Notícias do Agronegócio - boletim Nº 638 - 07/06/2016 Voltar

ABCZ e governo do Estado reúnem criadores para alavancar produção de touros melhorados no Tocantins

Com objetivo de implantar o Programa Pró-Genética, criado no estado de Minas Gerais, para os produtores rurais do Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultu...((Portal Surgiu/TO – 06/06/2016))


Com objetivo de implantar o Programa Pró-Genética, criado no estado de Minas Gerais, para os produtores rurais do Tocantins, o Governo do Estado, por meio da Secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) realiza nos dias 14 e 15 de junho, o Seminário de Sensibilização ao Pró-Genética. O evento acontece no auditório da Seagro, em Palmas. Outra proposta do Seminário é para aproximar os produtores rurais que precisam adquirir touros geneticamente melhorados com os produtores dos touros, a fim de facilitar a comercialização entre os interessados. “O Pró-Genética é mais opção para os produtores rurais que precisam melhorar seus rebanhos, mas não têm condições de utilizar outras tecnologias que exigem melhorias estruturais em suas propriedades”, esclarece. Ainda de acordo com Érika Jardim, durante o evento será realizada também uma oficina de planejamento de ações, onde serão definidos os municípios, e possíveis datas, onde deverão ocorrer as Feiras de Touros, para que os pecuaristas conheçam os animais e efetuem a comercialização, caso seja esse o interesse. “Essas feiras já ocorrem em outros estados e estamos planejando realizar aqui no Tocantins”. O objetivo é apoiar a comercialização com finalidade de melhorar a genética dos rebanhos no Estado. O Seminário está sendo coordenado pela Seagro e Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e Instituto de Desenvolvimento Rural do estado do Tocantins (Ruraltins). O Instituto é quem faz o levantamento das demandas junto aos produtores, de quantos touros e de quais raças eles precisam para melhorar seus rebanhos, segundo a diretora de Políticas para a Pecuária da Seagro, Érika Jardim. PRÓ-GENÉTICA O Pró-Genética, Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais, operacionalizado por meio das "Feiras de Touros", promovidas pela parceria entre Seapa-MG, Emater-MG, Ima, Epamig, ABCZ e Girolando, visa contribuir para a criação de mecanismos que aumentem a produção e a renda do pequeno e médio produtor rural. (Portal Norte Agropecuário/TO – 06/06/2016) (Portal Surgiu/TO – 06/06/2016) ((Portal Surgiu/TO – 06/06/2016))

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Carmo do Rio Claro se transforma na capital da genética bovina

O município de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, sediou, na segunda-feira (30) audiência pública promovida pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa Minas Gerais (ALMG...((Portal Alfenas na Web/MG – 06/06/2016))


O município de Carmo do Rio Claro, no Sul de Minas, sediou, na segunda-feira (30) audiência pública promovida pela Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa Minas Gerais (ALMG), a pedido do deputado Emidinho Madeira, para tratar do Pró-Genética – programa em parceria da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), a ABCZ e a Associação Brasileira dos Criadores de Gado Girolando. Várias autoridades entre elas o Secretário de Estado de Agricultura, João Cruz, o presidente da Epamig, Rui Verneque, vários deputados, produtores rurais e em torno de 30 prefeitos e técnicos do setor participaram de um dos eventos mais representativos já realizados na cidade. O foco principal da reunião foi a divulgação e a discussão do Pró-Genética – Programa de Melhoria da Qualidade Genética do Rebanho Bovino do Estado de Minas Gerais. Criado em 2006, o programa promove, regionalmente, feiras de touros e vacas de qualidade genética superior, com o objetivo de aumentar produtividade, competitividade e sustentabilidade da atividade pecuária mineira. Segundo o deputado Emidinho Madeira, idealizador do encontro, o homem do campo precisa ser mais valorizado pela importância que representa em termos econômicos e sociais. “Além de ser um verdadeiro salvador da pátria na economia, o produtor rural é muito solidário. A gente acompanha de perto o funcionamento das apaes, das creches e de várias entidades sociais que funcionam graças ao apoio da classe rural. Tudo o que a gente fizer pelo produtor rural ainda é muito pouco diante do que ele faz por nossa sociedade”, disse o deputado. “Com o Pró-Genética podemos aumentar a produção leiteira local. Tenho interesse em contribuir para que o programa chegue de fato à região”, pontuou. Em cerimônia antes da audiência pública, houve assinatura de convênio com 33 municípios do Sul e Sudoeste de Minas para distribuir botijões de sêmen, via emenda parlamentar do deputado, além de um veículo strada 0 km. “Nosso objetivo é o melhoramento genético do gado da região”, pontuou. Emidinho Madeira afirmou ainda que, em breve, mais 20 botijões serão comprados e mais R$ 500 mil serão disponibilizados para compra de sêmen e outros equipamentos como luvas, pipetas, ensiladeiras de modo a dar sustentação ao programa. O deputado Emidinho Madeira também destacou a presença marcante do corpo técnico da Emater que será a grande parceira na implementação das ações. Sobre o apoio do Governo do Estado, o deputado ressaltou que as secretarias de Governo e de Agricultura, através dos secretários Odair Cunha e João Cruz, respectivamente, não têm medido esforços para que todas as iniciativas que beneficiam o setor rural sejam colocadas em prática. Presidente da Girolando elogia trabalho do deputado Emidinho Madeira O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Gado Girolando, Jônatan Hsuan Min Ma, afirmou, durante pronunciamento em Carmo do Rio Claro, que o trabalho que o deputado Emidinho Madeira vem desempenhando é um exemplo a ser seguido por todo o Brasil. “Essa disponibilização de recursos, por parte de um parlamentar para o desenvolvimento da pecuária, é inédito no Brasil. A região do Sul e Sudoeste de Minas está muito bem servida de representante na Assembleia Legislativa”, frisou Jônadan que também ressaltou que o Pró-Genética é uma das grandes ferramentas da melhoria da qualidade de vida do produtor rural, seja ele voltado para produção de leite ou de carne. Para ele, esse programa é a “grande inovação” de Minas Gerais. evento-a O gerente regional da Emater, regional Passos, Frederico Ozanam de Souza, avalia que o agronegócio é um suporte para o desenvolvimento de nosso País. “Tudo que se desenvolve em termos do agronegócio é investimento que retorna para o Estado e para a população”, acredita. O agroindustrial Maurício Cabo Verde, acredita que o Brasil tem feito “muito” na área da genética bovina. “Esse setor pode ser uma grande oportunidade de crescimento para a produção rural”, afirmou. Segundo ele, Minas é responsável por 30% da produção nacional de leite. “O Estado tem vocação, tecnologia e know-how de produção leiteira”, acrescentou. O Secretário de Estado de Agricultura, João Cruz, se mostrou confiante nos resultados do programa e disse que outras regiões do Estado também precisam de parlamentares como o Emidinho para alavancar as ações. “O que o deputado Emidinho tem feito serve como exemplo para outros deputados”, disse. Para complementar o agroindustrial Antônio Carlos Pereira, do Grupo ACP e Filhos, de Carmo do Rio Claro, que foi convidado de honra, enfatizou: “Estou aqui como produtor e parabenizo essa solenidade promovida pelo deputado Emidinho Madeira que é uma pessoa que conhece a vida do produtor rural. O Emidinho é um homem da roça e sabe das dificuldades, por isso eu acredito que essa iniciativa vai contribuir muito para melhorar a genética do gado na região”. O prefeito de Carmo do Rio Claro, Tião Nara, também apontou o evento como de grande importância para o município e todo o Sul e Sudoeste de Minas. Melhoria genética viabiliza evolução da pecuária mineira O Pró-Genética, programa mineiro de melhoramento da qualidade do rebanho bovino, foi apontado como uma das principais inovações de Minas no setor, que oferece uma grande oportunidade para a evolução da pecuária leiteira em todo o País. Essas foram as conclusões apresentadas por especialistas e produtores rurais durante a audiência em Carmo do Rio Claro. De acordo com o zootecnista da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Edson Simielli Filho, essas feiras são importantes, pois permitem o acesso de pequenos e médios pecuaristas a animais de alto valor genético, por meio de financiamentos bancários ou dos próprios vendedores. O programa começou com a realização de três feiras. Já em 2015, houve 38 eventos em todo o Estado. evento-b Genes desejáveis – Após falar sobre o programa, o zootecnista Edson Simielli definiu o conceito de melhoramento genético. “É o conjunto de métodos que visa ao aumento da frequência de genes desejáveis ou à diminuição da ocorrência de genes indesejáveis”, explicou. Para ele, investir nesse processo é fundamental para aumentar a produção de leite nas fazendas, promover a homogeneidade na produção e aprimorar a fertilidade do rebanho. “Um touro bom é um investimento, e não uma despesa”, salientou. Para o presidente da Epamig, Rui da Silva Verneque, o que o animal produz em carne, leite e ovos depende da genética e da condição do ambiente, que sofre interferência do clima, do manejo e da gestão. “Há, no Brasil, sistemas de produção em que se tem qualidade genética maravilhosa, mas condição do ambiente péssima, o que leva o animal a produzir pouco. O contrário também ocorre. O ideal é que haja equilíbrio entre genética e qualidade ambiental”, resumiu. Para uma boa produção bovina, segundo o presidente da Epamig, é importante, além da questão genética, ter vegetação de qualidade e em boa quantidade para o gado; condição climática apropriada; e também levar em consideração a boa saúde dos animais. “O Brasil, nos últimos 35 anos, apresentou evolução incrível na área de genética. Temos, hoje, plenas condições de usar o melhoramento em nosso rebanho e fazer com que nossa pecuária leiteira evolua”, ressaltou. Estudos realizados pela Epamig mostraram, por exemplo, que as matrizes meio sangue Zebu/Holandês são as mais eficientes e de melhor custo benefício quando se trata da pecuária leiteira. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2012, nosso País está entre os maiores produtores mundiais de carne e de leite. Mesmo assim, ainda há uma baixa produtividade de leite por vaca/ano, que corresponde apenas a 1.382 litros. (Portal Alfenas na Web/MG – 06/06/2016) ((Portal Alfenas na Web/MG – 06/06/2016))

