Notícias do Agronegócio - boletim Nº 634 - 01/06/2016
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Luiz Claudio Paranhos (pres. ABCZ) e Fernando Saltão (pres. Conselho Associação Brasileira dos Criadores de Zebu “A produção e o meio ambiente deram um grande passo hoje para atuarem, juntos, pelo pro...((Portal O Nortão/RO – 31/05/2016))
Luiz Claudio Paranhos (pres. ABCZ) e Fernando Saltão (pres. Conselho Associação Brasileira dos Criadores de Zebu “A produção e o meio ambiente deram um grande passo hoje para atuarem, juntos, pelo progresso do agronegócio brasileiro, mostrando ao mundo que temos um setor produtivo sustentável, de alta produtividade e respeito e proteção às pessoas e ao meio ambiente”. A afirmação é de Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que participou do encontro que reuniu, em Brasília, deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária liderada pelo deputado mineiro Marcos Montes, com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, além de entidades de classe ligadas ao campo e outros parlamentares. “A reunião objetivou aproximar o meio ambiente do setor produtivo e o resultado foi muito positivo. O ministro Sarney Filho se mostrou compreensivo e com interesse em conhecer melhor os temas mais polêmicos, procurando encontrar solução integrada com a produção”, disse Paranhos. Entre os temas abordados destacam-se o CAR (Cadastro Ambiental Rural), que Sarney Filho disse estar aprimorando e pedirá a prorrogação até 2017 para todas as propriedades rurais, não apenas para as de pequeno porte. A CRA (Cota de Reserva Ambiental) também está na lista de prioridades do Ministério do Meio Ambiente para regulamentação. Quando ao licenciamento ambiental, Sarney Filho se mostrou convicto de que é preciso avaliar a questão sob a ótica da sustentabilidade, avaliando o impacto econômico, social e ambiental. “Essa aproximação entre a Agricultura e o Meio Ambiente é muito salutar para o Brasil. A imagem do país fica fortalecida e o agronegócio agradece”, diz Luiz Claudio Paranhos. Plínio Varoni TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA Tels. (+55) 11 – 3039-4100 / 3039-4113 Site: www.textoassessoria.com.br Acompanhe a Texto no twitter (Jornal Dia Dia Online/MS – 01/06/2016) (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 31/05/2016) (Portal O Nortão/RO – 31/05/2016) ((Portal O Nortão/RO – 31/05/2016))
topoNa segunda-feira (30), aconteceu a audiência pública do “Pró-Genética de Bovinos”, em Carmo do Rio Claro, promovida pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Ger...((Portal Clic Folha/MG – 31/05/2016))
Na segunda-feira (30), aconteceu a audiência pública do “Pró-Genética de Bovinos”, em Carmo do Rio Claro, promovida pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na sede do Grêmio Esportivo Carmelitano. Prefeitos da região, vereadores do município, deputados e agricultores participaram da audiência. O grande evento foi uma iniciativa do deputado estadual Emidinho Madeira (PSB) com o objetivo de debater o programa Pró-Genética - Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino Girolando do Estado de Minas Gerais. O programa é uma parceria entre a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, EMATER, IMA, EPAMIG, ABCZ e GIROLANDO. (Portal Clic Folha/MG – 31/05/2016) ((Portal Clic Folha/MG – 31/05/2016))
topoA 10ª edição do Simcorte (Simpósio Internacional de Produção em Gado de Corte), promovido entre os dias 26 e 28 de maio, na Universidade Federal de Viçosa contou com a participação da pesquisadora de ...((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
A 10ª edição do Simcorte (Simpósio Internacional de Produção em Gado de Corte), promovido entre os dias 26 e 28 de maio, na Universidade Federal de Viçosa contou com a participação da pesquisadora de Melhoramento Genético da ABCZ, Mariana Alencar. O evento, que é realizado por acadêmicos da UFV, busca relacionar a pesquisa aplicada às necessidades do sistema de produção de bovinos de corte no país. “A ABCZ por ser a maior entidade pecuária do mundo e com a missão de contribuir para o aumento sustentável da produção mundial de carne por meio da genética zebuína, a partir das atividades de registro genealógico, melhoramento genético e promoção das raças zebuínas, recebeu o grato convite de participar da 10° edição do Simcorte. Neste evento tivemos a oportunidade de abordar o tema “Um século de seleção de zebu no Brasil”. Ao longo destes 100 anos, as raças zebuínas passaram por fases importantes, desde a importação até o atual estágio de melhoramento genético para a produção de carne e de forma expressiva, tem contribuído para a pecuária Brasileira frente a sua posição de maior exportador de carne bovina do mundo”, comenta Mariana. (Portal Página Rural/RS – 31/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
topoEmater-MG orienta os produtores no processo de compra e na obtenção de crédito Os meses de junho e julho trarão boas oportunidades para pequenos e médios produtores do Triângulo Mineiro adquirirem tou...((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
Emater-MG orienta os produtores no processo de compra e na obtenção de crédito Os meses de junho e julho trarão boas oportunidades para pequenos e médios produtores do Triângulo Mineiro adquirirem touros de alto padrão genético. Por meio do Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais (Pró-Genética), serão realizadas feiras de touros em quatro municípios da região. Além de preços viáveis, a compra pode ser financiada. A Emater-MG orienta os produtores em todo o processo de compra dos touros, como nas informações necessárias para a obtenção do crédito. As feiras de touros serão realizadas em Limeira do Oeste (3 de junho), Carneirinho (16 de junho), Sacramento (8 de julho) e Iturama (15 de julho). Serão ofertados cerca de 160 touros melhoradores das raças Nelore, Gir Leiteiro, Guzerá, Tabapuã, Brahman e Girolando. Além das feiras que vão acontecer em junho e julho, já foram realizados outros três eventos do tipo no Triângulo Mineiro. Até o fim do ano estão previstas mais sete feiras na região. "A proposta é promover a democratização de genética superior para os pequenos e médios pecuaristas e, como consequência, propiciar a melhoria dos índices econômicos na atividade da pecuária bovina, gerando mais renda e ocupação no campo", afirma o gerente regional da Emater-MG em Uberaba, Gustavo Laterza. Nas feiras serão oferecidos touros PO (puro de origem), com registro genealógico definitivo, exame andrológico positivo e teste negativo de brucelose e tuberculose. A aquisição dos animais pode ser financiada. Os produtores podem obter recursos por meio do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional ao Médio Produtor Rural (Pronamp), dentre outros. Os interessados em financiar a compra de animais devem ir com antecedência às agências bancárias em que são clientes e apresentar uma proposta para aprovação do limite de crédito. Esta garantia é exigida na hora de fechar o negócio e agiliza a transação. O banco irá concluir o financiamento e fazer o pagamento diretamente ao vendedor do touro logo após as feiras. As informações sobre o Pró-Genética podem ser obtidas nos escritórios da Emater. "O nosso papel consiste na divulgação desta oportunidade, orientando os produtores rurais sobre a importância e benefícios da utilização desta genética melhoradora superior. Nos casos dos financiamentos de crédito rural, procedemos a assessoria técnica ao produtor e, conforme a necessidade, elaboramos os projetos técnicos", explica Laterza. Odercio Roldão, do município de Itapagipe, no Triângulo Mineiro, é um dos pecuaristas orientados pela Emater-MG. Em 2012, ele comprou em uma das feiras do Pró-Genética um touro melhorador da raça Guzerá. "É fácil de comprar. A feira vem na cidade e tem touros com garantia de qualidade. Além disso, o preço é viável", conta. Antes de inserir um touro melhorador em seu rebanho, a produção de leite da propriedade de Odercio era de 600 litros/dia. O pecuarista conta também que não conseguia bons preços com a venda de bezerros. Com a aquisição de um touro de alto padrão genético, o produtor conseguiu promover o melhoramento genético do seu rebanho. O resultado foi o aumento da produção de leite para mil litros/dia. Além disso, os bezerros que nasceram são de mais qualidade e, consequentemente, mais valorizados no mercado. "Hoje, com a venda de bezerros, eu recebo em média 40% a mais que antes", diz Odercio Roldão. Em 2015, o produtor adquiriu mais um touro melhorador e já planeja comprar outro. "Posso dizer que estou tendo o retorno do investimento", afirma. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Jônadan Hsuan Min Ma, o Pró-Genética juntamento com o Pró-Fêmeas, tem garantido aos pequenos e médios produtores rurais acesso a animais geneticamente superiores capazes de melhorar a produtividade do rebanho. "O ganho econômico para esses produtores é muito significativo na medida em que a produção de leite tem um salto de quantidade e qualidade com o uso de animais registrados. O programa é de suma importância para garantir a sustentabilidade da pecuária leiteira", diz. Pró-Genética O Pró-Genética faz parte do programa estadual Minas Pecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. A proposta do Pró-Genética é promover a transferência de genética superior para o rebanho bovino comercial de corte e leite. Entre as ações estão a realização de feiras e leilões para viabilizar aos pecuaristas de até 160 cabeças a compra de touros melhoradores com registro genealógico. O Pró-Genética tem a parceria da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Faemg, Fetaemg, prefeituras e Câmaras Municipais, sindicatos rurais, cooperativas, conselhos municipais, associações, Banco do Brasil e Sicoob, dentre outras entidades do setor. Em 2016 o programa completa dez anos. Para o diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, Rivaldo Machado Borges Júnior, a avaliação é positiva. "As parcerias aumentam a confiança no programa. São entidades representativas de classe trabalhando em prol da melhoria da qualidade genética do rebanho bovino de Minas Gerais. O Pró- Genética possibilita a aproximação da ABCZ com a Emater, sindicatos rurais e secretarias municipais de agricultura, promovendo discussões sobre a pecuária em todos os municípios interessados", afirma. Em 2015, no Estado de Minas Gerais, foram realizadas 38 feiras, cinco leilões e comercializados 745 touros. Em 2016 devem acontecer 40 feiras, 10 leilões e a expectativa é a comercialização de mil animais. O coordenador de Bovinocultura da Emater-MG e gestor do Pró-Genética, José Alberto de Ávila, destaca a importância dos leilões na comercialização de touros de alta qualidade genética. Esses eventos são promovidos por criadores com extensa experiência no setor e serão chancelados pelo Pró-Genética. "Os leilões envolvem grupos organizados de criadores quem têm interesse de se manter no mercado e, por isso, trabalham com muito critério na qualidade dos animais. Nós estamos nos aproximando desses leilões para facilitar o trabalho dos criadores e mobilizar o maior número de compradores de touros de qualidade. Eu acredito que o futuro da comercialização desses animais é o leilão", afirma José Alberto de Ávila. Desafio De acordo com Ávila, o rebanho bovino mineiro possui cerca de 330 mil touros. Desse total, segundo ele, apenas cerca de trinta mil são de boa qualidade. Isso representa um grande obstáculo para o melhoramento genético do rebanho do Estado. Para Ávila será necessário promover a troca desses 330 mil touros do rebanho por animais de alto padrão genético. Mas, isso só poderá ser feito a longo prazo. De acordo com José Alberto, nos dez anos de Pró-Genética, a estimativa é que tenham sido comercializados por meio do programa dez mil touros. "Esse é o nosso grande desafio, nos últimos dez anos. Acredito que ele não será superado nos próximos dez anos. É um desafio que depende de motivação, divulgação, e sensibilização dos criadores do rebanho comercial para a importância do melhoramento genético por meio do touro". SERVIÇO Próximas feiras do Pró-Genética no Triângulo Mineiro: Data:3 de junho Município: Limeira do Oeste Horário: 8h Local: Parque de Exposições de Limeira do Oeste Data: 16 de junho Município: Carneirinho Horário: 8h Local: Sindicato dos produtores Rurais de Carneirinho Data: 8 de julho Município: Sacramento Horário: 8h Local: Chácara Bela Vista Data: 15 de julho Município: Iturama Horário: 8h Local: Parque de Exposições de Iturama (Portal Página Rural/RS – 31/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
