Notícias do Agronegócio - boletim Nº 633 - 31/05/2016
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A iniciativa "Do Campo à Mesa", que começou em 2013, conclui o seu primeiro ciclo no próximo em junho: a carne produzida sob padrões de sustentabilidade na Amazônia brasileira será identificada por um...((Jornal DCI/SP – 31/05/2016))
A iniciativa "Do Campo à Mesa", que começou em 2013, conclui o seu primeiro ciclo no próximo em junho: a carne produzida sob padrões de sustentabilidade na Amazônia brasileira será identificada por um rótulo próprio, com o nome Rebanho Xingu. O objetivo é criar um modelo replicável em maior escala na Amazônia, que começou com a implantação de boas práticas no campo, passou pela melhoria da rastreabilidade desde a fazenda até o frigorífico e agora amplia as opções de compra responsável para o consumidor final. (Jornal DCI/SP – 31/05/2016) ((Jornal DCI/SP – 31/05/2016))
topoO ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, embarcou nesta segundafeira (30) para a China, onde vai se encontrar com líderes de outros 19 países, que junto com o Brasil, ...((Jornal do Comercio/RS – 31/05/2016))
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, embarcou nesta segundafeira (30) para a China, onde vai se encontrar com líderes de outros 19 países, que junto com o Brasil, formam o G-20. Na agenda, reuniões importantes com nações que podem garantir a ampliação do mercado internacional para o Brasil, principalmente, em relação aos alimentos. Entre os assuntos a serem discutidos durante a semana no Gigante Asiático estão a produção sustentável, a erradicação da fome e a eliminação da miséria até 2030, das quais Mato Grosso tem papel pontual para colaborar. É o que analisa o ministro interino do Mapa, Eumar Novacki. Ele pondera que o crescimento agrí- cola de forma sustentável é uma preocupação nacional. “O mercado internacional está atento à produção eficiente e ambientalmente correta. O ministro Maggi tem destacado que os produtores que não se adequam a este compromisso não resistirão”. Em relação à agenda bilateral, Maggi vai se reunir com ministros da agricultura da Argentina, Rússia, China, Coreia do Sul, México, Rússia e União Europeia. “Entre os assuntos a serem debatidos estão a ampliação do comércio de carnes, grãos, lácteos e frutas entre estes países e o Brasil, além de pautas relacionadas a acordos entre o Mercosul e a União Europeia”, explicou Novacki. A viagem de Blairo Maggi à China é o primeiro compromisso internacional cumprido pelo ministro desde a assunção do presidente Michel Temer (PMDB). O G-20 reúne os países mais desenvolvidos do mundo, cuja participação do Brasil demarca importante eixo na comunidade internacional. “Mato Grosso também se destaca neste cenário, já que é um notório fornecedor de produtos primários para o mundo”, pontua Novacki. (Jornal do Comercio/RS – 31/05/2016) ((Jornal do Comercio/RS – 31/05/2016))
topoDados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC) mostram que de janeiro a abril, as exportações totais no Paraná atingiram US$ 4,86 bilhões. Desse montante, US$ 3,88 bilhõe...((Portal SBA/SP – 31/05/2016))
Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior (MDIC) mostram que de janeiro a abril, as exportações totais no Paraná atingiram US$ 4,86 bilhões. Desse montante, US$ 3,88 bilhões são provenientes em vendas de produto do agronegócio. Neste ano, o faturamento com as vendas externas registrou aumento de 10,7% Para Francisco Simioni, diretor do Departamento de Economia Rural (Deral-PR), devido à desvalorização do real frente ao dólar, os países da Europa, América do Norte e Oriente Médio passaram a ser grandes consumidores de produtos do agronegócio paranaense. Simioni prevê que o volume de embarques continue positivo, aproveitando a vantagem comparativa do dólar frente o real. Entre os produtos embarcados o destaque foi para a soja. Segundo Marcelo Garrido, economista do Deral, dos US$ 3,88 bilhões em receita de exportações do agronegócio que ingressaram no Paraná, cerca de US$ 1,84 bilhão (61,2%) foram oriundos do complexo soja. No mesmo período de 2015, essa participação foi um pouco menor, de 57,5%. A lista dos produtos agropecuários mais enviados ao exterior é completada pelo complexo de carnes, que registrou crescimento de 22% no volume exportado e de 6% no faturamento no primeiro quadrimestre. O complexo florestal ocupa a terceira posição, com 520 mil toneladas, com receita de US$ 721,1 milhões. (Portal SBA/SP – 31/05/2016) ((Portal SBA/SP – 31/05/2016))
topoO pecuarista José Carlos Bumlai afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira, que fez um empréstimo de R$ 12 milhões, em seu nome, para o PT, porque temia que suas terras fossem inva...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 31/05/2016))
O pecuarista José Carlos Bumlai afirmou em depoimento ao juiz Sérgio Moro, nesta segunda-feira, que fez um empréstimo de R$ 12 milhões, em seu nome, para o PT, porque temia que suas terras fossem invadidas. O empréstimo foi tomado no Banco Schahin e não foi pago pelo partido. De acordo com as investigações da Operação Lava-Jato, a quitação ocorreu de forma fraudulenta, quando o grupo Schahin obteve um contrato de US$ 1,6 bilhão com a Petrobras, para operar um navio-sonda. - Cometi um grande erro, levado pela minha situação. Eu era proprietário de 210 mil hectares de terra produtiva. O PT assumindo o governo federal, éramos um grande alvo para invasões - disse Bumlai, que é amigo do ex-presidente Lula. Bumlai afirmou que conhecia o então presidente do Banco Schahin, Sandro Tordin, e dois publicitários que atuavam com campanhas políticas - Giovanni Favieri e Armando Peralta. Segundo ele, foi Tordin quem o chamou até a sede do banco, para uma reunião, onde estavam o então tesoureiro do PT Delúbio Soares e o candidato do PDT à Prefeitura de Campinas, Dr Hélio, que era apoiado pelos petistas. - O Sandro, Giovanni e Armando, que era o chamado trio de ouro no estado, eles tinham vários negócios, inclusive em Campinas. Depois que o Hélio ganhou, teve obras da Schahin lá dentro, porque uma empresa não vive sem obras. Bumlai afirmou que apenas depois que chegou ao banco é que ficou sabendo que queriam fazer o empréstimo para o PT no nome dele. - A iniciativa não foi minha - afirmou. O pecuarista afirmou que, depois que fez o empréstimo, Tordin sugeriu que pedisse a um amigo para que repassasse o dinheiro, porque seria destinado a políticos e era bom que não fosse feito direto da conta de Bumlai. Foi então, afirmou, que recorreu a Natalino Bertin, dono do frigorífico Bertin. - Acabei colocando nesta gelada - disse. A quitação do empréstimo foi feita por um contrato no qual Bumlai teria repassado embriões de gado de elite. O pecuarista confirmou, no entanto, que esse contrato foi simulado e o repasse de embriões, nunca concretizado. A opção pelo embrião, de acordo com o Bumlai, foi feita porque não seria cobrado ICMS na transação, ao contrário de um negócio que envolvesse cabeças de gado. Bumlai disse que sabia que metade do dinheiro seria destinado à campanha de segundo turno para a Prefeitura de Campinas, da eleição de 2004, e que a outra metade serviria a