Notícias do Agronegócio - boletim Nº 681 - 05/08/2016
Voltar
Com proposta de mudança, nova gestão é velha conhecida da entidade “Nossa principal diretriz é trabalhar, e trabalhar muito, com a participação ativa dos associados de todas as raças, maior aproximaçã...((Revista Feed & Food Online/SP – 04/08/2016))
Com proposta de mudança, nova gestão é velha conhecida da entidade “Nossa principal diretriz é trabalhar, e trabalhar muito, com a participação ativa dos associados de todas as raças, maior aproximação do corpo técnico e promoção e fortalecimento das parcerias com outras entidades. Em outras palavras, será uma gestão dedicada e marcada com a união de esforços e propósitos de todos”. É com essas palavras que Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges se apresenta ao mercado, agora como o novo presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG). Conforme eleição realizada na segunda-feira (01), a sua chapa, “A a Z, ABCZ para Todos”, recebeu 50,9% dos votos e será responsável pela gestão da entidade no triênio 2016/2019. Com histórico na associação, Arnaldo teve seu primeiro contato em 1978 como membro do Conselho Deliberativo Técnico da Raça Gir. Dois anos depois, o pecuarista foi membro da diretoria somando também, em 1982, a Diretoria do Departamento Técnico. Na caminhada dentro da ABCZ ainda elenca o retorno à equipe de direção em 1990 e 2001, além da primeira vice-presidência de Luiz Carlos Paranhos. “Desde o início dessa trajetória de 38 anos de dedicação para a ABCZ, o foco foi o trabalho incansável. Felizmente, isso trouxe muitas conquistas para evolução do melhoramento genético do Zebu”, afirma. Atualmente, o profissional diz que, em sua avaliação, a entidade deve contribuir de uma forma muito mais abrangente, auxiliando os pecuaristas com ferramentas e conhecimento técnico, ao mesmo tempo em que fornece o acesso à alta qualidade genética e na gestão de sua atividade. “Isso é necessário para assegurar o desenvolvimento da pecuária, a conquista de mais associados, a geração de resultados para o criador e, consequentemente, a criação de empregos”, sinaliza. Sempre utilizando a terceira pessoa do plural, em entrevista à feed&food, Arnaldo aposta na força coletiva. Segundo ele, o êxito na eleição se deve justamente ao empenho de todos que deram apoio. “Conseguimos formar uma diretoria renovada, unindo lideranças e criadores com competência de trabalhos reconhecidos”, exalta, valorizando a dedicação dos envolvidos. “Nossas propostas objetivam uma ABCZ com participação ativa de todos os associados de todas as raças e modelos de criação. Para isso, propusemos a aproximação do elo entre a ABCZ e os associados, que se faz por meio do corpo técnico da entidade. Esses focos vão ao encontro com as reinvindicações que pudemos discutir com os associados de todas as regiões do Brasil, durante as diversas viagens realizadas”. Reconhecido como incentivador e promotor do Zebu, o novo presidente assume em momento delicado do País, porém, não acredita que o fato prejudicará sua gestão, mas sim trará desafios maiores, dos quais se diz preparado. “Durante essa crise, o agronegócio se fortaleceu mais ainda, pois resiste mais do que os outros setores da economia. Temos que aproveitar essa força e destaque do setor para lutar e conquistar nossas reinvindicações, com a demonstração de que a agropecuária pode contribuir mais para nossa economia”, acredita, adicionando que o atual momento obriga a gestão ser cada vez mais eficiente, o que irá assegurar o sucesso do trabalho. Ao mesmo tempo, a atual gestão partilha dos ideais da anterior, no que refere à organização política do País, quando a entidade apresentou o manifesto favorável ao governo de transição liderado por Michel Temer. “Historicamente a ABCZ tem uma representatividade política e, para manter esse reconhecimento, deve sempre se posicionar nas importantes questões do governo, especialmente em relação ao agronegócio”, pontua. “Em nossa opinião, o processo de impeachment respeita nossa Constituição Federal e democracia. Por isso, devemos apoiar a transição para Michel Temer. Esse apoio é essencial para que seu governo tenha legitimidade para conduzir as medidas que o Brasil precisa nesse momento de crise”, diz. Especificamente no que tange a gestão da entidade, Arnaldo opinou também sobre as principais frentes da associação, constituídas, por exemplo, pelo Registro Genealógico, Programa Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) e número de associados. Ele comenta que em relação ao primeiro semestre de 2016 houve a divulgação do crescimento dos registros genealógicos de nascimento e definitivo em comparação com a quantidade realizada em 2015, que foi um ano de queda histórica nos serviços. Mas, ainda não foi revelado, e busca-se tomar conhecimento, se também houve melhora no desempenho financeiro deste primeiro semestre em relação ao mesmo período do ano passado. “Em nosso trabalho, analisaremos esses números com muito critério e com foco na retomada definitiva e em longo prazo do desempenho dos serviços da ABCZ, que reflita em resultados para os associados e para a situação financeira da entidade”, cita. Conforme lembra, recentemente, o Departamento Técnico da ABCZ discutiu com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA, Brasília/DF) medidas para redução da burocracia nos registros. “Uma de nossas metas será trabalhar forte nessa simplificação, aliada com a diminuição de custos para o associado e na melhoria da qualidade dos serviços. Somando isso com investimento nos importantes programas da ABCZ (PMGZ, Pro Genética e PNAT), retomaremos a trajetória de crescimento em todos os aspectos”, completa. Com o novo desafio, que apenas começou, Arnaldo Borges se diz grato pelo voto de confiança e com “vontade de trabalhar para conseguir as mudanças que o associado espera”. “O compromisso é realizar esse trabalho de forma dedicada, transparente, com a união e participação dos associados e interatividade com outras entidades, sempre buscando o melhor para os associados, para o zebu e para ABCZ”, encerra. (Revista Feed & Food Online/SP – 04/08/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 04/08/2016))
topoAcontece no dia 22 de agosto a mesa redonda "A seleção de zebuínos para corte deve almejar nichos de mercado ou os desafios da segurança alimentar mundial?". O evento faz parte da programação da ExpoG...((Portal Fundepec/GO – 18/08/2016))