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O agro às escuras

Às vésperas do afastamento da presidente Dilma, o governo federal anunciou a suspensão sine die do Censo Agropecuário. Inicialmente previsto para 2016, já fora postergado para 2017 e agora foi cancela...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/06/2016))


Às vésperas do afastamento da presidente Dilma, o governo federal anunciou a suspensão sine die do Censo Agropecuário. Inicialmente previsto para 2016, já fora postergado para 2017 e agora foi cancelado e transferido para 2020. A decisão revela o descalabro que tomou conta da administração federal, incapaz de planejar e executar até mesmo uma ação regular, prevista com anos de antecedência e a cargo de uma instituição, o IBGE, com notória competência técnica e credibilidade política. Revela ainda a falta de compromisso com a transparência na geração de informações fidedignas para uso do governo e da sociedade e, por fim, o desleixo com o planejamento das ações públicas. O Censo Agro vem sendo realizado no País desde 1920. Operação complexa e custosa, mas absolutamente necessária para desvendar a realidade agropecuária brasileira. Insubstituível, pois nenhum outro estudo hoje gera informações sobre a estrutura produtiva e a situação dos estabelecimentos rurais – lotes, sítios, chácaras, fazendas e empresas. Somente o Censo Agropecuário apresenta o retrato completo da agropecuária brasileira, trazendo informações indispensáveis para alimentar a reflexão sobre as transformações estruturais e situação real do setor e embasar as ações do Estado, em todos os níveis, e o desenho, execução e avaliação de políticas públicas. Nos últimos 25 anos a agricultura e o mundo rural brasileiros sofreram profundíssimas transformações, parcialmente analisadas no livro O Mundo Rural no Brasil do Século XXI. Com base principalmente nas informações dos censos agro, os autores revelam como a inovação tecnológica e organizacional, a elevação da produtividade total dos fatores produtivos, o aumento da escala de produção e a inserção nas principais cadeias globais de valor permitiram aos produtores rurais e ao agronegócio brasileiro aproveitarem o boom das commodities e transformar o País em um dos principais produtores de alimentos e matérias-primas agropecuárias do mundo. Tudo isso apesar das deficiências sistêmicas que têm comprometido a competitividade da economia brasileira e dos erros e omissões – graves – das políticas econômica e agrícola, que continuam punindo o setor como um todo e concedendo benefícios a poucos que têm acesso aos programas de apoio à agricultura familiar e às políticas agrícolas gerais. Revelam também aspectos negativos, chamam a atenção para a heterogeneidade estrutural do agro brasileiro e para a natureza excludente do dinamismo das últimas décadas. Nada é mais revelador das contradições e fragilidades do meio rural e da agricultura brasileira do que a constatação de Eliseu Alves, fundador e ex-presidente da Embrapa, de que apenas 11% dos estabelecimentos rurais são responsáveis por 87% do valor bruto da produção. Qual a viabilidade econômica, social e ambiental de milhões de estabelecimentos excluídos do processo de modernização e inclusão econômica? Como reduzir a desigualdade e ampliar os benefícios do dinamismo? As respostas dependem de informações atualizadas e tecnicamente corretas, que hoje não estão disponíveis. A verdade é que a situação do agro hoje é uma incógnita. Vivemos, de novo, sob o mando do “achismo”, que é o campo apropriado para o domínio de interpretações ideológicas, determinadas pelo legítimo desejo e crença de cada grupo, mas completamente desvinculadas da realidade. O conjunto de políticas e programas – alguns novos e relevantes, como o da Agricultura de Baixo Carbono – vem sendo formulado com base em uma fotografia velha, que não corresponde à realidade. Enquanto isso, a realidade segue seu curso, positivo ou negativo, independentemente e apesar das políticas públicas. As primeiras declarações do presidente indicado, Paulo Rabello de Castro, resumem a perplexidade diante da decisão tomada em nome da austeridade: “Se o Brasil não tiver capacidade de realizar um Censo Agropecuário, é desnecessário fazer qualquer outro comentário”. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/06/2016) ((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 07/06/2016))

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Brasil realiza consultas na OMC

Na sexta-feira (3) aconteceram as consultas na disputa DS 506, que o Brasil abriu contra a Indonésia para questionar as restrições impostas às importações de carne bovina brasileira àquele país, na Or...((Jornal DCI/SP – 07/06/2016))


Na sexta-feira (3) aconteceram as consultas na disputa DS 506, que o Brasil abriu contra a Indonésia para questionar as restrições impostas às importações de carne bovina brasileira àquele país, na Organização Mundial do Comércio (OMC). As consultas foram realizadas na sede da OMC, em Genebra, e contou com o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Fernando Sampaio. O pedido de consultas, apresentado ao Sistema de Solução de Controvérsias da OMC sobre as práticas adotadas pela Indonésia para barrar a entrada da carne bovina brasileira, é consequência das inúmeras tentativas frustradas de negociar a exportação. Além de entender sobre o sistema indonésio de importação, o Brasil cobra o cumprimento do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), dos Acordos de Agricultura, Licenciamento de Importações, Barreiras Sanitárias e Fitossanitárias e Barreiras Técnicas ao Comércio. (Jornal DCI/SP – 07/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 07/06/2016))

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Agronegócio: subsídios, competitividade e marketing

De acordo com a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE) da OCDE¹, índice que representa o quanto da receita bruta dos produtores rurais é proveniente de recursos de políticas agrícolas governamentais, a...((Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016))


De acordo com a Estimativa de Apoio ao Produtor (PSE) da OCDE¹, índice que representa o quanto da receita bruta dos produtores rurais é proveniente de recursos de políticas agrícolas governamentais, a realidade dos subsídios em 2014 foi a seguinte: Noruega (58,4%); Japão (49,2%); China (20,2%); União Europeia (18,0%); México (13,3%); EUA (9,8%); Canadá (9,0%); Rússia (8,9%); Brasil (4,4%); e Austrália (2,3%). E aqui estão apenas os 10 países de maior fatia subsidiada, entre eles os principais protagonistas do agro mundial². Esse quadro é praticamente um documento de elogio à competitividade do produtor brasileiro. Nosso agricultor ou criador navega contra a maré dos subsídios recebidos por seus competidores e, também, contra a maré interna dos gargalos de infraestrutura, custo do dinheiro, queda da demanda e da confiança dos consumidores. Sem falar nos desafios sanitários e produtivos do ambiente tropical. Aqui, o produtor produz bem, produz muito e é um dos que menos recebe receita do governo, ainda que o agronegócio represente 22% do PIB e 46% das nossas exportações. O país é o terceiro maior exportador de produtos agropecuários, atrás do conjunto da União Europeia (28 países) e dos Estados Unidos. Exportamos US$ 88,2 bilhões em 2015, importamos US$ 13,3 bilhões e obtivemos um saldo positivo de US$ 75,2 bilhões ¬ a melhor balança comercial agrícola do ano, entre os cinco maiores exportadores mundiais o agro. O Brasil é visto como um líder global do setor. Em parte, vem daí o compasso de espera das negociações da OMC (Organização Mundial do Comércio), por um comércio agrícola mais livre. Para países da OMC, o Brasil é um dos gigantes do agronegócio e a tendência é não abrirem as portas facilmente para nossa força competitiva na produção de alimentos e fibras. Claro que esse é um processo de negociação histórico e ainda em curso; mas arrisco dizer que, neste momento, seria um engano estratégico depositar muitas fichas nessa aposta. Portanto, os avanços do agronegócio brasileiro sobre novos mercados internacionais parecem depender, hoje, muito mais da visão estratégica e do fomento dos próprios produtores e exportadores. Por exemplo, sensibilizando o governo para buscar acordos bilaterais ou multilaterais de comércio, um estratagema usado por vários países para contornar os impasses da OMC. E, por incrível que pareça, pode¬se dizer que ainda estamos fora desse jogo. São eles também que podem alavancar programas estratégicos de marketing no exterior, visando produtos de nossa pauta agropecuária, marcas de empresas, de regiões, ou mesmo a “marca Brasil”, que daria um guarda¬chuva agregador para a percepção das ofertas brasileiras, a exemplo de iniciativas bem¬sucedidas como da Austrália, Chile, Uruguai, Estados Unidos e Itália, entre outros países. Já somos vistos no mundo como um agronegócio forte, avançado e competitivo. Os números comprovam. Agora, o próximo passo é termos um agronegócio cujos produtos sejam desejados e cuja riqueza seja ainda mais sustentável. A Estimativa de Apoio ao Produtor ou PSE na sigla em inglês (Producer Support Estimate) é calculada pela OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), para as principais economias do mundo. (Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016))

