A Dow AgroSciences e a ABCZ - Associação Brasileira dos Criadores de Zebu oficializaram, no dia 1 º de novembro, parceria com duração inicial de três anos para o desenvolvimento e a disseminação de inovações em melhoramento da genética bovina e de tecnologia de pastagens. A partir da parceria, serão gerados conhecimentos sobre a recuperação e o aumento da produtividade das pastagens. O acordo prevê que tecnologias poderão ser multiplicadas entre os produtores ligados ao Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética) e ao Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), desenvolvido pela ABCZ. Os programas visam contribuir para a criação de mecanismos que aumentem a produção e, consequentemente, a renda do pequeno e médio produtor rural. A cooperação prevê ainda a criação de cursos técnicos direcionados aos profissionais de campo da Dow AgroSciences e da ABCZ na Fazu-Faculdades Associadas de Uberaba. Ao longo de 2014, estão programadas pesquisas e demonstrações técpicas para soluções na área de pastagens na Estância Orestes Prata Tibery Jr. e a promoção de pelo menos 30 dias de campo em todo o Brasil. "A parceria com a ABCZ é uma forma de reforçar o compromisso da Dow, ao lado desta grande instituição, em proporcionar conhecimentos sobre tecnologia de produção a pasto para os pecuaristas", na avaliação de Roberto Risolia, Gerente de Sustentabilidade em Pastagem na DowAgroSciences. (Revista Balde Branco/SP – Dezembro. 13 – pg 73)((Revista Balde Branco/SP – Dezembro. 13 – pg 73))

Realejo, da Bonsucesso, e Rem Rabino, da Remanso, dois touros da bateria Nelore da empresa Araucária Genética Bovina, com sede em Londrina, PR, melhoraram o seu desempenho no sumário PMZG (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), desenvolvido pela ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu), passando de top 0,5% para top 0,1 %. Isso significa que a cada 1.000 touros avaliados somente um tem índices de eficiência semelhante a eles. Realejo elevou o seu índice IABCZ (índice de seleção que contempla características de importância) de 18,56 para 19,9, enquanto Rem Rabino saltou de 16,51 para 19,7, informa Marcelo Vezozzo, diretor da Araucária. A empresa paranaense tem exclusividade para vender a genética de Realejo, touro oriundo da seleção do Nelore Zan, da criadora Patrícia Zancaner Caro, da Fazenda Bonsucesso, de propriedade dela em parceria com os selecionadores Irineu e Wilson Costa, da Fazenda Fumas. "Realejo tem média de produção de mil doses de sêmen por salto, o que mostra a sua grande fertilidade; diz Vezozzo, acrescentando que o touro "imprime em suas progênies precocidade de acabamento, muito ganho de peso e fertilidade". Originário da Fazenda Remanso e pertencente aos selecionadores Lindamir Dalegrave Colombelli Zottesso e Claudio Zottesso, da Fazenda São Judas Tadeu, Rem Rabino é um reprodutor "com excelente caracterização racial, ótima musculatura, costelas profundas e arqueadas e aprumos corretos", destaca o diretor da Araucária, que trabalha com mais 37 touros em sua bateria de Nelore. (Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 44)((Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 44))

A partir do mês de janeiro de 2014, um novo Agrocurso começará a ser transmitido pelo Canal Rural, em parceria com a ABCZ e a FAZU (Faculdades Associadas de Uberaba). O novo Agrocurso terá como tema “Manejo da Pastagem” e contará com aulas preparadas pelo renomado professor da faculdade Adilson Aguiar e sua equipe, composta pelos especialistas Juliano Resende, Mateus Contatto e Athila Martins. O Agrocurso “Manejo de Pastagem” contará com 15 programas de 40 minutos cada e será exibido entre os dias 18 de janeiro e 27 de abril. As inscrições estão abertas e podem ser feitas até o dia 27 de abril de 2014, uma vez que após exibido, o curso também pode ser acompanhado de forma online, através do site www.agrocurso.com.br. O curso irá abordar todos os passos que devem ser levados em consideração para melhorar a produtividade do rebanho, desde o diagnóstico da propriedade até a interpretação de análises bromatológicas. Itens como reforma, irrigação, calagem e adubação também serão abordados nesse curso. O curso será ministrado através de vídeo-aulas apresentadas pelo Canal Rural aos sábados das 6h às 7h, com reprise aos domingos, no mesmo horário. Para ter acesso ao material escrito/apostilas disponibilizadas no site do Agrocurso, participar de avaliação on-line no site da FAZU e ao final do curso receber o Diploma/Certificado emitido pela faculdade e parceiros Canal Rural e ABCZ, o participante deve se inscrever através do site (www.agrocurso.com.br ). (Portal Boi A Pasto/SP – 19/12/2013) (Página Rural/RS – 18/12/2013)((Portal Boi A Pasto/SP – 19/12/2013) (Página Rural/RS – 18/12/2013))