resolver um problema financeiro de Delúbio Soares, que não lhe foi detalhado. De acordo com a Lava-Jato, R$ 6 milhões foram repassados a Ronan Maria Pinto, empresário de ônibus do ABC paulista. O pecuarista voltou a dizer que a dívida se transformou em problema, pois não podia retirar empréstimos para sua atividade agrícola, e que chegou a dar uma fazenda ao banco para que fosse executada como garantia. O banco não executou. Bumlai disse que Sandro Tordin lhe contou que o Grupo Schahin estava negociando contratos com o governo e sugeriu que ele procurasse João Vaccari Neto, que se tornou o tesoureiro do PT depois da saída de Delúbio Soares. Por duas vezes, Vaccari não teria se importado com o problema. Na terceira, o então tesoureiro do PT teria dito que o Grupo Schahin estava negociando "um navio" e que o problema seria resolvido. Tratava-se do navio-sonda Vitória 10000, da Petrobras. Ao final do depoimento, Bumlai agradeceu a permissão dada pelo juiz Sergio Moro para que se deslocasse para São Paulo para realizar o tratamento após ser diagnosticado com câncer. Além disso, pediu que Moro fosse misericordioso em seu julgamento, afirmando que teria “muita coisa pela frente para enfrentar”. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 31/05/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 31/05/2016))
topoDecreto foi publicado nesta segunda-feira (30/5) no Diário Oficial da União O presidente da República em Exercício, Michel Temer, decretou a transferência de órgão relacionados à reforma agrária e a à...((Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016))
Decreto foi publicado nesta segunda-feira (30/5) no Diário Oficial da União O presidente da República em Exercício, Michel Temer, decretou a transferência de órgão relacionados à reforma agrária e a àgricultura familiar para a responsabilidade do Ministério da Casa Civil. O decreto 8780 foi publicado na edição desta segunda-feira (30/5) do Diário Oficial da União (DOU). “Ficam transferidas para a Casa Civil da Presidência da República, as competências: I - de reforma agrária; II - de promoção do desenvolvimento sustentável do segmento rural constituído pelos agricultores familiares; e III - de delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos e determinação de suas demarcações”, informa o texto. Com isso, passaram para a pasta a Secretaria de Reordenamento Agrário, Secretaria de Agricultura Familiar, Secretaria de Desenvolvimento Territorial e a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal. Antes, essas instituição estavam a cargo do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, criado no próprio governo interino de Michel Temer. (Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016))
topoO Solidariedade, presidido pelo deputado Paulinho da Força (SP), garantiu as indicações de José Ricardo Roseno, ex-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, para a...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/05/2016))
O Solidariedade, presidido pelo deputado Paulinho da Força (SP), garantiu as indicações de José Ricardo Roseno, ex-presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais, para a Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário e do atual diretor de Programas do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) Leonardo Góes Silva para a presidência do instituto. A Folha apurou que as nomeações foram confirmadas na tarde desta segunda-feira (30) pelo presidente interino Michel Temer depois de ele ceder às pressões de Paulinho, um dos principais articuladores do impeachment de Dilma Rousseff (PT), para transferir o Incra e as secretarias da reforma agrária para a Casa Civil, comandada pelo ministro Eliseu Padilha. Até então, o instituto e as secretarias estavam vinculadas ao vinculadas ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, comandado pelo ministro Osmar Terra (PMDB). A transferência não altera o status da secretaria, mas faz com que ela deixe se de subordinar a um ministério de outra área. Como antecipou o Painel, o Solidariedade, que havia recebido a promessa de ocupar o espaço durante a montagem do governo, não aceitava depender de um ministro de fora do Planalto para a liberação de recursos e nomeações. Paulinho chegou a ameaçar não integrar o governo caso a mudança não acontecesse. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/05/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 30/05/2016))
topoMais de 70 famílias de trabalhadores rurais sem terra retornaram à antiga Fazenda São Sebastião após ação de despejo Dezenas de famílias de trabalhadores rurais sem terra reocuparam o acampamento S...((Jornal Gazeta Web Online/AL – 30/05/2016))
Mais de 70 famílias de trabalhadores rurais sem terra retornaram à antiga Fazenda São Sebastião após ação de despejo Dezenas de famílias de trabalhadores rurais sem terra reocuparam o acampamento São José, no município de Atalaia, nesta segunda-feira (30), depois de a 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça julgar procedente voto do desembargador Fábio Bittencourt e decidir pela reintegração de posse da Fazenda São Sebastião, no último dia 18, concedendo liminar aos herdeiros da área. A família de Pedro Batista da Silva, por meio de uma ação de usucapião, tenta reaver a terra, que também é alvo de ação rescisória impetrada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) em favor de ex-funcionários da Usina Ouricuri, que faliu ainda na década de 90. Porém, em meio ao imbróglio jurídico, as 73 famílias ligadas Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) decidiram ocupar a área em 2004, pressionando o Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a interceder em favor dos camponeses. Contudo, além de o processo não ter avançado, viu-se, nos últimos anos, sucessivos conflitos na região. De volta ao acampamento, as famílias alegam o fato de lá se encontrarem já há 12 anos. O MST argumenta, ainda, que a área da fazenda é cobiçada "por comerciantes dos municípios de Atalaia e Maribondo", liderados por um "consórcio de latifundiários da região". A assessoria do movimento lembra, ainda, que a disputa também já resultou em mortes, como a do líder sem terra Jaelson Melquíades, em 2005, o que fez do município "uma das áreas mais emblemáticas de conflito de terra no estado". Segundo o MST, a conquista definitiva do acampamento "será uma luta incansável". "Não vamos medir esforços para que as famílias que vivem em baixo da lona preta tenham sua terra", destaca nota do MST encaminhada à imprensa. "Este acampamento é uma questão de honra para cada trabalhador e trabalhadora sem terra, pois, nela corre o sangue de companheiros que lutaram por justiça e fartura no campo", diz outro trecho da nota, acrescentando que os sem terra exigem o julgamento imediato da ação rescisória em tramitação no Tribunal de Justiça. A decisão da 1ª Câmara Cível previa, inclusive, o uso de força policial, caso necessário. Na oportunidade, o desembargador Tutmés Airan divergiu ao destacar a possibilidade de o impasse se estender, mas foi voto vencido. "Este conflito já dura 12 anos, entre entradas e saídas, recuos e avanços", afirmou. (Jornal Gazeta Web Online/AL – 30/05/2016) ((Jornal Gazeta Web Online/AL – 30/05/2016))
