Notícias do Agronegócio - boletim Nº 654 - 29/06/2016
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A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) intensificou há pouco mais de um ano os trabalhos para ampliação das exportações de material genético e animais vivos. O trabalho é realizado em co...((Jornal de Uberaba Online/MG – 29/06/2016))
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) intensificou há pouco mais de um ano os trabalhos para ampliação das exportações de material genético e animais vivos. O trabalho é realizado em conjunto com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e a Confederação da Agricultura (CNA), além de contar com a participação de empresas de embriões e de animais vivos. “Os trabalhos para definição de protocolos sanitários sempre existiram para facilitar o acesso de mercados de exposição, mas atualmente passam por um momento especial de ascensão. Em junho acabamos de conquistar mais um importante passo com certificado zoosanitário para a exportação de material genético (sêmen e embriões) para a Etiópia”, afirma gerente técnico internacional da ABCZ, Mario Karpinskas. A Etiópia é um mercado potencial para sêmen e embriões de bovinos. Atualmente o rebanho bovino soma 52 milhões de cabeças, e 92 milhões de habitantes aproximadamente, sendo que 80% da população vivem da agricultura, que representa 90% do Produto Interno Bruto (PIB). Em cinco anos o país pretende dobrar a produção de leite e aumentar em 50% a produção de carne bovina “Além da Etiópia, já revertemos situações de embargo em países como Egito e Jordânia, e também abrimos novos mercados como Moçambique, Costa Rica e República Dominicana. Evidente que muito mais está por vir e atualmente existem negociações em curso com Honduras e Guatemala e Índia, além de países do sudeste asiático. É importante frisar que o ministério da agricultura está olhando com atenção a pauta de exportações do setor e confere importante grau de prioridade para a agenda pecuária”, afirma Karpinskas. Somados aos trabalhos em parceria com o MAPA e CNA, a ABCZ tamém desenvolve esforços para ampliar o alcance da qualidade do gado zebuíno e das boas práticas da produção pecuária brasileira para o mundo, com o programa Brazilian Cattle em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (APEX). (Jornal de Uberaba Online/MG – 29/06/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG – 29/06/2016))
topoAs propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da ABCZ estiveram reunidos ...((Portal do Agronegócio/MG – 28/06/2016))
As propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e da ABCZ estiveram reunidos em Brasília/DF, nesta terça-feira (21/06), para discutir propostas para a melhoria e eficiência do processo de Registro Genealógico das Raças Zebuínas, da qual a associação é delegada em todo o território nacional. As propostas de melhoria apresentadas pela ABCZ foram bem recebidas pela equipe do Ministério. “Acreditamos que, se implementadas, estas propostas representarão um expressivo ganho no processo, pois irão impactar positivamente em um melhor custo beneficio da visita dos nossos técnicos de campo às propriedades, gerar menos retrabalho, reduzir custos de forma significativa ao criador, tudo isso sem comprometer a qualidade do Registro Genealógico. Especificamente o fato de estarmos trabalhando pela redução de 5% para 1% as amostras de DNA dos animais provenientes de Inseminação Artificial poderá resolver um dos maiores entraves do processo”, enfatiza o presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos. Três propostas apresentadas ao MAPA deverão ser analisadas nos próximos dias pelo Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas. Segundo Josahkian, os 64 conselheiros e efetivos e 4 conselheiros natos serão consultados virtualmente via e-mail. São elas: Proposta 1 - Redução do percentual de qualificação de paternidade do produto obtido por inseminação artificial dos atuais 5% (cinco por cento) para 1% (um por cento). Esta proposta também está fundamentada no estudo do volume de incompatibilidade de paternidade verificado nos anos de 2013 a 2014, cuja frequência média foi de 0,3 % (zero vírgula 3 por cento). Proposta 2 - Permitir, durante a vistoria do técnico habilitado do SRGRZ para concessão de RGN – Registro Genealógico de Nascimento, que aqueles animais que apresentarem algum tipo de pendência junto ao SRGRZ e que, por esta razão não possam receber naquele momento o RGN, possam, assim mesmo, serem inspecionados pelo técnico quanto à sua perfeita identificação, enquadramento racial e outros aspectos inerentes ao registro, recebendo, dessa forma, uma condição de “animal inspecionado”. Essa condição tornaria o animal apto a receber o RGN em uma futura visita, no prazo máximo de 12 (doze) meses, desde que resolvidas suas pendências, sem a necessidade de outras comprovações documentais ou zoogenéticas, as quais incorrem sempre por perda de prazo (idade do animal) para inscrição no RGN. Proposta 3 - Alteração dos prazos de atrasos tolerados para as comunicações de cobrição e de nascimento para 12 (doze) meses. Atualmente, os atrasos permitidos pelo SRGRZ são de até o nascimento do produto para as cobrições (CDC) e de até a desmama do produto para as comunicações de nascimento (CDN). A presente proposta partiu de um estudo quantitativo dos atrasos desses documentos verificados nos anos de 2012 a 2015. Para as comunicações fora desses prazos, além das multas devidas, são exigidas outras comprovações, a exemplo de exame de DNA para verificação de parentesco, escrituração zootécnica, dentre outras. “O grande volume de atraso além dos 9 meses para as CDCs e de 8 meses para as CDNs (os atuais permitidos) se dá até os 12 meses. Dessa forma, a ampliação desse prazo reduziria com boa efetividade os trâmites burocráticos do processo sem, contudo comprometer os níveis atuais da qualidade do processo”, informa Gleida Marques, Superintendente de Genealogia da ABCZ. Caso estas três propostas sejam aprovadas pelo Conselho Deliberativo Técnico, as mudanças serão incorporadas no Regulamento do Serviço e apresentadas ao MAPA para aprovação final. Outras duas propostas bem recebidas pela equipe do MAPA foram a solicitação da ABCZ para que seja reconhecida a verificação de parentesco realizada através de SNIPS, uma tecnologia que consiste na análise de DNA (genômica). Atualmente, a verificação de parentesco é feita por uma tecnologia limitada, a de microssatélites. “Seria um incentivo ao ingresso na área da Genômica, pois esta tecnologia ofereceria muito mais aos criadores do que somente a verificação de parentesco, incentivando o investimento por parte destes”, avalia o superintendente Técnico da ABCZ, Luiz A. Josahkian. Outra solicitação foi a autorização para armazenamento de documentos do processo de Registro Genealógico em ambientes virtuais seguros. Ficou acertado que a ABCZ irá apresentar ao Ministério um projeto para implantação definitiva desta proposta. “Caso seja implantado este projeto, haverá uma redução de mais de 800 mil documentos impressos por ano (aproximadamente 40 tipos de solicitação), que geram custos para o criador e a ABCZ, além de lentidão dos processos”, afirma Eduardo Milani, Superintendente de Tecnologia da Informação da ABCZ. Participaram da reunião pelo Ministério, o Chefe de Divisão de Qualidade, Luiz Felipe Ramos Carvalho; o chefe de Divisão da Coordenação-Geral de Qualidade, Fabrício Santana Santos e a médica veterinária Adriana Modesto Magalhães Vieira. Pela ABCZ participaram o presidente Luiz Claudio Paranhos; Luiz A. Josahkian; Eduardo Milani; Gleida Marques e o Assessor de Relações Institucionais, Silvio Queiroz. (Portal do Agronegócio/MG – 28/06/2016) ((Portal do Agronegócio/MG – 28/06/2016))
topoA pujança do agronegócio tem levado os principais bancos a refinar suas estruturas no atendimento a empresas e produtores rurais. Por conta do crescimento dos setores agrícola e pecuário, que hoje são...((Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016))