topoO maior evento de extensão da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), o Porteira Adentro, completa duas décadas de existência em 2016. Com o slogan “Por aqui, você chega lá”, o já tradicional projeto...((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
O maior evento de extensão da Fazu (Faculdades Associadas de Uberaba), o Porteira Adentro, completa duas décadas de existência em 2016. Com o slogan “Por aqui, você chega lá”, o já tradicional projeto acontece na sexta-feira (03) de 08h às 17h30, no campus da faculdade, localizado na Avenida do Tutuna, nº 720, bairro Tutunas, em Uberaba/MG. O Porteira é uma grande mostra do conhecimento acadêmico e das propostas de inovações tecnológicas para o campo, enriquecendo a formação do nosso aluno e marcando sua passagem pela Fazu, através da interação entre acadêmicos, professores, empresas e a comunidade em geral. A entrada para é franca. No evento, os visitantes poderão se inscrever gratuitamente para o Vestibular Novembro/Dezembro de 2016, além de terem a possibilidade de ganhar um tablet. Com grande número de visitantes na edição passada, o Porteira recebe várias instituições de ensino, locais e regionais, na 20ª edição, a organização do projeto estipulou 75 acadêmicos no tour guiado. Estarão expostos cerca de 100 trabalhos de diversos temas de alunos dos cursos de Agronomia, Secretariado Executivo Bilíngue, Agronegócio, Sistemas para Internet e Sistemas de Informação da Fazu. De acordo com a coordenadora do Projeto, Juliana Paschoal, o Porteira Adentro 2016 terá o corredor científico, onde os alunos de iniciação científica apresentarão seus trabalhos. “Essa ação será comum para todos os cursos. Os temas escolhidos para este ano são bastante atuais com foco em produção sustentável. Outra novidade é que, além da avaliação padrão, os melhores trabalhos serão estrelados pelos visitantes e receberão uma premiação no final do evento”, revela Juliana. Nessa edição, o Porteira contará com cordeiros, leitões, coelhos, potros, bezerros e pintinhos na Fazendinha da Fazu, os alunos do 1º período do curso de Zootecnia estarão responsáveis pelos animais. Além da Fazendinha, os acadêmicos do 1º período do curso de Agronomia vão cuidar da Feirinha, demonstrando as culturas de café, algodão, soja e feijão, mostrando desde sua muda até a colheita, além do manejo de pragas e doenças. “O maior projeto da Fazu completa 20 anos e é por meio dele que conseguimos fazer a integração entre a academia/escola e a todos os segmentos da comunidade, além de dar oportunidade a nossos alunos apresentarem seus trabalhos a um público extremamente diversificado”, afirma o professor Carlos Henrique Cavallari Machado, diretor acadêmico da Fazu. Para mais informações acesse: www.fazu.br/porteira. (Portal Página Rural/RS – 31/05/2016) ((Portal Página Rural/RS – 31/05/2016))
topoO Estado de São Paulo registrou, nos primeiros quatro meses de 2016, um déficit de US$2,11 bilhões na Balança Comercial, o que representou queda de 76,4% no déficit observado no primeiro quadrimestre ...((Jornal DCI/SP – 01/06/2016))
O Estado de São Paulo registrou, nos primeiros quatro meses de 2016, um déficit de US$2,11 bilhões na Balança Comercial, o que representou queda de 76,4% no déficit observado no primeiro quadrimestre do ano passado devido ao bom desempenho apresentado pelo agronegócio. Pelos dados do Instituto de Economia Agrícola (IEA), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento paulista, no mesmo período o setor rural teve um superávit comercial de US$ 4,10 bilhões. Com um resultado 37,6% superior ao obtido de janeiro a abril de 2015, o setor registrou exportações crescentes (+15,9%), atingindo US$ 5,60 bilhões, enquanto as importações caíram (-18,9%), somando US$ 1,50 bilhão. Em 2015, as exportações totalizaram US$ 4,83 bilhões e as importações, US$ 1,85 bilhão. Conforme ressaltou o pesquisador do IEA, José Roberto Vicente, as importações paulistas nos demais setores, exclusive o agronegócio, somaram US$ 14,66 bilhões, e as exportações, US$ 8,45 bilhões, o que gerou um déficit externo da ordem de US$ 6,21 bilhões. "Assim, conclui-se que o déficit do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho do agronegócio estadual, cujo saldo manteve-se positivo e crescente", disse. O estudo do IEA detectou ainda que uma maior participação do agronegócio no comércio exterior paulista, com um crescimento de 5,4 pontos percentuais nas exportações e de 1,2 ponto percentual nas importações. Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Arnaldo Jardim, os números divulgados pelo IEA comprovam a força da atividade no campo para a economia paulista. "Diante da crise econômica brasileira, a agricultura tem se reafirmado como a nossa maior vocação, ajudando a salvar a lavoura, e gerar empregos e renda", disse Jardim. (Jornal DCI/SP – 01/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 01/06/2016))
topoO setor agropecuário não gostou nada das sugestões dos sindicalistas para que o governo coloque um fim na cobrança previdenciária diferenciada para as empresas do agronegócio. Se concretizada, será "u...((Jornal Folha de S Paulo,Mercado/SP – 01/06/2016))
O setor agropecuário não gostou nada das sugestões dos sindicalistas para que o governo coloque um fim na cobrança previdenciária diferenciada para as empresas do agronegócio. Se concretizada, será "uma medida de impacto não apenas para o agronegócio mas para todo o Brasil. É um absurdo e uma medida bastante infeliz", diz Marcos Montes (PSD-MG), presidente da FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária). É justo que os sindicalistas defendam algumas situações e mostrem ao governo algumas posições, mas não podem mexer em um setor que está dando certo, avalia o presidente da FPA. "Eu entendo a posição deles. Não querem mexer nos seus direitos e nas suas conquistas, mesmo que essas não tenham trazido grandes resultados para o país. O que não podem é atrapalhar as conquistas que estão dando resultados", diz Montes. As centrais sindicais entendem que o fim da cobrança diferenciada para o agronegócio, medida que deverá ser apresentada ao governo, possa ajudar na eliminação do deficit das contas da Previdência. Se efetivada a proposta, o governo deverá decidir entre dois setores de onde veio grande parte do apoio para o afastamento temporário da presidente Dilma Rousseff. Montes diz que o agronegócio, com medidas tomadas no passado, constrói uma agenda positiva para o país. "Não pode ser que, devido à desmontagem que ocorreu em alguns setores, também queiram desmontar o agronegócio", avalia. "Estamos construindo pontes. E essas propostas vêm no sentido de explodi-las." Segundo o deputado, é justa a busca de soluções, mas ela deve visar áreas que não estejam funcionando. Ações positivas, como é o caso do agronegócio, têm de ser incentivadas. Elas acabam refletindo sobre a indústria e o comércio, avalia ele. (Jornal Folha de S Paulo,Mercado/SP – 01/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo,Mercado/SP – 01/06/2016))
topoEstudo da Embrapa revela a repartição territorial do valor da produção no Brasil. A Embrapa Monitoramento por Satélite concluiu trabalho inédito sobre a distribuição do valor da produção agropecuária ...((Portal Fator Brasil/RJ – 01/06/2016))
Estudo da Embrapa revela a repartição territorial do valor da produção no Brasil. A Embrapa Monitoramento por Satélite concluiu trabalho inédito sobre a distribuição do valor da produção agropecuária pelas 558 microrregiões dos estados do Brasil. Conhecer a repartição territorial da riqueza agropecuária e sua concentração é de grande interesse e aplicação para todo o setor produtivo e de fomento. Na primeira etapa, a pesquisa analisou mais de uma centena de cadeias produtivas, vegetal e animal, em todo o país, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em média, foram estudadas 58 cadeias produtivas em cada Estado da Federação. Em alguns estados a diversidade de produtos vegetais e animais se revelou menor, como em Roraima, com 27 cadeias produtivas analisadas, e, em outros, maior, caso da Bahia com 82 cadeias produtivas analisadas. Para atenuar efeitos de variações anuais e gerar valores mais representativos, os pesquisadores calcularam a produção agropecuária com base em médias trienais. Foram amenizados, desta forma, os efeitos das flutuações anuais na produção e na produtividade (clima, preços e outros fatores). “No cômputo da riqueza da produção agrícola de uma região não se podem juntar toneladas de cebola, com caixas de manga ou litros de leite. A única forma de totalização está em sua conversão em valor”, diz Lucíola Magalhães, coordenadora do estudo. A valoração ou precificação em reais das produções de cada cadeia produtiva estudada foi realizada na segunda etapa do trabalho. Os preços atribuídos seguiram uma serie de critérios e indicadores técnicos e econômicos nacionais e regionais para ajustes. As taxas de desfrute foram definidas para as diversas cadeias de produção animal. Finalmente, também foi calculada a contribuição de cada cadeia produtiva na composição do valor total da produção agropecuária, identificando-se a parcela devida à produção vegetal e animal. Os bancos de dados numéricos estruturados na Embrapa ainda serviram à elaboração, para cada Estado, de mapas com a repartição do valor da produção agropecuária por microrregião e sua concentração territorial. Aplicações. Num momento em que o sistema financeiro volta-se cada vez mais para o setor agrícola, o estudo da