À convite da ABS Pecplan, a equipe do PMGZ Corte ministrou nesta terça-feira (17) uma palestra sobre o programa. A palestra foi acompanhada por técnicos da área de Zebu Corte da empresa, em Uberaba (MG). O gerente de Fomento do Pmgz Corte, Lauro Fraga, explicou o funcionamento do programa de melhoramento genético, considerado o de maior abrangência do país devido ao número de animais avaliados. Só o Controle de Desenvolvimento Ponderal (CDP) já conta com 3,4 milhões de animais inscritos. O intuito da palestra foi de fomentar o Pmgz entre os profissionais que trabalham com genética. A expectativa é de que novas palestras sejam realizadas em outras empresas do setor. As centrais de inseminação têm atuado em conjunto com a ABCZ em alguns projetos, dentre eles o Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens (Pnat). Técnicos das centrais participam da última etapa de seleção dos reprodutores inscritos no Pnat. Os classificados são contratados pelas centrais ,que também distribuem as doses para os rebanhos colaboradores em todo o Brasil. A palestra na ABS contou com a participação do gerente de Provas Zootécnicas do Pmgz Corte, Ismar Carneiro, e da assessora do PMGZ Corte, Bruna Hortolani. (Página Rural/RS – 18/12/2013)((Página Rural/RS – 18/12/2013))

O Parque Fernando Costa, em Uberaba, foi sede no último final de semana o 2º Torneio Orestinho de Futebol. O evento contou com a participação do presidente da ABCZ Luiz Claudio Paranhos, de colaboradores da ABCZ, de criadores e familiares do ex-presidente da ABCZ Orestes Prata Tibery Júnior. Quatro times masculinos e um time infantil participaram do Torneio. O time vencedor foi formado por Bibo, Ernani, Evaldo Caetano, Carlos Renato, Guelisson, Tiveron, Guilherme Sena e Samir. O jogador destaque do torneio foi Luiz Carlos Costa e o melhor goleiro Samir. No mirim, os destaques foram Bruna e Danilo. O campeonato foi organizado pela ASFA (Associação dos Funcionários da ABCZ), em homenagem in memorian ao ex-presidente da ABCZ, Orestes Prata Tibery Júnior (Orestinho), grande incentivador desta prática esportiva entre os colaboradores da entidade.(Portal Jornal de Uberaba/MG – 18/12/2013)((Portal Jornal de Uberaba/MG – 18/12/2013))

Reforma, irrigação, calagem e adubação são alguns dos itens abordados no módulo.O Agrocurso está com inscrições abertas para um novo módulo: Manejo da Pastagem. Pensando nas condições das forrageiras, o curso vai abordar todos os passos que devem ser levados em consideração quando se deseja melhorar a produtividade do rebanho, do diagnóstico da propriedade até a interpretação de análises bromatológicas. Reforma, irrigação, calagem e adubação são alguns dos itens abordados no módulo. As inscrições vão até 27 de abril de 2014, e as aulas começam no dia 18 de janeiro. Acesse o site do Agrocurso E junto com o lançamento do novo módulo, o Agrocurso traz uma promoção. Para concorrer, basta responder à seguinte pergunta: O que você faria para melhorar as pastagens brasileiras? O autor da melhor resposta ganha uma matrícula no módulo. Clique aqui para participar. O Agrocurso é um programa de ensino à distância (EAD) do Canal Rural que promove capacitação de profissionais do agronegócio. O projeto apresenta cursos em conjunto com a Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e as Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu).(Portal Canal Rural/SP – 17/12/2013)((Portal Canal Rural/SP – 17/12/2013))

O Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria do Desenvolvimento Agrário (SDA) e da vinculada Agência de Defesa Agropecuária (Adagri) divulgou nesta terça-feira (17), os números finais da 2º etapa da campanha estadual contra a febre aftosa. Os números apresentados na coletiva apontam que 92, 82% dos animais e 85,54%das propriedades foram imunizados. A meta estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento era vacinar 90% do rebanho de bovinos e bubalinos e que 80% das propriedades no Ceará fossem imunizadas. Em outubro, o Ceará foi reconhecido nacionalmente com zona livre de febre aftosa com vacinação e agora espera o reconhecimento internacional através da Organização Mundial de Saúde Animal - OIE, em fevereiro de 2014: "estamos preparados e precisamos apenas de ajustes. Vamos rever as fiscalizações fixas e móveis, reformar a sede da Adagri e nomear cargos comissionados para as unidades locais para receber esse reconhecimento", afirmou Nelson Martins. A primeira etapa da campanha que aconteceu em maio deste ano atingiu um percentual superior a 94% de animais vacinados. Em 2012, a vacinação também ultrapassou 90%. A meta do MAPA está sendo alcançada desde 2011. "A consciência do produtor é ponto crucial para que o Estado tenha conseguido tantas conquistas na Defesa Animal do Ceará, mesmo com a estiagem dos últimos anos", disse Augusto Júnior, Presidente da Adagri. Com relação a perda de rebanho, números do cadastro declarado pelos produtores este ano, mostram que entre em janeiro e junho morreram 80mil 943 bovinos, foram enviados para for a do Estado 41 mil 278 animais (bois) e foram abatidos 76 mil 567 bovinos. Já no segundo semestre, entre 25 de junho e 16 de dezembro, tivemos 30 mil 923 animais mortos; 21 mil 761 foram para for a do Estado e 93 mil 392 bovinos foram abatidos. A soma das perdas entre o primeiro e o segundo semestre, resulta em 4.3% do total do rebanho. O Estado do Ceará tem hoje 2 milhões 584 mil, 920 cabeças de gado. (Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2013)((Portal Boi Pesado/SC – 18/12/2013))

Mudanças climáticas, novas exigências legais, bem-estar animal, sustentabilidade de insumos essenciais como a água. Enfim, “A Nutrição Animal no Mundo em Transformação” é um desafio constante para os profissionais, pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados nos setores que têm como base os chamados “4 Fs” (Fuel, Food, Feed, Fiber). Em linhas gerais, essa temática será aprofundada e debatida durante o VI Congresso do Colégio Latino Americano de Nutrição Animal (VI CLANA), que retorna em 2014 ao Brasil, entre 23 e 26 de setembro, no Hotel Fonte Colina Verde – Estância de São Pedro (SP). O evento é uma realização conjunta do CBNA (Colégio Brasileiro de Nutrição Animal) e da AMENA (Associação Mexicana de Estudos sobre Nutrição Animal). “O programa do VI CLANA abrangerá quatro grandes áreas (aves, suínos, bovinos e qualidade de alimentos)”, explica João Domingos Biagi, presidente do CBNA e professor titular da Faculdade de Engenharia Agrícola da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Ao todo, serão 48 palestras, mais a palestra de abertura e oito apresentações promocionais/corporativas (mediante adesão das empresas interessadas). Soma-se à programação técnico-científica a apresentação oral dos três melhores trabalhos científicos nas áreas de aves, suínos e bovinos. Mas as atrações do VI CLANA não param por aí. “Vamos criar o Espaço de Convivência, um ambiente exclusivo para ampliar a integração entre o público e os nossos patrocinadores, promovendo a interação entre essa rede de contatos, ou seja, o networking dos participantes. Nesse espaço também será servido o nosso café”, avisa Biagi. Tendo em vista a presença de um amplo público nacional e internacional, o VI CLANA ainda garantirá uma agenda social intensa, que visa a hospitalidade dos profissionais e acadêmicos vindos de outros países e das diversas regiões do Brasil. “Nesse sentido, promoveremos atividades extra-congresso, tais como coquetel, jantar e um happy pôster, para estimular a presença dos participantes do VI CLANA na visitação aos trabalhos científicos”, completa Biagi. Mais informações no site do CBNA na internet: http://www.cbna.com.br SERVIÇO VI Congresso do Colégio Latino Americano de Nutrição Animal (VI CLANA) Data: 23 e 26 de setembro de 2014; Local: Hotel Fonte Colina Verde – Estância de São Pedro (SP) – Brasil; Realização: CBNA (Brasil) e AMENA (México); E-mail: cbna@cbna.com.br ; Fone: (19) 3232 7518; (Portal Boi A Pasto/SP – 19/12/2013)((Portal Boi A Pasto/SP – 19/12/2013))