Acontece no dia 22 de agosto a mesa redonda "A seleção de zebuínos para corte deve almejar nichos de mercado ou os desafios da segurança alimentar mundial?". O evento faz parte da programação da ExpoGenética 2016 e será realizado no Tatersal Ribico Carvalho no Parque Fernando Costa em Uberaba (MG). De acordo com a assessoria de imprensa da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o evento terá dois painéis. São eles: - “Boi gordo: tendências e exigências de mercado” , apresentado por Fabiano Tito Rosa, Gerente Executivo de Originação do Minerva Foods; - “As características do mercado do Oriente Médio”, apresentado por Carlos Eduardo Rocha, Sócio diretor da Perfect Beef Company e da Eleven Brazil Importação e Exportação. O evento é gratuito e aberto ao público. Mais informações: www.abcz.org.br/Exposicoes?expo=ExpoGenetica (Portal Noticias da Pecuária/MS – 04/08/2016) (Portal Fundepec/GO – 18/08/2016) ((Portal Fundepec/GO – 18/08/2016))
topoO pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges foi eleito presidente da Diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para o período 2016/2019. Mineiro de Uberlândia, Arnaldo te...((Portal Rural Centro/MS - 04/08/2016))
O pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges foi eleito presidente da Diretoria da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) para o período 2016/2019. Mineiro de Uberlândia, Arnaldo tem 63 anos. Formou-se em medicina veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais e iniciou sua atuação na ABCZ em 1978 como membro do Conselho Deliberativo Técnico da raça Gir, tornando-se membro da Diretoria da ABCZ em 1980 e, posteriormente, Diretor do Departamento Técnico. Atualmente, Arnaldo é vice-presidente da Diretoria da entidade. Arnaldo terá como vice-presidentes Carlos Viacava, Marco Antônio Andrade Barbosa e Ronaldo Andrade Bichuette. A posse da nova Diretoria da ABCZ (2016/2019) acontecerá no dia 31 de agosto de 2016, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba (MG). A composição completa da nova Diretoria da maior entidade da pecuária zebuína do mundo está no site: www.abcz.org.br. (Portal Rural Centro/MS - 04/08/2016) ((Portal Rural Centro/MS - 04/08/2016))
topoOs associados da ABCZ elegeram nesta segunda-feira (1º/08) a Diretoria e Conselhos que estarão à frente da gestão da entidade nos próximos três anos (2016/2019). A chapa “A a Z, ABCZ para Todos” encab...((Portal Gururpi Online/TO – 04/08/2016))
Os associados da ABCZ elegeram nesta segunda-feira (1º/08) a Diretoria e Conselhos que estarão à frente da gestão da entidade nos próximos três anos (2016/2019). A chapa “A a Z, ABCZ para Todos” encabeçada pelo pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges foi a escolhida por 50,9% dos associados. Ao todo, foram contabilizados 3.702 votos. A chapa “A a Z, ABCZ para Todos” recebeu 1.885 votos, enquanto a chapa “ABCZ Unida”, encabeçada por Frederico Cunha Mendes recebeu 1.734 votos. A posse da Diretoria da ABCZ e Conselhos acontece na noite do dia 31 de agosto, no Centro de Eventos Rômulo Kardec de Camargos, em Uberaba.(Portal Gururpi Online/TO – 04/08/2016) ((Portal Gururpi Online/TO – 04/08/2016))
topoA 9ª ExpoGenética será palco do 1º Workshop do Projeto Equação da Pecuária Eficiente, no dia 23 de agosto, no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”, a partir das 8h. Antes do curso, no entanto...((Portal Página Rural/RS – 04/08/2016))
A 9ª ExpoGenética será palco do 1º Workshop do Projeto Equação da Pecuária Eficiente, no dia 23 de agosto, no Centro de Eventos “Rômulo Kardec de Camargos”, a partir das 8h. Antes do curso, no entanto, os participantes passaram por duas fases importantes para a melhoria da gestão e produtividade de seus negócios através do tripé básico da produção animal: saúde, nutrição e genética. A primeira fase é um diagnóstico no qual o pecuarista pode identificar em qual estágio está o seu sistema produtivo e sua produtividade. “O resultado do diagnóstico permitirá ao criador saber se ele é um produtor vermelho, amarelo ou verde. Ou seja, através das respostas do criador no questionário, será possível identificar onde estão seus pontos fortes e fracos no tripé de produção, fazendo de sua atividade produtiva ou não tão produtiva como deveria ser”, explica Juan Lebrón, superintendente de Marketing e Comercial da ABCZ. A segunda fase do projeto é de compreensão desse diagnóstico, cuja análise qualitativa é feita por um corpo técnico, formado por especialistas em cada um dos temas. A terceira fase é justamente a participação no curso, que garantirá a capacitação e educação dirigida desse pecuarista com especialistas renomados em cada uma das três áreas para suprir as deficiências de conhecimento técnico do negócio. PROGRAMAÇÃO 8h30min Palestra Magna: “Fazendo o dever de casa: impacto dos indicadores produtivos no meu negócio”, Alexandre Mendonça de Barros - Engenheiro Agrônomo e Doutor em Economia Aplicada pela Esalq/USP. 9h15min Mesa redonda (Alcides Torres – Scot Consultoria; Alexandre Mendonça de Barros; Luiz Antonio Josahkian - ABCZ; Luiz Fernando Tamassia – DSM Tortuga; Danilo Grandini – Phibro; Marco Araújo – Vale Fertilizante). 10h30min Intervalo 11h Como mudar os indicadores com a melhor nutrição do rebanho da propriedade – Flávio Dutra de Resende (Apta) 11h45min Saindo de o que fazer, para o que fazer – Luciano Araújo (Terra Desenvolvimento) 12h30min Encerramento – Juan Carlos Lebron Casamada (ABCZ) (Portal Página Rural/RS – 04/08/2016) ((Portal Página Rural/RS – 04/08/2016))
topoO diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni, informou ontem em Ribeirão Preto que o ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou presença e partici...((Jornal DCI/SP – 05/08/2016))
