Notícias do Agronegócio - boletim Nº 652 - 27/06/2016 Voltar

ABCZ disponibiliza tecnologia

Um projeto baseado no tripé básico da produção animal: saúde, nutrição e genética. Denominado “Equação da Pecuária Eficiente”, foi lançado na abertura oficial da ExpoZebu, em maio deste ano, pela Asso...((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))


Um projeto baseado no tripé básico da produção animal: saúde, nutrição e genética. Denominado “Equação da Pecuária Eficiente”, foi lançado na abertura oficial da ExpoZebu, em maio deste ano, pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que inclusive já disponibilizou em seu site o diagnóstico gratuito para os pecuaristas que desejam participar. O projeto contará com três fases, todas elas gratuitas para os criadores participantes. A primeira fase é um diagnóstico no qual o pecuarista poderá identificar em qual estágio está o seu sistema produtivo e sua produtividade. De acordo com Juan Lebrón, superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ, o resultado do diagnóstico permitirá ao criador saber se ele é um produtor “vermelho”, “amarelo” ou “verde”. Ou seja, através das respostas do criador no questionário, será possível identificar onde estão seus pontos fortes e fracos no tripé de produção, fazendo de sua atividade produtiva ou não tão. A segunda fase do projeto é de compreensão desse diagnóstico, cuja análise qualitativa será feita por um corpo técnico, formado por especialistas em cada um dos temas. A terceira fase é a capacitação e educação dirigida desse pecuarista, com especialistas renomados em cada uma das três áreas. O objetivo é suprir as deficiências de conhecimento técnico do negócio. O superintendente diz ainda que o projeto traz grandes vantagens aos pecuaristas e à pecuária em geral, não se restringindo apenas aos associados da ABCZ. A primeira vantagem é dar a noção de que para se ter um sistema produtivo eficiente é necessário ter uma cadeia completa, pois só é possível se houver o equilíbrio nos três pilares: saúde, nutrição e genética, além da importância de uma boa gestão. A ferramenta também entrega informações dirigidas e personalizadas aos produtores que têm interesse em melhorar sua atividade. Além disso, segundo Lebrón, a ABCZ está trabalhando para mostrar o valor daquilo que o seu associado produz, que é a genética zebuína, uma vez que sem investimento em genética não é possível ser produtivo e eficiente. O diagnóstico, que compõe a primeira fase do projeto, foi encartado na Revista ABCZ no mês de abril e agora está disponível no site da associação como forma de ampliar a participação dos pecuaristas. A 3ª fase do projeto engloba a realização de vários cursos sobre os temas estratégicos. O primeiro curso será realizado gratuitamente durante a ExpoGenética 2016, no dia 23 de agosto. O Projeto da Equação da pecuária Eficiente conta com o apoio da APTA - Polo Regional Alta Mogiana e das empresas DSM Tortuga, Phibro e Vale Fertilizantes. o site da ABCZ é: www.abcz.org.br (Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))

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Registro genealógico em pauta

Mapa e ABCZ discutem propostas para melhorias e eficiência no registro de raças zebuínas Nesta semana, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Associação Bras...((Revista DBO Online/SP – 24/06/2016))


Mapa e ABCZ discutem propostas para melhorias e eficiência no registro de raças zebuínas Nesta semana, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) estiveram reunidos em Brasília, DF, para discutir propostas para a melhoria e eficiência do processo de Registro Genealógico das raças zebuínas, da qual a associação é delegada em todo o território nacional. De acordo com a ABCZ, as propostas de melhoria apresentadas foram bem recebidas pelo Ministério. “Acreditamos que, se implementadas, estas propostas representarão um expressivo ganho no processo, pois impactarão positivamente em um melhor custo beneficio da visita dos nossos técnicos de campo às propriedades, gerar menos retrabalho, reduzir custos de forma significativa ao criador, tudo isso sem comprometer a qualidade do serviço. Especificamente o fato de estarmos trabalhando pela redução de 5% para 1% as amostras de DNA dos animais provenientes de Inseminação Artificial poderá resolver um dos maiores entraves do processo”, enfatiza o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Três propostas apresentadas ao MAPA deverão ser analisadas nos próximos dias pelo Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas. Segundo o superintendente técnico da entidade, Luiz Antonio Josahkian, os 64 conselheiros efetivos e 4 conselheiros natos serão consultados virtualmente via e-mail. Confira as propostas : Proposta 1 - Redução do percentual de qualificação de paternidade do produto obtido por inseminação artificial dos atuais 5% (cinco por cento) para 1% (um por cento). Esta proposta também está fundamentada no estudo do volume de incompatibilidade de paternidade verificado nos anos de 2013 a 2014, cuja frequência média foi de 0,3 % (zero vírgula 3 por cento). Proposta 2 - Permitir, durante a vistoria do técnico habilitado do SRGRZ para concessão de RGN – Registro Genealógico de Nascimento, que aqueles animais que apresentarem algum tipo de pendência junto ao SRGRZ e que, por esta razão não possam receber naquele momento o RGN, possam, assim mesmo, serem inspecionados pelo técnico quanto à sua perfeita identificação, enquadramento racial e outros aspectos inerentes ao registro, recebendo, dessa forma, uma condição de “animal inspecionado”. Essa condição tornaria o animal apto a receber o RGN em uma futura visita, no prazo máximo de 12 (doze) meses, desde que resolvidas suas pendências, sem a necessidade de outras comprovações documentais ou zoogenéticas, as quais incorrem sempre por perda de prazo (idade do animal) para inscrição no RGN. Proposta 3 - Alteração dos prazos de atrasos tolerados para as comunicações de cobrição e de nascimento para 12 (doze) meses. Atualmente, os atrasos permitidos pelo SRGRZ são de até o nascimento do produto para as cobrições (CDC) e de até a desmama do produto para as comunicações de nascimento (CDN). A presente proposta partiu de um estudo quantitativo dos atrasos desses documentos verificados nos anos de 2012 a 2015. Para as comunicações fora desses prazos, além das multas devidas, são exigidas outras comprovações, a exemplo de exame de DNA para verificação de parentesco, escrituração zootécnica, dentre outras. “O grande volume de atraso além dos 9 meses para as CDCs e de 8 meses para as CDNs (os atuais permitidos) se dá até os 12 meses. Dessa forma, a ampliação desse prazo reduziria com boa efetividade os trâmites burocráticos do processo sem, contudo comprometer os níveis atuais da qualidade do processo”, informa Gleida Marques, Superintendente de Genealogia da ABCZ. Caso estas três propostas sejam aprovadas pelo Conselho Deliberativo Técnico, as mudanças serão incorporadas no Regulamento do Serviço e apresentadas ao MAPA para aprovação final. Mais sugestões - Outras duas propostas bem recebidas pela equipe do MAPA foram a solicitação da ABCZ para que seja reconhecida a verificação de parentesco realizada através de SNIPS, uma tecnologia que consiste na análise de DNA (genômica). Atualmente, a verificação de parentesco é feita por uma tecnologia limitada, a de microssatélites. “Seria um incentivo ao ingresso na área da Genômica, pois esta tecnologia ofereceria muito mais aos criadores do que somente a verificação de parentesco, incentivando o investimento por parte destes”, avalia Josahkian. Outra solicitação foi a autorização para armazenamento de documentos do processo de Registro Genealógico em ambientes virtuais seguros. Ficou acertado que a ABCZ irá apresentar ao Ministério um projeto para implantação definitiva desta proposta. “Caso seja implantado este projeto, haverá uma redução de mais de 800 mil documentos impressos por ano (aproximadamente 40 tipos de solicitação), que geram custos para o criador e a ABCZ, além de lentidão dos processos”, afirma Eduardo Milani, Superintendente de Tecnologia da Informação da ABCZ. (Revista DBO Online/SP – 24/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 24/06/2016))

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Arnaldinho prestigia a Megaleite 2016

Candidato a Presidência da ABCZ, Arnaldo Machado Borges participa da Megaleite Defensor intransigente do setor pecuário de carne e leite, o candidato a presidente da ABCZ pela De A a Z – ABCZ Para Tod...((Jornal de Uberaba Online/MG – 25/06/2016))


Candidato a Presidência da ABCZ, Arnaldo Machado Borges participa da Megaleite Defensor intransigente do setor pecuário de carne e leite, o candidato a presidente da ABCZ pela De A a Z – ABCZ Para Todos, Arnaldo Manuel Machado Borges, está em Belo Horizonte, onde prestigia a Megaleite, que pela primeira vez é realizada na capital mineira, reunindo cerca de 1,6 mil animais no Parque de Exposições da Gameleira. A feira visa a ressaltar as potencialidades do setor leiteiro, além de promover negócios. A programação conta com julgamentos, torneios leiteiros, leilões, feiras de negócios e também debates e palestras. Nela estão expostos animais Gir e Gir Leiteiro (zebu), Girolando (cruzamento), Holandês, Jersey e Pardo-Suiço. Esta é a 13ª edição da Megaleite, que foi inaugurada na terça-feira (21) e se encerra amanhã. Uma das preocupações de Arnaldinho é promover o aprimoramento do Controle Leiteiro na ABCZ, que vem registrando baixas consecutivas nos últimos três anos. Segundo ele, é prioridade também, ampliar o prestígio da ABCZ e fomentar políticas públicas para a agropecuária, avaliando que a ABCZ precisa ser a referência nas discussões oficiais a respeito da cadeia produtiva de carne e leite. (Jornal de Uberaba Online/MG – 25/06/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 25/06/2016))