A pujança do agronegócio tem levado os principais bancos a refinar suas estruturas no atendimento a empresas e produtores rurais. Por conta do crescimento dos setores agrícola e pecuário, que hoje são responsáveis por 23% do Produto Interno Bruto (PIB), as áreas corporate buscam assumir um protagonismo maior junto ao tomador de crédito, com atuação presente desde o repasse de recursos controlados até a estruturação de complexas operações financeiras, como na emissão de Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) em negócios que envolvam empresas de grande porte. Desde 2014, o Banco do Brasil, líder no setor de crédito agropecuário com 61,2% de participação, desenvolveu uma filosofia específica na área corporate voltada para o financiamento de toda a cadeia produtiva a partir da liberação de recursos para grandes empresas e cooperativas. Pelos critérios do BB, encaixam¬se na área corporate empresas com faturamento anual de até R$ 400 milhões (indústrias) e R$ 600 milhões (serviços). As organizações com faturamento acima de R$ 2 bilhões são atendidas por profissionais exclusivos. "Trabalhamos no repasse e no monitoramento até chegar ao pequeno produtor", afirma Márcio Luiz Moral, diretor de corporate bank do BB. O BB criou linhas específicas, como a Linha BB Agro Risco Conveniado. Na prática, os repasses funcionam da seguinte forma: o BB libera os recursos para uma determinada empresa fabricante de insumos, que vende seus produtos para uma cooperativa, que por sua vez irá repassá¬los para o produtor rural. "Os financiamentos ocorrem no período da safra, o que garante o fluxo de caixa e o tempo necessário para as operações de venda e os pagamentos na época certa. Monitoramos o fluxo e gerenciamos o risco", afirma Moral. A capilaridade do BB contribui para a expansão das operações. No corporate, o ramo Agro representa 7,8% do total de operações, com um crescimento de 5% em relação aos cinco primeiros meses de 2015. Para alcançar nichos ainda não atingidos pelos concorrentes, principalmente os grandes produtores rurais que atuam como pessoa física, o Itaú BBA criou um modelo de serviços inspirado no Rabobank, maior instituição financeira global no atendimento específico ao agronegócio. Para comandar a diretoria de produtores rurais, montada no final de 2014, trouxe o executivo Antonio Carlos Ortiz, profissional com 35 anos de experiência no setor, inclusive no Rabobank. "Pensamos no produtor rural que não depende dos recursos oficiais. Financiamentos abaixo de R$ 3 milhões vão para as agências de varejo", diz. Segundo Ortiz, o diferencial está na capacitação da equipe, composta por dez analistas, que vai in loco ao cliente e oferece suporte no monitoramento e gerenciamento de riscos. Por ser uma atividade que envolve uma série de procedimentos, como plantio, colheita, fixação de preços no mercado futuro e operações de proteção cambial, Ortiz aposta em uma prestação de serviços e produtos diferenciados, que esbarram na falta de normas contábeis específicas para grandes produtores que atuam como pessoa física, mesmo apresentando porte corporativo. "Temos clientes que atuam com padrões corporativos, mas a concessão de crédito seria mais barata caso todos os agricultores adotassem práticas contábeis iguais às do mundo empresarial", afirma. "O ramo agro responde entre 20% e 25% do corporate do banco", afirma Antonio Chinellato Neto, diretor de corporate do Bradesco. O perfil dos clientes obedece a um faturamento anual superior a R$ 250 milhões. São cerca de 250 clientes, diz Neto, com uma equipe de 20 profissionais, que atuam majoritariamente no interior do Estado de São Paulo, em ativos na faixa de R$ 20 bilhões. Por ser o principal banco estrangeiro hoje no Brasil, o Santander tem na capilaridade da rede externa o seu trunfo para conquistar o setor exportador de grãos e proteínas. "Nossos profissionais de corporate rural conhecem bem os mercados internacionais de commodities", afirma Mauricio Farias, superintendente executivo do Santander corporate banking. (Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016))
topoNegociações exclusivas com os britânicos poderiam favorecer o comércio bilateral A potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia fac...((Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016))
Negociações exclusivas com os britânicos poderiam favorecer o comércio bilateral A potencial saída do Reino Unido da União Europeia, conforme apontou referendo realizado na semana passada, poderia facilitar as negociações para ampliar o comércio de carnes com o Brasil, avaliam associações do setor. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), que representa frigoríficos de carne bovina, e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), do segmento de carne de frango e suína, consideram que ainda é cedo para quantificar impactos da separação do Reino Unido para a indústria de carnes brasileira. Mas ambas avaliam que a negociação exclusiva com os britânicos poderia favorecer o comércio bilateral. “Nos últimos anos, a União Europeia criou uma série de barreiras restritivas ao comércio com o Brasil, sejam elas sanitárias ou pela imposição de cotas”, disse a Abiec em nota enviada à CarneTec. “Algumas dessas barreiras são tecnicamente injustificáveis e, por este motivo, esta entidade considera que após a saída daquela nação do bloco europeu, uma negociação direta com o Reino Unido poderia ser facilitada, visando ao incremento das exportações brasileiras de carne bovina.” O Reino Unido consome 24% do volume total de carne bovina brasileira que segue para a União Europeia, gerando 19% da receita com estas exportações. O Brasil exportou 166 mil toneladas de carne bovina para o Reino Unido em 2015, totalizando US$ 154,3 milhões em faturamento. Esse volume representa 2,6% do total de carne bovina exportada pelo Brasil para todo o mundo. O Reino Unido é um importante mercado para a carne industrializada, segundo a Abiec, responsável por 23,5% do volume total deste produto exportado pelo Brasil, devido ao alto consumo de corned beef pelos britânicos. No segmento de carne de frango, o Reino Unido comprou 21,5% do total exportado para a União Europeia de janeiro a maio deste ano, segundo dados da ABPA. Foram 37,3 mil toneladas compradas pelo Reino Unido, gerando faturamento de US$ 94,5 milhões. No ano passado, o Reino Unido importou 77,5 mil toneladas de carne de frango brasileira. “Mais livre das amarras do bloco, o país europeu poderá intensificar os negócios com os exportadores brasileiros, visto que temos custos competitivos para abastecer este mercado”, disse o presidente executivo da ABPA, Fernando Turra, em resposta por e-mail à CarneTec. “Obviamente, nossa estratégia será a de complementariedade de mercado, atendendo espaços que os produtores locais não ocupam.” O Brasil não exporta carne suína para a União Europeia. O governo brasileiro já cobrou na Organização Mundial do Comércio (OMC) a eliminação de barreiras às exportações de carne suína do estado de Santa Catarina impostas pelo bloco. (Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016))
topoA Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), na segunda e terça-feira, dias 27 e 28, reuniu produtores rurais alagoanos para esclarecer dúvidas sobre a Medida Provisória 733, que autoriza...((Portal AgroLink/RS – 29/06/2016))
A Federação da Agricultura e Pecuária de Alagoas (Faeal), na segunda e terça-feira, dias 27 e 28, reuniu produtores rurais alagoanos para esclarecer dúvidas sobre a Medida Provisória 733, que autoriza a renegociação de dívidas de crédito rural para produtores da região da Sudene. O encontro ocorreu com o consultor jurídico da Faeal, Guilherme Ferreira, que apresentou o novo panorama da MP 733 com as operações de crédito realizadas pelo Banco do Nordeste e Banco do Brasil, além de operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU). "Basicamente a lei vem para pegar as operações que estão nos bancos, mas só podem ser renegociadas operações que possuam FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste). O que temos hoje é uma medida provisória de quatro dispositivos, o primeiro e segundo tratam de contratações do FNE e outras fontes de recursos, com possibilidades de liquidar e chance de renegociar, com descontos de 80% a 50%, no BNB. Nas operações que não foram contratadas pelo FNE nem BNB, como o Banco do Brasil, e recursos oriundos de fundos não condicionais, não existe renegociação, só podendo ser feita a liquidação, com benefícios que podem variar de 95% a 60%, dependendo da faixa de valor contratado e localização da aplicação do recurso contratado. Outro dispositivo, dá desconto de 95% a 60% para todo o país, na liquidação de dívidas com a Dívida Ativa da União", explica Guilherme Ferreira. Medida Provisória Em dezembro de 2015, o governo federal suspendeu execucões e cobranças devido a secas na região Nordeste. Durante todo primeiro semestre de 2016, a Câmara e o Senado trabalharam para que a MP 707 pudesse ser sancionada. No dia 14 de junho, o presidente interino, Michel Temer, vetou o projeto de lei e lançou a MP 733. Segundo o consultor, a MP ainda pode voltar ao Congresso Nacional, onde poderá, ainda, sofrer alterações dentro de um prazo de 120 dias. “A partir daí a MP se tornará definitiva. Eu acredito que foi a MP 733 foi algo positivo. Porque o governo vetou alguns artigos, mas manteve a linha de descontos que vinha sendo praticado nessa linha da Medida Provisória 707. Mas isso não significa que mais para frente possa vir a renegociação para outros bancos e dívida ativa da união”, atenta Guilherme Ferreira, acrescentando que a medida provisória pode, ainda, dar oportunidade de o produtor requerer a suspensão de processos judiciais. Para alguns produtores, a MP 733 ainda não é satisfatória. O rebate da dívida, aponta o produtor Carlos Espósito, deveria dar mais oportunidade ao agricultor de renegociar as dívidas inscritas na União, como sugeria a MP 707. " Não tem como liquidar essa conta de uma vez. Melhorou, mas ainda não dá condição do agricultor do Nordeste pagar. O volume da dívida é muito alto e, mesmo com o desconto que o governo está dando, é arriscado ele ficar com praticamente nada. Então, ele vai viver como?", afirma Espósito. (Portal AgroLink/RS – 29/06/2016) ((Portal AgroLink/RS – 29/06/2016))