Com 1,9 milhão de hectares extras, cultura teve área ampliada além do previsto. Colheita tende a crescer 11,2% e atingir 91,05 milhões de toneladas da oleaginosa, prevê a Expedição Safra. São dois milhões a mais do que o volume alcançado pelos Estados Unidos O Brasil chega ao final do plantio da safra de verão 2013/14 com todas as condições para atingir 125,89 milhões de toneladas de soja e milho, aponta levantamento da Expedição Safra. O incremento deve ser de 9,15 milhões de toneladas na oleaginosa (11,2%, totalizando 91,05 milhões de toneladas), volume bem maior que o do recuo de 1,11 milhão de toneladas no milho (-3,1%, para 34,84 milhões de toneladas), concluíram os técnicos do projeto. Na reta final da semeadura, houve incremento na área da oleaginosa, que já era recorde e agora soma 29,49 milhões de hectares, com expansão de 7%. O milho, por sua vez, recua 9,5%, para 6,9 milhões de hectares. O plantio cresceu em todas as regiões do país. Com isso, o Brasil ganha condições de ultrapassar o atual líder mundial na oleaginosa, os Estados Unidos (EUA). A vantagem tende a ser de dois milhões de toneladas na colheita e de mais de quatro milhões de toneladas nas exportação. Oleaginosa em alta - O Centro-Oeste foi o grande destaque na ampliação das lavouras de soja no Brasil, com 43% do incremento de 1,9 milhão de hectares. Mato Grosso acrescentou 550 mil hectares e os demais estados da região (Mato Grosso do Sul, Goiás e o Distrito Federal) outros 274 mil ha. Os 820 mil hectares extras representam expansão de 6,4% na região. Houve forte avanço também na região que abrange os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia (MaToPiBa), o Centro-Norte. Mesmo com a seca que atingiu a nova fronteira no ano passado, o setor produtivo manteve seus planos de expansão, com avanço de 8,8%, para 3,13 milhões de hectares. Dos 91,05 milhões de toneladas de soja a serem colhidos, 26,46 milhões devem sair das lavouras de Mato Grosso, maior produtor nacional. Num ano de crescimento em todas as regiões, o estado mantém sua participação de 28,5 % no plantio e de 29% na produção da oleaginosa. Cereal em baixa - Por outro lado, o milho teve sua área reduzida. Paraná e Goiás puxaram o recuo com a substituição do cereal pela oleaginosa. A diminuição das áreas do milho pelos produtores paranaenses chegou a 19,80%. Na análise do coordenador da Expedição Safra, Giovani Ferreira, os produtores brasileiros vêm acompanhando com atenção os preços no mercado internacional para determinar os rumos da produção nacional. “Eles apostaram na expansão da soja influenciados pela demanda global aquecida, mesmo com os norte-americanos retomando a produção”, avalia. A retomada da produção dos EUA em 2013/14 e o grande volume colhido no inverno no Brasil corroeram as cotações do milho no mercado brasileiro. Em vista disso, se tornou mais interessante para o agricultor brasileiro cultivar soja, que oferece também maior liquidez. Sondagem - O levantamento técnico-jornalístico Expedição Safra acompanha as potencialidades do plantio à colheita de grãos desde 2006/07 e nesse período verificou que a produção nacional de grãos cresceu perto de 70 milhões de toneladas, passando de 131,75 milhões de toneladas até atingir potencial para 200 milhões de toneladas para essa safra – um crescimento de mais de 50% nos últimos oito anos. As equipes da Expedição retomam as atividades de campo na fase da colheita a partir de janeiro, percorrendo 14 estados brasileiros, além de realizar no próximo ano o roteiro extraordinário para a África. [www.expedicaosafra.com.br]. Expedição Safra - Desenvolvida pelo Agronegócio Gazeta do Povo, do Grupo Paranaense de Comunicação (GRPCom), a Expedição Safra está na estrada desde o ciclo 2006/07. O projeto consiste em um levantamento técnico-jornalístico da produção de grãos da América do Sul à América do Norte. A sondagem periódica ocorre em 14 estados brasileiros, mais as regiões produtoras dos Estados Unidos, Paraguai e Argentina. Para ampliar a discussão de mercado, nas últimas duas safras os técnicos e jornalistas estenderam o trabalho de campo com incursões à Europa (Alemanha, Holanda, Bélgica e França), China e Índia. Na temporada 2013/14, desembarcam na África. A Expedição conta ainda nesta edição com o apoio técnico FCStone e Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA). [www.expedicaosafra.com.br]. (Portal Fator Brasil/RJ – 18/12/2013)((Portal Fator Brasil/RJ – 18/12/2013))