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Produtor não precisa contratar seguro rural para acesso ao crédito

O poder público não poderá estabelecer nenhuma regra que obrigue o produtor a contratar o seguro rural para ter acesso ao crédito de custeio agropecuário. A medida faz parte da lei 13.195 publicada es...((Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016))


O poder público não poderá estabelecer nenhuma regra que obrigue o produtor a contratar o seguro rural para ter acesso ao crédito de custeio agropecuário. A medida faz parte da lei 13.195 publicada esta semana no Diário Oficial da União. A instituição financeira que exigir a contratação de apólice de seguro rural como garantia para a concessão de crédito rural fica obrigada a oferecer ao financiado a escolha entre, no mínimo, duas apólices de diferentes seguradoras. Pelo menos uma delas não poderá ser de empresa controlada, coligada ou pertencente ao mesmo conglomerado econômico¬financeiro da credora. O intuito é coibir a chamada “venda casada” pelos bancos. Segundo a lei, o agricultor pode escolher a apólice de mercado que lhe convier. “Caso o mutuário não deseje contratar uma das apólices oferecidas pela instituição financeira, esta ficará obrigada a aceitar aquela que o mutuário tenha contratado com outra seguradora habilitada a operar com o seguro rural”, diz o texto. O produtor interessado poderá pesquisar sobre a subvenção econômica ao prêmio do seguro rural no portal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. (Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016) ((Jornal Diário do Comercio/MG – 07/06/2016))

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Marconi vai apresentar pauta do agronegócio ao ministro da agricultura

Na manhã desta segunda-feira, 6, em reunião com lideranças do setor agrícola o governador Marconi Perillo garantiu que sua próxima bandeira, no Ministério da Agricultura, será a criação de um seguro a...((Portal Diário de Goiás/GO – 06/06/2016))


Na manhã desta segunda-feira, 6, em reunião com lideranças do setor agrícola o governador Marconi Perillo garantiu que sua próxima bandeira, no Ministério da Agricultura, será a criação de um seguro agrícola mais acessível e abrangente. Marconi disse que, desde o ano 2000, tem buscado soluções legislativas e administrativas para atender às necessidades do agronegócio. Como resultado, sua agenda, em visitas à SGPA, é cada vez mais tranquila, sendo isso resultado do trabalho conjunto de governo e produtores, em ações que transformaram o Estado. “Juntos, multiplicamos a riqueza de Goiás em dez vezes, saindo de um PIB de R$ 17,4 bilhões para R$ 170 bilhões; nossas exportações cresceram 20 vezes”, enumerou. O governador afirmou que como o estado se preparou com antecedência para a crise hoje o Estado colhe frutos desse trabalho, quando o resto do País vive escassez de boas notícias. Para Marconi, o futuro vai ser melhor. “Já começamos a perceber os primeiros sinais no País”, disse. Ele acrescentou que quer continuar sendo a voz do agronegócio, “nossa menina dos olhos”, definiu. Outro ponto que o deixa mais otimista é o fato de ele ter mais espaço em Brasília. “Felizmente, neste governo, sou ouvido, não apenas para reivindicar, mas também para sugerir medidas, para ajudar.” O governador voltou a dizer que não tem receio de tomar medidas necessárias – ainda que não sejam compreendidas por todos. Tampouco, teme polêmicas, como a questão das Os na Saúde e, agora, na Educação. (Portal Diário de Goiás/GO – 06/06/2016) ((Portal Diário de Goiás/GO – 06/06/2016))

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Servidores do Incra na Paraíba formam lista tríplice para cargo de superintendente

Os servidores da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba elegeram uma lista tríplice com indicações para o cargo de superintendente regional. A lista...((Portal Paraíba Agora/PB – 06/06/2016))


Os servidores da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) na Paraíba elegeram uma lista tríplice com indicações para o cargo de superintendente regional. A lista foi formada na Assembleia Geral Extraordinária promovida pelas entidades representativas dos servidores na manhã desta segunda-feira, 6, no Auditório da Sede da Autarquia em João Pessoa. Kleyber Nóbrega, Alexandre Jerônimo e Erasmo Polaro foram os servidores mais votados em ordem decrescente. A lista tríplice de servidores indicados ao cargo de superintendente regional do Incra/PB será enviada ao atual presidente nacional da Autarquia, Leonardo Góes, e à bancada de parlamentares da Paraíba com o pedido de apoio para que o gestor da Superintendência no Estado seja o servidor mais votado da lista tríplice. Participaram da eleição, que foi organizada pela Associação dos Servidores do Incra da Paraíba (Assincra/PB) e pelo Sindicato Nacional dos Peritos Federais Agrários (SindPFA), 74 servidores – o equivalente a cerca de 65,5% dos 113 servidores ativos do Incra/PB. As entidades representativas dos servidores da Autarquia no Estado denunciam que o Decreto Nº 3.135/99, que foi assinado pelo então presidente da República Fernando Henrique Cardoso e trata da escolha dos superintendentes regionais do Incra, vem sendo descumprido nos últimos anos – o que provaria, segundo as entidades, ingerência política na gestão do órgão na Paraíba. De acordo com o Artigo 1º do Decreto, “O Superintendente Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) será escolhido dentre servidores ocupantes de cargo efetivo do Quadro de Pessoal da Autarquia, cujos nomes constem de lista tríplice aprovada pelo seu Conselho Diretor, com base em seleção interna fundamentada no mérito profissional”. Sucateamento do Incra A Assincra/PB e o SindPFA também vêm denunciando o sucateamento do Incra, que tem sofrido com sérios cortes orçamentários e com grande defasagem no salário de seus servidores em relação a órgãos federais assemelhados. Segundo as entidades representativas, o quadro pessoal da Autarquia está sendo reduzido drasticamente em todo o Brasil devido a aposentadorias e à falta de concursos públicos. Cerca de 45% dos 4,5 mil servidores do Incra em todo o país estaria em condições de se aposentar. O Incra assiste diretamente cerca de 10 milhões de brasileiros, entre acampados, agricultores assentados, quilombolas, ribeirinhos e moradores de comunidades tradicionais. Também são atendidos pela Autarquia proprietários de aproximadamente 5,7 milhões de imóveis rurais particulares, sejam eles grandes, médios ou pequenos, com registro no Cadastro de Terras gerenciado pelo Incra. O órgão é responsável pela gestão da estrutura fundiária brasileira e pela promoção da agricultura familiar através da reforma agrária. (Portal Paraíba Agora/PB – 06/06/2016) ((Portal Paraíba Agora/PB – 06/06/2016))

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59º Leilão CV Nelore Mocho será realizado dia 11 de junho, em Sinop (MT)

Remate abre o calendário de leilões de 2016 da marca CV O calendário de leilões de 2016 da marca CV será aberto com o 59º Leilão Nelore CV, que será realizado no próximo dia 11 de junho, durante a Exp...((Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016))


Remate abre o calendário de leilões de 2016 da marca CV O calendário de leilões de 2016 da marca CV será aberto com o 59º Leilão Nelore CV, que será realizado no próximo dia 11 de junho, durante a Exponop 2016, em Sinop (MT). Parte importante da programação do evento, o leilão disponibilizará 110 touros Nelore PO, mochos e de chifres, todos com avaliação genética da ANCP e com registro definitivo pela ABCZ. O remate terá início com alguns lotes de bezerros para recria e engorda de criadores que adquiriram touro CV. Na sequência, serão ofertados 70 touros com idade entre 30 e 32 meses e peso de 700 kg a 800 kg. Também foram selecionados 40 touros da safra 2014, muito bem avaliados, com 20 a 24 meses de idade e peso em torno de 600 kg. São animais rústicos, criados e recriados a pasto, filhos de grandes reprodutores como Backup, Jaguarari, C 8288 da MN (Jamanta), Erug de Naviraí, Ilópolis, Quibelo, Oficial, Tecelão e Abel, entre outros. No ano passado, foram comercializados 82 touros com registro definitivo pela ABCZ, com remate de R$ 766 mil de faturamento e média de R$ 9.351,22 para 19 diferentes compradores dos Estados do Mato Grosso, Pará e São Paulo. Entre os animais comercializados 14 eram portadores do CEIP da ANCP (mocho e chifre), que alcançaram médias de preço de R$ 10.489,40 (R$ 1.138,18 acima da média do leilão), numa demonstração de reconhecimento do CEIP da ANCP pelo mercado. Para Carlos Viacava, titular da marca CV, os touros oferecidos são da mesma qualidade dos que estiveram nos leilões anteriores. O pecuarista destaca a importância do evento realizado anualmente. “Já estamos no quarto leilão em Sinop e sempre fomos muito bem recebidos pelos produtores locais. Fizemos muitos amigos e clientes. Quero aproveitar para convidar a todos a prestigiarem o nosso leilão”, destaca. O pecuarista ainda lembra que durante a semana da Exponop será realizada uma exposição de genética da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), onde serão apresentados sete de seus touros. O 59º Leilão Nelore CV terá transmissão ao vivo pelo Canal do Boi para todo o Brasil e organização da Programa MT Leilões. Mais informações, vídeos e o catálogo oficial do leilão podem ser obtidas no site www.carlosviacava.com.br. (Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016))

