Notícias do Agronegócio - boletim Nº 667 - 18/07/2016
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A liberação de recursos para o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa e posicionamento sobre a Cota 481 de carne bovina nobre para a União Europeia foram alguns dos temas apresentados por Lu...((Revista DBO Online/SP – 15/07/2016))
A liberação de recursos para o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa e posicionamento sobre a Cota 481 de carne bovina nobre para a União Europeia foram alguns dos temas apresentados por Luiz Claudio Paranhos, presidente da ABCZ e da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, durante reunião das Câmaras Temáticas. (Revista DBO Online/SP – 15/07/2016) ((Revista DBO Online/SP – 15/07/2016))
topoO 1º leilão Jovisa e convidados acontece amanhã (16), no tatersal do Parque de Exposições de Governador Valadares, MG. O remate terá início às 12h. O promotor Carlos Augusto Formiga Areas e os criador...((Portal Página Rural/RS – 15/07/2016))
O 1º leilão Jovisa e convidados acontece amanhã (16), no tatersal do Parque de Exposições de Governador Valadares, MG. O remate terá início às 12h. O promotor Carlos Augusto Formiga Areas e os criadores Toni Lacerda e Sônia Maria de Paula, da Fazenda Papagaio, de Curvelo, ofertarão 30 touros e 10 matrizes com avaliação do Pmgz. Além dos lotes PO para reprodução serão disponibilizados 1.200 bezerros de corte, na maioria produtos de touros melhoradores do Programa da ABCZ. O técnico Luis Fernando Coltro, da ABCZ, estará na assessoria do evento comercial. (Portal Página Rural/RS – 15/07/2016) ((Portal Página Rural/RS – 15/07/2016))
topoO Brasil poderá exportar R$ 250 milhões a mais por ano para a União Europeia (UE). Acordo assinado na Organização Mundial do Comércio (OMC) na semana passada permite a ampliação das vendas de alguns p...((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/07/2016))
O Brasil poderá exportar R$ 250 milhões a mais por ano para a União Europeia (UE). Acordo assinado na Organização Mundial do Comércio (OMC) na semana passada permite a ampliação das vendas de alguns produtos agrícolas e animais para o bloco econômico. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que o Brasil confia que as novas condições acordadas serão implementadas o mais rápido possível. De acordo com o comunicado, a intenção do governo é que os exportadores brasileiros se beneficiem do acordo comercial ainda no início do segundo semestre. As negociações duraram três anos e foram iniciadas após a entrada da Croácia na UE, em julho de 2013. O acordo estabelece o aumento das quotas de importação de açúcar e de carnes de frango e de peru que entram no bloco econômico com tarifa reduzida. No caso do setor sucroalcooleiro, além de elevar a quota de importação com tarifa reduzida em 114 mil toneladas de açúcar por ano, o Brasil poderá exportar o produto com tarifas mais baixas que as atuais por sete anos. O acordo será incorporado às listas de compromissos da União Europeia na OMC e não poderá ser alterado sem nova negociação. De acordo com o Itamaraty, as novas cotas de importação com tarifa reduzida foram negociadas com base nas exportações do Brasil para a Croácia antes de o país ingressar na União Europeia. Com a adesão do país, que se tornou o 28º membro da UE, as tarifas de importação foram elevadas para se ajustarem às aplicadas no restante do bloco, o que prejudica as vendas brasileiras para o exterior. (Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/07/2016) ((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 18/07/2016))
topoCom superávit de quase US$ 39 bilhões registrado no primeiro semestre, o setor já representa quase 50% de tudo o que o Brasil vende para o exterior. O agronegócio exportou US$ 45 bilhões no primeiro s...((Portal G1/DF – 17/07/2016))
Com superávit de quase US$ 39 bilhões registrado no primeiro semestre, o setor já representa quase 50% de tudo o que o Brasil vende para o exterior. O agronegócio exportou US$ 45 bilhões no primeiro semestre, puxando a balança comercial brasileira. Com aumento de 4% em relação aos primeiros seis meses de 2015, o setor é responsável por 49,9% de tudo que o país vendeu para o exterior no período, segundo o Ministério da Agricultura. O superávit foi de quase US$ 39 bilhões. Ou seja: as exportações superaram as importações. "A grande oportunidade que o Brasil tem de arrumar as suas contas e acelerar a saída da crise que nós estamos, economicamente, é pelo agro. Então, nós temos que pegar a mala, viajar pelo mundo e pedir que os países autorizem e ampliem a compra de produtos brasileiros", analisa o ministro da Agricultura Blairo Maggi. O complexo soja, composto por farelo, grão e óleo, foi o principal responsável por esse crescimento. A quantidade exportada foi recorde para o semestre: 38,5 milhões de toneladas - crescimento de 19% em comparação com o mesmo período de 2015. As carnes também se destacaram. O principal produto foi a carne de frango. Os embarques chegaram a 2 milhões de toneladas, uma alta de 14,7%. No setor de cereais, o milho ficou com 85% das vendas. No último semestre, foram US$ 2 bilhões, alta de 104%. Já o café não teve bom desempenho. As exportações alcançaram a cifra de US$ 2,4 bilhões, o que representa uma queda de 24,4%. Os principais parceiros comerciais do Brasil no agronegócio estão concentrados na Ásia. A China está comprando mais soja e carne bovina do país. Os chineses ficaram com 30% de tudo que vendemos: compraram US$ 13,5 bilhões no primeiro semestre. Japão, Coréia do Sul e Paquistão também ajudaram a balança comercial a fechar no positivo. Se não fosse o agronegócio, nossa balança comercial no primeiro semestre estaria no vermelho em mais de US$ 15 bilhões. (Portal G1/DF – 17/07/2016) ((Portal G1/DF – 17/07/2016))
topo“Se depender deste governador, nós não exportaremos impostos” O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a negar qualquer intenção do Executivo em taxar o setor do agronegócio em Mato Grosso, como vem pr...((Portal Cenário MT/MT – 17/07/2016))