topoGirolandistas de todo o País prometem lotar o Parque da Gameleira, em Belo Horizonte-MG, local escolhido para a Megaleite 2016. Uma das atrações e aposta certa da Associação Brasileira dos Criadores d...((Revista Balde Branco/SP - Maio. 16 – pg 72))
Girolandistas de todo o País prometem lotar o Parque da Gameleira, em Belo Horizonte-MG, local escolhido para a Megaleite 2016. Uma das atrações e aposta certa da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando é o 1 º Leilão Exclusivo Girolando 5/8 e OS, que acontecerá no dia 23 de junho, com transmissão pelo Terraviva, a partir das 20 horas. Serão 50 lotes super selecionados, e as inscrições devem ser feitas diretamente na Associação. Outros dois leilões de Girolando estão programados. A Edição Especial Megaleite 2016 Úbere Cheio, que colocará à venda 50 fêmeas de alta qualidade genética em leilão com transmissão pela Embral TV (www.embral.com.br). no dia 24, ocorrerá às 20 horas. Outra oportunidade será o 5º Leilão Divas do Girolando, trazendo as joias da pecuária leiteira, no dia 25, a partir das 20 horas. Tradicional na Megaleite, este remate reúne as mais atuantes criadoras da raça. Além da expectativa de um ótimo público para os leilões, a ABCG calcula a participação de mais de 800 fêmeas Girolando neste evento-show da pecuária de leite. (Revista Balde Branco/SP - Maio. 16 – pg 72) ((Revista Balde Branco/SP - Maio. 16 – pg 72))
topoReprodutores de Haroldo Quartim saíram a R$ 7.550 Em 24 de maio, Haroldo de Sá Quartim fechou parte da grade de programação do Canal do Boi para a transmissão do 32º Leilão Virtual Marca Sol Guzerá, q...((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
Reprodutores de Haroldo Quartim saíram a R$ 7.550 Em 24 de maio, Haroldo de Sá Quartim fechou parte da grade de programação do Canal do Boi para a transmissão do 32º Leilão Virtual Marca Sol Guzerá, que contou com oferta exclusiva de reprodutores. Foram vendidos 60 animais à média de R$ 7.550, movimentando o total de R$ 453.000. Na cotação do dia, na praça de Araçatuba, os animais foram comercializados a 49 arrobas de boi gordo para pagamento à vista (R$ 154/@). O martelo foi comandado pelos leiloeiros Lourenço Miguel Campo e João Campo, com captação de lances para pagamentos me 24 parcelas. A organização foi da Central Leilões. (Revista DBO Online/SP – 30/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
topoFazenda São Lourenço negociou 44 reprodutores Nelore a mais de R$ 10.000 de média Na tarde de 26 de maio, o criador Vicente Severino de Oliveira promoveu o 9º Leilão da Fazenda São Lourenço, em Guaraí...((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
Fazenda São Lourenço negociou 44 reprodutores Nelore a mais de R$ 10.000 de média Na tarde de 26 de maio, o criador Vicente Severino de Oliveira promoveu o 9º Leilão da Fazenda São Lourenço, em Guaraí, TO, durante a feira agropecuária do município. Foram vendidos 417 lotes de touros, matrizes Nelore e gado geral por R$ 936.000. Os reprodutores foram os grandes protagonistas do dia, com 44 exemplares Puros de Origem (PO) comercializados à média de R$ 10.220, com lance máximo de R$ 16.800. Na cotação do dia, os animais saíram a 78 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Norte do Estado (R$ 131/@). Todos os touros saíram com avaliação genética do PMGZ, da ABCZ. Também foram comercializadas 29 fêmeas caras limpa à média de R$ 2.200. No complemento das vendas, 344 cabeças de gado geral movimentaram R$ 422.520. A média dos 299 machos foi de R$ 1.270, já as 45 fêmeas foram comercializadas a R$ 950. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Eduardo Gomes, com pagamentos fixados em 20 parcelas. A organização foi da Centro-Oeste Leilões. (Revista DBO Online/SP – 30/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
topoApós aperto na seleção, criatório registrou taxa de prenhez de 87% apenas com IATF. Índice pode ser ainda melhor após repasse de touros Um dos mais tradicionais leilões do calendário, o da Fazendas Sa...((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
Após aperto na seleção, criatório registrou taxa de prenhez de 87% apenas com IATF. Índice pode ser ainda melhor após repasse de touros Um dos mais tradicionais leilões do calendário, o da Fazendas SantAnna, em Rancharia, SP, teve uma ausência sentida no ano passado. Depois de muitos anos, o evento não teve oferta de animais da raça Brahman. A pausa já havia sido anunciada em 2014 e foi dada em virtude da correção de diversas características do gado, entre elas a fertilidade. Desde então, Jovelino Carvalho Mineiro e seu filho Bento submeteram o rebanho a uma rigorosa seleção, mantendo apenas as novilhas que emprenhavam na primeira IATF. “Reduzimos cerca de 80% do nosso rebanho, mas agora acredito que alcançamos um bom índice de fertilidade para gado a campo no país”, afirma Bento Mineiro. Nesta temporada, as cerca de 160 fêmeas do plantel, suplementadas somente com sal mineral, registraram índice de prenhez de 87% apenas com IATF. Esse número pode ser ainda maior após o repasse de touros. “Antes era necessário dar muita suplementação para as fêmeas emprenharem todo ano e alcançar de 50 a 55% de prenhez”, revela. Além da fertilidade, o aperto de seleção também focou na melhora das características de aprumos, reforço de cascos e correção de umbigo. O Brahman deve voltar às pistas nos leilões da SantAnna apenas em 2017. Inicialmente serão comercializados apenas os touros oriundos desse trabalho de seleção. As fêmeas serão mantidas no plantel por mais tempo para aumentar o rebanho. (Revista DBO Online/SP – 30/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
topoPara o ramo pecuário, cuja receita foi estimada em R$ 93,23 bilhões para 2016, a projeção apontou queda de 0,36% em fevereiro, o que elevou a retração do bimestre para 0,45%. Em fevereiro, apenas o se...((Jornal Diário do Comercio/MG – 31/05/2016))
Para o ramo pecuário, cuja receita foi estimada em R$ 93,23 bilhões para 2016, a projeção apontou queda de 0,36% em fevereiro, o que elevou a retração do bimestre para 0,45%. Em fevereiro, apenas o segmento de insumos da pecuária apresentou resultado positivo, 0,62%, enquanto os demais segmentos caíram. No caso do segmento básico a queda foi de 0,25%, seguido pelo recuo de 1,19% na indústria e de 0,55% em serviços. No acumulado do ano, o segmento de insumos registrou alta de 0,94%. A indústria, serviços e básico recuaram 1,65%, 0,72% e 0,29%, respectivamente. No segmento básico, o preço médio ponderado dos produtos pecuários retraíram 1,86% na avaliação de fevereiro. Os dados referentes à produção ainda não foram contabilizados. Por isso, os resultados podem ser alterados nos próximos meses. Apenas os dados produtivos da pecuária leiteira estavam disponíveis e mostraram uma produção 0,52% maior. Os preços subiram 4,8% fazendo com que o faturamento mensal crescesse 5,35%. Resultado positivo também no segmento de ovos, cujo faturamento ficou 11,02% superior. No caso do frango, a renda ficou 0,6% maior no período. Os preços dos bovinos caíram 5,28%; das vacas, 4,52% e dos suínos, 14,13%. (Jornal Diário do Comercio/MG – 31/05/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 31/05/2016))
