A receita com as exportações brasileiras de carne de frango subiu 3,4% no ano passado sobre 2012 e alcançou US$ 7,966 bilhões, informou há pouco a União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Em volume, houve uma queda de 0,7% em 2013, quando as vendas externas somaram 3,891 milhões de toneladas. (Jornal Valor/SP – 08/01/2014)((Jornal Valor/SP – 08/01/2014))

Com falta de chuvas os agricultores de Mato Grosso do Sul já contabilizam perdas na produção de soja. De acordo com levantamento da Associação dos Produtores de Soja de MS (Aprosoja/MS - Sistema Famasul), cerca de 10% dos 6,5 milhões de toneladas estimados para a safra atual, estão comprometidos. Com a estiagem, a nova estimativa do volume de produção cai para 5,8 milhões de toneladas, igualando ao que foi colhido na safra 2012/13. De acordo com o presidente da Aprosoja/MS, Maurício Koji Saito, as lavouras do Estado estão na fase de enchimento dos grãos, o que aumenta a necessidade de chuvas e atenção. "A produção de soja é extremamente dinâmica e dependente de fatores climáticos. A orientação é que os agricultores tenham cautela na comercialização do grão e que evitem grandes investimentos", afirma Saito. No levantamento junto com os sindicatos rurais e empresas de assistência técnicas, a Aprosoja/MS aponta que os problemas com perdas na produção da oleaginosa se concentram ao Sul do Estado. Devido a estiagem Dourados deve diminuir sua produção em 15%, Maracaju em 10%, Naviraí 15% e Sidrolândia 15%. Rio Brilhante registrou a maior perda, com cerca de 30% da soja comprometida, passando sua estimativa de colheita de 294 milhões de toneladas para 205 milhões de toneladas. Saito garante que os números de perda podem oscilar. "Caso as chuvas ocorram em maior volume nos próximos dias, ela poderá contribuir para o enchimento dos grãos e recuperar parte da produção do Estado", destaca o presidente. Segundo Saito, aproximadamente 45% da safra 2013/14 foi comercializada antecipadamente. (Portal Suino.com/SC – 07/01/2013)((Portal Suino.com/SC – 07/01/2013))

A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca comemora o bom ano para a suinocultura catarinense. Com o título de maior produtor brasileiro de carne suína, em 2012, Santa Catarina produziu 820 mil toneladas do produto em 2013, 23% do total produzido no país. Além da maior produção dos últimos seis anos, os suinocultores puderam comemorar a abertura do mercado japonês para carne suína catarinense. O anúncio, em maio, refletiu nos preços pagos ao produtor que, no segundo semestre, chegaram a R$ 4 por quilo do suíno vivo. Santa Catarina tem nove estabelecimentos habilitados para exportar o produto, e a expectativa é de que o Estado responda por 10% do mercado japonês de carne suína congelada, representando cerca de 80 mil toneladas anuais. O volume significa um ganho da ordem de 45% nos embarque de carne suína catarinense para o Exterior. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, explica que historicamente, o Japão importa carne suína somente quando todo o país de origem possui o status de área livre de febre aftosa sem vacinação, mas foi aberta uma exceção para Santa Catarina pela qualidade do controle sanitário e pelo fato de ser o único estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação, desde maio de 2007, com certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Rodrigues lembra ainda que o Japão é o maior importador de carne suína do mundo, adquirindo o equivalente a 1,2 milhão de tonelada por ano, no entanto as aquisições de carne suína congelada somam 800 mil toneladas, sendo o restante de carne suína resfriada com origem dos Estados Unidos e Canadá. Em 2012, Santa Catarina exportou 180.739.639 quilos de carne suína, que representam US$ 492 milhões, para Rússia, Ucrânia, Hong Kong, Argentina, Cingapura e demais países. Os Estados Unidos aprovaram três estabelecimentos exportadores no Estado, porém ainda não aconteceram as negociações comerciais. Outro possível mercado catarinense será a Coreia do Sul. Até o momento, o Estado cumpriu todas as exigências finais e aguarda a aprovação para exportação. O governo japonês autorizou a entrada da carne suína catarinense no país em maio e um mês depois uma comitiva catarinense formada pelo governador Raimundo Colombo e o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, e representantes do setor privado estiveram em Tóquio para oficializar a parceria. Em agosto, chegou ao Japão o primeiro container carregado de carne suína procedente de Santa Catarina. (Portal Suino.com/SC – 07/01/2013)((Portal Suino.com/SC – 07/01/2013))

Depois dos baixos preços observados ao longo de 2013, a área cultivada com milho no Brasil deve ser reduzida na temporada 2013/14. Apesar da possibilidade de menor produção – o que dependerá do clima e de investimentos em tecnologia – e de consumo doméstico crescente, ainda são esperados grandes excedentes internos. Assim, pesquisadores do Cepea indicam que um possível equilíbrio entre demanda e oferta está condicionado ao desempenho das exportações do cereal. Por enquanto, estimativas apontam embarques nacionais em torno de 20 milhões de toneladas, o que contribuiria para elevar as cotações do grão. Ao mesmo tempo, o Brasil deve enfrentar concorrência mais acirrada no mercado internacional em 2014. (Portal Agrolink/RS – 07/01/2013)((Portal Agrolink/RS – 07/01/2013))