O Ministério da Agricultura do Brasil e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciaram ontem, em declaração conjunta, que chegaram a um entendimento para acelerar a liberação do comércio de carne bovina in natura entre os dois países, como antecipou o Valor PRO, serviço de informações em tempo real do Valor. "O USDA e o Ministério da Agricultura concordaram recentemente numa ação conjunta para alterar as regras que atualmente limitam o comércio bilateral de carne", afirma a nota conjunta. A abertura do mercado, porém, deve levar algum tempo. "Uma série de etapas ainda precisa ser cumprida, mas a declaração serve para mostrar que será dado um prosseguimento célere a essas etapas", ressalvou uma fonte do governo brasileiro. Mas o acordo não deve ficar apenas no campo da retórica. Uma fonte da indústria disse ao Valor que o entendimento entre Brasil e EUA prevê que os americanos abram uma consulta pública com duração de 90 dias sobre a abertura do mercado de carne bovina in natura dos EUA para 14 Estados do país - Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins. A expectativa do setor de carne bovina é que os americanos iniciem a consulta pública até o mês de janeiro. Apesar de ser o quarto maior exportador global de carne bovina, os EUA também são grandes importadores. Em 2012, o país foi o segundo maior importador do produto com compras de 1 milhão de toneladas, segundo dados compilados e apresentados pela Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec) no relatório "Pecuária do Brasil - Perfil". Caso o mercado americano seja mesmo aberto após o fim da consulta pública, o Brasil ajudará a abastecer a demanda por carne bovina utilizada na produção de hambúrguer. Para os frigoríficos do Brasil, os EUA representarão maior espaço para escoar a parte dianteira do boi. Tradicionalmente, há maior demanda para os cortes de traseiro bovino. Num segundo momento, a decisão pode ter efeito para além dos EUA, acelerando as negociações para a abertura de mercados que seguem as regras americanas, como México, Canadá e Jamaica. O acordo entre Brasil e EUA já estava no radar dos exportadores brasileiros de carne bovina para 2014. "Temos indicativos de que esse assunto pode caminhar", disse, em recente entrevista ao Valor, o presidente da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. Além do otimismo com a evolução das negociações com os EUA, a entidade também tem boas perspectivas para a abertura dos mercados de Myanmar, Tailândia e Camboja em 2014. Esses mercados devem ajudar o Brasil a bater o recorde nas exportações de carne bovina, atingindo US$ 8 bilhões no próximo ano, conforme estimativa da Abiec. No acumulado deste ano até novembro, os frigoríficos brasileiros embarcaram 1,362 milhão de toneladas de carne bovina, alta de 18,9% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Em receita, os embarques já atingiram o recorde de R$ 6,037 bilhões, crescimento de 12,9% sobre igual período de 2012. A expectativa da Abiec é que, com as exportações de carne bovina de dezembro, a receita com os embarques chegue a R$ 6,5 bilhões em 2013. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 19/12/2013)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP - 19/12/2013))