“Se depender deste governador, nós não exportaremos impostos” O governador Pedro Taques (PSDB) voltou a negar qualquer intenção do Executivo em taxar o setor do agronegócio em Mato Grosso, como vem propondo deputados estaduais. “Viemos aqui para falar com o setor produtivo, afastar qualquer sorte de mentira. Nós não taxaremos as exportações. Se depender deste governador, nós não exportaremos impostos”, disse Taques. A tributação das commodities como soja, milho, algodão e carne está sendo defendida por alguns setores, como alternativa para driblar a crise econômica. Os produtos do agronegócio são isentos de pagamento de ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) por causa da exportação, conforme a Lei Kandir. Nós não taxaremos as exportações. Se depender deste governador, nós não exportaremos impostos Na avaliação de Taques, no entanto, este não é o momento mais adequado para pensar em uma eventual elevação de impostos no Estado. “Precisamos, em um momento de crise como este, cortar gastos, como já estamos fazendo. Não é o momento de aumentar impostos”, disse. “Além disso, temos que, cada dia mais, valorizar esse setor que é muito significativo para a economia do nosso Estado”, completou o governador. Reforma administrativa O governador afirmou também que já realizou duas reformas administrativas em seu Governo e está prestes a encaminhar um terceiro projeto para apreciação da Assembleia Legislativa. Entre outras propostas, o projeto prevê a extinção de algumas secretarias de Estado, como forma de cortar os gastos da máquina pública. “Já fizemos duas reformas, estamos apresentando a terceira à Assembleia. Vamos antes discutir com os deputados da nossa base. Precisamos sim, neste momento de crise, cortar o tamanho da máquina, cortar o tamanho do Estado”, disse. “Vamos sim diminuir o número de secretarias. Mais do que isso, precisamos fazer o Estado funcionar com a velocidade que nós todos esperamos”, concluiu. (Portal Cenário MT/MT – 17/07/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 17/07/2016))
topoMovimentos sociais, parlamentares e trabalhadores rurais querem evitar prejuízos para a agricultura familiar. Uma vez que o Brasil ainda vive um impasse sobre a questão fundiária, que chega a gerar co...((Jornal DCI/SP – 18/07/2016))
Movimentos sociais, parlamentares e trabalhadores rurais querem evitar prejuízos para a agricultura familiar. Uma vez que o Brasil ainda vive um impasse sobre a questão fundiária, que chega a gerar conflitos sobre o que é propriedade rural e o que pertence aos índios, por exemplo, surge o argumento de que enquanto os fatores internos não forem solucionados, vender áreas a estrangeiros acarretaria novos problemas. "Existem 120 mil famílias aguardando o direito de acesso a terras. Para todos os movimentos sociais, esse PL [Projeto de Lei 4.059/12] traria um impacto muito grande ao povo brasileiro, que ainda não resolveu seu problema agrário", afirma o secretário de política agrária da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Zenildo Xavier. Na mesma linha, o deputado federal Heitor Schuch (PSB-RS), que sugeriu o último debate, se disse contrário à proposta. "Não podemos nem permitir falar que o agricultor familiar esteja correndo o risco de perder sua terra para estrangeiros. Estaremos realimentando a indústria dos sem-terra. Portanto, o Brasil precisa antes cuidar bem dos brasileiros", disse. "Pode até trazer gente de fora, mas não entregando a terra", acrescentou. Para o segmento católico, o projeto também vai na contramão do regime instituído na Constituição de 1988. O representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Guilherme Delgado, chama a atenção no texto para o cunho social, tal como o efeito negativo para quilombolas e índios. Questão indígena Ao DCI, a Fundação Nacional do Índio (Funai) informou que a desnacionalização do território brasileiro visando a ampliação do comércio de grandes áreas para exploração agrícola, no entorno de áreas indígenas, impacta essas comunidades de diversas formas. "A própria pressão econômica para expansão do agronegócio, avançando sobre terras indígenas, ou sobre áreas reivindicadas pelos indígenas, promove instabilidade nessas comunidades, causando insegurança e conflitos variados", avaliou por meio de nota. Para a entidade, a situação, não só prejudica diretamente os povos indígenas, como também potencializa as dificuldades dos órgãos responsáveis por garantir a proteção e os direitos dessas populações. No Mato Grosso do Sul, por exemplo, diversas fazendas são invadidas por índios por problemas de demarcação territorial. (Jornal DCI/SP – 18/07/2016) ((Jornal DCI/SP – 18/07/2016))
topoDuas vias da N1 e S1 foram fechadas durante ato que durou cerca de 1 h. Grupo também pede retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Manifestantes dos dez grupos que ocupam o estacionamento da ...((Portal G1/DF – 15/07/2016))
Duas vias da N1 e S1 foram fechadas durante ato que durou cerca de 1 h. Grupo também pede retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Manifestantes dos dez grupos que ocupam o estacionamento da sede do Incra marcharam na manhã desta sexta-feira (15) pelas vias S1 e N1, em Brasília, para pedir reforma agrária e o retorno do Ministério do Desenvolvimento Agrário – que passou a integrar a pasta Desenvolvimento Social e Agrário na reforma feita pelo presidente interino, Michel Temer. Cerca de 300 pessoas estiveram no ato, que durou cerca de uma hora em um trajeto entre a sede do Incra e o Congresso Nacional, segundo a Polícia Militar. Duas faixas de cada via foram bloqueadas para a passagem do grupo. Segundo a organização do movimento, 600 pessoas estiveram presentes e retornaram ao acampamento após a manifestação. O grupo está concentrado no prédio do Incra desde a segunda-feira (11), quando houve ocupação de todos os andares. Os manifestantes reivindicavam uma reunião com a presidência para discutir políticas para pequenos agricultores. Na última terça (12), integrantes do Movimento Social de Luta (MSL) venderam cerca de 350 quilos de feijão a R$ 5 o quilo no local. O objetivo do grupo era protestar contra as políticas de agricultura familiar e o alto preço deste tipo de alimento. Segundo a representante do Movimento Social de Luta, Raquel Lima, o grupo desocupou a sede do órgão na quinta-feira e iniciou o acampamento. “Na segunda-feira vamos marchar de novo, dessa vez com muito mais pessoas e vamos ocupar também rodovias do país”, disse. (Portal G1/DF – 15/07/2016) ((Portal G1/DF – 15/07/2016))
topoCom auditório lotado, mais de 200 pessoas, entre representantes de pelo menos 40 comunidades rurais, participaram na noite desta quinta-feira (14) da audiência pública que debateu políticas públicas p...((Portal Folha Max/MT – 15/07/2016))