Embrapa indica qual a repartição territorial da riqueza produzida e as microrregiões que concentram os maiores valores, tanto para a produção animal como para a produção vegetal. Seus dados especializados podem apoiar, de forma mais eficiente, a implantação territorial de serviços de fomento agrícola, de fornecimento de insumos e redes de distribuição e abastecimento, bem como diversos serviços, com ênfase para o financiamento da agricultura. Tais serviços nem sempre acompanham a dinâmica territorial da agropecuária, pois as áreas produtivas se deslocam em função de novos desenvolvimentos tecnológicos, logísticos ou oportunidades de mercado. O estudo permite confrontar a pertinência da localização atual dos principais produtos com a distribuição territorial da estrutura tradicional de apoio, fomento e fiscalização do Ministério da Agricultura. E pode contribuir para uma melhor realocação de recursos. Para a pesquisa agropecuária e os processos de inovação, o estudo indica onde estão territorialmente os maiores desafios para ampliar a produtividade e a sustentabilidade dos sistemas de produção. Os bancos de dados gerados apoiarão novos estudos sobre renda e pobreza rural, além de trabalhos em Inteligência Territorial Estratégica, desenvolvidos pelos centros da Embrapa no país. O trabalho contou com a participação do Dr. Fernando Garagorry, da Secretaria de Gestão e Desenvolvimento Institucional da Embrapa (SGI) e foi coordenado pela supervisora do Grupo de Inteligência Territorial Estratégica da Embrapa (Gite), Lucíola Alves Magalhães da Embrapa Monitoramento por Satélite. Os resultados encontram-se disponíveis no site da Embrapa Monitoramento por Satélite, no link: www.cnpm.embrapa.br/projetos/reparticao_valor_producao. (Portal Fator Brasil/RJ – 01/06/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 01/06/2016))
topoO ministro José Serra (Relações Exteriores) está em Paris para participar de um painel na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e prospectar acordos comerciais para o país. ...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016))
O ministro José Serra (Relações Exteriores) está em Paris para participar de um painel na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) e prospectar acordos comerciais para o país. Questionado nesta terça-feira (31) se a situação pela qual passa o Brasil pode criar algum tipo de constrangimento junto aos potenciais parceiros comerciais, Serra opta por comentar apenas sobre economia. Sobre a questão política, que culminou com o afastamento da presidente Dilma e o governo interino de Michel Temer, ele não fala. "Não [tem constrangimento], do ponto de vista econômico é normal. Todos os países têm crise, embora a crise brasileira seja especialmente grave. Mas eu acredito que está numa fase de superação até porque a inversão de expectativas vai fazer aumentar o consumo e o investimento que, antes não eram feitos, pela incerteza do que poderia acontecer. O grau de certeza a respeito da economia aumentou, é apenas o começo. De toda maneira, é um aspecto positivo", afirmou nesta terça. A declaração foi feita depois de uma cerimônia com o presidente francês François Hollande, no Palácio Eliseu, sede da presidência em Paris, em comemoração à semana da América Latina. Serra diz estar disposto a alavancar acordos comerciais para tentar estimular a economia brasileira. Está de olho em parcerias principalmente com a União Europeia, França, Estados Unidos e Canadá. Os acordos comerciais se transformaram em sua prioridade. "Temos que procurar forçar uma expansão comercial mundial. O Brasil tem uma participação tão pequena nas exportações mundiais que seu desempenho pode melhorar até mesmo com uma estagnação do comércio mundial. Para isso, precisamos de mais acordos, de mais entendimentos. Vamos insistir não apenas na União Europeia mas na América do Norte. Até como uma maneira de ter mais força do outro lado", afirmou. INFLAÇÃO E JUROS MENORES O chanceler brasileiro diz que "preocupa muito" a notícia do índice de desemprego a dois dígitos, divulgada hoje. Mas, para ele, a tendência é desacelerar diante do atual cenário. Segundo Serra, a inflação enfraqueceu. "O que poderá permitir um maior investimento e um alivio dos juros futuramente. São condições positivas que vão aparecendo", declarou. Depois de participar com de uma cerimônia na qual o presidente Hollande ressaltou a necessidade de "reciprocidade e respeito" relação à agricultura, Serra se reuniu com o chanceler francês Jean-Marc Ayrault para tratar justamente de investimentos e exportações. "O problema é até onde vai a reciprocidade e até onde vai o respeito. Eu acho que ambos os lados têm que botar mais atenção na reciprocidade", afirmou Serra, que reclamou dos"subsídios caudalosos" e admitiu que o maior obstáculo está mesmo na área agrícola. "Os subsídios são caudalosos, dezenas de bilhões de euros cada ano, o que conspira contra as importações. A negociação comercial é uma via de mão dupla, implica concessão recíproca", declarou. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016))
topoCerca de dez milhões de reais serão investidos na agricultura familiar de Mato Grosso do Sul. Cerca de dez milhões de reais serão investidos na agricultura familiar de Mato Grosso do Sul. O dinheiro s...((Jornal O Progresso Online/MS – 31/05/2016))
Cerca de dez milhões de reais serão investidos na agricultura familiar de Mato Grosso do Sul. Cerca de dez milhões de reais serão investidos na agricultura familiar de Mato Grosso do Sul. O dinheiro será utilizado pela Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural) na aquisição de maquinários, equipamentos agrícolas e obras que incentivem a qualidade e renda dos pequenos produtores rurais. O recurso foi viabilizado nesta segunda-feira (30) através da assinatura de emendas parlamentares, referentes ao Orçamento Geral da União. A solenidade realizada no auditório da governadoria, no Parque dos Poderes, contou com a participação do governador Reinaldo Azambuja, a bancada federal (ex-parlamentares, parlamentares reeleitos e investidos em primeiro mandato), além de autoridades do Executivo Estadual da atual gestão. Fruto de emendas parlamentares e de recursos próprios do governo do Estado, os dez milhões representam o compromisso do poder público com o setor que, hoje, produz mais da metade dos alimentos que chegam às mesas dos brasileiros. "A estimativa é de que mais de 70% dos alimentos que consumimos são da agricultura familiar. O pequeno produtor tem grande importância socioeconômica tanto em nosso estado como no País. Sensíveis a este aspecto, o governador e os parlamentares têm buscado medidas que visem a melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida do homem do campo e as emendas representam isso", afirmou Felini. Melhoria que não tardará a chegar na comunidade quilombola Família Cardoso, do município de Nioaque, através da emenda de R$ 270 mil, do deputado federal Zeca do PT, para construção do Centro Comunitário que levará o mesmo nome da comunidade. "Lá, é um sonho antigo dos moradores que têm um belo trabalho na agricultura e artesanato. O espaço servirá, inclusive, de abrigo para a tradicional Festa de São Pedro [29 de junho], da comunidade", afirmou o prefeito Gerson Serpa que avaliou com bons olhos a ação, "A partir da construção do centro comunitário haverá como receber melhor as pessoas na festa. Em um tempo de chuva como este, por exemplo, molharia algumas coisas e poderia ser um corre corre para guardar o que fosse necessário", explicou. Dos dez milhões destinados a agricultura familiar, metade é de emenda parlamentar e os outros 50% restantes vem de capital próprio do Estado, ou seja, a cada recurso investido pela bancada federal o governador Reinaldo Azambuja se comprometeu em destinar uma quantia de mesmo valor, o que duplicará os investimentos as cidades contempladas nas emendas. Além da comunidade quilombola, do município de Nioaque, também foram assinadas outras sete emendas parlamentares. Entre elas, duas da deputada federal Tereza Cristina, sendo de R$ 500 mil cada uma, totalizando a aprovação de um R$ 1 milhão a serem usados na compra de máquinas distribuidoras de calcário e equipamentos agrícolas diversos. Todo o montante foi viabilizado através da Sudeco (Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste). Outro recurso que também vai reforçar a frota produtiva da agricultura familiar é a emenda parlamentar de R$ 1 milhão (do ex-senador Ruben Figueiró), e a de R$ R$ 2.912.275,00, de autoria do, então, deputado federal Reinaldo Azambuja, hoje, governador do Estado. Recursos que foram contabilizados para aquisição de patrulhas mecanizadas e implementos agrícolas. Reforço Orçamentário Incluídas dentro do orçamento impositivo aprovado pelo Congresso Nacional, as emendas têm liberação garantida. As liberações incluem verbas dos ministérios da Saúde, das Cidades, Turismo, Agricultura, Desenvolvimento Agrário, Esportes, Justiça e do Desenvolvimento de Combate à Fome, além da Sudeco. Para o governador Reinaldo Azambuja o ato nutre a esperança da população de 33 municípios beneficiados com as emendas. "O ato que foi feito aqui gera uma forte expectativa lá nos municípios. Cada prefeito leva expectativa para a sua cidade e o cidadão quer ver o início da obra, quer ver as coisas acontecendo e, é esse o compromisso da nossa gestão", disse. Azambuja ainda frisou a importância do cuidado com a elaboração das propostas e o estudo detalhado para a execução das obras ou ações. "Não basta os parlamentares proporem as emendas e o governo não ter um planejamento. Isso que nós assinamos, aqui, é de 2015 e, para 2016 foi repetida a mesma modalidade. A bancada colocou também os recursos e nós vamos ter os empenhos. Muitos desses empenhos já estão acontecendo. Acredito que esta é uma grande parceria que, nós construímos e, vem sendo saudável aos 79 municípios". Ainda nessa ótica de fortalecer a agricultura familiar sul-mato-grossense, na solenidade, a Agraer e Sepaf (Secretaria de Estado de Produção Agricultura Familiar) contaram com a liberação de outras três emendas parlamentares orçadas respectivamente em R$ 1 milhão (do deputado Zeca do PT), R$ 304.775,00 e R$ 146.250,00 (ambas do ex-deputado federal Antônio Carlos Biffi). Algumas emendas irão beneficiar diretamente 33 municípios. Fazem parte da lista Campo Grande, Caarapó, Coxim, Rio Negro, Laguna Carapã, Sete Quedas, Ivinhema, Sidrolândia, Paraíso das Águas, Aparecida do Taboado, Ribas do Rio Pardo, Água Clara, Jardim, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Deodápolis, Itaporã, Naviraí, Dourados, Eldorado, Aquidauana, Chapadão do Sul, Sonora, Terenos, Aral Moreira, Brasilândia, Juti, Mundo Novo, Ponta Porã, Porto Murtinho, Rio Verde de Mato Grosso, Fátima do Sul e Nioaque. As outras emendas deverão beneficiar todo o Mato Grosso do Sul, conforme as demandas na gestão. Em benefício da agricultura familiar do Estado assinaram o governador Reinaldo Azambuja, o secretário da Sepaf, Fernando Lamas, o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini, o superintendente Estadual da Caixa Econômica Federal, Evandro Narciso Lima, os deputados federais Zeca do PT e Tereza Cristina e o ex-deputado Antônio Carlos Biffi. (Jornal O Progresso Online/MS – 31/05/2016) ((Jornal O Progresso Online/MS – 31/05/2016))