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Nelore York vende reprodutores a 74,7@

York Correa enche a pista com 145 touros em tradicional remate realizado em Campo Grande, MS. Fêmeas também tiveram destaque, gerando a maior dispota do pregão Na tarde de 5 de junho, o Terra Nova Eve...((Revista DBO Online/SP – 06/06/2016))


York Correa enche a pista com 145 touros em tradicional remate realizado em Campo Grande, MS. Fêmeas também tiveram destaque, gerando a maior dispota do pregão Na tarde de 5 de junho, o Terra Nova Eventos, em Campo Grande, MS, foi palco de mais uma edição do Leilão Nelore York, do criador York da Silva Correa. Este ano o remate teve um gosto especial, celebrando os 20 anos do criatório. A movimentação financeira foi de R$ 2,8 milhões. Os reprodutores encheram a ista com 145 exemplares comercializados ao preço médio de R$ 10.470, valor equivalente a 74,7 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na capital sul-mato-grossense (R$ 140/@). Também foram comercializadas 24 fêmeas a R$ 13.500. Entre elas estava Merida TE Baronesa, vendida em 50% para Cal Sacchi, da Nelore KR. A matriz de seis meses é filha de Big Ben da Santa Nice em Luvaza FIV do Bony e carrega em seu currículo diversos títulos em exposições em MS. Todos os animais saíram com avaliação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Ainda foram vendidas 542 cabeças comerciais por R$ 1 milhão. A média dos 547 machos foi de R$ 1.494 e das 95 fêmeas foi de R$ 2.147. A captação de lances foi conduzida pelo leiloeiro Luciano Pires, com pagamentos fixados em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões e a transmissão do Canal do Boi. (Revista DBO Online/SP – 06/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 06/06/2016))

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Nelore Machadinho movimenta R$ 4 milhões

Touros e gado geral agitaram vendas em São Miguel do Araguaia, GO. Na tarde de 5 de junho, Limírio da Costa Filho e Romildo Gomes da Costa receberam convidados na Fazenda São José, em São Miguel do Ar...((Revista DBO Online/SP – 06/06/2016))


Touros e gado geral agitaram vendas em São Miguel do Araguaia, GO. Na tarde de 5 de junho, Limírio da Costa Filho e Romildo Gomes da Costa receberam convidados na Fazenda São José, em São Miguel do Araguaia, GO, para o Leilão Touros e Corte Nelore Machadinho. A grife é uma das mais tradicionais do Estado e tem todo o seu rebanho avaliado pelo PMGZ, da ABCZ. Os reprodutores foram o grande destaque do pregão, com 106 exemplares comercializados ao preço médio de R$ 10.239, movimentando o total de R$ 1 milhão. Na cotação do dia, os animais saíram a 73,6 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 139/@). O grande destaque foi Parko I FIV Machadinho, vendido por R$ 26.400 para Antônio dos Reis Galvão. O garrote de 29 meses é filho do Grande Campeão Nacional Missoni TE Guadalupe na Bi Grande Campeã Nacional Parla FIV AJJ e chegou ao pregão com peso de 796 kg e 40 cm de CE. Também foram vendidas três fêmeas à média de R$ 9.600. Nas vendas de corte, 1.747 animais arrecadaram R$ 2,9 milhões. A média dos 1.625 machos foi de R$ 1.729 e as 122 fêmeas saíram a R$ 1.305. O total movimentado pelo pregão foi de R$ 4 milhões por 1.856 animais. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão foi do Canal Rural. O martelo foi conduzido pelos leiloeiros Eduardo Gomes e Lourenço Miguel Campo, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 06/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 06/06/2016))

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Touro Quanupur: Nelore macio e saboroso, animal apresenta marmoreio na carne nunca visto

O touro Quanupur, da fazenda de Adir do Carmo Leonel, em Nova Crixás (GO), apresenta índice 5,02 de marmoreio, recorde para a raça “Foi uma surpresa positiva. A surpresa, que será um divisor de águas ...((Portal Compre Rural/SP – 06/06/2016))


O touro Quanupur, da fazenda de Adir do Carmo Leonel, em Nova Crixás (GO), apresenta índice 5,02 de marmoreio, recorde para a raça “Foi uma surpresa positiva. A surpresa, que será um divisor de águas na pecuária de corte brasileira, chega após 55 anos de trabalho de aprimoramento criterioso do nelore.” Assim Paulo Leonel, selecionador e produtor de Ribeirão Preto (SP), explica o desempenho extraordinário do touro de sua propriedade, Quanupur da 2L, que apresentou 5,02 de escore de marmoreio, um recorde para a raça nelore no país. O índice traduz o sabor e a suculência – quanto mais alto, mais gostosa a carne. “É um bom grau de marmoreio, ninguém imaginava que o nelore pudesse alcançar. Já é difícil para a raça atingir 2% de marmoreio. Agora, temos de trabalhar visando esparramar a conquista para outros rebanhos”, diz Paulo, de 51 anos, que coordena o trabalho em Ribeirão Preto, onde fica o rebanho mais seletivo, e em Nova Crixás (GO), onde abriga o gado comercial. Ele trabalha ao lado do pai, Adir do Carmo Leonel, de 76 anos, que deu início ao criatório em Ribeirão Preto. A ultrassonografia foi realizada na fazenda de Nova Crixás pela veterinária Liliane Suguisawa, diretora do laboratório DGT Brasil, de Presidente Prudente (SP). Ela analisou 13 outros touros da família Leonel. “Oito dos nossos reprodutores apresentaram marmoreio acima de 4. Como Jallad, que obteve 4,25”, observa Paulo. “Quanupur quase alcançou o wagyu”, brinca Paulo. A raça a que o pecuarista se refere é japonesa e, no Brasil, seu marmoreio atinge índice entre 7 e 8. A carne é considerada a mais saborosa de todo o mundo. Segundo Liliane Suguisawa, o desempenho do touro Quanupur quebra paradigmas. “Agrega características que o nelore não tem. É um expressivo diferencial para a qualidade da carne brasileira.” Ela avaliou um total de 600 mil animais de sangue nelore em várias regiões do país, e os de Paulo e Adir ficaram à frente nos escores. “Podemos usar tranquilamente esses animais. Eles surgiram como um divisor de águas para a pecuária brasileira”, ela diz. A raça zebuína nelore é de longe a mais populosa do Brasil. O rebanho total é de cerca de 212 milhões de cabeças, e pelo menos 80% deles têm sangue nelore. Segundo especialistas, o marmoreio é o entremeio da gordura entre as fibras da carne. Ele pode ir até o nível 12, porém, no Brasil não ultrapassa 7 ou 8. Para os especialistas, mesmo pequenos aumentos na porcentagem de marmoreio (gordura intramuscular) terão reflexos positivos na palatabilidade da carne nelore e ela será valorizada ainda mais. De acordo com Paulo Leonel, o ponto central da seleção Estância 2L (marca da sua criação) não é o marmoreio. Ele explica que o trabalho foi sempre focado, entre outros critérios, no padrão racial e na produtividade. “E mais: sempre procuramos a criação a pasto. É pastagem e sal mineral, dispensando, por exemplo, os proteinados e outros auxílios alimentares”, diz. O pecuarista diz que forjou o nelore resistente e adaptado à seca preconizando fundamentos como habilidade materna e fertilidade. O índice de marmoreio de 5,02 foi consequência dessa seleção de décadas, diz. “Acrescento ainda a parte racial pura do nelore, que eu e meu pai conseguimos manter preservada, exigindo muita dedicação.” Adir do Carmo Leonel começou a selecionar gado nelore em 1960, no município de Ribeirão Preto. Hoje, ele mantém por lá uma parcela pequena e apurada de animais. “Nossa vitrine é em Ribeirão”, diz Paulo. Em 1980, Adir partiu para o Centro-Oeste brasileiro em busca de mais espaço para praticar também a pecuária comercial. Paulo lembra que o pai pressentiu as mudanças no perfil da atividade, afinal, pasto farto, implicando em menores custos com alimentação e manejo, sobra no Centro-Oeste. “Deu certo. Em Nova Crixás, hoje, fazemos cria, recria e engorda e também pecuária seletiva. Como o custeio é mais barato, os R$ 140 que recebemos pela arroba atualmente são recompensadores.” A 2L obtém caixa também por meio da venda de tourinhos, bastante procurados e valorizados. Pelo menos 120 são negociados em um leilão exclusivo e anual em outubro. A média em 2015 atingiu R$ 15.100 e ficou entre as primeiras do ranking de negócios de pregões semelhantes, informa Paulo. Segundo ele, esses machos agregam valor por conta de serem testados no acasalamento antes de chegarem ao mercado. E mais: A 2L realiza abates técnicos dos filhos dos touros como forma de avaliar e valorizar os reprodutores via DNA. Paulo diz que a marca é a única a promover essa experiência no Brasil. “A melhor forma de traduzir fielmente o que o touro produz é o gancho”, afirma. O touro Quanupur tem três anos e meio de idade. Ele nasceu na fazenda de Nova Crixás e está em serviço na Central Bela Vista, de Pardinho (SP). (Portal Compre Rural/SP – 06/06/2016) ((Portal Compre Rural/SP – 06/06/2016))

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Venda de boi para confinamento é a saída em ano de alta de custo da ração

