Notícias do Agronegócio - boletim Nº 642 - 13/06/2016
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A proposta é envolver todos os segmentos da cadeia produtiva da carne bovina de qualidade, incluindo a genética zebuína, a saúde animal, a suplementação mineral, o pastoreio, o acabamento e o abate. C...((Revista Feed & Food Online/SP – 10/06/2016))
A proposta é envolver todos os segmentos da cadeia produtiva da carne bovina de qualidade, incluindo a genética zebuína, a saúde animal, a suplementação mineral, o pastoreio, o acabamento e o abate. Cortes da carne de zebu são as estrelas do ShowCorte, uma das atrações da Intercorte SP, nos dias 16 e 17 de junho de 2016, na Fundação Bienal de São Paulo (Parque Ibirapuera), em São Paulo. A iniciativa, que tem o apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), foi criada para os apreciadores da boa carne. Produção e Meio Ambiente juntam-se para fortalecer imagem do Brasil para o mundo Paranhos: “A carne bovina pode ser o grande player do agronegócio brasileiro” O ShowCorte é composto por demonstrações de cortes de carne de zebu e os diferentes modos de preparo. Mas não apenas isso. A proposta é envolver todos os segmentos da cadeia produtiva da carne bovina de qualidade, incluindo a genética zebuína, a saúde animal, a suplementação mineral, o pastoreio, o acabamento e o abate. Além disso, o ShowCorte terá grandes nomes da gastronomia para falar dos cortes e do seu preparo. No dia 16 de junho, Jimmy McManis, chef parceiro da plataforma on-line Academia da Carne Friboi, conhecido como “Ogro” em sua atuação no programa Mais Você, da Rede Globo, ministrará aula das 11h30 às 12h30 sobre cortes de traseiro. Na sexta, dia 17, das 15h30 às 16h30, Jimmy “Ogro” e o gerente de originação da JBS, Fábio Dias, farão aula bate-papo sobre o corte contrafilé com osso, visto sob a ótica do chef e da indústria. Mais informações: www.intercorte.com.br (Portal O Nortão/RO – 10/06/2016) (Portal Segs/SP – 10/06/2016) (Jornal O Presente Rural Online/PR – 10/06/2016) (Portal Extrema na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Agronegócio na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Alfenas na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Alterosa na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Areado na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Juruaia na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Muzambinho/MG – 10/06/2016) (Portal Nova Resende/MG – 10/06/2016) (Portal Vargem na Web/MG – 10/06/2016) (Portal Monte Belo na Web/MG – 10/06/2016) (Portal AgroLink/RS – 10/06/2016) (Revista Feed & Food Online/SP – 10/06/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 10/06/2016))
topoA maior fazenda digital de pecuária do mundo pertence a um brasileiro de 36 anos, mas tal como aquela "casa tão engraçada, que não tinha teto, não tinha nada", Danilo Leão não tem um hectare de terra,...((Jornal Valor Econômico/SP – 13/06/2016))
A maior fazenda digital de pecuária do mundo pertence a um brasileiro de 36 anos, mas tal como aquela "casa tão engraçada, que não tinha teto, não tinha nada", Danilo Leão não tem um hectare de terra, nenhuma cabeça de boi. Todo o seu patrimônio cabe no celular ¬ e com ele Leão vem atraindo investimentos dentro e fora do país, como o do grupo Telefônica e de Hein Brand, ex¬CEO da sul¬africana Naspers, dona do site Buscapé. Mariana Vasconcelos, 24 anos, só tem "a ponta da bota suja de barro" e já chamou a atenção do Google, da Nasa e da Coca¬Cola pelos algoritmos de alta complexidade que desenvolveu para ajudar a tomada de decisão do produtor rural brasileiro. Já Alexandre Veiga se considera um "serial". Depois de meia dúzia de negócios criados e vendidos, lançou, aos 28 anos, uma plataforma digital que tem a pretensão de ser a "Amazon" do agronegócio. Fã do Uber e do AirBnB, ele acredita que o futuro do campo também passará pela economia compartilhada. Em comum, os três enxergam no agronegócio oportunidades potenciais de negócio, sobretudo no Brasil. Ao contrário do senso comum, porém, seus ativos não são commodities. A tecnologia detrás da produção é que lhes interessa. Esses jovens representam uma faceta nova do empreendedorismo brasileiro: o "Agtech", termo em inglês para designar tecnologias que digitalizam, conectam e automatizam a produção agropecuária, no sentido estrito da "internet das coisas". Mais que isso: é preciso ser disruptivo, ou seja, desenvolver produtos e serviços capazes de criar um novo mercado (e desestabilizar os concorrentes). O movimento, recente, tem atraído de aportes "anjos" a fundos de venture capital, e injetado fôlego na busca de "rupturas". "Recebemos em média 20 propostas por semana do agronegócio", diz Gustavo Junqueira, da gestora Inseed Investimentos, de São Paulo. Há quatro anos, Leão criou o BovControl, aplicativo que conecta o boi ao fazendeiro de um modo ainda novo no Brasil: mapeando animais por sensores e integrando as informações com a cadeia produtiva. Nascido em Presidente Prudente, no interior paulista, Leão diz ter sentido na pele o tédio da gestão papel¬elápis da fazenda de gado do pai. Ele não se conformava também com os métodos "primitivos" de rastreabilidade ¬ a marcação a ferro do animal ¬ e de cobertura da vaca. "Na maior parte do país, o peão ainda fica observando quando o touro indica que a vaca está no cio. Ele sente pelo olfato. Quanto tempo e dinheiro se perde?". Grosso modo, o que o BovControl fez foi desenvolver um pacote de sensores capazes de medir diferentes aspectos da criação, conectar esse dados a outros da fazenda e cruzar as informações para elevar produtividade e segurança na atividade. É uma espécie de "pecuária de precisão", algo em geral mais atribuído à agricultura. Com o sistema, arrematou novos investidores e diz estar próximo do ponto de equilíbrio financeiro, com expansão exponencial de 3% por semana. "Temos a maior fazenda de pecuária do país. São 25 mil fazendas ativas, dez vezes mais que o Sisbov [serviço federal de rastreabilidade]". Em novembro, Leão foi incluído na sessão "Most Creative People 2015" da "Fast Company", especializada em tecnologia. A explicação da revista: "Por saber quando as vacas voltam para casa e o que elas ficaram fazendo o dia inteiro". De certa forma, o que esses jovens estão fazendo é revolucionar com tecnologias de fácil acesso e custo baixo. Há serviços de mapeamento já disponíveis a partir de R$ 19 ao mês, como o oferecido pela Agronow, que acaba de entrar no portfólio da SP Ventures, gestora do Fundo Inovação Paulista. O movimento também indica uma disposição em reverter décadas de trajetória migratória do campo para a cidade. Conectados, graduados em escolas renomadas, internacionalizados e afoitos por disrupturas, os empreenderes se tornam atores na nova economia agrícola que se apresenta. "O agronegócio agora é sexy", brinca Mariana Vasconcelos, a mineira com "terra nas botas" que se juntou a três sócios para criar a AgroSmart, queridinha dos investidores. Filha de agricultor do sul de Minas Gerais, ela explica que pensou no negócio para libertar o pai das agruras diárias do campo. "Ele não deveria ter que ficar o tempo todo olhando tudo", diz. A AgroSmart criou algoritmos complexos que fazem o trabalho duro: recomendam desde o momento de irrigação e disparam alertas de doenças. Ao contrário de concorrentes, combina sensores no chão e satélites no espaço, pluviômetros a sensores nas folhas. Recebeu prêmios da Nasa, do Google e da Coca¬Cola, agora cliente. "Eles estão fazendo para a agricultura tropical o que a Climate Corporation [da Monsanto] está fazendo para o Hemisfério Norte", diz Thiago Lobão, sócio da SP Ventures e investidor da AgroSmart. No fim de semana, a BovControl promoverá a "Internet das vacas", o primeiro hackathon da pecuária do país, uma maratona de três dias movidos a pizza e energético durante a qual especialistas em TI da cadeia produtiva (frigoríficos, farmacêuticas, etc) unirão forças para solucionar desafios do setor. Um deles: a rastreabilidade das peças do desmonte do animal. Outro a ser jogado aos 100 inscritos: a criação de um sensor que capte padrões de ruminação ¬ a solução pode indicar, por exemplo, se uma vaca está nervosa, o que interfere na produção de leite. "Vemos o agronegócio como algo promissor. Não só devido ao tamanho dele no Brasil, mas também pela quantidade de problemas existentes", diz Renato Valente, diretor da Wayra, a aceleradora da Telefônica onde ocorrerá o evento. Embora tenha sido aberta há três anos no país para responder a desafios do setor de telecomunicações, com investimentos de R$ 5,8 milhões em 54 empresas, a Wayra diz que inovação disruptiva a interessa muito, sem importar o setor. A própria BovControl saiu de lá, com a Telefônica se tornando sócia minoritária. "Queremos estar próximos do que está acontecendo. E se for algo muito grande, queremos saber antes dos outros". Pesquisas mostram que essas maratonas de tecnologia, já corriqueiras no exterior, ajudam a reduzir pela metade o tempo de criação de grandes empresas. Em troca, os empreendedores podem fechar negócios ao se conectar a potenciais investidores, além de usufruir do ambiente de co¬criação. Um levantamento inicial da Associação Brasileira de Startups aponta para mais de 100 empresas no país, com as "agtech" representando ainda pequena parcela. Considerando que a maioria não tem cinco anos de existência, é um número positivo, diz Alexandre Veiga, o empreendedor "serial", hoje no conselho da entidade. A expansão de centros de apoio a startups demonstra o amadurecimento do empreendedorismo no Brasil. Além de mais discutido nas universidades, o número de incubadoras e aceleradoras tem se expandido. A concentração das iniciativas, no entanto, ainda é grande. Boa parte se dá no Sudeste do país. Segundo a Endeavor, que promove o fomento do empreendedorismo, a cidade de São Paulo ainda é a melhor para inovar, seja pelo tamanho do mercado ou pelo acesso a infraestrutura e capital. No agronegócio, isso também espelha a concentração dos centros de conhecimento no eixo meridional do país ¬ Piracicaba, Lavras e Viçosa ¬ em contraponto à produção no Centro¬Oeste. "O capital intelectual está lá, e o desafio é atrair as startups até nós", afirma Daniel Latorraca, superintendente do Imea, o Instituto Mato grossense de Economia Agropecuária. Em dezembro, Mato Grosso realizou seu primeiro "startup weekend". Em um passo seguinte, o Imea reuniu no dia 3, em Cuiabá, investidores, empreendedores e agentes do governo no 1º Workshop AgTech da região. Latorraca diz que a intenção é lançar até setembro uma rede de empresas digitais na capital mato¬grossense, ampliando o centro de gravidade tecnológico ao Estado. Mariana, da Agrosmart, se tornou a primeira residente representando o setor no Google Campus em São Paulo, um espaço físico idealizado para estimular startups. Há seis deles no mundo. Segundo André Barrence, diretor do Google Campus São Paulo, cada local tende a seguir a vocação do país. Na Coreia do Sul, o foco das startups é voltado a games. Em Israel, a mapas e navegação. Aqui, afirma, o agronegócio pode surpreender. "O agro é um setor tradicional, e também digitalmente alfabetizado. O produtor já trabalha com tecnologia. Mas a troca geracional nas fazendas e nas empresas eleva a pressão por inovação", diz ele. (Jornal Valor Econômico/SP – 13/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 13/06/2016))