topoLeonardo Góes Silva é engenheiro agrônomo, mestre em ciências agrárias pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atua no Instituto desde 2006 Foram nomeados nesta terça, dia 31, pelo presidente em e...((Portal Canal Rural/SP – 31/05/2016))
Leonardo Góes Silva é engenheiro agrônomo, mestre em ciências agrárias pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) e atua no Instituto desde 2006 Foram nomeados nesta terça, dia 31, pelo presidente em exercício Michel Temer, o novo presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e também o secretário especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário da Casa Civil. Leonardo Góes Silva assume o Incra e José Ricardo Ramos Roseno a nova secretaria especial. Góes Silva tem 42 anos, é engenheiro agrônomo e mestre em ciências agrárias pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em seu estado natal, atuou entre 2001 e 2006 como coordenador estadual de Defesa Vegetal pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB). No Incra, iniciou carreira em 2006 como perito federal agrário, passando a ocupar a chefia da Divisão de Obtenção de Terras e Implantação de Projetos de Assentamento, a partir de 2008. Em 2012, assumiu como superintendente regional. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) desta terça. (Portal Canal Rural/SP – 31/05/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 31/05/2016))
topoO Banco Central revisou de R$ 40 bilhões para R$ 21 bilhões a estimativa de recursos para o Plano Safra 2016/2017 com base em recursos obtidos com LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Na semana an...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016))
O Banco Central revisou de R$ 40 bilhões para R$ 21 bilhões a estimativa de recursos para o Plano Safra 2016/2017 com base em recursos obtidos com LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). Na semana anterior ao seu afastamento, a então presidente Dilma Rousseff anunciou R$ 202,9 bilhões para o financiamento agropecuário nesse período, incluindo esses recursos das LCAs. Com a nova estimativa, o valor total para a nova safra será de R$ 184 bilhões, abaixo até dos R$ 188 bilhões previstos para serem liberados na safra que se encerra em junho deste ano. A nova projeção foi apresentada nesta terça-feira (31) pela diretoria do BC responsável pelas operações do crédito rural, depois que o CMN (Conselho Monetário Nacional) aprovou as regras anunciadas pela presidente afastada para uso de LCAs nos empréstimos rurais da nova safra. O CMN aprovou as mesmas regras propostas por Dilma, mas o BC, que faz parte do conselho, avaliou que o valor que será obtido estava superestimado. Na safra atual, foram utilizados R$ 11 bilhões de LCAs, valor bem inferior aos R$ 30 bilhões estimados pelo governo Dilma um ano antes. José Furlani, da Diretoria de Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações do Crédito Rural do BC, afirmou que o novo cálculo é mais realista do que o anterior, pois tem como base a média verificada na safra atual. A principal mudança no uso da LCA é que o governo permitiu a emissão desses papéis como base (lastro) para qualquer tipo de operação de crédito, sendo que 35% do dinheiro vai para o financiamento da safra. Antes, a LCA tinha de ter como base operações rurais, o que limitava a quantidade emitida. Por outro lado, o direcionamento para esse setor era de 50%. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 31/05/2016))
topoMarca CV participará do maior evento da pecuária de corte da América Latina A marca Carlos Viacava (CV) vai participar da BeefExpo 2016, maior e mais completo evento da pecuária de corte da América La...((Revista Beef World Online/SP – 31/05/2016))
Marca CV participará do maior evento da pecuária de corte da América Latina A marca Carlos Viacava (CV) vai participar da BeefExpo 2016, maior e mais completo evento da pecuária de corte da América Latina, que acontecerá entre dias 14 a 16 de junho, no Centro de Eventos Pro Magno, em São Paulo (SP). Carlos Viacava terá um evento onde receberá clientes e parceiros para demonstrar todas as novidades da tradicional seleção CV Nelore Mocho e divulgar os leilões realizados pela marca CV: o 60º Leilão Nelore Mocho CV, que acontecerá dia 24 de julho, em Paulínia (SP), o 61º Leilão Nelore Mocho CV, dia 21 de agosto, em Presidente Venceslau (SP) e o 62º Leilão Nelore Mocho CV, dia 25 de setembro, em Presidente Epitácio (SP). Também será destacado o trabalho de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) realizado nas propriedades do grupo, especialmente na Fazenda Campina, em Cauiá (SP). Pioneiro nesse sistema de integração, o Grupo CV já está colhendo a terceira safra. “Estamos surpresos com os resultados e os benefícios que a ILPF nos trouxe. Na BeefExpo, iremos dividir com os amigos produtores a nossa experiência e provar que vale a pena investir na integração das pastagens”, conta Ricardo Viacava. Ele conta que em 2017 terá 50% da área de suas fazendas destinada à agricultura e 50% à pecuária – e ainda com aumento do rebanho e das taxas de lotação, o que melhora o desempenho dos animais sem ter que tratá-los para isso. “Conseguimos desafiar as novilhas precocemente, de 12 a 14 meses de idade, sendo que elas foram recriadas totalmente a pasto. Com isso, as fêmeas entrarão em reprodução um ano antes, tudo isso graças a uma forragem de melhor qualidade, fruto da ILPF”, conclui. Outras informações podem ser obtidas no site www.carlosviacava.com.br. (Revista Beef World Online/SP – 31/05/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 31/05/2016))
topoCriatório de Barra do Garças, MT, movimentou R$ 1,6 milhão pela TV Em 29 de maio, o criador Adalto de Freitas Filho fechou parte da programação do Canal Rural para a transmissão do Leilão Virtual Liqu...((Revista DBO Online/SP – 31/05/2016))
Criatório de Barra do Garças, MT, movimentou R$ 1,6 milhão pela TV Em 29 de maio, o criador Adalto de Freitas Filho fechou parte da programação do Canal Rural para a transmissão do Leilão Virtual Liquidação de Plantel Matrizes da Fazenda Reata, criatório sediado em Barra do Garças, no Leste Mato-grossense. A oferta foi exclusiva de fêmeas Nelore, com 263 animais comercializados ao preço médio de R$ 6.097, movimentando o total de R$ 1,6 milhão. O lote mais disputado era formado por oito matrizes de 30 a 40 meses e foi vendido para Fazenda Vale do Paraíso por R$ 48.640. O evento contou com organização da Programa Leilões e captação de lances coordenada pelo leiloeiro Paulo Brasil. Os pagamentos foram fixados em 32 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 31/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 31/05/2016))
topoIrak da Bonsucesso foi o grande destaque do remates de Michel Caro e Patrícia Zancaner em SP. Reprodutor teve 50% de sua propriedade vendida por R$ 151.200 Nos dias 28 e 29 de maio, Michel Caro e Patr...((Revista DBO Online/SP – 31/05/2016))
Irak da Bonsucesso foi o grande destaque do remates de Michel Caro e Patrícia Zancaner em SP. Reprodutor teve 50% de sua propriedade vendida por R$ 151.200 Nos dias 28 e 29 de maio, Michel Caro e Patrícia Zancaner receberam convidados na Fazenda Bonsucesso, em Guararapes, SP, para mais uma edição do Trio Bonsucesso. Em dois dias de eventos foram negociados 262 lotes de touros, matrizes, aspirações e embriões com a genética Nelore Zan e convidados. A movimentação financeira foi de R$ 2,7 milhões. Carro-chefe da grife, o leilão de touros abriu a bateria de vendas na manhã do dia 28. Foram comercializados 127 reprodutores Nelore à média de R$ 13.368, respondendo pela arrecadação de R$ 1,6 milhão. Foi a segunda maior oferta e a segunda maior média da categoria no mês, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Na cotação do dia, os animais saíram a 86,5 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça de Araçatuba (R$ 154,5/@). O grande destaque foi a venda do jovem reprodutor Irak da Bonsucesso, de quatro anos e meio. Ele é filho de Nadã da Bonsucesso em vaca 1646 da MN, sendo top 0,1% nos sumários PMGZ e Geneplus e 1% no da ANCP. O animal teve 50% de sua propriedade vendida para João Márcio de Oliveira por R$ 151.200, valorizando-o em R$ 302.400. Matrizes - No dia seguinte foi a vez das fêmeas atraírem os holofotes, com 102 exemplares vendidos a R$ 9.460. O total movimentado pela categoria foi R$ 965.000. A maior negociação foi fechada com Aparecido Costa, da Nelore Valeouro, que desembolsou R$ 34.400 para adquirir Lucila Bons, filha REM USP em vaca Polonês da Bonsucesso, e Top 1% de MGTe na ANCP. Genética - Encerrando o fim de semana de vendas, 33 embriões foram comercializados à média de R$ 816 e três aspirações de matrizes saíram a R$ 17.520 A organização do evento foi da Central Leilões a transmissão do Canal do Boi. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com pagamento fixado em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 31/05/2016) ((Revista DBO Online/SP – 31/05/2016))
topoA cidade de Piancó, no Sertão paraibano, realiza a 10ª edição Festa do Leite do Vale do Piancó, evento que estimula os negócios rurais da região, a partir desta quinta-feira (2) no Parque de Exposição...((Portal Paraíba Online/PB – 31/05/2016))
A cidade de Piancó, no Sertão paraibano, realiza a 10ª edição Festa do Leite do Vale do Piancó, evento que estimula os negócios rurais da região, a partir desta quinta-feira (2) no Parque de Exposição Elzir Matos. O evento será realizado até domingo (5) e espera atender quase 300 produtores rurais. Ao longo dos três dias, a festa vai contar com exposições de animais, palestras e cursos, além de atividades culturais. A gerente do Sebrae na cidade de Itaporanga, Anna Stefania Rodrigues, disse que o evento acontece para dinamizar os negócios do território. “O momento é de se capacitar. A bovinocultura leiteira passa por dificuldades, em detrimento da estiagem, mas só os novos conhecimentos para ajudar nessas horas. O evento é aberto e todo tipo de produtor, das menores propriedades, podem participar”, falou. Durante o evento, o Sebrae vai promover ainda três palestras: “Boas Práticas Agropecuárias para Produção de Alimentos Seguros em Agroindústrias”, com a instrutora Valéria Rocha; “O papel do associativismo na evolução dos produtores”, com o instrutor Thiago Palmeira da Costa; e “Palma, silagem e formação de forragem para nutrição”, com o instrutor Alexandre Cortes de Brito. Durante o sábado e domingo acontece o torneio leiteiro com animais de linhagem selecionada das raças Girolando, Holandês Gir, Pardo Suíço, Sindi. Durante a festa, haverá exposição e venda de caprinos, ovinos e equinos. O proprietário da Fazenda Carneiro Mororó, José Geraldo Mororó, falou da 9ª edição da Festa do Leite Vale, em 2015, e disse que foi proveitosa. “A cada ano, na Festa, aprendemos mais inovações sobre a lida do campo”, disse. A feira é promovida pela Associação, com apoio do Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca, da Emater, do Sebrae Paraíba, prefeitura municipal de Piancó e Câmara de Dirigentes Lojista (CDL) da cidade. (Portal Paraíba Online/PB – 31/05/2016) ((Portal Paraíba Online/PB – 31/05/2016))