Os trabalhos da Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) nos aeroportos internacionais, portos, postos de Fronteira e aduanas especiais se intensificam no período de férias devido o aumento do fluxo de viagens internacionais. Para evitar a disseminação de doenças e pragas, a legislação proíbe a entrada e saída no Brasil de produtos vegetais, sem autorização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No País, são 106 Unidades do Vigiagro. Destas, 28 estão em portos, 26 em aeroportos, 28 em fronteiras e 24 em aduanas especiais. Todas elas monitoradas por fiscais federais agropecuários, que inspecionam a sanidade dos itens que entram e saem do país. No período de maior fluxo nos aeroportos, o Mapa aumenta o monitoramento dos vôos internacionais e informa por meio de folhetos, mensagens sonoras nos aeroportos e banners, quais são os itens que possuem restrições ou dependem de certificado sanitário para embarcar. Os campeões de apreensões por falta de documentação são os lácteos (queijos e doce de leite), embutidos (salame e linguiça), pescados (bacalhau, lula, salmão e camarão), sementes, frutas e plantas. A lista de produtos considerados processados e, portanto, liberados para o trânsito internacional contempla óleos, alcoóis, frutos em calda, chocolate, café torrado e moído, sucos, vegetais em conserva, arroz, farinha e erva-mate industrializada, entre outros. Os vinhos podem circular livremente, mas o viajante deve observar o limite estabelecido pela Receita Federal, que permite 12 garrafas de uma mesma marca ou até 18 de fabricantes diferentes. Os alimentos que são recolhidos, por não possuírem certificação sanitária de origem ou autorização, são considerados inaptos ao consumo humano e destruídos. Confira aqui e veja a lista dos produtos agropecuários que não podem ingressar no Brasil sem autorização prévia e/ou certificação sanitária.(Página Rural/RS – 07/01/2013)((Página Rural/RS – 07/01/2013))

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio das secretarias de Relações Internacionais (SRI) e de Defesa Agropecuária (SDA), negocia a abertura de novos mercados para as exportações de carnes brasileiras. Uma das mais aguardadas este ano é uma possível conquista do acesso da carne brasileira aos Estados Unidos, pleito que está em negociação desde 1999. O país norte-americano é o maior importador mundial de carne bovina e é referência para diversos outros mercados quanto a questões sanitárias. As negociações com a China também têm sido intensas. O Brasil possui 24 plantas aprovadas para exportar para o país e o objetivo é ampliar e diversificar as empresas exportadoras. Para a carne suína, cinco plantas estão habilitadas e o maior interesse das empresas brasileiras é na exportação de miúdos. Em relação à carne bovina, a expectativa para 2014 é a reabertura do mercado chinês, fechado desde a notificação pelo Brasil do episódio de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica em 2012. Atualmente, oito unidades estão habilitadas a exportar e, revogado o embargo, espera-se que mais nove estabelecimentos também sejam. A Arábia Saudita é outro mercado importante. O país é tradicional importador, mas suspendeu as compras desde a notificação do episódio de EEB. O Mapa espera uma missão saudita em fevereiro para suspender o embargo e habilitar estabelecimentos. Ainda há a expectativa de abertura de mercado da Coréia do Sul para a carne suína de Santa Catarina. Trata-se do 5º maior mercado importador do produto e é considerado estratégico para a diversificação das exportações brasileiras. Ainda em relação aos produtos suínos, podem ser retomados os embarques nacionais este ano para a África do Sul, suspensos desde 2005. Em outubro do ano passado, o ministro Antônio Andrade esteve reunido com a colega de pasta sul- africana, Tina Joemat-Pettersson, e as negociações avançaram. O México também é um possível destino da carne de frango brasileira este ano. Em 2012, o país habilitou cinco plantas que puderam acessar o mercado por meio de uma cota tarifária. O Mapa espera atingir 40 unidades habilitadas em 2014. (Página Rural/RS – 07/01/2013)((Página Rural/RS – 07/01/2013))

Bezerras tiveram média de R$ 6.900,00 e novilhas, de R$ 9.000,00, enquanto as vacas saíram pela média de R$ 13.368,75. Prenhezes Gir Leiteiro estiveram entre as vendas e emplacaram média de R$ 28.500,00. (Revista AG do Criador/RS – Dezembro. 13 – pg 102)((Revista AG do Criador/RS – Dezembro. 13 – pg 102))

A Agro Santa Bárbara integrou pela segunda vez o Programa do Leite, projeto formado entre a Programa Leilões e o Canal Rural com foco na venda de genética leiteira. Realizado no final de dezembro, 22, o virtual negociou 226 animais Girolando. Um lote de três bezerras e duas novilhas foi adquirido por R$ 16.800 em lance garantido pelo criador Roberto Loes Moreira. Cada uma foi vendida a R$ 3.360. Para as outras fêmeas, 216 exemplares, o registro ficou em R$ 3.564. Além delas, o criatório também comercializou cinco tourinhos a R$ 5.184, totalizando R$ 813.600 ao final do leilão. A organização ficou a cargo da Programa, com apresentação do leiloeiro Guillermo Sanchez. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 07/01/2013)((Portal DBO – 07/01/2013))