topoVendas externas são a saída para movimentar o mercado da carne, mas algumas regiões ainda não possuem habilitação; logística e distância elevam despesas com frete no Acre. Os estados pecuaristas têm s...((Jornal DCI/SP – 13/06/2016))
Vendas externas são a saída para movimentar o mercado da carne, mas algumas regiões ainda não possuem habilitação; logística e distância elevam despesas com frete no Acre. Os estados pecuaristas têm sentido a queda de braço entre a alta nos insumos para alimentação do gado e a redução no consumo nacional de carnes. No entanto, em regiões cujo produto é integralmente destinado ao mercado interno o peso desta crise de demanda é ainda maior. "Temos um problema muito importante na economia brasileira e pela primeira vez estamos com dificuldade de colocar a carne no mercado interno", diz ao DCI o diretor de relações com pecuaristas da JBS, Fábio Dias, durante o último evento do Rally da Pecuária, promovido pela Agroconsult, em Rio Branco (AC), semana passada. "O Acre, por exemplo, é um estado sem habilitações para exportação, sendo assim, a tendência é que eles sintam mais o efeito da crise", acrescenta. Roraima e Amapá também são produtores que não exportam. O coordenador do Rally e sócio da Agroconsult, Maurício Palma Nogueira, explica que, atualmente, a válvula de escape para a cadeia sustentar a alta da arroba é o embarque para o mercado internacional, impulsionado por um forte crescimento das compras chinesas. Dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) indicam que o gigante asiático liderou as importações de carne in natura em maio, salto de 17,40% em faturamento, para US$ 84,381 milhões, e ganhos de 16,28% em toneladas, para 20,28 mil, quando comparado com abril. No ranking que inclui o alimento processado, a China figura na segunda posição em volume e receita. No acumulado do ano até maio, o País avançou 12% no volume de vendas externas do segmento, em relação ao mesmo período do ano passado, com o embarque de 609,7 mil toneladas. Já em faturamento, a alta é de 1,4% com US$ 2,3 bilhões, aponta a associação. Dias lembra que o rebanho acreano é marcado por grande contraste: o estado tem a maior incidência de gado acima da média nacional em qualidade e, paralelamente, também possui o maior percentual de bois mal terminados. O excesso de chuvas e a falta de desenvolvimento agrícola dificultam o estabelecimento de confinamentos para a engorda dos animais, com isso toda a terminação é feita a pasto, leva mais tempo e não conta com o ganho de peso. Os pecuaristas que entregam o gado de alto nível se utilizam deste tempo maior no processo e fazem castração, o que, segundo o executivo da JBS, gera um diferencial considerável nos padrões qualitativos. Entraves Entre os produtores, a crítica é que a demanda dos frigoríficos é pequena em relação à oferta de bovino disponível no pasto. Isto justificaria a pressão baixista, que giram em torno de R$ 120 por arroba, contra R$ 126 em Rondônia e R$ 156 em São Paulo. Há um pleito para que a redução de ICMS torne o envio do produto, para plantas de outros estados, atrativo. A logística também inviabiliza o acesso da carne a grandes centros urbanos sem fretes caros. "Nosso preço é o menor do Brasil", enfatiza o pecuarista e veterinário, Edivan Maciel de Azevedo. Questionado sobre a demanda da indústria local, o executivo da JBS disse que existe a "impressão de que é um problema daqui, mas trata-se de algo nacional". Há quase 4 mil quilômetros de distância das principais capitais do Sudeste, Dias concorda que a questão logística faz com que o estado tenha um dos maiores fretes do País. Vizinho exportador O estado vizinho, Rondônia, que já figura entre os cinco maiores exportadores de carne bovina do Brasil, tem se articulado para abrir habilitar o envio do produto para a União Europeia e os Estados Unidos. Produtores receberam visitas técnicas que deram o aval para dois produtores da região, falta apenas a habilitação do estado como exportador para o mercado europeu por meio do frigorífico Minerva. (Jornal DCI/SP – 13/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 13/06/2016))
topoRecém-empossado, Blairo Maggi fez bem em escolher o encontro dos ministros da Agricultura do G20 em Xian, na China, como sua primeira missão internacional. A China, anfitriã dos encontros do G20 neste...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 11/06/2016))
Recém-empossado, Blairo Maggi fez bem em escolher o encontro dos ministros da Agricultura do G20 em Xian, na China, como sua primeira missão internacional. A China, anfitriã dos encontros do G20 neste ano, tornou-se a principal compradora de produtos agropecuários do mundo e é o país que hoje demonstra maior interesse no Brasil. Apesar dos esforços para aumentar a produtividade, a dependência externa da China vem crescendo. Sua presença na África e na América Latina aumenta a cada dia. A China começa a migrar para uma visão de "segurança alimentar estratégica orientada para o mercado", que vai substituir o mantra secular da "autossuficiência a qualquer custo", com imenso impacto sobre a organização futura das cadeias produtivas do agronegócio brasileiro. Vivemos em um mundo cada vez mais interconectado pela internet e pela globalização. Novos vetores surgem a cada dia: redes internacionais de varejo, marcas globais, conveniência, integração de cadeias produtivas, multinacionais de países em desenvolvimento, máquinas e insumos extraordinários, menos produtores com maiores escalas, mudanças climáticas, bem-estar animal, biotecnologia, rastreabilidade, saúde e segurança dos alimentos. Um evento que reúne os maiores países do mundo, sediado no país que mais demanda agricultura, deveria produzir resultados de grande impacto. Ocorre, porém, que grandes foros internacionais como o G20 parecem estar desconectados da velocidade que o mundo tomou. Fiquei com a nítida impressão de que a agenda das organizações internacionais praticamente não mudou desde os anos 80, quando comecei a acompanhar o tema. É certo que houve uma multiplicação de programas com siglas exóticas –o documento cita 15 iniciativas– que alimentam grandes burocracias, mas são desconhecidas pela grande maioria dos produtores e empresas do agronegócio. Notei que alguns erros conceituais continuam firmes e fortes. Por exemplo, o documento diz, corretamente, que a solução para a segurança alimentar nasce do incremento da inovação e da produtividade agrícola. Surgem daí dezenas de programas voltados para a transferência de tecnologia para pequenos produtores, principalmente na África. Porém, transferência de tecnologia sem organização de cadeias produtivas e acesso a mercados raramente cumpre o seu objetivo. Pouco ou nada se falou sobre o papel que os demais agentes da cadeia agroalimentar exercem sobre o produtor. Ganhos de produtividade dependem de relações e contratos sólidos entre agricultores e indústrias de máquinas e insumos, de um lado, e processadores e distribuidores, do outro. O segundo equívoco é não considerar o comércio internacional como uma solução efetiva para a inovação e o desenvolvimento sustentável. Segurança alimentar é um tema que não pode se limitar às fronteiras nacionais. Ao fazê-lo, os países condenam os seus consumidores a comprar produtos mais caros e de menor qualidade e a falta de competição faz com que a inovação não ocorra na velocidade desejável. Além disso, o fechamento das fronteiras impede o melhor uso dos recursos naturais do planeta, já que a maior parte da população se concentra em regiões cujos recursos naturais estão se exaurindo. O terceiro encontro dos ministros da Agricultura do G20 ainda não produziu a agenda sistêmica e aberta que o mundo precisa. Mas reuniões como essa são importantes e necessárias, pois permitem encontros bilaterais, construção de consensos e montagem de parcerias estratégias para avançar nos temas relevantes do século 21. (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 11/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 11/06/2016))
topoA Embrapa e parceiros vêm desenvolvendo no Tocantins, nos últimos anos, ações de transferência de tecnologias em propriedades rurais consideradas modelo. São as chamadas Unidades de Referência Tecnoló...((Portal Agrolink/RS – 13/06/2016))
