Notícias do Agronegócio - boletim Nº 636 - 03/06/2016
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“A produção e o meio ambiente deram um grande passo hoje para atuarem, juntos, pelo progresso do agronegócio brasileiro, mostrando ao mundo que temos um setor produtivo sustentável, de alta produtivid...((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2016))
“A produção e o meio ambiente deram um grande passo hoje para atuarem, juntos, pelo progresso do agronegócio brasileiro, mostrando ao mundo que temos um setor produtivo sustentável, de alta produtividade e respeito e proteção às pessoas e ao meio ambiente”. A afirmação é de Luiz Claudio Paranhos, presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que participou do encontro que reuniu, em Brasília, deputados e senadores da Frente Parlamentar da Agropecuária liderada pelo deputado mineiro Marcos Montes, com o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, além de entidades de classe ligadas ao campo e outros parlamentares. “A reunião objetivou aproximar o meio ambiente do setor produtivo e o resultado foi muito positivo. O ministro Sarney Filho se mostrou compreensivo e com interesse em conhecer melhor os temas mais polêmicos, procurando encontrar solução integrada com a produção”, disse Paranhos. Entre os temas abordados destacam-se o CAR (Cadastro Ambiental Rural), que Sarney Filho disse estar aprimorando e pedirá a prorrogação até 2017 para todas as propriedades rurais, não apenas para as de pequeno porte. A CRA (Cota de Reserva Ambiental) também está na lista de prioridades do Ministério do Meio Ambiente para regulamentação. Quando ao licenciamento ambiental, Sarney Filho se mostrou convicto de que é preciso avaliar a questão sob a ótica da sustentabilidade, avaliando o impacto econômico, social e ambiental. “Essa aproximação entre a Agricultura e o Meio Ambiente é muito salutar para o Brasil. A imagem do país fica fortalecida e o agronegócio agradece”, diz Luiz Claudio Paranhos. (Portal Redação Agro/SP - 02/06/2016) (Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2016) ((Revista Mundo do Agronegócio Online/MG – 02/06/2016))
topoO desempenho externo do agronegócio brasileiro continua com intensa movimentação, atingindo números recordes no ano. O volume exportado salva as receitas obtidas pelo país, mesmo com a queda nos preço...((Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 03/06/2016))
O desempenho externo do agronegócio brasileiro continua com intensa movimentação, atingindo números recordes no ano. O volume exportado salva as receitas obtidas pelo país, mesmo com a queda nos preços externos. No primeiro quadrimestre deste ano, as receitas externas do agronegócio já somam US$ 28 bilhões, 10% mais do que em igual período do ano passado. Pelos menos metade das receitas com as exportações totais do país vieram do agronegócio. Os dados são do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Já o volume exportado teve alta de 44% no quadrimestre, em relação a janeiro e abril de 2015. Essa aceleração no volume exportado se deve, em boa parte, à soja, cujas exportações aumentaram 59% no período. Mas o Cepea constatou que os preços em dólar continuaram em queda para todos os produtos acompanhados pela entidade. Nos últimos 12 meses até abril, em relação a igual período imediatamente anterior, o volume exportado pelo agronegócio aumentou 31%. Nesse mesmo período, o preço e o faturamento, em dólares, caíram 19% e 2%, respectivamente. A valorização do câmbio foi de 22%. Devido a esses desempenho de volume, preços e variação do dólar, o faturamento em real teve alta de 28%. O Cepea prevê uma continuidade das exportações neste ano, por conta dos contratos de vendas já fechados. Um ambiente mais favorável da economia, no entanto, deve inibir valorizações do dólar, o que reduziria a atratividade das exportações brasileiras. (Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 03/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Poder/SP – 03/06/2016))
topoO Brasil tem a maior economia de base natural do mundo, em que o setor do agropecuário responde por 23% da produção doméstica. E ainda pode agregar R$ 258,2 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto), se ...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 02/06/2016))
O Brasil tem a maior economia de base natural do mundo, em que o setor do agropecuário responde por 23% da produção doméstica. E ainda pode agregar R$ 258,2 bilhões ao PIB (Produto Interno Bruto), se conseguir engajá-lo no combate ao aquecimento global. Não vai ser fácil, porém, como apontam dois novos estudos. Para tornar seu agronegócio e seu setor florestal mais "verdes" —com menos poluição climática—, o governo brasileiro precisará de políticas robustas para promover sua descarbonização. A Coalizão Brasil Clima, Florestas e Agricultura se debruçou sobre a pecuária de corte e o manejo sustentável de madeira e encomendou os trabalhos ao Centro de Estudos em Sustentabilidade da FGV-SP, o GVces. "É só uma primeira tentativa de pôr números para a sociedade discutir", diz Annelise Vendramini, da equipe técnica dos estudos. "O primeiro degrau de uma longa escada." A ideia era investigar a viabilidade econômica de investir pesado na recuperação de pastos degradados e na extração legalizada e sustentável de madeira. Hoje, há vários graus de degradação em metade de 1,8 milhão de km2 de pastagens. E 80% da atividade madeireira é ilegal ou desrespeita padrões ambientais. A conclusão geral foi que, apesar do potencial para gerar R$ 20,6 bilhões em impostos e 15 milhões de empregos, um salto de escala nesses setores não garantiria retorno atraente para o investidor privado. Isso nas condições atuais, em que o mercado não valoriza produtos de baixo carbono. Entre suas metas para o Acordo de Paris contra a mudança do clima, o Brasil se propôs a recuperar 150 mil km2 de pastos. Além disso, o governo já havia anunciado outros 150 mil km2 como parte de sua iniciativa para agricultura de baixo carbono (Plano ABC). O metano (CH4) produzido pela digestão do gado é uma das maiores fontes de emissão de carbono do agronegócio. O setor agrícola responde por 27% dos gases do efeito estufa do Brasil. Reconstituir pastagens aumenta a produtividade da pecuária e a quantidade de biomassa sobre o terreno. Além disso, produzindo mais carne em área igual ou menor, a recuperação evita a derrubada de novas áreas de floresta. Não é barato recuperar pastos. Cada hectare (10 mil metros quadrados, pouco mais que um campo de futebol oficial) pode exigir investimento acima de R$ 2.800 em adubação e replantio de capim, por exemplo. O trabalho do GVces comparou os custos da recuperação com os ganhos e analisou o fluxo de caixa até 2030. Verificou que o retorno só se torna positivo, podendo chegar a R$ 18,7 bilhões para o setor inteiro, quando se usa uma taxa de desconto baixa (6%) para calcular o valor presente e se o peso no abate sobre para 18,5 arrobas por cabeça (277,5 kg). MAIS ÁRVORES Outra maneira de melhorar o desempenho ambiental dos pastos é associá-los com a plantação de árvores, como eucaliptos. Se a chamada integração pecuária-floresta chegar à meta oficial de 90 mil km2, poderia gerar retorno de até R$ 4 bilhões, projeta o GVces. Bem mais modesto é o potencial na área madeireira. Caso o governo multiplique por dez até 2030 a área de florestas públicas concedidas para exploração privada, elas poderia render R$ 34 milhões a R$ 40 milhões - mas só se a maior parte da produção for certificada e comercializada no mercado externo, onde a madeira "verde" tem preço melhor. "O estudo não foi prescritivo, mas procurou fazer modelagens com base em cenários conservadores de preços, volumes, margens etc., sujeitos a aprofundamentos posteriores e análises regionalizadas", ressalva Vendramini. Segundo a pesquisadora, o próximo passo seria fazer estudos similares com dados mais próximos da realidade desses setores. O GVces se baseou só em dados publicados, que são poucos, e usou premissas conservadoras para seus cenários. Além disso, seria preciso calcular quanto custa cada tonelada de emissão de carbono evitada e o que se pode ganhar com ela. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 02/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 02/06/2016))
topoMarketing continua sendo uma palavra muito falada, mas pouco pensada. Confundimos com comunicação, vendas, promoção, ou mesmo "falsidade". A expressão "Aquilo não passa de marketing", dá a entender qu...((Portal Segs/SP – 02/06/2016))