topoQuando o assunto é aditivos nutricionais, a maior dúvida é quais são os principais benefícios para o produtor rural. Para especialistas do setor, os ganhos com o investimento neste segmento é o aument...((Portal Rural Centro/MS – 30/05/2016))
Quando o assunto é aditivos nutricionais, a maior dúvida é quais são os principais benefícios para o produtor rural. Para especialistas do setor, os ganhos com o investimento neste segmento é o aumento no ganho de peso e na melhora na conversão alimentar, que é o índice que mede o consumo de ração do animal em um período de tempo pelo ganho de peso. O tema será abordado no Confinar 2016 - um dos principais eventos sobre pecuária de corte do país. Em sua quinta edição serão abordados temas relacionados ao atual cenário econômico e as mais recentes tecnologias aplicadas à pecuária de corte, que acontecerá nos dias 31 de maio e 1º de junho no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, promovido pela Beef Tec. Para o especialista, Marcelo Manella, PhD Gerente de Projetos de nutrição de ruminantes, os aditivos nutricionais melhoram a eficiência de um modo geral e auxiliam diretamente em maiores ganhos de peso. "No caso dos taninos, por exemplo, podemos citar aumento de 9% no peso do animal e, no quesito, conversão alimentar o acréscimo é de 5%". Durante o Confinar 2016, Manella falará sobre as novidades referentes aos aditivos. "O Mundo terá de crescer a produção de alimentos de forma exponencial até 2050. Por outro lado, a expectativa é que a renda média da população tenha aumentando, e a redução na fome do mundo também. Isto implica que o maior rendimento da população, a faz buscar alimentos de melhor qualidade, ou seja, a exigir mais". Na avaliação do palestrante, essa mudança comportamental resultará na modificação do perfil produtivo do País. "A exigência do consumidor passa a aumentar. Neste caso existe um consenso geral de redução de químicos e de aditivos antibióticos na nutrição animal. Estes fatores fazem com que técnicos e empresas busquem novas alternativas para maximizar a produção animal, porém alternativas naturais", salienta. Manella cita como exemplo de novos aditivos as leveduras, enzimas alimentares, óleos essenciais/funcionais e recentemente os taninos, tendo este demonstrado um potencial substituto aos antibióticos em especial. "Tamanha a tendência do uso de aditivos naturais, que recentemente em um congresso que participei nos Estados Unidos, 80% dos trabalhos apresentados eram de alternativas naturais", reforça. Sem sombra de dúvidas, o principal fator que influencia a demanda por aditivos para nutrição é produzir mais carne. "Dentro do sistema de produção, o uso de aditivos visa buscar melhor eficiência produtiva, bem como melhor saúde e bem estar animal, além de redução na produção de gases de efeito estufa", argumenta o palestrante citando que o aditivo, em geral vem agregado no núcleo ou ração usada na fazenda. "O aditivo a ser usado, dependerá do critério técnico para atender demandas específicas de cada situação". Por último, Manella orienta os produtores a ajustar a tecnologia à realidade da sua propriedade. "As tecnologias, adequadas às demandas de mercado, por mais custosas que podem parecer, são justamente o que vão garantir a lucratividade da atividade, em especial, em anos difíceis como demonstra esta sendo 2016". Sobre o evento - O Confinar 2016, um dos principais eventos sobre pecuária de corte do país, está em sua 5ª edição. O objetivo principal é fornecer ao pecuarista uma série de novas informações por intermédio das opiniões dos melhores analistas e dos dados dos principais pesquisadores do setor para aumentar a rentabilidade do negócio. Serão abordados temas relacionados ao atual cenário econômico e as mais recentes tecnologias aplicadas à pecuária. Dias 31 de maio e 01 de junho no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo, Campo Grande MS. Informações www.confinar.net. (Portal Rural Centro/MS – 30/05/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 30/05/2016))
topoPreço gasto pelo pecuarista para manter o gado confinado está maior com a falta do cereal no mercado brasileiro Com o milho valendo mais que o dobro do que valia no ano passado, o confinamento do boi ...((Portal Canal Rural/SP – 30/05/2016))
Preço gasto pelo pecuarista para manter o gado confinado está maior com a falta do cereal no mercado brasileiro Com o milho valendo mais que o dobro do que valia no ano passado, o confinamento do boi deixou de ser tão atrativo para os produtores. Para se ter uma ideia, em um ano o preço do milho aumentou 112%, com a saca valendo mais de R$ 50 com base no indicador Esalq/BMFBovespa, enquanto a arroba do boi gordo subiu apenas 6%, cotada em aproximadamente R$ 115. Esta diferença interfere no número de animais que vão para o confinamento neste ano, segundo avaliou o diretor técnico da Informa Economics IEG | FNP, José Vicente Ferraz. “O pecuarista faz um cálculo onde ele verifica em que hipótese ele vai comercializar esse gado e quais vão ser os custos. Se esses custos subirem demais, ele, obviamente, tende a desistir a confinar ou reduzir o número de animais em confinamento, já que ele não vê a perspectiva de lucro”, disse. A redução no número de animais confinados já é contabilizada na Coplacana, cooperativa de Piracicaba que começa a engorda do gado a partir de abril. "Este ano está um pouco mais retraída a procura, em torno de 30%. Pode ser que este mercado venha a acontecer ainda, com um pouco mais de frio, ou deixando as pastagens por causa de seca", disse Klever José Coral, superintendente da Coplacana. Coral conta que o custo total de engorda é de cerca de R$ 750 por animal, 12% maior do valor cobrado pelo confinamento no ano passado. A cooperativa disse ainda que conseguiu amenizar a alta da ração à base de milho substituindo o insumo por produtos mais baratos. "Nós trabalhamos com a parte de polpa cítrica, bagaço de cana cru, resíduos que saem da limpeza dos cereais da nossa unidade de grãos, que depois é transferida para o confinamento. Com isso, a gente consegue ter um valor de mercado para os produtos utilizados”, disse Klever. Se escassez de milho diminui o confinamento e, por consequência, a oferta de gado, o aumento do preço da arroba do boi gordo e também de outras proteínas animais é tendência daqui pra frente. “Ao diminuir a oferta, a tendência do preço é subir e isso vai bater lá no consumidor final, que vai pagar mais caro, principalmente, por causa dessa perspectiva de aumento de custo de produção para o pecuarista”, concluiu José Vicente Ferraz. (Portal Canal Rural/SP – 30/05/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 30/05/2016))
topoPlataforma elimina intermediários e pode comercializar animais com preços mais baratos Em vez de carros, animais, principalmente gado bovino de reposição. É possível fazer esta comparação em relação a...((Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016))