A Embrapa e parceiros vêm desenvolvendo no Tocantins, nos últimos anos, ações de transferência de tecnologias em propriedades rurais consideradas modelo. São as chamadas Unidades de Referência Tecnológica (URTs), hoje cerca de 30 no estado. Uma delas é a Fazenda Trigueira, que fica no município de Pium, região Centro-Oeste do Tocantins, e que desde 2012 trabalha com recuperação ou reforma de pastagens. Os benefícios estão aparecendo. De acordo com Ernandes Barboza Belchior, pesquisador da Embrapa Pesca e Aquicultura, "no caso da Fazenda Trigueira, os ganhos significativos têm sido observados com a consequente diversificação produtiva, já que os proprietários introduziram, além da pecuária, o componente agrícola na comercialização. O atual sistema de Integração Lavoura-Pecuária (ILP) e a produção de grãos têm favorecido ganhos de produtividade na pecuária, com aumento da rentabilidade e importante valorização da propriedade, principalmente com a ampliação de benfeitorias. Os ganhos de produtividade resultaram em melhorias nas condições de comercialização e favoreceram o relacionamento institucional, com ampliação das ações de assistência técnica e a crescente disposição à adoção de inovações tecnológicas". No início dos trabalhos, a propriedade mantinha cerca de 200 cabeças de gado em 300 hectares de pastagens extensivas, o que dava uma produtividade de 0,66 cab / ha, considerada baixa. Com quase 100 hectares de pastagens recuperadas ou reformadas, a produtividade subiu consideravelmente para 1,75 cab / ha, com 526 cabeças de gado nos mesmos 300 hectares totais. Houve ainda ganho do ponto de vista ambiental. "Para os produtores, ficou latente o ganho ambiental proporcionado pela recuperação de pastagem, já que as recomendações quanto ao preparo, à correção e à adubação do solo; o controle biológico de pragas, doenças e plantas daninhas; o manejo adequado do pastejo, bem como a lotação adequada de animais, elevaram a capacidade produtiva do solo, melhorando seus atributos químicos e físicos", explica Ernandes. Oficina – Em maio, aconteceu em Palmas oficina de trabalho, da qual participaram a Embrapa, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Estado do Tocantins (Ruraltins), a secretaria do Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária (Seagro) do Tocantins, a Uema (Universidade Estadual do Maranhão) e a Agropecuária Santa Luzia, propriedade localizada em São Raimundo das Mangabeiras-MA. Foi a "Oficina de avaliação de impactos e desempenho socioambiental em sistemas de Integração Lavoura-Pecuária: análise de caso na região 03 – Matopiba", que contou com uma visita à Fazenda Trigueira. Para analisar os dados colhidos na propriedade, foi utilizado um sistema (chamado Ambitec-Agro, v.8.15) que reúne 148 indicadores em 27 critérios que procuram descrever o desempenho socioambiental dos estabelecimentos. (Portal Agrolink/RS – 13/06/2016) ((Portal Agrolink/RS – 13/06/2016))
topoA bancada do PT na Câmara divulgou nota, nesta sexta-feira (10), na qual crítica a suspensão, por parte do governo interino de Michel Temer, da assistência técnica para os agricultores familiares. "A ...((Portal Paraíba Total/PB – 12/06/2016))
A bancada do PT na Câmara divulgou nota, nesta sexta-feira (10), na qual crítica a suspensão, por parte do governo interino de Michel Temer, da assistência técnica para os agricultores familiares. "A Chamada Pública estava programada para contratar entidades de assistência técnica e extensão rural (ATER) para apoiar a gestão e a qualificação de mais de 930 associações e cooperativas da agricultura familiar e da reforma agrária em todo o país, para participarem dos mercados institucionais e privados. Esse programa de apoio —o Mais Gestão — está sendo destruído pelo governo interino. Esta medida golpista não afeta apenas a contratação dos serviços de ATER, mas promove um desmonte de estratégias em curso para a inserção da agricultura familiar na comercialização de sua produção, seja nos mercados institucionais das compras públicas, como PAA e o PNAE, seja nos negócios privados", afirmou o líder da bancada, deputado federal Afonso Florence (PT/BA). Após a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário pelo governo interino, mais uma medida foi tomada contra a agricultura familiar. O primeiro ato do secretário Especial de Agricultura Familiar foi o de revogar a Chamada Pública de Assistência Técnica e Extensão Rural, lançada no Plano Safra 2016/2017 da Agricultura Familiar, que previa a contratação de serviços de ATER. A Chamada Pública estava programada para contratar entidades de assistência técnica e extensão rural (ATER) para apoiar a gestão e a qualificação de mais de 930 associações e cooperativas da agricultura familiar e da reforma agrária em todo o país, para participarem dos mercados institucionais e privados. Esse programa de apoio —o Mais Gestão — está sendo destruído pelo governo interino. Esta medida golpista não afeta apenas a contratação dos serviços de ATER, mas promove um desmonte de estratégias em curso para a inserção da agricultura familiar na comercialização de sua produção, seja nos mercados institucionais das compras públicas, como PAA e o PNAE, seja nos negócios privados. E se as estratégias de comercialização são afetadas, também são atingidos os agricultores familiares, as mulheres, os povos e comunidades tradicionais, que estão com suas plantações e criações no campo e no pomar das suas casas. Sem a comercialização mediada por suas associações e cooperativas, a renda no campo vai cair, a produção vai se perder e impactará em prejuízos aos agricultores e agricultoras. Mais de 170.000 famílias serão impactadas diretamente. E também as entidades da assistência social, as escolas públicas, as creches, os asilos, os hospitais e tantos outros destinos da produção agrícola familiar deixarão de receber os produtos adquiridos por meio do PAA e do PNAE. Um risco para o desabastecimento e para a segurança alimentar de milhões de brasileiros. Em uma única medida, paralisa-se a ATER no Brasil, afetando a renda das famílias no campo e promovendo o desabastecimento e a insegurança alimentar. A bancada do Partido dos Trabalhadores na Câmara Federal, além de denunciar este ato, irá adotar todas as medidas para fazer com que o Secretário Especial de Agricultura Familiar anule esta decisão que impacta negativamente este importante segmento econômico do país. (Portal Paraíba Total/PB – 12/06/2016) ((Portal Paraíba Total/PB – 12/06/2016))
topoComissão de Política Agrícola da Confederação amplia as discussões sobre os temas, tendo em vista os prejuízos com as adversidades climáticas Membros da Comissão Nacional de Política Agrícola da Confe...((Portal Página Rural/RS – 10/06/2016))
Comissão de Política Agrícola da Confederação amplia as discussões sobre os temas, tendo em vista os prejuízos com as adversidades climáticas Membros da Comissão Nacional de Política Agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniram nesta quinta-feira (09), em Brasília, para tratar, entre outros assuntos, do seguro rural e do alongamento do prazo de reembolso dos financiamentos para regiões afetadas por problemas climáticos. Com frequência, têm ocorrido variações climáticas adversas, em várias regiões do país: chuvas em excesso na região Sul e grandes períodos de estiagem, principalmente na região do Matopiba (iniciais dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e em Goiás. Durante o encontro, o presidente da Comissão Nacional de Políticas Agrícolas da CNA, José Mário Schreiner, reforçou a necessidade de se ampliar o debate, visando as soluções para as questões de seguro e de financiamentos agrícolas. “Priorizar o crédito de custeio, ainda mais neste período de dificuldade econômica, é fundamental, pois o crédito tende a diminuir bastante. O Brasil precisa de um seguro rural eficiente para que a produção agrícola continue a crescer”, ressaltou. Schreiner frisou o delicado momento que o Brasil vive com as perdas significativas na safra e na safrinha de várias culturas, em decorrência de fatores climáticos adversos, o que aumenta o drama dos produtores que não se sentem seguros por falta de apoio financeiro eficiente “Nos preocupa muito a situação futura dos produtores rurais dessas regiões afetadas pelo clima hostil”. Houve unanimidade no encontro sobre a necessidade de se buscar medidas complementares imediatamente para vários municípios, principalmente aqueles onde se declarou estado de emergência. “Levamos essa preocupação ao Ministério da Fazenda e ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)”, disse o presidente da Comissão. E acrescentou ser preciso buscar uma política que possa sustentar-se minimamente, trazendo alento para as perdas dos produtores rurais. “A crise é um momento bastante oportuno para o aprofundamento dessas discussões”. José Mário Schreiner finalizou dizendo “não acreditar que a atividade agropecuária brasileira, que vem garantindo o crescimento econômico do país, não consiga estruturar um modelo eficiente de seguro, com recursos necessários à manutenção do sistema produtivo”. Também foram debatidos na reunião a renegociação de dívidas, os encaminhamentos do Plano Agrícola e Pecuário 2016/2017, a Lei Plurianual Agrícola, a negociação coletiva do seguro rural para soja e o andamento de estudos e mudanças no Zoneamento Agrícola de Risco Climático. (Portal Página Rural/RS – 10/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 10/06/2016))
topoDestaque da bateria Gir Leiteiro da CRV Lagoa, o touro Fardo FIV F Mutum completou 10 anos de idade no dia 10 de junho, com direito a festa de aniversário com bolo de feno e convidados especiais. Fard...((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
Destaque da bateria Gir Leiteiro da CRV Lagoa, o touro Fardo FIV F Mutum completou 10 anos de idade no dia 10 de junho, com direito a festa de aniversário com bolo de feno e convidados especiais. Fardo iniciou sua carreira na CRV Lagoa em 7 de julho de 2008, onde se encontra até hoje. No teste de progênie, em maio de 2015, foi divulgada a liderança absoluta do reprodutor no 23º Grupo de Touros Provados PNMGL EMBRAPA/ABCGIL, com PTA de 592,9 kg para leite e 94% de confiabilidade, tendo mais de 200 filhas avaliadas em 90 rebanhos. (Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