topoA arroba do boi gordo está sendo vendida por uma média de R$ 131,99 em Mato Grosso. O valor é 1,86% menor que em igual período de 2015, quando custava R$ 134,50. Apesar de a cotação ser a 2ª maior par...((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2016))
A arroba do boi gordo está sendo vendida por uma média de R$ 131,99 em Mato Grosso. O valor é 1,86% menor que em igual período de 2015, quando custava R$ 134,50. Apesar de a cotação ser a 2ª maior para esse mês em toda a série histórica, iniciada em 2009, ainda está abaixo do valor calculado pelos criadores para cobrir os custos, de R$ 146,87. Esse preço considera a correção inflacionária com base no acumulado de 2015, que foi de 11,28%. A condição é considerada desestimulante para o setor e estabelece barreiras para modernização do manejo. Os preços são apurados pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecu- ária (Imea), que pesquisa outras atividades da pecuária de corte. O preço da arroba da vaca, por exemplo, está relativamente estável, com queda de 1,52% em 1 ano, considerados os valores da última semana de maio. Em 2015, a arroba da vaca custava R$ 127,11 enquanto que este ano está R$ 125,17. Mas, conforme projeção do consultor do mercado agropecuário, o economista Amado de Oliveira Filho, o valor deveria estar em pelo menos R$ 139,38, conforme a inflação acumulada no ano passado. A mesma situação ocorre com o preço do bezerro de 12 meses, cotado a R$ 1,286 mil (cabeça). Há 1 ano era vendido por R$ 1,311 mil. Contudo, o valor estimado pelos criadores é de R$ 1,431 mil. “Apesar da relativa estabilidade de preço no mercado, ocorre uma inflação que corrói as margens de lucro, cada vez mais apertada para o produtor, em razão do custo de produção elevado”, avalia Oliveira Filho. O especialista avalia que não está havendo remuneração equivalente aos criadores. “O problema está entre o setor secundário com o primário, ou seja, os frigoríficos não estão pagando o deveriam aos criadores. Basta avaliar a disparidade que ocorre com o preço cobrado do consumidor final, que não teve retração no período, enquanto que para o produtor houve queda”, pondera o consultor. FALTA DE ESTÍMULO Amado de Oliveira Filho explica que o valor da carne bovina tem sido desestimulante para os criadores mato-grossenses. “Isso significa menos investimento em tecnologia ou ampliação na produção. Nos últimos anos, a lucratividade do produtor tem sido em razão do aumento da produtividade e não pelo preço negociado em si”. A situação também é ressaltada pelo boletim semanal da bovinocultura, divulgado pelo Imea. “Já não é novidade que exista uma dificuldade de diálogo entre os elos da cadeia da bovinocultura de corte em Mato Grosso. Apesar disso, o pecuarista mato-grossense ainda tem recebido valores aquém de todos os principais mercados de carne bovina do mundo. Para se ter uma ideia, o preço pago pela arroba do boi gordo em Mato Grosso no mês de abril foi de US$ 137,26. Gastos com o transporte da proteína e a dificuldade de acesso a mercados mais exigentes no exterior afetam o valor recebido pelo produtor do Estado”, ponderam os técnicos do Imea. OUTRO LADO A reportagem fez contato telefônico com representantes do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo/MT) para comentar sobre a queda no valor pago pela arroba aos criadores, bem como acerca da manutenção dos preços elevados nas gôndolas. No entanto, até o fechamento desta edição as ligações não haviam sido retornadas. (Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 01/06/2016))
topoUma boa notícia para os pecuaristas que estão investindo em sistemas silvipastoris, em que o plantio de árvores é associado à criação de gado e ao cultivo de forrageiras para pastagens. Pesquisas real...((Jornal Dia Dia Online/MS – 01/06/2016))
Uma boa notícia para os pecuaristas que estão investindo em sistemas silvipastoris, em que o plantio de árvores é associado à criação de gado e ao cultivo de forrageiras para pastagens. Pesquisas realizadas na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos (SP), indicam que a infestação por mosca-dos-chifres nesse modelo de integração é 38% menor do que no convencional. De acordo com a pesquisadora da Embrapa Márcia de Sena Oliveira, alterações de microclima e a microfauna associada ao bolo fecal dos bovinos criados nesses sistemas afetam a dinâmica da população das moscas. Para obter informações mais concretas, foi realizado um estudo do comportamento das infecções por vermes e das infestações pelo carrapato (Rhipicephalus microplus), mosca-dos-chifres (Haematobia irritans) e berne (larvas de Dermatobia hominis) em bovinos de corte. A comparação foi realizada entre animais criados em pastagem integrada com árvores nativas e criados no modelo pecuário convencional, apenas pastagem e gado. A pesquisa ocorreu entre 2013 e fim de 2015 na Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste. A análise dos dados de contagens de carrapatos não mostrou diferenças significativas entre os dois sistemas, embora os animais criados no modelo convencional tenham apresentado médias um pouco superiores. Em relação aos vermes e aos bernes, os testes nos dois sistemas mostraram médias de parasitismo semelhantes. Já para a mosca-dos-chifres, foram encontradas diferenças significativas nos animais dos dois modelos. As menores médias foram observadas na integração da pecuária com as árvores nativas. Para a pesquisadora, tal fato pode ocorrer devido à maior quantidade e diversidade da microfauna associada aos bolos fecais dos animais criados no sistema com árvores e que atuam como predadores das fases de vida livre desse parasita. As fêmeas da mosca-dos-chifres colocam seus ovos nas fezes frescas dos bovinos, local em que se desenvolvem. “Esses insetos associados ao bolo fecal podem ter influenciado na menor infestação de moscas no silvipastoril, porque reduziram o desenvolvimento das fases de vida livre do parasita”, explica. Ou seja, a maior diversidade e quantidade de insetos no sistema silvipastoril pode indicar que nesse modelo as interações ecológicas contribuem para o equilíbrio populacional de ectoparasitas, como a mosca-dos-chifres. Na propriedade de Maria Fernanda Guerreiro, na cidade de Brotas, interior de São Paulo, a mosca-dos-chifres não é problema. Segundo ela, a integração da pecuária com árvores mostrou-se eficiente nesse controle. Empiricamente, é o que a pecuarista vem constatando ao longo do tempo, confirmando os resultados obtidos pela pesquisa da Embrapa. Em 2011, quando implantou o sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) na fazenda, Maria Fernanda arrendou cerca de 20 hectares para criação de gado. “Eu arrendei uma parte para o meu vizinho, que tem uma produção extensiva, em sol pleno. Eu manejei os animais no sistema ILPF”, conta. O arrendatário, segundo ela, fazia o controle de endo e ectoparasitas constantemente em sua fazenda. Na época de fazer o controle, ele foi até a propriedade, preparado para aplicar o inseticida e as vacinas nos animais. No entanto, o vizinho não precisou usar a medicação. “A gente vê, na prática, que diminui. Não chega a não ter moscas, mas a quantidade é muito menor do que no convencional. Principalmente em uma área que eu tenho com a árvore citriodora (Corymbia citriodora). Não sei se é o cheiro, mas houve uma diminuição significativa, tanto de mosca, quanto de carrapato. É importante destacar que na fazenda do arrendatário, que usa o sistema convencional, com a mesma categoria animal e mesma procedência, ele precisou fazer o controle”, explica. Diferentemente de Maria Fernanda, o produtor Henrique Barbosa Strang, da Fazenda Tradição, no Município de Lavínia (SP), sofre com infestação de mosca-dos-chifres, principalmente no verão. Strang possui gado de corte, da raça Nelore, em uma fazenda convencional. Para ele, os principais prejuízos com a mosca são a perda de peso, gastos com inseticidas e manejo desnecessário com o gado no curral. “As moscas promovem um incômodo diário, fazendo com que os animais gastem energia na tentativa de dispersá-las”, explica. No verão, época de maior incidência, os animais são tratados com produtos de melhor eficácia. “Já nas épocas de menor incidência, apenas tratamos os animais se realmente a infestação atingir um nível de incômodo grande, daí os produtos são os mais baratos”, diz. O produtor considera plantar eucaliptos de forma integrada, como nova fonte de renda e para agregar valor à propriedade. Para ele, a informação de que a infestação por mosca-dos-chifres é menor nesse tipo de modelo contribui para fortalecer ainda mais a ideia de implantar o sistema integrado em sua fazenda. Inserir vídeo: Mosca-dos-chifres Infestações pela mosca-dos-chifres, juntamente com carrapatos e infecções por vermes, estão entre as principais parasitoses bovinas. Além do prejuízo econômico para os pecuaristas, os parasitas afetam a saúde e o bem-estar animal. Outro problema é o aumento do número de insetos resistentes aos produtos usados para o controle da mosca. O uso inadequado e frequente favorece a seleção de parasitas mais resistentes. “Os pecuaristas não gostam de ver as moscas em torno dos animais. Então, eles usam o inseticida de modo incorreto e sem controle, causando a resistência”, explica a pesquisadora. Essa é uma preocupação do pecuarista Henrique Strang. Para evitar os riscos de resistência, ele faz rotação de pastagem. “Procuramos não utilizar inseticidas muito agressivos, com efeitos prolongados e que possam interferir nos inimigos naturais da mosca”, enfatiza. A mosca-dos-chifres parasita bovinos, bubalinos e equídeos, principalmente. Elas alimentam-se de sangue. Seu desenvolvimento depende de condições climáticas favoráveis. Segundo a pesquisadora Márcia, é importante destacar que os resultados de produtividade foram iguais tanto para o convencional como para o silvipastoril. Tal fato indica que o manejo das doenças não precisa ser diferenciado para qualquer dos parasitas estudados, especialmente em relação à mosca-dos-chifres, que teve sua população reduzida na integração da pecuária com árvores. O bem-estar dos animais também foi observado nesse modelo, porque as árvores contribuíram para a redução da temperatura com áreas sombreadas. “Os animais criados no silvipastoril apresentaram temperamento mais dócil e calmo, além disso ficaram mais tempo pastejando. Para o produtor é um aspecto positivo, já que os animais ganham mais peso e produzem mais leite”, conta. Experimento A pesquisa realizada pela Embrapa Pecuária Sudeste utilizou 32 bovinos da raça Canchim – 16 em cada um dos sistemas. O projeto foi financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Os animais entraram no experimento desmamados, com idade