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GENÉTICA – Mapa e ABCZ discutem propostas para melhoria e eficiência do Registro Genealógico

Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da ABCZ estiveram reunidos em Brasília/DF, nesta terça-feira, 21, para discutir propostas para a melhoria e eficiência do...((Revista Cerrado Rural Online/TO – 23/06/2016))


Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da ABCZ estiveram reunidos em Brasília/DF, nesta terça-feira, 21, para discutir propostas para a melhoria e eficiência do processo de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, da qual a associação é delegada em todo o território nacional. As propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério. – Acreditamos que, se implementadas, estas propostas representarão um expressivo ganho no processo, pois irão impactar positivamente em um melhor custo beneficio da visita dos nossos técnicos de campo às propriedades, gerar menos retrabalho, reduzir custos de forma significativa ao criador, tudo isso sem comprometer a qualidade do Registro Genealógico. Especificamente o fato de estarmos trabalhando pela redução de 5% para 1% as amostras de DNA dos animais provenientes de Inseminação Artificial poderá resolver um dos maiores entraves do processo – enfatiza o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Três propostas apresentadas ao Mapa deverão ser analisadas nos próximos dias pelo Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas. Segundo Josahkian, os 64 conselheiros e efetivos e 4 conselheiros natos serão consultados virtualmente via e-mail. São elas: Proposta 1 – Redução do percentual de qualificação de paternidade do produto obtido por inseminação artificial dos atuais 5% (cinco por cento) para 1% (um por cento). Esta proposta também está fundamentada no estudo do volume de incompatibilidade de paternidade verificado nos anos de 2013 a 2014, cuja frequência média foi de 0,3 % (zero vírgula 3 por cento). Proposta 2 – Permitir, durante a vistoria do técnico habilitado do SRGRZ para concessão de RGN – Registro Genealógico de Nascimento, que aqueles animais que apresentarem algum tipo de pendência junto ao SRGRZ e que, por esta razão não possam receber naquele momento o RGN, possam, assim mesmo, serem inspecionados pelo técnico quanto à sua perfeita identificação, enquadramento racial e outros aspectos inerentes ao registro, recebendo, dessa forma, uma condição de “animal inspecionado”. Essa condição tornaria o animal apto a receber o RGN em uma futura visita, no prazo máximo de 12 (doze) meses, desde que resolvidas suas pendências, sem a necessidade de outras comprovações documentais ou zoogenéticas, as quais incorrem sempre por perda de prazo (idade do animal) para inscrição no RGN. Proposta 3 – Alteração dos prazos de atrasos tolerados para as comunicações de cobrição e de nascimento para 12 (doze) meses. Atualmente, os atrasos permitidos pelo SRGRZ são de até o nascimento do produto para as cobrições (CDC) e de até a desmama do produto para as comunicações de nascimento (CDN). A presente proposta partiu de um estudo quantitativo dos atrasos desses documentos verificados nos anos de 2012 a 2015. Para as comunicações fora desses prazos, além das multas devidas, são exigidas outras comprovações, a exemplo de exame de DNA para verificação de parentesco, escrituração zootécnica, dentre outras. – O grande volume de atraso além dos 9 meses para as CDCs e de 8 meses para as CDNs (os atuais permitidos) se dá até os 12 meses. Dessa forma, a ampliação desse prazo reduziria com boa efetividade os trâmites burocráticos do processo sem, contudo comprometer os níveis atuais da qualidade do processo – informa Gleida Marques, Superintendente de Genealogia da ABCZ. Caso estas três propostas sejam aprovadas pelo Conselho Deliberativo Técnico, as mudanças serão incorporadas no Regulamento do Serviço e apresentadas ao MAPA para aprovação final. Outras duas propostas bem recebidas pela equipe do MAPA foram a solicitação da ABCZ para que seja reconhecida a verificação de parentesco realizada através de SNIPS, uma tecnologia que consiste na análise de DNA (genômica). Atualmente, a verificação de parentesco é feita por uma tecnologia limitada, a de microssatélites. – Seria um incentivo ao ingresso na área da Genômica, pois esta tecnologia ofereceria muito mais aos criadores do que somente a verificação de parentesco, incentivando o investimento por parte destes – avalia o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz A. Josahkian. Outra solicitação foi a autorização para armazenamento de documentos do processo de Registro Genealógico em ambientes virtuais seguros. Ficou acertado que a ABCZ irá apresentar ao Ministério um projeto para implantação definitiva desta proposta. – Caso seja implantado este projeto, haverá uma redução de mais de 800 mil documentos impressos por ano (aproximadamente 40 tipos de solicitação), que geram custos para o criador e a ABCZ, além de lentidão dos processos – afirma Eduardo Milani, Superintendente de Tecnologia da Informação da ABCZ. Participaram da reunião pelo Ministério, o Chefe de Divisão de Qualidade, Luiz Felipe Ramos Carvalho; o chefe de Divisão da Coordenação-Geral de Qualidade, Fabrício Santana Santos e a médica veterinária Adriana Modesto Magalhães Vieira. Pela ABCZ participaram o presidente Luiz Claudio Paranhos; Luiz A. Josahkian; Eduardo Milani; Gleida Marques e o Assessor de Relações Institucionais, Silvio Queiroz. (Revista Cerrado Rural Online/TO – 23/06/2016) ((Revista Cerrado Rural Online/TO – 23/06/2016))

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FAZU - Curso de Derivados do Leite qualifica produtores em Uberaba

A capacitação foi mais uma parceria entre SENAR MINAS, Sindicato Rural, ABCZ e FAZU As mãos precisam ser firmes para dar o ponto ao leite, afinal, um requeijão de corte deve ter uma consistência lisa,...((Portal do Agronegócio/MG – 27/06/2016))


A capacitação foi mais uma parceria entre SENAR MINAS, Sindicato Rural, ABCZ e FAZU As mãos precisam ser firmes para dar o ponto ao leite, afinal, um requeijão de corte deve ter uma consistência lisa, bonita e firme. Para o iogurte, é a leveza das mãos na mistura que dará à bebida a cremosidade que o consumidor procura. Em Uberaba, o Curso de Pasteurização do Leite e Fabricação de Laticínios reuniu 12 pessoas que vieram reciclar o que conhecem ou aprender como fazer corretamente e, assim, pular a “fase do achismo”. É o caso do Luiz Humberto Borges Fernandes Júnior, economista e filho de produtor rural que, junto ao pai, esta buscando novas oportunidades. Em fase final do processo de montagem de uma queijaria, a ideia é quebrar o intermédio de venda ao laticínio e agregar valor ao leite que produzem, encaminhando diretamente ao consumidor os produtos fabricados. “Sempre tínhamos as dúvidas e não sabia a quem recorrer. Fazer o queijo na fazenda para consumo é uma coisa, fazê-lo com todos os padrões de qualidade para colocar no mercado é totalmente diferente. No curso aprendemos desde a higienização até a rotulagem, a cadeia completa do início ao fim. Nossa queijaria vai começar certa, vamos minimizar a questão de aprender com o erro.” explica Luiz. Esta é a primeira vez que a capacitação é realizada em parceria com Sindicato Rural, Associação Brasileira dos Criadores de Zebu - ABCZ e Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU e dá continuidade ao projeto de levar mais conhecimento aos associados das entidades, produtores e trabalhadores rurais e também aos estudantes das ciências agrárias. “Já realizamos em conjunto os cursos de Bem Estar Animal, Casqueamento e agora o de Pasteurização do Leite. Para nós da ABCZ está sendo muito produtivo, tanto é que em outubro vamos realizar mais uma capacitação em parceria”, comentou o coordenador do Colégio de Jurados Mário Márcio Souza da Costa Moura, durante o encerramento do curso. Para Renata Soares Serafim, coordenadora de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, abrir as portas da FAZU para os cursos do SENAR Minas agrega valor à instituição de ensino. “Esperamos que outras capacitações aconteçam aqui para que possamos reativar o Núcleo de Excelência em Engenharia de Alimentos (NEEA). O curso foi excelente e todos estão de parabéns.” Segundo o mobilizador em Uberaba e representante do Sindicato Rural Adilio Camargo Júnior, o curso vem firmar a parceria e traz, além de mais conhecimento, novas oportunidades de renda aos participantes. “Essa parceria está proporcionando aos participantes agregar valor ao produto que eles já trabalham seguindo normas e procedimentos e, consequentemente, o aumento da renda deles. Quando os participantes têm resultados positivos, todos os envolvidos ganham”, esclareceu Adilio. O curso Seguindo a proposta do SENAR Minas, durante as 40 horas da capacitação os participantes aprendem o queijo minas frescal e padrão, muçarela, ricota e derivados, iogurte, requeijão, doce de leite e pingo. Aparecida de Lourdes Alves, a dona Cida, é instrutora há 11 anos e explicou que em Uberaba houve algumas particularidades. “Neste curso tivemos participantes que já trabalham na área, como um casal que faz muçarela de búfala. O interesse deles foi aprender o requeijão e, como eles trouxeram o leite, conseguimos suprir a curiosidade. Deu certo – e acredito que, nós do Senar, ao atendermos uma demanda dessa, estamos abrindo uma porta para possíveis trabalhos com leite de búfala”, avaliou. E complementou dizendo: “Esta capacitação foi de excelente qualidade, com demanda de conhecimento. O que eu fiz foi implementar as questões que nós precisamos para fazer um trabalho de boa qualidade e é mais uma vez o SENAR melhorando a vida das pessoas e o caminho de muita gente. Aqui termos pessoas que levarão o nome da Escola do Campo para feiras e outros lugares com produtos de qualidade.” No curso a proposta e agregar valor a produção. Já que o produto geralmente recebe menos na venda do que foi gasto para produzi-lo, ao fabricar queijo, requeijão, iogurte e derivados, é possível que o produtor tenha mais ganho, chegando a até 60% a mais do valor. E se esta é a alternativa a seguir, o produtor rural, empresário no ramo de muçarela de Búfala Ricardo Alves Bento está no caminho certo. “Estamos há mais de 10 anos mexendo com o leite de búfala e aprendemos coisas aqui que a gente não sabia. Eu tentei por três vezes fazer o requeijão em casa e não consegui. Vim para o curso para ver se daria certo e saiu um requeijão perfeito. Depois dessa capacitação estou abrindo um leque de opções que eu não tinha, por não ter conhecimento. Agora posso chegar à minha queijaria e dizer vamos fazer isso aqui, porque eu sei que vai dar certo. O próximo passo é colocar o requeijão no mercado. O conhecimento que tive com o curso do Senar ninguém me tira, esse está ganho”, afirmou. (Portal do Agronegócio/MG – 27/06/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 27/06/2016))