topoA Expointer- Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários é considerada uma das maiores e melhores feiras do ramo na América Latina. A edição 2016 está marcada pa...((Portal Página Rural/RS – 13/06/2016))
A Expointer- Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários é considerada uma das maiores e melhores feiras do ramo na América Latina. A edição 2016 está marcada para o período de 27 de agosto a 04 de setembro. A presença da raça Holandesa é um dos destaques da exposição organizada e promovida anualmente pela Secretaria de Agricultura e Pecuária do Governo do Rio Grande do Sul. O prazo de recebimento das inscrições será encerrado no dia 17 de julho, segunda feira. As inscrições podem ser encaminhadas para administracao@gadolando.com.br A Expointer todos os anos atrai milhares de visitantes. O evento conta com feira de agricultura familiar, premiações, leilões, exposições de animais, palestras, concursos, desfiles e shows. PROGRAMA PRELIMINAR 24 a 26/08 Entrada dos animais 27/08 – sábado Identificação e admissão dos animais 28/08 – domingo 14:00 horas – Fim das inscrições para o Concurso Leiteiro 18:00 horas – Reunião com os Participantes do Concurso Leiteiro 29/08 – segunda-feira 06:00 horas – 1ª Ordenha Concurso Leiteiro 14:00 horas – 2ª Ordenha Concurso Leiteiro 22:00 horas – 3ª Ordenha Concurso Leiteiro 30/08 – terça-feira 06:00 horas – 4ª Ordenha Concurso Leiteiro 14:00 horas – 5ª Ordenha Concurso Leiteiro – Banho de Leite – Campeãs Concurso Leiteiro 31/08 – quarta-feira 14:00 horas – Inicío do Julgamento de Classificação Machos e Fêmeas Jovens 01/09– quinta-feira 14:00 horas – Continuação Julgamento de Classificação Vacas, Conjuntos, Progênie Grande Campeonato 04/09 – Domingo 16:00 horas – Happy Hour de avaliação da Expointer/2015 Local: Casa da Gadolando 20:00 horas – Encerramento e saída dos animais (Portal Página Rural/RS – 13/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 13/06/2016))
topoNelore, Angus, Senepol, Guzerá, Hereford, Braford, Sindi, Wagyu. As raças que fazem a carne bovina brasileira ocupam os espaços do inédito espaço in door do segmento no continente. Eles são quinhentos...((Revista Beef World Online/SP – 12/06/2016))
Nelore, Angus, Senepol, Guzerá, Hereford, Braford, Sindi, Wagyu. As raças que fazem a carne bovina brasileira ocupam os espaços do inédito espaço in door do segmento no continente. Eles são quinhentos. Chegam de diversos estados brasileiros. Animais que fazem performance na cadeia do maior rebanho bovino do planeta e do pais que mais exporta em todo o mundo. Trabalho de evolução, seleção e melhoramento de criadores, frigoríficos e empresas do segmento. Nelore, Angus, Senepol, Guzerá, Hereford, Braford, Sindi e Wagyu. Todos vão brilhar em mostras, julgamentos e leilões durante os três dias da BeefExpo 2016 & II Congresso Internacional de Pecuária de Corte. Centro de Eventos Pro Magno, São Paulo. 14 a 16 de junho. Pecuaristas, pesquisadores, estudantes, executivos e profissionais de 35 países. Congresso Internacional que vai destacar sessenta apresentações científicas com especialistas de vinte países. Curso de classificação e cortes com carcaças bovinas de verdade. Workshop sobre Dry Aged, uma edição especial e selecionada da churrascada, a festa mais descolada de carne sobre a brasa do país, food truk´s que matam a fome com proteína de qualidade em pratos bacanas. E aulas de brisket defumado. Ciência, tecnologia, confraternização, negócios, conhecimento, cheiro de boi e carne gostosa em dezoito mil metros quadrados Organização da SafewayAgro, uma empresa que atua há 16 anos no segmento de Comunicação no Agronegócio, editando e mantendo três publicações e sites na cadeia de Avicultura, Suinocultura e Pecuária de Corte, além da PorkExpo, maior encontro de Suinocultura do mundo. (Revista Beef World Online/SP – 12/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 12/06/2016))
topoO evento acontece em São Paulo e reúne pecuaristas, profissionais e entusiastas da área. Entre os dias 14 e 16 de junho, acontece a maior feira pecuária da América Latina, a Beef Expo, que acontece ne...((Portal Capital News/MS – 12/06/2016))
O evento acontece em São Paulo e reúne pecuaristas, profissionais e entusiastas da área. Entre os dias 14 e 16 de junho, acontece a maior feira pecuária da América Latina, a Beef Expo, que acontece neste ano em São Paulo (SP). O evento reunirá pecuaristas, profissionais e entusiastas e tem o objetivo de debater o futuro do setor. Um dos sete criadores que apresentarão seus cases de sucesso é Rubens Catenacci que representará Mato Grosso do Sul. Ele levará a genética da raça nelore, nas variedades padrão e pintado, para participarem de julgamentos de gado de elite, que acontecem durante os três dias de feira. O trabalho de Catenacci, que é voltado ao melhoramento genético da raça nelore foi indicado e é novamente finalista do Prêmio Beef World Melhores do Ano na categoria Produtor de Bezerros, que seleciona anualmente os principais nomes que contribuem para a evolução da pecuária. Os vencedores serão divulgados na quinta-feira (16). Catenacci, que é proprietário da Fazenda 3R, também ministrará palestra durante o primeiro dia de Beef Expo e dividirá a experiência em produzir bezerros nelores que muitas vezes atingem o peso de um boi adulto e ficam prontos para o abate. “Vamos compartilhar o espaço com grandes nomes da pecuária e apresentar nosso sistema de manejo, o Creep Confinatto 3R, que contribui para produção de nossos bezerros de qualidade”, explica. Fazem parte da programação do evento, palestras de gestão e inovação tecnológica, feira de negócios, leilões, julgamentos, mostra de animais de elite e feira gastronômica. Fatores como gestão, marketing, consumo, logística e tecnologia também terão espaço de destaque na feira, com o objetivo de contribuir para uma melhor gestão, bem-estar animal e eficiência da pecuária latino-americana. A Beef Expo 2016 acontece no Centro de Eventos pro Magno, na capital paulista. (Portal Capital News/MS – 12/06/2016) ((Portal Capital News/MS – 12/06/2016))
topoNo mês de maio, produção chegou a quase 150 toneladas. Maior parte do volume é produzido na unidade de Bataguassu/MS. Os últimos números referentes a produção de carnes com o selo Nelore Natural, emba...((Portal Fator Brasil/RJ – 11/06/2016))
No mês de maio, produção chegou a quase 150 toneladas. Maior parte do volume é produzido na unidade de Bataguassu/MS. Os últimos números referentes a produção de carnes com o selo Nelore Natural, embaladas pelo Grupo Marfrig, indicam um crescimento surpreendente em relação ao ano passado. A taxa de aumento mensal tem sido acima de dois dígitos em 2016. Somente no mês de maio, foram embaladas cerca de 147 toneladas, volume 13% superior ao registrado em abril. No acumulado do ano, já foram produzidas quase 600 toneladas de carne com a marca do Programa Qualidade Nelore Natural (PQNN), volume 750% maior do que o do mesmo período de 2015. O volume é resultado dos abates realizados nas unidades de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, e Chupinguaia, em Rondônia. Em breve, mais unidades do Grupo Marfrig também vão embalar a carne com o Selo Nelore Natural. "Estamos muito satisfeitos com os resultados. A demanda é crescente e esperamos superar as 200 toneladas/mês num curto prazo", afirma Andre Locateli, gerente executivo da ACNB. A rotina de produção da carne com o selo na unidade de Rondônia é recente, e deve ser ampliada. Lotes experimentais estão sendo produzidos em Paranatinga/MT e, futuramente, poderá também produzir carne Nelore Natural. Vale lembrar, que no total seis unidades do Grupo Marfrig, nos estados de GO, MS, MT, RO e SP, fazem parte do PQNN, premiando os neloristas que participam do Programa, com até 3% sobre o valor da arroba. "A produção está crescendo na medida em que aumenta a demanda, crescente com a expansão dos pontos de vendas no varejo", Guilherme Alves, afirma o gerente de produto da ACNB. Para participar do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), que conta com a DSM-Tortuga como parceiro global, basta ser associado ativo da ACNB e aderir ao Protocolo de Rastreabilidade de Adesão Voluntária gerido pela Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). O protocolo está disponível no link: http://www.canaldoprodutor.com.br/protocolo-nelore-natural Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN) —As bases do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN) começaram a ser lançadas em 1999, com o objetivo de valorizar e divulgar a raça através do lançamento e do posicionamento da marca Nelore como a principal marca de carne no Brasil. A partir daí iniciaram-se a promoção dos abates técnicos e avaliações de carcaças. O PQNN é um conjunto de normas e procedimentos para garantir o padrão de carcaças bovinas, sistemas de cria, sistemas de engorda e reprodutores da raça Nelore. O PQNN opera em parceria com o Frigorífico Marfrig, em cinco estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo. As unidades que fazem abates dentro do programa, são: Rio Verde, Batagassu, Paranatinga, Tangará da Serra, Chupinguaia e Promissão. |www.nelore.org.br/NeloreNatural. (Portal Fator Brasil/RJ – 11/06/2016) ((Portal Fator Brasil/RJ – 11/06/2016))
topoA raça Nelore é reconhecida por inúmeras qualidades, principalmente a rusticidade natural que ajudou o Brasil a se tornar o maior fornecedor de carne bovina do mundo. O rebanho tem evoluído de tal man...((Portal Segs/SP - 10/06/2016))