O diretor executivo da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Luiz Cornacchioni, informou ontem em Ribeirão Preto que o ministro das Relações Exteriores, José Serra, confirmou presença e participará do 15º Congresso Brasileiro do Agronegócio. Serão debatidas as perspectivas externas geradas com as novas negociações comerciais. O evento será na segunda (8) no WTC Sheraton Hotel, em São Paulo. Segundo o diretor, o ministro confirmou presença no encontro que deverá reunir as principais lideranças políticas ligadas ao agronegócio brasileiro. "A participação do ministro no mais importante evento do agronegócio brasileiro ganha especial importância em função do momento vivido pelas relações internacionais do Brasil, que sinaliza na direção de novos acordos com mercados efetivamente relevantes do ponto de vista comercial, antiga demanda das lideranças do agronegócio e também da agroindústria brasileira". "O novo direcionamento foi o acordo fechado essa semana com o governo americano que abre o mercado de carne dos Estados Unidos para os frigoríficos brasileiros. A expectativa é que os embarques de carne in natura para o mercado americano comecem já em 90 dias, após a conclusão de trâmites administrativos. Atualmente, o Brasil já vende carne bovina industrializada para os Estados Unidos. Isso traz muito boa perspectiva para o Brasil", conclui. Serra participará da abertura do evento que contará com a presença de vários políticos, incluindo o governador do Mato Grosso, Pedro Taques, homenageado. Também presentes o ministro da Agricultura, Blairo Maggi; além do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues e os secretários estaduais da Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim, e do Rio Grande do Sul, Ernani Polo. (Jornal DCI/SP – 05/08/2016) ((Jornal DCI/SP – 05/08/2016))
topoEm julho passado, o Índice FAO de Preço dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) retrocedeu quase 1% e, perdendo 1,3 pontos, ficou em 161,9 pontos (2002/2004 = 100 pontos). Na média, os preços do m...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/08/2016))
Em julho passado, o Índice FAO de Preço dos Alimentos (FFPI, na sigla em inglês) retrocedeu quase 1% e, perdendo 1,3 pontos, ficou em 161,9 pontos (2002/2004 = 100 pontos). Na média, os preços do mês também ficaram aquém daqueles registrados um ano atrás, recuando 1,4%. Na contramão desses resultados, o Índice FAO para as carnes aumentou 2 pontos (ou 1,3%) atingindo a marca dos 159,9 pontos. E quem mais contribuiu para esse aumento foi a carne suína – embora as quatro carnes levantadas (bovina, suína, ovina e de frango) tenham obtido melhores preços. onforme a FAO, a maior valorização da carne suína se deve a uma disponibilidade menor de animais para abate, os quais, por sua vez, têm registrado menor ganho de peso (é Verão no Hemisfério Norte). Já o aumento de preço das carnes bovina e ovina decorre de queda na oferta por parte de exportadores da Oceania. Não há comentários específicos sobre a carne de frango, cujo preço aumentou pouco mais de meio por cento, contra incrementos de 1,05% e de 1,63% das carnes bovina e suína, respectivamente. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/08/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 05/08/2016))
topoA iniciativa prevê a contratação de veterinários terceirizados, mas o setor prepara uma proposta alternativa O governo federal pretende, cada vez mais, contratar médicos veterinários terceirizados par...((Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016))
A iniciativa prevê a contratação de veterinários terceirizados, mas o setor prepara uma proposta alternativa O governo federal pretende, cada vez mais, contratar médicos veterinários terceirizados para fazer a fiscalização agropecuária. Essa é considerada a principal medida para garantir que o serviço seja feito, mesmo com o déficit de auditores fiscais federais agropecuários. A categoria, no entanto, não concorda e tem cerca de dez dias para apresentar uma proposta alternativa ao Ministério da Agricultura. A falta de profissionais para fiscalizar os produtos de origem animal é considerada um dos principais problemas do setor. Cerca de 3,5 mil estabelecimentos dependem de fiscalização e, para o caso das exportações, é obrigatória a presença de um auditor fiscal federal agropecuário em cada unidade de abate. De acordo com o sindicato que representa a categoria, no entanto, hoje faltam quase mil fiscais no quadro de 2.780 profissionais em atividade. “O governo trata a contratação de novos auditores como custo, mas, na realidade, nós achamos que isso é investimento”, falou Marcos Lessa, vice¬presidente da Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA). O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, no entanto, está convicto de que a pasta não vai contratar novos profissionais. Ao todo, 680 pessoas que passaram no último concurso público entraram na Justiça para garantir que sejam chamadas. “Totalmente fora de cogitação, nós não temos orçamento e eles já foram avisados. É claro que as pessoas que passaram no concurso sempre têm o direito de brigar e muitos conseguiram entrar no Mapa através de liminares. Mas isso não é uma coisa consistente, ali na frente pode cair. Mas, muito claramente, o Mapa não chamará mais ninguém”, disse Maggi. Terceirização As discussões sobre as mudanças na fiscalização sanitária continuam entre governo, indústria e profissionais. A maior polêmica é a possibilidade de contratar médicos veterinários terceirizados para fazer a inspeção, uma prática já adotada em Santa Catarina, Paraná e Espírito Santo. Essa contratação seria por concurso e o pagamento feito pelas próprias empresas. Com isso, o governo espera investir 10% dos recursos que seriam necessários para contratar novos auditores concursados. “O ministério não pode abrir mão da competência da fiscalização, do poder de polícia que ele tem, e o terceirizado não tem isso. Agora, na linha de produção, com a faca na mão, inspecionar, fazer as vistorias do pós¬mortem, há outras maneiras de faze. Nós vamos achar uma solução em poucos meses e que vai agradar a todos”, disse o ministro, dizendo que a ideia é de que terceiros possam ser capacitados pelo poder público, desde que o próprio poder público possa interferir no momento em que o servidor não cumpra com seu papel de fiscalizador. O texto que é elaborado em conjunto é uma alternativa ao projeto de lei 334, que tramita na Câmara dos Deputados e sugere a privatização total desse serviço. Nos próximos dez dias, a ANFFA e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) vão apresentar uma proposta para o ministério avaliar. Nós temos consciência que o modelo atual não resolve a situação do agronegócio brasileiro e nós também entendemos que tem que haver mudanças. Porém, nós não admitimos qualquer tipo de fiscalização. Isso está fora de cogitação: não se pode admitir que um fiscal privado vá fiscalizar o produto e seja pago pelo próprio dono do estabelecimento. É isso que está se propondo, isso não tem condições, porque o patrão dele é o próprio dono do frigorífico”, finalizou Lessa. (Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016))