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FAZU - Estrutura para criação cinco Parquelabs é entregue em evento no Parque Tecnológico

O prefeito Paulo Piau entregou, ontem, estrutura para criação de cinco Parquelabs para a cidade *Luciana Rodrigues Foi entregue pela Prefeitura de Uberaba estrutura para criação de cinco Parquelabs na...((Jornal de Uberaba Online/MG – 26/06/2016))


O prefeito Paulo Piau entregou, ontem, estrutura para criação de cinco Parquelabs para a cidade *Luciana Rodrigues Foi entregue pela Prefeitura de Uberaba estrutura para criação de cinco Parquelabs na cidade, que são espaços coworking voltados para o desenvolvimento de ideias se transformem em negócios de sucesso conhecido como Startups. O evento foi realizado, ontem (24), pelo prefeito Paulo Piau no Parque Tecnológico de Uberaba, que é ligado à Secretaria de Desenvolvimento e Turismo. Na oportunidade, Piau assinou um termo de responsabilidade dos imóveis que serão distribuídos para o Parque Tecnológico e mais quatro instituições de ensino: Uniube, UFTM, IFTM e a Fazu. A gestora de projetos do Parque Tecnológico, Raquel Resende explicou que os espaços que serão criados em cada uma das instituições têm como objetivo a geração de produtos e serviços inovadores, que sejam úteis a sociedade, promovendo a aprendizagem coletiva e o intercâmbio de conhecimento. “Esperamos que surjam novas idéias, que tenham capacitações, que eles sejam berços de startups e que seja inspirador para a cultura maker, que eu tanto quero trazer para Uberaba, junto ao prefeito e secretário de Desenvolvimento Econômico, para que desde pequeno possamos assimilar que aprender fazendo é melhor”, comenta. Piau declarou que essa é uma etapa a mais na consolidação do Parque Tecnológico de Uberaba e representa o início de uma caminhada que dará muitas alegrais e oportunidades para muitos jovens que amanhã poderão se tornar empresários. “O parque é o local onde nasce o conhecimento, juntando com que tem vontade de trabalhar e produzir a pessoa poderá, ao invés de ser empregado, ser dono do seu próprio negócio. O que o Parque Tecnológico faz e o que os Parquelabs vão fazer, é reunir o conhecimento das universidades e institutos e trazer as pessoas que têm boas ideias aqui para dentro, de forma a povoar o parque com empresas de base tecnológica, gerando negócios, emprego e renda para a comunidade”, observa. Autoridades Reconhecimento. Na presença de várias autoridades, o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Renato Gomes informou que durante uma visita realizada essa semana a uma empresa no Triângulo Mineiro de Tecnologia e Inovação, foi externado o interesse de montar uma estrutura dentro do Parque Tecnológico, porque Uberaba foi vista como um município que oferece um ambiente muito propício para inovação. Quanto ao Parquelabs, o secretário reiterou que a ação disponibiliza muito mais do que móveis. Com o recurso da Financiadora de Estudos e Projetos – Finep, que está sendo administrado com muita responsabilidade, está sendo entregue uma estrutura para organização e fomento da inovação. (Jornal de Uberaba Online/MG – 26/06/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 26/06/2016))

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Setor de carnes espera aumentar vendas para o Reino Unido

Apesar das muitas incertezas, a indústria brasileira de carnes recebeu a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia como uma oportunidade. Sem as amarras e subsídios do bloco europeu, os brit...((Jornal Valor Econômico/SP – 27/06/2016))


Apesar das muitas incertezas, a indústria brasileira de carnes recebeu a aprovação da saída do Reino Unido da União Europeia como uma oportunidade. Sem as amarras e subsídios do bloco europeu, os britânicos tendem a importar mais carnes do Brasil. Do outro lado, as negociações em torno do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, que já se arrastavam, não devem sofrer alterações repentinas, apesar de exigirem a atenção redobrada do segmento. "Tendo a acreditar que o impacto vai ser favorável", disse Fernando Galletti de Queiroz, presidente da Minerva Foods, segunda maior exportadora de carne bovina do país. Para ele, o Reino Unido demandará mais produtos de fora da Europa, o que pode beneficiar a carne bovina do Brasil. "Eles são importadores de alimentos e, estando fora do mercado comum europeu, vão importar mais de outras regiões", disse. Outra tendência positiva é que o Reino Unido não deve ser mais protecionista do que a União Europeia, defendeu Galletti. "Na pior das hipóteses, o Reino Unido será igual. Na melhor, pode ter alguma flexibilização", acrescentou. Segundo ele, o protecionismo de Bruxelas é fruto, principalmente, de países como França e Irlanda. A avaliação do empresário é corroborada pelo presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Antônio Camardelli. "Pior não vai ficar." O Reino Unido é o segundo maior importador de carne bovina industrializada do Brasil. Ao todo, é o 11º maior cliente dos frigoríficos do país, comprando pouco mais de 2% da carne bovina exportada. Considerando apenas a carne processada, o país representa 25,7%. Na carne de frango também é possível ampliar as exportações, disse o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra. Para ele, atualmente há um "pacto de preferência" para compra de carne de frango produzido na UE. Fora do bloco, o Reino Unido tende a comprar mais carne do Brasil, sobretudo porque o frango brasileiro custa menos. O Reino Unido adquire 2% das exportações de carne de frango do Brasil. Turra ressaltou que o processo de saída do Reino Unido precisará ser acompanhada com muita atenção pela indústria brasileira de carne de frango, sobretudo no que diz respeito à negociação do acordo entre o bloco europeu e o Mercosul. Há risco na negociação de cotas de exportação nesse acordo, disse Turra. Segundo ele, as discussões previam cota de exportação do Brasil para a UE de 500 mil toneladas de carne de frango por ano, acréscimo de 370 mil toneladas sobre a cota atual com tarifa zero. Turra admitiu que a saída do Reino Unido pode implicar redução da cota. "Pode acontecer também, mas é uma briga. É algo que fica em aberto", disse. No curto prazo, o câmbio pode ser a principal fonte de instabilidade para exportadores brasileiros. Na avaliação do superintendente de agronegócios do Santander Brasil, Carlos Aguiar, a depreciação da libra e do euro pressionam as margens dos exportadores. Para recompô¬las será preciso elevar os preços. "Mas ainda é difícil saber se vão conseguir [aumentar preços] ou não." Além disso, o superintendente do Santander chamou atenção para a "paulada" que os exportadores que possuem recebíveis em libra ou euro podem ter sofrido. "Com a desvalorização, num primeiro momento o recebível fica menor", disse Aguiar, ponderando que esse impacto será "pontual". Para o professor do Instituto de Economia da Unicamp, Marco Antônio Buainain, os impactos da saída do Reino Unido no mercado de commodities agrícolas no mundo deve ficar restrito aos ajustes cambiais. "A Inglaterra não é um grande exportador ou importador de commodities agrícolas, por isso acredito que os preços comercializados nas bolsas do país vão apenas se ajustar ao câmbio", afirmou. No longo prazo, a decisão do Reino Unido não deve provocar muitos impactos no mercado de commodities, concordou o professor de economia da Universidade de São Paulo, Decio Zylbersztajn. "Vamos continuar vendendo para esses caras, não tenho dúvida disso. A demanda por alimentos não vai cair. O alimento é o que passa mais batido por tudo isso", destacou o economista. (Jornal Valor Econômico/SP – 27/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 27/06/2016))

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Precisão no campo garante maior produtividade

A Agricultura de Precisão (AP) é uma prática agrícola por meio da qual utiliza-se tecnologia de informação baseada no princípio da variabilidade do solo e clima. Dessa forma, a partir de dados específ...((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))