A raça Nelore é reconhecida por inúmeras qualidades, principalmente a rusticidade natural que ajudou o Brasil a se tornar o maior fornecedor de carne bovina do mundo. O rebanho tem evoluído de tal maneira que começam a surgir exemplares com elevado potencial para marmoreio na carne, habilidade que muitos acreditam ser inexistente no zebuíno. Garimpar animais com esse perfil é uma tarefa difícil, mas não para os criadores que promoverão o Leilão Nelore Best Beef Marmoreio com Avaliação, agendado para o dia 14 de junho, às 21 horas, durante a BeefExpo, em São Paulo (SP). Com transmissão pelo Canal Rural e organização da Programa Leilões, serão ofertados 60 reprodutores e matrizes PO avaliados no Embrapa/Geneplus com percentuais de causar inveja a raças já consagradas no mundo gourmet. Um exemplo é a matriz Relva do Golias, com 7,04% de marmoreio, quando aos padrões internacionais desejáveis seriam 3,5%. Os promotores são AC Proteína (Barra do Garças /MT), Fazenda Santa Nice (Amaporã/PR), Nelore do Golias (Araçatuba/SP) e o pecuarista Shiro Nishimura, titular da Fazenda Araponga (Jaciara/MT). Convidados especiais completam a oferta, entre eles, Condomínio Farhan - Fábio e Farhan Buchalla Jr. e Irmãos, Fazenda São Lucas, Humberto de Freitas Tavares (Fazenda Sucuri) e Nona Agropecuária da Amazônia LTDA. “É realmente raro encontrar no Nelore indivíduos com elevado significativo no Nelore, o que faz desse remate uma preciosidade. Para se ter ideia, analisamos um rebanho de 1.500 animais recentemente e não encontramos sequer um animal. Este é um trabalho pioneiro, que chega para quebrar paradigmas”, entende a Dra. Liliane Suguisawa, diretora técnica da DGT Brasil, sediada em Presidente Prudente (SP). Todos os lotes foram admitidos pela empresa de capital norte-americano líder mundial no desenvolvimento e comercialização de softwares para interpretar imagens de ultrassonografia de carcaça em bovinos, ovinos e suínos. Pelas avaliações já realizadas pela DGT Brasil no Nelore, cerca de 10% apresentam potencial para marmoreio, quando a média da raça é de 1,5%. Leilão Nelore Best Beef Marmoreio com Avaliação Data: 14 de junho, às 21 horas Transmissão: Canal Rural Leiloeira: Programa Leilões Cadastro e Lances: (43) 3373-707 Promoção: AC Proteína, Fazenda Santa Nice, Nelore do Golias, Shiro Nishimura & Convidados Especiais (Portal Segs/SP - 10/06/2016) ((Portal Segs/SP - 10/06/2016))
topoPrograma seleciona fêmeas Gir Leiteiro com a melhor combinação de características leiteiras e eficiência reprodutiva A centenária Fazenda Cachoeira, base da grife de Gir Leiteiro 2B, de Ferros, MG, ac...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
Programa seleciona fêmeas Gir Leiteiro com a melhor combinação de características leiteiras e eficiência reprodutiva A centenária Fazenda Cachoeira, base da grife de Gir Leiteiro 2B, de Ferros, MG, acaba de lançar o seu programa de melhoramento genético próprio programa de melhoramento genético. O PMG2B seleciona com a melhor combinação possível de características leiteiras, visando qualidade e eficiência reprodutiva. “É o primeiro programa de melhoramento genético direcionado para fêmeas, no Brasil, que tem como prioridade a avaliação genética de vacas e touros com maior capacidade de geração de lucros”, destaca o veterinário Adriano Bicalho. O programa é acompanhado por Bicalho e também por Fábio Toral, professor do Departamento de Zootecnia da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A proposta segue com o seu intuito inicial, que é o de atender a uma nova demanda do mercado leiteiro, que busca comprovada superioridade genética de seus animais, garantindo uma intensa produção de leite com rendimento e qualidade. Bicalho reforça também a importância de uma produção leiteira com maiores índices de sólidos e menos Contagem de Células Somáticas (CCS). Tema abordado, também pela Itambé, uma das parceiras do projeto. “Os dados tiveram como base a produção de leite, percentuais de gordura e de proteína, CCS, idade ao primeiro parto, intervalo entre partos e eficiência alimentar (leite/peso). O material desenvolvido apresenta índices de seleção identificados das cinco melhores vacas do rebanho 2B”, destaca Toral. Já são mais de 230 vacas com lactações avaliadas, 2500 controles de leite realizados, 1400 análises de composição do leite, 5000 pesagens corporais, 325 partos controlados e 2700 animais na matriz de parentesco. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
topoReprodutor foi líder do 23º grupo de touros provados no teste de progênie Embrapa/ABCGIL Um dos grandes reprodutores da raça Gir Leiteiro, Fardo FIV F Mutum completa hoje, 10 de junho, 10 anos de idad...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
Reprodutor foi líder do 23º grupo de touros provados no teste de progênie Embrapa/ABCGIL Um dos grandes reprodutores da raça Gir Leiteiro, Fardo FIV F Mutum completa hoje, 10 de junho, 10 anos de idade. O animal faz parte da bateria da central CRV Lagoa e terá direito a festa de aniversário com bolo de feno e convidados especiais Desde que chegou a central, em 2008, o reprodutor não retornou mais para a Fazenda Mutum, do criador Léo Machado Ferreira, já que a demanda por sua genética é muito elevada, tendo crescido após o resultado do teste de progênie, em maio de 2015, onde foi divulgada a sua liderança absoluta no 23º Grupo de Touros Provados PNMGL Eembrapa/ABCGIL, com PTA de 592,9 kg para leite e 94% de confiabilidade, tendo mais de 200 filhas avaliadas em 90 rebanhos. Fardo é filho de Radar dos Poços e Dengosa Mutum, animais que fizeram história no Gir Leiteiro. A matriarca Dengosa sagrou-se Grande Campeã Nacional e Melhor Úbere na ExpoMilk 2004, Grande Campeã Expo Brasília 2004 e Melhor Úbere. Foi doze vezes Campeã Melhor Progênie de Mãe e detentora do título de Reservada Grande Campeã do Concurso Leiteiro da ExpoZebu 2006. Fardo foi Reservado Grande Campeão na ExpoZebu e na Megaleite, além de obter vários campeonatos de progênie de pai na Feileite, ExpoZebu e Megaleite, superando progênies de touros provados. Suas filhas Daís Alambari, Sacada FIV Cabo Verde , Valeska FIV Cabo Verde e Ofélia FIV brilham nas pistas e nos criatórios do país ao lado de diversas campeãs dentro do plantel consagrado da Fazenda Mutum. De acordo com Tatiane Tetzner, gerente de produto Leite Zebu da CRV Lagoa, “Fardo encanta a todos os visitantes com sua docilidade e sua beleza racial. Homozigoto BB para Beta lacto-globulina e genótipo A2A2 para beta-caseína, com inúmeras filhas de destaque em produção e conformação funcional”. O reprodutor também se destacou no 3º Mutum Weekend, em, 2015, quando teve 50% de sua posse comercializada por R$ 1 milhão para Fazenda Agrogir Genética e Manejo, de Orizona, GO. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
topoKoringa FIV Giber, de seis meses, foi vendido em 50% por R$ 33.600 para Agropecuária RS Em 7 de junho, Dorival Gibertoni fechou parte da grade da programação do Canal Rural para a transmissão do Leilã...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
Koringa FIV Giber, de seis meses, foi vendido em 50% por R$ 33.600 para Agropecuária RS Em 7 de junho, Dorival Gibertoni fechou parte da grade da programação do Canal Rural para a transmissão do Leilão Virtual Nelore Gibertoni, grife que conduz há mais de uma década em Taquatiringa, SP. O remate comercializou 70 lotes de machos, fêmeas e prenhezes por R$ 894.784. As fêmeas foram o foco da vitrine, com 58 exemplares comercializados à média de R$ 10.121. Também foram vendidas nove prenhezes a R$ 29.333 e quatro machos a R$ 14.468, entre eles estava o bezerro Koringa FIV Giber, de seis meses, vendido em 50% para a Agropecuária RS por R$ 33.600. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelo leiloeiro Guillermo Sanchez e os pagamentos foram fixados em 24 parcelas. A organização foi da Programa Leilões. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
topoRemate movimentou R$ 627.060 com a venda de fêmeas Girolando Em 5 de junho, o criador André Luiz Coelho Merlo liderou a estreia do Leilão Princesas do Leite, em Governador Valadares, MG. O remate teve...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
Remate movimentou R$ 627.060 com a venda de fêmeas Girolando Em 5 de junho, o criador André Luiz Coelho Merlo liderou a estreia do Leilão Princesas do Leite, em Governador Valadares, MG. O remate teve oferta exclusiva de fêmeas Girolando e movimentou R$ 627.060. Foram vendidas 182 bezerras, novilhas e bezerras à média de R$ 2.811. A maior negociação foi fechada com José Carlos Pereira, que deu lance de R$ 14.850 para arrematar um lote com três novilhas prenhes. A organização foi da Minas Leilões e os pagamentos foram fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
topoA Embrapa Pantanal iniciou em 2013 os estudos para tentar desenvolver um indicador capaz de demonstrar aos pecuaristas o quanto os animais estão consumindo de capim e o total da massa alimentar revert...((Jornal O Estado MS/MS – 13/06/2016))
A Embrapa Pantanal iniciou em 2013 os estudos para tentar desenvolver um indicador capaz de demonstrar aos pecuaristas o quanto os animais estão consumindo de capim e o total da massa alimentar revertido em energia e ganho de peso. Agora, os especialistas comemoram o avanço nas pesquisas com o caulim –um tipo de minério– na análise do bolo fecal. O trabalho é coordenado pelo pesquisador Luiz Orcírio Fialho de Oliveira, da Embrapa Pantanal, em parceria com a UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e a Asbram (Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais). De acordo com o coordenador da pesquisa, a presença do caulim nas fezes dos animais pode ajudar a identificar a quantidade de alimentos ingerida individualmente, mesmo que a raça seja distribuída em cochos e oferecida coletivamente. Orcírio explica que o consumo do ponto de vista técnico e científico, para a área de nutrição animal, é o fator que tem a maior correlação com o desempenho animal: quanto mais o animal consome, a chance de ele se nutrir é maior, atendendo assim suas necessidades e melhora sua eficiência produtiva, reprodutiva e de ganho de peso, por exemplo. Além disso, os pesquisadores esperam que o caulim seja capaz de indicar se um suplemento proteico promoveu aumento de consumo de forragem fibrosa durante a seca. Segundo Orcírio, espera-se ainda comparar ou correlacionar as mudanças no desempenho animal, resultantes das estratégias da suplementação, fazendo mudanças na quantidade e periodicidade com que se disponibiliza o suplemento para o animal. Escolha foi feita com base na composição dos suplementos e no uso De acordo com o pesquisador, a vantagem em utilizar o caulim e não outros indicadores de consumo é que ele já é utilizado regularmente pelas indústrias como ingrediente para complementar as fórmulas dos suplementos e, por ser inerte –que não reage e não é absorvido–, tem a utilização autorizada pelo Ministério da Agricultura. “Os procedimentos adotados atualmente não são eficientes, pois permitem apenas medidas indiretas ou, no caso de suplementos, das diferenças de peso entre o oferecido e as sobras diárias, o que permite estimativas coletivas de consumo e não individuais dos lotes de animais suplementados. Essa alternativa permitirá ajustes na composição dos produtos e significativa melhoria na eficiência do seu uso”, explica Orcírio. (Jornal O Estado MS/MS – 13/06/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 13/06/2016))