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem que o Brasil está preparado para a redução de incentivos financeiros na economia norte-americana pelo Federal Reserve (Fed). Ela fez os comentários antes de a autoridade monetária norte-americana confirmar, no final da tarde (horário de Brasília), a redução do apoio econômico. “Vai ter, de fato, esse momento de saída da política monetária expansionista nos Estados Unidos, mas o Brasil nunca esteve tão preparado. Nós não estamos mais naquela fase que o pessoal dizia: espirrou nos Estados Unidos, pneumonia no Brasil”, disse em entrevista às rádios Jornal AM e JC News FM, de Pernambuco. “O Banco Central está preparado, e está atento a esse fato”, completou, explicando que o Brasil tem bases sólidas porque a inflação está sob controle, o desemprego é baixo e país tem reservas financeiras elevadas. A presidenta lembrou que, há meses, quando começou a se discutir a redução de incentivos nos Estados Unidos, houve turbulência na economia de vários países. “Eles começaram a falar isso e deu uma turbulência no mercado: subiu o dólar e desvalorizou todas as moedas internacionais. Nós estamos extremamente preparados para isso”, garantiu. (Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - 19/12/2013)((Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - 19/12/2013))

A meta de superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) para o próximo ano será maior que a estipulada no Orçamento Geral da União, aprovado nessa madrugada pelo Congresso Nacional. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o governo está empenhado em aumentar o esforço fiscal no próximo ano, mas não adiantou números. “A meta de 1,1% [para o Governo Central, que inclui Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central] seria o mínimo a cumprir. Teria de haver uma catástrofe [para cumprirmos a meta mínima]. Certamente, vamos perseguir uma meta maior do que a que está no Orçamento”, disse o ministro, em encontro de fim de ano com jornalistas. Segundo Mantega, esse esforço mínimo só será atingido se o governo precisar usar totalmente o mecanismo que permite abater quase R$ 60 bilhões da meta original. A Lei Orçamentária prevê meta de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) de superávit primário para o Governo Central e de R$ 167,3 bilhões para o setor público (União, estados e municípios), com a possibilidade de abater R$ 58,3 bilhões de gastos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e de desonerações tributárias, totalizando 2,1% do PIB. Apesar de se comprometer em aumentar o esforço fiscal, Mantega disse que o número só será decidido no início do próximo ano, quando o governo editar o decreto de execução do Orçamento. “Antes de tudo, precisamos verificar se os cenários [econômicos] expostos no Orçamento vão se concretizar em 2014. Somente aí, será possível dar algum número mais preciso”, declarou. De acordo com o Orçamento aprovado pelo Congresso, o PIB crescerá 3,8% no próximo ano, e a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará 2014 em 5,8%. Esses dados são importantes porque permitem ao governo estimar o quanto vai arrecadar no ano que vem e definir os cortes no Orçamento necessários para alcançar a meta de superávit primário. Depois de manobras contábeis que provocaram críticas no fim de 2012, o governo empenhou-se em tornar a política fiscal mais transparente neste ano, ressaltou Mantega, melhorando a transparência e a confiabilidade das contas públicas ao longo de 2013. “Neste ano, adotamos uma prática transparente [de divulgar as contas públicas]. Está tudo explícito. Estamos fazendo operações transparentes e divulgando tudo da forma mais correta possível”, destacou o ministro. Ele ressaltou algumas medidas neste sentido, como a proibição de usar recebíveis (direito de receber recursos) da Usina Hidrelétrica de Itaipu para cobrir a redução das tarifas de energia, que passou a vigorar no meio do ano. O ministro reconheceu que as operações contábeis no fim do ano passado provocaram a desconfiança de parte dos investidores. Mantega, no entanto, ressaltou que o mau humor afetou apenas setores do mercado financeiro e não chegou a ter impacto na economia real. “A desconfiança não se manifestou em diversos setores da economia. Basta lembrar que, nesse ano, já entraram mais de US$ 60 bilhões de investimento estrangeiro direto no país. São recursos de quem tem confiança diretamente no Brasil”, declarou. No fim do ano passado, o governo retirou R$ 12 bilhões do Fundo Soberano, poupança formada com o excedente do superávit primário de 2008, e usou R$ 7 bilhões de dividendos da Caixa Econômica Federal para alcançar a meta de esforço fiscal. A manobra provocou críticas de economistas, que acusaram o governo de maquiar as contas públicas. (Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - 19/12/2013)((Portal Jornal Diário de Cuiabá /MT - 19/12/2013))