A Agricultura de Precisão (AP) é uma prática agrícola por meio da qual utiliza-se tecnologia de informação baseada no princípio da variabilidade do solo e clima. Dessa forma, a partir de dados específicos de áreas geograficamente referenciadas, implanta-se o processo de automação agrícola, dosando adubos e defensivos e com isso há uma interferência controlada para estabelecer condições ideais às espécies cultivadas na agricultura. Este sistema tem por objetivo a redução dos custos de produção, diminuição da contaminação da natureza pelos defensivos utilizados e o aumento da produtividade. Na agricultura moderna, muitos produtores já sabem que tecnologia e aumento de produtividade estão diretamente ligados. A cada ano cresce o investimento em produtos e equipamentos com tecnologia embarcada e que realizem com precisão o trabalho no campo. Especialistas apontam que a necessidade de diminuir custos ao mesmo tempo em que se aumenta a produção é uma realidade que os agricultores brasileiros vivenciam há alguns anos. Em função disso a maioria já procura máquinas que suportem ferramentas e sistemas de agricultura de precisão. Esses equipamentos vão desde pilotos automáticos a receptores de sinais e monitores para o gerenciamento de atividades. Sendo que ao instalar esses sistemas nas máquinas, o produtor passa a ter maior rentabilidade com menos gastos. Esses ganhos se dão pelo fato de que, ao trabalhar com agricultura de precisão, o consumo de combustível, a aplicação de insumos, o plantio das sementes e as demais tarefas passam a ser executados com a quantidade exata demandada em cada etapa. Em Carambeí (PR), a fazenda Itu trabalha há mais de dois anos com o sistema AFS de agricultura de precisão Case IH. No local, o pulverizador realiza o trabalho com sinal RTK e piloto automático. Segundo Frederico Rodolfo Nolte, proprietário da Fazenda, ele percebeu a necessidade de reduzir custos e aprimorar os trabalhos, por isso decidiu investir em tecnologia. O produtor conta que reduziu gastos e diminuído a mão de obra, com isso conseguiu investir mais maquinário, ele cultiva trigo, aveia, soja, milho e feijão. De acordo com Giovani Polastro, especialista de produtos da Case IH, um equipamento de corte automático das seções de uma semeadora ou de um pulverizador pode gerar uma economia nas cabeceiras de até 75%, comparado com o convencional sem a tecnologia, daí a grande vantagem da agricultura de precisão. No Brasil, as principais soluções em agricultura de precisão existem desde 1995, mas a sua expansão se deu a partir de 2007, quando a Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo (SDC) e o Ministério da Agricultura (Mapa), criaram um ambiente favorável e inovador para o fomento das novas tecnologias através do Comitê Brasileiro de Agricultura de Precisão (CBAP). (Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))

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PARA INGLÊS VER?

Em setores como agronegócios e processamento de produtos agrícolas, as empresas brasileiras podem encontrar menos barreiras protecionistas no Reino Unido que no restante da Europa. A avaliação é de Fr...((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 26/06/2016))


Em setores como agronegócios e processamento de produtos agrícolas, as empresas brasileiras podem encontrar menos barreiras protecionistas no Reino Unido que no restante da Europa. A avaliação é de Francisco Itzaina, vice-presidente da Câmara Britânica de Comércio e Indústria. Os cidadãos decidiram deixar o bloco em um referendo na última quinta-feira (23). "Passada essa instabilidade inicial, o potencial de negócios tende a ser melhor para os brasileiros. O Reino Unido agora vai ter condições de fazer acordos bilaterais que antes dependiam da comunidade europeia." "As consequências da saída do Reino Unido ainda serão sentidas, mas não deverão frear os aportes europeus no Brasil", diz Wolfram Anders, presidente da Câmara Brasil-Alemanha, maior economia do bloco. As questões políticas, que envolvem grandes empresas, e as regras tributárias no Brasil são hoje os maiores complicadores, diz. -10% foi a queda das exportações do Brasil ao Reino Unido em 2015 (Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 26/06/2016) ((Jornal Folha de S Paulo Online/SP – 26/06/2016))

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Incra atrasa repasse e assentados perdem assistência técnica

O atraso de repasses do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a um instituto contratado para prestar assistência técnica a assentamentos rurais causou a suspensão do atendimento ...((Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016))


O atraso de repasses do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) a um instituto contratado para prestar assistência técnica a assentamentos rurais causou a suspensão do atendimento a mais de 6.000 famílias no interior de São Paulo. Responsável por três dos cinco lotes em que o Estado foi dividido, o IBS (Instituto BioSistêmico) paralisou as atividades neste mês, sem dinheiro até para abastecer veículos usados pela equipe. O IBS diz ter dívida de cerca de R$ 3 milhões causada por atrasos nos repasses desde junho do ano passado. O valor anual do contrato é de R$ 9 milhões, segundo o IBS. O Incra confirma o débito e diz estar "empenhado" em resolver o problema. Com a paralisação, 60% das famílias assentadas no Estado deixaram de receber suporte para adoção de práticas agrícolas adequadas, intermediação de acesso a crédito e fomento à venda da produção, entre outros. Foram afetadas regiões como as de Araraquara -2.600 famílias-, Ribeirão Preto, Bauru, Sorocaba e os Vales do Paraíba e do Ribeira. Em Ribeirão Preto, a implantação de sistemas agroflorestais está parada, assim como a recomposição da reserva legal do assentamento, que fica em área de recarga do aquífero Guarani. Em Promissão, técnicas de pastoreio para aumentar a produtividade dos rebanhos deixaram de ser desenvolvidas para quase mil famílias. "Toda a equipe está parada. Além de combustível, não tínhamos mais condição de pegar dinheiro para alimentação. Estamos parados e vamos continuar se não tiver pagamento", disse Claudio Pinheiro, diretor do IBS. O imbróglio ocorre porque o Incra não tem equipe de servidores para atender a demanda, o que o obriga a terceirizar as atividades. Assentado em Serra Azul, Adilson Aniceto afirmou que a assistência técnica contribui para o produtor de tal forma que ele só tenha que se preocupar com o campo. "A comida do Brasil depende da agricultura familiar. Hoje o problema é o feijão, mas amanhã pode ser outro produto e depois outro. Sem a assistência, ficamos muito preocupados", disse. OUTRO LADO O Incra confirmou ter conhecimento da suspensão dos serviços, disse que deve R$ 2,2 milhões ao IBS e admitiu que o valor pode ser superior devido a notas dos meses de abril e maio, ainda não constantes do sistema. Informou ainda estar "empenhado em normalizar os pagamentos para evitar maiores prejuízos às famílias assentadas". (Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016) ((Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016))

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Modalidade de seguro rural pode influenciar no retorno ao produtor

Especialista do setor afirma que agricultores precisam estar atentos aos custos e benefícios na hora da contratação. Mais uma vez o clima pode ser decisivo para a safra de grãos no país. As previsões ...((Portal Mídia News/MT – 25/06/2016))


Especialista do setor afirma que agricultores precisam estar atentos aos custos e benefícios na hora da contratação. Mais uma vez o clima pode ser decisivo para a safra de grãos no país. As previsões meteorológicas indicam que depois do El Niño, que trouxe incidência de chuvas acima da média no período 2015/2016 e prejudicou lavouras no Sul do Brasil, o próximo ano agrícola deverá sofrer a influência do fenômeno La Niña, que provoca chuvas abaixo da média. Basta lembrar que em 2012, último ano com este prognóstico, no Rio Grande do Sul, por exemplo, a estiagem dizimou lavouras de soja e milho, causando quebra de 43% na colheita de grãos. Diante deste cenário, o seguro rural surge como ferramenta fundamental para amenizar os problemas causados pelo clima. Enquanto em 2011 a área assegurada era de 4,48 milhões de hectares no país, de acordo com dados do Atlas do Seguro Rural, do Ministério da Agricultura, em 2014 este número chegou a 9,91 milhões de hectares. No Rio Grande do Sul, no mesmo período, a área coberta passou de 897 mil para 2,13 milhões de hectares. Estes números revelam que há um crescimento do setor no país, mas ainda longe do ideal. Enquanto nos Estados Unidos mais de 90% da área rural está coberta pelo seguro rural, no Brasil este índice é de apenas 14%. "O produtor precisa contratar o seguro para se proteger de problemas que possam acontecer nas lavouras, mas não apenas nos períodos de El Niño ou La Niña", explica o diretor da Tovese Corretora de Seguros, Otavio Simch. O especialista lembra que o produtor deve ter atenção na hora da contratação do seguro e buscar empresas com tradição no mercado local. Uma das opções é o seguro por talhão, que apresenta melhor retorno do que o realizado por média da propriedade. O custo entre as duas modalidades é quase o mesmo, mas enquanto a primeira opção considera apenas a parcela da propriedade atingida, a segunda faz uma média geral da área contratada. Por exemplo, no modelo por talhão, em uma área de 100 hectares de soja dividida em quatro talhões e com produtividade garantida de 39 sacas por hectare, onde apenas uma parte foi atingida e teve produtividade menor do que o contratado (26,9 sacas por hectare), o valor ressarcido seria de R$ 31,46 mil pela perda. Já no modelo por média de produtividade, que é utilizado pelo Proagro, nas mesmas condições, é feita a média de toda a área e este valor ressarcido ficaria em R$ 1,56 mil. "O produtor precisa olhar o seguro como investimento, assim como qualquer tratamento cultural ou de assistência técnica. O produtor precisa ver o que vai receber lá na frente na hora de ter algum sinistro", observa Simch. (Portal Mídia News/MT – 25/06/2016) ((Portal Mídia News/MT – 25/06/2016))

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Leilão Mega Touros da Nelore 42 tem sucesso de público

Casa cheia para prestigiar o Leilão Mega Touros Nelore 42, foi assim o domingo (26) no espaço Terra Nova Eventos, em Campo Grande, onde o pecuarista Cícero Antônio de Souza ofereceu de 200 touros nelo...((Jornal O Estado MS/MS – 27/06/2016))