topoAs pastagens constituem-se na forma mais prática e econômica de alimentação de bovinos no Brasil em função da extensão da sua área territorial e das condições climáticas favoráveis. O que representa u...((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
As pastagens constituem-se na forma mais prática e econômica de alimentação de bovinos no Brasil em função da extensão da sua área territorial e das condições climáticas favoráveis. O que representa um enorme potencial de produção de carne em pastagens. Porém, estimase que cerca de 80% dos 45 a 50 milhões de hectares da área de pastagens no Cerrado do Brasil Central, que responde por 60% da produção de carne nacional, apresentam algum grau de degradação, o que faz com que muitos pecuaristas procurem outras alternativas. É o caso da fazenda Gauchinha, localizada na cidade de Caarapó (MS), de propriedade de Rodrigo Pereira de Oliveira, que fechou uma parceria com a Oceana Brasil, empresa dedicada a produção de tecnologia a base de alga marinha do gênero Lithothamnium, e adotou desde novembro de 2015 um novo ingrediente para alimentação animal, composto 100% de algas marinhas calcárias e do gênero Lithothamnium, chamado Lithonutri. Nestes seis meses de experiência já foi alcançado um número satisfatório no ganho de peso: 0,872 Kg por dia. De acordo com o proprietário, foi observado um melhor resultado na deposição de gordura na carcaça dos animas, com o percentual desejável saindo da média de 6,3% para 17,5%. Número que até então não havia sido atingido dentro da classificação de qualidade JBS com os animais da propriedade. Assim, com essa parceria, a fazenda também passou a usar um produto natural (certificado IBD), onde a manipulação não é agressiva a saúde dos colaboradores da empresa. O produtor disse ter ficado impressionado com a qualidade das carcaças da boiada tratada com o Lithonutri. Tanto, que na boiada que era da raça Nelore as carcaças se equiparam com a boiada cruzada nas questões de cobertura de gordura, fator essencial para o mercado externo. Segundo Carlos Massambani, diretor técnico da Oceana Brasil, as algas marinhas se mostram muito eficientes com controle da acidose ruminal, melhor digestão de fibras, garantindo assim maior ganho de peso. Além disso, para os produtores rurais é uma solução para aumentar os índices zootécnicos da produção com baixo custo e sem restrições de carência ou riscos de contaminantes. A fazenda Gauchinha ainda pode ampliar a parceria com a Oceana, já que possui uma área de 1.973 hectares, divididos em pecuária de engorda (semi-confinamento) e agricultura (soja, milho e feijão) essa área está atualmente arrendada. Sendo que a produtividade local é bem alta: no semi-confinamento é 15,46 arrobas por hectare por ano, uma média de 665 cabeças/ano. Já na recria é 8,8 arrobas por hectare por ano, sendo 591 cabeças a média anual. A propriedade ainda se destaca pela fertilidade, topografia, recursos hídricos e localização. (Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
topoNos últimos anos os pequenos produtores também passaram a fazer investimentos em genética com objetivo de aumentar a produção. É o caso de alguns produtores do Espírito Santo, que investiram no trabal...((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
Nos últimos anos os pequenos produtores também passaram a fazer investimentos em genética com objetivo de aumentar a produção. É o caso de alguns produtores do Espírito Santo, que investiram no trabalho com em rebanho mestiço e já alcançaram bons resultados já na primeira geração de bezerras. A família Lievore, por exemplo, com um rebanho de 80 vacas em lactação, está produzindo queijo na cidade de Colatina. A produção do laticínio Reserva dos Imigrantes, já reconhecida em todo o Estado, ganhou reforço nos últimos dois anos quando resolveram investir em genética para aumentar a qualidade do leite e o volume de produção. De acordo com a produtora Karla Lievore, quando eles decidiram iniciar este trabalho recebemos muitas críticas de outros produtores, que afirmavam que por serem pequenos não deveriam investir em inseminação e sim comprar animais já prontos. Contudo, o objetivo era melhorar o seu rebanho com a certeza de procedência. Sendo que hoje eles chegaram a conclusão que tomaram a decisão correta. A certeza veio com o nascimento das primeiras 104 bezerras, frutos desse trabalho. Isso porque a diferença é muito grande e pode ser percebida pelo acabamento dos animais em termos de úbere, pernas, garupa e pelagem. E o principal benefício deve aparecer dentro de um ano e meio, quando começar a interferir na produção de leite. Isso porque eles querem passar da média de 15kg para 20kg/leite/vaca/ dia em um ano e meio. Já as metas a longo prazo são ainda maiores, já que não pretendem parar de inseminar. No rebanho mestiço, utilizaram sêmen da raça Holandesa Puro de Origem (PO) de touros como Aftershok. A intenção é, aos poucos, chegar a animais girolando ¾ e 7/8 totalmente adaptados às altas temperaturas e relevo acentuado da região. A produtora explica que o foco foi na escolha dos touros em stayability ( probabilidade de permanência no rebanho, ou ainda longevidade produtiva), sólidos e resultados na Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF). Segundo Breno Dalla Maestri, médico veterinário parceiro da ABS, que atende a família Lievore, o departamento técnico da ABS já se fez presente em dois momentos através de visita e direcionamento genético para estabilização de grau de sangue e palestra na região. Advogada por formação, há 10 anos Karla Lievore deixou a carreira para ajudar o pai no comando da fazenda, hoje praticamente toda a família está envolvida na produção de queijo. Os dois produtos Reserva dos Imigrantes - tipo Minas e Ricota - são vendidos em cerca de 90 lojas na região da Grande Vitória. A produtora diz acreditar que o melhoramento genético vai aprimorar ainda mais esse trabalho, feito com o envolvimento de toda a família. (Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 13/06/2016))
topoParceria entre Epamig, Emater, Coopersete e Sindicato dos Produtores Rurais de Sete Lagoas disponibiliza mudas de qualidade para produtores rurais na região Alimento de importância estratégica para a ...((Portal Extrema na Web/MG – 13/06/2016))
Parceria entre Epamig, Emater, Coopersete e Sindicato dos Produtores Rurais de Sete Lagoas disponibiliza mudas de qualidade para produtores rurais na região Alimento de importância estratégica para a nutrição do rebanho bovino, a cana-de-açúcar tem sido amplamente utilizada e difundida na região de Sete Lagoas, no Território Metropolitano. Uma parceria entre o Governo de Minas Gerais, Cooperativa de Produtores Rurais de Sete Lagoas (Coopersete) e o Sindicato dos Produtores Rurais de Sete Lagoas é responsável pela ampliação do uso da cana na região. Desde 2013 a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) testa variedades melhoradas no Campo Experimental Santa Rita, em Prudente de Morais, e as disponibiliza para os produtores de leite locais. A ideia é viabilizar mudas de cana-de-açúcar produtivas e de qualidade para a alimentação do rebanho leiteiro. Segundo o pesquisador da Epamig, Geraldo Macedo, o principal objetivo do projeto é acelerar o processo de distribuição e disseminação das mudas melhoradas de cana-de-açúcar. “Já pesquisávamos novas variedades com potencial genético para a região, então queríamos acelerar o processo, para os produtores terem acesso aos resultados”, explica. Hoje, a Epamig tem cinco variedades de cana-de-açúcar melhoradas, que são fornecidas aos cooperados da Coopersete. A cooperativa seleciona anualmente os produtores de leite interessados, que recebem entre 2 mil a 5 mil quilos de cana para plantar. “Os produtores que recebem as mudas têm o compromisso de implantar o canavial em suas propriedades e, na primeira colheita, precisam colocar metade da cana à disposição de outros produtores e cooperados, na forma de mudas”, ressalta Macedo. Desta forma, os produtores viram multiplicadores do projeto e da cultura como opção para alimentação do rebanho na região. As variedades disponibilizadas para a multiplicação, RB86-7515, RB92-8064, RB92579, RB98710, IACSP93-3046, além de terem bom potencial produtivo e nutritivo, são apropriadas também para outros fins, como fabricação de cachaça, rapadura, açúcar mascavo. Produtores mantêm canaviais e reduzem custos na região de Sete Lagoas Morador de Sete Lagoas, o produtor rural Marcelo Candiotto, 60 anos, foi um dos primeiros multiplicadores do projeto. “Antes, eu não tinha cana aqui para alimentar o gado. Hoje, tenho diversas variedades, mas a que mais se destaca é a RB86-7515, que recebi da Epamig, porque, além de ser mais produtiva e aguentar bem a seca, ela não tem aquele pelinho da cana que dá coceira quando a gente colhe”, relata. Candiotto observa que o trabalho foi bem disseminado na região, já que diversos produtores de leite hoje mantêm canavial com diversas variedades de cana-de-açúcar. “Alimento 150 animais com a cana que tenho aqui, que é um alimento produtivo, barato e que