topoSecretaria de Desenvolvimento do Agronegócio (Sagri) convoca os agricultores familiares para realizarem a inscrição no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido pelo Ministério do Desenvo...((Jornal de Uberaba Online/MG 0 05/08/2016))
Secretaria de Desenvolvimento do Agronegócio (Sagri) convoca os agricultores familiares para realizarem a inscrição no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Segundo informações da Prefeitura de Uberaba, os produtores devem comparecer na sede da Sagri, localizada no Centro Administrativo da Prefeitura, na avenida Dom Luiz Maria de Santana, 141, bairro Santa Marta. Secretário de Desenvolvimento Social, José Geraldo Celani, explica que para realizar a inscrição, os agricultores deverão levar a Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) válida e ativa, e o laudo de produção da respectiva propriedade e a atividade descrita na DAP. “O número de vagas é limitado e, caso haja o recebimento de um número maior de solicitações, uma seleção será feita pela Sagri. Caso a seleção seja necessária, os critérios de prioridade serão atender os produtores de Uberaba, os já participantes de edições anteriores do programa e que tenham cumprido todas as normas, agricultores participantes do Mercado Livre do Produtor do Ceasa e produtores com capacidade de produção correspondente ao limite financeiro executado pelo programa”, explica. Celani ressalta que o programa não é importante apenas para o produtor. “Os alimentos vindos da agricultura familiar são encaminhados ao Banco de Alimentos e doados para instituições de caridade que estão cadastradas”, encerra. (Jornal de Uberaba Online/MG 0 05/08/2016) ((Jornal de Uberaba Online/MG 0 05/08/2016))
topoTrabalhadores invadiram sede da prefeitura na quinta-feira, 4. Eles reivindicam melhorias estruturais em assentamentos da região. Uma reunião na manhã desta sexta-feira (5) entre a prefeitura de Marab...((Portal G1/PA – 05/08/2016))
Trabalhadores invadiram sede da prefeitura na quinta-feira, 4. Eles reivindicam melhorias estruturais em assentamentos da região. Uma reunião na manhã desta sexta-feira (5) entre a prefeitura de Marabá, no sudoeste do Pará e integrantes do Movimento Sem Terra (MST) vai discutir sobre melhorias estruturais nos assentamentos da região. Na última quinta-feira (4), um grupo de trabalhadores rurais chegou a invadir a sede da prefeitura, na Folha 31, Nova Marabá. O prefeito em exercício, Luiz Carlos Pies, recebeu o grupo no final da manhã de quinta-feira. Eles representam o Assentamento Vinte e Seis de Março e o Acampamento Hugo Chaves. Os líderes do Vinte e Seis de Março reivindicaram melhorias para a escola da comunidade, a "Carlos Marighela". Já os representantes do Acampamento Hugo Chaves solicitam melhorias na estrada de 5 km por onde circula o transporte escolar, além de infraestrutura para a sede do MST. O prefeito ouviu os trabalhadores e orientou que o MST formasse uma comissão e se dirigisse à Secretaria Municipal de Educação nesta manhã para uma reunião na qual será deliberado sobre o que pode ser viabilizado de imediato para a comunidade escolar do assentamento. Sobre o Acampamento Hugo Chaves, as reivindicações serão acertadas com a Secretaria de Obras. Um representante dos manifestantes será recebido também nesta sexta-feira no órgão municipal. (Portal G1/PA – 05/08/2016) ((Portal G1/PA – 05/08/2016))
topoO senador Cidinho Santos (PR/MT) e o diretor de Obtenção de Terras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luiz Antônio Possas de Carvalho apresentaram ao ministro do Tribunal ...((Portal Folha Max/MT – 04/08/2016))
O senador Cidinho Santos (PR/MT) e o diretor de Obtenção de Terras do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Luiz Antônio Possas de Carvalho apresentaram ao ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Sherman, as medidas tomadas pelo órgão para a regularização de famílias que foram excluídas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar por suspeitas de irregularidades. O ministro é relator do Acórdão Nº 775/2016 do TCU, que suspendeu as declarações de aptidão ao Pronaf (DAP) de mais de 470 mil produtores rurais no Brasil inteiro por indícios de irregularidades e proibiu novos cadastramentos. Apenas no Mato Grosso, 66 mil DAPs foram bloqueadas, o que corresponde a mais da metade das declarações do estado. Luiz Antônio Possas contou ao ministro Sherman as mudanças que estão sendo feitas no sistema do Incra, para a regularização dos agricultores. O ministro informou que, apesar de restritiva, a decisão do TCU permite que o próprio Incra convoque os beneficiados para a conferência de documentação e retire da lista de bloqueados aqueles que estiverem aptos a participar do Pronaf. O senador Cidinho Santos foi procurado pelo presidente da Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Mato Grosso (Fetagri/MT), Nilton José de Macedo, na última semana, preocupado com o impacto que a medida terá no Estado. Sem a DAP, os produtores são impedidos de participar do Plano Safra da Agricultura Familiar, que se aproxima. Está previsto para o próximo dia 29, uma oficina para os gestores das superintendências regionais, a fim de treiná-los para a nova ferramenta. Será disponibilizado a cada beneficiário do Pronaf o seu espelho por via digital e aqueles que estiverem irregulares, devem procurar a superintendência responsável para a apresentação dos documentos solicitados. “Será um trabalho árduo do Incra, que deve ser feito de maneira ágil por causa da proximidade da próxima safra, mas não serão prejudicados aqueles agricultores familiares que estiverem de acordo com a lei”, destacou Cidinho. (Portal Folha Max/MT – 04/08/2016) ((Portal Folha Max/MT – 04/08/2016))
topoA Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) promove de 5 de agosto a 5 de setembro a Expo MS Rural, no Parque de Exposições Laucídio Coelho em Campo Grande, com mostra de animais, leil...((Portal SBA/SP – 04/08/2016))