Casa cheia para prestigiar o Leilão Mega Touros Nelore 42, foi assim o domingo (26) no espaço Terra Nova Eventos, em Campo Grande, onde o pecuarista Cícero Antônio de Souza ofereceu de 200 touros nelore P.O. e 20 da raça sindi, além de 600 animais de corte. O resultado do trabalho de seleção desenvolvido pelo criador ao longo de 35 anos foi prestigiado por pecuaristas de todo o Estado. Cícero de Souza costuma fazer duas edições do leilão para oferecer seus reprodutores ao mercado, com 100 animais a venda. Esta edição com 200 exemplares fez ao nome do evento. O clima era de festa e otimismo no início dos remates. “Vale a pena investir no agronegócio porque é que tem segurado a economia da nossa nação. E a qualidade dos nossos animais nos coloca na elite mundial da agropecuária”, afirmou Souza, deixando um recado aos amigos presentes, no início do evento. O leilão contou com realização da Programa Leilões e transmissão ao vivo do Canal Rural. Melhores programas de avaliação atestam qualidade da Nelore 42 Os touros colocados à venda são avaliados por instituições de renome, como Geneplus e PMGZ, havendo entre eles reprodutores sindi (raça originária do Paquistão que vem sendo inserida no país e apresenta ótima adaptação ao território) e gir Leiteiro. A Nelore 42 também garantiu condições facilitadas de frete e possibilidade de pagamento em 24 parcelas. Além dos reprodutores de qualidade incontestável, os lotes de cruzamentos industriais merecem destaque. O Leilão Mega Touros ofereceu lotes bezerros de sete meses meio-sangue Sindi e meio- sangue Angus. (Jornal O Estado MS/MS – 27/06/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 27/06/2016))

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Reforço

A Alta contratou Nasik FIV Perboni que é líder nas pistas e agora passa a ser um dos grandes destaques da bateria Nelore da companhia. O touro impressiona não só pela beleza racial, mas pela carcaça m...((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))


A Alta contratou Nasik FIV Perboni que é líder nas pistas e agora passa a ser um dos grandes destaques da bateria Nelore da companhia. O touro impressiona não só pela beleza racial, mas pela carcaça moderna e musculatura muito evidente, anto na paleta como no posterior. O novo touro foi destaque no ranking da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) e grande campeão da Expoinel 2012. O animal é propriedade de dois grandes criadores: Fazenda Ipê Ouro e Nelore Cass, renomados selecionadores dos estados de Minas Gerais e São Paulo, respectivamente. Nasik FIV Perboni é filho do chefe de raça Bitelo SS, líder do ranking ACBN por oito anos consecutivos, e da Lacuna TE Kubera, irmã materna de Rhenno TE Kubera. (Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))

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Campeão

O touro campeão do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando - Sumário de Touros - Resultado do Teste Progênie - Edição 2016 é da Alta. O líder é o Jacuba Titânio Benfeitor Celsius, maior pr...((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))


O touro campeão do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando - Sumário de Touros - Resultado do Teste Progênie - Edição 2016 é da Alta. O líder é o Jacuba Titânio Benfeitor Celsius, maior produtor de leite do mercado. Segundo Guilherme Marquez, Gerente de Produto Leite Nacional da Alta, trata-se de um touro com uma consistência de família, criado pela Fazenda Jacuba, uma das primeiras fazendas de Holandês com controle leiteiro oficial ininterrupto da raça. A Alta também teve mais oito touros entre os 20 primeiros colocados: Turbante Touch das Arábias, Charmoso Wildman Tannus, Jacuba Dark Benfeitor Aaron, Diplomata Roy Santa Luzia, Garimpo Boss JGVA, Impacto FIV da Prata JAC, Cacique Índio Sertão e Diamante Billy da Cacá. O resultado foi divulgado durante a Megaleite 2016 (Exposição Brasileira do Agronegócio do Leite), que terminou ontem, em Belo Horizonte/MG. (Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))

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Alta contrata o touro Nasik FIV Perboni

Novo integrante reforça a bateria da companhia A Alta comunica a contratação do Nasik FIV Perboni que é líder nas pistas e agora passa a ser um dos grandes destaques da bateria Nelore da companhia. Na...((Portal Segs/SP – 24/06/2016))


Novo integrante reforça a bateria da companhia A Alta comunica a contratação do Nasik FIV Perboni que é líder nas pistas e agora passa a ser um dos grandes destaques da bateria Nelore da companhia. Nasik impressiona não só pela beleza racial, mas pela carcaça moderna e musculatura muito evidente, anto na paleta como no posterior. “Ele é um touro que reúne todas as características buscadas pelo mercado da atualidade, além de possuir pedigree extremamente consistente”, declara Rafael de Oliveira, Gerente de Produto Corte Zebu da Alta. O novo touro foi destaque no ranking da ACNB (Associação dos Criadores de Nelore do Brasil) e grande campeão da Expoinel 2012. “Nossa expectativa é que ele seja o líder do ranking da ACNB”, afirma Oliveira. Atualmente Nasik está na terceira colocação, mas é visto como o futuro campeão. O animal é propriedade de dois grandes criadores: Fazenda Ipê Ouro e Nelore Cass, renomados selecionadores dos estados de Minas Gerais e São Paulo, respectivamente. Nasik FIV Perboni é filho do chefe de raça Bitelo SS, líder do ranking ACBN por oito anos consecutivos, e da Lacuna TE Kubera, irmã materna de Rhenno TE Kubera. “É um touro de família, com características indispensáveis para o melhoramento dos rebanhos”, acrescenta o Gerente. Nasik já está no quarentenário da Alta, em Uberaba/MG, para a realização de todos os exames necessários e protocolos sanitários para começar a coleta de sêmen. Segundo Oliveira, é um dos touros mais aguardados pela equipe comercial da Alta no Brasil, Bolívia e Paraguai. “Sem dúvidas será uma opção para ser utilizado nos criatórios de elite e para os clientes que fazem touro comercial com alto valor agregado”, finaliza. Sobre a Alta Genetics A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba/MG, e tem como missão orientar pecuaristas sobre a melhor maneira de usar a genética aliada ao manejo, nutrição, ambiente, gestão e todos os processos para garantir um animal com todo o seu potencial genético. O compromisso da Alta é criar valor, entregar o melhor resultado e construir confiança com seus clientes e parceiros, em busca do desenvolvimento da pecuária. Mais informações no website: http://www.altagenetics.com.br. (Portal Segs/SP – 24/06/2016) ((Portal Segs/SP – 24/06/2016))

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Gado indubrasil quer recuperar a popularidade

Formada pelo cruzamento de gir, guzerá e nelore, raça já representou 80% do rebanho nacional e tem aptidão para carne e leite De cruzamentos entre os zebuínos gir, guzerá e nelore iniciados na década ...((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))


Formada pelo cruzamento de gir, guzerá e nelore, raça já representou 80% do rebanho nacional e tem aptidão para carne e leite De cruzamentos entre os zebuínos gir, guzerá e nelore iniciados na década de 1930, surgiu uma raça que, no passado, chegou a representar 80% do rebanho nacional: o indubrasil. Inicialmente chamada de induberaba, induaraxá, indubahia, ela teve seu primeiro registro na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) em 1938, ficando conhecida pelo nome mantido até hoje. A história da raça está guardada na casa centenária da fazenda da família Caetano Borges, em Uberaba (MG). Ali estão fotografias e registros dos primeiros cruzamentos que deram origem ao indubrasil. Rodrigo Caetano Borges é bisneto do pioneiro da raça, que foi buscar exemplares na Índia para “montar” o animal que considerava ideal. “Um gado de orelha maior, mais pesado, muito rústico, porque naquela época a gente não tinha a tecnologia de pastagens que temos hoje”, diz o criador. O cupim acima do dorso lombar, as orelhas compridas em formato de lança e os chifres são características marcantes do indubrasil. A raça zebuína foi ganhando espaço em vários estados, principalmente na Região Nordeste. Tornou¬se muito difundida no rebanho brasileiro e chegou a ser exportada até para os Estados Unidos. A abertura de novas fronteiras e a expansão no nelore acabaram diminuindo a popularidade da raça forjada no país, afirma o diretor da Associação Brasileira do Indubrasil, Henrique Figueira. Além disso, diz ele, os criadores da raça valorizavam o tamanho das orelhas, por exemplo, mas não se preocupavam com as características funcionais. Ao longo do tempo, muitos pecuaristas abandonaram os trabalhos de seleção e liquidaram os plantéis. Isso quase levou a raça á extinção. “Mas essa redução do rebanho foi benéfica, havendo uma seleção natural dos melhores exemplares, em criatórios no Sul, em Minas Gerais e em São Paulo”, conta Figueira. A qualidade dos animais que restaram nos pastos chamou a atenção do mercado pecuário e nos últimos três anos o indubrasil voltou a se destacar no cenário nacional. No ano passado, a venda de material genético da raça triplicou e hoje há quatro touros em centrais de inseminação. O Brasil voltou a exportar animais e genética do indubrasil, que está presente em mais de 20 países, como México, Guatemala e Índia. De acordo com o presidente da associação, o novo indubrasil chamou a atenção porque muitos dos problemas que eram atribuídos à raça foram sanados. “Hoje, a gente vê uma bezerrada que nasce e já mama sozinha, uma bezerrada saudável, os touros com correção de bainha, prepúcio, então esses problemas foram sanados e as qualidades vieram mais à tona", diz Henrique Figueira. O maior mercado para o indubrasil está concentrado no CentroSul do país. A raça tem dupla aptidão e pode ser utilizada para a produção de leite e de carne. Rodrigo Caetano Borges afirma que os criadores querem mostrar que o indubrasil pode ser utilizado em vários cruzamentos. “Tanto com o gado holandês, para a produção de leite, e também com gado europeu, para a produção de carne”, diz. (Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))

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Raça nelore é destaque em leilão

O Canal Rural transmite, às 21h desta sexta, dia 24, o Leilão Nelore Elite H¬R¬O. O evento ocorre em Arandu, interior de São Paulo, e conta com rodada dupla de remates. (Portal Canal Rural/SP – 24/06/...((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))


O Canal Rural transmite, às 21h desta sexta, dia 24, o Leilão Nelore Elite H¬R¬O. O evento ocorre em Arandu, interior de São Paulo, e conta com rodada dupla de remates. (Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))

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Vaca girolando campeã produz média de 90 quilos leite

Capitu foi campeã do torneio leiteiro realizado durante a Megaleite, em Belo Horizonte Foram 90,180 quilos de leite. Repito, 90,180 quilos de leite. Essa é a média que uma vaca girolando produziu no t...((Revista Globo Rural Online/SP – 24/06/2016))


Capitu foi campeã do torneio leiteiro realizado durante a Megaleite, em Belo Horizonte Foram 90,180 quilos de leite. Repito, 90,180 quilos de leite. Essa é a média que uma vaca girolando produziu no torneio leiteiro da raça, que aconteceu durante a Megaleite, em Belo Horizonte (MG). No total, a fêmea Capitu FIV, que foi a Grande Campeã do Torneio Leiteiro de Girolando, produziu 270,540 quilos em 9 ordenhas. Com esse desempenho ela passa a ser a nova recordista entre as vacas 5/8 de sangue de todas as edições da Megaleite. O animal pertence ao expositor João Domingos Gomes dos Santos, de Luziânia (GO). A girolando é uma raça brasileira. Nasceu da cruza da raça zebuína gir, bastante rústica, com a raça holandesa, grande produtora de leite. Eu me lembro dos torneios leiteiros de 20, 25 anos atrás, quando uma campeã fornecia média de, digamos, 50 quilos de leite, 60 quilos, e seu desempenho era efusivamente comemorado pelos produtores. (Revista Globo Rural Online/SP – 24/06/2016)((Revista Globo Rural Online/SP – 24/06/2016))

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Desmame torna bezerros mais resistentes

Avaliações de temperamento realizadas na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, apresentaram resultados satisfatórios em bezerros desmamados de forma menos estressante. A reatividade foi menor do qu...((Jornal DCI/SP – 27/06/2016))


Avaliações de temperamento realizadas na Embrapa Pecuária Sudeste, em São Carlos, apresentaram resultados satisfatórios em bezerros desmamados de forma menos estressante. A reatividade foi menor do que a dos bovinos desmamados pelo método tradicional. Segundo boletim da Embrapa, a pesquisadora Cíntia Marcondes, diz que "o novo manejo está sendo usado desde 2014 em animais cruzados" e, em 2015, em Canchim. Os bezerros de corte, com cerca de oito meses de idade, são separados da vaca apenas por um corredor, em pastos diferentes, nos quais a mãe e o filho mantêm contato visual, auditivo e olfativo. Essa forma de desmama, chamada de racional, diminui o estresse causado pela separação e melhora o bem-estar. De acordo com o veterinário Raul Mascarenhas, existem diversos métodos de desmama. No tradicional, o bezerro é apartado da mãe e levado a locais distantes, para que não haja nenhum tipo de contato. Para minimizar o estresse, é comum o pecuarista colocar algumas vacas junto aos bezerros para servirem de "madrinhas". Nesse método, nenhuma das fêmeas é mãe do animal desmamado e os problemas causados pela separação continuam. Mascarenhas conta que os animais da Fazenda Canchim, sede da Embrapa Pecuária Sudeste, se adaptaram bem. (Jornal DCI/SP – 27/06/2016) ((Jornal DCI/SP – 27/06/2016))

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Atenção redobrada com a nutrição do gado

Com o início do inverno e consequetemente a chegada da estiagem, um longo período de seca se inicia na maioria dos estados. O que faz com que o pecuarista, na tentativa de manter o mesmo desempenho do...((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))


Com o início do inverno e consequetemente a chegada da estiagem, um longo período de seca se inicia na maioria dos estados. O que faz com que o pecuarista, na tentativa de manter o mesmo desempenho do animal durante todo o ano, ofereça o proteinado para gado, que geralmente é composto po sal (e seus nutrientes), soja, ureia, entre outros. De acordo José Carlos Ribeiro, consultor agropecuário da Boi Saúde Pecuária Inteligente, nessa época é necessário oferecer o sal proteinado porque realmente o animal tem uma deficiência muito grande de proteína e energia em temperaturas baixas. Dessa forma, ofertar um preparado com boas taxas de proteína faz com que o gado não perca peso, o que impede a perda de vitaminas, fraqueza, entre outras doenças desenvolvidas a partir de parasitas internos, que podem afetar diretamente a produção final e causar grande impacto negativo em todo o processo de trabalho, além de afetar o lucro. O especialista explica que o sal proteinado nada mais é que um suplemento enriquecido com proteínas, que além desse macronutriente oferece minerais complementares para manter ou repor a deficiência no organismo do animal como: cálcio, ferro, zinco, fósforo, vitaminas A e E, entre outros. Sendo que é comum desempenho insatisfatório no período seco, quando bovinos não são suplementados com fontes proteicas, energéticas e mineral adequadas. Sendo que ao suplementar os animais com nutrientes limitantes na forragem, nesta época, pode haver incremento no consumo de forragem e maior digestibilidade do alimento ingerido. A adoção desta prática, segundo o pecuarista Luíz Gonzaga Vasconcelos, elimina o chamado “boi sanfona”, expressão utilizada para o animal que perde peso no período seco do ano e engorda no período das águas, fato que compromete a eficiência econômica e produtiva de qualquer propriedade. “Ao oferecermos aos bovinos o suplemento mineral adequado, a deficiência nutricional será corrigida, proporcionando ganho de peso ao animal. Nos dias de hoje, com os recursos tecnológicos que temos disponível no mercado, não podemos admitir que o gado perca peso no período da seca, há inúmeras formas de resolver essa questão”. O pecuarista explica ainda que a suplementa- ção protéica de animais em pastejo durante o período da estiagem possibilita a eliminação das fases negativas do crescimento, através do ajuste metabólico ruminal, melhorando a digestibilidade da forragem de baixa qualidade desse período. “A suplementação tem grande influência na produção de carne, isso porque além de reduzir a idade de abate, diminui o custo de produção”. Gonzaga diz ainda que a pecuária brasileira vem se modernizando ao longo dos últimos anos, com profissionais capacitados, especialistas no aumento da produtividade das propriedades, tornando a pecuária um negócio muito mais rentável e eficiente. (Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 27/06/2016))

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Reposição: mercado frouxo promove melhoria no poder de compra

Na média geral do levantamento (todos os estados e categorias pesquisadas), a queda semanal foi de 0,5%. O cenário de queda predomina no mercado de reposição. A melhor oferta, somada à demanda mais fr...((Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016))


Na média geral do levantamento (todos os estados e categorias pesquisadas), a queda semanal foi de 0,5%. O cenário de queda predomina no mercado de reposição. A melhor oferta, somada à demanda mais fraca, explica a correção de preços. Na média geral do levantamento (todos os estados e categorias pesquisadas), a queda semanal foi de 0,5%. Ainda considerando a variação semanal, destacamos o comportamento de preços na Bahia (-1,9%), São Paulo (-1,7%), Goiás (-1,3%) e Santa Catarina (-1,0%), com quedas semanais iguais ou superiores a 1,0%. Os recuos foram registrados para todas as categorias de machos, do bezerro ao boi magro. Porém, ressaltamos a queda média nos preços do boi magro anelorado nesta semana, de 0,6%, a maior redução semanal desde o início do ano. Assim, em linhas gerais, 2016 vem se consolidando como um ano de ajuste na relação de troca do boi gordo com a reposição, atualmente em melhores patamares frente ao observado em 2015. (Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016))

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Preço da arroba do boi gordo subiu 7,2% em Barretos (SP), em 2016

A dificuldade de escoamento da carne no mercado atacadista colabora com o estreitamento das margens de comercialização das indústrias frigoríficas. A oferta restrita de animais terminados tem feito co...((Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016))


A dificuldade de escoamento da carne no mercado atacadista colabora com o estreitamento das margens de comercialização das indústrias frigoríficas. A oferta restrita de animais terminados tem feito com que os frigoríficos tenham maior dificuldade em adquirir boiadas, fator que tem dado firmeza aos preços no mercado do boi gordo. Em São Paulo, as programações de abate atendem entre três e quarto dias, havendo casos de escalas mais apertadas. Considerando a média de todas as regiões pesquisadas pela Scot Consultoria, houve aumento de 0,5% nas cotações do macho terminado, à vista, desde o início deste ano. Destaque para as praças de Barretos-SP e Cuiabá-MT, que tiveram valorizações de 7,2% e 7,1%, respectivamente, no período. A dificuldade de escoamento da carne no mercado atacadista colabora com o estreitamento das margens de comercialização das indústrias frigoríficas, mantendo-as em níveis historicamente baixos. (Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 27/06/2016))

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Mercado de terras para pastagem valoriza 83% nos últimos 10 anos

O ativo “terras para pastagem” foi um dos investimentos mais rentáveis da última década. Apenas o ouro negociado na BM&F Bovespa – a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo apresentou rem...((Portal Noticias Agricolas/SP – 27/06/2016))


O ativo “terras para pastagem” foi um dos investimentos mais rentáveis da última década. Apenas o ouro negociado na BM&F Bovespa – a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo apresentou remuneração equivalente em dez anos: uma valorização real de 83%. Na opinião de José Vicente Ferraz, diretor técnico do Informa Economics Group Consultoria e Informações em Agronegócios (IEG-FNP), a valorização das terras para pastagem ocorre por ser um bem não reprodutível e com demanda crescente. “Além disto, estas terras também se valorizam, em particular, porque em muitos casos podem ser transformadas em áreas de lavouras mais produtivas e com maior faturamento por unidade de área”, explica. Ele, no entanto, ressalta que este mercado é de baixa liquidez e com comportamento bastante regionalizado. “As terras, de modo geral, têm baixa liquidez porque o investimento é complexo; a compra de uma gleba envolve procedimentos de investigação (das condições físicas do imóvel, potencialidades, condições legais, etc.) que normalmente demandam tempo, ademais terras nunca são iguais, portanto, o processo de negociação depende da região e leva tempo”, explica. De acordo com o diretor do IEG-FNP, os negócios do setor deverão oscilar muito nos próximos anos. “O mercado corporativo de terras, de grandes áreas, esteve parado no último ano e há expectativa de que as taxas de valorização na próxima década sejam menores que os índices observados no passado recente”, prevê Ferraz. Ele acrescenta que a indefinição do cenário político e a paralisação dos projetos de infraestrutura reduzem o potencial de retomada do mercado de terras em curto prazo. XPECTATIVA Com o desenvolvimento imobiliário, a atividade pecuária, tradicionalmente de baixa rentabilidade, torna-se bastante atrativa. Além disto, o mercado de terras tem se mostrado bastante rentável na última década e tende a manter bons níveis de valorização no longo prazo. Porém, para Ferraz, ainda é cedo para quaisquer conclusões. “Não é possível fazer uma previsão numérica, mas estamos convencidos que a taxa (média) nos próximos 10 anos será menor que nos 10 anos passados, pois teremos que recuperar uma crise que deve incluir na média taxas muito menores”, informa. Na opinião do diretor técnico do IEG-FNP, apenas a recuperação de pastos degradados já proporciona ganhos significativos de capital. “Também temos os sistemas de integração produtiva, como o ILPF, que são estratégias bastante interessantes e que podem elevar significativamente a rentabilidade da atividade com nível de riscos gerenciáveis.” RISCO Para ele, o principal gargalo do segmento de terras é o crédito. “O maior problema desse mercado, no momento, é o risco de crédito. Empresas com endividamento elevado, em alguns casos em dólar, podem colocar seus ativos em liquidação para honrar seus compromissos financeiros”, destaca. Neste sentido, ele explica que os bancos podem executar suas garantias em caso de inadimplência, gerando pressão no mercado. Segundo ele, a execução de garantias já ocorreu este ano no Mato Grosso e pode aumentar se o cenário econômico não melhorar. (Portal Noticias Agricolas/SP – 27/06/2016) ((Portal Noticias Agricolas/SP – 27/06/2016))

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Mais de R$ 700 mi deixam de circular em MT por falta de abate de bovinos

A greve dos servidores do Instituto Estadual de Defesa Agropecuária (Indea) pode estar inviabilizando a circulação de mais de R$ 700 milhões na economia de Mato Grosso desde que iniciada, no dia 6 de ...((Portal Expresso MT/MT – 27/06/2016))


A greve dos servidores do Instituto Estadual de Defesa Agropecuária (Indea) pode estar inviabilizando a circulação de mais de R$ 700 milhões na economia de Mato Grosso desde que iniciada, no dia 6 de junho. O valor é o montante gerado pelo faturamento do abate de bovinos, que é autorizado pelos fiscais que estão em greve. Conforme dados pesquisados pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) sobre a série histórica do mês de junho dos últimos cinco anos o faturamento diário com a atividade é de R$ 36 milhões, que podem ter deixado de fomentar a economia do Estado nos últimos 20 dias. O Imea baseou-se em números seus, do próprio Indea e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Do Indea, foi colhida a média diária dos últimos cinco anos de abate nos mês de junho. Do IBGE, o peso médio da carcaça do boi e da vaca de Mato Grosso. Após o cruzamento com o preço médio das duas categorias, o Instituto encontrou o possível impacto da interrupção das atividades do órgão de defesa estadual sobre a bovinocultura de corte. “O maior negócio de Mato Grosso é a pecuária, não em volume de dinheiro, mas em volume de pessoas envolvidas no setor, até porque é a aptidão de Mato Grosso. Uma greve dessas está afetando muita gente, por conta desse período longo, tanto produtores quanto consumidores. Porque, com certeza, uma diminuição na produção de alimentos acaba chegando lá na frente ao aumento de preço”, avalia o presidente do Sistema Famato/Senar, Rui Prado, que também preside a entidade de pesquisa da agropecuária do Estado. Conforme o Imea, o mês de junho é característico de abate de animais em Mato Grosso, em virtude da preparação para o período de seca, que inicia nesta época do ano no Estado. “O bovinocultor de corte do Estado, no intuito de diminuir a lotação das pastagens, tende a enviar uma quantidade considerável de animais para o abate no mês de junto”, traz o estudo. Nos últimos cinco anos, Mato Grosso abateu a média de 17,07 mil cabeças de gado ao dia durante o mês de junho. Esta quantidade produz, em média, 280,56 mil arrobas de carcaça bovina, o equivalente a 4,21 mil toneladas diárias. “A gente não mediu ainda o aumento de preço do alimento em si mas, com certeza, menos produto ofertado com a greve, maior preço. Isso é uma lei de mercado. Nesse caso nosso, foi estimado que a não movimentação na economia é de quase R$ 36 milhões por dia. O desdobramento disso é enorme. É um dinheiro que deixa de circular e um produto que fica estocado”, acrescenta Prado. O presidente destaca também a importância de se resolver o quanto antes a greve dos trabalhadores do Indea. “Do contrário, quem vai ter prejuízo são todos: o Estado, os produtores, a sociedade”, diz, lembrando que a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) entrou com um mandado de segurança pedindo o fim da greve do Indea. Na semana passada, a Justiça decretou a ilegalidade da paralisação. No estudo, o Imea ainda lembra que o Indea é o responsável por emitir as Guias de Trânsito Animal (GTA) para que animais sigam a leilões, exposições e para a própria comercialização de gado magro. “A suspensão das atividades pode gerar um impacto muito maior sobre a cadeia da bovinocultura de corte que o estimado, tendo em vista que, nos últimos cinco anos, a movimentação destes animais em junto girou em torno de 1,5 milhão”, conclui. (Portal Expresso MT/MT – 27/06/2016) ((Portal Expresso MT/MT – 27/06/2016))

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Maior marca de carne do mundo, JBS-Friboi abate 40 mil cabeças de gado por dia

Por dia, 40 mil cabeças de gado são abatidas na JBS-Friboi, maior empresa do mundo na área de produtos de origem animal. Picanhas, alcatras, filés-mignons e uma variedade de cortes só chegam às gôndol...((Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016))


Por dia, 40 mil cabeças de gado são abatidas na JBS-Friboi, maior empresa do mundo na área de produtos de origem animal. Picanhas, alcatras, filés-mignons e uma variedade de cortes só chegam às gôndolas dos supermercados e em pontos de venda em todo Brasil depois de passarem por um verdadeiro exército de 37 mil funcionários. Eles trabalham em 43 unidades industriais e fábricas que fazem a venda ao varejo, três postos de confinamento, dez centros de distribuição, além de dez escritórios comerciais. Os números fazem parte de uma história que começou em 1953, quando José Batista Sobrinho (JBS), o seu "Zé Mineiro", montou um açougue em Anápolis (GO), para abater cinco cabeças de gado por dia. De Goiás, decidiu migrar para Brasília para alimentar os operários que construíam a capital do país. Desde então, a empresa só cresceu. Em 1970 nasceu a marca Friboi, e o grupo JBS foi se expandindo com aquisições dentro e fora do país. A relação entre Friboi e consumidores começou a mudar há quatro anos, quando a marca passou a mostrar o que fazia dentro da fábrica. Com o slogan "É Friboi?", Tony Ramos foi o garoto-propaganda escolhido para mostrar etapas da produção, desde a compra de animais, passando pelo processo industrial até a embalagem. "O objetivo foi fazer o consumidor aprender a se relacionar com a carne. Saber a procedência", diz Maria Eugenia Rocha, gerente de marketing da divisão de carnes. A marca criou uma plataforma digital, a Academia da Carne Friboi, para prestar serviço a quem a compra, com dicas, cursos e receitas sobre cortes. (Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016) ((Jornal Folha de S. Paulo Online/SP – 25/06/2016))

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Nova Lei do Leite endurece fiscalização no Rio Grande do Sul

Legislação pioneira no país é mais rigorosa com transportadores e cria multa de até R$ 309 mil para empresas que desrespeitarem normas Começou a valer no Rio Grande do Sul nesta sexta¬feira, dia 24, u...((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))