Com auditório lotado, mais de 200 pessoas, entre representantes de pelo menos 40 comunidades rurais, participaram na noite desta quinta-feira (14) da audiência pública que debateu políticas públicas para a agricultura familiar, na sedeAssociação Comercial e Industrial de Tangará da Serra (ACITS). Entre os principais problemas enfrentados por este segmento estão as dificuldades de comercialização dos produtos, inadimplência nos financiamentos e falta de regularização fundiária. É o caso do produtor José Luiz Alves, que cultiva hortaliças, como alface, além de berinjelas, em uma área de cinco hectares, adquirida há seis anos, quando deixou a cidade, junto com a sua esposa Isabel Gonçalves, para dedicarem-se à lida do campo. Ele conta que nos primeiros três anos foi muito difícil comercializar nas feiras do município, assim como também existia a falta de irrigação, projeto que deveria ser implantado pelo governo. “Hoje produzimos bem e passamos a fazer as três feiras em Tangará, depois que conseguimos furar um poço artesiano. Mas, estamos com dificuldades para pagar a terra. Com as dificuldades que passamos no começo, ficamos cinco anos sem pagar e a dívida que era de R$ 2480 ao ano, passou a ser de R$ 12 mil por ano”, conta José Luiz. Na audiência, Aldo Atanázio da Silva, do assentamento do Antônio Conselheiro, localizado a 35 quilômetros de Tangará, conta que o assentamento que abriga 90 famílias (o segundo maior do estado, já tem 19 anos e, até agora, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) não entregou o título definitivo das terras às famílias. “Sem o título, não conseguimos fazer financiamento e nem temos capacidade de produção. Somos um povo desassistido, as políticas públicas não têm chegado até nós”, pontuou Aldo que, juntamente com a esposa e o casal de filhos, tem plantação de bananas e criação de gado de leite e corte, além de galinhas. Para o deputado Saturnino Masson (PSDB), a discussão foi pertinente para debater e ouvir as necessidades do produtor rural da agricultura familiar, segmento que é um dos responsáveis por promover o desenvolvimento do estado. “Estamos em busca de ações que veem ao encontro das demandas desses agricultores. Temos nessa região do Médio Norte culturas importantes de hortifrutigranjeiros, entre elas a do abacaxi, a bacia leiteira também é forte. Além disso, precisamos promover a tecnologia para que o jovem permaneça no campo”, evidenciou o parlamentar. O secretário de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista, informou que, desde o ano passado, o Governo do Estado já investiu R$ 2 milhões na região, no que diz respeito à infraestrutura rural. “Ouvimos os produtores e saímos daqui com outras demandas. Ressalto que Tangará tem um papel estratégico dentro da agricultura familiar, pela vocação, história e grandes oportunidades que tem para essa área”, destacou Evangelista. Ao final do evento, foram entregues mudas de plantas frutíferas, entre elas de acerola, amora, maracujá. Também participaram do evento, o presidente do Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), Luciano Vacari, que palestrou sobre a promoção da carne dentro do contexto da agricultura familiar e o professor e pesquisador da Universidade Estadual de Mato Grosso (Unemat) Willian Krause. Ele apresentou o trabalho de extensão feito junto à sociedade, com o objetivo de entregar projetos de floricultura, olericultura e fruticultura viáveis ao produtor para que este trabalhe sem prejuízos. O prefeito e o presidente da Câmara de Vereadores de Tangará da Serra, respectivamente, Fábio Martins Junqueira e Silvio Sommavilla, além de presidentes de sindicatos rurais, representantes de associações rurais, assentamentos, prefeituras e secretarias de agricultura, que compõe a região do Médio Norte também participaram da audiência pública. (Portal Folha Max/MT – 15/07/2016) ((Portal Folha Max/MT – 15/07/2016))
topoAs primeiras pesquisas que resultaram na formação do Composto Mocho Guaporé tiveram início em janeiro de 1974 na cidade de Carlos Chagas (MG), quando foi realizada a inseminação artificial em trezenta...((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
As primeiras pesquisas que resultaram na formação do Composto Mocho Guaporé tiveram início em janeiro de 1974 na cidade de Carlos Chagas (MG), quando foi realizada a inseminação artificial em trezentas fêmeas azebuadas. O idealizador do projeto foi o pesquisador Luiz Gonzaga Vasconcelos, juntamente com Armando Leal do Norte, também pesquisador. Eles utilizaram uma base de matrizes zebuínas para a realização da inseminação das vacas cruzadas Chianina x Tabapuã e Limousin x Nelore. Sendo que a base teórica do melhoramento genético foi definir as raças a serem utilizadas para assim obter animais ganhadores de peso, mais férteis, precoces e com boa habilidade maternal. Dessa forma, Luiz Gonzaga seguiu seu programa de melhoramento criando uma raça composta, que usasse a mesma base genética, mas que teria em sua composição racial quase que totalmente sangue das raças zebuínas. Posteriormente, em 1988, transportou 400 novilhas prenhes do projeto inicial para a fazenda Barra do Marco, localizada no município de Pontes e Lacerda, no Vale Guaporé, região que serviu de inspiração para o nome da nova raça. Segundo Vasconcelos, como buscava um bovino com fenótipo produtivo e matrizes eficientes, definiu-se que o composto deveria ter 60:40 entre profundidade corporal e pernas, na qual os reprodutores deveriam ter ótima circunferência escrotal e ganho de peso. Assim como as matrizes Mocho Guaporé deveriam primar pela precocidade sexual e habilidade maternal, para se tornarem o zebu ideal para o Brasil. A raça ocupa espaço importante na pecuária nacional, como escreveu o zootecnista Alexandre Zadra, supervisor da central de inseminação CRI, na Revista AG - Revista do Criador, na edição 182: “O Mocho Guaporé será o modelo de zebu para o Brasil da pecuária avançada, bastando algumas gerações a frente para transmitir á maioria de sua descendência as características buscadas por todos criadores brasileiros no zebu moderno, carcaça de qualidade, ganho de peso, precocidade sexual, habilidade maternal, peito de tamanho moderado, úberes bem conformados. E, sendo ao meu ver, uma raça que pode colaborar demais na reposição de matrizes de qualidade no rebanho nacional, para que as mesmos sirvam de base para o cruzamento industrial. A fim de produzirmos o boi eficiente desejado pelos criadores e a carne macia tão almejada pelos consumidores”. Finalizada a primeira etapa, quando ainda trabalhavam com animais 5/8 de sangue europeu, eles passaram a utilizar a raça Brahma a fim de introduzir carcaça e musculatura, alternando-a com as raças Nelore e Tabapuã, com o objetivo de produzir animais mais férteis e produtivos, com melhores carcaças. Contudo, foram mantidos os núcleos dos tipos raciais separados, Nelore, Brahma, Tabapuã, sempre acasalados de forma a manter maior vigor híbrido (heterose) e nunca existindo a possibilidade da consanguinidade. “Uma das características fundamentais dos animais está na docilidade, conversão alimentar alta, resistência a ectoparasitas e uma aptidão maternal satisfatória”, explica o pesquisador. Ele diz ainda que este animais já foram testados em áreas de Cerrado, Pantanal e sempre se adaptaram a todos os tipos de clima e condições. (Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