As exportações de carne bovina brasileira encerraram 2013 com receita recorde de US$ 6,6 bilhões e superaram em 15% o resultado de US$ 5,7 bilhões obtido em 2012. O volume atingiu 1,5 milhão de toneladas ante 1,1 milhão registradas no ano passado, alta de 36,3%. Considerando apenas as exportações de carne bovina in natura, a receita em 2013 foi de US$ 5,359 bilhões, aumento de 19,2% ante US$ 4,495 bilhões no ano de 2012. O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume não foi recorde - 1,185 milhão de toneladas, alta de 25,2% ante 945,5 mil toneladas de 2012 -, mas se aproxima do nível mais alto obtido em 2007, de 1,286 milhão de toneladas embarcadas. Em dezembro ante o mesmo mês de 2012, as exportações de carne bovina in natura somaram US$ 518,4 milhões, alta de 33,2%, e 111,4 mil toneladas, avanço de 33,1% na mesma base de comparação. O preço médio ficou em US$ 4.653 a tonelada, praticamente estável (+0,1%). Ante novembro de 2013, a receita cresceu 8%; o volume aumentou 8,1% e o preço recuou 0,1%. (Portal DBO – 07/01/2013)((Portal DBO – 07/01/2013))

O Leilão Criação Haras MZZ apresentou 44 animais da raça Mangalarga Marchador no dia 16 de dezembro, na cidade de Nova Era, interior mineiro. A renda ficou em R$ 983.101, para a média de R$ 22.343. As fêmeas foram maioria e também registraram os preços mais robustos do remate. Ao final do remate, a média da categoria ficou em R$ 25.136 por 30 exemplares. Machos somaram seis ofertas a R$ 18.667. Coberturas integraram a oferta pela média de R$ 14.625 em oito lotes. A oferta partiu do Haras MZZ em parceria com criatórios de Minas e também de outros estados. Os negócios foram fechados na pista e pelo MF Rural, site que transmitiu o leilão. Pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 07/01/2013)((Portal DBO – 07/01/2013))

O 1º Leilão Encontro movimentou acima de R$ 1,4 milhão em Sidrolândia, na região central de Mato Grosso do Sul. À frente da promoção esteve Roberto Bavaresco, dono da empresa RS Agropecuária. As vendas ocorreram no dia 15 de dezembro, na Fazenda Planalto, uma das propriedades do criador. A média geral ficou em R$ 10.591 por 117 animais puros Nelore. Foram negociadas bezerras de pista, doadoras e matrizes. Nos lotes, alguns destaques da RS como a doadora Zidora da Baluarte, a filha da Varusa da Baluarte com Basco e o touro Lituano, irmão de Kayak da Mafra, líder do ranking nacional. O animal mais caro do remate foi Lux Valenciana, que teve 50% de seu passe comprado por R$ 72 mil pelo pecuarista Gilmar Luiz de Jorge. O total da bezerra de quatro meses está avaliado em R$ 144 mil. O leilão foi organizado pela Programa, com trabalhos de Paulo Brasil e transmissão do Canal Rural. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal DBO – 07/01/2013)((Portal DBO – 07/01/2013))

O Virtual Palma, transmitido pelo Terraviva, apurou R$ 762 mil por 31 lotes de Mangalarga Marchador vendidos em 19 de dezembro. A média geral fechou em R$ 15.430, com registro de dois lances de exatos R$ 60 mil e três acima de R$ 40 mil. Foram comercializados cavalos, éguas e embriões, incluindo exemplares premiados em exposições da raça. As baterias trouxeram para pista equinos selecionados por criadores do todo País, com destaque para os vendedores André Pereira, de Volta Redonda, RJ, Oswaldo de Melo, de Brasília, DF, e Rodrigo Fonseca, de Pirenópolis, GO. O comércio foi organizado pela Três Barras, com apresentações de Roberto Leão e pagamentos em 30 parcelas. (Portal DBO – 07/01/2013)((Portal DBO – 07/01/2013))

A Lactalis, maior empresa de lácteos do mundo, acertou a aquisição do controle da Tirumala Milk Products, da Índia, por um valor entre US$ 250 milhões e US$ 300 milhões, informou a Reuters, citando duas fontes a par do negócio. A empresa francesa vai comprar ações dos fundadores da Tirumala, que têm 80% da companhia, e da empresa de private equity Carlyle Group, dona dos 20% restantes. Um porta-voz da Lactalis confirmou o negócio sem divulgar números, e representantes da Tirumala não foram encontrados para comentar. A Tirumala é um dos maiores laticínios da Índia e faturou US$ 228,41 milhões no ano fiscal encerrado em março de 2013. No ano passado, a Lactalis tentou adquirir o controle da LBR - Lácteos Brasil, mas a situação financeira da brasileira inviabilizou a operação. (Jornal Valor/SP – 08/01/2014)((Jornal Valor/SP – 08/01/2014))