fornece fibra para o rebanho. Por isso, muita gente está trabalhando com a cana também”, conclui. De 2013 até agora, 20 produtores cooperados receberam cerca de 100 mil quilos de mudas das cinco variedades melhoradas. Essa quantidade de mudas fornecidas possibilitou a formação de dez novos hectares de viveiros multiplicadores, o que, por sua vez, permite produzir mudas suficientes para o plantio de mais 90 hectares de canaviais na região. “Para cada hectare de muda, são produzidas plantas que permitem implantar até mais 10 hectares”, calcula o pesquisador da Epamig, Geraldo Macedo. A Emater-MG também é parceira no projeto, fornecendo informações, orientação e capacitação técnica aos produtores. Chamada Pública do Leite No ano passado, o produtor rural de Funilândia, Raul Diniz, 73 anos, recebeu uma das variedades melhoradas da Epamig. Ele é um dos cinco beneficiados participantes da Chamada Pública do Leite, programa criado em parceria entre Emater e o Governo Federal que tem como foco a bovinocultura leiteira e visa melhorar as condições de produção, aumentar renda e melhorar a qualidade de vida das famílias beneficiadas. “Ampliamos o fornecimento de mudas a produtores participantes da Chamada Pública da Cadeia Produtiva do Leite, que já receberam um total de 6.125 quilos de cana, que auxiliarão na alimentação de seus rebanhos”, conta o pesquisador da Epamig em Prudente de Morais, Geraldo Macedo. A cana plantada no terreno de Diniz é utilizada para complementar a dieta do gado, que é reforçada com silagem de milho e sorgo. “Só que a cana dura muitos anos e é bem mais barata”, diz o produtor. Assim que o canavial vingou, três vizinhos quiseram as mudas, que foram doadas como parte do compromisso de multiplicação firmado com a Epamig. “Dou nota 10 para o programa. A cana é boa, e, se precisar, eu forneço mais mudas esse ano”, completa Diniz. Como participar A Epamig disponibiliza as mudas, mas quem seleciona os beneficiados é a Cooperativa de Produtores Rurais de Sete Lagoas (Coopersete). A entrega, normalmente feita entre os meses de março e abril, agora será feita no início do período chuvoso, em novembro, devido a uma detecção da produtividade da cana, que é melhor nesta época. “Apesar de os cooperados serem o público alvo, qualquer produtor interessado pode procurar a cooperativa para ser orientado e conseguir receber mudas, por exemplo, de um dos multiplicadores daquele ano”, explica o pesquisador Geraldo Macedo. (Portal Extrema na Web/MG – 13/06/2016) ((Portal Extrema na Web/MG – 13/06/2016))
topoA precocidade da reprodução das novilhas em Mato Grosso com até 18 meses de vida pode ser uma alternativa de elevar a produção de carne e até mesmo de lucratividade para o produtor. Programas de melho...((Portal Olhar Direto/MT – 13/06/2016))
A precocidade da reprodução das novilhas em Mato Grosso com até 18 meses de vida pode ser uma alternativa de elevar a produção de carne e até mesmo de lucratividade para o produtor. Programas de melhoramento genético utilizados no Estado já permitem, inclusive, o início aos 14 meses. O Brasil tem como desafio aumentar sua eficiência na produção de carne, hoje considerada baixa em relação aos Estados Unidos. O Brasil é hoje um dos maiores exportadores de carne bovina, porém a concorrência do mercado global pela proteína animal coloca a pecuária brasileira em uma corrida contra o relógio, principalmente por não conseguir acompanhar a velocidade com que a demanda pelo produto cresce. Segundo dados do banco holandês, Rabobank, no Brasil os animais costumam ser abatidos a partir dos quatro anos, enquanto nos Estados Unidos dos dois anos. O peso da carcaça bovina brasileira pesa em média 239,5 quilos ante os 360,35 quilos dos Estados Unidos. Outro fator é que o Brasil tem um bezerro mais leve com 190 quilos em média contra 300 quilos do país norte-americano. Segundo o CEO do Grupo JD no Brasil, Arnaldo Eijsink, o Brasil precisa ser mais competitivo. O Grupo JD é especialista em pecuária de seleção e melhoramento genético para bovinos de corte. No Brasil são 47 fazendas em 13 estados, sendo em Mato Grosso a Fazendas São Marcelo, além de três países na América do Sul. O médico veterinário e mestre em reprodução animal, Marcelo Almeida Oliveira, avalia que o desafio da pecuária é produzir animais comerciais destinados ao abate cada vezes mais pesados. Ainda de acordo com o especialista, outro desafio é inicias a fase reprodutiva das fêmeas antes dos 27º mês de vida. "Por meio do melhoramento você faz a seleção e consegue restringir à atividade ou à função reprodutiva somente os animais que têm potencial genético para melhorar os níveis de produção". Em Mato Grosso, por exemplo, na região de Juruena propriedades que miram a precocidade sexual das novilhas estão alcançando índices elevados de animais mais pesados e aumentando a produção de carne. Na Fazenda São Marcelo, há 10 anos o programa de seleção adotado permitiu com que as fêmeas emprenhem até o 18º mês de vida. Há casos de animais que começam a emprenhar aos 14 meses, sendo chamadas de superprecoces. "Não temos mais novilha de 24 meses na fazenda. Os animais emprenham até os 18 meses. As fêmeas que não conseguem, pois sempre há algumas, vão para o frigorífico. Nesta idade elas já têm condições, devido à precocidade da família, de ter peso suficiente para o abate", comenta o CEO do Grupo JD no Brasil, Arnaldo Eijsink. Com o aperfeiçoamento genético dos animais, a Fazenda São Marcelo, em Mato Grosso, conseguiu no período de cinco anos elevar de 6,6% para 67,6% a taxa de prenhez das novilhas com até 14 meses. Arnaldo Eijsink explica que uma novilha que emprenhar aos 14 meses terá duas crias ao longo de 35 meses, enquanto as fêmeas que começam aos 18 meses apenas um bezerro neste período. "Em quatro anos o animal criou dois bezerros desmamados. Isso para quem emprenhou com 14 meses. Desta forma, já vendi o bezerro duas vezes. Da outra [de 18 meses], eu vendi só um bezerro, mas ela já está pronta para parir de novo com 46 meses". "Com um animal precoce se consegue adiantar em até um ano a entrada deste em vida reprodutiva. Considerando-se que a vida média de uma vaca gira em torno de 6 a 7 anos, é possível aumentar de 20% a 30% a produção ao longo da vida do animal. Isso graças ao fator da precocidade sexual", diz Leone Furlanetto, gerente técnico da Fazenda São Marcelo. Furlanetto comenta que entre 2014 e 2015 a produção de quilos de bezerro desmamado na Fazenda São Marcelo subiu 20%. Aumentou na mesma área, com a mesma equipe, explorando e intensificando a produção". O gerente técnico da Fazenda São Marcelo frisa que a tecnologia da precocidade é colocada no mercado por meio de touros produzidos na Fazenda São Marcelo. (Portal Olhar Direto/MT – 13/06/2016) ((Portal Olhar Direto/MT – 13/06/2016))
topoA oferta de boiadas está curta, cenário que já vinha ocorrendo e foi intensificado na última sexta-feira (10/9), dia da semana tipicamente parado. Existem empresas pagando valores acima da referência ...((Portal Scot Consultoria/SP – 13/06/2016))
A oferta de boiadas está curta, cenário que já vinha ocorrendo e foi intensificado na última sexta-feira (10/9), dia da semana tipicamente parado. Existem empresas pagando valores acima da referência e os frigoríficos têm sido mais ativos nas negociações, no que diz respeito a ligar para possíveis vendedores. Isto demonstra o cenário de disponibilidade atual. As programações de abate em São Paulo atendem em torno de três dias, com alguns casos de escalas mais confortáveis. As cotações de referência subiram no estado. De toda forma, temos a questão da margem de comercialização da indústria, que continua em patamar historicamente baixo e limita as valorizações, mesmo sem boa oferta de boiadas. No mercado atacadista o escoamento segue ruim. Ao longo da última semana, a cotação do boi casado cedeu 2,5% e tem sido negociado por R$8,56/kg. (Portal Scot Consultoria/SP – 13/06/2016)((Portal Scot Consultoria/SP – 13/06/2016))
topoEspecialista fala dos perigos do cultivo solteiro e das vantagens do uso em bancos de proteínas e consórcios com gramíneas Não raro ouve-se falar dos benefícios das leguminosas para o meio ambiente, o...((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
Especialista fala dos perigos do cultivo solteiro e das vantagens do uso em bancos de proteínas e consórcios com gramíneas Não raro ouve-se falar dos benefícios das leguminosas para o meio ambiente, o solo, a nutrição animal, mas você conhece os prejuízos que um manejo inadequado pode trazer? Ou como tirar melhor proveito delas? O pesquisador Celso Dornelas, da Embrapa Gado de Corte, fala sobre características de efeito anti-qualidade em cultivos solteiros e estratégias de manejo em bancos de proteína e consórcio com gramíneas. Cultivo solteiro - Preocupante para a alimentação dos bovinos e ainda mais para a dos cavalos – animais monogástricos –, o plantio de leguminosas solteiras para alimentação animal é uma prática não recomendada. De acordo com o pesquisador, além dos riscos de intoxicação por substâncias nocivas e de empanzinamento, existem outras questões envolvidas. É o caso do efeito anti-qualidade do Estilosanthes Campo Grande, variedade adaptada a solos arenosos (com menos de 30% de argila). “Largamente usado no mercado, ele não traz riscos associados a substâncias tóxicas, mas a um processo que acontece durante a ruminação: a formação de fitobezoares”. Os fitobezoares consistem em aglomerações principalmente de fibra das folhas da leguminosa em torno de partículas minerais. Tendo formato de bola, esse material pode se movimentar e ir parar no intestino dos animais, causando ferimentos e uma infecção conhecida como septicemia. Segundo Dornelas, fitobezoares maiores podem pesar de 2 a 3 kg e, geralmente, não preocupam porque ficam instalados no rúmen, sendo encontrados, inclusive, após o abate. “O problema são os pequenos, de 50 a 100 gramas”, afirma o pesquisador – “já que são eles os que avançam pelo trato digestivo”. Acometidos pela septicemia, a