topoUm tradicional evento da família Viacava, o 60º Leilão Nelore Mocho CV será realizado no dia 24 de julho, na Fazenda São José, em Paulínia (SP). Com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi, o remate irá...((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
Um tradicional evento da família Viacava, o 60º Leilão Nelore Mocho CV será realizado no dia 24 de julho, na Fazenda São José, em Paulínia (SP). Com transmissão ao vivo pelo Canal do Boi, o remate irá ofertar 250 touros de uma única geração da safra 2014, todos com avaliação Top pelo programa Nelore Brasil, da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores(ANCP). Sendo que entre eles estão incluídos diversos touros com Diferença Esperada na Progênie (DEPs) Genômicas, de alta acurácia nas avaliações e muitos com Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP) da ANCP e do PAINT, da CRV Lagoa, para repasse em rebanhos de ponta e indicados para centrais de inseminação. No leilão também serão ofertadas 45 novilhas com prenhez confirmada dos principais touros da atualidade. De acordo com Carlos Viacava, 100% dos animais são PO (puros de origem), com atestado genealógico da ABCZ. Também serão disponibilizados pacotes especiais de sêmen dos destaques da seleção CV. O tradicional evento espera receber mais de 600 convidados de todo o país e até do exterior para conhecerem o trabalho de seleção CV. De acordo com o criador, a expectativa é muito boa e eles esperam amigos e convidados para participar do tradicional leilão. Viacava destaca ainda a entrada da China no mercado da carne como sendo uma garantia de ventos favoráveis para a pecuária brasileira nos próximos anos. Segundo Carlos Viacava, todo o gado da safra 2014 apresenta ótima conformação de precocidade, com ótima musculatura e muita fertilidade, caracterizando o animal de ciclo curto tão buscado pela pecuária moderna. Sendo que a novidade para esta temporada é que todos os animais já vão com a nova avaliação da ANCP, o MGTe (Mérito Geral Total Econômico), também conhecido como Índice Bioeconômico. O calendário de leilões de 2016 da marca CV foi aberto no dia 11 de junho com a realização do 59º Leilão Nelore Mocho CV, durante a Exponop 2016, em Sinop. O remate comercializou 97 touros, com média de R$ 8.731,55 e faturamento total de R$ 846.960,00. Titular da marca CV, Carlos Viacava destaca que “os touros mochos alcançaram média de R$ 9.070,00, enquanto os aspados ficaram com R$ 8.103,00, ou seja, uma diferença de 12% maior para os mochos”. Todos os animais ofertados contavam com avaliação positiva pelo programa Nelore Brasil da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores). A leiloeira foi a Programa MT, com trabalhos de Paulo Brasil e transmissão ao vivo pelo Canal do Boi. (Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
topoAdaptável ao clima de tropical, a raça Senepol vem ganhando espaço em meio às pastagens mato-grossenses. O Estado é o terceiro maior produtor de Senepol do Brasil com um rebanho de aproximadamente 6 m...((Portal Olhar Direto/MT – 17/07/2016))
Adaptável ao clima de tropical, a raça Senepol vem ganhando espaço em meio às pastagens mato-grossenses. O Estado é o terceiro maior produtor de Senepol do Brasil com um rebanho de aproximadamente 6 mil cabeças. A raça de origem caribenha é encaminhada ao abate de oito meses a um ano mais cedo em relação ao Nelore. No Brasil a raça Senepol foi introduzida em meados de 2000 e hoje conta com um rebanho de aproximadamente 45 mil cabeças, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol), e em torno de 350 criadores. A maior parte do rebanho Senepol está em Minas Gerais, com cerca de 13,2 mil cabeças, seguido do Mato Grosso do Sul com 6,6 mil cabeças e Mato Grosso com 6 mil exemplares. Em 2004, Jorge Basílio, da Senepol Coroados, em Juína, começou a criar a raça por meio de cruzamento artificial. Ele releva ter realizado trabalhos de cruzamento por três anos e que o resultado foi satisfatório. “Tivemos um animal padronizado, manso e que desmamou pesado. Além disso, levamos para o abate um animal mais novo com dois anos e quatro meses com 17 arrobas”, revela o pecuarista, que em 2007 passou a criar Senepol P.O., após a compra de doadoras em São Paulo. De acordo com o “Sumário de Touros: Senepol”, edição 2015, 80% da reprodução da raça é artificial. O estudo aponta ainda que uma fêmea bem ranqueada pode custar R$ 34 mil, enquanto um reprodutor R$ 14,5 mil aproximadamente. O sumério é elaborado através de uma parceria da Embrapa Gado de Corte (MS) com o Programa Geneplus, o Núcleo Brasileiro de Melhoramento do Senepol e da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol). Diferença da raça Uma das diferenças do Senepol para as demais raças, como a Angus, por exemplo, é a sua adaptação ao clima tropical brasileiro, visto ser uma raça do Caribe. “Você pode soltar o animal e fazer monta natural, além do cruzamento industrial, e agregar valor, porque os bezerros desmamam pesados”, comenta o pecuarista Jorge Basílio. Outras diferenças, em especial no comparativo com o Nelore, é o tempo para emprenhamento e abate. O produtor de Juína revela que as fêmeas são “muito” reprodutivas e que entram na fase de reprodução com 14 meses. “No caso do abate você pode levar o animal às vezes com o mesmo do Nelore, entretanto o tempo é a grande diferença nesse aspecto, pois o Senepol você envia para o abate entre oito meses e um ano mais cedo que o Nelore. A carne do Senepol é tão macia quanto a do Angus”, comenta Jorge Basílio. (Portal Olhar Direto/MT – 17/07/2016) ((Portal Olhar Direto/MT – 17/07/2016))
topoAs pesquisas que resultaram na formação do Composto Mocho Guaporé avançam e agora, além da precocidade das fêmeas, a situação se repete com os machos. O trabalho é realizado na Agropecuária Gargatano,...((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