Plataforma elimina intermediários e pode comercializar animais com preços mais baratos Em vez de carros, animais, principalmente gado bovino de reposição. É possível fazer esta comparação em relação a um aplicativo que será lançado em 16 de junho, em São Paulo, e que pretende unir a ponta compradora de bezerros e bois magros com a ponta vendedora. "Sem intermediários", garante Marcos Fernando Marçal dos Santos, inventor do WebGados - o novo aplicativo. Ele informa que a nova ferramenta funcionará mais ou menos nos moldes de sites de compra e venda de carros, em que a pessoa interessada em vender o automóvel tira fotos do bem, preenche os dados, paga determinada taxa e anuncia. Quem quer comprar entra no site, filtra as opções disponíveis e fecha o negócio diretamente com o dono do veículo. A ideia surgiu, conta Marçal dos Santos, que é filho do dono do frigorífico Marfrig, Marcos Molina, a partir do desconforto de lidar com os "atravessadores" de bovinos de reposição. "Eu compro e vendo bastante gado para as fazendas da família", diz ele, que tem apenas 20 anos, e desde os 13 lida com esta atividade. "Na reposição há muitos atravessadores, que oferecem apenas os lotes que eles têm em mãos, sem muita variedade", comenta. O aplicativo, segundo ele, possibilitará que o intermediário não interfira no negócio porque "quem tem gado e quer vender vai falar direto com quem quer comprar", explica ele, acrescentando que a ideia, com o WebGados, é também dar um número maior de opções de negócios. "Quem quer comprar, por exemplo, define no aplicativo a região na qual pretende adquirir os lotes, a quantidade desejada, o tipo e idade do animal, etc.", diz. "Aí vão aparecer todas as opções disponíveis na região." O anunciante vendedor terá a possibilidade de postar fotos e vídeos dos seus animais. A partir do momento em que o negócio é fechado, ambas as partes decidem como os animais serão entregues. Para evitar que se compre "gato por lebre", ou seja, bovinos diferentes das imagens constantes no anúncio, Marçal dos Santos explica que cada anunciante será ranqueado e "julgado" pelos próprios compradores, a fim de excluir os que não trabalham de maneira honesta. Ele acrescenta, ainda, que, no caso da pecuária de corte, o aplicativo trabalhará apenas com animais de reposição. Poderão ser feitos, além disso, anúncios de vacas leiteiras, cavalos e animais de trabalho, como burros e mulas. "Não vamos anunciar bois gordos para abate porque esta negociação tradicionalmente já não envolve intermediários", diz Marçal dos Santos. "O pecuarista que tem boi gordo para vender geralmente entra em contato direto com o frigorífico e fecha o negócio." Marçal dos Santos não define com precisão se o gado de reposição sairá mais barato por meio do aplicativo, à medida que o intermediador não participar do negócio. "É difícil definir isso; o que eu aposto mesmo é no aumento da diversidade de ofertas e opções de compra e venda", diz ele, que garante que se trata de um aplicativo inédito no país. "No mundo, pesquisei e também não vi nada nesses moldes." O WebGados estará disponível para download nas lojas Apple Store e Google Play a partir do dia 5 de junho. Já no dia 16 será oficialmente lançado, em evento da Intercorte - Exposição Tecnológica da Cadeia Produtiva da Carne, no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, em São Paulo. A Intercorte ocorrerá entre 16 e 17 de junho e tem por objetivo promover a integração entre a cadeia pecuária nacional, da ponta produtora ao varejo, passando por todas as suas etapas. O evento contará com lançamentos, palestras e a presença de vários pecuaristas e lideranças do setor. (Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 30/05/2016))
topoMercado é visto como alternativa aos altos custos do confinamento O Porto de Imbituba, em Santa Catarina, realiza nesta segunda-feira, 30, seu primeiro embarque de gado em pé. Segundo o governo do Est...((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
Mercado é visto como alternativa aos altos custos do confinamento O Porto de Imbituba, em Santa Catarina, realiza nesta segunda-feira, 30, seu primeiro embarque de gado em pé. Segundo o governo do Estado, serão exportadas 4,3 mil cabeças com destino à Turquia. Diferentemente de outras regiões do país, estes animais que foram criados no Estado catarinense devem embarcar sem vacinação, já que Santa Catarina é o único Estado do Brasil livre de febre aftosa. Os animais, com idade entre seis e oito meses e peso médio de 13 arrobas, foram adquiridos de produtores rurais catarinenses, o que movimentou cerca de R$ 6 milhões, segundo informações do governo do Estado. Todos os 4,3 mil terneiros são das raças charolês e limousin. "Com essa alternativa, vamos conseguir proteger a cadeia produtiva da pecuária, já que os criadores estão com dificuldades de manter o gado confinado por causa do alto custo de insumos", afirmou, em nota, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo (PSD). (Revista DBO Online/SP – 30/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 30/05/2016))
topoHarmonizar a convivência de onças-pintadas com a pecuária extensiva, para minimizar a perda de bovinos, é a proposta máster do Projeto de Pesquisa, Ensino e Extensão “Estudo da Produtividade Sustentáv...((Portal AgroLink/RS – 30/05/2016))
Harmonizar a convivência de onças-pintadas com a pecuária extensiva, para minimizar a perda de bovinos, é a proposta máster do Projeto de Pesquisa, Ensino e Extensão “Estudo da Produtividade Sustentável e Conservação de Animais Silvestres em uma Fazenda no Pantanal”. Coordenada pelo professor do Câmpus de Paranaíba (CPAR) Júlio Cesar de Souza, a pesquisa envolve professores da UFMS, pesquisadores (UFMS e outras instituições), graduandos, pós-graduandos e colaboradores da Fazenda Bodoquena, onde a pesquisa está sendo realizada. “A fazenda chega a perder em torno de 400 animais por ano (predados por onças). O objetivo é identificar e conhecer os pontos onde ocorrem as maiores perdas de bovinos, por meio de observação direta, com o auxílio de câmeras Traps (câmeras automáticas com sensores), e por meio da telemetria. Além disso, vamos avaliar o sistema de produção de bovinos no Pantanal, visando desenvolver ações e tecnologia que possam reduzir a perda dos bovinos e conservar a onça no ambiente pantaneiro; propor um manejo diferenciado para essas áreas onde está ocorrendo o conflito; e formar recursos humanos”, diz o professor Júlio Cesar, que é autor do livro “Pantanal Produzindo com Sustentabilidade”. TECNOLOGIA NOVA O trabalho será realizado em três anos (podendo ser estendido). Atualmente, a equipe conta com sete câmeras Traps, já instaladas pela área de estudo. A fazenda irá colaborar com a compra de mais 15 câmeras e quatro coleiras de telemetria (transmissão de dados via satélite). "Para a captura da onça, será utilizada uma tecnologia nova, o uso de laço (trabalho coordenado pelos pesquisadores Thyara de Deco Souza e Araujo e Gediendson Ribeiro de Araujo), que possibilita a contenção do animal. O laço tem acoplado um sistema de monitoramento (transmissores VHF) que avisa o exato momento em que o animal é capturado. Dessa forma, minimiza-se o estresse do animal durante a captura”, explica o professor. Os animais capturados serão sedados e receberão uma coleira de GPS/VHF que envia a