A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) promove de 5 de agosto a 5 de setembro a Expo MS Rural, no Parque de Exposições Laucídio Coelho em Campo Grande, com mostra de animais, leilões e julgamentos. Segundo o presidente da entidade, pecuarista Jonatan Pereira Barbosa, essa é a feira agropecuária mais longa da história. “Provavelmente irá para o Guiness Book”, garante. A feira será promovida em duas etapas. Na primeira etapa – de 5 a 14 de agosto – a Expo MS Rural será ocupada pela Exponelore MS, feira dedicada exclusivamente à raça nelore padrão, com julgamentos, pavilhões com animais de argola, shopping de genética e leilões da raça, envolvendo os mais tradicionais criadores de Mato Grosso do Sul e de fora do Estado. Já são mais de 300 animais confirmados para a pista. Nesta primeira etapa também participam núcleos de criadores de equinos. Nos dias 3 e 4 de agosto acontece a entrada dos animais. No dia 5 será feita a pesagem. O julgamento do nelore padrão acontece entre os dias 6 e 8 de agosto. As provas contam pontos para o ranking regional. Além do julgamento a Exponelore MS conta também com a participação de criadores que trarão para pavilhões do parque o melhor da genética de produção, com criadores consagrados na pecuária sul-mato-grossense como Francisco Carvalho, Artêmio Olegário, Humberto Olegário, Sérgio Sarrian, Tonicão, entre outros, lista o presidente da Nelore MS, Celso Gaiotto. A agenda da Exponelore MS também traz a promoção de leilões, com o melhor da genética nelore. CONFIRA A AGENDA DE LEILÕES: • Dia 5 de agosto – Leilão Matrizes MS • Dia 6 de agosto – 13º Leilão de Touros Genética Aditiva e Convidados • Dia 7 de agosto – Leilão Virtual Genética Aditiva – Fêmeas • Dia 8 de agosto – Vitrine do Boi • Dia 10 de agosto – Leilão Produção Agropecuária BR e Pecuária 3R Os leilões acima serão transmitidos pelo Canal do Boi e Agro Canal que fazem parte do Sistema Brasileiro do Agronegócio (SBA). (Portal SBA/SP – 04/08/2016) ((Portal SBA/SP – 04/08/2016))
topoFeira movimentou R$ 1,1 milhão com touros e gado geral no Oeste de PR Entre os dias 26 e 29 de julho, o Sindicato Rural de Cascavel, na região Oeste do Paraná, promoveu a 2ª edição do Show Pecuário. O...((Revista DBO Online/SP – 04/08/2016))
Feira movimentou R$ 1,1 milhão com touros e gado geral no Oeste de PR Entre os dias 26 e 29 de julho, o Sindicato Rural de Cascavel, na região Oeste do Paraná, promoveu a 2ª edição do Show Pecuário. O evento foi palco de quatro leilões que contaram com oferta de reprodutores zebuínos e de raças britânicas e gado geral. Os três leilões de genética movimentaram R$ 647.700 com a venda de 66 reprodutores Angus, Brangus, Nelore, Braford e Simental. A maior receita foi do Angus Show, com R$ 218.250 por 22 animais à média de R$ 9.920. No gado de forte, somado a venda do leilão exclusivo e de atacado do Angus Show, foram vendidos 297 animais à média de R$ 1.806, respondendo pela movimentação de R$ 536.445. A receita total da feira foi de R$ 1,1 milhão. Todos os leilões foram organizados pela Parceria Leilões. (Revista DBO Online/SP – 04/08/2016) ((Revista DBO Online/SP – 04/08/2016))
topoNo mercado de reposição os preços andaram de lado na semana. Os negócios acontecem em ritmo lento na maioria dos estados pesquisados pela Scot Consultoria. Na média de todas as categorias e estados pe...((Revista Beef World Online/SP – 05/08/2016))
No mercado de reposição os preços andaram de lado na semana. Os negócios acontecem em ritmo lento na maioria dos estados pesquisados pela Scot Consultoria. Na média de todas as categorias e estados pesquisados, os preços ficaram praticamente estáveis, com queda de 0,1%. Destaque para as categorias mais eradas. O boi magro (12@) e o garrote (9,5@) apresentaram queda semanal de 0,3% e 0,4%, respectivamente. As recentes quedas no preço da arroba do boi gordo é o principal fator que afasta os compradores. De maneira geral, os preços estão em queda no mercado. A maior oferta frente à demanda colabora para este cenário. Desde o início do ano o boi magro, o garrote e o bezerro desmamado (6@) apresentaram quedas de 2,1%, 3,7% e 4,3%, respectivamente. Assim, a relação de troca vem se aproximando da média histórica. Atualmente, em Araçatuba-SP, são necessárias 12,5 arrobas de boi gordo para a compra de uma cabeça de boi magro, valor 5,9% menor quando comparado ao início do ano. Esta é a melhor relação desde fevereiro de 2015. Em curto prazo a expectativa é de que o poder de compra do recriador e invernista continuem aumentando. (Revista Beef World Online/SP – 05/08/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 05/08/2016))
topoFrente à retração do consumo de carne bovina nos últimos meses em todo o país e da grande oferta de animais para abate no Estado, as indústrias gaúchas prometem baixar em 20% o preço ao consumidor nos...((Revista Ave World Online/SP – 05/08/2016))
Frente à retração do consumo de carne bovina nos últimos meses em todo o país e da grande oferta de animais para abate no Estado, as indústrias gaúchas prometem baixar em 20% o preço ao consumidor nos próximos dias. Em um esforço conjunto com os produtores rurais, os frigoríficos do Rio Grande do Sul querem estimular a venda do produto, que perdeu espaço nos supermercados para concorrentes mais baratos – como carne de frango e suína. As vendas de carne bovina no mercado interno caíram 24,5% em junho no país, na comparação com igual período do ano passado, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). As indústrias gaúchas, que abatiam regularmente de 42 mil a 45 mil cabeças por semana, reduziram o volume para menos de 30 mil cabeças no mês de julho. – Não me recordo de um período de baixa de consumo tão crítico como esse – disse Zilmar Moussalle, diretor-executivo do Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados do Estado (Sicadergs). Segundo Moussalle, a redução do preço da carne nesse momento será possível pela safra do boi gordo, que aumentará a oferta de animais para abate. – Precisamos que o produto tenha saída no mercado – adianta. As vendas de carne bovina caíram mesmo sem aumento real de preço no último ano, diferentemente de outros alimentos, como leite e feijão, por exemplo. Segundo a Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), a redução do consumo no acumulado do ano foi de 5%. – Em períodos de desemprego e insegurança, os consumidores substituem produtos mais caros por outros mais baratos. É um movimento automático – destaca o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo. A redução prometida pelas indústrias gaúchas será repassada de forma integral ao consumidor, garante Longo. As carnes representam 20% de todas as vendas nos supermercados, sendo a bovina a preferida dos consumidores, com 12%. Agora, é esperar para caprichar no próximo churrasco. (Revista Ave World Online/SP – 05/08/2016) ((Revista Ave World Online/SP – 05/08/2016))