Marketing continua sendo uma palavra muito falada, mas pouco pensada. Confundimos com comunicação, vendas, promoção, ou mesmo "falsidade". A expressão "Aquilo não passa de marketing", dá a entender que essa arte só serve para as ilusões, e claro, que os Valerios e Santanas, dentre outros ajudam a ampliar essa percepção nefasta, pois simplesmente não existe marketing político, por ser impossível configurar essa atividade na questão política. O que existe é apenas "propaganda política", outra coisa muito menor do que marketing, e daí toda uma confusão envolvendo até corrupção. Marketing significa compreensão, estudo e ações a partir das percepções das mentes humanas, para necessidades, desejos, aspirações, sonhos, vontades, prazeres, dores, sentidos de vida; e como conectamos esses cordões umbilicais com as realidades, e a entrega dessas realidades, em todo um composto organizacional, com ou sem fins lucrativos. Quando perguntei para a Dona Jô, fundadora da APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), qual era a sua profissão, ela respondeu: "Marketeira". Isso significa que, não basta criar um conceito, ter uma ideia benevolente da dimensão da APAE, será preciso transformar isso em percepções desejadas e apoiadas perante toda a sociedade, e além disso, realizar entregas concretas. No agronegócio não há possibilidade de êxito sem entregas concretas, ou seja, a semente precisa entregar, o adubo funcionar, o pulverizador aplicar defensivos e cada vez mais com a precisão da telemetria. A nutrição das plantas ser usada competentemente segundo a Lei do Mínimo (Liebig). A genética animal estar num design que carregue a atividade ao futuro, a nutrição dos animais cada vez mais pronta para o enfrentamento dos custos enquanto assegura resistência e saudabilidade. Quer dizer, o marketing no agronegócio não resiste a ausência de entrega. Portanto marketing já nasce nas concepções do geneticista, do pesquisador químico, do engenheiro mecânico, do nutricionista, e do designer da tecnologia de informação que passa a compor os novos sensores do monitoramento e da inexorável "smart farming". Quando olhamos o marketing no agronegócio, em seu contexto ampliado, do antes, dentro e pós-porteira das fazendas, acrescentando o 4° elo, o além das porteiras, engajamos nesse universo as percepções num contexto mais amplo, incluindo análise e certificações sensoriais, ONGs, padrões de responsabilidade social ao longo do processo produtivo, valorização da originação, FairTrade, local farming, agricultura vertical, e uma vontade instalada nos sonhos da sociedade consumidora de pretender ter saúde, nutrição e prazer oriundo de "all natural" e "luxo for all". Por isso, temos dentre os desafios do marketing no agronegócio que explicar e vender a ciência e a tecnologia não mais apenas para os produtores rurais, ou técnicos das agroindústrias, mas para os consumidores finais dos alimentos e o varejo, que afastarão ou não marcas e produtos, dependendo de como forem educados para o composto tecnológico das distintas cadeias produtivas. Dessa forma estamos condenados a ter um diálogo com a sociedade como um todo, estejamos em qualquer caixa do sistema de agribusiness. Ou seja, entramos na era da agrossociedade: se o consumidor não entender, não vai comprar. Se o cliente não estiver seguro dos caminhos do couro até o calcado da marca Timberland, por exemplo, não vai arriscar seus ativos numa relação com regiões, países e produtores de gado que não entreguem as proposições de valor prometidas e esperadas pelos segmentos dos seus consumidores finais e da cidadania. Portanto, ficou mais complexo gerenciar marketing hoje e sua comunicação do que anos atrás. Os riscos são mais evidenciados por uma enxurrada de sensores, de aplicativos e uma guerra, uma batalha por corações, mentes e espíritos: "Os produtos são iguais, a diferença está na sua comunicação" assim explicava a Benetton, numa espetacular campanha de posicionamento de marca anos atrás. Mas a coisa agora esta mais difícil. O consumidor está preocupado com a originação do algodão, com as árvores, com carbono na atmosfera, e a universidade de Harvard já alterou as metodologias e as métricas para avaliar os melhores CEOs do mundo, incluindo visões e indicadores de longo prazo, acima da lucratividade do curto, e responsabilidade corporativa social passou a contar. Portanto marketing representa uma filosofia de administração que engaja e incorpora todo o organismo empresarial. Isto posto, configuramos nove tendências da administração de marketing no agronegócio para a próxima década: 1- Efeito ampliado da marca ao longo de toda cadeia produtiva, desde o antes até o além das porteiras das fazendas, tanto para desenvolvedores de tecnologias voltadas a produção agropecuária, quanto para a ponta final do consumo, numa responsabilidade de marketing reverso. 2- Forte contexto publicitário educativo, atuando com uma venda inspiracional. Isso significa que não existimos mais "para atender clientes" e sim para fazê-los evoluir no conhecimento e na aplicação desse conhecimento em alta velocidade. 3- Transformação do posicionamento de alimentos e bebidas para saúde e nutrição, com forte ênfase sensorial. De fibras e energia para água, ar, florestas e qualidade de vida. Explicar e atuar na educação dos consumidores finais a respeito dos aspectos inexoráveis do uso da genética, fertilizantes, defensivos agrícolas, mecanização de precisão, nutrição animal e medicamentos. Modelos nesse caminho já temos iniciados no Brasil como o NPV (Nutrientes Para a Vida), do setor de fertilizantes, replicando o NFL (Nutrientes For Life), dos Estados Unidos. Ações como CFI (Center for Food Integrity) e outras instituições que terão como missão conscientizar não apenas o dentro da porteira das fazendas, mas também o consumidor final de todo esse processo, irão ocorrer em profusão. 4- Adoção de linha orçamentária nas companhias para ações educacionais, publicitárias institucionais, numa reorganização do branding a partir de uma visão macro corporativa; envolvendo monitoramento e gestão das redes sociais; atitudes interpessoais de seus membros, indo até atuações na mídia de massa, avaliando impactos de novelas, jornalismo e programas populares. 5- Diálogo com os principais meios de comunicação para um compartilhamento de causas comuns, atuando na conscientização de jornalistas e comunicadores, bem como líderes de opinião, através de associações de classe, e individualmente, em se tratando dos líderes dos segmentos produtivos. Ficar de olho na construção de percepções das crianças deste o ciclo fundamental. 6- Formação de profissionais dentro do conhecimento da gestão das cadeias produtivas do agronegócio, para assessorar as organizações no estabelecimento de planejamento de marketing, como um fundamento que integre todos os membros da companhia, e na ativação dessas estratégias de forma orquestrada através de vendas, publicidade, propaganda, canais, assistência técnica, redes sociais, treinamento, eventos e forte ênfase no database marketing, o que origina CRM inteligente, monitorado e ativado. 7- Pedagogia empresarial como fator crítico de sucesso nas relações com todos os stakeholders envolvidos na cadeia produtiva de uma determinada organização. As empresas se transformando nas escolas, nas universidades, e nos principais centros educadores da sociedade, além de formadores de talentos humanos. Criação de cultura. 8- Desenvolvimento do empreendedorismo e das cooperativas que irão efetivar consolidações, construção de marcas e fusões globais, o que irá permitir a capilaridade do agronegócio e o retorno ao campo de jovens, da sucessão e de um futuro onde campo e cidade se reúnem viabilizando não apenas o agronegócio de escala, mas o da multiplicação dos pequenos produtores com seus nichos, segmentações e associações. Para tal, a tecnologia será a revolução de todas as revoluções independentemente do porte, e do setor de atuação. 9- Uma vida será a história que essa vida conta. Uma empresa será a arte de contar suas histórias, e criar histórias que levem pessoas com dignidade ao futuro. Representa construir papéis que valem a pena ser interpretados e vividos. Uma empresa terá o valor que suas histórias se souberem contar e serem contadas. Não bastará apenas ter acesso a tecnologia, o segredo estará na competência para usá-la. E na competência para revelar sua positividade de ponta a ponta do sistema de cadeias que configura a essência do agribusiness. Portanto, marketing não deve ser visto como um departamento, uma área da empresa. Marketing está num raciocínio estratégico que vincula cada parte do organismo empresarial as percepções das pessoas, do mundo externo e do mundo interno de uma empresa. Dessa forma, vamos assistir cada vez mais a presença das mulheres nas direções de marketing e qual a razão? Sensibilidade amplificada. Dessa forma, caro leitor, não importa o que você está fazendo, mas seja o que for, com certeza você faz marketing. Bem feito ou não, não posso dizer, mas marketeiro sim, você já é, e todos somos, querendo ou não, conscientes ou não. Sobre o CCAS O Conselho Científico para Agricultura Sustentável (CCAS) é uma organização da Sociedade Civil, criada em 15 de abril de 2011, com domicilio, sede e foro no município de São Paulo-SP, com o objetivo precípuo de discutir temas relacionados à sustentabilidade da agricultura e se posicionar, de maneira clara, sobre o assunto. O CCAS é uma entidade privada, de natureza associativa, sem fins econômicos, pautando suas ações na imparcialidade, ética e transparência, sempre valorizando o conhecimento científico. Os associados do CCAS são profissionais de diferentes formações e áreas de atuação, tanto na área pública quanto privada, que comungam o objetivo comum de pugnar pela sustentabilidade da agricultura brasileira. São profissionais que se destacam por suas atividades técnico-científicas e que se dispõem a apresentar fatos concretos, lastreados em verdades científicas, para comprovar a sustentabilidade das atividades agrícolas. A agricultura, apesar da sua importância fundamental para o país e para cada cidadão, tem sua reputação e imagem em construção, alternando percepções positivas e negativas, não condizentes com a realidade. É preciso que professores, pesquisadores e especialistas no tema apresentem e discutam suas teses, estudos e opiniões, para melhor informação da sociedade. É importante que todo o conhecimento acumulado nas Universidades e Instituições de Pesquisa seja colocado à disposição da população, para que a realidade da agricultura, em especial seu caráter de sustentabilidade, transpareça. Mais informações no website: http://agriculturasustentavel.org.br/. Acompanhe também o CCAS no Facebook: http://www.facebook.com/agriculturasustentavel (Portal Segs/SP – 02/06/2016) ((Portal Segs/SP – 02/06/2016))