cada hora os dados de localização da onça, via satélite, para uma base de dados acessada via internet, o que permite mapear o trajeto do animal. Esta coleira possui um sistema drop off, que solta automaticamente a coleira do felino, em um período pré-programado. Com o início da pesquisa, já está sendo feito o georreferenciamento dos pontos de ataque. Quando encontradas as carcaças de bovinos abatidos por onças, toma-se o ponto com GPS e são instaladas câmeras no local, já que as onças retornam para comer posteriormente, o que permite, a posteriori, avaliar seus comportamentos. Além disso, haverá câmeras dispersas para avaliar o deslocamento das onças e os animais que elas predam. As onças são animais muito importantes no habitat como um todo, pois estão no topo da cadeia e são responsáveis pelo controle de populações de outros animais, como capivaras, queixadas, antas, etc. A tentativa é de se criar mecanismos de manejo para reduzir a predação dos bovinos, que, na atual situação, estão sendo uma presa mais fácil”, diz o professor. Pelo projeto, também estão previstos três fóruns de discussão, que deverão envolver pesquisadores de diferentes universidades e centros de pesquisa, acadêmicos, fazendeiros, peões e órgãos governamentais responsáveis pelos animais silvestres. O primeiro evento deve ser promovido no segundo semestre deste ano. Com os estudos a serem realizados e os fóruns de discussão, pretende-se propor ações que possam minimizar a perda do gado e possibilitem a conservação da população de onças-pintadas na região. De acordo com a professora Thyara de Deco Souza, o Plano de Ação Nacional para Conservação da Onça-Pintada (ICMBio – MMA) estima uma população de 250 exemplares na Mata Atlântica e na Caatinga, onde estão em situação mais crítica, e cerca de mil animais no Pantanal. (Portal AgroLink/RS – 30/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 30/05/2016))
topoO Brasil é uma grande fazenda com um rebanho de 218 milhões de cabeças de bovinos, sendo pelo menos 70 milhões de vacas e 45 milhões de bezerros. Mas está faltando bezerro no mercado e, consequentemen...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/05/2016))
O Brasil é uma grande fazenda com um rebanho de 218 milhões de cabeças de bovinos, sendo pelo menos 70 milhões de vacas e 45 milhões de bezerros. Mas está faltando bezerro no mercado e, consequentemente, de boi gordo. No Brasil, menciona o diretor Técnico da Trouw Nutrition, Marco Antônio Balsalobre, se abate pouco bovino até dois anos, que hoje representa 21 milhões de animais. Por outro lado, há 18 milhões de novilhas de 2 a 3 anos, 14 milhões de bois de 2 a 3 anos, 10 milhões de novilhas de 3 a 4 anos, 8 milhões de bois de 3 a 4 anos e 7 milhões de 4 anos, além de cerca de dois milhões de touros. Os números que parecem não ser tão bons com relação à distribuição da faixa etária dos animais são inerentes ao sistema. Assim, o desafio é melhorar a distribuição do rebanho. Basalobre ressalta que é preciso focar no fato que das 70 milhões de vacas, há uma taxa de aproximadamente 60% de desmame, 64% de natalidade e 70% de fertilidade. Porém a fertilidade não reflete a natalidade porque há perdas durante a gestação. “É possível melhorar a taxa de desmama e com isso a fertilidade”, acredita Balsalabore. Se analisar a eficiência reprodutiva entre as idades das vacas, a taxa de desmama é maior em novilhas e em vacas a partir da terceira cria. Há uma taxa alta de prenhez de novilhas, cerca de 80%, enquanto em primíparas é de 35%. Em segunda cria aumenta para 55%. Os números refletem a necessidade de fazer um melhoramento. Nesse contexto, ele cita que há alguns pontos críticos: pressão de seleção baixa, tanto para vacas quanto touros; baixa oferta de forragem e variação climática, baixo nível de suplementação e longo período de gestação (no caso dos zebuínos). No mesmo sentido, ele apresenta algumas sugestões de manejo para ajudar no impasse. O primeiro é melhorar a seleção de rebanho, depois aumentar a oferta de forragem e, ainda, suplementar adequadamente a nutrição das matrizes. Fertilidade Cuidar bem da matriz tem um foco, que é gerar bezerros mais saudáveis. E é possível ser melhor ainda. Hoje em dia há protocolo tecnológico que possibilita desmame em 90 dias e não em 180 ou 210 dias. O sistema não apenas permite o desmame precoce com bezerros de alta viabilidade, como também apura o desempenho das vacas com baixas taxas de fertilidade, principalmente as com índices menores que 50%. O raciocínio é lógico, explica Basalobre: com a remoção do bezerro aos 90 dias, a energia que a fêmea destina à produção de leite é redirecionada para a reprodução. Com isso, a vaca supera o balanço energético negativo com mais rapidez e reduz a perda de massa corporal no pós-parto. Em consequência, os índices de fertilidade do rebanho melhoram. “Se o bezerro sai do pé da vaca antes, a recuperação da matriz será adiantada e ela chegará com mais vitalidade para a estação de monta”, acrescenta. A zootecnista e mestre em Ciência Animal, Josiane Lage, que é Supervisora de Pesquisa e Desenvolvimento da Trouw Nutrition, também explica que, para uma vaca ciclar e emprenhar, ela precisa atender, através dos nutrientes ingeridos, uma escala de importância em sua exigência nutricional, que são: manutenção, lactação, crescimento e, por fim, reprodução. A lactação é um dos principais drenos energéticos e um dos maiores causadores da baixa taxa reprodutiva dos rebanhos. Isso porque, muitas vezes, os animais são mantidos com dietas de baixa concentração energética, que impacta em tempos maiores de balanço energético negativo e redução na condição corporal para valores abaixo dos considerados limitantes (de 4 para baixo em uma escala de 1 a 9). “Assim, enquanto está em lactação, parte das energias é destinada para manter o processo. Se estivesse seca antes, chegaria à estação de monta em melhor estado físico e fisiológico”, ressalta. Desmame O desmame precoce, então, visa, entre outros aspectos, diminuir o intervalo entre o parto e a concepção. O protocolo desenvolvido para o Brasil pela Bellman, que permite o desmame completo do bezerro aos 90 dias prevê o suplemento alimentar com rações específicas, conforme a fase do animal. “É preciso seguir um protocolo específico. A ração vai garantir todos os nutrientes ao bezerro”, explica. Além da nutrição ideal para o bezerro, a desmama precoce vai exigir que o pecuarista implante estrutura de creep-feeding atendendo a exigência de pelo menos 30 centímetros de cocho por bezerro. Como a desmama acontece justamente no período das águas, a recomendação é para a implantação de cobertura nos cochos, ou cuidado redobrado por parte dos manejadores. O importante é que o produto não fermente no cocho para não ser refugado pelo bezerro. Josiane alerta que para o resultado ser satisfatório, o protocolo deve ser seguido rigorosamente, com o fornecimento da ração adequada em cada fase, tendo em vista que o leite será retirado da dieta do bezerro. A intenção é adaptar o animal com o consumo de concentrado, antes que o leite seja retirado. “Embora o leite atenda às exigências do bezerro para determinado crescimento, os nutrientes ingeridos estão abaixo do potencial de ganho desses animais”, explica. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/05/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 30/05/2016))
