Notícias do Agronegócio - boletim Nº 639 - 08/06/2016
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Na eleição da próxima diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, o que está em jogo é muito mais que o poder de dirigir uma entidade. Saiba o que move a disputa Getúlio Vargas (1882-195...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
Na eleição da próxima diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, o que está em jogo é muito mais que o poder de dirigir uma entidade. Saiba o que move a disputa Getúlio Vargas (1882-1954) foi o primeiro presidente da república a abrir a Expozebu, a maior exposição agropecuária do Brasil, coordenada pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Desde então, mais precisamente em 1941, foram raras as vezes que um mandatário do País ficou de fora do evento que reúne os maiores e mais influentes pecuaristas nacionais. No ano passado, por exemplo, mesmo sabendo que poderia ser hostilizada, a presidente Dilma Rousseff compareceu ao parque de exposições em Uberaba (MG). Ali, discursou e apertou as mãos dos produtores que representam boa parte do PIB da pecuária brasileira. Não é à toa, portanto, que uma batalha pelo comando da ABCZ, entre os anos de 2017 a 2019, tem sido travada nos bastidores. A eleição da associação com 23 mil associados, marcada para o dia 1 de agosto, põe dois figurões do setor em campos opostos. De um lado, com o apoio do atual presidente Luiz Cláudio Paranhos, está Frederico Cunha Mendes, que hoje é o diretor de informática da entidade. Do outro, está Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, um dos três vice-presidentes em exercício. “Vamos fazer uma ABCZ muito mais participativa”, diz Machado Borges. Cunha Mendes, por sua vez, contra-ataca. “Vamos continuar um projeto que vem dando certo.” "Vamos fazer uma ABCZ muito mais participativa” Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges, um dos candidatos à presidência da entidade Além de uma entidade com muita influência, o que está em jogo é uma potência que apresenta números comparáveis aos de uma grande empresa. Seu orçamento anual, por exemplo, chega a R$ 54 milhões. Entre funcionários administrativos e técnicos, a ABCZ emprega 500 pessoas. Criada nos anos 1930, a entidade gerencia ativos extraordinários. Apenas o parque de exposições Fernando Costa, em Uberaba, onde ocorrem os dois maiores eventos das raças zebuínas, a Expozebu e a ExpoGenética, é avaliado pelo mercado imobiliário local em R$ 150 milhões. Além disso, a ABCZ possui uma fazenda experimental de 70 hectares e mantém as Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu), fundada em 1975, que conta uma fazenda de 200 hectares e 900 alunos em seis cursos superiores e MBAs na área do agronegócio. O curioso na disputa envolvendo os dois candidatos é que ambos apresentam propostas quase idênticas. Mas a possibilidade da união entre eles, recompondo uma chapa única, formada por três vice-presidentes e 13 diretores, é remota. Para o pecuarista Carlos Viacava, que já foi presidente da Associação de Criadores de Nelore (ACNB) por dois mandatos e faz parte do grupo de Arnaldo Machado Borges, a ABCZ estará em boas mãos. “Ele é um grande conhecedor das raças zebuínas, da entidade e não vai abrir mão de ocupar esse espaço”, diz Viacava. “Arnaldo conhece os criadores de zebu como ninguém, por causa de seu passado como juiz em exposições agropecuárias.” Para o atual presidente da ACNB, Pedro Novis, que apoia Cunha Mendes, e que também é candidato a vice-presidente, os dois grupos que disputam a eleição são diferentes no tipo de gestão que podem adotar. “Não é possível pensar em uma união, porque são dois modos diferentes de pensar a entidade”, afirma Novis. “Mendes é um empresário e vai impor um ritmo com esse viés ao trabalho a ser feito, muito mais dinâmico.” Continuidade: Frederico Cunha Mendes (à esq.) quer levar a diante o trabalho realizado por Luiz Cláudio Paranhos na entidade Mas, afinal, o que os candidatos propõem? As intenções das chapas que concorrem ao cargo são claras: é preciso trazer os associados para dentro da entidade, melhorarando e desburocratizando os serviços prestados, principalmente os registros genealógicos; fortalecer o corpo técnico e a área de pesquisa; ampliar e dar musculatura para o Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ). O plano de ação prevê aumentar a abrangência territorial do Programa de Qualidade Genética do Rebanho Bovino Brasileiro (Pró-Genética); ampliar a representatividade da entidade e a quantidade de escritórios regionais; e criar parcerias com os governos estaduais e federal. O próximo presidente quer também discutir grandes temas com a sociedade, como logística e infraestrutura, mão-de-obra, segurança jurídica e incentivo aos projetos de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta; e apoiar as provas zootécnicas e os eventos realizados através das associações das raças coligadas à ABCZ, entre elas a nelore, brahman, guzerá, tabapuã, gir, indubrasil e sindi. A rigor, as propostas são as mesmas, mas os planos de poder são distintos. Quem vencerá? (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
topoUma das novidades da 56ª Exposição Estadual Agropecuária, encerrada no último domingo (dia 5), em Belo Horizonte foi a realização da 1ª Feira Pró-Genética e Pró-Fêmeas, com a oferta de animais de alto...((Portal AgroLink/RS – 07/06/2016))
Uma das novidades da 56ª Exposição Estadual Agropecuária, encerrada no último domingo (dia 5), em Belo Horizonte foi a realização da 1ª Feira Pró-Genética e Pró-Fêmeas, com a oferta de animais de alto padrão genético. Os números preliminares mostram que foram comercializados oito touros e oito fêmeas, durante o evento. Além das vendas, a feira também serviu para apresentar as melhores raças disponíveis no mercado e que podem aprimorar rebanho estadual. A estimativa de comercialização foi divulgada pelo coordenador estadual de Bovinocultura da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), José Alberto de Ávila Pires. O Pró-Genética e o Pró-Fêmeas são programas da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa). O primeiro foi criado em 2006, em parceria com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e é focado na comercialização de touros. O segundo foi criado em 2015, em parceria com várias associações de criadores de fêmeas matrizes. Ambos fazem parte das ações do programa de governo Minas Pecuária. Em comum, os programas partilham o mesmo objetivo: melhoria da qualidade genética do rebanho bovino de Minas Gerais para fortalecer as cadeias produtivas de carne e leite do estado. A aquisição dos animais pode ser feita nas feiras e leilões, organizadas por associações de criadores de bovinos de genéticas melhoradas, com o apoio da Seapa, por meio da Emater-MG, Epamig e IMA, além de agentes financiadores, prefeituras, sindicatos e cooperativas. Segundo o coordenador técnico José Alberto de Ávila, a mostra em Belo Horizonte foi mais uma oportunidade para mostrar, durante um importante evento da agropecuária mineira, os objetivos do programa. “A gente costuma dizer o seguinte: as entidades, as associações de criadores fazem o melhoramento genético. Já os programas transferem esses melhoramentos genéticos praticados pelas associações e criadores de raças para o rebanhos comerciais. Em última instância, facilita a melhoria genética do gado, com o uso de touros e de vacas melhoradas geneticamente”, explica. Durante a feira do Pró-Genética e Pró-Fêmeas, os compradores tiveram acesso a touros e matrizes das raças zebuínas, Girolando e Senepol, garantidos pelas associações de criadores e com teste negativo de brucelose e tuberculose. Os vendedores defenderam o melhoramento genético como um investimento certo para produtores obterem melhores resultados com o rebanho. Criadores elogiam iniciativa Os criadores que participaram da feira durante a Exposição Agropecuária elogiaram a iniciativa. Foi o caso, por exemplo, de Renato Martin, que veio de Teófilo Otoni para vender as novilhas meio sangue Girolando, todas prenhas. “Esses animais foram escolhidos especialmente para esse evento”, relatou. Martins revelou que é a segunda vez que participou do Pró-Genética. “O que deve motivar os compradores são os critérios do programa, pois eles são filtros que garantem a probabilidade de sucesso. A maior frustração de um comprador é adquirir um animal e depois chegar à conclusão de que ele não produz a contento. Essa feira tem como objetivo minimizar ou eliminar essa variável do processo”, garantiu. Outros relatos obtidos durante a feira do Pró-Genetica e Pró-Fêmeas atestaram a garantia dos objetivos do programa de melhoramento genético do Estado. Para Rodrigo Debossan, que trouxe touros da raça Senepol, de Uberlândia “quando você pega um animal registrado, melhorado, você elimina o risco de perder o investimento, de ter problemas no futuro”. Opinião semelhante teve Érico Gabriel, da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol, uma raça que tem apenas 16 anos no país, mas já apresenta grande potencial de expansão, com cerca de 44 mil cabeças no Brasil e 13 mil animais registrados em Minas Gerais. “Esse é um programa que vai ajudar na evolução da raça Senepol, com touros e fêmeas perfeitas”, disse. Pela segunda vez participando da Exposição Agropecuária Estadual e pela primeira vez de uma feira do Pró-Genética, a Senepol foi considerada destaque e chamou atenção dos visitantes pela cor marrom e robustez dos touros e fêmeas apresentadas. A raça é resultado do cruzamento de uma raça africana e uma britânica. É considerada forte, resistente ao calor e a doenças, qualidades que têm atraído compradores no país, segundo Érico Gabriel. (Portal AgroLink/RS – 07/06/2016) ((Portal AgroLink/RS – 07/06/2016))