topoO presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais, o deputado Dilmar DalBosco (DEM), falou sobre a invasão de terras, bem como a formação de quadrilhas no interior do es...((Portal Cenário MT/MT – 03/06/2016))
O presidente da Comissão de Meio Ambiente, Recursos Hídricos e Recursos Minerais, o deputado Dilmar DalBosco (DEM), falou sobre a invasão de terras, bem como a formação de quadrilhas no interior do estado. Segundo ele, a situação tem se agravado nas últimas décadas e impossibilitado o desenvolvimento socioeconômico dos municípios mato-grossenses. O parlamentar esteve ontem (1º), em Brasília/DF, em audiência com o ministro do Meio Ambiente, o deputado federal Sarney Filho. A reunião foi acompanhada pelo ex-ministro da Agricultura, o atual secretário nacional de políticas agrícolas do Mapa, Neri Geller. “O que vimos são quadrilhas invadindo propriedades e a multa não é aplicada de forma correta. O dano fica para o meio ambiente e não para o infrator”, questionou. O democrata alertou para a criação de uma força-tarefa juntamente com a Polícia Federal, Polícia Judiciária Civil, Secretaria de Estado de Meio Ambiente e demais órgãos competentes, a fim de minimizar o impacto ambiental. Ele citou ocorrências ao norte do estado, na região de Juína, e Castanheira. Outra reivindicação feita ao governo federal foi a liberação de repasses para agricultura familiar. Segundo o parlamentar, a ausência de políticas públicas a favor da regularização fundiária tem prejudicado os assentamentos espalhados por todo o estado. “Temos que valorizar e incentivar essa força de trabalho”, disse ele. Já o deputado Sebastião Rezende (PSC) criticou duramente a ineficiência e precariedade da regional do Incra em Mato Grosso. “Hoje ninguém financia nada, se não houver documentos que assegurem a produção. Situações como essa não podemos mais aceitar. É preciso haver uma mobilização a fim de que esses trabalhadores possam conseguir financiamentos, e, com isso, fomentar a sua produtividade”, pontuou. Infraestrutura – O democrata também expôs, no grande expediente, a intervenção do Ministério dos Transportes e Cidades para concluir obras que não foram finalizadas da Copa do Mundo, em especial, o VLT, na região metropolitana de Cuiabá. O tema será pauta da audiência do ministro dos Transportes com o presidente em exercício, Michel Temer, na próxima semana. Em conversas com o presidente em exercício, nesta quarta-feira (1º), o governador Pedro Taques (PSDB) cobrou que o governo federal realize o seu ajuste fiscal. E disse ao peemedebista para que não agisse como um “agiota” na dívida com os estados, pois o que precisa ser feito é uma renegociação da dívida da União com todos os estados. Taques ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais contribui para a balança comercial do país, sendo responsável por um superávit na balança de aproximadamente 13 bilhões de dólares, mas que, para continuar crescendo, precisa da ajuda do governo federal, com investimentos em diversas áreas. Segurança Pública – O deputado Emanuel Pinheiro falou sobre a mobilização em prol da vinda da Força Nacional de Segurança, na região metropolitana da capital. A medida prevê a coleta de abaixo-assinado, a ser disponibilizado no site institucional da campanha, que será lançada no dia 07/06, na Assembleia Legislativa. "O objetivo é sensibilizar o governo estadual devido ao aumento público e notório da onda de violência na região metropolitana de Cuiabá. Se não houver uma intervenção de imediato estaremos, sem sobra de dúvida, perdendo essa guerra para o crime organizado”, discursou. (Portal Cenário MT/MT – 03/06/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 03/06/2016))
topoEstiagem e redução de recursos do seguro rural afetaram a produção e a renda O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, pediu o parcelamento, po...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
Estiagem e redução de recursos do seguro rural afetaram a produção e a renda O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário Schreiner, pediu o parcelamento, por cinco anos, das operações de custeio contratadas na safra 2015/2016 e a renegociação de dívidas de operações rurais desde a safra 2011/2012 até o período 2015/2016. A solicitação foi feita ao secretário-adjunto de Política Agrícola e Meio Ambiente do Ministério da Fazenda, Ivandré Montiel da Silva, em audiência nesta quarta-feira, 1, na sede do órgão, em Brasília. As medidas seriam para agricultores de Goiás e da região agrícola do Matopiba. As principais razões para a medida são a quebra de safra nestas regiões, provocada tanto pela estiagem prolongada no Matopiba, que contempla municípios produtores de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, e pelo excesso de chuvas no Centro-Oeste, além da queda do volume de recursos oficiais para a subvenção ao seguro rural, o que comprometeu a produtividade e a renda dos agricultores. Entre as culturas mais atingidas, estão soja, milho, algodão e cacau. O secretário-adjunto informou que irá avaliar a situação para ver a viabilidade das medidas e seus impactos para os cofres públicos. A estes fatores, Schreiner acrescentou a lentidão dos bancos oficiais na liberação do pré-custeio para aquisição de insumos para o plantio. “Tudo isso provocou um desajuste muito grande. Em muitos casos, os produtores recorreram a financiamentos de indústrias de insumos, revenda e bancos privados, aumentando os custos de produção, devido às altas taxas de juros destes financiamentos”, justificou o vice-presidente. Diante deste cenário, Schreiner mostrou preocupação com a dificuldade dos produtores em cumprir seus compromissos financeiros. Medidas – De acordo com documento entregue ao secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, são duas medidas relacionadas às operações de crédito rural. A primeira seria a prorrogação do prazo de reembolso das parcelas vencidas e que irão vencer, das operações de crédito rural de custeio contratadas na safra passada. O parcelamento seria feito em cinco anos, com carência, em prestações anuais, manutenção das taxas de juros originárias do contrato e a exclusão das garantias dos financiamentos renegociados, sendo que estas seriam utilizadas em novos financiamentos. A segunda prevê o parcelamento, em oito anos, das dívidas de crédito rural de operações contratadas das safras 2011/2012 a 2015/2016. Seriam dois anos de carência, prestações anuais, além da manutenção dos juros vigentes no contrato original e também com o uso das garantias em novos financiamentos. Perdas – Os problemas climáticos ocorridos provocaram perdas significativas na produção e na produtividade. No Maranhão, por exemplo, a queda chega a 38% nas lavouras de soja na atual safra (2015/2016), em relação à safra anterior (2014/2015). No Piauí, a quebra de safra supera 60% na produção de algodão. Na Bahia, a colheita de milho verão deve ser quase 50% inferior. Já os custos de produção no Matopiba subiram, em média, 13% a 20% para soja, milho e algodão e a rentabilidade será negativa, pois a receita será insuficiente para cobrir os custos. No caso do cacau, a diminuição de oferta está estimada em 15% para esta safra, com perda de R$ 216,4 milhões na renda da atividade e o fechamento de mais de 15 mil postos de trabalho. Seguro – Schreiner reafirmou a necessidade de alocação de mais volume de recursos para a subvenção ao seguro rural. Na sua avaliação, o volume necessário para o Programa de Subvenção ao Seguro Rural (PSR) deveria ser de R$ 1,1 bilhão, quando o montante parta este ano foi de R$ 400 milhões. A redução da participação do governo nas subvenções também fez cair a contratação das apólices, com quedas que chegaram a 94%. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
topoO ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Neri Geller é o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A nomeação foi publicada nesta quint...((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 02/06/2016))
O ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Neri Geller é o novo secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A nomeação foi publicada nesta quinta-feira (0/05) no Diário Oficial da União. Neri substitui Marcelo Cabral, que ocupava o cargo interinamente, depois da saída de André Nassar, no dia 12 de maio . Ele já foi secretário de Política Agrícola na gestão do ministro Mendes Ribeiro Filho (2013). Natural de Selbach, no Rio Grande do Sul, o secretário tem 48 anos. É agricultor e empresário na região de Lucas do Rio Verde, em Mato Grosso, onde está desde 1984. Conhecedor do mercado agrícola, desenvolve atividade de plantio e comercialização de grãos, como soja e milho, em sua propriedade. Neri foi deputado federal em 2007 e 2011. Além disso, exerceu o mandato de vereador em Lucas do Rio Verde (1996 e reeleito em 2000). (Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 02/06/2016) ((Revista Suinocultura Industrial Online/SP – 02/06/2016))
topoEtapa distribuiu mais de R$ 18 mil em prêmios. Primeiro colocado recebeu R$ 2 a mais por arroba, num total de R$ 4 mil. A segunda etapa do Circuito Boi Verde, promovida pela Associação dos Criadores d...((Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016))