A central CRV Lagoa lança o Anuário Raças de Leite Zebuínas 2014, com genética provada de touros consagrados e touros jovens em teste de progênie das raças Gir Leiteiro, Girolando, Guzerá Leiteiro e Sindi. São 17 lançamentos na publicação, além da ampliação da oferta de sêmen sexado. "São reprodutores de criatórios renomados. Com as novidades, renovamos as baterias das raças leiteiras com uma genética contemporânea, alinhada às demandas do mercado, para que os criadores antecipem seus resultados", destaca Tatiane Tetzner, gerente de produto Leite Zebu da Central. Além da edição impressa, o Anuário Raças de Leite Zebuínas 2014 já pode ser conferido na edição digital no site: www.crvlagoa.com.br. que também poderá ser baixada em PDF, além dos aplicativos da CRV Lagoa para sistemas Apple e Android. (Revista Balde Branco/SP – Dezembro. 13 – pg 73)((Revista Balde Branco/SP – Dezembro. 13 – pg 73))

Os criadores de Guzerá realizaram em novembro quatro leilões para públicos bem diferentes. A renda de quase R$ 900.000 saiu em 154 lotes. Do quarteto, o destaque foi a Liquidação Maab, de Marco Antônio Andrade Barbosa, da Fazenda índia, de Uberaba, MG. O criador vendeu, pelo Canal Rural, 76 produtos da raça por R$ 338.100. Também ficaram em evidência criadores nordestinos, ao elegerem duas grandes capitais como sede de leilões. Em Recife, PE, e Maceió, AL, foram vendidos 45 exemplares por R$ 400.000. As fêmeas representaram 67% das vendas mensais da raça. (Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 87)((Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 87))

O único leilão de Tabapuã em novembro teve à frente um dos grandes trabalhos de seleção da raça no País. A Fazenda Água Milagrosa foi pioneira na criação de Tabapuã ainda sob o comando da família Ortemblad, que depois de dar enormes contribuições à raça liquidou o plantei em 2005. O seguidor da linhagem foi Fábio Zucchi Rodas, falecido em 2008. Hoje, quem lidera os negócios é Maria Teresa Junqueira Rodas, esposa do criador, e figura que mantém viva a tradição de vender em leilões. Pelo Canal do Boi foram vendidas 29 fêmeas e 11 prenhezes por R$ 252.400. (Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 87)((Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 87))

O mercado do boi gordo segue em alta. No fechamento de terça, dia 17, o valor do animal terminado em São Paulo subiu para R$ 114,50 por arroba, à vista, o maior valor nominal já registrado desde novembro de 2010, quando a maior cotação de referência foi de R$ 114,00/@, informou a Scot Consultoria. Nos últimos 30 dias, a consultoria registrou alta de 6%. Houve altas em 10 praças e recuos em três. As escalas não estão confortáveis. As escalas de abate atendem entre três e quatro dias, na maioria dos casos. (Jornal DCI/SP - 19/12/2013)((Jornal DCI/SP - 19/12/2013))