topoA iniciativa visa defender as novas regras da legislação ambiental A Sociedade Rural Brasileira (SRB) ingressou na última quarta, dia 22, com uma manifestação de amicus curiae nas ações diretas de inc...((Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016))
A iniciativa visa defender as novas regras da legislação ambiental A Sociedade Rural Brasileira (SRB) ingressou na última quarta, dia 22, com uma manifestação de amicus curiae nas ações diretas de inconstitucionalidade (ADINs), em trâmite no Supremo Tribunal Federal (STF), que contestam a constitucionalidade do Código Florestal. A iniciativa visa defender as novas regras da legislação ambiental, aprovada pelo Congresso Nacional em 2012. O objetivo da amicus curiae é contra-atacar o posicionamento do Ministério Público Federal (MPF), chefiado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), e do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que julgam a lei inconstitucional e um retrocesso à proteção ambiental. As Adins ajuizadas pela PGR questionam dispositivos relacionados às áreas de preservação permanente, à redução da Reserva Legal e à anistia para quem promove degradação ambiental. Nas ações, a PGR pede a suspensão da eficácia desses dispositivos até o julgamento do mérito, assim como a adoção do chamado "rito abreviado", que permite o julgamento das liminares diretamente pelo Plenário do STF em razão da relevância da matéria. As regras do Código Florestal foram aprovadas depois de intenso debate político entre ruralistas, ambientalistas e parlamentares. Segundo Gustavo Diniz Junqueira, presidente da SRB, o Código é resultado de uma solução intermediária de consenso, com manutenção das diretrizes de proteção ambiental, mecanismos de fiscalização e controle do desmatamento e preservação de áreas rurais consolidadas. "A tentativa do MPF de fazer prevalecer uma visão preservacionista é antidemocrática", diz. O fundamento jurídico da SRB é o princípio da função social da propriedade. Por esse preceito, as propriedades rurais devem cumprir uma função produtiva, além de serem submetidas aos interesses dos proprietários e do meio ambiente. A manifestação foi subscrita pelo Bueno, Mesquita e Advogados, especializado em agronegócio, fundamentada em parecer jurídico do especialista em direito agrário Fernando Campos Scaff. "A preservação ambiental, pura e simples, não garante o atendimento à função social. Sua existência não pode ser feita em detrimento dos direitos sociais daqueles que vivem da atividade agrária ou em prejuízo da geração de riqueza obtida pelo desenvolvimento das atividades produtivas", diz Scaff. Junqueira ainda alerta que a revogação dos artigos questionados pela PGR poderá provocar severos prejuízos à economia rural, implicar em redução da produção de alimentos e injustiças a produtores rurais. "É inadmissível que propriedades desmatadas há 50, 100 anos tenham a sua situação questionada agora, com obrigação de recomposição de áreas de preservação que não eram obrigatórias no passado", afirma Junqueira. Para Francisco de Godoy Bueno, vice-presidente da SRB e que assinou o pleito no STF, se o Código não for aplicado na íntegra, vários Estados serão prejudicados. O Estado de São Paulo, estima, perderá 800 mil hectares de áreas produtivas no bioma Cerrado para a recomposição de Reservas Legais. Além disso, Godoy esclarece que sem o dispositivo que prevê o cálculo das áreas de preservação permanente como parte da reserva mínima obrigatória, o proprietário terá um ônus adicional. "O produtor perderá a possibilidade de exploração econômica de toda propriedade rural sem direito à indenização. É uma situação evidentemente confiscatória", diz. As Adins O ministro Luiz Fux, que conduz o processo, promoveu em abril uma audiência pública para ouvir a opinião de pesquisadores, acadêmicos, representantes do governo federal, de movimentos sociais e produtores rurais sobre os impactos do novo código. Estima-se que o processo deve ser encaminhado para julgamento pelo plenário do STF até o fim deste mês de junho. Na ADI (4901), a Procuradora-Geral da República em exercício, Sandra Cureau, questiona, entre outros dispositivos, o artigo 12 (parágrafos 4º, 5º, 6º, 7º e 8º), que trata da redução da reserva legal (em virtude da existência de terras indígenas e unidades de conservação no território municipal) e da dispensa de constituição de reserva legal por empreendimentos de abastecimento de água, tratamento de esgoto, exploração de energia elétrica e implantação ou ampliação de ferrovias e rodovias. A ADI 4902 contesta temas relacionados à recuperação de áreas desmatadas, como a anistia de multas e isenção aos agricultores da obrigação de suspender as atividades em áreas onde ocorreu desmatamento irregular antes de 22 de julho de 2008. Já entre os pedidos da ADI 4903, a PGR questiona a observação de padrões mínimos de proteção estabelecidos pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente a respeito de áreas de preservação permanente dos reservatórios artificiais. (Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 29/06/2016))
topoPacificação rural. Este foi o termo utilizado pelo presidente nacional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Leonardo Góes Silva, durante a reunião com os nove movimentos sem...((Jornal Dia Dia Online/MS – 28/06/2016))
Pacificação rural. Este foi o termo utilizado pelo presidente nacional do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), Leonardo Góes Silva, durante a reunião com os nove movimentos sem terra realizado na tarde desta terça-feira (28). Porém, o balanço foi contrário ao esperado pelas lideranças dos movimentos sem-terra, que garantiram que irão se reunir para protestar contra a inércia do Instituto em assuntos emergenciais. “Foi mais uma reunião política”, disse o líder da CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), Hélio Cardoso. Já Adônis Marcos, dirigente Nacional das Ligas Camponeses, reclama dizendo que não houve nada de concreto na reunião e que os movimentos irão conversar sobre novos protestos. “Vamos nos organizar porque com certeza haverá fechamento de rodovias”. Esperando um pouco mais de atitude por parte do novo presidente do Instituto e relembrando que não há assentamento de nenhuma família há seis anos no Estado, lideranças dos movimentos alegam que haverá uma resposta a esta inércia. “Hoje o que tivemos foi uma reunião para tapar buraco, mais nada”, disse Hélio. Há pouco mais de um mês no cargo, o presidente do Incra afirma que Mato Grosso do Sul estava na agenda de visitação por ser uma das regiões mais conflitantes do país e que esta reunião é de cunho pacífico. “Estamos analisando as reivindicações dos movimentos, mas é preciso analisar a toda a situação antes de agir e avançar, por isso estamos ouvindo para diminuir a tensão pela terra”, explica. Os líderes dos movimentos deixaram bem claro que não reconhece o governo atual, porém são eles que estão no poder e é preciso conversar sobre a situação da Reforma Agrária. Entre os assuntos determinados pelos movimentos a ser discutidos da reunião, está a falta das quatro mil cestas básicas entregues aos acampados, que não são realizadas desde o início deste ano. “Este é um assunto urgente que precisa ser decidido. Há pessoas que estão debaixo da lona há dez anos e estão passando fome”, enfatizou Adônis. Porém, o presidente do Incra afirmou que o Instituto auxilia apenas na logística da entrega e que verá com a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) o que pode ser feito. A expectativa dos movimentos pró-reforma agrária é que pelo menos dez mil famílias sejam assentadas até deste ano ano, no entanto, Góes não bateu o martelo sobre esta reivindicação. “Precisamos analisar o orçamento. Há como avançar, porém é preciso fazer uma análise”. Já sobre a situação das famílias que vivem às margens das rodovias também e que o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) afirma que o local não pode ser habitado, também foi uma das pautas discutidas. “Vai tirar essas famílias que já estão excluídas e vivendo à margem da sociedade para colocar onde? Vamos colocá-las então na casa do chefe do Dnit”, declarou o deputado federal Zeca do PT que também compareceu à reunião. O cadastramento das famílias acampadas também foi citado pelos líderes dos movimentos. “Sabemos que há questões do governo, mas temos muita família debaixo da lona”, enfatizou o diretor estadual do MST (Movimento Sem Terra) de Mato Grosso do Sul, Jonas Carlos da Conceição. Já Adônis reforçou a necessidade na agilidade no assentamento das famílias. “Estamos no século XXI, mas os acampados vivem no século XXII”. Para a obtenção de terra, Leonardo Góes afirmou que no ano passado havia R$ 350 milhões, mas o Instituto só conseguiu R$159 milhões. “Este ano temos R$400 milhões e queremos ver se conseguimos executar todo o nosso orçamento”, reforçou o presidente do Incra. (Jornal Dia Dia Online/MS – 28/06/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 28/06/2016))
topoQuem visitar o stand da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT) durante a programação da 52ª Expoagro – Inovadora, poderá conhecer de perto uma pequena propriedade de agricultura...((Portal Folha Max/MT – 28/06/2016))