topoA forte crise econômica e política vivida pela Venezuela faz o setor do agronegócio brasileiro perder o principal parceiro comercial na América do Sul. Com compras de US$ 3 bilhões em produtos agropec...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/06/2016))
A forte crise econômica e política vivida pela Venezuela faz o setor do agronegócio brasileiro perder o principal parceiro comercial na América do Sul. Com compras de US$ 3 bilhões em produtos agropecuários brasileiros em 2014 e de US$ 1,8 bilhão em 2015, os venezuelanos importaram o correspondente a apenas US$ 220 milhões nos cinco primeiros meses deste ano. Nesse ritmo, as exportações brasileiras do agronegócio para esse vizinho ficarão bem inferiores às dos anos anteriores e podem não atingir US$ 600 milhões neste ano. A desaceleração das compras da Venezuela faz com que o país deixe de encabeçar a lista dos principais países importadores do Brasil nesse setor. O posto de principal parceiro brasileiro nas exportações do agronegócio na região agora passa a ser o Chile. Os gastos dos chilenos no Brasil nesse setor foram de US$ 266 milhões de janeiro a maio deste ano, 8% mais do que em igual período de 2015. A principal perda nas compras da Venezuela ocorre no setor de carnes, em que os chilenos ganham força. Nos cinco primeiros meses deste ano, os gastos dos venezuelanos se restringiram a US$ 59 milhões, 90% menos do que em igual período de 2014. Em 2014, Brasil e Venezuela tiveram as melhores relações comerciais no setor do agronegócio. As importações de carnes e miudezas do país vizinho, que somavam 152 mil toneladas nos cinco primeiros meses daquele ano, caíram para 16 mil em 2016, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). Já os chilenos elevaram as compras de carnes e miudezas para US$ 159 milhões nos cinco primeiros meses deste ano, 25% mais do que em igual período de 2015. ANIMAIS VIVOS Os exportadores brasileiros de animais vivos também sentem o baque da crise econômica venezuelana. Principal mercado para as exportações de gado em pé do Brasil, a Venezuela gastou apenas US$ 13 milhões no setor neste ano, 96% menos do que em igual período de 2014. Em relação aos valores de janeiro a maio de 2015, a queda foi de 78%. O setor de cereais foi um dos poucos que registraram crescimento das exportações brasileiras para a Venezuela neste ano, mas ainda são inferiores às de igual período de 2014. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 08/06/2016))
topoA Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos da Assembleia Legislativa ouviu ontem(7), pela manhã, o diretor-executivo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel...((Portal Cenário MTMT – 08/06/2016))
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Frigoríficos da Assembleia Legislativa ouviu ontem(7), pela manhã, o diretor-executivo do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Daniel Latorraca e o professor do Departamento de Economia, Administração e Sociologia, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada de São Paulo (Cepea), Sérgio de Zen. O presidente da CPI, deputado Ondanir Bortolini – Nininho (PSD), afirmou que os depoimentos servirão de parâmetro para a comissão corrigir as distorções dos preços da arroba do gado vendido em Mato Grosso e ainda, os motivos do fechamento de plantas frigoríficas. “O Estado manteve um preço de venda da carne histórico e diferenciado, de 8% a 10% inferior em relação a São Paulo, Goiás e Paraná, mas hoje esse percentual chega a 19%. Esse é um dos itens que a CPI busca corrigir” destacou o parlamentar. Mato Grosso, nos últimos oito anos, de acordo com Nininho, teve a concentração do mercado da carne nas mãos dos grandes grupos da cadeia produtiva. Para ele, não há mais competitividade de mercado. “O setor está nas mãos de meia dúzia de empresários que ditam as regras. A intenção é reabrir muitas plantas frigoríficas que foram fechadas em Mato Grosso. Matéria-prima para reativá-las não falta”, destacou o deputado. O parlamentar comemorou a reabertura de um frigorífico fechado nos últimos dias. “Um grupo de empresários vai reabrir a planta de Brasnorte. Este é o objetivo da CPI. Não temos a intenção de expulsar nenhum investidor de fora, mas corrigir as distorções. A comissão vai dar essa contribuição à sociedade e aos pecuaristas mato-grossenses”, garantiu Nininho. “A CPI quer saber quantos bois foram em pé para serem abatidos em outros estados. Porque São Paulo transporta o gado para abater há mil quilômetros dali. Nossos empresários desse segmento não conseguem abater esses bois em Mato Grosso”, afirmou Nininho. Nininho perguntou a Sérgio De Zen qual a importância do gado mato-grossense para o mercado nacional, e a resposta foi o fato de o estado ser um grande produtor, com um rebanho acima de 25 milhões de cabeças. Esse montante gera um excedente que é exportado para o resto do Brasil e do mundo, algo entre quatro a dez milhões de cabeças. “Em Mato Grosso, os produtores são beneficiados com o solo, o clima, alimento, suplementação e a indústria para a transformação do produto. Tem um parque industrial moderno. A economia mato-grossense tem um peso satisfatório no país. Hoje, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul representam cerca de 50 milhões de cabeças de gado, o que equivale a 25% do abate nacional”, explicou Zen, que disse ainda que as exportações mato-grossenses chegam a 12%. Dos R$ 100 bilhões de superávit da economia brasileira, os dois estados contribuem com 12%, isso vem da carne. Esse valor representa R$ 8 bilhões para MT e MS. A pecuária é o setor que mais emprega em todo o estado, segundo Zen, a mão de obra empregada está tanto dentro como fora das fazendas. “Mato Grosso tem um potencial de exportação muito grande e extremamente importante.”, explicou Zen. Questionado sobre como eram feitas as coletas de preços de bois em cada região do estado, Zen afirmou que com base em pelo menos cinco informações para serem consideradas válidas. “Menos que cinco não se calcula a média e o desvio padrão. Tudo que está fora do desvio padrão tem que estar fora do frigorífico, que quer dar um preço baixo e o produtor dar um preço alto. Com o isso, o frigorífico vai dizer que o produtor está fora do mercado. Isso já aconteceu com Cuiabá”, explicou ele. Daniel Latorraca afirmou que nos últimos anos, entre 2007 e 2012, em Mato Grosso, houve grandes investimentos que elevaram a capacidade de abate bovino de oito para 11 milhões de cabeça de gado (macho e fêmea) por ano e, um recorde em 2013 -com cerca de seis milhões de cabeça. “Esses investimentos foram feitos em regiões que já possuíam frigoríficos. Talvez um estudo ou até mesmo tenha faltado planejamento adequado, o que facilitou o fechamento de algumas plantas frigoríficas em Mato Grosso”, explicou Latorraca. Segundo Latorraca, nos últimos anos, a oferta de mercado na pecuária diminuiu estoque, aumentando o preço da arroba no mercado. “Isso pressionou as plantas frigoríficas a fecharem as portas. Por isso, os investimentos que aconteceram de 2007 a 2012, combinados a maior oferta do boi, foram fundamentais para que alguns frigoríficos deixassem o estado”, disse a testemunha. Latorraca afirmou ainda que as cidades onde as plantas frigoríficas foram fechadas influenciaram negativamente na economia local. “Num espaço curto houve um desregulamento do mercado, que foi sanada com a lei de oferta e demanda, regendo o mercado da carne”, disse o diretor do Imea. Na reunião ordinária dessa terça-feira, a CPI aprovou ainda um requerimento de quebra de sigilo de empresas dos frigoríficos junto à Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz). Os parlamentares querem informações dos últimos nove anos. Eles querem saber ainda informações das notas fiscais, de abates bovinos, realizados em outros Estados brasileiros. A programação das reuniões nos municípios ficou assim definida: - Dia 16 de junho, às 15 horas, no polo de Nova Xavantina, foram convocados prefeitos de Vila Rica, Canarana, Barra do Garças e Nova Xavantina. - Dia 30/07, às 15 horas, apenas Rondonópolis. - Dia 7 de julho, às 15 horas, polo de Juara, vai contar com a convocação dos prefeitos de Brasnorte, Juína, Juruena e Juara. - Dia 8 de julho, às 15 horas, pelo polo de Sinop, estão definidos prefeitos de Sorriso, Matupá e Sinop. Fechando a programação pelo interior, a equipe técnica da CPI dos Frigoríficos programou o polo de Alta Floresta, no dia 14 de julho, às 15 horas, com representantes e prefeitos de Nova Monte Verde, Nova Canaã, Colíder e Alta Floresta. (Portal Cenário MTMT – 08/06/2016) ((Portal Cenário MTMT – 08/06/2016))
topoNo atual cenário de recessão e retração do PIB brasileiro, o agronegócio certamente anda na contramão dessa tendência, com perspectiva de crescimento de 2,4% em 2015, segundo dados do IBGE e da Confed...((Portal Maxpress/SP – 07/06/2016))
No atual cenário de recessão e retração do PIB brasileiro, o agronegócio certamente anda na contramão dessa tendência, com perspectiva de crescimento de 2,4% em 2015, segundo dados do IBGE e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA. A produção de grãos tem participação de extrema relevância para este setor da economia nacional e internacional, cujos números e cifras envolvidas no ramo impressionam e, por vezes, mascaram a realidade vivida pelos produtores rurais, notadamente quanto às intempéries do tempo; variação cambial; variação no preço das commodities; acesso a financiamento, sementes e insumos necessários ao plantio. É justamente o risco da atividade agrícola um dos fatores que motiva muitos proprietários a arrendarem suas fazendas para que outros produtores e/ou empresas efetuem o plantio, em contrapartida de um aluguel previamente estabelecido, assumindo o arrendatário todo o ônus e riscos decorrentes da exploração direta da área. O contrato de arrendamento rural é o instrumento jurídico adequado para a gestão do negócio, no qual o proprietário da fazenda (denominado arrendador) transfere a terceiro (denominado arrendatário) a posse direta da área para plantio. Como dito anteriormente, o proprietário tem direito ao recebimento do aluguel da propriedade e não se sujeita aos riscos e intemperes relacionadas ao plantio e colheita, os quais são suportados exclusivamente pelo arrendatário. Apesar de amplamente conhecido e utilizado no meio agrícola, o arrendamento rural é bastante complexo e fortemente regulamentado pelo Estado, de modo a conceder garantias mínimas aos arrendatários e resguardar a propriedade do arrendador. Daí decorre a necessidade de uma assessoria jurídica, desde a negociação, elaboração do contrato e acompanhamento da sua execução ao longo dos anos, uma vez que a relação entre as partes, na maioria dos casos, tem prazo mínimo legal de 3 (três) anos. Na prática, quando se trata de plantio de culturas nobres, os prazos variam de 6 (deis) a 10 (dez) anos. Apesar de não partilhar os riscos do negócio com o arrendatário, o proprietário arrendador está, como todo credor, sensível à saúde financeira daquele que tem a obrigação de pagar o aluguel da fazenda – faça chuva ou faça sol – nos prazos estipulados nos contratos, circunstância que o obriga a monitorar as atividades de seu “inquilino” tanto no âmbito da propriedade, quanto na praça. O arrendador precisa estar atento e vigilante quanto ao cumprimento de obrigações básicas pelo arrendatário que devem constar do pacto, a saber: a) pagamento pontual do aluguel, sob pena de multa e despejo; b) zelo e cuidado com a terra, sobretudo a utilização de técnicas modernas de cultivo e investimento em calcário, adubo e demais nutrientes; c) respeito às normas relativas ao meio ambiente; e, finalmente, d) manter suas finanças sobre controle. Não raro, diante da quebra de safra, o arrendador é o último a receber ou se posterga parte do pagamento do aluguel para a safrinha e/ou para a safra do ano seguinte e, assim, instaura-se um conflito entre as partes com tendência de judicialização. Ainda mais grave é a situação na qual o arrendador concorre com outros credores do arrendatário no recebimento do aluguel devido, o que geralmente ocorre durante a colheita. Isso porque o produtor rural necessita de financiamento para o seu ciclo de produção e comumente recorre às agroindústrias, cooperativas, instituições financeiras, fabricantes de semente e fertilizantes e demais fornecedores envolvidos na cadeia produtiva e oferta, como única garantia, o penhor dos grãos que serão oportunamente colhidos. Normalmente isto é feito mediante emissão das chamadas Cédulas de Produto Rural – CPR em favor daqueles que, de certo modo, viabilizaram a atividade agrícola do arrendatário. Em casos extremos, os credores se utilizam de medidas judiciais de arresto de grãos em face do arrendatário, a fim de assegurar o recebimento do seu crédito e, muitas vezes, ameaçam o recebimento do aluguel pelo proprietário da terra, que viu no arrendamento uma possibilidade de conservar seu patrimônio e auferir renda para sua subsistência sem o risco do negócio. Por tais razões, deve o arrendador adotar medias preventivas. Registrar o contrato de arrendamento é fundamental para dar publicidade a terceiros acerca do combinado entre proprietário e arrendatário. Sempre que tomar conhecimento da emissão, pelo arrendatário, de CPR e/ou penhor em face de terceiros, deve o proprietário noticiá-los acerca de sua preferência no recebimento dos alugueis. Ao constatar o descumprimento de cláusulas contratuais pelo arrendatário, notifica-lo imediatamente para que adote as providências no sentido de se restabelecer o fiel cumprimento daquilo que foi combinado. O contrato de arrendamento é vantajoso para ambas as partes. Evitar os conflitos durante a relação negocial talvez seja o grande segredo, no qual o aconselhamento jurídico revela-se essencial para que as partes possam colocar, no papel, aquilo que foi efetivamente combinado, de forma simples, objetiva, segura e exequível para o proprietário arrendador e para o produtor arrendatário. *José Antônio Domingues da Silva é advogado e sócio do GMPR – Gonçalves, Macedo, Paiva & Rassi Advogados, Vice Presidente da Comissão de Direito Empresarial da OAB/GO e Diretor Cultural do Instituto de Direito Societário de Goiás – IDSG. GMPR ADVOGADOS O escritório GMPR - Gonçalves, Macedo, Paiva & Rassi Advogados, dos sócios Breno Rassi Florêncio, Carlos Márcio Rissi Macedo, José Antônio Domingues da Silva, Lúcio Flávio Siqueira de Paiva - atual presidente da OAB-GO - e Marcos César Gonçalves de Oliveira, possui atuação consultiva e contenciosa, com ênfase nas seguintes áreas: Direito Civil (Contratos, Responsabilidade Civil, Imobiliário, Família e Sucessões), Empresarial, Administrativo (Licitações, Improbidade, Concursos e Servidores), Consumerista, Tributário, Médico e Criminal, bem como Investimentos Estrangeiros e Advocacia de Correspondência. Com atuação principal em Goiás e no Distrito Federal, o GMPR possui uma ampla rede de correspondentes e presta serviços para pessoas fí sicas e jurídicas, nacionais e estrangeiras, além de representar clientes em negociações no Exterior. www.gmpr.com.br (Portal Maxpress/SP – 07/06/2016) ((Portal Maxpress/SP – 07/06/2016))
topoMostrar a força, a diversidade e a importância da agricultura familiar no Brasil é o objetivo da exposição que será realizada nesta quarta-feira, 8, na Câmara Federal. Promovido pela Frente Parlamenta...((Jornal Folha do Mate Online/RS – 08/06/2016))
Mostrar a força, a diversidade e a importância da agricultura familiar no Brasil é o objetivo da exposição que será realizada nesta quarta-feira, 8, na Câmara Federal. Promovido pela Frente Parlamentar da Agricultura Familiar, o evento promete chamar a atenção de deputados, senadores e do público que estiver circulando pelo Congresso. É incrível, mas muitas pessoas não têm a menor ideia de onde vem o alimento que consome todos os dias. Aquela ideia de que o leite é produzido na caixinha, afirma o deputado Heitor Schuch (PSB/RS), presidente da Frente. Queremos mostrar quem nós somos, o que fazemos e os potenciais da pequena propriedade para a geração de emprego e renda no país. Intitulada ´Agricultura Familiar: Segurança Alimentar e Nutricional`, a mostra acontece no Espaço Mário Covas, no Anexo II, das 9h às 19h, onde serão montados painéis de fotos e mesas com produtos da agricultura familiar: verduras, frutas, grãos e agroindustrializados, como conservas, geleias e bolachas. Haverá ainda degustação de salame, queijo e cuca ao longo do dia. Também será distribuído um folder com números demonstrando o tamanho e a importância do setor, que é responsável por 70% da produção de alimentos no Brasil, emprega 14 milhões de pessoas e participa com 38% no Valor Bruto da Produção. A abertura está marcada para as 10h, com a presença de parlamentares e lideranças das entidades representantes do setor, entre as quais Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag/RS) e Emater/RS-Ascar. (Jornal Folha do Mate Online/RS – 08/06/2016) ((Jornal Folha do Mate Online/RS – 08/06/2016))
topoGrupo faz caminhada de cerca de 4 km até à Superintendência do Incra. Movimento diz que previsão é de que mil pessoas participem do ato. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MS...((Portal G1/PR – 07/06/2016))
Grupo faz caminhada de cerca de 4 km até à Superintendência do Incra. Movimento diz que previsão é de que mil pessoas participem do ato. Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se concentraram na manhã desta quarta-feira (8) na Praça 29 de Março em Curitiba em um ato contra o presidente em exercício Michel Temer, a retirada de direitos e em defesa de políticas sociais. Da praça, eles seguiram em caminhada até o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que fica cerca de quatro quilômetros de distância. O grupo utiliza caminhão de som, faixas e bandeiras para chamar a atenção da população. De acordo com o MST, o protesto faz parte da Mobilização Nacional do Campo e da Cidade e conta com a colaboração de outros movimentos sociais. O MST afirma que o objetivo é chamar atenção para a luta contra o golpe, a retirada de direitos, em defesa da previdência social, da aposentadoria rural, das políticas de moradia popular e pela retomada do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Na avaliação dos integrantes, o governo em exercício tem tomado decisões que afetam os trabalhadores do campo. (Portal G1/PR – 07/06/2016) ((Portal G1/PR – 07/06/2016))
topoParecer indica prática de atos de má gestão de recursos e condena responsáveis a multas de R$ 20 mil a R$ 1,2 milhão O Tribunal de Contas da União (TCU), após tomada de contas especial, considerou irr...((Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016))
Parecer indica prática de atos de má gestão de recursos e condena responsáveis a multas de R$ 20 mil a R$ 1,2 milhão O Tribunal de Contas da União (TCU), após tomada de contas especial, considerou irregulares as contas dos ex-Superintendentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Pernambuco e diretores da Fundação para o Desenvolvimento do Semi Árido (Fundesa). No caso do Incra foram listados no processo o ex-superintendente no Estado, Abelardo Sandes Siqueira, e da regional do Médio São Francisco, Emerson Jocaster Negri Scherer, assim como seu substituto John Ericsson Formiga Cartaxo. O processo envolve termo de parceria celebrado entre as duas instituições para realização do georreferenciamento de 26 mil imóveis rurais em 14 municípios abrangidos pelo Projeto de Integração do São Francisco. O TCU considerou a escolha da Fundesa para a prestação do serviço uma “violação aos princípios constitucionais da isonomia e da moralidade, com a intenção de frustrar o caráter competitivo do procedimento licitatório”, poia a fundação não tinha condições de cumprir as atividades propostas; o serviço não foi finalizado. Segundo o ministro relator André Luís de Carvalho, foi confirmada a “ocorrência de graves irregularidades em todo o ciclo de negociação, formalização, transferências e execução do termo de parceria”, que chegou ao valor final de R$ 12 milhões. A decisão do TCU também aponta prática de atos de má gestão de recursos públicos, contrários aos princípios da eficiência. Os envolvidos foram condenados a pagar dívidas aos cofres do Incra, além de multas individuais que vão de R$ 20 mil a R$ 1,2 milhão. O TCU autorizou ainda a cobrança judicial das dívidas, caso as notificações não sejam atendidas. Como as infrações cometidas no processo são consideradas graves, o TCU determinou que os envolvidos sejam inabilitados para exercício de cargo ou função de confiança na administração pública federal pelos próximos oito anos. O processo foi encaminhado ao Ministério da Justiça para adoção de medidas de perda de qualificação da Fundesa como Oscip (organização da sociedade civil de interesse público), título concedido pelo ministério para facilitar parcerias e convênios com o governo e órgãos públicos. (Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016))
topoHá quem prefira a carne com marmoreio acentuado, outros não, afirma Renato Diniz Barcellos Correa, de 51 anos, candidato único à presidência da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Pecuarista...((Revista Globo Rural/SP – Junho. 16 – pg 72))
Há quem prefira a carne com marmoreio acentuado, outros não, afirma Renato Diniz Barcellos Correa, de 51 anos, candidato único à presidência da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Pecuarista, ele comanda a conhecida Fazenda Mata Velha, de Uberaba (MG). Globo Rural - A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil correu na frente em relação à modernização acelerada da pecuária nacional. Trabalhou muito bem o marketing da raça e comandou experiências de sucesso absoluto, como a que firmou a marca de carne Nelore Natural. O senhor, que deverá assumir a presidência da entidade, dará ênfase em quais projetos? Renato Barcellos - A ACNB possui várias frentes de atuação, entre elas o citado Programa de Qualidade Nelore Natural, o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, o Ranking Nacional, os Leilões Oficiais, a Universidade do Boi e da Carne, a Expoinel e a Nelore Fest. De antemão, afirmo que quero manter e ampliar esses projetos. Todos têm um ponto em comum: valorizar e estimular a produção de animais superiores. É nisso que pretendemos dar ênfase em nossa futura gestão, procurando evidenciar, de forma prática e por meio de números, os benefícios do investimento em genética nelore selecionada - tanto para quem produz reprodutores como para quem produz bezerros para corte, como para quem faz terminação e, principalmente, para os consumidores desses produtos. De maneiras distintas, respeitando as peruliaridades de cada projeto, vamos trabalhar para consolidar o nelore como a melhor opção para a produção de carne de forma eficiente, sustentável e rentável. GR - Qual o futuro do nelore, responsável pelo Brasil assumir papel de liderança no cenário mundial da carne? Renato - O Brasil tende a fortalecer cada vez mais seu papel relevante no fornecimento de alimentos para a população mundial crescente. Nesse sentido, a raça nelore continuará sendo protagonista. Em nossa gestão na ACNB, vamos trabalhar para fortalecer cada vez mais a marca nelore como um produto de qualidade e ampliar nossos mercados de atuação. Continuaremos incentivando os pecuaristas a investir cada vez mais em gestão, melhoria das pastagens e melhoramento genetico animal. Comprovadamente são caminhos que trazem resultados diretos e imediatos ao produtor. GR - Nesse sentido, o cruzamento industrial auxilia? Renato - O cruzamento entre raças, principalmente entre zebuínas e taurinas, é uma das alternativas de produção viáveis para algumas regiões pecuárias do país. Cabe a cada produtor avaliar se as condições de sua propriedade se adequam a isso. É importante salientar que a qualidade da matriz nelore tem papel fundamental para o sucesso desse cruzamento. A máxima heterose é obtida nos animais meios-sangues e, como a própria proporção diz, a raça nelore é responsável por metade do resultado final. GR - Está em evidência atualmente a questão do marmoreio do nelore. Como o senhor analisa? Renato - A vocação principal do nelore é produzir carne saudável, com baixo teor de gordura em sua porção vermelha, oferecendo ao consumidor a opção de separar a gordura no momento do preparo ou do consumo. Mas, comprovadamente, há indivíduos e linhagens capazes de produzir carne com marmorizado até maior do que animais de raças europeias. Essa capacidade do nelore de atender a diferentes perfis de mercado é um de seus diferenciais. Cabe aos produtores, em sintonia com as indústrias frigoríficas, identificar os potenciais de mercado. (Revista Globo Rural/SP – Junho. 16 – pg 72) ((Revista Globo Rural/SP – Junho. 16 – pg 72))
topoO zootecnista da Nelore Gibertoni, Murilo Gibertoni, fala sobre os destaques do Leilão Virtual Nelore Gilbertoni e Parceiros, transmitido nesta terça, dia 7, pelo Canal Rural. (Portal Canal Rural/SP –...((Portal Canal Rural/SP – 07/06/2016))
O zootecnista da Nelore Gibertoni, Murilo Gibertoni, fala sobre os destaques do Leilão Virtual Nelore Gilbertoni e Parceiros, transmitido nesta terça, dia 7, pelo Canal Rural. (Portal Canal Rural/SP – 07/06/2016) http://www.canalrural.com.br/videos/jornal-da-pecuaria/conheca-destaques-leilao-nelore-desta-terca-71476 ((Portal Canal Rural/SP – 07/06/2016))
topoNo Terraviva DBO na TV desta terça-feira (07), você confere uma entrevista com Erus Gazzinelli da Associação Brasileira de Guzerá. E também, o apresentador Anderson Sobrinho mantem você informado sobr...((Portal Terra Viva/SP – 07/06/2016))
No Terraviva DBO na TV desta terça-feira (07), você confere uma entrevista com Erus Gazzinelli da Associação Brasileira de Guzerá. E também, o apresentador Anderson Sobrinho mantem você informado sobre as últimas novidades do Circuito Intercorte e sobre a cotação do boi na praça. (Portal Terra Viva/SP – 07/06/2016) http://tvterraviva.band.uol.com.br/noticia.aspx?n=776407 ((Portal Terra Viva/SP – 07/06/2016))
topoValter Egídio negociou 131 animais em um trio de leilões em Uberaba, MG. Um dos principais investidores da raça Nelore nos últimos anos, Valter Egídio liquidou o seu plantel de Nelore em uma trinca de...((Revista DBO Online/SP – 07/06/2016))
Valter Egídio negociou 131 animais em um trio de leilões em Uberaba, MG. Um dos principais investidores da raça Nelore nos últimos anos, Valter Egídio liquidou o seu plantel de Nelore em uma trinca de leilões nos dias 3, 4 e 6 de junho, no tatersal Rubico Carvalho, em Uberaba, MG. Em três dias de vendas, foram comercializados 131 animais, quase todos avaliados pelo PMGZ, da ABCZ, por R$ 4,8 milhões. A maior movimentação aconteceu na sexta-feira, 3, quando foram vendidos 17 animais por R$ 2,6 milhões. A oferta foi exclusiva de fêmeas, com 16 bezerras, novilhas e matrizes negociadas à média de R$ 163.975. Também foi vendido um touro por R$ 75.000. O grande destaque foi Jupiá III Ouro Fino, vendida por R$ 606.000 para J&F Floresta Agropecuária. A matriz de oito anos e meio é filha de Ranchi Ipê Ouro em Jupiá da Guadalupe e tem uma produção média de 60 oócitos por coleta. Ela segue acasalada do reprodutor Landau da Di Genio. Segunda etapa – As vendas mantiveram o bom ritmo no dia seguinte, sábado, 4. Nesta etapa, foram vendidas 58 fêmeas à média de R$ 29.295 e três machos a R$ 17.000, totalizando a receita de R$ 1,7 milhão. Quem brilhou na pista foi Habona V FIV APAN, filha de Basco de Naviraí em Habona FIV da MV. A matriz de 89 meses foi negociada em 33% por R$ 342.000 para João Aguiar, da Fazenda Valônia, e Ricardo Vicintin, da Rima Agropecuária. Os dois criadores já eram sócios de Valter na propriedade da matriz. Terceira etapa – A liquidação foi encerrada na noite desta segunda-feira, 6. Passaram pela pista 53 fêmeas, movimentando o total de R$ 469.800. As novilhas foram maioria, com 38 exemplares vendidos à média de R$ 9.126. Também foram comercializadas 14 bezerras a R$ 7.564 e uma vaca parida por R$ 17.100. Todos os remates tiveram organização da Programa Leilões e transmissão do Canal Rural. A captação de lances foi coordenada pelos leiloeiros Nilson Genovesi e João Gabriel, com pagamentos fixados em 30 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 07/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 07/06/2016))
topoParceria com a cooperativa Serramar faz parte do programa Mais Genética e visa contribuir com a qualificação e evolução do setor A CRI Genética realizou entre os dias 16 e 20 de maio, dois cursos de i...((Portal Página Rural/RS – 07/06/2016))
Parceria com a cooperativa Serramar faz parte do programa Mais Genética e visa contribuir com a qualificação e evolução do setor A CRI Genética realizou entre os dias 16 e 20 de maio, dois cursos de inseminação artificial e uma palestra técnica de melhoramento genético para os produtores rurais da Cooperativa de Latícinios Serramar em Guaratinguetá (SP). As ações de parceria, que fazem parte do programa Mais Genética, formaram 20 inseminadores. A palestra e os cursos foram realizados pelo promotor técnico de leite da CRI Genética, Ricardo Mancilha. Ele destacou que a parceria tem o objetivo de levar ao produtor a tecnologia de inseminação e o melhoramento genético. "No encerramento do evento, foi realizada uma amostra de bezerras com genética CRI e os produtores puderam conhecer a qualidade e padronização das filhas dos touros da bateria da Central", afirmou Mancilha. Mancilha destacou também que o representante da CRI Genética na região, Everaldo Correia do Prado Jr, teve importante papel na organização e divulgação do evento junto aos associados da Serramar. As atividades foram realizadas na fazenda Pirizal em Guaratiguetá (SP) e na fazenda São Francisco em Areias (SP). Desenvolvimento do Setor Leiteiro Para o coordenador técnico da Serramar, Pedro Carvalho, a iniciativa é uma importante ação de levar conhecimento técnico ao produtor contribuindo com a qualificação e evolução do setor. "Por ser também uma cooperativa, a CRI Genética contribui com conhecimento, estrutura e experiência em busca do desenvolvimento do setor", afirmou. A Cooperativa de Latícinios Serramar atende 18 municípios da região do Vale do Paraíba, conta com 853 associados e tem uma produção diária superior a 200 mil litros de leite. (Portal Página Rural/RS – 07/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 07/06/2016))
topoO primeiro leilão de gado da Exponop 2016, em Sinop, foi neste domingo, ofertou 5,5 mil cabeças, a maioria filmada em fazendas e a movimentação de ngócios foi R$ 6,5 milhões. O presidente da Associaçã...((Portal Só Noticias/MT – 07/06/2016))
O primeiro leilão de gado da Exponop 2016, em Sinop, foi neste domingo, ofertou 5,5 mil cabeças, a maioria filmada em fazendas e a movimentação de ngócios foi R$ 6,5 milhões. O presidente da Associação dos Criadores do Norte de Mato Grosso (Acrinorte), Invaldo Weis, analisa que o resultado do leilão Start é positivo. "Os preços alcançados e a presença de público se refletem positivamente nos próximos eventos que temos adiante e que seguem até o próximo fim de semana", disse. A assessoria informa que, nos próximos leilões, devem ser ofertados aproximadamente 10 mil animais. O 4º Leilão Pêga & Quarto de Milha será o segundo da Exponop, nesta sexta-feira (10), às 20h, no tatersal. No sábado, 59º Leilão Nelore Mocho CV, às 13h. Serão leiloados 110 touros nelores, todos avaliados geneticamente pelo programa da ANCP – Nelore e com registros definidos. O Mega Leilão da Acrinorte, no dia 12, a partir das 13h, encerra a programação de leilões da Exponop, com expectativa que sejam ofertados 10 mil bovinos, entre Nelores e animais de cruzamento industrial. “Os animais são provenientes dos melhores criadores da região norte do estado, de cidades como Tabaporã, Nova Monte Verde e Alta Floresta", informa um dos organizadores, Valdeir Pereira. A feira, com visitas aos estandes das empresas, show com Jorge e Matheus, show de prêmios de um carro e demais atrações começa nesta 4ª feira (8) e vai até domingo. (Portal Só Noticias/MT – 07/06/2016) ((Portal Só Noticias/MT – 07/06/2016))
topoContratos de opção, mercado futuro e a termo com o frigorífico são algumas das alternativas indicadas ao produtor rural; indústria procura garantir oferta. Fundamentos do mercado pecuário apontam para...((Jornal DCI/SP – 08/06/2016))
Contratos de opção, mercado futuro e a termo com o frigorífico são algumas das alternativas indicadas ao produtor rural; indústria procura garantir oferta. Fundamentos do mercado pecuário apontam para uma baixa oferta de carnes até o final do ano ou produtos de menor qualidade devido a uma possível redução no pacote tecnológico aplicado ao processo produtivo. No entanto, o pecuarista que optar por manter os planos traçados quando ninguém imaginava que os custos com alimentação saltariam, precisa se apoiar a ferramentas financeiras que garantam receita suficiente para fechar as contas. "Quanto maior meu nível de tecnologia, maior a necessidade de gestão de preço", orienta o coordenador do Rally da Pecuária e sócio da consultoria Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, durante eventos realizados na última semana no noroeste do Mato Grosso. Por meio de uma expedição, com ponto de partida no Rio Grande do Sul, o especialista tem avaliado a pecuária brasileira e nos próximos dias chegará ao final, no Acre. Neste contexto, o produtor rural pode optar por alternativas como os contratos a termo com o frigorífico, mercado futuro na BM&F e os contratos de opção de venda este último dá ao pecuarista a possibilidade de adquirir um instrumento financeiro semelhante a um seguro, chamado put, que garante o aproveitamento de eventuais altas na arroba. Apesar de amplamente indicadas, as praticas de travamento de preços ainda não se popularizaram nesta região do Mato Grosso. De acordo com Nogueira, existe uma parcela do setor que tende a reduzir os níveis de tecnologia ao passo que o milho, insumo base para fabricação da ração animal, dobrou de preço nos últimos meses para o mercado interno. Isso pode fazer com que o peso das carcaças diminua no final do ano, na hipótese do gado terminado no pasto ao invés de seguir para a terceira etapa do ciclo, a engorda, em confinamento. "Está se desenhando um cenário que vai faltar carne para o segundo semestre", acrescenta. Sobrevivência Com isso, a produtividade, que antes era tratada como um diferencial, hoje faz parte da sobrevivência na atividade. Para o especialista, o importante neste momento não é cortar custos, mas sim aumentar a receita, ao produzir um animal de melhor qualidade em menor tempo. "Há cerca de 15 dias começamos a notar que o frigorífico da região passou a nos procurar atrás de mercadoria. É um sinal de que a falta de grãos está refletindo no nosso setor", conta o gerente da fazenda Agrosan, Rui Gilberto Sawitzki, do município de Juara (MT). Nesta propriedade com mais de 11800 cabeças de gado, 90% dos animais tiveram o pacote tecnológico mantido e serão confinados. Aditivos são utilizados na alimentação do bovino e pelo menos 500 hectares são adubados. Vale destacar que ainda existe um grande potencial para melhoria da área, visto que, ao todo, são 10145 hectares de pastagens, porém, são feitas reformas anualmente em determinadas regiões da fazenda. Do outro lado, o gerente de originação da JBS em Juara, Wellington Martins, confirma que a indústria aposta no contato proativo com produtores, principalmente, para realização de contratos a termo, que garantem a oferta para o abate. "Nesta operação ficam acertadas a data de entrega, volume e preço da arroba. Prezamos por animais de qualidade", diz. Questionado pelo DCI sobre a possível redução no peso das carcaças, Martins não acredita em uma diminuição muito grande para os bois da região. Em contrapartida, admite que as margens de lucro estão mais restritas por conta da crise econômica estabelecida no final da cadeia, o consumidor, uma vez que todas as carnes sofreram reajustes para cima. Estratégias O gerente da fazenda Balsa Brilhante, Jurandir Antônio Paes, de Juína (MT), deve comercializar 6 mil cabeças de gado neste ano, majoritariamente, através de contratos a termo com a JBS. O volume está abaixo do patamar entre 7,5 mil e 8 mil cabeças abatidas em 2015, pois foi mantido o nível de tecnologia e reduzido o número de animais por hectare. / A repórter viajou a convite da organização do Rally da Pecuária. (Jornal DCI/SP – 08/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 08/06/2016))
topoo primeiro abate comercial seguindo estas regras foi realizado pela JBS onde há presença de árvores, em sistemas de integração pecuária-floresta (IPF) ou lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A Embrapa Ga...((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
o primeiro abate comercial seguindo estas regras foi realizado pela JBS onde há presença de árvores, em sistemas de integração pecuária-floresta (IPF) ou lavoura-pecuária-floresta (ILPF). A Embrapa Gado de Corte está lançando nesta semana o conceito “Carne Carbono Neutro”, para atestar a procedência de carne bovina que compensa emissões de gases de efeito estufa durante o processo produtivo, e o primeiro abate comercial seguindo estas regras foi realizado pela JBS. Segundo o conceito, a carne deve ser originada de bovinos de corte produzidos em locais onde há presença de árvores, em sistemas de integração pecuária-floresta (IPF) ou lavoura-pecuária-floresta (ILPF), para neutralizar o metano emitido pelos animais. A marca “Carne Carbono Neutro” possui registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) e ainda depende da adesão da indústria e negociações com o setor público para se transformar em selo, informou a Embrapa. A JBS disse em comunicado separado que o primeiro abate comercial dentro do conceito proposto pela Embrapa foi realizado em 19 de maio, em sua planta em Campo Grande (MS). Os animais foram oriundos da fazenda Dois Filhotes, em Ribas do Rio Pardo (MS), do pecuarista Geraldo de Mateus Campos Reis. Segundo a JBS, o lote abatido registrou alta qualidade técnica, com 95% das carcaças classificadas no índice de qualidade Farol Verde. O chefe-geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Soares, afirmou que 2 milhões de hectares de eucalipto no Brasil são elegíveis, de forma imediata, para aplicação do processo produtivo “Carne Carbono Neutro”. “Isso significa que, no mínimo, podem ser produzidos 500 mil animais por ano para abate, com a possibilidade de chegar até a 1 milhão de cabeças”, disse via comunicado. O metano entérico, exalado pelos bovinos, é um dos principais gases responsáveis pelo efeito estufa que provoca o aquecimento global. A Embrapa defende que a implantação do seu conceito produtivo poderá colaborar para atingir as metas do Plano Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC) do governo federal. “O conceito pode impulsionar a exportação, principalmente, para o mercado europeu, que é muito exigente”, acrescentou o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (MS) Roberto Giolo. “A perspectiva é melhorar a visibilidade da carne brasileira e promover maior adoção dos sistemas ILPF e IPF no Brasil.” (Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
topoA baixa disponibilidade de boiadas terminadas promove altas de preços na maioria dos estados pesquisados pela Scot Consultoria. Em São Paulo a arroba do boi gordo subiu para R$156,00 em Barretos e R$1...((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
A baixa disponibilidade de boiadas terminadas promove altas de preços na maioria dos estados pesquisados pela Scot Consultoria. Em São Paulo a arroba do boi gordo subiu para R$156,00 em Barretos e R$156,50 em Araçatuba, à vista. Alguns negócios ocorrem em valores até R$1,50/@ maiores. Se comparados ao início do mês os preços estão 1,3% e 1,0% maiores, respectivamente. O escoamento da produção está lento e a entrada do mês não gerou melhora no consumo, o que não descarta a possibilidade de desvalorizações no atacado. As programações de abate estão curtas já que não há facilidade para comprar animais, situação ajustada à dificuldade de escoamento de carne e preços da arroba firmes e em alta em todo país. O boi casado de animais castrados está cotado em R$8,78/kg, queda de 11,3% desde o início do ano. (Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
topoUnião Europeia (UE) ampliou de 9 para 23 o número de unidades da Federação que podem fornecer carne bovina para a fabricação de produtos industrializados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abast...((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
União Europeia (UE) ampliou de 9 para 23 o número de unidades da Federação que podem fornecer carne bovina para a fabricação de produtos industrializados. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou, por meio de nota em seu site, que a União Europeia (UE) ampliou de 9 para 23 o número de unidades da Federação que podem fornecer carne bovina para a fabricação de produtos industrializados (carne enlatada) de exportação. “Este é um avanço no reconhecimento do status sanitário brasileiro”, disse o ministro interino da Agricultura, Eumar Novacki. Em 2015, o Brasil exportou 104,4 mil toneladas de carne industrializada, o que gerou uma receita de US$ 633,58 milhões. Segundo a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio (SRI/Mapa), a decisão da UE é importante, sobretudo, pelo aumento de fornecedores brasileiros de matéria-prima para a exportação desse tipo de produto. Até a recente ampliação da UE, os estados autorizados eram São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina e Espírito Santo. Agora, também fazem parte da lista o Distrito Federal, Acre, Rondônia, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí, Bahia, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Os produtores dessas unidades da Federação podem vender a carne bovina in natura para as 77 indústrias brasileiras habilitadas a exportar o produto enlatado aos países da UE. De acordo com a SRI, para a ampliação dos estados, a UE fez um alinhamento dos requisitos sanitários com a Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O Brasil cumpre as regras da organização, que trabalha para que os países não imponham restrições sanitárias a produtos, em acordo com as regras internacionais. (Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
topoA disponibilidade das pastagens no estado ainda dá suporte aos animais e isto faz com que os pecuaristas comecem a repor. O volume de negócios é bom, e oferta e demanda estão equilibradas. De acordo c...((Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016))
A disponibilidade das pastagens no estado ainda dá suporte aos animais e isto faz com que os pecuaristas comecem a repor. O volume de negócios é bom, e oferta e demanda estão equilibradas. De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, na média dos últimos doze meses, considerando todas as categorias de machos anelorados, houve aumento de 1,3% nas cotações. Em contrapartida, o bezerro desmamado (6@) apresentou queda de 3,0% no período. A valorização do boi gordo, em igual intervalo, foi de 2,0%. Com isso, o poder de compra do pecuarista em relação à desmama melhorou. Atualmente, o pecuarista consegue comprar 2,19 bezerros desmamados com a venda de um boi gordo de 16,5@ no Pará. No mesmo período de 2015, esta relação de troca era de 2,09. Alta de 5,1%. (Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016))
topoA crise que se arrasta na Venezuela – principal comprador de bois e búfalos vivos de Minas Gerais e também do Brasil – somada à turbulência da economia brasileira tem levado pecuaristas a apostar em n...((Portal Portos e Navios/SP – 07/06/2016))
A crise que se arrasta na Venezuela – principal comprador de bois e búfalos vivos de Minas Gerais e também do Brasil – somada à turbulência da economia brasileira tem levado pecuaristas a apostar em novos destinos para as exportações de bovinos em pé. Entre as principais apostas estão o Egito e a Turquia. Desde 2014, o embarque de animais para abate em território egípcio estava embargado em razão de diferentes interpretações dos dois países em relação a testes laboratoriais de febre aftosa. Em abril, o comércio bilateral foi retomado e, de acordo com especialistas do setor, abre-se, agora, uma janela para o negócio, com possibilidades de crescimento do Brasil nesse mercado. A boa notícia foi anunciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em meados do mês passado. De acordo com o órgão, entre 2009 e 2014, o Brasil forneceu regularmente bovinos para abate no Egito. Naquele período, o país embarcou 75 mil cabeças de gado para o parceiro africano. No segundo semestre de 2014, as exportações foram interrompidas. Os exames para detecção da febre aftosa, alvo da suspensão das exportações brasileiras, integravam o protocolo firmado na época entre os parceiros comerciais. Os dois países passaram, então, a renegociar certificado veterinário que não impedisse o desembarque dos animais no Egito. Bois embarcando O acordo que permite a exportação de animais vivos para a Turquia foi fechado em 24 de agosto do ano passado. E os exportadores brasileiros não perderam tempo. Prova disso é que a AgroExport, única empresa mineira especializada na venda de animais vivos para o exterior, com sede em Uberaba, embarca amanhã 4.750 bovinos para engorda em fazendas de clientes turcos. Será a maior operação do tipo já feita por Minas, segundo o diretor da AgroExport, Alexandre de Castro Cunha Carvalho. Entre 160 e 180 caminhões sairão do Triângulo Mineiro rumo ao Porto de São Sebastião, no litoral paulista. “Apesar dos riscos e do fato de ser um negócio ainda novo no Brasil, é um mercado interessante”, observa Carvalho, lembrando que outros dois destinos liberados recentemente também apresentam novas oportunidades para exportação: Iraque e Jordânia. “Esse tipo de abertura fomenta a pecuária de uma maneira geral. Abrir o mercado é o que a gente sempre está procurando, pois se torna uma alternativa para os pecuaristas”, comenta o gerente de relações internacionais da Associação Brasileira de Criadores de Zebu, Mário Karpinskas Júnior. Ele diz que, a Venezuela, um dos principais compradores de bovinos vivos do Brasil, está há dois anos sofrendo forte crise econômica, que impactou nas importações do país e, consequentemente, atingiu o mercado brasileiro. “Há, ainda, a Turquia e o Líbano, que compram bastante. E estamos confiantes de que novos mercados vão se abrir daqui pra frente”, antecipa Karpinskas. Carvalho, da AgroExport, observa que os venezuelanos, antes os principais clientes da empresa, deixaram de comprar animais há cerca de um ano. “Vendíamos muito pra lá, mas agora eles não conseguem dólar para quitar as cartas de crédito. Se está faltando até medicamento, não é diferente com comida e carne”, conta. Segundo Karpinskas, 20% do que se produz de carne no país é exportado. E, quando se trata de bovinos vivos, esse percentual é bem menor. “O mercado interno ainda é o mais forte. No entanto, há muito consumidor para o gado fora do país, principalmente, nesse tipo de negócio que envolve mercados diferentes. Na Turquia, por exemplo, eles exigem o gado novilho (adolescente) destinado à criação para o abate”, afirma. Minas Gerais, por exemplo, segundo ele, se destaca neste mercado com animais para reprodução. “Com o porto de Belém, no Pará, compensa mais a exportação por lá. Aqui em Minas, os bovinos e búfalos são vendidos para reprodução. Os animais têm genética superior, afinal, o estado é um grande provedor de animais de genética apurada.” A coordenadora da Assessoria Técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Aline de Freitas Veloso, destaca que o Pará é o principal estado exportador de bovinos vivos. "A logística favorece os negócios", observa. Além da localização favorável, Alexandre Carvalho conta que no estado também há uma oferta maior de animais que podem ser comprados para atender clientes estrangeiros. A AgroExport tem filiais naquele estado e no Maranhão. Desde 1988, a empresa já exportou cerca de 1 milhão de animais vivos para 20 países. A maioria foi embarcada a partir do Pará. Aline Veloso lembra que o acidente ocorrido em outubro do ano passado no cais do porto de Vila do Conde – em Barcarena, Nordeste do Pará –, quando um navio que levava 5 mil bois vivos naufragou, atrapalhou os negócios relacionados à exportação. Carvalho confirma. “Era o principal porto para este tipo de carga”, recorda. As atividades, agora, estão sendo normalizadas gradativamente, mas análises ainda estão em curso para a liberação total do porto. “A expectativa agora é de retomada”, afirma o empresário. Cenário mineiro De acordo com a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), até o mês passado Minas não havia exportado nenhum boi ou búfalo vivos, enquanto no mesmo período do ano passado, foram embarcados 31 animais, o que rendeu ao estado US$ 276 mil. “Normalmente, nesta época, ocorrem as exportações de animais para o abate. É uma questão de mercado”, comenta o superintendente de Política e Economia Agrícola da Seapa, João Ricardo Albanez. Ele afirma que, com a crise brasileira, agravada pelo aumento do desemprego, o preço da carne sacrifica o orçamento das famílias, o que levou à retração das vendas de cortes de boi e búfalo. (Portal Portos e Navios/SP – 07/06/2016) ((Portal Portos e Navios/SP – 07/06/2016))
topoPorto de São Sebastião (SP) deve embarcar 22 mil cabeças de gado vivo A multinacional australiana Wellard deve realizar seu primeiro embarque de gado vivo pelo Porto de São Sebastião, no litoral norte...((Portal Compre Rural/SP – 07/06/2016))