topoAgentes de mercados e executivos da indústria da carne destacam que entrar no mercado norte-americano é um passaporte para outros países Efeito EUA sobre a abertura de novos mercados consumidores à ca...((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 05/08/2016))
Agentes de mercados e executivos da indústria da carne destacam que entrar no mercado norte-americano é um passaporte para outros países Efeito EUA sobre a abertura de novos mercados consumidores à carne bovina é aguardado pelo setor Entre a realidade e a expectativa, existem atualmente dois mundos na bovinocultura de corte no país, o da melhor notícia do ano, que foi a conquista do mercado norte-americano para a entrada de cortes bovinos in natura e congelados vindos do Brasil e que muitos acreditam que os primeiros embarques ocorram em até 60 dias e o fato de que por mais um mês as exportações seguem em retração. De todo modo, para Mato Grosso, estado que detém o maior rebanho bovino do país com cerca de 29 milhões de cabeças e inúmeras plantas frigoríficas credenciadas com o Serviço de Inspeção Federal (SIF), a abertura deste novo mercado credencia a carne brasileira e mato-grossense a outros importantes países que seguem protocolos sanitários parecidos com os dos Estados Unidos e por isso, o potencial que este novo acordo tem para o mercado brasileiro é maior do que o que está sendo esperado. Conforme o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi, “o mercado norte-americano é exigente e remunera bem e sua abertura nos dá uma espécie de passaporte para mercados como Japão, Canadá e Sudeste Asiático, por exemplo”. O Estado deverá ser o responsável por 25% das exportações de carne bovina do Brasil para os Estados Unidos. “Os norte-americanos definiram uma cota anual de importação de 64,8 mil toneladas in natura e congelada. Os frigoríficos interessados em enviar carne in natura para os Estados Unidos devem possui SIF. O Mapa irá indicar o estabelecimento aos Estados Unidos que dará o aval final para à importação da carne bovina in natura”. ABRAFRIGO - Embora a ótima notícia da abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura brasileira, cujos efeitos vão se verificar mais a médio prazo, o mercado externo continua preocupando frigoríficos brasileiros exportadores porque julho não trouxe grandes resultados. A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) destaca que o Brasil exportou 111.835 toneladas em julho de 2015 e 105.041 toneladas em julho de 2016, queda de 6%. Em cifras, o país teve o ingresso de US$ 498,7 milhões em 2015, enquanto que, em 2016, foram de US$ 408,7, milhões, queda de 18%. “E a base de comparação não é boa porque 2015 já foi um ano de redução nas exportações”, alerta a entidade. (Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 05/08/2016) ((Jornal Diário de Cuiabá Online/MT – 05/08/2016))
topoA exportação de carne bovina in natura e processada registrou queda de 6% em julho em comparação com igual mês do ano passado. O setor embarcou 105 041 toneladas ante 111.835 toneladas no mesmo mês...((Jornal Diário de Noticias/SP – 04/08/2016))
A exportação de carne bovina in natura e processada registrou queda de 6% em julho em comparação com igual mês do ano passado. O setor embarcou 105 041 toneladas ante 111.835 toneladas no mesmo mês do ano passado O faturamento teve queda de 18%, na mesma base de comparação, para US$ 408,7 milhões. Estas informações são da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), compiladas pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A instituição afirma que o "mercado externo continua preocupando frigoríficos brasileiros" e que esta foi a primeira vez neste ano que as exportações apresentaram um resultado mensal inferior aos meses de 2015. "E a base de comparação não é boa porque 2015 já foi um ano de redução nas exportações", afirma relatório da associação. No acumulado do ano, as exportações estão 10% maiores do que no mesmo período do ano passado, com 818,120 mil toneladas e faturamento de US$ 3,13 bilhões (-2%). Principais compradores Pelos dados da Abrafrigo, entre os principais compradores, o mercado chinês continua ampliando suas aquisições: pela cidade Estado de Hong Kong a importação nos primeiros sete meses do ano foi 177.764 toneladas (+16%). Pela China Continental as importações subiram de 15.140 toneladas para 90.362 toneladas, na mesma base de comparação. Já a Rússia importou 26% menos, caindo para 82.104 toneladas. Os Estados Unidos reduziram suas compras de 20.210 toneladas no ano passado para 18.278 toneladas neste ano (-9,6%). Fiesp A 72ª reunião do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp (Cosag) apresentou na última segunda-feira (1/8) o panorama atual, e dos últimos meses, do mercado bovino. O diretor executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio, apresentou dados atualizados sobre o rebanho, produção e abate de carnes bovinas no ano de 2015. Segundo ele, apesar do cenário cambial favorável do último ano, o setor sofreu com o acesso restrito a alguns países como Rússia, Argentina e Venezuela. Porém, ele acredita que ainda haja muito espaço para o Brasil crescer na participação mundial, principalmente em países a que ainda não temos acesso, como Canadá e México. (Jornal Diário de Noticias/SP – 04/08/2016) ((Jornal Diário de Noticias/SP – 04/08/2016))
topoO alvo são pecuaristas que não viveram a realidade da doença no estado O último caso confirmado de febre aftosa no Estado de São Paulo ocorreu em março de 1996. Na época, a doença levou ao fechamento ...((Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016))