Quem visitar o stand da Empresa de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT) durante a programação da 52ª Expoagro – Inovadora, poderá conhecer de perto uma pequena propriedade de agricultura familiar. O objetivo do projeto é apresentar todo o processo de plantio, cultivo e colheita de produtos oriundos da zona rural. Na área será possível observar diversas plantas medicinais, flores, grãos, hortaliças de todo o tipo e mudas de árvores frutíferas do cerrado mato-grossense. Um verdadeiro paraíso para quem gosta da vida no campo. Segundo o diretor de pesquisas da Empaer, Antonimar Marinho, no local será instalado um rio artificial com intuito de alimentar uma atividade econômica ao produtor rural – a piscicultura, com peixes criados na baixada cuiabana como, pacu e tambacu. Além também de uma área destinada a produtos de cunho social, entre elas artesanatos, doces e compotas (conservas de frutas e vegetais). “Toda essa mini propriedade foi elaborada por técnicos da Empaer em parceria com o Sindicato Rural de Cuiabá. Nossa ideia é mostrar uma grande diversificação do que pode e deve ser plantado no campo durante o ano inteiro, que consequentemente gera uma maior fonte de renda aos produtores rurais”, explica. Diante das novas tecnologias que o agronegócio propicia aos pequenos e grandes produtores rurais, o diretor da Empaer destacou a realização do Fórum das Cadeias Produtivas que discute no próximo dia 8 de julho, o tema Olericultura. “É uma grande conquista para a categoria. É de extrema importância dar esse suporte a classe trabalhadora, apresentando-lhe a eles as novas tecnologias que o mercado oferece. Um dos grandes destaques no fórum, será o cultivo hidropônico e as vantagens da aplicação dessa modalidade no campo que ultimamente vem ganhando notoriedade no mercado”, ressalta Antonimar Marinho. Ele explica que a hidroponia é o cultivo de vegetais sem a utilização do solo, apenas com água associada aos elementos nutritivos, essenciais para o bom desenvolvimento das plantas. O técnico agrícola da Empaer, Gildo Feitosa afirmou que para quem pretende criar uma pequena horta em casa é preciso duas coisas: espaço apropriado e disponibilidade. “O custo é muito baixo para realizar todo o processo, além de ser mais saudável por não conter a presença de agrotóxico, no mercado e lojas especializadas é possível encontrar dezenas de sementes de hortaliças que rendem por quase um ano. Eu considero cuidar de uma horta uma terapia, pois é muito gratificante ver o seu trabalho e dedicação rendendo ótimos resultados por meio da sustentabilidade e proporcionando mais saúde”. (Portal Folha Max/MT – 28/06/2016) ((Portal Folha Max/MT – 28/06/2016))
topoEm sua primeira edição na capital mineira, a Megaleite 2016 registrou um faturamento de R$4.121.380,00 com a venda de animais em 8 leilões e 2 shoppings. O volume negociado é 127% maior que o registra...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 28/06/2016))
Em sua primeira edição na capital mineira, a Megaleite 2016 registrou um faturamento de R$4.121.380,00 com a venda de animais em 8 leilões e 2 shoppings. O volume negociado é 127% maior que o registrado em 2015, quando os quatro leilões geraram R$1.818.020,00. O Leilão Noite do Girolando Edição Especial movimentou R$ 306.540,00 com a venda de 54 lotes. O Leilão Noite das Campeãs faturou R$223.470,00 com 41 lotes vendidos. O 1º Grande Leilão Girolando Basa Pantanal leiloou 56 lotes por R$ 423.000,00. O Leilão Exclusivo Girolando 5/8 e PS negociou 36 lotes por R$174.600,00. O Leilão Gir Leiteiro Fazenda Brasília 55 Anos ofertou 24 lotes, faturando R$1.028.450,00. O Leilão Úbere Cheio movimentou R$273.300,00 com a venda de 32 lotes. O Leilão Divas do Girolando teve a venda de 40 lotes pelo montante de R$677.100,00. O 2ª Leilão Grupo SV e Convidados Especiais faturou R$514.920,00 com a negociação de 43 lotes. O Shopping Genética do Futuro Fazenda Barreiro Alto negociou durante toda a Megaleite animais Girolando e Holandês, contabilizando R$350 mil em vendas. O Shopping Virtual Genética RBB comercializou R$150 mil com a venda de animais Girolando. Além disso, foram realizadas vendas diretas de animais, de material genético e de diversos produtos pecuários pelos expositores e 80 empresas presentes na Megaleite, cujos valores ainda estão sendo contabilizados, mas, que no momento, pelas informações preliminares já ultrapassam R$10 milhões. Outros recordes da feira foram em relação ao número de animais inscritos da raça Girolando, de produção de leite em concurso leiteiro e de público. Passaram pelo Parque da Gameleira, em Belo Horizonte, 75 mil pessoas entre os dias 21 a 26 de junho. A abertura oficial do evento contou com a presença do governador de Minas Gerais Fernando Pimentel, que anunciou o início do projeto de revitalização do Parque da Gameleira. Serão destinados R$5 milhões para a reforma do recinto a partir deste ano. “Na Megaleite estamos celebrando o processo de revitalização e recuperação do Parque da Gameleira. Não vamos abrir mão desse equipamento que é um símbolo essencial para o agronegócio de Minas; vamos recuperar os pavilhões, refazer a parte elétrica, abastecimento de água. Tenho uma relação afetiva muito grande com o parque. Quando criança gostava de vir aqui passear e acompanhar as exposições”, disse Pimentel, que também anunciou a criação do Fundo Sanitário Privado, relativo ao combate à febre aftosa. Minas Gerais completa 20 anos sem registrar a doença. Competições Várias raças competiram na pista da Megaleite, que reuniu no total 1.400 animais de mais de 240 expositores. A 27ª Exposição Nacional de Girolando contou com 781 animais inscritos, novo recorde de participação da raça, e encerrou o Ranking 2015/2016 da raça. A premiação dos melhores da Megaleite e do Ranking aconteceu no último dia da feira. O resultado está disponível no site da feira (www.megaleite.com.br). No Torneio Leiteiro, com 24 fêmeas participantes, houve a quebra de 4 recordes. A vaca Capitu FIV Agro SD conquistou o título de Grande Campeã ao atingir uma produção de 270,540 kg/leite em 9 ordenhas e média de 90,180 kg/leite. Com esse desempenho, ela passa a ser a nova recordista (entre as vacas 5/8) de todas as edições da exposição. O animal pertence ao expositor João Domingos Gomes dos Santos, de Luiziânia (GO). Entre as fêmeas 1/4, a recordista é a vaca Liberdade FIV Teatro, do mesmo expositor. Ela produziu 150,700 kg/leite. A recordista entre as fêmeas 1/2 é a novilha Solar do Engenho Bélgica, do expositor Thiago Viana Nogueira, de Sete Lagoas (MG). Além de ser recordista da Megaleite, ela é recordista nacional. A raça Gir Leiteiro realizou durante a Megaleite sua 8ª Exposição Internacional e contou com 358 animais inscritos. A vaca Doris FIV Alambari sagrou-se grande campeã Gir Leiteiro da Megaleite 2016. De propriedade da expositora Herica Cristina F Diniz Gonçalves, Doris produziu 222,750 kg/leite e teve média de 74,250 kg/leite. A grande campeã de pista foi Casuarina FIV CAL, do expositor Winston Frederico A. Drumond, e o grande campeão foi Expoente TE de Brasília, do expositor Fazenda Brasília Agropecuária. A raça Holandesa teve 152 animais inscritos para a 25ª Exposição de Gado Holandês de Minas Gerais – Exphomig 2016, que ocorreu dentro da programação da Megaleite. Já a 32ª Exposição Nacional da Raça Pardo-Suíça teve julgamento 64 animais. Também aconteceu a Mostra Especial da Raça Jersey com 45 exemplares. Acordo internacional Mais dois países da América Latina firmaram convênio de cooperação técnico-científico com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando para transferência de tecnologia na área de melhoramento genético e de registro genealógico. Associações de criadores de Honduras e Costa Rica receberão a assistência técnica da entidade brasileira para que possam registrar animais Girolando em seus respectivos países. A oficialização da parceria aconteceu no dia 25 de junho na Megaleite 2016. Segundo o presidente da Associação de Criadores da Raça Holandesa da Costa Rica, Jaime Harrington, o convênio permitirá que os criadores de Girolando tenham um certificado de garantia de que produzem animais da raça com procedência comprovada. "Na Costa Rica, qualquer animal oriundo da cruza com Holandês é considerado um cruzamento único. Agora, com o registro genealógico do Girolando, o criador terá como comprovar que está selecionando a raça Girolando e não um cruzamento sem procedência", destaca Harrington. A Costa Rica é autossuficiente em leite e está ampliando seus rebanhos para aumentar o volume exportado para países da América Central. "Como a pecuária está expandindo para regiões de clima mais tropical, a raça Girolando é ideal para esse projeto.", assegura o presidente. Técnicos da Girolando irão à Costa Rica neste segundo semestre para avaliar a demanda por registro no país e farão o controle dos rebanhos. Honduras é um país com economia baseada no agronegócio e, assim como a Costa Rica, tem rebanhos cruzados e pretende aumentar os rebanhos registrados de Girolando. Assinaram