As pesquisas que resultaram na formação do Composto Mocho Guaporé avançam e agora, além da precocidade das fêmeas, a situação se repete com os machos. O trabalho é realizado na Agropecuária Gargatano, tendo a frente o pesquisador Luiz Gonzaga Vasconcelos, idealizador do projeto. De acordo com informações do médico veterinário Cleyson R. Silva, responsável pela coleta e exame andrológico, os resultados de animais ainda muito jovens também são surpreendentes. É o caso do touro Bombado, que aos 10 meses e vinte dias, pesando 455 kg e com circunferência escrotal de 36 cm, produziu sêmen de qualidade, demostrando excepcional precocidade sexual. “Todos os animais separados para fazerem parte da bateria de touros em coleta da Agropecuária Gargatano, obrigatoriamente tem que ter o seu sêmen viável até os 14 meses”, explica o veterinário. Com relação ao peso, ele lembra que o touro Payakan aos 24 meses, ainda novilho, atingiu a marca de 1025 kg, tornando-se o primeiro tipo zebuíno a ultrapassar uma tonelada de peso, nessa idade no mundo. Desde as primeiras pesquisas em 1974, a sensação sempre foi a superprecocidade das fêmeas, que agora têm entrado no trabalho de inseminação aos 12 meses de idade, obtendo resultados surpreendentes. “Neste ano de 2016 estamos trabalhando já com a segunda geração destes animais. Tivemos um resultado surpreendente”, afirma o veterinário Eliezel J. Rondon, que ao fazer exame ultrassonográfico teve o diagnóstico de prenhez acima de 80%, índice tido como excepcional em se tratando de animais desta idade. Essas fêmeas são filhas da primeira geração do trabalho das superprecoces, realizado na Agropecuária, onde suas mães foram inseminadas em dezembro de 2013 e janeiro de 2014. Dessa forma, elas nasceram em outubro, novembro e dezembro de 2014. O desmame aconteceu aos 7/8 meses, em abril e maio de 2015, e tiveram sua inseminação realizada em dezembro do mesmo ano, repetindo o protocolo em 4 de janeiro de 2016, para serem recincronizadas e reinseminadas aquelas que falharam na ovulação da primeira inseminação. O exame ultrassonográ- fico final foi feito no em março deste ano e constatado o índice de 80% de animais com prenhez. Assim se confirma ser possível trabalhar com animais do Composto Mocho Guaporé a partir de 12 meses de idade. Portanto, estas fêmeas nessa idade já estão com todo o sistema reprodutivo formado e aptas a reprodução. (Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
topoA etapa de Campo Grande (MS) do Circuito InterCorte 2016, que acontece entre os dias 20 e 21 de julho no Centro de Convenções Albano Franco, tem como objetivo reunir de forma inédita as principais ent...((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
A etapa de Campo Grande (MS) do Circuito InterCorte 2016, que acontece entre os dias 20 e 21 de julho no Centro de Convenções Albano Franco, tem como objetivo reunir de forma inédita as principais entidades que possibilitam integrar de forma efetiva todos os elos da cadeia produtiva da carne bovina do país da região. O Circuito é a versão itinerante da InterCorte, que percorre desde 2012 os principais polos de produção de carne no Brasil para levar informação, discussão e tecnologia aos produtores. No dia 22 de julho, a Embrapa Gado de Corte realiza ainda dentro da etapa InterCorte o Dia de Campo Carne Carbono Neutro, na Fazenda Boa Aguada (Grupo Mutum), em Ribas do Rio Pardo. No evento será apresentada a marca-conceito Carne Carbono Neutro (CCN), desenvolvida pela Embrapa com a finalidade de atestar a carne bovina produzida com alto grau de bem-estar animal, na presença do componente arbóreo, em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta, IPF) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF). Entre o público-alvo do dia de campo estão produtores rurais, técnicos e extensionistas, pesquisadores, empresários e microempresários da cadeia produtiva da carne e do setor florestal. A programação inclui palestra sobre conceitos gerais do CCN e estações técnicas com apresentações sobre componentes florestal, forrageiro, animal e financeiro dentro dos sistemas. De acordo com o pesquisador da Embrapa Gado de Corte (MS), Roberto Giolo, a inserção do Dia de Campo Carne Carbono Neutro na programação da Intercorte é uma boa oportunidade para promover esse novo conceito de produção e apresentar fundamentalmente para os produtores rurais o primeiro sistema de produção sustentável de carne em uma propriedade comercial de Mato Grosso do Sul. Isso porque desde 2015 a fazenda Boa Aguada vem sendo avaliada para a produção do primeiro lote experimental de animais com base no protocolo CCN. Carnes bovinas frescas, congeladas ou transformadas, para mercado interno ou exportação, poderão num futuro próximo ter um selo para certificar a sustentabilidade ambiental de sua produção através da marca “Carne Carbono Neutro”, já registrada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A certificação ainda dependerá de negociações com os setores público e privado para a sua implantação e posterior transformação em selo. O pesquisador da Embrapa Gado de Corte (MS), Roberto Giolo, informa que a carne produzida no sistema com árvores pode ser certificada com a adoção do protocolo CCN. Segundo ele, o conceito pode impulsionar a exportação, principalmente para o mercado europeu que é muito exigente. A perspectiva é melhorar a visibilidade da carne brasileira e promover maior adoção dos sistemas ILPF e IPF no Brasil. Em relação ao bem estar animal, o pesquisador explica que a presença de árvores influencia significativamente, isso porque a sombra natural, além de bloquear a radiação solar, cria um microclima com sensação térmica mais agradável. Assim, é oferecida uma condição de melhor conforto térmico, por se tratar de um ambiente com menor temperatura. (Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 18/07/2016))
topoAs exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos subiram 34% em junho, na comparação com maio, e a tendência é que continuem aumentando na média anual enquanto o Brasil recupera volum...((Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016))
As exportações brasileiras de carne bovina para os Estados Unidos subiram 34% em junho, na comparação com maio, e a tendência é que continuem aumentando na média anual enquanto o Brasil recupera volumes perdidos desde 2010, disse o diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio, à CarneTec. O Brasil ainda não pode exportar carne bovina in natura para os EUA, mas o país é um dos principais compradores de carne industrializada e outros subprodutos da carne bovina brasileira. “Pontualmente, pode haver um mês ou outro em que o volume caia, dependendo dos contratos que são feitos. Mas a tendência geral é de alta para retomar o volume perdido no passado”, disse Sampaio sobre as carnes industrializadas, na semana passada. Em junho, o Brasil vendeu 3,6 mil toneladas de carne bovina para os norte-americanos, atingindo faturamento de US$ 27,6 milhões. Com essas compras, os EUA entraram no ranking dos dez maiores importadores de carne bovina brasileira, ficando na sexta posição no resultado contabilizado em dólar. No acumulado do ano, as vendas de carne bovina para os EUA somam 15,6 mil toneladas, com faturamento de US$ 130 milhões. Esses dados consideram carne industrializada e envoltórios naturais, como tripas para fabricação de salsichas e embutidos, além de pet toys (produtos para animais de estimação) à base de subprodutos bovinos. As carnes industrializadas, principalmente