O alvo são pecuaristas que não viveram a realidade da doença no estado O último caso confirmado de febre aftosa no Estado de São Paulo ocorreu em março de 1996. Na época, a doença levou ao fechamento de fronteiras comerciais e a prejuízos milionários para a cadeia produtiva. Atualmente, sem registrar nenhum foco há duas décadas e com o status sanitário restabelecido ¬ de área livre de aftosa, com vacinação ¬, a preocupação do governo estadual é não deixar que pecuaristas esqueçam o estrago que a doença pode provocar para o setor. E continuem vacinando. "Há no mercado, hoje, muitas pessoas que não passaram por isso (pela crise da ocorrência da doença). Assim, temos uma preocupação em lembrar qual pode ser o impacto", afirmou o coordenador do Programa Estadual de Erradicação da Febre Aftosa, Hugo Riani. São Paulo, assim como outras regiões brasileiras, finalizaram nesta semana a primeira fase da campanha de vacinação. O objetivo é imunizar todos os bovídeos e bubalinos de até 2 anos. Para isso, os produtores deverão comprovar a vacinação até 7 de junho, de forma online ou presencial, nos Escritórios de Defesa Agropecuária. A segunda fase terá início em novembro, e contemplará animais de todas as idades. Segundo Riani, até o momento, a adesão está de acordo com o registrado no ano passado, embora tenha crescido a procura pelas declarações online. A valorização do dólar ante o real, registrada desde o segundo semestre de 2015, teve pouco efeito no valor da vacina ¬ custeada pelo criador ¬, segundo Riani. Como boa parte do produto é feita no Brasil, o custo da aplicação por animal se manteve entre R$ 1,50 e R$ 2. Segundo o coordenador, atualmente o risco de reincidência da doença em São Paulo está na entrada de animais vivos e de carne com osso contaminados. "O Brasil tem uma divisa seca muito grande e, por isso, acompanhamos de perto a situação dos países vizinhos", afirmou. Além do exterior, a defesa agropecuária também acompanha os outros Estados brasileiros. Entre 2005 e 2006, com a ocorrência da doença em Mato Grosso do Sul e no Paraná, São Paulo perdeu US$ 1 bilhão com exportações, segundo o governo paulista. O acompanhamento dos vizinhos é feito também para o planejamento na busca pelo status de região livre de aftosa sem vacinação, na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). "Atualmente, há um estudo sendo feito em conjunto, pela USP e pelo Ministério da Agricultura", afirmou Riani. Recentemente, o Paraná também começou a discutir a possibilidade de se tornar livre de aftosa, sem vacinação. Isolamento Segundo Riani, não seria vantajoso para São Paulo conseguir esta garantia sozinho. "A partir do momento em que tiver este status, o estado não vai poder mais receber animais de outras regiões", afirmou. Isso prejudicaria a cadeia produtiva, já que a pecuária paulista depende de animais (recria, engorda e abate) de outras áreas do País. Atualmente, o único estado brasileiro que é reconhecidamente livre de aftosa sem vacinação é Santa Catarina. No âmbito nacional, o Ministério da Agricultura pretende imunizar cerca de 170 milhões de bovinos e bubalinos contra a doença. A vacinação é obrigatória para todos os animais, independentemente da idade, no Distrito Federal e nos Estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins. Nos Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia e São Paulo, os produtores vão vacinar apenas animais com idade até 24 meses. Em Roraima, deverá ser realizada a vacinação de todo o rebanho bovino e bubalino. Em Mato Grosso do Sul, o trabalho deve ser concluído até 15 de junho. (Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 04/08/2016))
topoNeste primeiro semestre de 2016, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), por meio do Programa de Controle da Raiva em Herbívoros, já realizou 23 ações de vigilância sanitária em ...((Portal Governo do Ceará/CE – 04/08/2016))
Neste primeiro semestre de 2016, a Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri), por meio do Programa de Controle da Raiva em Herbívoros, já realizou 23 ações de vigilância sanitária em municípios do Estado com suspeita de raiva bovina, uma das principais causas de morte entre esses animais. O Programa tem como estratégia contemplar quatro eixos: vigilância epidemiológica, educação sanitária, cadastro de abrigos e controle populacional da espécie Desmodus rotundus. Com isso, o Programa já é considerado referência no Nordeste. De acordo com a coordenadora do Programa, Avatar Loureiro, das 23 amostras coletadas neste ano,15 foram confirmadas positivas para raiva em herbívoros. A partir desta confirmação, a Coordenação Estadual de Controle da Raiva em Herbívoros, da Adagri, adota estratégias de vigilância ativa com atuação no foco e perifoco; educação sanitária; cadastro de abrigos de morcegos hematófagos e a vacinação dos animais herbívoros, com o objetivo de minimizar os casos de raiva, mantendo a sanidade dos animais e do homem. Avatar ressalta ainda, que após a transmissão, ocorre a replicação viral e a infecção se dissemina alcançando o sistema nervoso central (SNC) e o curso da doença leva em média 3 a 6 dias, podendo se prolongar até 10 dias. O período médio de incubação da enfermidade varia de 60 a 75 dias em bovinos mantidos em condições de campo. Estratégias Para manter a sanidade do rebanho de 2.579.000 cabeças, o Programa desenvolve um conjunto de ações. Entre essas ações, Avatar Loureiro destaca a importância da educação sanitária, trabalhada com a comunidade envolvida, através de palestras, com as quais educamos a população, passando informações relacionadas a doença, como sinais clínicos, vacinação, a importância da notificação a Adagri. Para ela, por meio desse conhecimento, o criador tem elementos para identificar os sinais de raiva entre seus animais. “Uma das características desta doença é a alta letalidade, causando prejuízos irreversíveis, e não temos mais como recuperar os animais afetados”, informa Avatar. Contudo, destaca que reconhecer os sinais e acionar imediatamente uns dos escritórios da Adagri, evita um possível surto entre o rebanho. Sintomas Entre os primeiros sintomas apresentados pelos bovinos infectados são: isolamento do animal, perda de apetite, inquietação, aumento da sensibilidade. Quando estimulados, os animais apresentam dificuldade em se deslocar, e o andar cambaleante agrava-se à medida que a doença evolui. Devido à paralisia da mandíbula e dificuldade de deglutição, os animais podem apresentar salivação intensa, aparentando engasgos. Observam-se tremores musculares, diminuição dos movimentos ruminais, dificuldades de defecção e ocasionalmente os animais podem se apresentar agressivos. Na fase final, o animal permanece em decúbito ventral ou lateral, não consegue levantar devido paralisia dos membros, apresentam contrações musculares, opistótono e movimentos de pedalagem. Os bovinos geralmente morrem entre 3 e 6 dias após o início dos sintomas. Saiba Mais No Brasil, o morcego hematófago Desmodus rotundus, é a espécie de maior importância na transmissão do vírus da raiva aos herbívoros. O vírus encontra-se na saliva do animal e, obviamente, é necessário que a saliva tenha contato com a ferida, pois o vírus não atravessa a pele. Nos casos de suspeita clínica de raiva, deve-se aguardar a evolução natural do quadro e colher material para análise após a morte do animal. Como os sinais clínicos de suspeita de raiva, são semelhantes a outros distúrbios neurológicos, tais como, intoxicações, botulismo, coccidiose, deve-se realizar diagnóstico laboratorial para confirmação. (Portal Governo do Ceará/CE – 04/08/2016) ((Portal Governo do Ceará/CE – 04/08/2016))