Legislação pioneira no país é mais rigorosa com transportadores e cria multa de até R$ 309 mil para empresas que desrespeitarem normas Começou a valer no Rio Grande do Sul nesta sexta¬feira, dia 24, uma lei pioneira no país que promete mais rigor na fiscalização de leite e derivados. A chamada Lei do Leite foi assinada pelo governador José Ivo Sartori durante o 1º Fórum Estadual do Leite, em Ijuí, no noroeste gaúcho. A lei, que vinha sendo elaborada há dois anos, quer aprofundar a profissionalização da atividade no estado, que está atrás apenas de Minas Gerais no ranking dos maiores produtores nacionais. Sua aplicação chega em boa hora, pois o Ministério da Agricultura quer abrir mercado para os lácteos brasileiros na China e no México. Três empresas gaúchas poderão ser habilitadas a exportar. O presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do estado (Sindilat¬RS), Alexandre Guerra, defende que é preciso entrar nesses países estratégicos de forma consolidada e com credibilidade, para permanecer vendendo. “Essa lei vai nos proporcionar essa condição”, diz. Fraudes Em 2013, uma série de fraudes envolvendo laticínios veio à tona através da Operação Leite Compen$ado, deflagrada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. A principal delas refere¬se à adulteração do produto. Na maioria das vezes, os transportadores eram os responsáveis por adicionar água e ureia ao leite in natura, para aumentar o volume. Por essa razão, a fiscalização promete ser mais rigorosa nesse segmento. Anteriormente, quem fazia o frete do leite ganhava por volume. Com a nova legislação, o profissional recebe pelo transporte, independentemente da quantidade de leite envolvida. Outra novidade da lei é que o transportador deve portar um documento de trânsito, informando a origem e o destino do leite. A nova regra também dá autonomia aos fiscais agropecuários, que agora podem abordar os caminhões e, se for necessário, condenar a carga. O coordenador da câmara setorial do leite da secretaria estadual de Agricultura, Danilo Cavalcante Gomes, reclama que a categoria nunca teve instrumentos legais para fazer essa abordagem. Agora, diz, será possível verificar todos os requisitos da lei. “Se isso não se aplicar, a indústria pode sofrer penalidades”, afirma. Os laticínios precisam fazer cadastro e capacitar os transportadores, registrando as informações na secretaria de Agricultura. A empresa que for flagrada descumprindo a lei paga multa que pode variar de R$ 7 mil a R$ 309 mil. Já o produtor de leite deve estar cadastrado na inspetoria veterinária da região, prezar pelas condições sanitárias e também portar a gta, Guia de Trânsito de Animais (GTA) para todo o plantel da propriedade. O secretário de Agricultura do Rio Grande do Sul, Ernani Polo, afirma que a Lei do Leite fortalece o setor. Segundo ele, a atividade tem importância econômica e também social, envolvendo grande número de produtores familiares. (Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 24/06/2016))

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SP: Araras sedia Simpósio sobre Atualização em Bovinocultura Leiteira

Acontece na próxima terça-feira (28), o IV Simpósio Atualização em Bovinocultura Leiteira - Manejo reprodutivo e melhoramento genético do rebanho leiteiro, no Campus Araras da Universidade Federal de ...((Portal Página Rural/RS – 24/06/2016))


Acontece na próxima terça-feira (28), o IV Simpósio Atualização em Bovinocultura Leiteira - Manejo reprodutivo e melhoramento genético do rebanho leiteiro, no Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar). O evento acontece no Anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 16h30. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas das 8 horas às 8h30 no dia do evento. A programação do Simpósio conta com quatro palestras: "Raças leiteiras, critério para escolha consciente", com o médico veterinário Tiago Del Valle; "Monta x Inseminação Artificial", com médico veterinário da Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada (Cati), Alfredo Ferrari Souza; "Estratégias Reprodutivas para o pós-parto", com o médico veterinário Eduardo Gualtieri de Andrade Perez; e "Como interpretar catálogos de touro", com professor Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais, do Departamento de Biotecnologia e de Produção Vegetal e Animal (Dbpva), do CCA. Após as palestras, às 15h30 o Grupo de Estudos e Trabalhos em Agropecuária (Getap) ministra oficinas práticas aos participantes. A programação completa está disponível no endereço http://bit.ly/28ScZSt. Mais informações pelos emails macampana1@yahoo.com.br e jozivald@cca.ufscar.br. (Portal Página Rural/RS – 24/06/2016) ((Portal Página Rural/RS – 24/06/2016))

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PR: estratégia na alimentação de vacas leiteiras, destaca Coamo

A pecuária leiteira faz parte da vida de muitas famílias cooperadas, seja como atividade principal ou como fonte de renda complementar. Ela se integra muito bem com a lavoura, com a diferença de ser u...((Portal Página Rural/RS – 24/06/2016))


A pecuária leiteira faz parte da vida de muitas famílias cooperadas, seja como atividade principal ou como fonte de renda complementar. Ela se integra muito bem com a lavoura, com a diferença de ser um dinheiro que entra todo mês na conta. Entretanto, é bastante complexa e exige dedicação e atenção do produtor, que deve estar de olho aberto, principalmente nos custos de produção. Alimentação - O gasto de maior importância, que sempre acaba pesando mais é a alimentação das vacas em lactação. Dela faz parte o pasto, a silagem e a ração que praticamente define o quanto de leite a vaca vai produzir. “Geralmente, a base de alimentação é o pasto, complementado com silagem de milho e ração. Porém, dependendo da época e manejo realizado, o pasto acaba tendo uma produção fraca e quase sem perceber o produtor fica muito dependente da silagem de milho e da ração. Nesse caso ele tem dois caminhos a tomar: aumentar o gasto com a alimentação e manter a produção, ou não aumentar o gasto e ver a produção diminuir”, comenta o médico veterinário Danilo Marques Bordini, da Coamo em Pitanga (Centro do Paraná). Outras formas- De acordo com o veterinário, além de melhorar o manejo das pastagens o cooperado tem outras formas de produzir bem com um custo favorável. “Ele pode usar fontes alternativas de alimento, e a boa notícia é que existem várias, basta saber quando e como usar, ajuda essa que vem da assistência técnica”, assinala. Inverno - Ele cita que um exemplo é o período de inverno, um tempo de fartura de alimento, frequentemente mal aproveitado, onde várias áreas ficam ociosas, nas quais o produtor poderia produzir alimentos como silagem de aveia, pré-secado, aveia grão e feno. “Ele também tem a opção de comprar alguns subprodutos e resíduos como a casquinha de soja e o quebradinho de soja, no caso do milho pode usar o 2,5 de milho ou fazer silagem de grão úmido. Ainda existem outros itens como cevada, farelo de gérmen de milho, caroço de algodão, polpa cítrica, tudo depende da região e do custo do produto. O cooperado tem que agarrar estas oportunidades de obter alimento com bom custo/benefício, pois isto terá um impacto muito grande no lucro final”, afirma Bordini. Nova sala de ordenha- Produtor de leite há mais de 30 anos, Neudi Volski, de Pitanga, está investindo na construção de uma nova sala de ordenha, com o objetivo de melhorar a qualidade do leite e as condições de trabalho, além de agilizar o serviço e aumentar o número de vacas em lactação. Ele aproveita para produzir comida no inverno, especificamente silagem de aveia e aveia branca com finalidade de colheita do grão. “Graças à silagem de aveia tenho conseguido diminuir a área de silagem de milho no verão e plantar mais soja. Já o grão, é moído e compõe 20% do concentrado, o que juntamente com o uso de casquinha de soja diminuiu bastante o custo da alimentação”, ressalta. A aveia também é usada no trato das bezerras e novilhas. Em lactação- Volski conta com uma média de 35 vacas em lactação, que resulta em uma produção mensal de 19 mil litros, o que representa uma média de 630 litros diários. Referência - Outro cooperado que tem investido na produção de leite é Robson Fernando Vieira dos Santos, também de Pitanga. Ele tem melhorado a genética do rebanho, trabalhando com inseminação artificial há mais de 20 anos, sendo referência no manejo de pastagens. No verão, conta com pastagem de tifton irrigada para as vacas e cria boa parte das novilhas no pasto de brachiária enquanto que no inverno faz plantio escalonado da aveia/azevém, dividido em três etapas e garantindo assim, pasto em maior quantidade, com melhor qualidade e por mais tempo. Aveia - Ele também trabalha com a sobressemeadura da aveia no pasto de verão. “Com isso, até sobrou espaço para fazer silagem de aveia no inverno de 2015, que serviu como uma reserva estratégica de alimento para o período de entressafra”, diz. Sorgo - Neste ano, após a colheita da silagem de milho, o cooperado inovou mais uma vez, plantando sorgo para silagem. “Apesar de ter uma produção e qualidade inferior à silagem de milho, a silagem de sorgo tem um custo menor e sai até 30 dias antes, o que a torna ideal para áreas onde a safrinha tem maior risco. Ainda na mesma área, após o sorgo, ele irá plantar azevém para o pastejo das vacas”, comenta o cooperado que não descuida da adubação de base e da adubação nitrogenada das pastagens. Robson recentemente conquistou o certificado de área livre de brucelose e tuberculose para a propriedade, agregando valor ao leite e às novilhas que vende. Rebanho - Atualmente, o cooperado conta com 36 vacas em lactação, produção mensal de 26.100 litros (média diária de 870 litros). (Portal Página Rural/RS – 24/06/2016)((Portal Página Rural/RS – 24/06/2016))

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