corned beef enlatado, são o principal tipo de produto exportado para os EUA, fornecido por frigoríficos como JBS, Marfrig, Oderich, entre outros. Os EUA suspenderam as compras de carne industrializada brasileira entre abril e dezembro de 2010, após ter sido identificado excesso do vermífugo ivermectina em algumas amostras. O limite da substância foi posteriormente revisado para cima e, desde 2012, os volumes de carne industrializada vendidos para os EUA têm aumentado a cada ano. Antes da interrupção dessas exportações, a indústria brasileira chegou a vender um pico de 62,7 mil toneladas do produto em 2007, segundo dados da Abiec. As exportações de carne bovina podem aumentar ainda mais no futuro, com a esperada abertura de mercado para o produto in natura neste ano. Técnicos sanitários norte-americanos já visitaram frigoríficos brasileiros no fim do ano passado. No início de julho, uma missão de fiscais agropecuários do Brasil esteve nos EUA e pretende fechar o relatório sobre a inspeção sanitária dos frigoríficos norte-americanos antes do dia 28, quando o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, tem viagem marcada para Washington. A expectativa da indústria brasileira é de que o acordo definitivo de abertura de mercado possa ser assinado durante a viagem do ministro, com o início efetivo dos embarques ainda neste ano. (Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016))
topoNos próximos cinco anos, o Brasil será o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, país que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking. De acordo com dados da Confederaçã...((Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016))
Nos próximos cinco anos, o Brasil será o maior produtor de carne bovina do mundo, superando os Estados Unidos, país que atualmente ocupa o primeiro lugar no ranking. De acordo com dados da Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), a cadeia produtiva brasileira da carne bovina movimenta cerca de R$ 167,5 bilhões por ano e gera aproximadamente 7 milhões de empregos. O setor produz 9,5 milhões de toneladas, sendo 7,6 milhões destinadas ao mercado interno e 1,8 milhão exportadas para mais de 140 países. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro possui mais de 212 milhões de cabeças. Os cincos maiores estados produtores são: Mato Grosso, com 28 milhões de cabeças; Minas Gerais, com 23 milhões; Goiás, com 21 milhões; Mato Grosso do Sul, com 21 milhões e Pará, com 19 milhões. “É importante reforçar que vivemos em um país com dimensões continentais e de clima tropical. Há alguns anos optamos por implantar um modelo de pecuária, no qual se produz bovinos com sustentabilidade e produtividade de referência mundial, reforçando a vocação do Brasil em várias cadeias produtivas do agronegócio”, afirma André Bartocci, pecuarista em Mato Grosso do Sul e terceiro diretor secretário da FAMASUL. O rebanho nacional é formado por raças zebuínas, taurinas e asiáticas, tanto para produção de carne, quanto para produção de leite. (Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 18/07/2016))
topoA tentativa de pagamentos abaixo da referência está sendo observada nas últimas semanas, mesmo diante da baixa oferta de animais terminados e a resistência do pecuarista em receber valores menores. A ...((Portal Scot Consultoria/SP – 18/07/2016))
A tentativa de pagamentos abaixo da referência está sendo observada nas últimas semanas, mesmo diante da baixa oferta de animais terminados e a resistência do pecuarista em receber valores menores. A demanda por carne bovina enfraquecida vem sendo o principal fator que colabora para este cenário. Em São Paulo, o baixo volume de boiadas terminadas faz com que algumas indústrias busquem animais fora do estado na tentativa de facilitar as compras. No mercado atacadista de carne com osso os preços estão estáveis há mais de 1 mês. A maior ociosidade dos frigoríficos colabora para o ajuste dos estoques com a situação atual da demanda e permite que os preços continuem estáveis. Em curto prazo é esperada uma pequena melhora na oferta devido ao primeiro giro do confinamento. Entretanto, o volume de animais não deve ser grande, já que os custos de produção elevados estreitaram o resultado da operação. (Portal Scot Consultoria/SP – 18/07/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 18/07/2016))
topoO objetivo deste artigo é expor uma visão unificada dos assuntos: inseminação artificial em tempo fixo (IATF), melhoramento genético, cruzamentos e, ainda, discutir possibilidades de combinação destas...((Blog Elena Santos/MT – 17/07/2016))
O objetivo deste artigo é expor uma visão unificada dos assuntos: inseminação artificial em tempo fixo (IATF), melhoramento genético, cruzamentos e, ainda, discutir possibilidades de combinação destas biotecnias e estratégias para ampliar benefícios econômicos. A IATF é um grande divisor de águas na pecuária de corte, que veio viabilizar o emprego da inseminação artificial em larga escala nos rebanhos comerciais. Uma prova são os números de comercialização de doses de corte apresentados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), nos quais em 2009, registrou-se a venda de 4.488.285 doses de corte e em 2014 mais de 7 milhões, crescimento de 58,5% em cinco anos. Um dos fatores, que tem contribuído pela crescente massificação da IATF e o crescimento exponencial ano após ano, é a redução de custos dos fármacos utilizados no mercado nacional pelas empresas especializadas em reprodução animal. Este trabalho só tem obtido êxito, porque diversos especialistas brasileiros "mergulharam" na compreensão das particularidades reprodutivas das vacas e das novilhas Nelore; aperfeiçoaram estratégias, protocolos, dosagens e combinações de hormônios para sincronização de ovulações. Na IATF os custos de medicamentos, mão de obra e sêmen são rapidamente recuperados, porque a biotecnologia proporciona um aumento da fertilidade visível nos rebanhos. Este fato ocorre devido à quebra do anestro (inatividade sexual), que o tratamento hormonal proporciona a um número significativo de vacas e novilhas. A taxa de desmama em um rebanho submetido à IATF – depois repassado por touros em monta natural – é significativamente superior em relação à taxa obtida em um gado em que realizou somente a monta natural. O criador não deve atentar-se apenas à produção de um bezerro/ano, mas buscar cada vez mais a eficiência reprodutiva. É preciso ter um plano estratégico, para que o negócio seja rentável e sustentável, tanto na área econômica como ambiental. Algumas decisões são importantes dentro do sistema de produção. Primeiro de tudo, é primordial traçar objetivos muito claros antes de começar uma estação de monta, por exemplo: saber quando inicia a estação de monta x duração da estação; que tipo de animal/gado a fazenda irá produzir e qual tipo de sêmen será utilizado na IATF; determinar o objetivo real desta produção (reposição, venda na desmama, ciclo completo); definir o cruzamento a ser utilizado pela fazenda (Nelore x Nelore; cruzamento industrial ou terminal); focar no público alvo da fazenda (frigoríficos e clientes). Para o bom desempenho, é imprescindível que o pecuarista tenha o maior número possível de informação à disposição. Analise minuciosamente os índices e sumários das raças, porque trazem informações importantíssimas dos touros, que foram destaques para cada característica dentro da raça. Desta forma é possível escolher sêmen e touros que atenderão às necessidades de sua propriedade, produzindo futuros descendentes. A reposição de fêmeas do rebanho é outro fator importante, porque irá impactar no aumento de peso no desmame de seus animais; no acréscimo do peso anual; na terminação; na qualidade de carcaça dentro de cada objetivo de seleção e gerando maior conversão alimentar. Está mais que comprovado, desde que seja bem planejado, que o uso da IATF traz inúmeros benefícios à fazenda no sistema de cria: reduz o número de touros; os animais que irão nascer custeiam todas estas despesas iniciais desta biotecnologia, além da fazenda dispor de um melhoramento genético em um breve espaço de tempo. Eduardo Alexandre Fey é Médico Veterinário e supervisor técnico comercial da Semex no GO, DF e SC. (Blog Elena Santos/MT – 17/07/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 17/07/2016))
topoO déficit na balança comercial de lácteos do Brasil no primeiro semestre já é o dobro do déficit registrado em todo o ano passado. O quadro é reflexo da escassez de matéria¬prima no mercado doméstico,...((Jornal Valor Econômico/SP – 18/07/2016))
O déficit na balança comercial de lácteos do Brasil no primeiro semestre já é o dobro do déficit registrado em todo o ano passado. O quadro é reflexo da escassez de matéria¬prima no mercado doméstico, o que tem estimulado as importações. Nos primeiros seis meses do ano, o país importou US$ 268,6 milhões em produtos lácteos e exportou US$ 62,7 milhões, o que gerou um déficit de US$ 205,9 milhões. Em todo o ano passado, o déficit havia sido de US$ 100 milhões, conforme dados da Secex/Midc compilados pela MilkPoint. Considerando os volumes comercializados em equivalente leite, o déficit na balança também cresceu. Conforme a MilkPoint, no primeiro semestre, o déficit foi de 683,7 milhões de litros ante 343,7 milhões no mesmo intervalo de 2015. Em todo o ano passado, o déficit fora de 548 milhões de litros. A escassez de leite no mercado doméstico por conta da redução da produção tem elevado os preços internos da matéria¬prima, o que torna a importação mais competitiva. De acordo com Valter Galan, analista da MilkPoint, as importações poderiam ser ainda maiores, mas no momento, os principais fornecedores do Brasil ¬ Argentina e Uruguai ¬ enfrentam alguma restrição na oferta por problemas climáticos e aumento nos custos de produção. No primeiro trimestre deste ano, a aquisição de leite no Brasil recuou 4,5%, para 5,86 bilhões, segundo o IBGE. Pelas estimativas da MilkPoint, a retração se acentuou no semestre, para 7% na comparação com igual período de 2015 (ver quadro). Até maio, a queda era projetada em 6%. Diante desse cenário, a disponibilidade total também caiu mais ¬ 4%. Até maio, o recuo era de 3,5%. Ainda conforme as projeções da MilkPoint, a disponibilidade de leite per capita no semestre foi de 56,6 litros, 4,8% abaixo dos 59,4 litros um ano antes. O recuo também avançou em relação a maio. A expectativa de Galan é de um ambiente mais favorável à produção de leite no Brasil neste semestre uma vez que a relação de troca com o milho começou a melhorar. Assim, avalia, os preços da matéria¬prima devem começar a ceder. Aliás, já começa a haver recuo nos preços dos produtos finais, como leite longa vida e mozzarella, segundo Galan, reflexo de uma retração do consumidor. No curto prazo, contudo, o cenário não deve mudar muito, pois a importação ainda está competitiva, diz o analista. Enquanto o queijo mozzarela nacional é negociado por entre R$ 22 e R$ 23 o quilo no atacado, o produto argentino chega a São Paulo por cerca de R$ 17 o quilo. Marcelo Costa Martins, diretor¬executivo da Viva Lácteos (que reúne empresas do segmento), concorda que, no curto prazo, "não há perspectiva de mudança", uma vez que a limitação de oferta persiste no mercado interno. Ele observa, porém, que mesmo num cenário pouco estimulante para as exportações, as empresas do setor "continuam apostando na importância da abertura de novos mercados". O objetivo é estarem prontas quando o cenário estiver mais favorável. (Jornal Valor Econômico/SP – 18/07/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 18/07/2016))
topoA produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos a uma taxa anual entre 2,3 e 3,1%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 34,2 bilhões de litros em 2016 para valores entre 42,9 e...((Portal Milk Point/SP – 18/07/2016))
A produção de leite deverá crescer nos próximos 10 anos a uma taxa anual entre 2,3 e 3,1%. Essas taxas correspondem a passar de uma produção de 34,2 bilhões de litros em 2016 para valores entre 42,9 e 47,3 bilhões de litros no final do período das projeções. O consumo nos próximos anos deve estar próximo da produção, estando estimado crescer anualmente a taxa de 2,2% ao ano durante o período das projeções. Mas pode chegar a 3,5%. De acordo com a Embrapa Gado de Leite, o crescimento da produção nos próximos anos poderia ficar também entre o patamar de 2% e 2,5%, inclusive com uma relativa melhora de comércio exterior, o que está sendo considerado nas projeções de balança comercial. "Tem havido uma concentração no processo de produção e na indústria de laticínios, o que acreditamos dar uma maior competitividade para o setor. Dessa forma, achamos que há um espaço para uma expansão na oferta um pouco acima do patamar considerado para o longo prazo. O crescimento da oferta nos últimos 20 anos foi em torno de 4% ao ano e ainda existe muita tecnologia para ser incorporada, com reflexos na produtividade do rebanho. Programas como o Balde Cheio e o Educampo tendem a contribuir neste sentido, difundindo tecnologias já disponíveis”, pontuou a Embrapa. A OECD (Organization for Economic Co-Operation and Development) (2015) estima que os preços domésticos de leite e derivados devem elevar-se de 6% a 8% durante o período das projeções. A demanda doméstica é projetada crescer lentamente com a população e renda, e a produção deverá acompanhar a demanda, minimizando o papel do mercado