próxima aos oito meses. Foram identificados por brincos, vacinados contra febre aftosa e clostridioses, além de tratados com carrapaticida e anti-helmíntico. Todos os animais receberam suplementação mineral e água durante o período em que ficaram nos piquetes, na forma de pastejo rotacionado. Durante toda a estação seca, receberam mistura mineral proteinada. As contagens de parasitas foram feitas com intervalos de 42 dias, correspondendo a um ciclo de pastagem, já que os animais deveriam ser levados ao curral para pesagens. Foram realizados diferentes tipos de análises para chegar aos resultados. Os dados parasitológicos foram avaliados relacionando-os com os dados climáticos, a capacidade de suporte das pastagens, o ganho de peso, os indicadores de bem-estar e saúde dos bovinos, além de dados relativos à microfauna associada aos bolos fecais, nos dois tipos de sistema. Durante o período do experimento, os pesquisadores envolvidos realizaram 18 coletas de fezes, sangue e contagens de parasitas. Segundo Márcia, nessa pesquisa a Embrapa buscou dados mais consistentes, que pudessem facilitar a indicação dos sistemas silvipastoris para os produtores rurais. No entanto, algumas interferências obrigaram os pesquisadores a estender o prazo do projeto. “Os últimos anos foram de intensa seca no Estado de São Paulo, principalmente em 2014, o que tornou mais difícil a obtenção desses dados, tendo em vista a baixa capacidade de suporte das pastagens. Para melhorar as nossas amostragens, o experimento foi estendido por mais seis meses, após o término do projeto”, conta. Os resultados indicaram que não são necessárias alterações no controle parasitário tradicionalmente usado nos sistemas convencionais, se o produtor optar por usar o silvipastoril nos moldes deste experimento. Árvores e animais O sistema silvipastoril integra árvores, pastagem e gado na mesma área. Esses modelos têm sido boas alternativas para os produtores rurais diversificarem a produção e melhorarem a renda. Outro fator a ser considerado é que a implantação desse sistema é incentivada pelo governo federal, por ser uma tecnologia importante para redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Ao incluir árvores, o pecuarista proporciona bem-estar animal por meio de áreas sombreadas. No entanto, quando se integra o plantio de árvores com pecuária, o controle deve ser constante devido à competição por luz, água e nutrientes entre a pastagem e as espécies arbóreas. Não existe um modelo padrão para adoção. O produtor rural deve conhecer as possibilidades e implantar a alternativa mais viável para a realidade da sua propriedade. (Jornal Dia Dia Online/MS – 01/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 01/06/2016))
topoA participação de animais com menos de 36 meses no abate total do Estado tem crescido consideravelmente. A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Nos quatro primeiros ...((Portal SBA/SP – 01/06/2016))
A participação de animais com menos de 36 meses no abate total do Estado tem crescido consideravelmente. A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). “Nos quatro primeiros meses de 2016, esses animais atingiram a maior participação da história para tal período do ano, 55,25% dos animais abatidos no primeiro quadrimestre de 2016 foram para a linha de abate com menos de três anos de idade”, destacou no último boletim. Segundo a entidade, “o abate de bovinos mais novos, além de atender à exigência de alguns mercados importadores de carne bovina, também aumenta a capacidade de engorda do pecuarista, já que este consegue realizar mais “giros” de animais em seu pasto”. Desta forma, conforme a entidade, “atenta-se para o fato de que o bovinocultor de corte de Mato Grosso tem entendido a “mensagem” do mercado e melhorado o seu manejo, para assim buscar melhorar sua rentabilidade”. (Portal SBA/SP – 01/06/2016) ((Portal SBA/SP – 01/06/2016))
topoPressão altista no mercado do boi gordo. A menor oferta de animais terminados, devido ao período de entressafra, tem contribuído para este cenário. O preço da carne não evolui, a diferença entre recei...((Portal Scot Consultoria/SP – 01/06/2016))
Pressão altista no mercado do boi gordo. A menor oferta de animais terminados, devido ao período de entressafra, tem contribuído para este cenário. O preço da carne não evolui, a diferença entre receita total e preço de matéria-prima das indústrias segue estreita, mas isso não tem impedido o movimento de alta. Nas praças de Araçatuba-SP e Barretos-SP, houve valorização da arroba do macho terminado. Negócios acima da referência estão cada vez mais frequentes no estado. Aliás, em todo país esse comportamento tem ocorrido. As margens de comercialização das indústrias frigoríficas se estreitaram ainda mais. As margens dos Equivalentes Scot Carcaça e Scot Desossa estão em 4,3% e 12,8%, respectivamente. Queda de 0,3 ponto percentual para ambos, frente à semana anterior. (Portal Scot Consultoria/SP – 01/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 01/06/2016))
topoTodos querem solos saudáveis, mas poucos se preocupam com o que degrada o solo. A verdadeira causa da degradação é a forma como temos tratado o solo. Um solo vivo e saudável é necessário para que as p...((Portal Carta Maior/SP – 31/05/2016))
Todos querem solos saudáveis, mas poucos se preocupam com o que degrada o solo. A verdadeira causa da degradação é a forma como temos tratado o solo. Um solo vivo e saudável é necessário para que as plantas e as pessoas sejam saudáveis. Na agricultura industrial, o solo é considerado um mero substrato ao qual fertilizantes, corretivos e sementes de organismos geneticamente modificados (transgênicos) são adicionados. Essa agricultura não é apropriada aos agricultores familiares. Ao contrário, na agroecologia, o manejo que garanta a vida do solo é muito importante e isto exige cuidados para além do aporte de fertilizantes e corretivos. Todos querem solos saudáveis, mas poucos se preocupam com o que degrada o solo. A verdadeira causa da degradação é a forma como temos tratado o solo.Devemos entender que o solo tem de ser mantido vivo, para isto precisamos entender que a vida do solo precisa do mesmoque um ser humano: uma casa (uma boa estrutura do solo, para que os organismos possam viver lá), com uma boa cobertura (a cobertura do solo), um ambiente limpo (sem o uso de agrotóxicos), água (mas não muita), ar e alimentos. Os organismos, como nós, se alimentam de matéria orgânica. A matéria orgânica é também responsável pela cobertura do solo e em grande parte pela estrutura do solo. A estrutura, os torrões do solo, é responsável pela infiltração de água e aeração do solo. O preparo excessivo do solo e o emprego de maquinário pesadodestroem a estrutura do solo, destroem a casa dos organismos do solo. Com boa qualidade do solo e matéria orgânica suficiente, você pode diminuir ou abolir o uso de fertilizantes químicos. E, mesmo se fertilizantes químicos são utilizados, mesmo assim a matéria orgânica é necessária para alimentar o solo. Fertilizantes químicos alimentam as plantas e não os solos. Se alimentarmos o solo, podemos alimentar o mundo. Para garantir um solo saudável, os agricultores precisasm trabalhar com a biodiversidade, não há outro caminho. Em um solo saudável, com vida, os organismos exercem várias funções. Alguns deles fixam nitrogênio, outros decompõemos materiais orgânicos, alguns aeram o solo e assim por diante. Há um grupo de fungos do solo, denominado micorrizas. Este grupo de organismo é muito importante para a dinâmica do fósforo, um nutriente importante para as plantas, no solo. O fósforo é um elemento escasso na terra. Alguns autores apontam que em 30 anos poderemos ter escassez deste elemento para a fabricação de adubo. Eu chamo asmicorrizasde Facebook do solo. Elas detêm informações sobre o solo e estão constantemente envolvidas em trocas com as raízes das plantas e ajudam as plantas a utilizarem melhor o fósforo presente no solo. Precisamos cuidar dessas redes de organismos do solo, precisamos trata-los como parceiros de uma agricultura limpa, sem veneno, compouca ou nenhuma aração. Portanto, temos de cuidar não só de nossas redes acima do solo, mas das redes dosolo. Solo com vida, com boa qualidade, dá autonomia aos agricultores, além de resiliência e produtividade no longo prazo. É por isso que o solo saudável é importante para os agricultores familiares. Mas as famílias agricultoras também são importantes para os solos, porque a formação e a manutenção de solos saudáveis exigemdedicação e trabalho – exatamente o que os agricultores familiares fazem. Interessante observar que poucos agricultores utilizam a palavra solo, eles utilizam a palavraterra. Solo é um termo mais científico, enquanto terra implica em uma abordagem mais integradora, articulada a debates políticos e sociais em torno de questões como acesso, propriedade e controle. A luta por reforma agrária se dá em torno da questão da concentração da terra e não do solo! Muitos agricultores de todo o mundo dizema terra tem que funcionar; e eles sabem que têm de fazê-la funcionar. Para isto é preciso ter um solo vivo. Como eles trabalham com a natureza o tempo todo, eles sabem a diferença entre um solo vivo e um solo degradado. Eles percebem que uma planta que cresce em um solo saudável é mais saudável. Os agricultores familiares vivem da terra, mas também vivem na terra. Seus filhos herdarão o solo com a qualidade que elesdeixarem. O solo é quase parte da família. E você pode ouvir agricultores em todo o mundo dizendo que a terra é nossa mãe. Outroaspecto importante sobre a agricultura familiar é o papeldesempenhado pelas mulheres. As agricultoras familiares tendem a ter uma conexão mais forte com a terra, assim comosão mais conscientes sobre a importância da soberania e segurança alimentar do que os homens. Um exemplo interessante de como melhorar a qualidade do solo pode ser dado. Em 1993, o Centro de Tecnologias Alternativas (CTA), uma ONG que atua na promoção da Agroecologia na Zona da Mata de Minas Gerais, em parceria com o sindicato da agricultura familiar de Araponga (MG) e com a alguns professores e estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV) usaram métodos de diagnóstico rural participativo para identificar os principais problemas e necessidades relacionadas à agricultura do município. Os/as agricultores/as foram claros ao apontar que o maior problema estava ligado à perda de qualidade do solo, eles disseram que a terra estava enfraquecida. Para fortalecer a terra organizamos umacomissão chamadaTerra Forte, composta por técnicos e agricultores. Os agricultores apresentaram algumas soluções que incluiu o uso de adubação verde, a roçagem (e não capina) da vegetação espontânea (denominado por muitos de erva “daninhas”). A equipe técnica,por sua vez, propôsa implantação de sistemas agroflorestais (que consistem no consórcio de árvores com a cultura principal). E funcionou. Todas as técnicas utilizadas priorizaram o uso de recursos locais e a biodiversidade para recuperar a qualidade do solo. Nos sistemas agroflorestais