Pecuaristas mato-grossenses encontraram nos confinadores uma fonte de receita maior do que na indústria de abate; suplementação do alimento segue como opção para produtividade. O salto nos preços no m...((Jornal DCI/SP – 07/06/2016))


Pecuaristas mato-grossenses encontraram nos confinadores uma fonte de receita maior do que na indústria de abate; suplementação do alimento segue como opção para produtividade. O salto nos preços no milho para o mercado interno fez o pecuarista do noroeste do Mato Grosso, responsável por um dos maiores rebanhos do Brasil, repensar a estratégia para o ano, uma vez que o grão é a base da alimentação na pecuária. Se antes as intenções de confinar o gado vinham em uma crescente, com o pagamento de diárias aos chamados boitéis, hoje vender o gado para o confinamento tem rendido mais do que para os frigoríficos da região e elimina os custos com ração na fase de terminação do animal. Durante três anos, o produtor rural José Carlos Iunes Júnior manteve uma estrutura de confinamento dentro de sua propriedade, no município de Aripoanã (MT). O primeiro ano foi marcado pelos investimentos no negócio, o segundo já não foi muito bom e no terceiro "parece que desaprendi tudo que sabia sobre a atividade", contou ao DCI em evento do Rally da Pecuária, promovido pela Agroconsult, em Juína, no Mato Grosso. "Então, se há algo de errado comigo, cabe a mim mudar", acrescentou o produtor. E foi o que ele fez. Os atuais 5,5 mil hectares da fazenda comportam cerca de 6 mil cabeças. A decisão para 2016 foi comprar vacas e insemina-las para produzir o bezerro, fazer as etapas de cria e recria e, em seguida, vender o boi magro para o confinamento. "Nosso grande problema na região é a terminação. Comprei vacas e estou comprando ainda mais, estou em fase de transição" disse Júnior. "Já vi negócios de venda para o confinamento em que conseguimos R$ 140 por arroba, enquanto o frigorífico quer pagar por um boi inteiro o valor de uma vaca, entre R$ 125 e R$ 126 por arroba", explicou o pecuarista. Em uma conversa informal com um grupo de produtores rurais, o consenso foi que a cidade de Juína esta fadada a ser fonte de animais para confinadores e terceiros. "Quando você paga para confinar o boi fica na dependência do preço da ração, do movimento das commodities. É um baita negócio para quem produz grãos. Para mim, que sou exclusivamente da pecuária, não há grandes vantagens", afirma o pecuarista de Juara, também no Mato Grosso , Júlio Cezar Sirena. Desde agosto, ele comercializou em torno de 410 bois direto com o confinamento. Uma justificativa para a diferença de rentabilidade entre os dois tipos de comercialização é que, segundo Sirena, o frigorífico tem custos mais altos e restringe o lucro do produtor para manter ou ampliar suas margens. "Excluindo todas as minhas despesas fixas, da aquisição ao abate, consigo um lucro médio de R$ 260 por animal. Ao vender para o confinamento, esta cifra passou para R$ 314", exemplifica. Em 600 hectares de pasto é realizada a suplementação no alimento dos animais logo depois da desmama. Sirena, que também é zootecnista, conta que a meta para os próximos anos é verticalizar as operações na fazenda e produzir mais carne por hectare em menos tempo, daí a opção por melhorar a ração dada ao bovino. Dinheiro na mão Em uma fazenda intimista na cidade de Juína, gerida por Francisco Martins da Silva, onde os principais funcionários são seus netos, das 1500 cabeças de boi, mil chegam a ser vendidas para confinadores. Sem o controle exato de suas receitas e despesas, ele destaca como vantagem o pagamento pela venda no dia seguinte à entrega. No caso da indústria frigorífica, o prazo mínimo é de 10 dias. "Além disso, o gasto com impostos pelo abate é deles [do confinamento]", acrescenta. Diante de altos custos do bezerro para reposição, Silva diz que a estratégia agora será comprar vacas e produzir dentro da própria fazenda, em linha com as estimativas traçadas por outros pecuaristas de que a tendência da região é se voltar para a cria. Ao DCI, o coordenador do Rally da Pecuária e sócio da consultoria Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, concorda que o fornecimento de animais tende a ser a principal atividade de municípios como Juína e explica que, neste momento de alta para os preços do milho sem perspectiva de queda no curto prazo, vender o gado para o confinamento é um negócio atrativo para o pecuarista. "Vamos ter que encarar o milho alto. Só que isso se torna um problema quando o produtor começa a desacelerar os níveis de tecnologia no ciclo produtivo em função dos preços altos do milho, para diminuir custos", alerta Nogueira./A repórter viajou a convite da organização do Rally da Pecuária. (Jornal DCI/SP – 07/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 07/06/2016))

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Estreitamento das margens dos frigoríficos limita alta da arroba no MT

PIB em queda, desemprego elevando-se, consumo diminuindo, estes são alguns dos principais indicadores que balizam a economia brasileira e mostram o desânimo no cenário atual vivido. E esta conjuntura ...((Portal SBA/SP – 07/06/2016))


PIB em queda, desemprego elevando-se, consumo diminuindo, estes são alguns dos principais indicadores que balizam a economia brasileira e mostram o desânimo no cenário atual vivido. E esta conjuntura influencia diretamente na cadeia da bovinocultura de corte mato-grossense, já que cerca de 75% da carne produzida no Estado permanece no país. A “dependência” das indústrias frigoríficas do mercado interno tem freado o ímpeto de valorização da arroba do boi gordo, tanto que as recentes altas se dão por causa da escassez na oferta de animais e melhora na demanda externa. A dificuldade de escoamento da carne bovina nas gôndolas dos mercados brasileiros é uma reclamação cada vez mais recorrente, e esse problema liga mais uma vez o sinal de alerta para os produtores, já que demanda em queda tem se traduzido em preços menores da carne bovina no atacado, e esses valores menores têm gerado uma diminuição nas margens dos equivalentes. (Portal SBA/SP – 07/06/2016) ((Portal SBA/SP – 07/06/2016))

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Mercado do boi gordo segue com preços firmes

Em São Paulo, depois das recentes altas nas cotações, os preços estão estáveis. Na praça de Araçatuba-SP a arroba do macho terminado está cotada em R$156,00, considerando o preço à vista. Este cenário...((Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016))


Em São Paulo, depois das recentes altas nas cotações, os preços estão estáveis. Na praça de Araçatuba-SP a arroba do macho terminado está cotada em R$156,00, considerando o preço à vista. Este cenário ocorre devido à dificuldade de compra de animais terminados e a consequente diminuição das escalas das indústrias frigoríficas. As programações de abate dos frigoríficos paulistas atendem, em média, três e quatro dias. Algumas indústrias têm buscado animais terminados em outros estados, a fim de manterem suas escalas. O Equivalente Scot Carcaça, que aponta a receita dos frigoríficos que não fazem a desossa, indica margem de comercialização de 3,8% frente ao preço pago pelo boi. Alta 0,5 ponto percentual em relação ao fechamento da semana anterior. (Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 07/06/2016))

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Queda gradativa nos preços no mercado de reposição, com destaque para o bezerro

Mercado com lentidão nas negociações e preços frouxos. Na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, o recuo semanal para o bezerro foi de 1,0%. Para o garrote e boi magro, as quedas...((Portal Scot Consultoria/SP – 07/06/2016))


Mercado com lentidão nas negociações e preços frouxos. Na média de todos os estados pesquisados pela Scot Consultoria, o recuo semanal para o bezerro foi de 1,0%. Para o garrote e boi magro, as quedas foram de 1,0% e 0,6%, respectivamente. A atual oferta de bovinos jovens é melhor do que a observada nos últimos anos, possivelmente já um reflexo inicial do processo de retenção de fêmeas, que deve possibilitar uma gradativa melhora na disponibilidade de bezerros em médio prazo. Destaque para o comportamento de preços na Bahia, que têm caído com maior força. Este movimento é estimulado pelas condições das pastagens, especialmente ruins, fato que retrai ainda mais os compradores. Já para o boi magro, fatores como a demanda mais aquecida (sazonal) e a maior correlação com o boi gordo (que tem tido recuperação de preços), ajudam a explicar o cenário de cotações mais sustentadas. (Portal Scot Consultoria/SP – 07/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 07/06/2016))

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Comissões setoriais debatem rumos da pecuária de corte em Minas

A Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG e a Câmara Técnica Setorial de Bovinocultura de Corte da Seapa (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) fizeram sua primeira reu...((Portal Fator Brasil/RJ – 07/06/2016))