Etapa distribuiu mais de R$ 18 mil em prêmios. Primeiro colocado recebeu R$ 2 a mais por arroba, num total de R$ 4 mil. A segunda etapa do Circuito Boi Verde, promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), aconteceu no Frigorifico Marfrig, no município de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul. No dia 24 de maio, foram abatidos 840 animais de sete lotes participantes. Nessa etapa, todos os criadores foram premiados com R$ 1 a mais por arroba. Já o primeiro lugar, recebeu R$ 2 a mais por arroba e uma tonelada de produtos da DSM-Tortuga, parceira global da ACNB. Ao todo, a etapa distribuiu aproximadamente R$ 18,5 mil em prêmios oferecidos pelo Marfrig, divididos entre os criadores de nelore que entregaram seus animais para abate na unidade de Bataguassu. O nelorista Adilton Boff Cardoso, que ficou em primeiro lugar, recebeu cerca de R$ 4 mil de premiação. "Estamos muito satisfeitos com os animais que participaram desta etapa do circuito. Peso e acabamento dentro da premissa da DSM-Tortuga, que é garantir ao produtor o melhor resultado", afirma André Borgia Barbosa, gerente regional da DSM-Tortuga. Os excelentes resultados da etapa de Bataguassu refletem todos os esforços dos criadores para o melhoramento da raça. Dos 840 animais abatidos, mais de 83,10% tinham acabamento mediano ou uniforme. Mais da metade, 76,5%, tinham até de 24 meses e 68,3% pesavam entre 17 e 21 arrobas. Durante a chegada e o processo de abate, os animais foram minuciosamente avaliados pela equipe da Nelore do Brasil. "A cada etapa os resultados são ainda mais satisfatórios. Animais jovens, com peso ideal e acabamento de carcaça de excelente qualidade", afirma Guilherme Alves, gerente de produto da ACNB. PQNN —Vale lembrar, que além do prêmio previsto na etapa do Circuito Boi Verde, os criadores que fazem parte do Programa Qualidade Nelore Natural (PQNN) receberam uma premiação extra. No dia 24 de maio, o programa distribuiu mais de R$ 22 mil aos criadores associados que entregaram animais de excelente qualidade na unidade de Bataguassu. O Frigorífico Marfrig pagou ao primeiro colocado um valor extra de R$ 1,42 por arroba. Os criadores de nelore que ainda não fazem parte do PQNN, mas tem interesse em participar do Circuito Boi Verde, devem entrar em contato com o gerente de produto da ACNB, Guilherme Alves.| Telefone (34) 3336 3160 | E-mail: guilherme.alves@nelore.org.br Circuito Boi Verde —O Circuito de Julgamentos de Carcaças da Raça Nelore da ACNB tem por objetivos promover e fomentar a raça Nelore no país e no exterior, evidenciando seu potencial de produção de carne de qualidade. A trajetória dos abates técnicos e avaliações de carcaças da raça Nelore, implementada pela ACNB, teve início no ano de 1999. Em 2003, os abates técnicos passaram a ser organizados sob a forma de um Campeonato Nacional de Desempenho da Raça Nelore, batizado como Circuito Boi Verde de Julgamento de Carcaças. Em 2004, se internacionalizou, com a realização de etapas no Paraguai. (Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016))
topoNo quadro Conversa Franca desta quinta-feira (02), o apresentador Otávio Ceschi Júnior conversa com o criador da raça Brahman Wilson Rodrigues, que fala sobre as expectativas dos criadores para a part...((Portal Terra Viva/SP – 02/06/2016))
No quadro Conversa Franca desta quinta-feira (02), o apresentador Otávio Ceschi Júnior conversa com o criador da raça Brahman Wilson Rodrigues, que fala sobre as expectativas dos criadores para a participação da raça no Circuito Intercorte. (Portal Terra Viva/SP – 02/06/2016)((Portal Terra Viva/SP – 02/06/2016))
topoQuase 700 fêmeas foram comercializadas na abertura da Expô Janaúba Na abertura da agenda comercial dos remates de genética da 35ª Expô Janaúba, MG, Gabriel Donato de Andrade promoveu o Leilão Colonial...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
Quase 700 fêmeas foram comercializadas na abertura da Expô Janaúba Na abertura da agenda comercial dos remates de genética da 35ª Expô Janaúba, MG, Gabriel Donato de Andrade promoveu o Leilão Colonial Top Milk, colocando à venda 698 fêmeas Zebulanda, fruto do cruzamento de touros Gir Leiteiro em matrizes Nelogir. O remate movimentou R$ 1,6 milhão. A oferta foi concentrada no comércio de bezerras, com 690 fêmeas jovens vendidas à média de R$ 2.064. Nos animais mais erados, as novilhas, a média foi de R$ 3.525 por oito exemplares. A maior negociação do dia foi fechada com Laércio Mendes Rodrigues, que deu lance de R$ 28.500 para arrematar um lote com 10 bezerras. O evento contou com organização da Programa Leilões e transmissão do Canal do Boi. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Adriano Barbosa, com pagamentos fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
topoAnimais saíram a 60,1 @ em Paraíso do Tocantins Em 28 de maio, a Fazenda Mutema e a Versátil Agropecuária promoveram o 1º Leilão Tabapuã – Raça e Peso. O remate foi realizado durante a Expo Brasil Par...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
Animais saíram a 60,1 @ em Paraíso do Tocantins Em 28 de maio, a Fazenda Mutema e a Versátil Agropecuária promoveram o 1º Leilão Tabapuã – Raça e Peso. O remate foi realizado durante a Expo Brasil Paraíso, em Paraíso do Tocantins, e contou com oferta de 80 reprodutores. Os animais foram comercializados à média de R$ 7.820, com lance máximo de R$ 13.200. Na cotação do dia, os touros foram comercializados a 60,1 arrobas de boi gordo para pagamento à vista no Sul do Estado (R$ 130/@). O total movimentado no pregão foi de R$ 625.600. A organização do evento foi da JM Leilões. As negociações foram fechadas na batida de martelo do leiloeiro Eduardo Gomes, com pagamentos estipulados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
topoGrife da família Picciani e filhos negociaram 78 animais na Terra do Zebu Na tarde de 28 de maio, Jorge Picciani e filhos abriram as porteiras de sua fazenda em Uberaba, MG, para a realização do Leilã...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
Grife da família Picciani e filhos negociaram 78 animais na Terra do Zebu Na tarde de 28 de maio, Jorge Picciani e filhos abriram as porteiras de sua fazenda em Uberaba, MG, para a realização do Leilão Liquidação de seu rebanho Gir Leiteiro, raça selecionada pela grife há mais de 12 anos. Foram comercializados 78 animais por R$ 873.530. Do grupo saíram 77 fêmeas à média de R$ 11.185 e um macho por R$ 15.000. A maior disputa foi para Helice FIV de Brasília, de 99 meses, vendida por R$ 60.000 para Vitor Cezar Vellozo. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal Rural. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Guillermo Sanchez, com pagamentos fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
topoO bem-estar animal tem sido preocupação crescente entre pesquisadores, produtores e consumidores de todo o mundo que passaram a exigir com maior intensidade uma conduta humanitária no tratamento dos a...((Portal Compre Rural/SP – 02/06/2016))
O bem-estar animal tem sido preocupação crescente entre pesquisadores, produtores e consumidores de todo o mundo que passaram a exigir com maior intensidade uma conduta humanitária no tratamento dos animais, no que diz respeito à produção, transporte e abate. Pesquisadores Há vários anos pesquisadores vem fazendo descobertas reveladores sobre o temperamento do nelore, principalmente fazendo o mapeamento do genoma e descobrindo como trabalhar com esses marcadores moleculares para produzir animais com alta docilidade. Produtor A preocupação do produtor também vai de encontro com esse novo mercado, e a procura por animais dóceis é grande pois são muito mais produtivos e fáceis de lidar. Conhecer um pouco do comportamento dos animais e suas reações diante de determinadas situações, trazendo esses conhecimentos para o nosso benefício. Notamos, por exemplo, que o gado Nelore é reativo e não pró-ativo. Algumas vezes ele pode parecer bravo ou assustado, mas na verdade ele é alerta e é capaz de reagir a algum estímulo externo. Consumidor Isso é levado em conta pois cada dia mais as pessoas estão preocupadas com o que está chegando ao seu prato. A exigência de que o tratamento do gado seja mais humano é algo que está presente cada dia mais na cadeia de produção de carne tanto para o Brasil quanto para as exportações, por isso que o manejo racional tanto falado hoje em dia é levado muito à sério. Manejo racional “Essas vantagens são o resultado conjunto do manejo racional e do uso de animais geneticamente mais dóceis.” – palavra de um pecuarista. Em outra oportunidade falaremos sobre esse ponto importante que é tocado a todo instante em rodas de pecuária de corte, só vamos elencar alguns pontos importantes para se ter um manejo racional: diminuir o estresse (para animais e humanos); diminuir a probabilidade de acidentes com animais e trabalhadores ; diminuir as perdas e danos de equipamentos; melhorar significativamente a qualidade do trabalho; melhorar a interação homem-animal; utiliza-se o tronco de contenção; diminuição na perda de vacinas, equipamentos ; diminuição dos riscos de acidentes de trabalho; melhora a rotina das atividades da fazenda. Agora veja estes 2 vídeos, opostos que nos fazem pensar de como devemos proceder com a boiada. Neste vídeo acima vemos claramente que o produtor está sempre junto dos animais, e não vemos nenhum tipo de stress não só do animal em primeiro plano como dos outros que estão próximos à cena. Neste caso você vê claramente que o animal está estressado, de forma alguma esse é o modelo de manejo racional que você tem que tomar de exemplo por base. (Portal Compre Rural/SP – 02/06/2016) ((Portal Compre Rural/SP – 02/06/2016))