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Diversificar a produção de sua fazenda, economizar, aproveitar melhor os espaços da propriedade e conquistar novos mercados: estes foram os objetivos do produtor rural Fabrício Melo ao investir na pecuária leiteira, dentro do maior projeto de fruticultura irrigada da América Latina, o Projeto Jaíba. No ramo desde 1997, quando chegou ao projeto em Mocambinho, vindo de Matutina, no Vale do Paranaíba, para plantar banana, o produtor já tinha diversificado a produção, mas dentro do mesmo ramo. Abandonou as lavouras de banana e investiu em outras frutas. Atualmente, Fabrício trabalha no plantio de limão, manga, laranja, mamão e abóbora. A pecuária é uma alternativa para o agricultor, que buscava uma produção mais sustentável. Quando iniciou na atividade leiteira, Fabrício produzia 200 litros de leite/dia. Passados três anos, atualmente ele produz 2.500 litros/dia. O gado meio sangue holandês é criado em confinamento, sendo 400 rezes, com 135 vacas em lactação. Toda a produção de leite já tem destino certo, comercializada com empresas em Montes Claros. O produtor usa a área ao lado do confinamento para o plantio de capim, que serve de pasto para o rebanho. E todo o esterco produzido no confinamento é usado de adubo na lavoura de abóbora e pomares. A idéia é reduzir gastos com insumos e ajudar na preservação do meio ambiente. Para o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Jaíba e Matias Cardoso, Dalton Franco Filho, esta diversificação de produção no projeto de irrigação é muito boa, pois os produtores têm novas alternativas de produção, podendo o município se tornar também referência em outras cadeias produtivas. Parceria com o SENAR Segundo Fabrício Melo, nestes quase 20 anos de produção no projeto, um dos seus grandes parceiros foi e continua sendo o SENAR Minas, pois se não fossem os treinamentos e as capacitações proporcionados aos seus funcionários e trabalhadores de um modo geral, a história não só dele, mas dos produtores do projeto em sua maioria, seria outra. Para ele, o Senar é um divisor de águas, pois proporcionou uma mudança significativa na mão de obra disponível na região. (Portal AgroLink/RS – 31/05/2016) ((Portal AgroLink/RS – 31/05/2016))
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Há cerca de 10 anos a Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) vem realizando análises de teores de sólidos do leite para concursos leiteiros de sólidos como uma forma de valorizar a qualidade do produto. Mais do que volume de produção do leite, os teores elevados de sólidos na composição são garantia de maior rentabilidade para o produtor e maior rendimento para indústria. Toda a porção de leite possui 88,6% de água e, no mínimo, 11,4% de sólidos totais, os quais são os responsáveis pela elaboração de todos os produtos lácteos disponíveis no mercado. A qualidade do leite está diretamente ligada a quantidade encontrada de sólidos no produto. Os concursos de teores de sólidos são uma estratégia para resgatar essa qualidade e mostrar o potencial do alimento do bovino leiteiro. A pesquisadora Maira Zanela, da área de qualidade do leite, fala que a partir dos concursos se premiam animais com teores elevados de sólidos e esses resultados são a fonte de produção de derivados de lácteos como leite em pó, queijo (proteína do leite), manteiga e creme de leite (gordura do leite), por exemplo. "Uma vaca campeã tem condições de chegar a produzir de 7 a 8 kilos de sólidos num único dia", destaca. A Embrapa já realizou nove concursos de teores de sólidos no leite em parceria com a Associação de Criadores de Gado Jersey do Rio Grande do Sul e também ações junto a Associação dos Criadores de Gado Holandês (Gadolando), por meio do Laboratório de Qualidade do Leite, o Lableite, credenciado à Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL). A pesquisadora explica que as análises são encaminhadas através de frascos adequados com conservantes, coletados durante a ordenha dos animais durante os concursos. "Os frascos trazem uma alíquota do leite, que é analisada por infravermelho, onde se tem o resultado da composição desse leite e é o que determina os teores de sólidos", explica Maira. A avaliação é feita pelo Lableite em animais individuais para o controle leiteiro e também para o controle de rebanho, que são análises descritas pela Instrução Normativa 62. Como a unidade de pesquisas vem atuando nesta atividade ao longo de um tempo, elaborou em conjunto com as associações de raça um regulamento para a realização dos concursos de sólidos. Podem participar os animais aprovados nos exames de admissão e que estejam participando do Concurso Leiteiro da Exposição. Os animais são divididos em duas categorias: Vaca Jovem: menos de 36 meses de idade; Vaca Adulta: 36 meses de idade ou acima. As categorias podem sofrer alteração conforme modificação no regulamento de Exposições das raças. A ordenha dos animais e coleta do leite é realizada conforme as normas do concurso leiteiro oficial, podendo ser utilizadas duas ou três ordenhas diárias. As amostras são coletadas, logo após a pesagem do leite, nas ordenhas do concurso leiteiro em 24 horas. Concurso da Expoleite/Fenasul No último final de semana foi realizado o Concurso Leiteiro de Sólidos da 39ª Expoleite e 12ª Fenasul, em Esteio/RS, com possibilidade de serem reconhecidas as vacas com maiores teores de sólidos da Exposição e incentivar o controle leiteiro das vacas em lactação. As amostras foram coletadas por técnicos da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), transportadas pelo Departamento de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Estado (Seapi) e entregues para análises no Lableite da Embrapa. A iniciativa desse Concurso partiu da Seapi e contou com o patrocínio do Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados do RS (Sindilat) ao instituir uma premiação em dinheiro no valor total de 10 mil reais, dividido entre os três primeiros lugares nas duas categorias de participação. Os animais que se classificaram entre as primeiras colocações receberam laudo técnico emitido pelo Lableite, sendo possível identificar uma vaca adulta que produziu próximo a 8,8k de sólidos/dia; e uma vaca jovem, com 7,7 k/dia. Para a pesquisadora Maira os concursos sinalizam o potencial de retorno de investimento do produtor, quando a opção recai sobre o gado leiteiro. "Enquanto um animal de corte o máximo de ganho de peso ao dia é de 1,5 a 2,0 kg, o do bovino leiteiro pode resultar, como nestes dados finais desse concurso de teores sólidos, um rendimento entre 8 e 9kg/dia", ressalta. E ainda, ela destaca que há considerações importantes entre as raças leiteiras produzidas e escolhidas, como a Jersey, que alcançar até 50 L/dia em volume e a holandês, entre 65-75L. A importância dos teores de sólidos Os teores de sólidos no leite são toda a fração sólida. "É tudo, menos a água", diz Maira. Ela completa: "Em 1 litro de leite se encontra entre 11 a 14% de