A Comissão Técnica de Pecuária de Corte da FAEMG e a Câmara Técnica Setorial de Bovinocultura de Corte da Seapa (Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento) fizeram sua primeira reunião conjunta durante a 56ª Exposição Estadual Agropecuária, em BH, quando foram apresentados os resultados do diagnóstico do setor, realizado pelo INAES, entidade de pesquisa da FAEMG, em parceria com a UFMG. Segundo o superintendente do INAES, Pierre Vilela, o estudo apontou como pontos críticos a falta de acesso dos produtores à assistência técnica e o despreparo na gestão da atividade: “A maioria não tem conhecimento sobre princípios básicos e nenhum controle sobre seus negócios, quando sabemos que essa gestão é fundamental para avançar e mesmo para se manter na atividade”. Para ele, o atual momento positivo de mercado, em que os produtores vêm futuro na atividade, é oportuno para que entidades do setor público e privado comecem um trabalho mais intenso de capacitação e assistência para atender as necessidades diagnosticadas e atacar os pontos críticos que afetam a competitividade mineira: “Outro desafio, que entendemos como fundamental e urgente, é a recuperação das áreas de pastagens. Em estudo que realizamos em 2015, identificamos que cerca de 75% das pastagens do estado estão em condições ruins. Como principal fonte de alimento dos rebanhos mineiros, essa situação afeta fortemente a produtividade e a rentabilidade da atividade. O investimento nesse insumo traria amplos benefícios econômicos e ambientais no curto e longo prazos” Segurança —Outro destaque do encontro foi a discussão dos problemas de segurança no campo. O delegado João Otacílio da Silva Neto falou sobre o trabalho da Polícia Militar de combate e prevenção a roubos e outros crimes no meio rural. Segundo ele, o departamento de inteligência da PM tem avançado no mapeamento das quadrilhas, receptadores e suas formas de atuação:. “Conseguimos interceptar muitos desses criminosos e efetuar suas prisões. O problema é que, em menos de 24 horas, eles são soltos pela Justiça”. O delegado também recomendou aos participantes a adoção de ações preventivas, como as redes de vizinhos protegidos. Mercado — O analista de agronegócios da FAEMG, Wallisson Lara Fonseca, apresentou o cenário de mercado para o setor. Destacou como principal dificuldade a baixa disponibilidade de insumos—principalmente o milho—-, e a alta de preços de outros itens necessários à cadeia produtiva, como bezerro e boi magro: “Essa elevação no custo de produção tem dificultado bastante a vida do produtor rural, ainda que a arroba do boi esteja com preços interessantes há algum tempo. Enquanto a saca do milho fechou maio 83% mais valorizada que no mesmo mês do ano anterior, a valorização da arroba no período foi de 2,9%. É uma conta que não fecha.” Segundo ele, se esses fatores se mantiverem, especialmente o preço do milho em patamares altos, o confinamento pode se tornar economicamente inviável ao produtor, que teria que repensar sua estratégia no fornecimento de animais com giro mais precoce. (Portal Fator Brasil/RJ – 07/06/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 07/06/2016))

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Melhoramento genético animal é tema de curso em Campo Grande (MS)

Já estão abertas as inscrições para o 28º Curso de Melhoramento de Gado de Corte - Geneplus que acontece entre os dias 5 e 8 de julho, na Embrapa em Campo Grande (MS). A capacitação é voltada para os ...((Portal Maxpress/SP – 06/06/2016))


Já estão abertas as inscrições para o 28º Curso de Melhoramento de Gado de Corte - Geneplus que acontece entre os dias 5 e 8 de julho, na Embrapa em Campo Grande (MS). A capacitação é voltada para os profissionais de ciências agrárias da assistência e extensão rural, técnicos, estudantes e criadores. Com foco no melhoramento genético aplicado, o curso é teórico e prático, com vagas limitadas (50) e 32 horas de aprendizado e troca de conhecimento. “Tratamos a genética não isoladamente, mas inserida em um contexto de sistema de produção, pois o resultado final aferido - peso, carcaça ou qualidade da carne - não depende apenas da genética (animal), mas também do meio ambiente, que envolve as boas práticas de criação”, afirma o pesquisador Antonio do Nascimento Rosa, um dos coordenadores desta edição. Além do melhorista, outros 20 pesquisadores em genética, nutrição, sanidade, reprodução e gestão rural estão confirmados como palestrantes. Os especialistas são da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Embrapa, Unidades Pantanal (Corumbá-MS) e Gado de Corte (Campo Grande). Entre as novidades da programação deste ano, Antonio Rosa menciona temas relacionados a avaliações comparativas entre monta natural, inseminação artificial (IA) e inseminação artificial em tempo fixo (IATF), estratégias nutricionais para o preparo de touros para comercialização e readaptação nos sistemas de produção em monta natural, e novas estratégias para minimização da ocorrência de valores genéticos negativos. As inscrições custam R$ 400 reais e acadêmios e participantes de edições anteriores, com comprovação, pagam metade do valor. Rosa explica que o aperfeiçoamento da eficiência do sistema de produção e da qualidade do produto final é alcançado pela redução de custos e/ou aumento de produtividade. “Por sua vez, a qualidade do produto só pode ser melhorada pelas boas práticas de criação e pelo uso de animais geneticamente superiores. Em qualquer destas alternativas, conhecimento é a palavra chave”, frisa. A equipe de coordenadores espera ao final do treinamento, que “cada participante seja um usuário consciente não somente de técnicas de melhoramento genético, mas também de boas práticas de criação”. A 28ª edição do Curso de Melhoramento de Gado de Corte é realizada pela Embrapa Gado de Corte e Embrapa Pantanal, Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Programa Embrapa de Melhoramento de Gado de Corte – Geneplus, com apoio da UEMS, UFMS, UTFPR e Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária e Ambiental (Fundapam). (Portal Maxpress/SP – 06/06/2016) ((Portal Maxpress/SP – 06/06/2016))

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Carne: 80% da produção brasileira é destinada ao mercado interno

O Brasil possui o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo, com 214 milhões de cabeças, tendo exportado em 2015 o equivalente a US$ 5,9 bilhões. Os números da CNA mostram que o mercado interno ...((Portal Rural Centro/MS – 06/06/2016))


O Brasil possui o maior rebanho comercial de gado bovino do mundo, com 214 milhões de cabeças, tendo exportado em 2015 o equivalente a US$ 5,9 bilhões. Os números da CNA mostram que o mercado interno responde por cerca de 80% do consumo da carne bovina produzida e os demais 20% são colocados no mercado internacional. “O Brasil assumiu o compromisso da sustentabilidade na produção de carne bovina, mantendo a qualidade e a sanidade do rebanho, livre de doenças, com o objetivo de garantir o consumo interno e conquistar cada vez mais novas fatias do mercado internacional, especialmente junto aos países da União Europeia” (UE), afirmou o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, durante o coquetel do Happy Hour da Carne Bovina. O evento aconteceu na noite desta quarta-feira (01/06), na sede da instituição, com a presença de lideranças do setor agropecuário e de convidados que tiveram a oportunidade de degustar vários tipos carnes nobres e de qualidade das raças Nelore, Angus, Hereford e Cherolês. Na opinião do Chefe do Departamento de Saúde Animal (DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, “é preciso manter as conquistas sanitárias alcançadas com a relação a doenças como a febre aftosa, brucelose e tuberculose bovina, dando segurança ao setor privado para investir cada vez mais, garantindo o abastecimento interno e alcançar novos mercados externos”. O Happy Hour da Carne Bovina, evento promocional que tem por objetivo difundir a qualidade da carne produzida no país, teve como destaque a presença de integrantes da missão técnica da UE que se encontram no Brasil auditando os serviços de defesa agropecuária dos estados do Tocantins e Rondônia, além do Distrito Federal, para habilitação à exportação de carne bovina in natura aos países do bloco europeu. Missão Técnica - Os dois integrantes da missão técnica da UE, a finlandesa Liisa Rantamaki e o belga Andre Evers, encerraram a visita de inspeção sanitária do rebanho bovino, nesses estados e no DF, degustando as carnes nobres de raças bovinas existentes no Brasil. A missão fará, agora, um relatório técnico e a UE deve oficializar a decisão sobre a habilitação em aproximadamente 60 dias. A CNA assinala que os estados de Tocantins e Rondônia, além do Distrito Federal, foram reconhecidos como livres de febre aftosa com vacinação, já há mais de 12 anos, mas, mesmo assim ainda continuam impedidos de exportar carne bovina in natura para os países europeus. Com a visita da missão técnica da UE tanto os produtores, quanto a CNA e o Mapa, esperam que os entraves legais sejam superados e as exportações dessas regiões liberadas. Qualidade da carne bovina – Para André Luis Locateli, gerente executivo da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, esse tipo de carne atende em “qualidade e quantidade os rígidos padrões internacionais de certificação, com o produto sendo vendido para mercados mais exigentes sem restrições sanitárias”. Para o gerente nacional do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Schuler Medeiros, nos últimos 15 anos o programa de aprimoramento da qualidade desse tipo de carne foi fortalecido e reconhecido no mercado internacional. Assim é que essa carne, com aprimoramento genético e controle de qualidade, já é exportada para seis países da Europa. O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Corte da CNA, Antonio Pitangui de Salvo, acredita que o Brasil ainda precisa desenvolver campanhas e políticas agressivas para “mostrar ao mundo a qualidade indiscutível da carne bovina aqui produzida”. Segundo ele o país ainda é visto muito mais como um grande produtor, em quantidade. E, às vezes, o nível de qualidade fica em segundo plano. Conforme lembra o consultor de Defesa Agropecuária da CNA, Décio Coutinho, a Confederação participa de todos os fóruns de discussão sobre a situação da pecuária brasileira, sempre na busca de soluções capazes de atender às exigências legais exigidas nos protocolos internacionais sobre sanidade animal. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Sperotto, destacou a importância do Serviço de Inspeção Federal (SIF), que este ano completa 100 anos de atuação, “órgão responsável pela qualidade não só da carne aqui produzida, mas de vários outros itens usados diariamente pela população brasileira”. Mercado externo - Levantamento feito pela CNA mostra que a carne bovina brasileira tem presença destacada no mercado internacional. No ano passado, a China e Hong Kong foram os principais mercados compradores, gerando receita de US$ 1,45 bilhão e participação de 25,1% no total das exportações. Em segundo lugar está a UE, comprando US$ 772,75 milhões, 13,3% do total. Na terceira posição vem o Egito, US$ 661,25 milhões. Os Estados Unidos aparecem em sétimo lugar, com importações de US$ 285,2 milhões e participação de 4,9% nas vendas externas de carne bovina do país. (Portal Rural Centro/MS – 06/06/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 06/06/2016))