Apesar do prejuízo de R$ 194 milhões no terceiro trimestre de 2013, Sérgio Rial, futuro presidente do Marfrig, comemorou o resultado, que não leva em conta as operações da Seara e da Zenda, vendidas recentemente para a JBS. Levando em conta essas operações, o prejuízo aumenta para R$ 329 milhões. No mesmo período do ano anterior, a empresa havia apurado lucro de R$ 10,4 milhões. O executivo justifica o otimismo. "A empresa começa a sinalizar o ponto de equilíbrio", diz Rial. Segundo ele, houve progresso na geração de caixa nas unidades de negócios remanescentes, como mostram os Ebtidas, sigla em inglês para lucro antes do juro, impostos, depreciação e amortizações. Além da expansão de 10% na receita, a divisão de bovinos, operada pela Marfrig Beef, cresceu 37%, para R$ 202 milhões, e a margem aumentou 7,1 %, para 9%. Na Keystone, o Ebtida cresceu 40%, para R$ 95 milhões, e a margem de 5,3% para 6,4%. Na Moy Park, operação de frango no Reino Unido, o Ebtida cresceu 17%, alcançando R$ 78 milhões e a margem passou de 5,9% para 6,4%. LINHA ANGUS - Chegou em dezembro ao varejo - supermercados e restaurantes a nova linha Marfrig Angus. São 69 cortes especiais desenvolvidos com base nos cardápios de churrascarias, parrilhadas e casas de carne especializadas. Além dos tradicionalíssimos picanha, bife ancho e t-bone, a linha conta com vários cortes de dianteiro, como short rib, peixinho, coração da paleta e raquete, aumentando, assim, as opções para quem faz churrasco. (Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 31)((Revista DBO/SP – Dezembro. 13 – pg 31))

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) vai investir R$ 222 milhões, até agosto de 2015, para incentivar a produção e o consumo de leite nos estados de Alagoas, Bahia e Ceará, por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Nesta segunda-feira (16), foram publicados no Diário Oficial da União os novos convênios entre o governo federal e os três estados. O valor de R$ 111 milhões em recursos aplicados anualmente é 30% maior do que o dos convênios anteriores, de R$ 73,2 milhões por ano. Somada a contrapartida dos estados, ao todo serão investidos cerca de R$ 278 milhões em recursos, que permitirão a compra e distribuição de mais de 154 milhões de litros de leite bovino e caprino, adquiridos de mais de 17 mil agricultores familiares. A meta é atender, com a distribuição de leite nos três estados, quase 220 mil famílias em situação de pobreza e extrema pobreza, além de 1,4 mil entidades socioassistenciais, em 602 municípios (veja abaixo). Com isso, o Governo Federal passa a ser o maior comprador de leite da região, que responde por uma parcela considerável da produção local. Os novos convênios do PAA-Leite trazem algumas mudanças em relação aos anteriores. “Toda a ação será acompanhada por um plano de fiscalização e controle, cujo objetivo maior do governo federal é atender realmente quem precisa e garantir a boa execução dos recursos”, explica o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos. De acordo com o plano, serão atendidas com a distribuição de leite apenas famílias que fazem parte do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, e poderão fornecer o produto somente agricultores familiares que tenham a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). No mínimo 30% do leite adquirido deverá ser doado a entidades da rede socioassistencial, equipamentos de alimentação e nutrição e unidades da rede pública e filantrópica de ensino, preferencialmente aquelas já atendidas pela modalidade de Doação Simultânea do PAA. Para a realização dos convênios, os estados tiveram que apresentar um planejamento, contendo as ações de fiscalização e monitoramento em relação ao perfil dos beneficiários fornecedores e consumidores e das unidades recebedoras, à qualidade do leite, ao controle social e a outras atividades, com previsão dos responsáveis por cada atividade e periodicidade de realização. O PAA-Leite é uma modalidade do PAA executada no Semiárido – que abrange os estados do Nordeste e o norte de Minas Gerais –, e tem três objetivos: o primeiro, contribuir para o abastecimento de famílias de baixa renda ou que não tenham acesso à alimentação adequada, por meio da distribuição gratuita de leite; o segundo, fortalecer o setor produtivo local e a agricultura familiar, garantindo a compra, a preço justo, do leite produzido pelos agricultores familiares; e o terceiro é destinar o leite adquirido para entidades da rede de assistência social, unidades públicas de alimentação e nutrição, além de escolas públicas ou filantrópicas. “O PAA-Leite tem contribuído para a estruturação da atividade leiteira em todo o Nordeste, estendendo os benefícios do programa para além dos produtores e cidadãos diretamente beneficiados”, avalia o secretário Arnoldo de Campos. “Apoiar a cadeia produtiva do leite, gerando renda para a agricultura familiar, e contribuir com a segurança alimentar de pessoas mais vulneráveis são as duas faces do PAA-Leite.” (Portal Agrolink/RS –18/12/2013)((Portal Agrolink/RS –18/12/2013))