o documento pela associação hondurenha os criadores Roberto Moncada e José Moncada. As comitivas estrangeiras de 13 países que participaram da feira reuniram-se no dia 24 para debater quais as necessidades de cada país em relação à raça Girolando. A Guatemala deve abrir o mercado para o Brasil em breve e recebeu semana passada do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento uma proposta brasileira de certificados veterinários para sêmen e embriões. O vice-ministro de Desenvolvimento Econômico Rural da Guatemala, Felipe Orellana Mejia, participou da reunião na Megaleite e confirmou o interesse de seu país pelas raças leiteiras selecionadas no Brasil. Sumários de Touros e Vacas A edição 2016 dos dois sumários foi lançada na Megaleite e traz avalição genética de mais de mil animais. No caso do Sumário de Touros, a publicação apresenta touros provados em 12 grupos do Teste de Progênie, sendo que este ano foram incluídos 12 novos reprodutores. Outra novidade é a genotipagem para A2. Já o Sumário de Vacas traz as top 1000 da raça Girolando de maiores valores genéticos para a produção de leite, ordenadas em valores decrescentes. Os Sumários são realizados por meio de parceria entre o PMGG (Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando) e a Embrapa Gado de Leite. Projetos educacionais Mais de 3 mil crianças passaram pela Megaleite para conhecer a mini fazenda e mini usina do leite, um espaço didático e interativo montado no interior do Parque da Gameleira. Foram recebidos alunos de escolas públicas e particulares, com idade entre 6 e 14 anos, em visitas monitoradas pela empresa AgroTour. Já o Clubinho Girolando recebeu filhos de produtores e de profissionais do setor para aprender como cuidar dos animais, com o intuito de formar sucessores no campo. PIS/COFINS e segurança no campo O uso de créditos de PIS/COFINS foi tema de reunião realizada no dia 23 de junho, na Megaleite 2016. O encontro teve a participação de representantes de diversas centrais de inseminação e indústrias de laticínios, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Girolando e SILEMG (Sindicato da Indústria de Laticínios de Minas Gerais). A reunião foi conduzida pelo fiscal agropecuário federal do MAPA e conselheiro técnico da Girolando João Carlos Vianna. O objetivo principal foi discutir a realização de projetos de investimento em melhoramento genético, através de recursos do projeto Leite Saudável, do MAPA, com uso de créditos de PIS/COFINS, com a colaboração e apoio das centrais de inseminação e de indústrias lácteas. Já a segurança pública foi tema da audiência pública realizada pelos deputados da Comissão de Agropecuária e Agroindústria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Também foram abordados temas como valorização da pecuária leiteira, preço do leite, dentre outros assuntos. A audiência foi finalizada com a entrega de três veículos ao Fundo de Investimento do Teste de Progênie da raça Girolando. Os carros adquiridos com recursos provenientes de emendas parlamentares dos deputados Fabiano Tolentino, Antônio Carlos Arantes e Nozinho e serão utilizados para entrega gratuita de doses de sêmen de touros Girolando a criadores de todo o Brasil. Concurso Queijo Minas Artesanal Pelo segundo ano consecutivo, a Megaleite sediou a disputa pelo melhor queijo de Minas. A vencedora foi a produtora Lúcia Maria Resende, do município de Tiradentes, da região de Campo das Vertentes. Foram escolhidos os cinco melhores queijos de Minas Gerais, entre 27 concorrentes do 9º do Concurso Estadual do Queijo Minas Artesanal. O concurso foi promovido pela EMATER-MG, em parceria com a Secretaria de Estado de Agricultura e com a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando. Homenagens Várias entidades foram homenageadas durante a Megaleite 2016 pela contribuição ao crescimento da raça Girolando que completa 20 anos em 2016, que são elas: Assembleia Legislativa de Minas Gerais, EMATER, Governo de Minas, Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA, Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro – ABCGIL, FAEMG, CNA, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Minas Gerais – IFTM, EPAMIG. Já os homenageados com o Mérito Girolando foram o secretário João Cruz, o presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) Márcio Lopes de Freitas, os criadores Eire Ênio de Freitas, Daniella Martins da Silva, José Márcio Bellini Alvim e Aurora Trefzger Cinato Real. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 28/06/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 28/06/2016))
topoA fêmea Haical FIV Boa Lembrança (LKW 276) é a nova recordista de produção de leite em Lactação Oficial aferida pela ABCZ. Foram 11.552,00 kg de leite produzidos em 322 dias, superando a marca da reco...((Portal Compre Rural/SP – 28/06/2016))
A fêmea Haical FIV Boa Lembrança (LKW 276) é a nova recordista de produção de leite em Lactação Oficial aferida pela ABCZ. Foram 11.552,00 kg de leite produzidos em 322 dias, superando a marca da recordista anterior Vânia (ACT 188) que no ano de 2011 produziu 11.090,82 kg. Haical FIV Boa Lembrança é de propriedade de Marcelo Garcia Lack/Outros-Cond. e está na 3ª cria. Ela foi a Grande Campeã da raça Guzerá no julgamento Aptidão Leiteira da Expozebu 2016. (Portal Compre Rural/SP – 28/06/2016) ((Portal Compre Rural/SP – 28/06/2016))
topoA greve dos servidores do Instituto Estadual de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), iniciada em 6 de junho, reduziu a escala de abates de bovinos dos frigoríficos, mas as atividades não foram ...((Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016))
A greve dos servidores do Instituto Estadual de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), iniciada em 6 de junho, reduziu a escala de abates de bovinos dos frigoríficos, mas as atividades não foram totalmente paralisadas. Como os pecuaristas de maior porte em geral têm acesso ao sistema eletrônico de emissão das Guias de Trânsito Animal (GTAs), eles conseguem a autorização para enviar os animais aos frigoríficos. O Instituto Mato¬grossense de Economia Agropecuária (Imea), vinculado à federação da agricultura e pecuária do Estado (Famato), estimou que a greve pode ter inviabilizado a circulação de R$ 700 milhões referentes ao faturamento dos abates. Mas os cálculos foram feitos a partir da média de abate no mês de junho nos últimos cinco anos, e não sobre os que deixaram de ocorrer. Segundo o pecuarista Rodrigo Augustine, de Alta Floresta (MT), os produtores com acesso ao sistema eletrônico têm a maioria do rebanho bovino do Estado, que lidera a produção de carne bovina no país. Em números de produtores, no entanto, a taxa de adesão ao sistema eletrônico é de 30%, disse Joseane Silva, que faz parte da comissão de greve do Sindicato dos Fiscais Estaduais de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sinfa). Procurada, a JBS, maior frigorífico do Estado, informou que o sistema eletrônico vem garantindo sua operação em Mato Grosso. Ontem, foram emitidas 1,8 mil guias até às 15 horas, segundo o Indea. Na segunda¬feira, foram 2,7 mil guias, sendo 642 de produtores que têm acesso ao sistema. A média diária antes da greve era de 4 mil guias. Os números incluem todos os animais, e não somente bovinos. Além da possibilidade de emissão eletrônica das GTAs, a greve é parcial desde o dia 16, quando os 300 fiscais agropecuários representados pelo Sinfa voltaram ao trabalho, cumprindo decisão liminar da desembargadora Serly Marcondes Alves, do Tribunal de Justiça de MT. Ainda assim, os servidores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Agrícola, Agrário, Pecuário e Florestal do Estado de Mato Grosso (Sintap) seguem em greve, já que sua assessoria informou que a entidade não foi notificada da decisão liminar. O Sintap aguardava para ontem a votação do projeto de lei substitutivo que prevê o pagamento dos 11,28% em nove parcelas com retroativo e sem condicionantes. A proposta do governo, rejeitada pelo sindicato, é de um reajuste de 6%. Outros 5,28% que estariam condicionados à redução do percentual da despesa com pessoal determinado pela Lei de Responsabilidade de Fiscal ¬ abaixo de 49% da receita corrente líquida. (Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 29/06/2016))
topoSegundo levantamento da Scot Consultoria, em Araçatuba-SP e Barretos-SP, houve quedas e a arroba do macho terminado ficou cotada em R$156,50 e R$156,00, à vista, respectivamente (28/6). Houve desvalor...((Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016))
Segundo levantamento da Scot Consultoria, em Araçatuba-SP e Barretos-SP, houve quedas e a arroba do macho terminado ficou cotada em R$156,50 e R$156,00, à vista, respectivamente (28/6). Houve desvalorização de 0,6% em ambas as regiões em relação ao fechamento da semana anterior. Apesar da oferta restrita de boiadas, a lentidão no escoamento da carne no mercado, juntamente com as margens de comercialização estreitas têm exercido pressão nas cotações. Como alternativa para manter as escalas e limitar os estoques, os frigoríficos têm pulado dias e limitado o volume de abates. As margens de comercialização das indústrias que vendem a carne com osso e das que fazem desossa estão em 1,7% e 12,3%, na sequência. (Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016))
topoSegundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a quarta semana de junho o Brasil exportou 79,2 mil toneladas de carne bovina in natura, uma média diária de 4,4 mil tonelad...((Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016))
Segundo dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a quarta semana de junho o Brasil exportou 79,2 mil toneladas de carne bovina in natura, uma média diária de 4,4 mil toneladas. O volume médio diário caiu 8,5% quando comparado com maio deste ano. Já em relação ao mesmo período do ano passado, os embarques aumentaram 2,0%. Com relação ao faturamento, o acumulado até a quarta semana do mês foi de US$310,1 milhões, com média diária de US$17,2 milhões. (Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 29/06/2016))
topoO Composto Tropical Montana dá mais um passo para a democratização da avaliação genética. Compradores de fêmeas Montana com CEIP podem, agora, dar continuidade à avaliação genética dessas fêmeas e sua...(.(Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
O Composto Tropical Montana dá mais um passo para a democratização da avaliação genética. Compradores de fêmeas Montana com CEIP podem, agora, dar continuidade à avaliação genética dessas fêmeas e suas crias. Esses animais poderão participar da avaliação genética processada pelo Programa Montana juntamente com a USP – campus Pirassununga - tendo acesso ao CEIP e à venda de reprodutores por custos muito atrativos. O processo é simples: interessados em avaliar geneticamente seu rebanho, mas que não tem volume de produção para ingressar no Programa Montana como franqueado, podem adquirir fêmeas com CEIP dos criadores do Brasil inteiro, Paraguai e Uruguai. Os produtos dessas fêmeas, acasaladas com touros Montana, poderão ser avaliados junto com os demais animais do Programa Montana. O comprador deve realizar as avaliações de campo nos padrões do Montana, ou seja, pesagem na desmama, avaliações visuais, medições e pesagens aos 14 meses de idade. Após os processos de avaliação genética, os animais aprovados pelos limites do CEIP e pelos técnicos do Montana terão direito ao CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção), chancela do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que comprova o potencial genético do animal, assegurando que ele faz parte de uma elite genética dos TOP 26,5% da safra. Esses machos com CEIP poderão ser comercializados como reprodutores Montana por seus criadores. “Esta é uma excelente maneira de atender ao pequeno produtor, que muitas vezes gostaria de ter seu rebanho avaliado e ser um produtor de genética, mas não consegue pelo volume ou pelos custos. Estamos trabalhando para aprimorar o desenvolvimento da genética Montana”, comenta Gabriela Giacomini, gerente de operações do Programa Montana. O Montana em números: Criado em 1993, o Programa Montana trabalha na seleção e avaliação genética de bovinos compostos em ambiente tropical, se constituindo no maior projeto de seleção de genética composta no mundo. Além dos benefícios do cruzamento, o Montana oferece touros e fêmeas geneticamente avaliados, com CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) – somente os 26,5% melhores reprodutores de cada safra. Desde 1995, ano da primeira safra Montana, já foram comercializados cerca de 20.000 touros no Brasil, Uruguai e Paraguai. Esses reprodutores já produziram mais de 420.000 bezerros cruza Montana.(Portal AgroLink/RS – 28/06/2016) (.(Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
topoO panorama dos avanços tecnológicos da pecuária de precisão no Brasil foi um dos temas da reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas...((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 28/06/2016))
O panorama dos avanços tecnológicos da pecuária de precisão no Brasil foi um dos temas da reunião da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta terça-feira (28), em Brasília. Esse sistema prioriza o manejo da individualidade dos animais para alcançar maior produtividade, seja na produção de leite, carne, ovos ou lã. Hoje, várias instituições brasileiras de pesquisa agropecuária estão trabalhando para ampliar a pecuária de precisão. De acordo com o pesquisador Humberto Brandão, da Embrapa Gado de Leite, em Juiz de Fora (MG), a pecuária de precisão é usada na bovinocultura, suinocultura e avicultura. O sistema pode, por exemplo, ser aplicado na nutrição, saúde, manejo e ambiência dos animais. Com ele, o fornecimento de alimentos passa a ser baseado na exigência individual de cada animal, e não mais no rebanho como um todo. “A busca da eficiência visa a obter maior retorno financeiro e a garantir a sustentabilidade”, diz Humberto Brandão, que apresentou o panorama do setor durante a reunião. A pecuária de precisão, ressaltou, é um conjunto de práticas, tecnologias e processos que contribui para a gestão racional dos sistemas produtivos. Além da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), instituições como a Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP), Unicamp, Universidade Federal de Santa Maria (RS), Universidade Federal Rural de Pernambuco, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) estão trabalhando na mobilização e desenvolvimento de pesquisas voltadas à pecuária de precisão. Segundo Humberto Brandão, a tendência é que o setor se consolide no país, principalmente nos sistemas de criação mais tecnificados. “O Mapa quer contribuir para organizá-lo”, acrescentou o secretário da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão, Fabrício Juntolli. “Estamos trabalhando na identificação dos principais atores da pecuária de precisão para conhecer suas demandas e ter maior articulação para que possamos propor política públicas para o setor.” A próxima reunião da comissão, presidida pelo professor José Paulo Molim, da Esalq, será no dia 6 de setembro. (Revista Dinheiro Rural Online/SP – 28/06/2016) ((Revista Dinheiro Rural Online/SP – 28/06/2016))
topoCultivar sudão BRS Estribo trouxe ganhos para a venda de carne e economia nos custos de produção de leite Os benefícios econômicos gerados com a cultivar de capim-sudão BRS Estribo, lançada em 2013, t...((Revista DBO Online/SP – 28/06/2016))
Cultivar sudão BRS Estribo trouxe ganhos para a venda de carne e economia nos custos de produção de leite Os benefícios econômicos gerados com a cultivar de capim-sudão BRS Estribo, lançada em 2013, têm entusiasmado pecuaristas e produtores de leite na região Sul do país. Somente no ano de 2015, foi gerado um ganho adicional de R$ 77 milhões somadas a venda de carne, economia nos custos de produção de leite e venda de sementes. Esse resultado foi revelado por trabalho realizado por especialistas da Embrapa para avaliar o impacto da tecnologia. Os pesquisadores se basearam em entrevistas feitas com produtores de gado de corte e leite que adotaram o BRS Estribo. Desenvolvida em parceria entre a Embrapa Pecuária Sul (RS) e a Associação Sul-Brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras (Sulpasto), a cultivar BRS Estribo é uma forrageira anual de verão e que apresenta maior rusticidade e ciclo mais longo, o que a coloca em vantagem diante do milheto e do sorgo forrageiro, espécies comumente usadas como pastagem de verão na região Sul do Brasil. De acordo com o Relatório Anual de Avaliação dos Impactos das tecnologias geradas pela Embrapa no ano de 2015, a área plantada com o capim-sudão BRS Estribo totalizou 340 mil hectares, tanto em áreas de produção de carne como para leite. Ganhos para a pecuária de corte - Ao se considerar somente o valor gerado com a produção de carne, os dados mostram que cada hectare em que foi utilizada a tecnologia BRS Estribo conseguiu-se produzir, em média, 24 quilos a mais que o proporcionado pela forrageira anteriormente utilizada pelo produtor: o sorgo forrageiro. Segundo dados da Emater, o preço do boi vivo custava na época R$ 5,30. Esse número multiplicado pelos 310 mil hectares plantados gerou um ganho adicional de R$ 36 milhões somente em carne. Já nos primeiros experimentos realizados pela Embrapa Pecuária Sul, em 2013, coordenados pela pesquisadora da área de manejo de pastagens Márcia Silveira, ficou constatado que a produção intensiva de carne a pasto, tendo o BRS Estribo como base, foi bastante competitiva em relação às demais forrageiras anuais de verão. No pastejo contínuo, a média de ganho individual diário foi de 704 gramas por animal e o ganho por área foi de 361,7 quilos de peso vivo por hectare. Já no pastejo rotacionado, os experimentos obtiveram um ganho diário de 710 gramas por animal e ganho por área de 266,4 quilos de peso vivo por hectare. Passados três anos do lançamento da BRS Estribo, os dados obtidos a campo confirmam os resultados dos experimentos. No gado de corte - quando comparada ao milheto, sorgo ou capim-sudão comum - o incremento de produção da forrageira foi de 13%, em média. Isso porque, em relação ao capim-sudão comum, a BRS Estribo apresenta maior produção de forragem, maior perfilhamento e maior proporção de folhas, quando bem manejada. Já em comparação com o sorgo, o capim-sudão não apresenta o risco de toxidade aos animais, conferindo maior flexibilidade ao manejo. Impacto na atividade leiteira - Já na bovinocultura de leite, as cifras se referem à economia de custos proporcionada pela forrageira BRS Estribo. Com o ciclo mais longo desta cultivar, os produtores de leite puderam reduzir os custos com ração. Em um universo de 30 mil hectares plantados, a troca de forrageira resultou em um valor próximo a R$ 24 milhões. "Isso significa que os produtores deixaram de gastar esse valor com concentrados e outros suplementos alimentares, devido ao uso mais prolongado da BRS Estribo e à maior produção de massa forrageira ao longo do ciclo de verão", explica o pesquisador Jorge Sant´Anna, responsável pela elaboração da análise socioeconômica do Relatório de Impactos das tecnologias produzidas pela Embrapa Pecuária Sul. Informações gerais sobre a cultivar - "Muitas características foram selecionadas para proporcionar mais massa verde à planta, maior número de rebrotes, além de maior tolerância ao frio e à geada. Dessa forma, é possível fazer um ciclo mais longo de utilização do BRS Estribo (de pelo menos um mês e meio a mais de disponibilização de forragem) até as primeiras geadas da estação fria", explica o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul Daniel Montardo. Ele frisa que em setembro ou outubro já é possível plantá-lo, com a produção se estendendo até fins de abril ou início de maio. Esta cultivar também possui maior tolerância ao pastejo e ao pisoteio, e colmo (cana) mais fino que o sudão comum. Isso permite que, somente com a entrada dos animais no momento certo, o pasto consiga ser rebaixado, e ao final de todo o ciclo de pastejo necessite um menor número de roçadas. Segundo o documento técnico da série Embrapa, "Aspectos relativos à implantação e manejo de capim-sudão BRS Estribo, para o manejo no pastejo rotacionado, deve-se buscar colocar os animais quando o pasto alcançar uma altura média de 50 cm e retirar o gado com uma altura de 5 a 10 cm. Para o pastejo contínuo, deve-se buscar manter uma altura média de 30 cm, ajustando a carga sempre que necessário. Manejando adequadamente o BRS Estribo é possível obter vários rebrotes e pastejos (pelo menos seis). A maior parte da produção de sementes da cultivar é feita na região Centro-Oeste do país no período do ano correspondente à estação fria da região Sul. (Revista DBO Online/SP – 28/06/2016) ((Revista DBO Online/SP – 28/06/2016))
topoA crescente valorização da pecuária nos últimos anos no Brasil está aliada a fatores muito importantes para atrair mercados exigentes e selecionados, como a qualidade dos animais e os investimentos em...((Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
A crescente valorização da pecuária nos últimos anos no Brasil está aliada a fatores muito importantes para atrair mercados exigentes e selecionados, como a qualidade dos animais e os investimentos em genética. Na pecuária de corte, por exemplo, a utilização de reprodutores geneticamente superiores é a melhor ferramenta para o aprimoramento do rebanho. Para Eduardo Eichenberg, presidente da Conexão Delta G, programa que reúne selecionadores das raças Hereford e Braford, reprodutores geneticamente superiores irão produzir animais com maior potencial de ganho de peso, maior precocidade de terminação e maior quantidade de carne, em carcaças de tamanho adequado. “Isso significa maior potencial de produção de quilos por área, garantindo um melhor retorno ao produtor”, ressalta. Eichenberg destaca o programa de seleção da Conexão Delta G, cujo foco se dá em cima de características de real importância econômica. Garante que se forem levados em consideração os avanços da agricultura sobre as áreas de pecuária e os altos investimentos no setor, produzir mais e em menos tempo se tornou essencial, e isso passa pelo uso de genética superior. “Animais mais precoces permitem a comercialização de exemplares jovens para o abate e, isso, aliado à qualificação das raças Hereford e Braford, através dos programas Carne Hereford e Carne Braford Certificada, significa maior remuneração ao criador e carne de melhor qualidade para o consumidor”, observa. Os diferenciais da Conexão Delta G estão nos números apresentados, conforme explica o dirigente. São 500 mil produtos avaliados, mil e 500 touros comercializados por ano e, atualmente, 26 touros estão em centrais de inseminação artificial. “Isso tudo proveniente de um programa que preza pelo rigorismo nas avaliações genéticas, de modo a garantir dados confiáveis, passando segurança ao comprador de genética. Nosso programa avalia 21 características que têm efeito direto na produção pecuária, visando o lucro do criador, por isso nosso slogan "Genética para o lucro", afirma. Segundo o presidente da Conexão Delta G, o mercado vem se mostrando aquecido nos últimos anos. Os diferentes leilões promovidos pelos criadores ligados à Conexão Delta G na Primavera de 2015 e no Outono deste ano, por exemplo, registraram um grande número de compradores do Centro do país. “Isso pode ser explicado pelos diferenciais da genética oferecida pelos membros da Conexão Delta G, que vendem ao mercado animais selecionados e adaptados, e, também, pelo excelente trabalho institucional que vem sendo feito pela Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), divulgando as raças HB no país e fomentando os programas Carne Hereford e Carne Braford Certificada”, salienta. Na Prova de Avaliação à Campo (PAC) realizada nos dias 15 e 16 de junho, dois produtores membros da Conexão Delta G tiveram animais classificados entre os cinco primeiros lugares. O criador Frederico Wolf, da Wolf Genética, sagrou-se campeão na raça Hereford, e o criador Valter José Potter, da Estância Guatambu, tirou dois vice-campeonatos, um Hereford e um Braford. Conforme Patrícia Wolf, uma das proprietárias da Wolf Genética, o primeiro lugar no PAC mostrou mais uma vez o foco da propriedade em produção, em anos de investimentos em genética para animais equilibrados, mas que sejam ganhadores de peso e com boa capacidade de terminação de carcaça. Lembra ainda, o uso há 15 anos da análise de características de carcaça por ultrassonografia, através de avaliações realizadas pelo professor Jaime Tarouco, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs). “Também nos últimos três anos agregamos o uso do Programa de Acasalamento Dirigido (PAD), com ênfase nos touros jovens que são indicados pela Conexão Delta G”, afirma. Patrícia destaca também que, no Hereford, nas últimas duas edições, praticamente todo o topo da classificação foi de reprodutores da Conexão Delta G – em 2015, os três primeiros colocados foram da Estância Guatambu -, e no Braford, nos últimos três anos, também ocorreu um excelente desempenho. “Os criadores conectados à entidade têm em comum o perfil de foco na produção. Com isto, esperamos um bom desempenho em provas de performance como é o caso da PAC”, explica. (Portal AgroLink/RS – 28/06/2016) ((Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
topoO preço do leite pago ao produtor no Paraná aumentou 24% de janeiro a junho e deve continuar subindo neste período de entressafra, começando a estabilizar a partir de setembro. Segundo levantamento...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/06/2016))
O preço do leite pago ao produtor no Paraná aumentou 24% de janeiro a junho e deve continuar subindo neste período de entressafra, começando a estabilizar a partir de setembro. Segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, em janeiro o produtor recebia R$ 0,99 por litro e em junho o valor chegou a R$1,23. O aumento tem refletido nas cotações dos lácteos no mercado varejista. A maior alta foi observada no leite longa vida, que subiu 28,7% comparado com o preço de maio de 2015. “Ao contrário do que parece, a situação para o produtor não está boa, pois a melhora do preço pago tem servido apenas para amenizar a alta dos custos de produção”, explica o técnico do Deral Fábio Mezzadri. Segundo Mezzadri, a alta se deve a um conjunto de fatores, como o aumento de preço dos insumos importados, a valorização nas cotações do milho e a pouca oferta de pasto em boas condições. “O frio intenso e as geadas vieram antes do esperado e pegaram os produtores ainda despreparados”, comenta o técnico. As pastagens de inverno com aveia e azevém, mais resistentes ao frio, também foram prejudicadas pelo excesso de chuvas logo após o plantio, nos primeiros meses do ano. Entresafra Em plena entressafra, período de queda da produção de leite devido a restrição de alimentos, os produtores terão que gastar ainda mais para manter a produtividade dos rebanhos. A ração para os animais corresponde a 40% dos custos totais na atividade leiteira e a valorização do preço do milho pesou muito, pois o grão é um dos principais componentes da dieta das vacas. Em janeiro deste ano o preço do milho estava em R$ 29,60 a saca de 60 quilos e em maio chegou a R$ 39,98, um aumento de 35%. No Paraná, terceiro maior produtor de leite, existem 114 mil produtores na atividade, sendo a maioria formada por médios e pequenos. Eles estão concentrados nas regiões Oeste, Sudoeste e dos Campos Gerais e respondem por uma produção de 4,5 milhões de litro/ano. O tamanho médio das propriedades é de 32 hectares. Considerando o perfil da maioria dos produtores, a atual situação teve um impacto negativo significativo. O último relatório do Deral mostra que as margens de lucro apertadas forçaram muitos produtores a reduzir investimentos, cortar custos e muitos até estão abandonando a atividade. “Existem relatos de altas de até 50% no custo de produção depois da alta do dólar e a disparada do milho”, pondera Mezzadri. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/06/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/06/2016))