com café por exemplo, muitas espécies de árvores nativas foram utilizadas. As raízes das árvores exploram o solo em profundidades diferentes das raízes do café, promovendo a ciclagem de nutrientes, a partir das folhas que caem, estas também promovem a cobertura do solo. Muitas árvores são leguminosas e fixam nitrogênio, um nutriente importante para as plantas. As árvores também atraem inimigos naturais das potenciais pragas do café e polinizadores que contribuem para a produção do café. Ou seja, a biodiversidade presta inúmeros serviços (ou melhor dizendo bondades) à agricultura, entretanto, preferimos, inúmeras vezes, realizar parcerias com as empresas produtoras de insumos e não com a natureza. Daí, já sabemos, em um caso e outro, quem sai ganhando. Contribuiu para o sucesso do CTA e parceiros o uso de métodos participativos. Estes permitiram a discussãodos problemas e o planejamento das ações em conjunto com as famílias agricultoras. O que também ajudou foi trabalhar com as ideias vindas das próprias famílias agricultoras. A única nova prática que propusemos foi a dos sistemasagroflorestais, o resto os agricultores já sabiam, ou pelo menos alguns deles se lembravamde como o trabalho era realizado no passado.Os serviços de extensão e universidades costumam dizer aos agricultores o que fazer e normalmente os recomendam a utilizar as denominadas técnicas“modernas”. A participação dos agricultores é importante. Eles compartilham seus conhecimentosvaliosos no manejo sustentável das terras. Estes conhecimentos foram construídos através de gerações e foram desprezados pela chamada “modernização” que priorizou o conhecimento dos técnicos. O enfraquecimento das terras apontados pelos agricultores durante o diagnóstico foi consequência do usodurante anos de insumos químicos como fertilizantes e agrotóxicos, sem o cuidado com a vida do solo. O uso de insumos químicos faz parte dos pacotes tecnológicos da chamada “modernização da agricultura”, mais conhecido como “revolução verde”, mas que de verde não tem nada. Este pacote foi introduzidono Brasil durante o período da ditadura militar, entre 1964 e 1984. O governo militar apoiou a adoção dessas tecnologias com a criação de novas políticas, mudando currículos universitários, reorganizando os serviços de pesquisa e extensão. O pacote da Revolução Verdeincluiu o uso de agrotóxicos, de fertilizantes, a moto-mecanização, a irrigação e as sementes híbridas e, mais recentementeorganismos geneticamente modificados (OGMs). Tudo isso serviu de apoio à produção em monoculturas incentivadas pelos bancos que ofereceram aos agricultores crédito a juros baixos para investir nessas tecnologias. Para incentivar a monocultura, muitos agrônomos argumentavam que se osagricultores trocassem a produção diversificada de culturas alimentares pela monocultura eles iriampotencializar o trabalho, ganhar mais dinheiro e com este dinheiro poderiam comprar a suacomida. Mas a produção de apenas uma cultura torna os agricultores totalmente dependentes do mercado. No caso do café, o preço oscila muito no mercado internacional de commodities. Com a queda do preço, os agricultores quase sempre optam por pagar suas dívidas e não por comprar alimentos. Além disto, o alimento adquirido no mercado é de qualidade muitas vezes duvidosa. Isto, dentre outros aspectos faz com que o uso de monocultura sejacontrárioà segurança e soberania alimentar das famílias agricultoras. Alguns agricultores, no entanto, resistiramao pacote da revolução verde e continuaram,pelo menos em parte de suas terras,a cultivar à sua maneira. Isso se tornou uma forma de resistência cultural, porque envolvia o modo de vida das pessoas e expressava o respeito pelos esforços e investimentos de seus pais e avós. Esses agricultores mantiveram vivo o conhecimento tradicional sobre a saúde do solo, e isso depois alimentou uma nova forma de pensar. Com a redemocratização do Brasil, buscamos as melhores práticas e nos voltamos a esses agricultores, junto com os sindicatos da agricultura familiar, as comunidades eclesiais de bases (organizações ligadas as igrejas progressistas) e outros grupos, e vimos o início do movimento de Agroecologia no Brasil, no início denominado agricultura alternativa. A agroecologia é entendida por nós enquanto ciências, movimento e prática. Enquanto ciências, a agroecologia estuda os sistemas agroalimentares, objetivando em especial a produção de alimentos saudáveis. A agroecologia envolve da produção de alimentos à mesa, por isto a agroecologia interessa a toda a sociedade. Para a produção de alimentos de qualidade é preciso ter solos de qualidade e este depende da biodiversidade. A biodiversidade por sua vez depende de solos de qualidade. O solo faz parte também do ciclo hidrológico. O solo é a caixa de água, não adianta cuidar das nascentes (funcionam como torneiras) e córregos e rios se não cuidamos do solo, onde a água infiltra e abastece os lençóis freáticos e as nascentes. Os usos e manejos do solo, da água e da biodiversidade dependem do conhecimento, das crenças e valores das famílias agricultoras e da sociedade como um todo, por isto dizemos que a agroecologia preza pela nossa relação com a natureza mediada pela nossa cultura. O movimento da agroecologia cresceu e em 2012 a partir de uma reivindicação da Marcha das Margaridas, movimento das mulheres agricultoras, a nossa Presidenta Dilma lançou a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. A partir do lançamento a sociedade civil em parceria com o governo federal formulou o I e o II Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica. Esta foi uma iniciativa inovadora e que serviu de exemplo para o mundo e com a Política e os Planos estávamos avançando na construção da agroecologia. Por isto, dentre outras coisas, estamos ansiosos e trabalhando pela volta de nossa Presidenta, pois em ela nossos frutos não vingarão! (Portal Carta Maior/SP – 31/05/2016) ((Portal Carta Maior/SP – 31/05/2016))
topoO período de entressafra do leite segue impulsionando os preços em Minas Gerais. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em maio, os valores pagos pelo litr...((Jornal Diário Comercio/MG – 01/06/2016))
O período de entressafra do leite segue impulsionando os preços em Minas Gerais. De acordo com os dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), em maio, os valores pagos pelo litro de leite ao pecuarista, na média líquida, referente à produção entregue em abril, subiram 5,01%. Em relação a igual mês do ano anterior, o reajuste foi de 26,59%. Além da entressafra, a oferta de leite está menor em função dos custos elevados de produção, o que desestimulou a atividade frente aos preços baixos pagos pelo leite. Com a elevação da matéria-prima, as indústrias tiveram que repassar o reajuste para o consumidor. O levantamento do Cepea indicou que o litro de leite em Minas Gerais foi negociado, na média líquida, a R$ 1,19 em maio, o que gerou o aumento de 26,59% quando comparado com o valor de R$ 0,94 pago em igual mês de 2015. Na comparação com abril, o valor aumentou 5,01%. O reajuste mensal no preço bruto foi de 4,9%, com o litro de leite negociado a R$ 1,30. Na média Brasil, o preço do leite recebido pelo produtor (sem frete e impostos) teve alta de 4,5% de abril para maio, alcançando R$ 1,15 por litro. O valor está 14,3% maior que o de maio de 2015. A média Brasil é ponderada pelos resultados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. O preço bruto médio (com frete em impostos) foi de R$ 1,26 por litro, elevação de 15% frente ao praticado em maio do ano passado. O Índice de Captação de Leite do Cepea (Icap-L/Cepea) teve queda de 3,38% em abril, considerando os sete estados que compõem a média Brasil. Dentro da porteira, os elevados custos de produção e a tendência de migração de produtores de leite para o corte foram os principais fatores que provocaram o desestimulo da produção leiteira. Segundo o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Laticínios do Estado de Minas Gerais (Silemg), Celso Costa Moreira, além do início do período de entressafra, a oferta de leite em Minas Gerais ficou menor pelo aumento dos custos, o que também alavancou os preços. A estimativa é que a oferta em Minas Gerais retraiu em torno de 8%. “A indústria está repassando a alta dos custos para o mercado final. Como não há condição de absorver a elevação, as empresas estão encaminhando novas tabelas para o varejo, para que se tenha um preço ajustado à realidade dos gastos de produção. Além da menor oferta, o que já eleva os custos das indústrias, existe ainda a questão de custos mais elevados na produção primária, onde é verificado recorde nos preços de grãos (milho e soja). Aliado a isto, tem ainda o maior custo com a folha de pagamento e a alta da inflação. O impacto dos custos na produção primária é refletido na indústria”, explicou Moreira. O representante do Silemg destaca que o repasse da alta dos custos ao consumidor ainda não inibiram a demanda. Diante da atual situação econômica do País, com aumento do desemprego e queda da renda familiar, a oferta menor de produtos lácteos está bem ajustada. “Existe um reconhecimento do consumidor em relação ao leite, já que produto, entre as bebidas ofertadas, é o que tem maior valor nutricional e preço relativamente mais baixo. Por isso, o reajuste ainda não impactou no consumo”, disse. Com a oferta de leite em baixa, a competição entre as indústrias se manterá acirrada, o que contribui para a sustentação dos preços do leite em alta. De acordo com os dados levantados pelo Cepea, 71,8% dos laticínios e cooperativas entrevistados, que representam 77,3% do volume amostrado, acreditam em nova alta nos preços do leite, enquanto o restante, 28,2%, que representam 22,7% do volume, acredita em estabilidade nas cotações. O cenário econômico e político incerto tem deixado os representantes das indústrias de laticínios cautelosos em relação a novos investimentos. “O setor segue mantendo a cautela, já que estamos convivendo com a redução e a restrição ao crédito e com taxas de juros exorbitantes. O setor, em particular, tinha financiamento para estocagem, financiado com recursos do Tesouro nacional, mas, a maior parte dos bancos retirou esta linha, causando um impacto muito grande no setor. O momento requer muita cautela em relação a investimentos”, explicou Moreira. (Jornal Diário Comercio/MG – 01/06/2016) ((Jornal Diário Comercio/MG – 01/06/2016))
topoEntidade que representa o segmento responsável por 55% do faturamento total do setor realiza o Brasília Fest Leite para debater qualidade, consumo e produção A Frente Parlamentar em Defesa da Bovin...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 31/05/2016))