internacional. Este trabalho é uma atualização e revisão do estudo Projeções do Agronegócio – Brasil 2014/15 a 2024/25, Brasília – DF, julho/2015, publicado pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (AGE/Mapa). O trabalho tem como objetivo indicar direções do desenvolvimento e fornecer subsídios aos formuladores de políticas públicas quanto às tendências dos principais produtos do agronegócio. Os resultados buscam, também, atender a um grande número de usuários dos diversos setores da economia nacional e internacional para os quais as informações ora divulgadas são de enorme importância. As tendências indicadas permitirão identificar trajetórias possíveis, bem como estruturar visões de futuro do agronegócio no contexto mundial para que o país continue crescendo e conquistando novos mercados. O trabalho foi realizado por um grupo de técnicos do Ministério da Agricultura e da Embrapa, que cooperou nas diversas fases da preparação deste. Beneficiou-se, também da valiosa contribuição de pessoas/instituições que analisaram os resultados preliminares e informaram seus comentários, pontos de vista e sugestões sobre os resultados das projeções. Cerca de 30 pessoas têm colaborado com a análise e crítica dos resultados obtidos nos modelos. As observações referentes a essas colaborações foram incluídas no Relatório, sem, nominar os colaboradores, mas sim as instituições a que pertencem. (Portal Milk Point/SP – 18/07/2016) ((Portal Milk Point/SP – 18/07/2016))
topo“Nosso início foi uma aventura”, contou Sandra Olivia Marques, proprietária da Fazenda Córrego da Ponte, de Santa Helena de Goiás. Ela e o marido, Carlos Martins Sobrinho, começaram sua produção de le...((Portal AgroLink/RS – 18/07/2016))
“Nosso início foi uma aventura”, contou Sandra Olivia Marques, proprietária da Fazenda Córrego da Ponte, de Santa Helena de Goiás. Ela e o marido, Carlos Martins Sobrinho, começaram sua produção de leite toda manual, sem assistência técnica, chegando a tirar até 250 litros por dia, manualmente. “Minhas mãos adormeciam”, lembrou ela. Hoje, no clímax dessa aventura, o roteiro é outro: são de 400 a 450 litros/dia, em um sistema automatizado. “Ainda temos altos e baixos, mas estamos firmes com a nossa meta: chegar aos 1.000 litros por dia”, disse. O resultado dessa história - que, segundo Carlos e Sandra, não terá desfecho tão cedo - foi mostrado no 12º Dia de Campo Goiás Mais Leite, uma realização da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural em Goiás (Senar Goiás) e do Sindicato Rural (SR) de Santa Helena de Goiás. Também apoiaram o evento: COMIGO, Syngenta, Arenales, Vallée, Belgo, Premix e Prefeitura de Santa Helena de Goiás. O casal é um dos mais antigos inscritos no programa e recebem assistência em sua propriedade desde 2011. Ao longo desses cinco anos, de acordo com o consultor técnico do Senar Goiás, Carlos Eduardo Freitas, a fazenda passou por muitas mudanças para chegar aos resultados que tem hoje. “Histórias como esta, de transformação na vida das pessoas, nos motivam a continuar nosso trabalho”, sublinhou o presidente do Sistema Faeg/Senar, José Mário Schreiner. “É como diz aquele ditado: se quiser alimentar alguém por um dia, dê um peixe; se quer alimentar para toda a vida, ensine a pescar. Aqui, nós ensinamos a pescar”, bradou. Segundo ele, hoje cerca de 85% dos produtores rurais não têm assistência técnica, sobretudo os de pequeno e médio porte. É aí que o Senar Goiás entra para mudar essa realidade e ajudar a nivelar a qualidade das produções de todo o estado. Adequações e investimento Fernando Couto, coordenador do programa Goiás Mais Leite, afirmou que as mudanças feitas na propriedade foram muitas, começando pela pastagem do gado, ou, como o proprietário da fazenda brinca, “a boia do animal”. “Houve uma adequação para as épocas de seca e melhoria na pastagem para verão e inverno”, explicou. Carlos Eduardo complementou, salientando que houve, ainda, implantação de pastagem rotacionada e, agora, irrigada. “Eles têm cinco hectares com irrigação, hoje”, disse. Também tiveram que fazer ajustes no rebanho. Segundo Fernando, foram substituídos todos os animais improdutivos. Além disso, aumentou-se o rebanho, mas sem comprar nenhum gado. “Estamos fazendo gado de genética”, reforçou Sandra. Carlos Martins Sobrinho também investiu em outro ponto importante: tecnologia, que, segundo ele, “está aí para todo mundo e deve ser usada”. E, falando em investimento, ele sublinha que esta é a única renda do casal. Ou seja, todo o dinheiro que foi usado em pastagens, alimentação, irrigação e as outras mudanças feitas na propriedade saiu da própria produção. “Não ligamos para luxo, ligamos para o aumento dos nossos resultados”, disse Sandra. Ela faz questão de mostrar a perseverança e o foco do casal, resumindo seu futuro de maneira simples: “conheci uma produtora que tem 72 anos e ainda tira leite. Nós vamos ultrapassar essa idade e continuar tirando leite, aumentando nossa produtividade e qualidade”. Assistência técnica De acordo com José Mário Schreiner, o Goiás Mais Leite está no DNA do Sistema Faeg/Senar justamente por levar ajuda técnica ao produtor rural. “Quando era mais jovem, em Santa Catarina, um técnico ajudou meu pai a melhorar sua produção. Isso me marcou muito. Desde então, soube que queria ajudar outras pessoas a fazer o mesmo”, contou. “Olhem só o que aconteceu aqui, nesta propriedade”, disse aos presentes. “Se falarmos que há uma fazenda em Santa Helena de Goiás nos moldes que temos aqui, muita gente achará que estamos de conversa fiada”, brincou. Tudo isso é resultado de uma boa assistência técnica. Por isso, continuou ele, o Senar aposta tanto em seus cursos - e ampliará seus programas de assistência. “A Faeg e o Senar são entidades plurais. Seremos ainda mais ousados e investiremos em programas para sete cadeias produtivas”, sublinhou. “Em uma pequena propriedade pode sempre haver um grande produtor”, bradou. Se o Agro é a âncora da economia, lembrou Schreiner, é este setor que nos ajudará a crescer e recuperar credibilidade. Sem investimento, no entanto, o crescimento fica limitado. “Os governos não dão o devido apoio aos produtores”, disse José Mário. “Os veterinários, zootecnistas e agrônomos são os primeiros cortados no arrocho econômico. E são estes que auxiliam o homem do campo a obter seu êxito”, alegou. Segundo ele, com o sucesso do trabalhador rural e seu consequente aumento de renda, o produtor começa a gastar mais no comércio local, girando a economia local e aumentando a receita do município. “É um ganho mútuo. Um investimento que traz retorno”, afirmou. (Portal AgroLink/RS – 18/07/2016) ((Portal AgroLink/RS – 18/07/2016))
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