sólidos, o equivalente entre 110 e 140 gramas. O sólido corresponde a proteína, a gordura, a lactose (açúcar) e as vitaminas e minerais do leite", explica. A gordura é fonte de energia, é de fácil digestão e possui ácidos graxos essenciais, que auxiliam no sistema imunológico; contém ácido linoleico conjugado (CLA), que melhora a mineralização óssea, tem ação antioxidante e anticancerígena e auxilia na redução do colesterol ruim; a proteína é de elevada qualidade, contém aminoácidos que melhoram no crescimento e na manutenção da saúde, aumenta a sensação de bem estar, possui ação anti-infecciosa; a lactose é também fonte de energia e auxilia na manutenção da flora intestinal, melhora a absorção de cálcio; enquanto a composição de minerais contidas no leite são importantes para formação de dentes e ossos e para prevenção de osteoporose, a presença de cálcio e fósforo são evidentes, e ainda, possui uma fonte de vitaminas A, D, E, K, B1 e B2. As recomendações diárias de consumo de leite ao dia, ou derivados lácteos, é até 650ml/ dia para crianças; até 1200ml/dia para jovens; até 1000ml/dia para adultos e idosos. Em algumas situações os animais podem apresentar baixos teores de sólidos, mas a Instrução Normativa 62 exige um mínimo de produção de teores de sólidos no leite de rebanhos, que é estabelecido no mínimo de 11,4%, que compreende 8,4% de sólidos desengordurados, mais 3% de teor de gordura. Mas, caso se queira elevar esses teores de sólidos, muitos são os fatores no manejo de produção de rebanho que precisam ser cuidados: "A raça Jersey produz teores de sólidos mais elevados naturalmente, por exemplo. A questão nutricional é importante por que necessitam serem atendidas as exigências de energia e proteína na alimentação dos animais, além é claro da sanidade, onde o rebanho precisa estar saudável, sem problemas de mastite", diz a pesquisadora. Produtor pode alcançar teores de sólido O Dia de Campo do Leite, em comemoração aos 20 anos do Sistema de Desenvolvimento e Pesquisa em Pecuária Leiteira (Sispel), está programado para ocorrer no dia 15 de setembro, voltado aos produtores para mostrar as tecnologias possíveis para que se tenha um nível de teores de sólidos elevados no leite, as questões genéticas e nutricionais e as boas práticas agropecuárias para obtenção de teores exigidos pelos parâmetros legais de comercialização do leite. "Isso traz um bonificação melhor pelo preço do leite ao produtor, assim como, para toda a cadeia produtiva, melhorando o rendimento dos derivados e a qualidade do produto final para o consumidor", analisa. (Portal Rural Centro/MS – 30/05/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 30/05/2016))
topoO setor leito brasileiro voltará suas atenções para o Distrito Federal nesta quarta-feira, dia 1º de junho, com a segunda edição do Brasília Fest Leite. Nesta data é comemorado o Dia Internacional do ...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 30/05/2016))
O setor leito brasileiro voltará suas atenções para o Distrito Federal nesta quarta-feira, dia 1º de junho, com a segunda edição do Brasília Fest Leite. Nesta data é comemorado o Dia Internacional do Leite, criado em 2001 pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). O evento, uma iniciativa do Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), acontecerá no Anexo II da Câmara dos Deputados do Congresso Nacional, em Brasília. Conforme o presidente do G100, Pedro Augusto Guimarães, o Brasília Fest Leite deste ano contará com quatro palestras que irão abordar temas importantes para a cadeia produtiva e consumidores. “Queremos mobilizar o setor, a opinião pública, parlamentares e toda a sociedade para mostrar que o leite é um produto importante na alimentação, na nutrição humana no Mundo e no Brasil. É um produto vivo e, portanto, sensível a todos os tratamentos que passa ao longo de sua cadeia de produção até chegar a mesa do consumidor”, destaca. Foram convidados a participar Sindicatos das Indústrias de Laticínios de todo o país e entidades de classe dos produtores e das indústrias. As atividades ocorrerão no auditório Nereu Ramos no Anexo II da Câmara dos Deputados em parceria com a Frente Parlamentar da Bovinocultura de Leite que tem o apoio de mais de 200 parlamentares, cujo presidente, o deputado federal Celso Maldaner (PMDB/SC), será um dos palestrantes. O tema da palestra será sobre o andamento dos projetos de leite de interesse do setor lácteo em tramitação no Congresso Nacional. Segundo o diretor executivo do G100, Wilson Massote Primo, dois projetos são de grande interesse para o setor. “Um deles é sobre a utilização de crédito PIS/Cofins para pagamento de INSS das cooperativas e empresas de laticínios, e que está em tramitação na Câmara dos Deputados. A importância desse projeto está no fato que há Laticínios que possuem crédito com o governo e no entanto não conseguem certidão negativa o que lhes impede de concorrer a linhas de crédiro oficiais e participação no programa “Mais leite Saudável” do Mapa. O outro projeto, que está no Senado, trata sobre a regulamentação referente ao teor de lactose contido nos produtos lácteos”, salienta. Também serão palestrantes o representante da FAO no Brasil, Alan Bojanic, que falará sobre a situação atual do leite na nutrição humana no mundo, consumo e produção, e o diretor Executivo da Associação Brasileira das Indústrias de leite Longa Vida (ABLV), Nilson Muniz, que fará uma análise conjuntural da produção e preços no mundo e no Brasil. Fechando o ciclo de palestras do Brasília Fest Leite, o chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, vai falar sobre o desenvolvimento de um software que distribui de forma dinâmica informações de análises da qualidade do leite em diversas regiões do país, armazenadas na Rede Brasileira de Laboratório. “Esta nova tecnologia vai ajudar, por exemplo, as próprias empresas a conhecerem seus dados e o governo saber os perfis de qualidade do leite de todas as regiões”, explica o dirigente do G100. Faturamento anual do setor é de aproximadamente R$ 100 bilhões O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite com um volume de mais de 35 bilhões de litros ao ano, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechados em 2014. Este volume representa 5,5% da produção global de leite. Anualmente, o setor leiteiro e de laticínios do Brasil registra um faturamento próximo de R$ 100 bilhões e 55% deste valor é contribuição das cooperativas e médias empresas, segundo números do G100. Em dez anos de existência da entidade, essa participação já aumentou em 57%. Atualmente, as associadas da entidade possuem cerca de 170 mil fornecedores de leite , sendo que as associadas captam, produzem, industrializam e comercializam seus produtos em todo o país, assim como já registram presença na exportação. O Brasília Fest Leite 2016 inicia sua programação às 14h e após as palestras haverá uma degustação de produtos lácteos fornecidos pelas próprias indústrias e cooperativas do G100. (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 30/05/2016) ((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 30/05/2016))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU