Notícias do Agronegócio - boletim Nº 640 - 09/06/2016
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Quem afirma a frase do título é Renato Diniz Barcellos Correa, candidato único à presidência da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil Renato Diniz Barcellos Correa comanda a Fazenda Mata Velha,...((Revista Globo Rural Online/SP – 08/06/2016))
Quem afirma a frase do título é Renato Diniz Barcellos Correa, candidato único à presidência da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil Renato Diniz Barcellos Correa comanda a Fazenda Mata Velha, de Uberaba (MG), e a Santa Marina, de Santo Antonio do Acaranguá (SP). Nesta entrevista exclusiva, ele fala sobre o atual momento da pecuária de corte no Brasil. Além da atuação da ACNB, ele fala das expectativas sobre Blairo Maggi à frente do ministério da Agricultura, sobre a busca pela qualidade da carne no cruzamento do nelore com raças europeias e sobre as exportações do setor no Brasil. Confira a entrevista a seguir: Globo Rural - A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil acompanhou a modernização acelerada da pecuária nacional. Correu na frente até. Trabalhou muito bem o marketing da raça e comandou experiências de sucesso absoluto como a que firmou a marca da carne Nelore Natural na mesa dos consumidores. O senhor, que deverá assumir a presidência da entidade, dará ênfase em quais projetos visando avançar mais? Renato Barcellos - A ACNB possui várias frentes de atuação, entre elas o citado Programa de Qualidade Nelore Natural, o Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, o Ranking Nacional, os Leilões Oficiais, a Universidade do Boi e da Carne, a Expoinel e a Nelore Fest. De antemão, afirmo que quero manter e ampliar estes projetos. Todos têm um ponto em comum: valorizar e estimular a produção de animais superiores. É nisso que pretendemos dar ênfase em nossa futura gestão, procurando evidenciar de forma prática e através de números, os benefícios do investimento em genética nelore selecionada – tanto para quem produz reprodutores, como para quem produz bezerros para o corte, como para quem faz terminação e, principalmente, para os consumidores destes produtos animais. De maneiras distintas, respeitando as peculiaridades de cada projeto, vamos trabalhar para consolidar o nelore como a melhor opção para a produção de carne de forma eficiente, sustentável e rentável. Pretendemos, por exemplo, nos aprofundar no conhecimento do sistema de produção adotado pelos produtores de destaque do Programa Nelore Natural, para compartilhar com os demais as experiências de sucesso. Dentro de uma proposta que já vimos discutindo na gestão presidida pelo Pedrinho Novis, queremos lançar novas linhas de cortes especiais de carne nelore. A participação em programas de melhoramento genético, desde o ano passado, passou a ser pré-requisito para a participação dos animais no Ranking Nacional, e já há no regulamento um cronograma de evolução para os próximos anos. Temos o projeto de lançar a primeira Prova de Performance de Progênies de touros identificados, visando coletar dados de eficiência de engorda e características de carcaça, a serem disponibilizados aos programas de melhoramento genético. Além disso, estaremos atentos às demandas do mercado e de nossos associados, de forma a manter a ACNB sempre na vanguarda da promoção da raça e da pecuária. Globo Rural – Depois de experiências mal sucedidas em seu início, o cruzamento industrial do nelore com raças europeias decolou com êxito e hoje a tecnologia vai revolucionando a pecuária brasileira, tornando possível produzir carne de qualidade em climas rústicos como o de Mato Grosso, por exemplo. Como o senhor avalia a função da cruza no Brasil hoje? Renato - O cruzamento entre raças, principalmente entre zebuínas e taurinas, é uma das alternativas de produção viáveis para algumas regiões pecuárias do país. Cabe a cada produtor avaliar se as condições de sua propriedade se adequam a isso. É importante salientar que a qualidade da matriz nelore tem papel fundamental para o sucesso deste cruzamento. A máxima heterose é obtida nos animais meio-sangue, e como a própria proporção diz, a raça nelore é responsável por metade do resultado final. Ainda em relação à qualidade das matrizes, quem faz cruzamentos deve ter muita atenção em relação à reposição delas. As fêmeas ofertadas no mercado podem não ter a qualidade desejada, ou terem custo elevado quando o padrão é superior. Fazer a reposição com as fêmeas nascidas na propriedade, fruto do repasse feito com touros nas matrizes não emprenhadas na inseminação artificial, nos parece uma seleção contrária à produtividade. Outro ponto a se destacar é que, quando se faz um cruzamento intra ou inter-racial visando o aumento da produtividade, deve-se estar preparado para suprir as necessidades destes produtos que, com certeza, serão mais exigentes em nutrição e manejo do que o rebanho base. Em nossa concepção, a decisão por qual material genético a ser utilizado deve começar pela avaliação do estágio atual da propriedade e do rebanho. Graças à seleção genética realizada em alguns criatórios de nelore, e tomando-se como referência a média do rebanho de corte nacional, em muitos casos o cruzamento entre nelore comercial e nelore selecionado pode ser uma ótima opção de cruzamento industrial. Globo Rural - Como o senhor vê os custos na engorda nos dias atuais. Caso do milho, importante na alimentação do gado, e que tem, entre outros fatores, desestimulado o confinamento. E o preço da arroba? Está bom e pode contrabalançar a explosão dos custos nas fazendas? Renato - Segundo o levantamento feito pela Associação Nacional dos Confinadores nos primeiros meses de 2016, o custo da arroba engordada em confinamento está mais de 20% acima dos patamares do ano passado. O milho tem sido um dos fatores responsáveis por esta elevação de custo, e de acordo com as notícias vindas do campo, o preço deve continuar elevado em função das perspectivas de quebra na segunda safra. Mas além do custo da alimentação, a aquisição dos animais (seja através de compra, parceria ou prestação de serviços) também está mais custosa. O preço da arroba vem se sustentando nas mesmas bases de 2015, apesar das dificuldades na colocação da carne no mercado consumidor. Assim, não há segredo, as margens despencaram e, em alguns casos se tornaram negativas. Neste cenário, mais do que nunca, o confinamento em 2016 será estratégico e sua viabilidade dependerá das condições específicas de cada produtor. Aqueles que fazem ciclo completo, apesar do custo oportunidade, terão animais mais baratos. Para estes casos, o confinamento por cerca de 90 a 100 dias, por exemplo, pode não onerar tanto o custo de produção total, e a desocupação dos pastos pode ser importante para o sistema de produção como um todo. Aqueles que atuam somente no segmento de confinamento podem ter mais dificuldades, e a viabilidade ou não da operação tende a ser definida por seu custo fixo e operacional, estoque de matéria prima e capacidade de gestão. Globo Rural - Está em evidência atualmente a questão do marmoreio do nelore, ou seja, agregar mais gordura à sua carne visando a melhora do sabor dela. Tem criadores, no entanto, que entendem que a carne zebu, que possui menos gordura, atende mercados específicos, como alguns europeus, que preferem um marmoreio suave. Como o senhor se coloca frente à questão? Renato - Os pioneiros criadores que foram à Índia buscar os primeiros animais nelore para fins produtivos, foram de fato visionários. A partir de poucos milhares de animais importados, estima-se que atualmente tenham mais de 100 milhões de cabeças com sangue nelore. Esta expansão se deve justamente à capacidade produtiva e à versatilidade da raça nelore, que produz carne a partir de capim, sob as mais diferentes condições a que é submetida, de norte a sul do Brasil. Durante muitos anos, o nelore e o capim braquiária tiveram a missão de povoar e tornar produtivas grandes áreas do cerrado brasileiro. O trabalho de melhoramento genético da raça, por um longo período, foi dedicado ao aumento do ganho em peso por cabeça/área. Mais recentemente é que passamos a nos ater também à qualidade da carne, além da quantidade – aí novamente nos surpreendemos com a capacidade da raça. A vocação principal do nelore é produzir carne saudável, com baixo teor de gordura na sua porção vermelha, oferecendo ao consumidor a opção de separar a gordura no momento do preparo ou do consumo. Mas, comprovadamente, há indivíduos e linhagens capazes de produzir carne com marmorizado até maior do que animais de raças europeias. Esta capacidade do nelore de atender a diferentes perfis de mercado é um de seus grandes diferenciais. Cabe aos produtores, em sintonia com as indústrias frigoríficas, identificar os potenciais de mercado, apurar os custos envolvidos e a remuneração oferecida, e ajustar a produção de acordo com a opção que melhor lhe convier. Globo Rural – As exportações de carne crescem e a retomada das compras por parte da China e de países como a Arábia Saudita promete acelerar os negócios. Como a raça nelore colabora para dar respostas a essas demandas? Renato – Estima-se que 80% do rebanho bovino de corte brasileiro seja composto por animais nelore e anelorados. Sendo assim, podemos afirmar que a carne brasileira, em sua grande maioria, é carne de nelore. O país alcançou as primeiras posições na produção e exportação de carne no mundo graças a esta raça, que, como já foi dito, ajudou a viabilizar a pecuária nas terras do cerrado brasileiro. Os criadores, pesquisadores e profissionais dedicados à produção e seleção do nelore vêm contribuindo para o atendimento destas demandas, e assim continuarão, através do contínuo melhoramento genético dos animais. Os ganhos em produtividade da pecuária brasileira nos últimos anos têm propiciado não somente a abertura e conquista de novos mercados para a carne brasileira, como também tem liberado áreas para outras explorações agrícolas e contribuído para a redução do desmatamento. Globo Rural – Recentemente mudou o comando do país. O presidente em exercício, Michel Temer, tem implantando políticas econômicas que prometem um desafogo, porém, numa primeira etapa, os cortes de custos deverão ser robustos. O senhor acredita que, no geral, vai dar certo? E o agronegócio, único setor da economia que estava e continua indo bem, vai manter sua trajetória positiva? Renato - Acredito que seja o momento de darmos um voto de confiança ao governo em exercício. Os produtores brasileiros continuarão trabalhando de sol a sol, de forma profissional e séria para gerar resultados para os seus negócios e para o país. O setor pecuário, historicamente, sempre atuou de forma muito independente dos recursos e políticas públicas. Talvez por isso, algumas vezes, ouvimos produtores dizerem que “se o governo não atrapalhar, já ajuda”. O país tem vocação para o agronegócio, o clima e o solo favorecem a produção, temos material genético e tecnologia próprios, o que nos permite ser competitivos frente a outros países produtores. A balança comercial brasileira é reflexo da capacidade do setor se manter crescente, mesmo que em um ritmo mais lento, em meio a crises econômicas. Ainda que o compasso de crescimento da economia de outros países emergentes diminua, as perspectivas de aumento da população mundial, por si só, já representam boas oportunidades para o Brasil. Se tivermos por parte do governo segurança jurídica para produzirmos em nossas propriedades, infraestrutura básica para o escoamento da produção e a economia minimamente organizada, com o câmbio favorável, manteremos a trajetória favorável. Globo Rural - Blairo Maggi, sojicultor de renome, é o ministro da Agricultura e Pecuária. O senhor acredita no bom desempenho dele à frente da pasta? Para a pecuária de corte, quais medidas a ajudariam a crescer ainda mais? Renato - Conhecer a fundo a realidade do setor agropecuário é uma ótima credencial para um Ministro da Agricultura e Pecuária. Acreditamos que o ministro Blairo Maggi, na condição de empresário de sucesso no agronegócio, tenha plenas condições para fazer uma gestão de sucesso em prol do setor e do país. Além dos pontos expostos na questão anterior, a defesa sanitária animal e vegetal deve ser tratada como prioridade, pois é questão essencial para a garantia e busca de novos mercados para a carne brasileira. Neste aspecto, o governo deve se empenhar na firmação de acordos bilaterais com países potenciais importadores, em paralelo às negociações do bloco Mercosul. Globo Rural - Projetando o futuro, qual é o do nelore? Ele é o grande responsável pelo Brasil assumir papel de liderança no cenário mundial da carne. O que podemos esperar para os próximos anos? Renato - O Brasil tende a fortalecer cada vez mais seu papel relevante no fornecimento de alimentos para a população mundial crescente. Neste sentido, a raça nelore continuará sendo protagonista. Em nossa gestão na ACNB vamos trabalhar para fortalecer cada vez mais a marca nelore como um produto de qualidade e ampliar nossos mercados de atuação. Continuaremos incentivando os pecuaristas a investirem cada vez mais em gestão, melhoria das pastagens e melhoramento genético animal. Comprovadamente são caminhos que trazem resultados diretos e imediatos ao produtor. Com a concorrência pelo uso da terra, a pressão da redução das margens, e as tecnologias de produção disponíveis, podemos esperar novos saltos de produtividade da pecuária brasileira nos próximos anos. Globo Rural – As eleições para a presidência da ABCZ de Uberaba estão acirradas e dois fortes candidatos concorrem ao cargo. Elas serão realizadas em agosto. A pergunta deriva do fato de a ABCZ ser fundamental para a criação e seleção de nelore no Brasil, é claro. Como o senhor interpreta a disputa. Ao que tudo indica, até agora não há previsão de vitória de um ou de outro? Renato - A disputa faz parte da democracia. Se conduzida de forma respeitosa e focada no debate das necessidades e perspectivas da entidade, tende a ser benéfica. A ACNB tem relação estreita e é parceira da ABCZ em várias iniciativas. Assim continuaremos independentes do resultado da eleição. (Revista Globo Rural Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 08/06/2016))
topoO mercado de reprodutores zebuínos do Pará será movimentado no próximo dia 05 de julho, quando acontece a 7ª edição do Leilão Jóias do Xingu, no Parque de Exposição Rosiron Prudente, em São Félix do X...((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
O mercado de reprodutores zebuínos do Pará será movimentado no próximo dia 05 de julho, quando acontece a 7ª edição do Leilão Jóias do Xingu, no Parque de Exposição Rosiron Prudente, em São Félix do Xingu/PA. Serão ofertados no remate 80 reprodutores nelore PO, todos eles avaliados pelo Pmgz (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos), da ABCZ. Os animais que vão a leilão são oriundos dos criatórios da Fazenda Santa Izabel (Pedrinho do Atacadão) e Fazenda Bela Vista do Xingu (Betinho Cândido). (Portal Página Rural/RS – 08/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
topoA Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) promove nos dias 23, 24 e 25 de agosto, durante a ExpoGenética, o Fórum Latino-Americano do Agronegócio Sustentável. O evento acontece no Centro de Eventos Rô...((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
A Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) promove nos dias 23, 24 e 25 de agosto, durante a ExpoGenética, o Fórum Latino-Americano do Agronegócio Sustentável. O evento acontece no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, dentro do Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG. O objetivo do fórum é criar um espaço aberto à sociedade latino-americana, com a finalidade de discutir ações que contribuam para a qualidade do meio ambiente, no tocante às reduções de gases de efeito estufa oriundos da agropecuária. “A intenção do evento é promover o conhecimento e incentivar o debate entre agricultores, pecuaristas, representantes governamentais, pesquisadores e estudantes sobre os problemas e conseqüências da utilização assistemática dos recursos naturais, na produção agrícola e pecuária”, ressalta a coordenadora de pós-graduação, pesquisa e extensão da Fazu, Renata Serafim. Espera-se receber para participar das palestras e discussões graduandos e pós-graduandos, professores e pesquisadores, produtores rurais e profissionais liberais, autoridades políticas e profissionais de Administração Rural, Agronomia, Engenharias Florestal e Ambiental, Medicina Veterinária, Zootecnia e outras áreas afins. A programação preliminar pode ser conferida no site do evento e conta com palestras de profissionais renomados do Brasil, Bolívia, México, Uruguai, Paraguai e Venezuela. As inscrições já estão abertas em fazu.br/forum e o investimento é de R$ 80,00 para estudantes e R$ 160,00 para profissionais. (Portal Página Rural/RS – 08/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
topoOs Estados Unidos, um dos líderes mundiais em exportações no agronegócio, tiveram o menor saldo comercial no setor em uma década, quando comparados os dados do primeiro quadrimestre de cada ano. Essa ...((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 09/06/2016))
Os Estados Unidos, um dos líderes mundiais em exportações no agronegócio, tiveram o menor saldo comercial no setor em uma década, quando comparados os dados do primeiro quadrimestre de cada ano. Essa perda de saldo ocorre devido ao volume menor de produtos exportados, associado a uma queda nos preços internacionais das commodities. Essa desaceleração mundial dos preços torna as receitas do setor ainda menores. De janeiro a abril deste ano, as exportações dos EUA recuaram para US$ 40,7 bilhões, 13% menos do que em igual período do ano anterior, segundo o Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O saldo do agronegócio de janeiro a abril foi de apenas US$ 1,27 bilhão. Em igual período de 2015, o valor era de US$ 7,9 bilhões, e, em 2014, de US$ 15,3 bilhões. Os meses de março e abril apresentaram deficit. Foi a primeira vez desde a década de 1970 —conforme dados disponíveis pelo Usda— que os norte-americanos tiveram dois meses seguidos de deficit na balança comercial do setor. Ao contrário dos EUA, o Brasil está sendo salvo pelos volumes exportados. Com isso, apesar da queda externa do preço das principais commodities, o país ainda obtém saldo positivo. Nos quatro primeiros meses deste ano, o saldo brasileiro no setor de agronegócio somou US$ 24,1 bilhões, 18% mais do que em igual período do ano passado. Os norte-americanos, que perderam a liderança mundial nas exportações de soja, tiveram queda de 5% no volume desse produto enviado para o mercado externo na safra 2015/16. Já as exportações da oleaginosa deste ano feitas pelo Brasil superam em 45% as de igual período de 2015. Os Estados Unidos perderam terreno, ainda, nas exportações de milho, trigo e algodão. O Brasil é dependente do mercado externo em trigo, mas aumentou as vendas externas de algodão e de milho. Neste último caso, as exportações vêm atingido recordes. CARNES Outro setor importante para os dois países é o de carnes. Aqui também os dois países andaram em lados opostos. Enquanto o Brasil ganhou mercado no setor, os norte-americanos tiveram queda de 13% nas receitas com carnes bovina e suína. Já a redução nas receitas com as vendas externas de frango foram de 22% no quadrimestre em relação a igual período do ano anterior. Em volume, as vendas de carne dos Estados Unidos também caíram. No caso da bovina, a queda foi de 17% no acumulado do ano fiscal (outubro de 2015 a abril 2016), em relação a igual período anterior. O cenário para o segundo semestre, no entanto, poderá ser mais favorável para os norte-americanos no setor de grãos. O Brasil praticamente esgotou o potencial de exportações para soja e milho, produtos com forte demanda interna. Já no caso das carnes —setor em que o país vai bem neste ano—, um agravamento da recessão econômica interna poderá deixar mais produtos para as exportações. O fôlego dos norte-americanos no setor de carnes ainda é restrito, devido às restrições de produção nos últimos anos, principalmente no segmento de carne bovina. (Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 09/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Mercado/SP – 09/06/2016))
topoA escassez e os preços elevados do milho no mercado doméstico estimularam, nas últimas semanas, a demanda dos produtores de aves e suínos por trigo, o que não é tão comum no Brasil. O uso de trigo na ...((Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016))
A escassez e os preços elevados do milho no mercado doméstico estimularam, nas últimas semanas, a demanda dos produtores de aves e suínos por trigo, o que não é tão comum no Brasil. O uso de trigo na composição de rações, estratégia usada inclusive por empresas como a BRF, fez disparar as cotações do cereal no Paraná, Estado que lidera a produção no país. Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná, o preço do trigo subiu 8% no último mês, sendo 4% apenas na última semana. Ontem, a saca de 60 quilos do trigo foi cotada, em média, a R$ 44,91 no Paraná, enquanto o milho ficou em R$ 41,87. Normalmente, a correlação entre os dois é de 1,5 vez. "Essa relação desapareceu com as indústrias de ração comprando todo o trigo disponível", afirmou Carlos Hugo Godinho, analista de cereais do Deral. Para se ter ideia, desde maio de 2015 o reajuste do trigo foi de "apenas" 19%, o que mostra como os 8% do último mês são um "disparate", disse o analista. "Como estamos na entressafra do cereal, os moinhos também estão pagando preços melhores e isso deu apoio às cotações", acrescentou. De acordo com Godinho, 97% do trigo colhido no Estado não está mais nas mãos dos produtores. Mas é difícil saber o volume disponível para aquisição por indústrias de ração e farinha porque a maior parte está com as cooperativas. "Elas não abrem os dados de estoque porque são estratégicos". De toda maneira, a estratégia de aquisição de trigo para usar na ração animal é pontual, mesmo porque a produção brasileira do cereal é muito menor do que a de milho ¬ são 5,5 milhões de toneladas de trigo contra 84,6 milhões de toneladas de milho na atual safra (2015/16), segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Se a decisão de comprar trigo para uso na ração é pontual, o mesmo não se pode dizer das importações de milho feitas pelas indústrias de aves e suínos. As compras do cereal da Argentina e do Paraguai seguem aquecidas. Conforme a agência Bloomberg, tradings e produtores de frango pretendiam importar milho dos EUA, mas como variedades transgênicas do cereal não são aprovadas no Brasil, a compras estão em suspenso. Segundo a agência, a indústria considera solicitar ao governo brasileiro uma autorização para importar o cereal do EUA. (Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016))
topoO Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está em busca de produtores rurais em 70 municípios brasileiras para fornecer apoio técnico e financeiro em tecnologias agropecuárias sustentáveis. Os r...((Revista Suinocultura Industrial Online/SP - 09/06/2016))
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) está em busca de produtores rurais em 70 municípios brasileiras para fornecer apoio técnico e financeiro em tecnologias agropecuárias sustentáveis. Os recursos são do programa Rural Sustentável, que tem apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, da Embaixada Britânica e do Banco do Brasil. Estão disponíveis US$ 26 milhões para o projeto. O Paraná tem 10 cidades na lista de habilitados a receber o dinheiro e os produtores precisam cumprir alguns requisitos para poder participar da seleção. A intenção do BID é que produtores rurais ofereçam suas terras para serem Unidades Demonstrativas (UDs) no Projeto Rural Sustentável. O dinheiro será destinado ao apoio financeiro para produtores rurais, agentes de assistência técnica, realização de treinamentos e também para gestão e monitoramento do empreendimento. Os produtores contemplados terão apoio técnico e financeiro para adotar tecnologias agropecuárias com baixa emissão de carbono e promover a restauração florestal e premiação pela adoção de práticas sustentáveis. Para participar, os interessados devem cumprir alguns requisitos. Um deles é fazer parte dos biomas, estados e municípios contemplados. Outro é estar classificado como unidade de produção familiar rural, população tradicional, assentados da reforma agrária, pessoa física ou jurídica representante do público beneficiado como associações e cooperativas. Também é preciso ter posse legal da propriedade rural com até quinze módulos fiscais como proprietário, locatário, inquilino, parceiro, franqueado do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA). As cidades participantes no Paraná são: Bandeirantes, Primeiro de Maio, Paranavaí, Nova Londrina, Dois Vizinhos, Itapejara DOeste, Renascença, Realeza, Francisco Beltrão e Verê. (Revista Suinocultura Industrial Online/SP - 09/06/2016) ((Revista Suinocultura Industrial Online/SP - 09/06/2016))
topoOs integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (8). Mais cedo, outro gr...((Portal Noticias Agricolas/SP – 09/06/2016))
Os integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam o prédio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em Curitiba, na tarde desta quarta-feira (8). Mais cedo, outro grupo do MST montou acampamento no térreo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). De acordo com o MST, cerca de 130 manifestantes ocuparam a Conab e que só vão sair quando conseguirem uma reunião com representantes do órgão para discutir o programa de aquisição de alimentos e de outros recursos que, segundo o movimento, deveriam ser repassados para os acampamentos. A Conab informou que, até o momento, não tem previsão de quando o órgão vai receber os integrantes do MST para conversar sobre as reivindicações. Pela manhã, integrantes do MST se concentraram na Praça 29 de Março, no bairro Mercês, em um ato contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB), a retirada de direitos e em defesa de políticas sociais. Da praça, eles seguiram em caminhada até o Incra, que fica cerca de quatro quilômetros de distância. O grupo utilizou caminhão de som, faixas e bandeiras para chamar a atenção da população. Houve manifestantes que também foram até a prefeitura – alguns deles, chegaram a entrar no prédio. Segundo o MST, 2 mil pessoas participaram do protesto pela manhã. Já a Polícia Militar (PM) cerca de 500 pessoas estavam na Praça Rui Barbosa, por volta das 11h, e que a corporação não foi informada sobre a manifestação. (Portal Noticias Agricolas/SP – 09/06/2016) ((Portal Noticias Agricolas/SP – 09/06/2016))
topoAgricultores familiares que cultivam babaçu, borracha natural, cacau, cana-de-açúcar, feijão caupi e triticale contam com bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) pa...((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
Agricultores familiares que cultivam babaçu, borracha natural, cacau, cana-de-açúcar, feijão caupi e triticale contam com bônus do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPAF) para os financiamentos destas culturas no mês de junho. O percentual do desconto é calculado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para os produtos que, no mês anterior, tiveram preço de marcado inferior ao preço mínimo estabelecido pelo governo federal. A lista foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (7). O bônus é concedido aos agricultores familiares em forma de desconto nas operações e parcelas de crédito rural que serão pagas ou amortizadas no período de 10 de junho a 9 de julho de 2016. A operação deve ser feita por meio de agentes financeiros e operadores do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os produtores de babaçu terão o bônus em cinco estados: Pará, Tocantins, Ceará, Maranhão e Piauí. Terão direito ao desconto os produtores de borracha da Bahia, Goiás e Mato Grosso. No Amazonas o bônus será concedido para os agricultores familiares de cacau e de feijão caupi. As culturas de triticale em Santa Catarina e de cana-de-açúcar no Ceará também registraram valores de comercialização inferiores ao preço mínimo e também contarão com o benefício. A Conab faz mensalmente o levantamento de preços praticados nas principais praças de comercialização dos produtos da agricultura familiar contemplados pela PGPAF. (Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
topoO presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, apresentou um panorama das produções agropecuárias de Mato Grosso do Sul à Diretoria Executiva da Confedera...((Jornal Agroin Online/MS- 08/06/2016))
O presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, apresentou um panorama das produções agropecuárias de Mato Grosso do Sul à Diretoria Executiva da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), na manhã desta quarta-feira (08), na Casa Rural, em Campo Grande. A apresentação aconteceu durante a II Reunião Itinerante da CNA, que nesta edição é sediada na capital de MS e reuniu o presidente da CNA, João Martins, com diretores e presidentes de várias as Federações da Agricultura e Pecuária do país. Mauricio Saito falou a respeito da produção de grãos nas últimas décadas do Estado, pontuando a expansão da área de plantio e o investimento em tecnologia. Somente nas últimas duas décadas a produção de soja registrou um crescimento de 190%. “É uma característica do estado de Mato Grosso do Sul o desenvolvimento de produções calcadas em estudo e pesquisa, sendo por isso um estado privilegiado por abrigar três unidades da Embrapa – Pantanal, Gado de Corte e Agropecuária Oeste - e duas Fundações de Pesquisa, Fundação MS e Fundação Chapadão”, afirmou. O período também marca uma profunda transformação na pecuária, que teve um aumento de 44% no volume de abates. A bovinocultura de corte saiu das 671 mil toneladas e alcançou 965 mil toneladas em 2014. Destacou que os números registram um decréscimo de 3% no rebanho, deixando evidente o investimento em incrementos significativos na produtividade e na inovação tecnológica e manejo adequado. “A suinocultura cresceu praticamente 140%, em detrimento de um rebanho que não aumentou nem 90%. Esses dados refletem a eficiência produtiva do setor. O que não foi diferente na avicultura, que teve um aumento de 114% na produção de carnes. Para fechar, temos a produção de cana-de-açúcar que, embora Mato Grosso do Sul tenha sofrido alguns fechamentos de plantas, cresceu significativamente”, concluiu. O presidente da CNA, João Martins, comentou que as Reuniões Itinerantes têm como proposta justamente conhecer as potencialidades dos estados, bem como os desafios e realidades. “Mato Grosso do Sul é um estado muito rico e que tem suas produções reconhecidas nacionalmente. Conversar sobre esses números pessoalmente, saber como está o desenvolvimento da agropecuária, a expectativa dos produtores rurais, os desafios do setor é o que nos motivou a organizar esses encontros de forma itinerante”, destacou. O primeiro encontro aconteceu em março, em Belém, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Pará - FAEPA, reunindo o presidente da CNA, diretores da entidade e os presidentes das Federações da Agricultura da região Norte. Também estão previstas novas reuniões nas demais regiões do Brasil, completando o ciclo de debates e o levantamento de dados que subsidiarão a elaboração de políticas públicas para a agricultura e a pecuária do País. Participam da II Reunião Itinerante da CNA em Mato Grosso do Sul o secretário executivo do SENAR Brasil, Daniel Carrara; o presidente da Faeg – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás, José Mário Schreiner; o presidente da Faeac – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre, Assuero Doca Veronez; o presidente da Faesc – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina, José Zeferino Pedrozo; o presidente da Farsul – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Rio Grande do Sul, Carlos Rivaci Sperotto; o presidente da Faepa – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Paraíba, Mário Antônio Pereira Borba; o presidente Faemg – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, Roberto Simões; e o presidente da Faes – Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo, Julio da Silva Rocha Junior, além de assessores técnicos. (Jornal Agroin Online/MS- 08/06/2016) ((Jornal Agroin Online/MS- 08/06/2016))
topoPela primeira vez em Belo Horizonte, a feira será aberta oficialmente no dia 21 de junho e terá a presença de diversas autoridades, dentre elas o vice-governador, Antônio Andrade, e o secretário de Ag...((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
Pela primeira vez em Belo Horizonte, a feira será aberta oficialmente no dia 21 de junho e terá a presença de diversas autoridades, dentre elas o vice-governador, Antônio Andrade, e o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento João Cruz Reis Filho Faltando 13 dias para o início da Megaleite 2016 (Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite), que pela primeira vez acontecerá em Belo Horizonte (MG), o evento já contabiliza recordes. A raça Girolando participará com 767 animais inscritos, superando o ano de 2012 quando concorreram 751 exemplares. As inscrições para as competições da raça na feira foram encerradas ontem (07/06/16), permanecendo aberta apenas a inscrição de animais para os dois leilões que serão promovidos pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Considerada a maior feira da pecuária leiteira do Brasil, a Megaleite está agendada para o período de 21 a 26 de junho de 2016, no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte (MG). A entrada é gratuita. O evento contará em sua programação com as principais exposições das raças Girolando, Gir Leiteiro, Holandês, Jersey, Pardo-Suíço, Guzerá Leiteiro e Guzolando. A expectativa é de que 1.600 animais participem das competições da 13ª Megaleite. A primeira disputa será o Concurso Leiteiro da raça Gir Leiteiro e terá início no dia 19 de junho. Já o julgamento na pista do Parque da Gameleira começa no dia 22 com a raça Girolando. A abertura oficial do evento será no dia 21 de junho, a partir das 8h, com a presença de diversas autoridades, dentre elas o vice-governador, Antônio Andrade, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento João Cruz Reis Filho, e os deputados estaduais da Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia de Minas Gerais. Durante a solenidade serão homenageados criadores e profissionais do setor que contribuem para o avanço do setor. Na sequência, a Comissão de Política Agropecuária e Agroindustrial da Assembleia de Minas Gerais fará uma audiência pública sobre a pecuária leiteira. A Megaleite também terá em sua programação oito leilões, agendados para o período de 20 a 25 de junho. Para o público infantil, a feira será uma oportunidade para conhecer o dia a dia do campo. Cerca de 3 mil alunos de escolas públicas e particulares, com idade entre 06 e 14 anos, deverão passar pela Minifazenda da Megaleite nas visitas monitoradas e organizadas pela AgroTour. A programação da Megaleite está disponível no site www.megaleite.com.br. O evento tem o apoio do Governo de Minas, via Codemig e Secretaria de Agricultura do Estado de Minas Gerais, MAPA e Embrapa Gado de Leite, Parceria Premium da Embaré, Parceria Master das empresas CRV Lagoa, Real H, ALLFLEX, Rehagro, Zoetis, DSM Tortuga, MF Rural, Agener-União, ST Genetics e Canais Master Canal Rural e Terraviva. (Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
topoVisitantes terão a oportunidade de conferir o padrão de criação da Agro Maripá Para apresentar o seu portfólio com destaque para sua excelência em qualidade genética na 32ª Exponop, maior feira do agr...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
Visitantes terão a oportunidade de conferir o padrão de criação da Agro Maripá Para apresentar o seu portfólio com destaque para sua excelência em qualidade genética na 32ª Exponop, maior feira do agronegócio, indústria e comércio da região Norte de Mato Grosso e terceira maior do estado, a Agro Maripá terá a oportunidade de mostrar animais das raças Nelore e cabras da raça Saanen. O evento acontecerá entre os dias 8 a 12 de junho, no Parque de Exposição Governador Jaime Campos, em Sinop – MT. Quem visitar o estande da Agro Maripá poderá conhecer por meio de Toten e TV, o conceito Maripá para produzir genética, incluindo neste contexto os cavalos Mangalarga Marchador e a criação de Gir Nacional e Importados da Índia. Estarão presentes no evento os animais da raça nelore: Cazão de Maripá, Xuxo de Maripá e MBO 2832 de Maripá, além de uma amostra de tourinhos que serão comercializados no leilão que a Agro Maripá estará promovendo em Uberaba-MG no dia 25 de agosto 2016. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
topoA Associação de Criadores de Nelore do Brasil deve confirmar seu nome no próximo dia 15 A partir de 15 de junho, a Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), deverá ter um novo presidente. O ...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
A Associação de Criadores de Nelore do Brasil deve confirmar seu nome no próximo dia 15 A partir de 15 de junho, a Associação de Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), deverá ter um novo presidente. O candidato ao posto, em chapa única, é Renato Barcellos, diretor da marca Mata Velha. Renato Barcellos é filho do empresário e pecuarista Jonas Barcellos, do grupo Brasif, holding que opera em atividades como aluguel de máquinas pesadas e gestão de fundos de investimentos. Ele é o único filho de Jonas e já administra todos os negócios da holding no campo, entre pecuária e agricultura.A família possui propriedades em Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso, onde faz pecuária de elite, produção de touros e gado comercial. Renato Barcellos vai substituir Pedro Gustavo Novis, que comandou a entidade nos últimos dois anos. A ACNB, fundada em abril de abril de 1954 é uma das mais fortes entidades do agronegócio. Atualmente, a entidade possui cerca de dois mil associados. A raça nelore tem influência sobre 80% do rebanho de corte nacional, o equivalente a 160 milhões de animais. Nos anos 2000, a entidade criou o primeiro programa de carne de qualidade, quando iniciou a qualificação dos produtores através do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). O projeto deu origem ao selo Nelore Natural. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 08/06/2016))
topoRaça terá 767 animais na pista do Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, MG. Estreando em nova praça, em Belo Horizonte, MG, a Mega Leite bateu recorde de inscrições de animais Girolando. No total, a...((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
Raça terá 767 animais na pista do Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, MG. Estreando em nova praça, em Belo Horizonte, MG, a Mega Leite bateu recorde de inscrições de animais Girolando. No total, a raça será representada 767 exemplares, o recorde anterior foi de 2012, quando 751 animais participaram da exposição. As inscrições para julgamento foram encerradas ontem, 7 de junho. Agora só podem ser inscritos animais para os leilões da Associação dos Criadores de Girolando. A Megaleite acontece entre os dias 21 e 26 de junho no Parque da Gameleira. Além do Girolando, o evento contará com julgamento das raças Gir Leiteiro, Holandês, Jersey, Pardo-Suiço, Guzerá Leiteiro e Guzolando. A expectativa é de que 1.600 animais participem da exposição. (Revista DBO Online/SP – 08/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
topoO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando diversificar mercados para exportação de gado vivo para abate e engorda. Até 2014 a Venezuela era um principal importador, mas...((Portal SBA/SP – 09/06/2016))
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando diversificar mercados para exportação de gado vivo para abate e engorda. Até 2014 a Venezuela era um principal importador, mas o país passa por dificuldades financeiras. “Diante disso, desde o ano passado, intensificamos o comércio com os países do Oriente Médio. Retomamos os negócios para a Jordânia e o Egito e abrimos o mercado da Turquia”, diz o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques. Este ano, de acordo com Marques, estão previstas negociações internacionais com países asiáticos, como o Vietnã, Malásia, China, Indonésia e Tailândia. Em 2015, o Brasil exportou US$ 210,6 milhões de dólares em bovinos vivos. “O acesso e a manutenção de mercados importadores de bovinos é estratégico para o Brasil. Esse tipo de comércio se torna viável em razão do reconhecimento da excelência condição sanitária do nosso rebanho e dos esforços dos atores públicos e privados do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA)”, afirma. Esta conjuntura, acrescenta Guilherme, permite também a exportação de outros produtos, como material genético de bovinos (sêmen e embriões), carne e seus derivados, produtos para fins laboratoriais. (Portal SBA/SP – 09/06/2016) ((Portal SBA/SP – 09/06/2016))
topoConsiderando o macho terminado, nesta terça-feira (8/6) houve reajuste positivo em seis das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, enquanto apenas uma apresentou queda. A baixa oferta ...((Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016))
Considerando o macho terminado, nesta terça-feira (8/6) houve reajuste positivo em seis das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria, enquanto apenas uma apresentou queda. A baixa oferta de animais terminados colabora com o cenário altista e tem feito com que as programações de abate estejam mais apertadas na maioria das regiões pesquisadas. Parte dos frigoríficos tem optado por diminuir o volume de abates, a fim de manterem suas escalas mais alongadas. Nas praças de Goiânia-GO e Sul de Goiás, os preços pagos pela arroba do boi gordo estão 5,3% e 3,7% maiores, respectivamente, em relação ao mesmo período do mês anterior. Para os próximos dias, a expectativa é de que os preços continuem firmes. (Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016))
topoA multinacional australiana Wellard deve realizar seu primeiro embarque de gado vivo pelo porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, nas próximas semanas. Essa é mais uma via de escoamento...((Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016))
A multinacional australiana Wellard deve realizar seu primeiro embarque de gado vivo pelo porto de São Sebastião, no litoral norte de São Paulo, nas próximas semanas. Essa é mais uma via de escoamento e deve resultar em uma concorrência positiva para o pecuarista. (Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 09/06/2016))
topoMinistério busca mercado para gado vivo Brasília (08/06/2016) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando diversificar mercados para exportação de gado vivo para abate ...((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
Ministério busca mercado para gado vivo Brasília (08/06/2016) – O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) vem buscando diversificar mercados para exportação de gado vivo para abate e engorda. Até 2014 a Venezuela era um principal importador, mas o país passa por dificuldades financeiras. “Diante disso, desde o ano passado, intensificamos o comércio com os países do Oriente Médio. Retomamos os negócios para a Jordânia e o Egito e abrimos o mercado da Turquia”, diz o diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques. Este ano, de acordo com Marques, estão previstas negociações internacionais com países asiáticos, como o Vietnã, Malásia, China, Indonésia e Tailândia. Em 2015, o Brasil exportou US$ 210,6 milhões de dólares em bovinos vivos. “O acesso e a manutenção de mercados importadores de bovinos é estratégico para o Brasil. Esse tipo de comércio se torna viável em razão do reconhecimento da excelência condição sanitária do nosso rebanho e dos esforços dos atores públicos e privados do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (SUASA)”, afirma. Esta conjuntura, acrescenta Guilherme, permite também a exportação de outros produtos, como material genético de bovinos (sêmen e embriões), carne e seus derivados, produtos para fins laboratoriais. (Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/06/2016))
topoNutron lançará produto durante etapa da InterCorte 2016 em SP Probeef Primer é o nome do novo produto da linha de suplementação a pasto Probeef, apresentado pela Nutron (Campinas/SP) – marca de nutriç...((Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016))
Nutron lançará produto durante etapa da InterCorte 2016 em SP Probeef Primer é o nome do novo produto da linha de suplementação a pasto Probeef, apresentado pela Nutron (Campinas/SP) – marca de nutrição animal da Cargill no Brasil. O lançamento será realizado na segunda etapa da InterCorte 2016, nos dias 16 e 17 de junho, em São Paulo (SP). O produto destina-se a pré-adaptação dos animais para fazer a transição do pasto ao confinamento de forma que o animal chegue pronto ao cocho, ou seja, com sistema imunológico maduro, com os órgãos e vísceras reestabelecidos e apto a transferir grande parte do ganho de peso vivo para a carcaça. Além disso, há uma redução na quebra de peso dos animais durante o manejo/transporte do pasto para o confinamento. Entretanto, o gerente de Produtos da Cargill, Gabriel Toledo, ressalta que isso não elimina a necessidade da adaptação. “Os animais terão que passar de uma dieta de alta forragem (pasto) para alta energia (terminação) e essa transição deve ser feita de forma paulatina, daí a necessidade do período de adaptação que pode ser reduzido, ou então colocarmos mais energia na dieta inicial”, explica. O gerente Nacional de Gado de Corte da Cargill, Pedro Terencio, afirma que a equipe está otimista com a etapa da InterCorte. “Uma das filosofias da Cargill é que a tecnologia vem para ajudar a resolver os problemas dos pecuaristas, e na InterCorte encontramos empresas e profissionais que também acreditam nisso. É uma oportunidade de discutir problemas, promover conceitos e crescer já que o circuito reúne toda a cadeia, desde insumos até o consumidor final. Nosso objetivo é justamente levar ao consumidor um alimento de qualidade e seguro", pontua Terencio. Os interessados em participar dessa etapa da InterCorte 2016 podem obter mais informações pelo site: http://intercorte.com.br/.(Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016))
topoProgramação contou com discussão sobre leveduras vivas para ruminantes O “International Workshop on Advances of Probiotics for Food and Veterinary Applications”, realizado entre os dias 16 e 18 de mai...((Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016))
Programação contou com discussão sobre leveduras vivas para ruminantes O “International Workshop on Advances of Probiotics for Food and Veterinary Applications”, realizado entre os dias 16 e 18 de maio, foi organizado pelo Laboratório de Lácteos, Probióticos e Prebióticos (LLPP) da Faculdade de Ciência Aplicadas (FCA) e pelo Laboratório de Microbiologia Quantitativa de Alimentos (LMQA) da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA), ambos da Unicamp (Campinas/SP). A programação foi dividida entre apresentações de dados científicos relacionados ao uso de probióticos em humanos, como em animais e em assuntos de interesse, com seções específicas para alimentos e nutrição animal. Entre os especialistas, o gerente de Suporte Técnico para a América do Sul da Lallemand Animal Nutrition (Goiânia/GO), Lucas Mari, apresentou sobre o uso de leveduras vivas na nutrição de ruminantes. “Já temos conhecimento sobre o foco que tem sido dado ao uso de probióticos na nutrição animal, buscando benefícios zootécnicos e de saúde, mas o avanço do uso desse aditivo em humanos está extremamente desenvolvido e será, também, num futuro próximo uma linha importante para a saúde humana, especialmente como alternativa ao uso indiscriminado de antibióticos”, relata. O Workshop foi finalizado com atividades práticas de aplicação de probióticos para alimentos de consumo humano e detecção de fatores de virulência STEC (Shiga-like toxin E. coli) e controle pelo uso de probióticos em veterinária. “Fico muito satisfeito de ver que o Brasil está fazendo pesquisas com probióticos em pé de igualdade com os países desenvolvidos, tanto em humanos, quanto em animais”, afirma Lucas Mari. (Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 08/06/2016))
topoEvento aconteceu na Central da empresa em Uberaba/MG A Alta promoveu na última semana o 2º Workshop Alta de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), na Central da companhia localizada em Uberaba/M...((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
Evento aconteceu na Central da empresa em Uberaba/MG A Alta promoveu na última semana o 2º Workshop Alta de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), na Central da companhia localizada em Uberaba/MG. Cerca de 130 pessoas participaram de plenárias sobre qualidade do sêmen vs. fertilidade a campo, tecnologias aplicadas a campo, sistema de cobertura de novilhas superprecoces e empreendedorismo. “Foi uma oportunidade de reunir profissionais das empresas e instituições acadêmicas para trocar conhecimento e tecnologias. Estamos sempre preocupados em capacitar os profissionais do agro pensando no desenvolvimento do setor como um todo”, destaca Heverardo Carvalho, Diretor da Alta. Nomes renomados estiveram presentes como Gustavo Siqueira (APTA) falando sobre suplementação no sistema de recria a pasto; Pietro S. Baruselli (USP) com a palestra de plano reprodutivo para cobertura de novilhas aos 14 meses de idade; Rogério G. Perez (Fazenda Brasil) contextualizando o plano genético e evolução dos resultados da fazenda; e Lino Rodrigues (USP) com precificação, prospecção de clientes e marketing na IATF. Na ocasião, os participantes conheceram em primeira mão os novos touros com maior fertilidade da bateria da Alta que fazem parte do programa exclusivo de fertilidade de sêmen da companhia chamado de Concept Plus. A partir de agosto o mercado terá acesso a este material através do website da Alta. “Este programa é um dos mais importantes e identifica com precisão os touros, através de informações da prenhez ao campo. Além disso, é altamente eficiente, pois trabalha com modelo de bioestatística que contempla outros efeitos que interferem na fertilidade do campo, isolando a contribuição do touro na determinação da prenhez”, explica Manoel Sá Filho, gerente de programas especiais da Alta. O ConceptPlus apresenta respostas concretas sobre a variação da concepção de touros no campo que não são explicadas pelas análises laboratoriais. “Isso dá um passo a frente de qualquer tipo de especulação do mercado de inseminação artificial”, completa o gerente. O evento teve como patrocinadores a Zoetis Brasil, MSD Saúde Animal, Ouro Fino Saúde Animal, Agener União – Saúde Animal, Biogénesis Bagó, Cargill Nutrição Animal e IVP Brasil. (Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 08/06/2016))
topoFuncionários iniciaram paralisação em 6 de junho, exigindo pagamento integral da Revisão Geral Anual Com a greve dos funcionários do Instituto de Defesa do Estado de Mato Grosso (Indea), que teve iníc...((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
Funcionários iniciaram paralisação em 6 de junho, exigindo pagamento integral da Revisão Geral Anual Com a greve dos funcionários do Instituto de Defesa do Estado de Mato Grosso (Indea), que teve início na segunda-feira, 6, pecuaristas que não têm acesso à Guia de Transporte Animal (GTA) eletrônica, não podem transportar seu gado. O documento é necessário para qualquer trânsito animal no Estado e, afora o formato eletrônico que pode ser feito pela internet, só é emitida pelo Indea. Todas as unidades do Indea, central administrativa e laboratórios, que atendem aos 141 municípios, em 13 regionais, estão fechadas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal de Mato Grosso (Sintap). Somente 30% de servidores estão trabalhando, conforme prevê a lei de greve, com escala nas barreiras volantes, postos fiscais e barreira sanitária. A reivindicação do sindicato é o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA) que é de 11,28% em vez da última oferta de 6%, em três vezes. A base total do Sintap compreende 950 servidores, dos quais 56 do Instituto de Terras do Estado de Mato Grosso (Intermat) e o restante do Indea. "O problema é que há muitas regiões em Mato Grosso em que os pecuaristas têm dificuldade de acesso à internet, o que dificulta ainda mais à emissão eletrônica da GTA", afirmou o gerente de Relações da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Nilton Mesquita. Mesquita ressaltou que a GTA é necessária para o transporte de animais das propriedades para os frigoríficos, para o abate. Além disso, Mesquita afirmou que a coleta de informações da campanha de vacinação contra a febre aftosa também pode ser prejudicada. A primeira fase foi finalizada no dia 31 de maio, "mas sabemos que teve muita gente que deixou o repasse de informações para a última hora", afirmou. O Sintap cita, ainda, um possível prejuízo a feiras agropecuárias do Estado, como a Exponop, que começa hoje, às 20h no Parque de Exposições da Acrinorte, em Sinop. Em nota, o sindicato afirma que quem já tem a GTA não terá transtornos, porém, quem ainda não tinha conseguido o documento, pode ser impedido de apresentar animais no evento já que o Indea não vai emitir GTAs nesses dias de greve. (Revista DBO Online/SP – 08/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
topoA queda na produção de leite no Brasil está gerando um cenário "ímpar", segundo especialistas do setor. Além de estimular as importações de lácteos, a menor produção provoca um recuo na disponibilidad...((Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016))
A queda na produção de leite no Brasil está gerando um cenário "ímpar", segundo especialistas do setor. Além de estimular as importações de lácteos, a menor produção provoca um recuo na disponibilidade per capita de leite no país. Nos primeiros cinco meses do ano, as importações de lácteos do Brasil cresceram 51% sobre igual período de 2015, para 80,567 mil toneladas, a um custo de US$ 204 milhões (15,3% mais do que no mesmo intervalo um ano antes), de acordo com dados da Secex compilados pela consultoria especializada MilkPoint (ver quadro). E, mesmo com a ampliação das importações de lácteos, houve menor disponibilidade de leite por habitante. Conforme estimativas da MilkPoint, entre janeiro e maio, a disponibilidade foi de 47,6 litros (equivalente leite) por pessoa, 4,5% menos do que nos primeiros cinco meses do ano passado. "A falta de leite no mercado interno eleva as cotações domésticas e viabiliza as importações", observa Valter Galan, analista da MilkPoint. Os principais exportadores para o Brasil são Argentina e Uruguai, países que também têm registrado menor oferta de leite. "A produção está em queda pelas mesmas razões que no Brasil. Houve aumento de custos na Argentina por causa da alta dos grãos. Além disso, tanto Argentina quanto Uruguai sofreram com problemas climáticos", afirma o analista. Na segunda¬feira, o Brasil renovou o acordo com a Argentina para importação de leite em pó. O recuo nos preços internacionais dos lácteos ¬ por conta sobretudo do aumento da oferta na União Europeia ¬ também explica a alta das importações, uma vez que o preço do produto estrangeiro está abaixo do valor daquele produzido no Brasil. Atualmente, o preço do leite em pó no mercado atacadista do Estado de São Paulo está em R$ 14,50 o quilo, segundo a MilkPoint. Como comparação, o produto importado, considerando o preço no último leilão da plataforma Global Dairy Trade (GDT), sairia pelo equivalente a R$ 8,00 o quilo, segundo Galan. Ele considerou um preço de U$ 2.205 por tonelada e um dólar de R$ 3,60. Na prática, porém, Uruguai e Argentina têm vendido ao Brasil por valores bem próximos aos do mercado doméstico porque há escassez de oferta aqui, afirma. Marcelo Costa Martins, diretor¬executivo da Viva Lácteos (que reúne empresas do segmento), diz que a conjuntura no setor de lácteos é "ímpar". "A importação passou a ser uma necessidade. O mercado interno não está sendo suficiente para atender a demanda", afirma. Ele observa que estimativas indicam uma queda de 6% na oferta de matéria¬prima no Brasil, após um recuo de 2,8% na produção em 2015. Nesse ambiente, há uma redução na disponibilidade de leite por habitante. Segundo Galan, o brasileiro está consumindo menos pois há menos oferta. Mas a crise econômica também afeta o consumo. Se as importações estão aquecidas, o cenário é o oposto para as exportações, que caíram até maio. "A balança deve ter déficit porque o volume importado deve continuar a crescer", diz o analista. Martins, da Viva Lácteos, também avalia que a situação deve se manter "no curto prazo". Apesar do cenário atual, as empresas de lácteos estão se estruturando para exportar quando houver melhores condições de demanda e preços, de acordo com o dirigente. Segundo ele, entre julho e setembro haverá três missões para habilitação de plantas para exportar lácteos ao Panamá, Bolívia e Chile. O Brasil também está adequando o certificado internacional para exportação à União Econômica Euroasiática, formada originalmente por Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão. Agora Armênia e Quirguistão também fazem parte do Por Alda do Amaral Rocha | De São Paulo 09/06/2016 Com oferta menor, Brasil compra mais lácteos no exterior | Valor Econômico http://www.valor.com.br/agro/4594335/com¬oferta¬menor¬brasil¬compra¬mais¬lacteos¬no¬exterior 2/2 bloco, daí a necessidade de adequação. O Brasil tem 26 unidades habilitadas a exportar ao bloco. Além disso, o processo da habilitação de oito unidades para exportação de lácteos à China também está em curso. (Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 09/06/2016))
topoCotas para importação de leite em pó do país vizinho foram negociadas por dois anos Representantes brasileiros e argentinos do setor privado da cadeia produtiva de leite e derivados renovaram, nessa s...((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
Cotas para importação de leite em pó do país vizinho foram negociadas por dois anos Representantes brasileiros e argentinos do setor privado da cadeia produtiva de leite e derivados renovaram, nessa segunda-feira (06/06), o acordo para exportação de leite em pó da Argentina para o Brasil em um prazo de dois anos. O novo acordo prevê a cota máxima de 4,3 mil toneladas de leite em pó mensais, durante o período de junho de 2016 a maio de 2017, e 4,5 mil toneladas, de junho de 2017 até junho de 2018. O sistema de cotas, iniciado em 2009 para importação de lácteos da Argentina, traz benefícios aos dois países, reforçando seus laços comercias e trazendo previsibilidade ao cenário de importação de leite. A negociação busca proteger o mercado interno nacional de surtos de importações de lácteos que possam impactar negativamente o setor. “Pela primeira vez, o acordo foi firmado para um período de dois anos, reforçando a previsibilidade e controlando de certa forma os impactos na balança comercial de lácteos”, avalia o Coordenador da Câmara Temática de Leite, da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Netto. Para o presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, o acordo de cotas permite maior certeza com relação ao volume de importações da Argentina. “Após duas reuniões, realizadas na Argentina e no Brasil, nós conseguimos chegar a uma decisão que atendesse aos interesses dos dois países. Para muitos produtores, o acordo pode não ser interessante, mas para nossa cadeia de leite, é a alternativa que temos para minimizar os efeitos das importações”, destacou Alvim. A ata do acordo foi assinada durante reunião na sede da CNA, em Brasília. Além da OCB, participaram do encontro a Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), membros dos governos do Brasil e Argentina e representantes de produtores de leite, de cooperativas brasileiras e de indústrias. (Revista DBO Online/SP – 08/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 08/06/2016))
topoAlterações nas pastagens em função de oscilações na temperatura podem ser minimizadas com planejamento, destaca relatório do SIS O setor agropecuário é um dos que mais sentem os impactos das mudanças ...((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
Alterações nas pastagens em função de oscilações na temperatura podem ser minimizadas com planejamento, destaca relatório do SIS O setor agropecuário é um dos que mais sentem os impactos das mudanças de temperatura. Como várias regiões do país - em especial os estados do Sul mas também algumas áreas do Sudeste (São Paulo) e Centro-Oeste (Mato Grosso do Sul) - apresentam bastante oscilação entre as estações do ano, é importante que os produtores rurais estejam conscientes de como trabalhar para que suas produções tenham um padrão de qualidade uniforme mesmo em diferentes condições climáticas. O Sistema de Inteligência Setorial (SIS) do Sebrae disponibiliza um relatório que orienta os produtores a utilizar técnicas para não só manter a qualidade mas até elevar os resultados nesta época do ano. No inverno as pastagens perenes, que são as do ano todo (grama), diminuem. Como o inverno no Sul do país é rigoroso - com muitas ocorrências de temperaturas negativas - os produtores não podem contar com essa vegetação para alimentar o gado, pois as geadas e o frio intenso matam grande parte desse tipo de pasto. E essas alterações influenciam diretamente na produção do gado, que acaba tendo uma alimentação mais pobre com relação a proteínas e energia, resultando em animais mais magros, baixa reprodução e alto índice de abortos, entre outros problemas. Para os produtores que possuem campos para essa cultura, é ideal planejar o plantio dessa vegetação já no outono, para que quando o frio chegue o gado já tenha a pastagem pronta para consumo. Além de suprir a carência de vegetação no inverno, as áreas de campo vazias ficam mais sujeitas a pragas de difícil controle e apresentam redução da produtividade na safra seguinte de soja em decorrência da perda de nutrientes de solo. Ou seja, as pastagens de inverno são fundamentais para garantir a qualidade do solo para outras culturas que serão plantadas. Entre os tipos mais cultivados estão o azevém (de fácil manejo e implantação), o centeio (que permite vários pastoreios ou cortes) e a aveia (que tem um manejo mais complexo que o azevém, mas que é utilizada para complementar a pastagem). Muitas vezes a pastagem de inverno não supre a necessidade nutricional total do gado, então é necessário que o produtor conte com suplementação mineral e vitaminas no cocho para manter o peso e produtividade dos animais. O relatório do SIS/Sebrae recomenda como principais pontos de atenção ao planejamento de alimentação dos animais no inverno os seguintes dados: o número de animais que estarão em ordenha no inverno, o tipo e a quantidade de pastagem disponível, qual o consumo necessário de alimentos e quantos quilos de suplementação serão necessários. Se você se interessou em adotar técnicas para qualificar a produção de leite durante o inverno: - Procure entender qual a melhor cultura para sua produção. Pesquise preços de sementes e pergunte na agropecuária sobre o tempo de semeadura e de crescimento dos grãos. - Planeje o inverno. Para não faltar alimento para os animais durante o inverno, é preciso iniciar a semeadura antes de o outono começar. - Pesquise sobre suplementação. Procure um profissional próximo para entender quais opções são mais adequadas a seu rebanho e produção. (Portal Página Rural/RS – 08/06/2016)((Portal Página Rural/RS – 08/06/2016))
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