topoAs exportações brasileiras de carne bovina in natura apresentaram um crescimento no mês de maio e, pela primeira vez, a China ocupa o topo do ranking de países que mais compraram o produto nacional. S...((Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016))
As exportações brasileiras de carne bovina in natura apresentaram um crescimento no mês de maio e, pela primeira vez, a China ocupa o topo do ranking de países que mais compraram o produto nacional. Segundo dados divulgados no dia 2 de junho(quinta-feira), pela SECEX (Secretaria de Comércio Exterior), somente na categoria de carne in natura, o Brasil exportou 100 mil toneladas, com faturamento de US$ 398 milhões. De acordo com a ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne), as exportações de carne in natura em maio conquistaram o crescimento de 17,40% em faturamento e de 16,28% em toneladas em relação ao resultado prévio do último mês (abril de 2016). *Os dados apresentados são uma prévia das exportações. O balanço consolidado das exportações de todas as categorias de carne bovina brasileira – in natura, industrializada, miúdos, triplas e salgadas - será divulgado em breve pela ABIEC. ABIEC [www.abiec.com.br] criada em 1979, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC) reúne 28 empresas do setor no país, responsáveis por 92% da carne negociada para mercados internacionais. Sua criação foi uma resposta à necessidade de uma atuação mais ativa no segmento de exportação de carne bovina no Brasil, por meio da defesa dos interesses do setor, ampliação dos esforços para redução de barreiras comerciais e promoção dos produtos nacionais. Atualmente, o Brasil produz 10 milhões de toneladas de carne bovina, 20,8% são negociados para dezenas de países em todo o mundo, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade. (Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016)((Portal Fator Brasil/RJ – 03/06/2016))
topoFoi concluído o embarque do primeiro lote de terneiros vivos para exportação de santa catarina. a operação durou mais de 24h e a nossa equipe acompanhou os trabalhos no porto. (Portal SBA/SP – 03/06/2...((Portal SBA/SP – 03/06/2016))
Foi concluído o embarque do primeiro lote de terneiros vivos para exportação de santa catarina. a operação durou mais de 24h e a nossa equipe acompanhou os trabalhos no porto. (Portal SBA/SP – 03/06/2016) ((Portal SBA/SP – 03/06/2016))
topoA retenção de gado e a queda no abate de fêmeas, somada à baixa do dólar na Argentina, pressiona para cima os preços. Maio terminou com o novilho gordo argentino de exportação de mais de 480 quilos em...((Portal Beef Point/SP - 03/06/2016))
A retenção de gado e a queda no abate de fêmeas, somada à baixa do dólar na Argentina, pressiona para cima os preços. Maio terminou com o novilho gordo argentino de exportação de mais de 480 quilos em pé, com um preço de US$ 3,40 por quilo na quarta balança em média. O aumento com relação ao mês anterior é de 6%, enquanto na comparação anual é de 7%. O novilho para consumo interno (430-460 quilos) em média custa US$ 3,65, com aumentos de 11% e 10%, respectivamente. Em março, a perda de valor do dólar prejudicou a capacidade competidora das indústrias frigorificas argentinas, pressionando também para cima os valores dos gados expressos em moeda americana. No começo de maio, consolidou-se a tendência de recompor o rebanho na Argentina, com a participação de fêmeas no abate de menos de 40% pela primeira vez desde 2012 em abril. No Uruguai, os novilhos gordos bem terminados ficaram entre US$ 2,90 e US$ 2,95 e entre US$ 2,50 e US$ 2,55 para as melhores vacas. Os novilhos bons de exportação ficaram em média em US$ 2,88, 8 centavos a mais que na semana passada, assim como os gerais chegaram a US$ 2,78. Considerando a referência geral para novilhos no Uruguai, a diferença de preços com São Paulo é nula. No entanto, com a Austrália diminuiu a diferença, embora continue em torno de 30%, com a Oceania em torno de US$ 3,80. (Portal Beef Point/SP - 03/06/2016) ((Portal Beef Point/SP - 03/06/2016))
topoOs volumes de exportação de carne bovina da Austrália a Taiwan no primeiro trimestre (janeiro a março) de 2016 mantiveram-se estáveis com relação ao ano anterior, mas a participação da Austrália nesse...((Portal Beef Point/SP - 03/06/2016))
Os volumes de exportação de carne bovina da Austrália a Taiwan no primeiro trimestre (janeiro a março) de 2016 mantiveram-se estáveis com relação ao ano anterior, mas a participação da Austrália nesse mercado está cada vez mais sob pressão, especialmente de seus principais concorrentes – Nova Zelândia e Estados Unidos. Taiwan é um importante mercado para os produtos de carne bovina da Austrália. De 1997 a 2007, esse esteve consistentemente entre os cinco maiores mercados australianos em volume. Apesar da diversificação dos mercados de carne bovina da Austrália, o rápido aumento na demanda da China e a desaceleração no crescimento econômico de Taiwan, esse país permaneceu o oitavo maior destino de exportação da Austrália em 2015, em volume e em valor. Para janeiro a março de 2016, as exportações totais de carne bovina da Austrália a Taiwan se mantiveram estáveis comparado com o mesmo período de 2015, em 5.935 toneladas. Entretanto, os volumes totais de importação de carne bovina da Taiwan no primeiro trimestre de 2016 aumentaram em 5% com relação ao ano anterior, para 23.787 toneladas, com o valor total de importação aumentando em 4%, para A$ 227 milhões (US$ 164,69 milhões). (Portal Beef Point/SP - 03/06/2016) ((Portal Beef Point/SP - 03/06/2016))
topoComo saber o quanto o animal está consumindo de capim, tendo um fator exato para fazer esta medição? Uma pesquisa iniciada em 2013 na Embrapa Pantanal aponta a possibilidade do Caulim ser um potencial...((Portal Maxpress/SP – 02/06/2016))
Como saber o quanto o animal está consumindo de capim, tendo um fator exato para fazer esta medição? Uma pesquisa iniciada em 2013 na Embrapa Pantanal aponta a possibilidade do Caulim ser um potencial indicador capaz de oferecer esta resposta. A substância é o foco principal de estudo do projeto de pesquisa "Estimativas de consumo de bovinos a pasto utilizando o caulim como indicador fecal", coordenado pelo pesquisador da Embrapa Pantanal Luiz Orcírio Fialho de Oliveira em parceria com Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (ASBRAM). Luiz Orcírio explica que o consumo do ponto de vista técnico e cientifico, para a área de nutrição animal, é o fator que tem a maior correlação com o desempenho animal: quanto mais o animal consome, a chance dele se nutrir é maior, atendendo assim suas necessidades e melhora sua eficiência produtiva, reprodutiva, de ganho de peso, etc. Nós estamos propondo o seu uso para que ele sirva como um indicador de consumo. A proposta é o desenvolvimento de uma metodologia capaz de permitir estimativas práticas de consumo, tanto do ponto de vista científico quanto para aplicação prática a nível de campo. Ainda segundo o pesquisador, a vantagem em utilizar o Caulim e não outros indicadores de consumo é por ele já ser utilizado regularmente pelas indústrias, como um ingrediente para complementar as fórmulas dos suplementos e, por ser inerte, que não reage e não é absorvido, sendo inclusive autorizada sua utilização pelo Ministério da Agricultura. "Os procedimentos adotados atualmente não são eficientes pois permite apenas medidas indiretas ou no caso de suplementos das diferenças de peso entre o oferecido e as sobras diárias, o que permite estimativas coletivas de consumo e não individuais dos lotes de animais suplementados. Essa alternativa permitirá ajustes na composição dos produtos e significativa melhoria na eficiência do seu uso", explica Orcírio. Segundo ele, os produtores questionam as empresas fornecedoras de suplementos principalmente quando os resultados esperados de desempenho não se concretizam – alegando possível falha no consumo dos suplementos, deixando a indústria sem alternativas de respostas. Não existe atualmente uma forma técnica que possa estimar a nível de campo o consumo individual de um suplemento, e a possibilidade do Caulim vir a ser este indicador de consumo, desperta grande interesse por parte da Indústrias de Suplementos. Para estimar o consumo cientificamente, os nutricionistas utilizam os indicadores: substâncias que são administradas individualmente (no tronco dos currais) aos animais, e por não serem absorvidas, passam pelo trato digestivo e são totalmente excretadas nas fezes. Com a relação entre a dose diária administrada e a sua concentração nas fezes é possível estimar o volume de fezes excretada e pela indigestibilidade dos alimentos o seu consumo. Apesar de parecer complexo o procedimento matemático é simples, resta desenvolver uma metodologia com um indicador que seja administrado no suplemento, sem a necessidade de levá-lo diariamente ao curral – situação impraticável na fazenda. Primeira etapa em fase de Validação Segundo Orcírio, a primeira etapa do experimento foi realizada em baias na Escola de Veterinária da UFMS – requisito para os testes a campo, ou seja a sua validação em um ambiente controlado. Ao longo destes primeiros anos de estudo, a doutoranda da UFMS Caroline Bertholini, orientada pela professora Maria da Graça Moraes (UFMS), pelo pesquisador Luiz Orcirio e também pelo professor Henrique Jorge Fernandes (UEMS), trabalhou comparando as medidas estimadas pelo Caulim com as medidas estimadas pelo óxido crômico (indicador universal) e pela medida real (através da coleta total e individual de fezes dos animais nas baias). Estes resultados estão para ser divulgados na defesa de tese de Doutorado de Caroline, previsto para final de julho. "Os resultados mostraram que é possível utilizar o Caulim como indicador, mas é preciso ainda um aprimoramento da metodologia. Estamos satisfeitos com o que conseguimos até o momento, pois os resultados apontam que o indicador é promissor, mas ainda serão necessários ajustes na metodologia analítica do caulim nas fezes." Após a validação do método, estão previstas mais duas etapas: - Estudos a campo: a modelagem do sistema para estimativas, associação com outro indicador (interno ou externo); - Estudos sobre metodologias analíticas de determinação do caulim nas fezes. Resultados preliminares apresentados para a Indústria Os dados preliminares da primeira etapa da pesquisa foram apresentados para um grupo de empresários do setor de Suplementação Alimentar e membros do Ministério da Agricultura e Produção Agrária (Mapa), durante uma reunião da ASBRAM, realizada em Campo Grande (MS) no último mês. Durante a palestra foram apresentadas algumas das possibilidades de utilização do Caulim, caso comprovada e validada a eficácia do uso do Caulim como um indicador de consumo de matéria seca. Segundo Luiz Orcírio, na prática a tecnologia permitirá saber, por exemplo, quanto os animais estão consumindo individualmente dos suplementos, quando o mesmo é oferecido coletivamente (em cochos coletivos); se um suplemento proteico promoveu aumento de consumo de forragem fibrosa durante a seca – missão principal do seu uso e ainda comparar ou correlacionar as mudanças no desempenho animal, resultantes das estratégias da suplementação, entre outros. Para o presidente da Asbram, Nelson Lopes, as empresas de suplemento são diretamente impactadas pela questão da quantidade de consumo de matéria seca ingerida pelo gado, e, na pecuária existe ainda uma grande lacuna quanto as metodologias mais precisas de avaliação desta ingestão, da eficiência alimentar e dos resultados proporcionados pelos suplementos. A descoberta de um indicador que venha responder estas questões é um dos motivos que levou a Associação a firmar esta parceria com a Embrapa e apostar neste projeto de pesquisa, mesmo ainda embrionário. "Parceiras como esta: Instituto de Pesquisa, Universidade e Empresas são muito importantes para toda a sociedade pois produzem benefícios para todos no país, temos que trabalhar juntos" concluiu Nelson. Segundo Denise Gregório Cassab, Gerente Técnica da M-Cassab (empresa Associada da Asbram), o pecuarista não passa uma informação muito correta da quantidade de matéria seca, de pasto, que ele oferece ao seu rebanho, por não ter como calcular exatamente esta quantia. Uma ferramenta como esta, apresentada pela Embrapa, que possa auxiliar o produtor a obter esta informação correta é importante para que nós possamos aprimorar o nosso produto de suplementação. Mário Renck Real, Diretor Técnico e um dos proprietários da Real-H, explica que as empresas são muito cobradas e acusadas de que seus produtos são os responsáveis pelos insucessos do produtor no campo. O problema é que, muitas vezes, o pecuarista olha muito para o número de cabeças de gado e não observa com cuidado o outro material vivo que alimenta e supre o rebanho, que é a pastagem. Conseguir desenvolver um marcador que permitisse à empresa demonstrar, de uma forma objetiva ao produtor, a verdadeira capacidade de suporte do pasto da propriedade, para então chegar a quantidade ideal de suplementação necessária para uma nutrição adequada dos animais. Segundo o Fiscal Federal Agropecuário, Luiz Marcelo Kodawara, o Caulim já é utilizado nas formulações de variados produtos disponíveis no mercado, sendo um produto isento de registro no Ministério por não oferecer riscos à saúde ou ao meio ambiente. Caso venha a ser aprovada sua eficácia como um indicador, não viria a ter nenhum impedimento do ponto de vista sanitário para sua administração na alimentação de animais. (Portal Maxpress/SP – 02/06/2016) ((Portal Maxpress/SP – 02/06/2016))
topoA Fazenda Gauchinha, localizada na cidade de Caarapó, próxima da cidade de Dourados/MS, comandada pelo proprietário e administrador Rodrigo Pereira de Oliveira, fechou uma parceria com a Oceana Brasil...((Portal Maxpress/SP – 02/06/2016))
A Fazenda Gauchinha, localizada na cidade de Caarapó, próxima da cidade de Dourados/MS, comandada pelo proprietário e administrador Rodrigo Pereira de Oliveira, fechou uma parceria com a Oceana Brasil, empresa dedicada a produção de tecnologia a base de alga marinha do gênero Lithothamnium, e adotou desde novembro de 2015 um novo ingrediente para alimentação animal, composto 100% de algas marinhas calcárias e do gênero Lithothamnium, chamado Lithonutri. Nestes seis meses de experiência, o administrador já conseguiu um número satisfatório no ganho de peso: 0,872 Kg por dia. “Também observamos um melhor resultado na deposição de gordura na carcaça dos animas, pois o percentual de animais com gordura desejável saiu da média de 6,3% para 17,5%. Percentual que, até então, não havíamos atingido dentro da classificação de qualidade JBS com nossos animais”, explica Rodrigo Pereira de Oliveira. Com a parceria, a fazenda também passou a usar um produto natural (certificado IBD) e que a manipulação não é agressiva a saúde dos colaboradores da empresa. “De forma geral, ficamos impressionados com a qualidade das carcaças da boiada tratada com o Lithonutri. A boiada, que era da raça Nelore, e as carcaças se equiparam com a boiada cruzada nas questões de cobertura de gordura, fator essencial para o mercado externo”, analisa. “As algas marinhas se mostram muito eficientes com controle da acidose ruminal, melhor digestão de fibras, garantindo assim maior ganho de peso. Além disso, para os produtores rurais é uma solução para aumentar os índices zootécnicos da produção com baixo custo e sem restrições de carência ou riscos de contaminantes”, explica Carlos Massambani, diretor técnico da Oceana Brasil. A Fazenda Gauchinha ainda pode ampliar a parceria com a Oceana já que possui uma área de 1.973 hectare, divididos em pecuária de engorda (semi-confinamento) e agricultura (soja, milho e feijão) – essa área está atualmente arrendada. A produtividade local é bem alta: no semi-confinamento é 15,46@ por hectare por ano, uma média de 665 cabeças/ano. Já na recria é 8,8@ por hectare por ano, sendo 591 cabeças a média anual. A propriedade ainda se destaca pela fertilidade, topografia, recursos hídricos e localização. Além de manter uma gestão de recursos humanos e financeiro, com Habilitação Internacional Europa e Cota Hilton. Sobre a Oceana Fundada em 2006, a Oceana Brasil produz tecnologia a base de alga marinha do gênero Lithothamnium para todo o mercado agrícola e de nutrição animal. A alga é nobre, rica em nutrientes minerais e orgânicos altamente solúveis e equilibrados naturalmente pelo meio ambiente com certificação IBD para o mercado orgânico. A empresa realiza desde a extração marinha, processamento, armazenamento e distribuição nacional e internacional de sua linha de produtos e tem feito investimentos constantes no segmento. A jazida da Oceana Brasil está localizada em Tutóia (MA), em uma região de correntes marítimas e incidência solar únicas no País. A companhia investe em programas de monitoramento de vida biológica, qualidade de água, controle ambiental e ações sociais com a comunidade local para desenvolver a região de forma sustentável. Mais informações no website: http://www.oceanabrasil.com.br (Portal Maxpress/SP – 02/06/2016) ((Portal Maxpress/SP – 02/06/2016))
topoAbates precoces aumentam giro da fazenda e dão margem para melhor planejamento Há seis anos, o confinador Thales José Borges Fagundes introduziu em sua fazenda um sistema que continua dando certo. Pro...((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
Abates precoces aumentam giro da fazenda e dão margem para melhor planejamento Há seis anos, o confinador Thales José Borges Fagundes introduziu em sua fazenda um sistema que continua dando certo. Proprietário da Fazenda Nova Zelândia, em Nova Brasília, MT, ele investe no abate precoce de animais, na média aos 24 meses. Sua receita de sucesso é a suplementação a pasto associada ao confinamento o ano inteiro. Em 2015, ele chegou a abater 400 cabeças por mês, de um rebanho de 5.500, voltado à recria e engorda. Para Fagundes, não adianta o produtor só querer ganhar. “O negócio precisa ter uma constância, um equilíbrio”, diz. “Como a gente abate mensalmente, eu não vou me beneficiar tanto se tiver uma alta no preço da arroba agora, em função da queda na oferta, porque depois esse mercado pode virar”. Na opinião dele, o princípio básico é estar estruturado para ter matéria-prima e minimizar os impactos da sazonalidade - já que com o encurtamento do ciclo produtivo o recriador consegue aumentar o dinheiro em caixa. Recria turbinada Na Fazenda Nova Zelândia, a suplementação a pasto leva 120 dias, em que os animais saem de 215 kg, aproximadamente, para chegar a 320 kg. A fim de ganhar o máximo de peso, são suplementados com proteico-energético uma vez ao dia na proporção de 0,3% do seu peso vivo - o usual é 0,1% - e aí é que se pode dizer que começa o processo. Oferecido em um volume maior, o suplemento potencializa o consumo de volumoso da pastagem. O produtor adota o pastejo fixo em áreas de braquiária, sendo sua média de lotação de 1 unidade animal/ha. Com a baixa pressão, em lotes de até 60 ha, o objetivo é obter o máximo aproveitamento de capim por animal. Eventuais falhas de pastejo são corrigidas com a introdução de novas cabeças no pasto. O passo seguinte é o preconfinamento, que dura 30 dias. “A ideia é que, aos poucos, o gado se acostume com a dieta para ter melhor desempenho quando entrar no confinamento”, afirma Fagundes. O ganho de peso médio é de 1kg/dia. A base do volumoso é capulho de algodão e, do concentrado, milho ou sorgo em grão, farelo de soja e minerais. Nessa etapa, eles recebem 1% do seu peso vivo em ração. No confinamento, essa medida aumenta e o consumo médio fica na casa dos 2,3% do peso vivo. Os custos, segundo Fagundes, compensam: “A rentabilidade aumenta em função do encurtamento do ciclo produtivo”. Comparando com o modelo tradicional de criação com fornecimento de sal mineral e proteinado em 36 meses, o ganho chega a dobrar. Cenário para o confinamento este ano Para o confinador, se o preço e a oferta de milho não favorecem a atividade, pelo menos o mercado de reposição está atrativo. “Ontem mesmo estive num leilão muito bom de cruzamento industrial com bezerros sendo vendidos na faixa de R$ 6,50 o quilo. No caso do Nelore, os preços giravam em R$ 6/kg”, afirma. No ano passado, ele diz ter pago R$ 7/kg pelo Nelore. O milho da fazenda Fagundes negociou com antecipação, e hoje alimenta o gado com seus estoques. (Revista DBO Online/SP – 02/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 02/06/2016))