maioria dos animais morre. Hoje, pesquisadores trabalham para provar a existência de um agravante na ocorrência desse processo. “Isso ainda não é resultado de pesquisa, mas temos indícios de que a associação de sal proteinado ou ureia à dieta com Estilosanthes potencializa o risco de o animal ter septicemia”, diz Dornelas. Resultados objetivos podem contribuir, no futuro, para melhor manejo da leguminosa. Bancos de proteína - Conhecido também como modelo ‘put and take’, o banco de proteína pode ser usado em sistemas intensivos com possibilidade de movimentar o rebanho entre pastos de leguminosas e de gramíneas. Diferente de um consórcio tradicional, ele depende do mix de ingredientes que é feito no trato digestivo dos animais. “É como se a gente fosse almoçar e comesse só a carne e depois só o arroz”, exemplifica Dornelas. Na prática, o boi é solto por cerca de três horas no pasto de leguminosas e, depois, manejado para a pastagem de capim – onde permanece o restante do dia. “Oferecendo proteína no pasto, o produtor abre, inclusive, uma alternativa à suplementação, e consegue maior equilíbrio, da dieta do bezerro desmamado à do animal que está sendo preparado para abate”, afirma o pesquisador. Segundo ele, por conta do manejo, o sistema é mais comum em propriedades de gado de leite, sendo plantadas leguminosas como leucena, alfafa, estilosanthes, calopogônio e centrosema. (A seguir, damos maiores detalhes sobre o Estilosanthes Campo Grande). O banco de proteínas traz benefícios tanto para o animal como para o solo e o meio ambiente. “Em um estande puro, só de Estilosanthes, a fixação de nitrogênio chega a 179 kg/ha/ano, correspondendo a uma aplicação de aproximadamente 450 kg de ureia/ha”, diz Dornelas. Favorável à formação de micorrizas (associação entre raízes da planta e fungos do solo), essa leguminosa também tem papel importante na absorção e ciclagem de nutrientes. "Outra característica importante é a proteção que faz do solo e seu potencial como matéria orgânica. Quando a planta mãe morre, as raízes apodrecem e os orifícios antes ocupados por elas ficam abertos para infiltração de água”. Com isso, grande parte da água que escorreria superficialmente ganha outro destino, o que evita a erosão. Ao terminar seu ciclo, a planta deixa ainda matéria orgânica de qualidade no solo; matéria orgânica essa que apresenta velocidade de decomposição maior do que a de qualquer gramínea. Consórcios gramínea-leguminosa - Com reconhecidos méritos – como o incremento de 20% a 30% na produção de carne e leite comparativamente a pastagens convencionais –, o consórcio com Estilosanthes também tem suas vantagens. Guardadas as proporções de uma área só de leguminosas, reflete os benefícios listados acima e outros mais. “Um ponto que podemos destacar é a dieta equilibrada com manejo facilitado para gado de corte, que promove uma ruminação mais rápida e, consequentemente, menor emissão de metano e diminuição do tempo de terminação”, afirma o pesquisador. Em áreas de braquiária brizantha consorciada com o Campo Grande também foi observado incremento de 20% a 30% no teor de proteína das folhas desse capim. Em geral, a proporção indicada para consórcio é de 30% leguminosas e 70% gramíneas. Falando do Estilosanthes Campo Grande, uma medida importante é o manejo após a semeadura do pasto. “Essa é uma planta com desenvolvimento inicial lento, então, um risco que se tem, em caso de consorciação, é o de a braquiária vir a se sobrepor ao Estilosanthes”. Para evitar essa situação, o pesquisador recomenda que o pecuarista solte uma boiada leve sobre a pastagem 60 dias depois do plantio. “É melhor o gado pisotear a área do que não pisotear, porque o Estilosanthes é uma planta que gosta de luz e se a braquiária cresce demais ele acaba morrendo”. Tampouco é indicado o superpastejo. “Em áreas de solos arenosos o resultado disso é que a braquiária desaparece e fica só o Estilosanthes”. Caracterizada por ter um ciclo de vida curto, a leguminosa nasce, cresce e morre em dois anos. “Isso não significa que seu pasto vai durar só esse período, afinal, ela produz um bom banco de sementes”. Para formar um pasto de 1 hectare de Estilosanthes Campo Grande o produtor precisa de 3 kg de sementes. Em contrapartida, todo ano, em sistemas consorciados, as plantas contribuem com 150 kg. Com manejo adequado, a proporção gramíneas-leguminosas se mantém. “Você tem que pensar que nem todas essas sementes germinam, mas o banco está ali, o que torna possível que o pasto dure muito mais. Eu mesmo já vi consórcios de Estilosanthes com braquiária brizantha que têm 15 anos”. O Estilosanthes contribui ainda para cobrir espaços vazios deixados pela braquiária e, por todas as suas características, evitar a degradação das pastagens. Novidade à vista No ano que vem, está previsto o lançamento pela Embrapa do Estilosanthes guianenses, chamado também Estilosanthes Bela. De acordo com Dornelas, o produtor pode esperar uma variedade melhor adaptada a solos argilosos, com desenvolvimento inicial mais rápido que o Campo Grande e boa produção de massa. “Características que foram pensadas também para uso em sistemas de integração lavoura-pecuária”, dis Dornelas. (Revista DBO Online/SP – 10/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 10/06/2016))
topoO programa do Senar foi criado para atender os produtores rurais que atuam na atividade leiteira em MS. 42ª Exposição Agropecuária de Campo Grande (Expoverde) a Federação da Agricultura e Pecuária de ...((Portal Capital News/MS – 11/06/2016))
O programa do Senar foi criado para atender os produtores rurais que atuam na atividade leiteira em MS. 42ª Exposição Agropecuária de Campo Grande (Expoverde) a Federação da Agricultura e Pecuária de MS, o Sistema Famasul, destacou que o município de Rio Verde de Mato Grosso, localizado em Mato Grosso do Sul, é referência nacional em pecuária de corte, já que a cidade tem investido nesta atividade que é voltada à atuação dos produtores familiares. Divulgação/FamasulPecuária de leite em Rio Verde Mato Grosso recebe investimentos do Senar/MS Rio Verde é referencia nacional em pecuária de corte O investimento é decorrente de um programa criado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar MS), intitulado programa de ATeG – Assistência Técnica e Gerencial, com o objetivo de incrementar a produção da cadeia leiteira sul-mato-grossense. De acordo com a diretora-secretária do Sistema Famasul, Terezinha Candido, no município 20 produtores familiares são assistidos pelo Programa ATeG – Mais Leite. O programa foi criado para atender os produtores rurais que atuam na atividade leiteira em MS, já que os mesmos carecem de recursos acessíveis e permanentes de assistência técnica para proporcionar aumento de qualidade do leite e te4cnificação de manejo e sistema produtivo. Estiveram presentes na abertura, o prefeito municipal, Mario Kruger, a vice-prefeita Dinalvinha Viana, o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Launil José Marquesan, os deputados estaduais Beto Pereira e Felipe Orro, o diretor do Sindicato Rural de Rio Verde de MT, Silvio Fonseca, O diretor executivo do Sistema Famasul, Lucas Galvan, entre demais autoridades políticas e rurais. Mais de 70 pessoas participaram da abertura que resultou também na inauguração do a inauguração do Galpão leiteiro do parque de exposições do município. (Portal Capital News/MS – 11/06/2016) ((Portal Capital News/MS – 11/06/2016))
topoComeçou nesta semana no Noroeste gaúcho uma pesquisa realizada pela Embrapa com o objetivo de identificar doenças infecciosas, que podem provocar falhas na gestação de vacas leiteiras, como leptospiro...((Portal Página Rural/RS – 10/06/2016))
Começou nesta semana no Noroeste gaúcho uma pesquisa realizada pela Embrapa com o objetivo de identificar doenças infecciosas, que podem provocar falhas na gestação de vacas leiteiras, como leptospirose, IBR, BVD e neospora. O estudo é coordenado pela pesquisadora em reprodução animal da Embrapa, Lígia Pegoraro, em cinco mesorregiões do Rio Grande do Sul: Sul, Fronteira Oeste, Serra, Norte e Noroeste. No Noroeste gaúcho, produtores da Rede Leite - Programa em Rede de Pesquisa-desenvolvimento em Sistemas de Produção com Atividade Leiteira no Noroeste do RS -, que aderiram à pesquisa, estão abrindo a porteira da propriedade para a coleta de sangue dos seus rebanhos. De acordo com o extensionista da Emater/RS-Ascar, Dionísio Treviso, de Salto do Jacuí, além de o produtor ter a oportunidade de fazer os exames de graça, a pesquisa também cria condições de o Estado melhorar a sanidade do rebanho leiteiro. Na última terça-feira (07), Treviso acompanhou a coleta de amostras de sangue de 24 vacas em lactação de propriedade do casal Elisabete e Milton Mello, moradores do assentamento Oriental. A coleta de sangue no assentamento de Salto do Jacuí foi realizada pelos médicos veterinários da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (Unijuí), Ana Paula Huttra Kleemann, e da Emater/RS-Ascar, Oldemar Weiller. A Pesquisa O Estudo epidemiológico e impacto econômico das doenças da reprodução em bovinos leiteiros de diferentes regiões do Rio Grande do Sul, coordenado no Rio Grande do Sul pela Embrapa, deverá revelar informações sobre a incidência de doenças que podem dificultar a gestação. Doenças infecciosas, tais como leptospirose, rinotraqueite infecciosa bovina (IBR), diarreia viral bovina (BVD) e neospora, podem causar falhas na gestação das mamães e perdas na lucratividade do produtor de leite. A morte do embrião, aborto e repetição de cio podem acarretar diminuição da produção de leite. Apoiam a pesquisa da Embrapa, no Noroeste gaúcho, a Rede Leite e a Cooperativa Santa Clara. Calendário de coleta de sangue no Noroeste: 10/06 - Ijuí 13/06 - Esperança do Sul e Bom Progresso 14/06 - Augusto Pestana (Irder) 15/06 - Braga e Miraguaí 16/06 - Chiapetta e Santo Augusto 17/06 - Sede Nova (Portal Página Rural/RS – 10/06/2016)((Portal Página Rural/RS – 10/06/2016))
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