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Balança comercial de lácteos: maio apresenta maior déficit dos últimos 16 anos

A balança comercial de lácteos teve um déficit de 22.208 toneladas em maio, 19,4% maior que o apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$ 51,2 milhões. O result...((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))


A balança comercial de lácteos teve um déficit de 22.208 toneladas em maio, 19,4% maior que o apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$ 51,2 milhões. O resultado é reflexo do baixo volume exportado aliado a volumes expressivos de importação. As exportações apresentaram aumento de 31,3% em volume e de 114,8% em valor. Em maio, foram exportadas 3,7 mil toneladas de produtos lácteos, contra 2,8 mil toneladas em abril. Na comparação com maio de 2015, no entanto, observa-se leve queda de 3,4% nos volumes exportados. Já as importações, tiveram alta de 21% frente a abril. Com destaque para o leite em pó integral, com alta de 43% no volume importado, chegando a 17,7 mil toneladas importadas. Outros itens como soro de leite (+20%) e queijos (+16%) também apresentaram aumentos expressivos nos volumes internalizados. Por outro lado, as importações de leite em pó desnatado despencaram 45%, totalizando 1.700 toneladas. As importações de leite em pó (tanto integral quanto desnatado), vieram, em grande parte, do Uruguai, país que foi origem de 77,5% das compras do produto no mês de maio. Outras 3,1 mil toneladas vieram da Argentina (16% do total) e 1,3 mil toneladas foram importadas do Chile (6,5% do total). Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 201,4 milhões de litros em maio, aumento de 19,1% em relação a abril. Na comparação com maio de 2015, o aumento nas importações em equivalente-leite é de 107%. Já as exportações em equivalente-leite apresentaram aumento de 57,8% sobre o mês anterior, indo de 15,3 milhões de litros para 24,2 milhões de litros. Apesar da alta nas exportações, ao compararmos com 2015, o volume de maio é apenas 1,1% superior ao mesmo mês do ano passado. Devido a isso, o saldo da balança comercial de lácteos foi negativo em 177,9 milhões de litros, o pior resultado desde janeiro de 2000, quando o saldo ficou negativo em 192,6 milhões de litros. No saldo acumulado dos primeiros cinco meses do ano, o déficit da balança comercial de lácteos em equivalente-leite é de 520,2 milhões de litros, 83,7% acima do mesmo período de 2015. (Portal Milk Point/SP – 07/06/2016) ((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))

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Principais fraudes em leite

Fraude, embuste, treta, trapaça, farsa e falcatrua. Com certeza você já viu ou ouviu alguma notícia abordando leites fraudados não é mesmo? Esse assunto é antigo, mas ainda muito recorrente, pois tem ...((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))


Fraude, embuste, treta, trapaça, farsa e falcatrua. Com certeza você já viu ou ouviu alguma notícia abordando leites fraudados não é mesmo? Esse assunto é antigo, mas ainda muito recorrente, pois tem impacto direto na saúde pública. As fraudes em leite são práticas históricas. Acontecem desde a antiguidade até os dias de hoje. Infelizmente, essas práticas vão ficando cada vez mais modernas, sendo um verdadeiro desafio monitorá-las e identificá-las. Essa é uma tarefa difícil, porém não impossível. Outro fator que dificulta a detecção de fraudes, é que elas podem ocorrer em qualquer etapa da cadeia produtiva do leite. As fraudes podem ser feitas pelos produtores de leite durante a etapa de produção. Tentam enganar a indústria e o caminhoneiro, entregando menos e recebendo mais. As fraudes também podem acontecer durante o transporte do leite até o laticínio. Nesse caso, a tramoia fica por conta do caminhoneiro, que age sozinho ou a mando da indústria ou produtores. Ainda nessa etapa, a trapaça pode ocorrer no momento da coleta das amostras que são enviadas para os laboratórios do controle de qualidade. Nesse caso há a coleta de várias amostras de apenas uma única fonte. É a famosa clonagem de amostras. Quando chega ao laticínio, o leite ainda é susceptível a fraudes. A má fé acontece dentro da própria indústria beneficiadora de leite. Finalmente, as fraudes também podem acontecer nos produtos já expostos ao consumidor. Nesse caso, a fraude mais comum é a alteração do prazo de validade. Em cada uma dessas etapas, existem órgãos governamentais que são responsáveis pelo controle de qualidade do leite. Atuando em toda a etapa de PRODUÇÃO, desde a ordenha, passando pelo transporte, industrialização e até a expedição, o órgão responsável por fiscalizar a qualidade do leite é o Serviço de Inspeção, vinculado ao Ministério da Agricultura, o MAPA. Os serviços de inspeção podem ser federais, estaduais ou então municipais, dependendo da abrangência comercial do produto. Atuando nos produtos EXPOSTOS AO CONSUMIDOR, ou seja, aqueles produtos que já estão sendo comercializados em gôndolas de supermercados, padarias ou mercearias, o órgão responsável por fiscalizar a qualidade do leite é a ANVISA (Agência nacional de Vigilância Sanitária) vinculada ao Ministério da Saúde. Mesmo com toda essa fiscalização, as fraudes infelizmente ainda acontecem. Imagine o que poderia acontecer se o leite não tivesse nenhum tipo de fiscalização. Estaríamos ainda mais susceptíveis as fraudes, não é mesmo? É isso o que acontece com a venda informal de leite. Como não há nenhum tipo de fiscalização, nós os consumidores podemos ser facilmente ludibriados. Esse tipo de comércio informal ainda está bastante presente nos dias de hoje, não apenas com leite fluído, mas com todos os derivados, como queijos, coalhadas, doces de leite e vários outros. Mas você sabe o que pode ser considerado fraude em leite? Fraude é qualquer prática que adicione ou subtraia substâncias ao leite: É possível adicionar água para aumentar o volume e diversas outras substâncias para mascarar a adição de água. Também é possível adicionar substâncias conservantes e que mascaram a acidez do leite, como veremos adiante. A única substância que é possível retirar do leite é a gordura. Portanto, o desnate na propriedade rural também é considerado fraude. É importante salientar que a legislação permite que apenas as indústrias desnatem o leite, podendo então oferecer ao consumidor leites com diferentes porcentagens de gordura, como o integral, o semidesnatado e o desnatado. Qualquer que seja o tipo de fraude, o objetivo é apenas um: aumentar o lucro. Os meios para alcançar esse objetivo podem ser: aumentar o volume, mascarar a acidez ou conservar o leite; ou ainda, todas essas práticas ao mesmo tempo! Didaticamente, podemos dividir as fraudes segundo os princípios químicos adicionados ao leite e suas finalidades. Fraudes por adição de água: Para aumentar o volume, a fraude mais frequente é a adição de água. Esta fraude é cometida por produtores e também pela indústria. A maioria das fraudes realizadas pelos produtores é detectada na indústria por meio das análises de rotina. Anormalidades ou incoerências entre o ponto de congelamento e a densidade do leite são indícios dessa modalidade. Quando a aguagem é cometida pela indústria, a fraude é bem mais precisa e essas alterações dificilmente são detectadas. Nestes casos, provas que não são realizadas na rotina do laticínio podem identificar a fraude, como exemplo a pesquisa de sal ou de açúcar. Profissionais de má fé conseguem aumentar o volume do leite em 10% de maneira imperceptível nas provas normais do controle de qualidade. Alguns produtores são mais ousados, e chegam a adicionar até 50% de água no leite, mas quase sempre são identificados. A fraude por adição de água também prejudica a qualidade microbiológica do leite, pois a maioria dos fraudadores adiciona água não tratada no leite. Além da água, outros líquidos também são adicionados para aumentar o volume do leite, como por exemplo, soro de queijo e até urina. Esses líquidos possuem baixo ponto de congelamento, aumentando a dificuldade em detectá-los. Felizmente a urina é menos densa quando comparada ao leite e, caso não haja correção da sua densidade, essa fraude será detectada pelos testes de rotina. Porém, o soro possui densidade semelhante à do leite, sendo um verdadeiro desafio detectá-lo. Para a detecção de soro, as provas são lentas e trabalhosas, além de estarem susceptíveis a resultados falsos positivos. Os principais fatores confundidores são: altas contagens de psicrotróficos, mastites e final de lactação. As principais provas que podem detectar a adição de soro são: pesquisa de ácido siálico (por ataques ácidos e posterior espectrofotometria); eletroforese em gel; espectroscopia de absorção; e cromatografia líquida. Fraudes por adição de reconstituintes: Como você viu anteriormente, a fraude por adição de água dificilmente acontece sozinha. Na maioria das vezes ela vem acompanhada pela adição de outras substâncias que tentam esconder a aguagem. Essas substâncias são chamadas de reconstituintes exatamente por reconstituírem a densidade ou a crioscopia do leite. Atenção: o ponto de congelamento normal do leite varia de -0.530º H até -0.550º H. A adição de água aumenta o ponto de congelamento do leite na escala, fazendo-o ficar próximo de zero. Substâncias químicas que quando dissolvidas ficam em solução perfeita, possuem efeito contrário, diminuindo o ponto de congelamento do leite. Dessa forma, substâncias como o sal, o açúcar, o álcool e o citrato podem compensar a adição fraudulenta de água. Por sua vez, a densidade normal do leite varia de 1,028 a 1,034 g/cm3. A adição de água, cuja densidade é de 1,00 g/cm3, diminui a densidade do leite, aproximando-a de um. Substâncias químicas que quando dissolvidas ficam em suspensão, possuem efeito contrário na densidade, aumentando esse valor. Dessa forma, substâncias que contém amido, como por exemplo a farinha, também podem compensar a adição fraudulenta de água, mas com efeitos apenas na densidade, e não na crioscopia. Isso acontece, pois o crioscópio detecta apenas substâncias que estão em solução. Enquanto o estado de dispersão da farinha é caracterizado como suspensão. O resultado prático desse fato é que leites fraudados com água mais farinha, até podem apresentar densidade normal, mas a detecção da fraude provavelmente ocorrerá pelo crioscópio, que irá indicar água. O leite azedo também possui baixo ponto crioscópico. Isso ocorre pois as moléculas de ácido lático também são lidas pelo aparelho, já que estão em solução. Para atrapalhar ainda mais, o pH da água tende a normalizar o pH ácido do leite. Dessa forma, a aguagem em leite ácido é uma fraude de difícil detecção se houver correção da densidade. Algumas substâncias não possuem efeito direto na densidade ou crioscopia, mas servem para recompor a composição proteica do leite. A adição de água também dilui a concentração de proteínas. Assim, para mascarar esse efeito diluidor, substâncias como a ureia e a melamina podem ser adicionas de maneira fraudulenta. Esses reconstituintes possuem nitrogênio em sua composição. Como as análises de rotina não diferenciam o nitrogênio proteico do nitrogênio não proteico, a ureia e a melamina são mensurados como proteína total. A ureia é um componente natural do leite, dificultando a detecção dessa fraude. Valores acima de 40 mg/dl podem indicar fraude ou desequilíbrio nutricional dos animais. O principal problema é que a ureia utilizada para esse fim é de origem agrícola, a mesma utilizada como fertilizante. Essa ureia usa formol como conservante, composto extremamente tóxico e cancerígeno. A melamina também é um composto nitrogenado utilizado na fabricação de plástico e utensílios de cozinha. É extremamente nocivo à saúde e em 2008, tivemos um escândalo na China envolvendo a morte de dezenas e a hospitalização de 7000 pessoas intoxicadas com fórmulas infantis e leite UHT fraudados com melamina. Fraudes por adição de conservantes: Devido ao seu metabolismo, os micro-organismos podem facilmente deteriorar o leite. Para impedir que isso aconteça, substâncias conservantes são fraudulentamente adicionadas, possuindo a capacidade de destruir os micro-organismos e/ou impedir a sua multiplicação. Os conservantes mais utilizados nas fraudes são também aqueles mais baratos e de fácil aquisição, como água oxigenada, hipoclorito de sódio, popularmente chamado de água sanitária, e também o formol. Qualquer uma dessas substâncias prejudica diretamente a nossa saúde. São compostos tóxicos que quando ingeridos podem provocar intoxicação aguda, irritações e queimaduras do trato gastro-intestinal. Ou ainda, quando ingeridos em pequenas e frequentes doses podem ter efeitos carcinogênicos. A detecção de conservantes acontece por provas específicas. Portanto, temos uma prova para a detecção de cada substância, o que dificulta a sua realização nas análises laboratoriais de rotina e de forma sistemática. Fraudes por adição de neutralizantes: Durante o processo de deterioração, os micro-organismos produzem diversos metabólitos que alteram a composição natural do leite. Podemos citar a deterioração provocada por aeróbios mesófilos, micro-organismos que degradam a lactose e produzem ácido lático. O ácido lático diminui o pH do leite. É o que popularmente chamamos de leite azedo. Para encobrir esse processo, substâncias básicas são adicionadas para recompor o pH natural do leite, que varia de 6,4 a 6,8. Essas substâncias são chamadas de neutralizantes, e podemos citar o bicarbonato de sódio, a cal e o hidróxido de sódio, também chamado de soda cáustica. Os neutralizantes possuem efeito apenas no pH, NÃO possuindo efeito bactericida nem bacteriostático. Muito pelo contrário, ao neutralizarmos o pH ácido do leite, devolvemos um ambiente favorável a multiplicação microbiológica. Vimos então que o leite é alvo de diversos tipos de fraude, como Fraudes por adição de água; Fraudes por adição de reconstituintes; Fraudes por adição de conservantes; Fraudes por adição de neutralizantes, ou pior, todos esses tipos de uma só vez. Dessa forma, é fundamental um rigoroso controle de qualidade em toda a cadeia produtiva do leite. (Portal Milk Point/SP – 07/06/2016) ((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))