topoO mercado brasileiro de boi gordo segue em ritmo lento, com compradores cautelosos na aquisição de novos lotes de animais, devido às dificuldades de venda da carne no atacado. No estado de São Paulo, ...((Portal AgroLink/RS - 02/06/2016))
O mercado brasileiro de boi gordo segue em ritmo lento, com compradores cautelosos na aquisição de novos lotes de animais, devido às dificuldades de venda da carne no atacado. No estado de São Paulo, entre 25 de maio e 1º de junho, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo registrou ligeiras oscilações, mas subiu 0,7%, fechando a R$ 156,43 nessa quarta-feira, 1º. O crescente desenvolvimento econômico nos últimos anos em países asiáticos pode favorecer o mercado brasileiro de pecuária bovina, na medida em que eleva a demanda pela carne nacional. O Brasil já vem exportando bons volumes a esses países e incrementos ainda maiores nos embarques podem ocorrer por meio de aumento na produtividade no campo. Resultados da rede internacional de pesquisas, Agri Benchmark, mostram que o principal desafio da pecuária brasileira é o aumento na produtividade. Segundo dados da Agri Benchmark, o Brasil registra um dos piores desempenhos no que se refere à produtividade e, ainda assim, produz carne mais barata que outros concorrentes, como Estados Unidos e Austrália. Um manejo mais adequado no campo pode resultar em fortes incrementos na produtividade. (Portal AgroLink/RS - 02/06/2016) ((Portal AgroLink/RS - 02/06/2016))
topoO valor da ração animal e o frete, assim como a redução de 18,4% na oferta nacional do produto, principalmente nos estados do Sul, prejudicam a disponibilidade ao consumidor final. Os altos custos de ...((Jornal DCI/SP – 03/06/2016))
O valor da ração animal e o frete, assim como a redução de 18,4% na oferta nacional do produto, principalmente nos estados do Sul, prejudicam a disponibilidade ao consumidor final. Os altos custos de produção e condições climáticas desfavoráveis pressionaram e o preço do leite registrou alta de 14,3% entre maio do ano passado e o mesmo mês deste ano. Mas o aumento não beneficiou os produtores que enfrentam elevação nos seus custos de produção. A dificuldade para os pecuaristas poderá ser maior no início da safra, em setembro, já que os preços podem cair com a elevação da oferta. De acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), houve aumento de 4,5% no valor do litro em maio na comparação com abril, para R$ 1,265. De acordo com o analista de Leite do Cepea, Wagner Hiroshi, um dos principais motivos para o reajuste é o clima, que prejudicou as pastagens e fez com que os produtores usassem ainda mais ração animal. "A chuva chegou atrasada, e veio forte. Ao invés de ajudar na pastagem, atrapalhou", disse. O presidente da Associação de Produtores de Leite (Leite Brasil), Jorge Rubez, aponta justamente a falta de pastagem como o entrave central. "Se não tiver comida e tratamento adequado, não adianta chover", disse. Ele estima que de 30% a 40% do rebanho brasileiro seja especializado na produção de leite. Nesse caso, a alternativa é comprar o milho, considerado a principal ração animal. No entanto, a commodity dobrou sua cotação no mercado interno no último ano por conta do demanda aquecida para a exportação. Além disso, a queda no Produto Interno Bruto (PIB) do País resultou em consumidores mais retraídos. "A indústria está com dificuldades de repassar o preço ao consumidor final por conta da crise econômica", acrescentou Hiroshi. Escassez Um terceiro fator para o aumento de preços é a escassez do produto no mercado. Com a queda de produtividade, a indústria tem encontrado empecilho para comprar leite dos produtores e repassar aos varejistas. Segundo o Índice de Captação de Leite (Icap) do Cepea, houve queda de 18,4% na captação de janeiro a maio. A região Sul registrou as maiores reduções na produção, com -6,97% no Rio Grande do Sul, de -6,12% em Santa Catarina e -1,16% no Paraná. Com o aumento de preço, produtores de queijo, que compram leite, têm deixado de fabricar o derivado pelo risco de não encontrar demanda. "Eles tem vendido o próprio leite, que diminui o risco e é mais vantajoso", disse Hiroshi. Outro motivo da alta dos últimos doze meses foi a defasagem de preço aliada ao aumento dos custos de produção, como insumos dolarizados e gastos com frete. Segundo Jorge Rubez, da Leite Brasil, o preço do leite não era reajustado há pelo menos dois anos. "O produtor bancou os custos maiores e produzia abaixo da margem [de lucro]", declarou. Não há uma estimativa para a próxima safra, mas Rubez acredita que haverá queda na produção. No total, o período 2015/2016 registrou 35 bilhões de litros de leite. Desempenho O preço para o consumidor pode começar a cair só no começo da próxima safra, em setembro. É porque, com o fim do El Niño, o clima estará mais consistente e haverá maior disponibilidade de pastagens, reduzindo os custos. "A partir do momento em que a chuva voltar, a qualidade do pasto melhora, o custo de produção cai, aumenta a produção e a produtividade e começa a aumentar a oferta." No entanto, a maior disponibilidade de leite pode prejudicar os produtores, já que muitos deles estão com dívidas da safra passada. "A produção brasileira de leite vai de acordo com o consumo", disse Rubez. (Jornal DCI/SP – 03/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 03/06/2016))
topoIndústria comercializava massa de queijo imprópria ao consumo humano O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditou, na manhã desta quinta-feira (2), a Taurino Laticínios Indú...((Jornal Dia Dia Online/MS – 03/06/2016))
Indústria comercializava massa de queijo imprópria ao consumo humano O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) interditou, na manhã desta quinta-feira (2), a Taurino Laticínios Indústria e Comércio Ltda, no município de Tenente Portela, no Rio Grande do Sul. A empresa é suspeita de vender massa de queijo em condições impróprias ao consumo humano. A operação Queijo Compensado III foi feita em conjunto com o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado-Segurança Alimentar, do Ministério Público do estado. A equipe de fiscais da Superintendência Federal da Agricultura no estado coletou amostras do produto que serão encaminhadas ao Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro) do Rio Grande do Sul. O dono da agroindústria foi preso por falsificação de documentos. Histórico de irregularidades Desde setembro de 2014, quando a Taurino Laticínios começou a funcionar, a empresa apresentava histórico de descumprimento da legislação sanitária. Chegou a ser interditada três vezes, teve quase 11,4 mil peças de queijo apreendidas e recebeu multa de cerca de R$ 616 mil. A fábrica também passou pelo Regime Especial de Fiscalização (REF), em que o estabelecimento ficou em inspeção permanente, com amostras coletadas de todo o leito cru recebido pela empresa. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Mapa coordena o Programa de Combate à Fraude. Em amostras coletadas em estabelecimentos com inspeção federal no Rio Grande do Sul, das 1,5 mil analisadas em 2014 apenas três apresentavam indícios de fraude. Em 2015, das 1,8 mil amostras somente uma tinha o mesmo problema. (Jornal Dia Dia Online/MS – 03/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 03/06/2016))
topoA Fonterra Co-operative Group Limited anunciou na semana passada a previsão de abertura do preço do leite, de NZ$ 4,25 (US$ 2,84) por quilo de sólidos do leite – equivalente a NZ$ 0,35 (US$ 0,23) por ...((Portal Milk Point/SP – 02/06/2016))