Entidade que representa o segmento responsável por 55% do faturamento total do setor realiza o Brasília Fest Leite para debater qualidade, consumo e produção A Frente Parlamentar em Defesa da Bovinocultura de Leite da Câmara dos Deputados, juntamente com a Associação Brasileira de Pequenas e Médias Cooperativas e Empresas de Laticínios (G100), promovem nesta quarta-feira (1º) uma série de palestras em comemoração do Dia Internacional do Leite. O debate, que integra o 2º Brasília Fest Leite, ocorrerá a partir das 14 horas, no auditório Nereu Ramos, na Câmara dos Deputados. Conforme o presidente do G100, Pedro Augusto Guimarães, o Brasília Fest Leite deste ano contará com quatro palestras que irão abordar temas importantes para a cadeia produtiva e consumidores. “Queremos mobilizar o setor, a opinião pública, parlamentares e toda a sociedade para mostrar que o leite é um produto importante na alimentação, na nutrição humana no Mundo e no Brasil. É um produto vivo e, portanto, sensível a todos os tratamentos que passa ao longo de sua cadeia de produção até chegar a mesa do consumidor”, destaca. A programação inclui palestra do representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) no Brasil, Alan Bojanic. Ele falará sobre leite e produtos lácteos na nutrição humana no mundo. Ao longo da tarde, também haverá palestra do diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias de Leite Longa Vida, Nilson Muniz, sobre a conjuntura do leite no mundo e no Brasil. Já o chefe da Embrapa Gado de Leite, Paulo do Carmo Martins, falará sobre o sistema de inteligência do monitoramento temporal e espacial da qualidade do leite. O evento contará ainda com degustação de lácteos e a distribuição do livro “Leite e Produtos Lácteos na Nutrição Humana”. Faturamento O Brasil é o quarto maior produtor mundial de leite com um volume de mais de 35 bilhões de litros ao ano, segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fechados em 2014. Este volume representa 5,5% da produção global de leite. Anualmente, o setor leiteiro e de laticínios do Brasil registra um faturamento próximo de R$ 100 bilhões e 55% deste valor é contribuição das cooperativas e médias empresas, segundo números do G100. Em dez anos de existência da entidade, essa participação já aumentou em 57%. Atualmente, as associadas da entidade possuem cerca de 170 mil fornecedores de leite , sendo que as associadas captam, produzem, industrializam e comercializam seus produtos em todo o país, assim como já registram presença na exportação. O Brasília Fest Leite 2016 inicia sua programação às 14h e após as palestras haverá uma degustação de produtos lácteos fornecidos pelas próprias indústrias e cooperativas do G100. Mais informações sobre o G100 no site: www.g100.org.br. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 31/05/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 31/05/2016))
topoO Simpósio do Leite de Erechim já está entre os principais eventos do segmento na cadeia leiteira no Sul do Brasil. Este ano, acontecerá entre os dias 8 e 9 de junho. O primeiro dia será reservado a u...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 31/05/2016))
O Simpósio do Leite de Erechim já está entre os principais eventos do segmento na cadeia leiteira no Sul do Brasil. Este ano, acontecerá entre os dias 8 e 9 de junho. O primeiro dia será reservado a um importante evento, o Fórum Nacional de Lácteos, que vai debater a qualidade do leite brasileiro. No centro dos debates, estarão importantes autoridades ligadas ao setor. O moderador será o chefe geral da Embrapa Gado de Leite, de MG, o também doutor, Paulo do Carmo Martins. Entre os debatedores estarão o deputado federal, Alceu Moreira (RS), o chefe da Divisão Técnica do Senar RS, João Augusto Araújo Telles e o Assistente Técnico Regional da Emater RS na Área de Criações, Vilmar Fruscalso. De acordo com Fruscalso, que também é engenheiro agrônomo e doutorando em bovinos de leite, trata-se de um tema relevante para toda a cadeia de lácteos. “Qualidade do leite é importante para o consumidor que deseja consumir alimentos saudáveis, seguros e nutritivos. O leite é um alimento nobre e não deve fugir a isso. É importante para a indústria, pois ela precisa viabilizar técnica e economicamente seus processos industriais. Por exemplo, o queijo deve ter alto rendimento (menos de 10 litros de leite deve render um kg de queijo). Para obter iogurte, o leite deve fermentar. Para fermentar não pode ter resíduos de antibióticos. A obtenção do leite UHT (maior parte do leite fluido consumido hoje) requer alta estabilidade térmica, a fim de evitar que coagule durante o processo industrial, o que traria enormes prejuízos à indústria”, destaca Frsucalso. Ele amplia ainda que a qualidade do leite é importante para o pecuarista (produtor), “pois é antiético e antieconômico produzir alimentos que não satisfazem a legislação, a segurança alimentar, os pré-requisitos industriais e as necessidades dos consumidores”. “Enfim, o leite deve ter qualidade sensorial (natural), higiênica (saudável), nutricional (nutritivo), tecnológica (processável) e ética (produzido com respeito ao ambiente, aos animais e aos humanos. Ex. sem mão de oba escrava)”, acrescenta o Assistente Técnico. Fruscalso cita ainda que é importante tratar da qualidade do leite porque milhares de famílias gaúchas dependem da renda do leite para sobreviver.” Das 479.692 propriedades rurais do Rio Grande do Sul, 198.467 produzem alguma quantidade de leite, mesmo que apenas para o consumo da família. Dentre as quase 200 mil propriedades que possuem pelo menos uma vaca de leite, 83.975 vendem leite cru para indústrias, cooperativas ou queijarias; 224 processam leite em agroindústrias próprias legalizadas; 4.042 comercializam leite cru diretamente para o consumidor e 8.093 comercializam derivados lácteos de fabricação caseira (dados da Emater/RS e IGL, 2015). Esses números mostram que a Bovinocultura de leite atualmente é de fundamental importância econômica e social para a Agropecuária Gaúcha. Isso justifica a escolha do tema, ainda mais depois dos inúmeros escândalos sobre adulteração do leite estrelados por transportadores, laticínios e cooperativas do Alto Uruguai Gaúcho durante o ano de 2015”, explica. Evoluindo na qualidade do leite Segundo Vilmar Fruscalso, um dos primeiros pontos a se evoluir na questão da qualidade do leite no Brasil está no transporte. “É inconcebível o que ocorre com o leite entre a granja leiteira e a Indústria. É fácil demais adulterar, burlar, enganar a fiscalização e os próprios consumidores. Chega de adicionar água, soda caustica, ácido, sal, açúcar, ureia, soro, etc....etc... etc... ao leite. Isso é um deboche com os consumidores. Uma boa solução possivelmente passe por caminhões monitorados por GPS, com coletores automáticos, cuja amostragem do leite independe do envolvimento do transportador”, explica o Assistente Técnico. Outro ponto está na qualificação dos envolvidos no processo produtivo. “Especialmente na higiene (instalações, equipamentos e ordenhadores), conservação do leite e sanidade dos animais (especialmente mastite). Precisamos evoluir ainda na nutrição do rebanho leiteiro: os bovinos de leite ainda passam muita fome, especialmente no outono. Leite produzido por vaca subnutrida não é leite de qualidade”, destaca Fruscalso. Também é preciso evoluir na remuneração por qualidade, segundo Fruscalso, com pagamento por sólidos, baixa CCS e CBT e alta PB e GB. “E, por outro lado, punição aos altos conteúdos de CCS, CBT e resíduos físicos (estrume, poeiras, restos de alimentos, adornos de ordenhadores, cabelo, unhas....), químicos (agrotóxicos, antibióticos, detergentes e medicamentos em geral) ou bilógicos (toxinas, bactérias patogênicas)no leite. Precisamos também que na assistência técnica qualificada e continuada, presente rotineiramente nas granjas leiteiras, que deverá auxiliar na adoção de sistemas que primam por técnicas produtivas voltadas à qualidade do leite”, comenta o Assistente Técnico. A indústria no processo Para Vilmar Fruscalso, a indústria precisa valorizar “de verdade” a qualidade do leite. “Pagar mais para quem produz leite com baixa CCS e CBT e altos teores de sólidos, especialmente PB e GB. Tá na hora de a indústria começar a pagar por sólidos, como já ocorre em outros países. Analisar e devolver os resultados aos pecuaristas e, mais do que isso, discutir com ele as causas da baixa qualidade (quando for o caso) e como produzir com qualidade. Parece-nos que, hoje, os técnicos das Empresas que compram leite são mais captadores de leite e vendedores de insumos do que Assessores técnicos. Eles aparecem nas Granjas leiteiras somente quando surge algum problema ou para cobrar qualidade ou mais quantidade”, enfatiza Fruscalso. Segundo ele, ocorre que poucos laticínios incentivam financeiramente a estruturação da propriedade e o aumento da quantidade e também não ajudam no diagnóstico dos problemas de qualidade, nem colaboram no encaminhamento de possíveis soluções. “Os programas de pagamento por qualidade devem ser mais claros aos pecuaristas. Ora! Se há pagamento por qualidade é natural que haja flutuação de preço mês a mês. No entanto isso não ocorre. O que normalmente ocorre é pagamento de um preço fixo, com variações em itens “inventados” pela indústria para dar a falsa impressão que está pagando por qualidade. Exemplos destas rubricas seriam: incentivo técnico, incentivo de mercado, outros incentivos... Mas que incentivos são esses, afinal? Parecem subterfúgios para driblar a questão da qualidade. Então, se o leite do mês tem qualidade paga-se por qualidade e diminui-se desses outros tais “incentivos”. Se o leite não tem qualidade, zera-se o valor por qualidade e aumentam-se “artificialmente” estes outros “incentivos” e o preço final fica o mesmo. Onde está o incentivo por qualidade?”, questiona. Fórum Nacional de Lácteos O Fórum Nacional de Lácteos que terá moderador o doutor e chefe geral da Embrapa Gado de Leite, Paulo Carmo Martins. O evento acontecerá no primeiro dia do Simpósio, 8 de junho. São convidados a debater no Fórum, o deputado federal e presidente da Subcomissão de Política Agrária na Câmara Federal, Alceu Moreira, o chefe da Divisão Técnica do Senar/RS, João Augusto Araújo Telles e o engenheiro agrônomo e doutorando em bovinos de leite, Vilmar Fruscalso, ele que é assistente técnico regional da Emater RS, na área de Criações. Simpósio do Leite O Simpósio deste ano será composto por cinco importantes palestras, todas no dia 9 de junho. A primeira delas abordará o impacto do tratamento precoce do edema de úbere, pelo palestrante, Marcelo Feckighaus, com apoio da Ouro Fino. O segundo tema do dia será sobre atualidades na hipocalcemia de vacas leiteiras, prevenções e implicações, em palestra do professor Rodrigo Almeida, que terá apoio da Bayer. A médica veterinária, Cristiane Azevedo, com apoio da Zoetis, abordará o tema criação de terneiras, como criar uma futura vaca em lactação. As doenças do caso em bovinos leiteiros será tema da palestra de Rogério Carvalho Souza, com apoio da R&R Aperfeiçoamento e ReHagro. Para fechar o ciclo de palestras, o pesquisador e consultor, Wagner Beskow falará sobre a visão neozelandesa de melhoramento de bovinos leiteiros aplicada ao Brasil. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 31/05/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 31/05/2016))
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