Porto de São Sebastião (SP) deve embarcar 22 mil cabeças de gado vivo A multinacional australiana Wellard deve realizar seu primeiro embarque de gado vivo pelo Porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, nas próximas semanas. Em nota, a Scot Consultoria afirma que esta é mais uma via de escoamento e que deve resultar em uma concorrência positiva para o pecuarista. Ainda segundo a Scot, o perfil dos bovinos dessa primeira operação é de animais novos, de até 300 quilos, produtos de cruzamento industrial, além de anelorados e das raças Angus, Bradford, Hereford e outras europeias. A área de prospecção abrange os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, afirma a consultoria. Os embarques devem ser feitos em dois navios da empresa, construídos especialmente para a atividade de transporte de carga viva, sendo um com capacidade para 22 mil cabeças e o outro, para 7,5 mil. Brasil retoma exportação de bovinos vivos para o Egito, vendas foram liberadas com a aprovação do certificado zoossanitário brasileiro pelo governo egípcio A partir de agora, os pecuaristas brasileiros poderão retomar as exportações de bovinos vivo para o Egito. Isto porque o governo egípcio aprovou o certificado zoossanitário do Brasil para venda externa de gado em pé. Poderemos retomar um comércio que se tornou exitoso pela credibilidade, transparência e cooperação mútua entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio”, disse o diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques. Entre 2009 e 2014, o Brasil foi fornecedor regular de bovinos para abate no Egito. Nesse período, o mercado brasileiro embarcou 75 mil cabeças de gado para aquele país. No segundo semestre de 2014, as exportações de bovinos vivos foram interrompidas por causa de interpretações diferentes entre os serviços veterinários brasileiro e egípcio sobre testes laboratoriais de febre aftosa. Esses exames estavam previstos no protocolo firmado na época. Os dois países passaram, então, a renegociar um certificado veterinário que não impedisse o desembarque dos animais no Egito. A última etapa dessa negociação foi realizada em Amã (Jordânia), em abril deste ano, durante a Conferência Regional para Aplicação de Padrões da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), que contou com a participação do Mapa. De acordo com Marques, o acesso e a manutenção de mercados importadores de bovinos são estratégicos para o Brasil, porque mostra o reconhecimento da excelência da condição sanitária do rebanho. “Isso é o resultado do esforço público e privado dentro do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, o Suasa.” Em 2014, as exportações totais de bovinos vivos pelo Brasil atingiram cerca de US$ 680 milhões. (Portal Compre Rural/SP – 07/06/2016) ((Portal Compre Rural/SP – 07/06/2016))
topoA concorrência entre os laticínios mantém firme os preços do leite no mercado interno. O preço pago ao produtor registrou a sexta alta consecutiva. Considerando a média nacional, no pagamento de maio,...((Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016))
A concorrência entre os laticínios mantém firme os preços do leite no mercado interno. O preço pago ao produtor registrou a sexta alta consecutiva. Considerando a média nacional, no pagamento de maio, referente ao leite entregue em abril, o produtor recebeu, em média, R$1,061 por litro de leite, segundo levantamento da Scot Consultoria. Houve alta de 1,8% em relação ao pagamento anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento é de 14,2%, em valores nominais. Segundo o Índice Scot Consultoria para a Captação de Leite, em abril o volume de leite diminuiu 2,7% frente ao mês anterior (média nacional). A produção caiu em todos os estados pesquisados, com o agravante do clima e alimentação concentrada cara. Para maio, os dados parciais apontam para queda de 0,2% na produção brasileira, já com o peso da produção retomando no Sul do país e abertura de silos no Brasil Central e região Sudeste. Para o pagamento de junho (produção de maio), 70,0% dos laticínios pesquisados acreditam em alta dos preços ao produtor e os 30,0% restantes falam em manutenção. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório do Mercado de Leite da Scot Consultoria. Mais informações em: https://www.scotconsultoria.com.br/loja/relatorios/59/relatorio-do-mercado-de-leite-da-scot-consultoria. A Scot Consultoria também realiza palestras e treinamentos de mercado na área de pecuária de leite. Saiba mais em: https://www.scotconsultoria.com.br/servicos/11/palestras-cursos-aulas-e-treinamentos.htm. (Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 08/06/2016))
topoO produtor deve ficar atento ao tipo de teste usado para verificar o problema em seu rebanho As minhas vacas leiteiras estão produzindo leite ácido. Qual deve ser a origem desse problema e como resolv...((Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016))
O produtor deve ficar atento ao tipo de teste usado para verificar o problema em seu rebanho As minhas vacas leiteiras estão produzindo leite ácido. Qual deve ser a origem desse problema e como resolvê-lo? Rogério dos Santos, Alegre (ES) O teste de alizarol é um método utilizado para detectar acidez no leite. Contudo, não é considerado muito confiável, pois tem dado resultados positivos mesmo em amostras de leite de boa qualidade microbiológica. Isso ocorre devido à fatores como alta contagem bacteriana e de células somáticas, adição de água, alimentação da vaca e estágio da lactação. O colostro é sempre positivo para o teste, o que também pode ser verificado com o leite secretado no final da lactação. O tecido da glândula mamária levemente irritado, ou inflamado, pode ainda provocar a positividade. Por isso, é importante realizar uma análise da qualidade do leite. Se a contagem total bacteriana (CTB) estiver igual ou menor que 100 mil e a contagem de células somáticas (CCS) que 400 mil, o leite possui boa qualidade microbiológica. Em seguida, então, investigue a nutrição do rebanho. Na época seca do ano, quando a criação recebe grande quantidade de concentrado e a pastagem está em más condições, é comum ocorrer a positividade. Mas se o problema estiver associado aos altos índices de CCS e CTB, o produtor precisa adotar ações de melhoria da qualidade higiênica da ordenha e um controle da mastite. CONSULTORA: MARIA APARECIDA V. P. BRITO, pesquisadora da Embrapa Gado de Leite, Juiz de Fora (MG), tel. (32) 3311-7526, www.embrapa.br/fale-conosco (Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 07/06/2016))
topoO principal fator que tem impulsionado a melhoria no controle da mastite no mundo é a demanda crescente por parte dos laticínios, indústrias e dos consumidores por produtos de maior qualidade, o que t...((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))
O principal fator que tem impulsionado a melhoria no controle da mastite no mundo é a demanda crescente por parte dos laticínios, indústrias e dos consumidores por produtos de maior qualidade, o que tem refletido em medidas práticas como o pagamento diferenciado pelo leite de qualidade superior em algumas indústrias. Mesmo sendo a doença do gado leiteiro mais pesquisada, e consequentemente grande volume de recursos tenha sido empregado, a mastite bovina continua sendo a maior causadora de prejuízos econômicos para a indústria leiteira. Conceitualmente, mastite é a inflamação da glândula mamária, a qual tem como objetivos a eliminação do agente invasor, a neutralização de toxinas e a regeneração dos tecidos danificados. A qualidade do leite, de forma cada vez mais crescente vem sendo avaliada através da sua contagem de células somáticas (CCS) e tem tido papel determinante no comércio internacional de produtos lácteos. Um dos fatores que tem maior impacto sobre o valor da CCS é o nível de infecção das glândulas mamárias no rebanho. Vacas livres de infecção mamária apresentam menor nível de CCS, desta forma, aprender a controlar mastite é fundamental na obtenção de leite de qualidade. Os prejuízos causados pela mastite comprometem não só a qualidade do leite, como também a produtividade do animal, além de representar aumento nas despesas com medicamentos e descarte de leite dos animais tratados com antibióticos, trazendo grande prejuízo econômico à propriedade. O curso on-line “Aumente o lucro pelo controle e prevenção da mastite bovina”, trará aos alunos a oportunidade de aprender como identificar os principais tipos de mastite e os agentes causadores, aprendendo como controlar e prevenir a ocorrência em seu rebanho. O curso começará no dia 16/06 e o instrutor, Marcos Veiga dos Santos, Médico Veterinário, professor da FMVZ-USP e colunista do MilkPoint estará disponível para tirar as dúvidas dos alunos, durante todo o período do curso. Para garantir sua vaga clique no link: “Aumente o lucro pelo controle e prevenção da mastite bovina”. (Portal Milk Point/SP – 07/06/2016)((Portal Milk Point/SP – 07/06/2016))
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