A Fonterra Co-operative Group Limited anunciou na semana passada a previsão de abertura do preço do leite, de NZ$ 4,25 (US$ 2,84) por quilo de sólidos do leite – equivalente a NZ$ 0,35 (US$ 0,23) por quilo de leite – para a estação de 2016/17, o que denota um aumento de 35 centavos (23,41 centavos de dólar) com relação à previsão para a estação atual. O presidente da Fonterra, John Wilson, disse que a previsão leva em conta uma série de fatores, incluindo a alta taxa de câmbio do dólar neozelandês com relação ao dólar americano, os volumes fornecidos de outras importantes regiões produtoras de leite, os atuais níveis de estoques globais e a previsão econômica de importantes importadores de lácteos. “As condições nas fazendas são muito desafiadoras. A força do balanço patrimonial da cooperativa está nos permitindo aumentar a taxa de avanço na primeira metade da nova estação. Também traremos pagamentos adiantados para essa estação. Isso fornecerá certa assistência com os fluxos de caixa nas fazendas. Estamos fazendo isso enquanto continuamos com nossas políticas e mantemos nossa disciplina financeira", comentou John. Segundo ele, o dólar neozelandês está relativamente alto e atualmente está impactando os preços do leite e as previsões. "Esperamos que os preços globais dos lácteos melhorem gradualmente durante a estação à medida que os produtores do mundo todo reduzem a produção em resposta aos menores preços do leite. Entretanto, continuamos pedindo cautela com os orçamentos nas fazendas”, completou. O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, disse que os fundamentos de longo prazo para os lácteos globais continuam positivos com a demanda devendo aumentar em 2% a 3% por ano devido à crescente população mundial, aumento das classes médias na Ásia, urbanização e fatores demográficos favoráveis”. “Além da desaceleração no crescimento da oferta global, estamos vendo as importações em importantes mercados de lácteos melhorando em comparação com o ano anterior. O crescimento do consumo de lácteos da China continua positivo e sua demanda por importações tem se mantido estável durante os últimos eventos do GlobalDairyTrade. Esperamos que esses direcionadores resultem no reequilíbrio do mercado comercializado globalmente. Permaneceremos focados em garantir os melhores retornos possíveis para nossos produtores, convertendo seu leite em produtos de alto valor para clientes em todo o mundo”. Não houve mudanças para a previsão para a atual estação, de 2015/16, que continua em NZ$ 3,90 (US$ 2,60) por quilo de sólidos do leite e NZ$ 0,32 (US$ 0,21) por quilo de leite. (Portal Milk Point/SP – 02/06/2016) ((Portal Milk Point/SP – 02/06/2016))
topoA principal vantagem nutricional e econômica dos ruminantes é beneficiar-se dos produtos da digestão bacteriana da fibra e da própria massa de bactérias que cresce extraindo energia de fibra. Animais ...((Portal Milk Point/SP – 02/06/2016))
A principal vantagem nutricional e econômica dos ruminantes é beneficiar-se dos produtos da digestão bacteriana da fibra e da própria massa de bactérias que cresce extraindo energia de fibra. Animais não possuem as enzimas necessárias para digerir celulose e hemicelulose, os carboidratos componentes da fibra e os mais abundantes na natureza. Essa tarefa é realizada pelas bactérias do rúmen, que vivem em simbiose com o ruminante. Na alimentação de gado de leite a fibra tem importância energética e fisiológica. O teor de FDN de alimentos e dietas é inversamente relacionado à densidade energética do material. Isso significa que quanto maior o teor de FDN menor será o conteúdo de energia e vice-versa. Apesar disso, os carboidratos que compõem a FDN frequentemente representam de 25 a 35% da matéria seca (MS) de dietas de vacas leiteiras confinadas, fazendo da fibra uma fonte importante de energia para vacas em lactação. Além disso, a fibra é responsável pela manutenção das funções de mastigação, ruminação e motilidade do rúmen. A motilidade ruminal é uma função vital, ou seja, essencial não só para a digestão, mas para a sobrevivência do ruminante. Portanto, uma certa quantidade de fibra é indispensável em dietas de vacas leiteiras para garantir a função ruminal adequada, a fermentação do alimento e o crescimento microbiano. A quantidade e as características físicas da fibra na dieta têm efeito sobre o pH ruminal, e consequentemente sobre a saúde do animal e sobre o consumo de alimentos. Animais consumindo dietas ricas em concentrados rapidamente fermentáveis e com baixo teor de FDN estão expostos ao risco de acidose ruminal clínica ou subclínica, que prejudicam o desempenho e a longevidade do animal. A fibra dietética é responsável pela formação do MAT ruminal e estratificação da digesta dentro o rúmen. O MAT é um “colchão” situado abaixo da fase gasosa da digesta ruminal e formado por um emaranhado de partículas flutuantes de alimento, longas e recém ingeridas, em processo de digestão bacteriana. O MAT tem duas funções principais na fisiologia ruminal: controle do pH ruminal por estímulo físico à motilidade, ruminação e salivação; e retenção do alimento recém ingerido para que permaneça no rúmen por tempo suficiente para colonização bacteriana e digestão. A formação do MAT no rúmen depende do tamanho e da gravidade específica (capacidade de boiar) das partículas fibrosas. Assim, a quantidade e características da FDN da dieta de vacas leiteiras afeta diretamente a saúde ruminal e eficiência da digestão. No entanto, nem toda FDN é igual. Forragens, subprodutos da agroindústria e concentrados têm FDN em sua composição, mas dependendo da origem, as características de fermentação da fibra no rúmen variam. A fibra oriunda de concentrados é finamente moída, o que aumenta sua velocidade de fermentação no rúmen e de passagem para o abomaso e intestinos. A FDN de subprodutos ricos em pectina, como a polpa cítrica é rapidamente degradada no rúmen, em velocidade inclusive superior a do amido. No entanto, a pectina não é substrato para formação de ácido lático no rúmen, como o amido. A adequação de fibra na dieta é uma tarefa complexa, devido às limitações na determinação das exigências do animal por esse componente. O NRC (2001) propôs recomendações para o balanço entre carboidratos fibrosos (FDN) e não fibrosos, especificando também a exigência mínima por FDN proveniente de forragem como uma medida de efetividade física de fibra. No entanto, essas recomendações são limitadas, pois a fibra proveniente de forragem nem sempre garante efetividade suficiente para promover mastigação e ruminação. Quando a forragem está picada muito finamente, isso pode não acontecer. Essa capacidade da fibra em promover mastigação e motilidade ruminal é chamada de efetividade física, ou FDN fisicamente efetivo (FDNfe). Portanto, é importante compreender que o fato da FDN de uma dieta vir de forragem não garante sua efetividade física. A fibra longa é o que é essencial para garantir mastigação, salivação e saúde ruminal. No entanto, muita fibra longa afeta negativamente o consumo, pois é digerida mais lentamente, causando enchimento ruminal. Dessa forma, fica claro que uma medida mais adequada de exigência de fibra fisicamente efetiva deve incluir a distribuição do tamanho de partículas. A combinação de valores de FDN de uma dieta e tamanho de partícula desse FDN para estimar FDNfe é possível utilizando-se o conjunto de peneiras separadoras da PennState. O método consiste em estratificar o tamanho de partículas da amostra da dieta seguindo recomendação das peneiras e analisar o teor de FDN na subamostra retida em cada peneira. A FDN contida acima da peneira de 8 mm é considerada efetivo. Uma meta-análise recente determinou recomendações para o teor de FDN (% MS) retido nas peneiras acima de 8 mm (Zebelli et al., 2012), levando em consideração não somente manutenção do pH ruminal, como também consumo de MS. Segundo esta análise, a manutenção do pH ruminal começa a ser prejudicada quando o teor de FDN acima de 8 mm passa a ser menor do que 18% MS. Por outro lado, valores acima de 14% MS já começam a afetar negativamente o consumo de MS, como mostra a figura abaixo. Dessa forma, a recomendação resultante dessa meta-análise é que o teor de FDN maior que 8 mm esteja entre 14 e 18% MS, conforme demonstrado na figura 5. O ajuste preciso dentro dessa faixa fica dependente de outras características da dieta relacionadas ao risco de acidose ruminal, principalmente o teor de carboidratos rapidamente fermentecíveis no rúmen. Dietas com alto teor de amido e açúcares prontamente fermentáveis devem exigir mais pefFDN para garantir a saúde ruminal do que dietas compostas por ingredientes de lenta degradação. Não há consenso também quanto a influência que a digestibilidade da FDN pode exercer sobre a efetividade física da fibra. Há pesquisas mostrando aumento do pH e tempo de mastigação com fibra de melhor digestibilidade e outras mostrando diminuição desses parâmetros ou nenhum efeito. Outro ponto importante relacionado às recomendações de Zebelli et al. é que essa análise foi feita principalmente com estudos europeus, que utilizam dietas bem diferentes do que nós utilizamos no Brasil. Enquanto nossas dietas para vacas em lactação são baseadas principalmente em silagem de milho finamente picada, as dietas utilizadas na análise mencionada apresentam alta inclusão de silagens de leguminosas e capins. Com isso, é de se esperar que, por mais que o conceito do tamanho de partículas do FDN seja universal, os valores absolutos da faixa ideal serão diferentes para nossa realidade. Dessa forma, é essencial que estudos nacionais e regionais sejam conduzidos para a determinação dos valores adequados em dietas que representem a realidade de cada região. Não é simples traçar uma recomendação geral para exigência de fibra longa para vacas leiteiras. Esse aspecto é especialmente desafiador em vacas de alta produção em início de lactação, pois esses animais necessitam de dietas densas em energia, mas sem risco de acidose que pode levar a comprometimento da saúde e produção. A fibra é uma necessidade do ruminante e o balanceamento de fibra para vacas leiteiras exige conhecimento e avaliação rotineira dos resultados do rebanho. (Portal Milk Point/SP – 02/06/2016)((Portal Milk Point/SP – 02/06/2016))
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