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Leite tem quinta alta consecutiva, mas produtor se mantém no vermelho

O preço do leite nos principais estados produtores do Brasil teve, em maio, a quinta alta consecutiva do ano. Mesmo assim, o reajuste é insuficiente para fazer com que os criadores de gado leiteiro sa...((Portal Canal Rural/SP – 06/06/2016))


O preço do leite nos principais estados produtores do Brasil teve, em maio, a quinta alta consecutiva do ano. Mesmo assim, o reajuste é insuficiente para fazer com que os criadores de gado leiteiro saiam do vermelho. De acordo com o pecuarista José Dini, de Piracicaba (SP), no início do ano, a indústria pagava R$ 0,80 pelo litro de leite. Atualmente, o produto é negociado a R$ 1. O que é insuficiente para cobrir os custos, onerados pelo aumento do preço do milho e da soja, na opinião do produtor. Para compensar os gastos, afirma Dini, o leite precisaria estar custando de R$ 1,20 para cima. “Mais a qualidade, chegaria aí a R$ 1,25¬R$ 1,30 o litro”, afirma. Na análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP, a média Brasil de preço – que pondera valores dos estados de Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo foi o principal – está 15% maior que há um ano. O que está segurando as cotações é a baixa oferta de leite: nos primeiros cinco meses de 2016, a queda na captação foi de 18,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Segundo o analista do Cepea Wagner Yanaguizawa, a indústria não conseguiu fazer os estoques que geralmente faz, principalmente por conta dos efeitos climáticos. A chuva veio atrasada, e de forma intensa, prejudicando os pastos e aumentando o custo. “O produtor, já desestimulado pelo preço da ração, começou a adiantar o período de secagem das vacas, e a oferta começou a se agravar um pouco antes do que sazonalmente ocorre”, diz o analista. Ele acredita, porém, que há sinalização da indústria em estabilizar os preços no médio prazo, em função da diminuição da margem que que ocorre atualmente. (Portal Canal Rural/SP – 06/06/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 06/06/2016))

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SC: produção de leite à base de pasto é tema de capacitação no Meio Oeste, diz Epagri

Uma série de eventos sobre produção de leite à base de pastagem perene está sendo realizada na região de Concórdia para capacitar os produtores em um sistema mais sustentável, voltado a preservação do...((Portal Página Rural/RS – 06/06/2016))


Uma série de eventos sobre produção de leite à base de pastagem perene está sendo realizada na região de Concórdia para capacitar os produtores em um sistema mais sustentável, voltado a preservação do meio ambiente, com menor dependência de insumos externos à propriedade e maior rentabilidade. Até o momento foram realizados nos municípios de Seara e Concórdia, com resultados acima da expectativa: mais de duzentos participantes de vários municípios da regional, reunindo produtores motivados em implantar em suas propriedades os componentes do sistema a pasto. Marcio Titon, extensionista do município de Concórdia, atribui o sucesso dos eventos à simplicidade e à aplicabilidade dos componentes do sistema produtivo à base de pasto, além da qualidade técnica do trabalho, devido à integração de diferentes profissionais que compõem as equipes municipais da Epagri. Ele explica que a estratégia planejada foi de realizar em cada um dos municípios um dia de capacitacao leite concordia2trabalho, nos turnos da manhã e da tarde. Em um primeiro momento, a promoção de um seminário no qual o tema é abordado de forma teórica, por meio de palestras e depoimentos. No turno posterior, uma tarde de campo, realizada em propriedades que são unidades de referência técnica (URT) em bovinocultura de leite de cada município, com apresentação prática dos componentes de um sistema de produção a base de pasto, tais como o sistema de pastoreio racional via piquetes, o sistema de criação de terneiras, pastagens perenes de verão e o sistema de bebedouros e sombra nas pastagens. O trabalho está sendo articulado pelas equipes dos escritórios municipais da Epagri de Seara, Ipumirim e Concórdia e apoiado pela gerência regional de Concórdia. Os eventos recebem apoio também de vários parceiros da Epagri nos municípios e principalmente do Programa SC Rural. (Portal Página Rural/RS – 06/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 06/06/2016))

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