topoAcontece na próxima terça-feira, 28, o IV Simpósio Atualização em Bovinocultura Leiteira - Manejo reprodutivo e melhoramento genético do rebanho leiteiro, no Campus Araras da Universidade Federal de S...((Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
Acontece na próxima terça-feira, 28, o IV Simpósio Atualização em Bovinocultura Leiteira - Manejo reprodutivo e melhoramento genético do rebanho leiteiro, no Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento acontece no Anfiteatro do Centro de Ciências Agrárias (CCA), das 8h às 16h30. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas das 8 horas às 8h30 no dia do evento. A programação do Simpósio conta com quatro palestras: "Raças leiteiras, critério para escolha consciente", com o médico veterinário Tiago Del Valle; "Monta x Inseminação Artificial", com médico veterinário da Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada (CATI), Alfredo Ferrari Souza; "Estratégias Reprodutivas para o pós-parto", com o médico veterinário Eduardo Gualtieri de Andrade Perez; e "Como interpretar catálogos de touro", com professor Jozivaldo Prudêncio Gomes de Morais, do Departamento de Biotecnologia e de Produção Vegetal e Animal (DBPVA), do CCA. Após as palestras, às 15h30 o Grupo de Estudos e Trabalhos em Agropecuária (GETAP) ministra oficinas práticas aos participantes. (Portal AgroLink/RS – 28/06/2016) ((Portal AgroLink/RS – 28/06/2016))
topoO produtor de leite Rubens Antônio Rocha, morador de Rio Pardo, é só sorrisos após ter conhecido e abraçado o programa de bovinocultura leiteira da secretaria municipal de Agricultura (Semagric). Ele ...((Portal Rondônia Agora/RO – 28/06/2016))
O produtor de leite Rubens Antônio Rocha, morador de Rio Pardo, é só sorrisos após ter conhecido e abraçado o programa de bovinocultura leiteira da secretaria municipal de Agricultura (Semagric). Ele foi o primeiro a receber a unidade demonstrativa e hoje pode comemorar os resultados. A produtividade na propriedade dele aumentou em 300%. O grande diferencial é que ele trabalha com o mesmo número de animais, mas agora contando com uma alimentação de qualidade e com um sistema eficaz. “Eu até já tinha perdido a esperança e decidido mudar de atividade quando uma equipe da Semagric fez uma visita à minha propriedade, disse que havia potencial e me falou do programa. Hoje, após aplicar todas as técnicas, passei de 30 litros diários para 90 e com perspectiva de 250 litros em breve”, contou o produtor. O sistema utilizado na propriedade do se Rubens foi o pastejo rotacionado. “Com ele é preciso fazer um planejamento para definir onde cada lote de vaca vai ficar. O objetivo desse sistema é aumentar a eficiência da pastagem, já que é feito um calendário onde sempre haverá partes do pasto sendo usadas e partes em descanso, para que a planta se recupere. Antes ele tinha divisões maiores e hoje onde ele colocava uma vaca por hectare trabalha atualmente com quatro e até cinco”, disse Leonel Bertolin, secretário da Semagric que vistoriou a propriedade acompanhado do adjunto da secretaria, Licério Corrêa; do responsável pelo programa da Bovinocultura Leiteira, o médico veterinário Ronaldo Martins; de Paulo Moreira, do programa de Leite da Embrapa e Rodrigo Ribeiro, responsável pelo Programa do Café Clonal. De acordo com Ronaldo Martins, a Semagric ajudou com o piqueteamento, preparo do solo, plantio da cana sendo a doação das mudas através da Embrapa. “No período da seca ele faz suplementação com a cana aplicada. A alimentação correta do animal é um dos passos para produzir um leite de qualidade. E aqui na propriedade do seu Rubens a gente teve um grande resultado. Antes a produção diária era de 60 litros e hoje são 90 litros”, relatou. Ainda de acordo com o médico veterinário quando o piquete é bem cuidado, possui irrigação e adubação, o animal terá alimentação de qualidade e produzirá mais leite, aumentando o rendimento da propriedade. Valorização Além do aumento da produção, seu Rubens comemora outro resultado positivo. Devido ao projeto abraçado e pela qualidade do leite produzido o laticínio que compra seu leite passou a pagar cinco centavos a mais. “É uma conquista importante em apenas um ano de trabalho”, disse ele. Resultado também comemorado pela equipe da Semagric que vem fazendo investimentos importantes no setor. De acordo com Leonel, a parceria com a Embrapa trem sido fundamental para o avanço do programa. “A Semagric trabalha desde 2014, em parceria com a Embrapa- por meio de convênio- levando boas práticas aos pequenos produtores. Entre as ações desta parceria estão a instalação de unidades demonstrativas que servem de modelo para todos os produtores da região”, disse ele. Paulo Moreira, da Embrapa, destaca que Rondônia está entre os 10 estados que mais produzem leite do Brasil e assume a liderança em se tratando de região Norte, com mais de 60% de todo leite produzido, setor que envolve mais de 35 mil famílias no estado. “Hoje possuímos um Sistema de Produção de Leite especialmente para Rondônia e as vacas mantidas neste sistema, no Campo Experimental da Embrapa em Porto Velho, produzem em média 13 litros de leite por dia, muito à frente da média estadual, que é de 4,5 litros/dia, e da nacional, 5,8/litros/dia”, disse ele acrescentando que com boas práticas e principalmente, o manejo adequado, os produtores que implementarem o sistema, podem vir a dobrar e até triplicar sua produtividade. “Mas isso não ocorre do dia para a noite, mas como planejamento a aplicação correta”, frisou. (Portal Rondônia Agora/RO – 28/06/2016) ((Portal Rondônia Agora/RO – 28/06/2016))
topoA taxa de mortalidade de bezerros devido à diarreia infecciosa chega a 34% no mundo todo. Isso acontece devido à desidratação que a doença causa por aumentar a frequência e a quantidade de excrementos...((Portal SBA/SP – 28/06/2016))
A taxa de mortalidade de bezerros devido à diarreia infecciosa chega a 34% no mundo todo. Isso acontece devido à desidratação que a doença causa por aumentar a frequência e a quantidade de excrementos que o animal elimina. Com o manejo correto, controle e prevenção dos micro-organismos causadores é possível reduzir significativamente as perdas causadas pela doença. Para tratar do assunto, a Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos-SP), juntamente com a Embrapa Pecuária Sul (Bagé-RS) e a Embrapa Rondônia (Porto Velho-RO), elaborou uma publicação. A doença A diarreia causa grandes perdas econômicas ao produtor devido ao baixo desenvolvimento dos animais, que ficam desidratados e desnutridos. A maioria das mortes devidas à diarreia ocorre nas primeiras duas semanas de vida do animal, quando o sistema imunológico ainda não está estabilizado. Além disso, a debilidade (ou fraqueza) do animal o deixa suscetível a adquirir outras infecções e retarda o desenvolvimento do filhote. Bezerros com a patologia normalmente apresentam fezes pastosas ou aquosas, que podem ser identificadas através da observação do períneo ou da cauda suja de fezes. As diarreias devem ser prevenidas e controladas, procurando sempre identificar sua causa. Dessa forma, é possível realizar um tratamento específico e eficiente para combater o agente causador. Os animais que apresentam sintomas da doença devem ser isolados e rapidamente tratados com os medicamentos adequados e dieta balanceada. É importante o acompanhamento de um médico veterinário em casos de contaminação do rebanho. De acordo com a pesquisadora Ana Carolina Chagas, editora técnica da publicação, é recomendado estabelecer um programa de vacinação no pré-parto, tornar periódica a higienização dos bebedouros e comedouros, ministrar corretamente o colostro e controlar a contaminação do local onde os filhotes ficam. “Deve-se estar atento aos fatores que aumentam o risco de ocorrência da diarreia, tais como estação de nascimento, peso pós-parto e necessidade de tratamento para outras doenças antes de duas primeiras semanas de vida dos bezerros”, ressalta Ana Carolina. Essas atitudes, associadas às medidas preventivas, reduzem significativamente as chances do bezerro ser infectado com a doença e reduzem os prejuízos físicos e financeiros que a diarreia pode causar. O material apresenta causas, medidas profiláticas, técnicas de manejo, diagnóstico, prevenção e tratamento para a doença. (Portal SBA/SP – 28/06/2016) ((Portal SBA/SP – 28/06/2016))
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