topoPor instinto, lucratividade é o que todos buscamos, sejam empreendedores rurais, técnicos do setor pecuário ou qualquer pessoa envolvida com a produção animal. Para tanto, são desenvolvidos protocolos...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 04/08/2016))
Por instinto, lucratividade é o que todos buscamos, sejam empreendedores rurais, técnicos do setor pecuário ou qualquer pessoa envolvida com a produção animal. Para tanto, são desenvolvidos protocolos nutricionais, sanitários, reprodutivos, técnicas de manejo, tudo voltado a fazer com que os animais de produção possam expressar seu potencial produtivo e fornecer alimento à população. Embora melhorar índices produtivos seja de suma importância, a sustentabilidade do sistema e a manutenção da saúde da população tem sido alvo de ações concretas em diversos países ao longo dos últimos anos. A União Europeia, em 2006, baniu o uso de aditivos promotores de crescimento na alimentação de animais. Mais recentemente, Canadá e Estados Unidos definiram planos para reduzir o uso de antibióticos nos sistemas de produção animal, visando a prevenção do desenvolvimento de bactérias resistentes a antibióticos. Todas estas ações intensificaram as pesquisas para descobrir e desenvolver aditivos nutricionais alternativos. Já foram estudados e estão em uso na alimentação de aves, suínos, peixes e bovinos: prebióticos, probióticos, leveduras, ácidos orgânicos, óleos e extratos de plantas. Mas qual a função dos tais aditivos na nutrição de bovinos? A principal função dos aditivos no rúmen é controlar o ambiente ruminal, favorecendo a fermentação, melhorando a digestão e aproveitamento dos alimentos que são fornecidos. Este incremento visa a melhora nos desempenho produtivo, aumentando a produção de leite e sólidos ou carne. Dentre os aditivos alternativos, o uso de óleos e extratos de plantas vem se ampliando a cada dia, o que tem feito técnicos do setor ampliarem seus conhecimentos para orientar seu uso. Recentemente foram publicados, em eventos científicos nacionais e internacionais, resultados de pesquisas brasileiras comparando o uso de óleos funcionais (OF) na alimentação de corte e leite em substituição aos antibióticos ionóforos, comprovando sua efetividade como substitutos. Mas o que são óleos funcionais? São óleos vegetais e extratos que possuem atividades além do seu conteúdo energético. Essas atividades dependem do tipo de óleo, podendo ter, por exemplo, atividade antioxidante, antimicrobiana ou anti-inflamatória. São exemplos: o óleo de mamona, o líquido da casca da castanha do caju e o óleo de coco. Muitas vezes os OFs são confundidos com os óleos essenciais (OEs), porém eles têm características bem distintas. Ambos são extratos de plantas, porém, os OEs são derivados de essências ou especiarias, como o alho, anis, alecrim, canela, tomilho, pimenta, orégano, e possuem o cheiro, a essência, característica das plantas de origem. Já os óleos funcionais possuem funções específicas, atuando como antioxidantes, antimicrobianos ou anti-inflamatórios, sem apresentar o odor característico da planta que o originou. Em relação a resultados produtivos, o uso dos OFs em bovino de corte e leite vem sendo amplamente estudado por grupos de pesquisa das duas unidades da USP em Pirassununga, a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimento (FZEA/USP) e a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ/USP), além de diversos e renomados centros de pesquisa nos Estados Unidos, Espanha e Brasil. Por exemplo, no experimento de doutorado do aluno Maurício Furlan Martins, realizado sob orientação do professor doutor Arlindo Saran Netto, da FZEA/USP, vacas de leite em condição de estresse térmico foram alimentadas com a mesma dieta, só diferindo no uso ou não de aditivos. Foi utilizado um óleo funcional comercial composto pelos princípios ativos: cardol, cardanol e ácido ricinoléico (OF), comparado ao grupo controle (sem aditivos) e ao uso de antibiótico ionóforo (monensina sódica). Os resultados demonstraram que o OF aumentou a produção de leite e sólidos e melhorou parâmetros sanguíneos como a redução na ureia plasmática. Outro estudo com o mesmo produto foi realizado pelos professores doutores Arlindo Saran (FZEA/USP), Francisco Palma Rennó (FMVZ/USP) e Elmeson Ferreira de Jesus. Neste caso, os OFs foram comparados a um grupo controle (sem aditivos) e ao antibiótico ionóforo (monensina sódica), em uma dieta balanceada para vacas de 31 quilos de leite em média, fazendo uso de pré-secado de azevém como uma das fontes de volumoso. No experimento, utilizou-se vacas canuladas no rúmen para avaliação dos efeitos dos aditivos, alterando parâmetros ruminais, além das avaliações de produtividade e parâmetros sanguíneos. Foi observado aumento médio em 1,21 kg/dia na produção de leite com o uso de aditivos, sem afetar o consumo de alimentos. Novamente os OFs aumentaram a porcentagem de gordura no leite em relação à monensina, além de aumentar a porcentagem de lactose. Os OFs também melhoraram a fermentação ruminal, aumentando a produção de propionato e de ácidos graxos de cadeia ramificada e novamente reduziram a ureia plasmática, sendo este um parâmetro de grande importância para efeitos sobre a reprodução em propriedades leiteiras com vacas de alta produção. Em conclusão, os óleos funcionais podem substituir o uso de antibióticos ionóforos, incrementando ganhos em produtividade e alterando o perfil de sólidos no leite. Porém a escolha do produto vem da avaliação dos resultados de pesquisa, descrevendo os compostos ativos nele presentes. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 04/08/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 04/08/2016))
topoUm estudo realizado pela Embrapa Gestão Territorial (SP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, nos últimos dez anos, a pecuária de corte e a de leit...((Revista Cerrado Rural Online/TO – 04/08/2016))
Um estudo realizado pela Embrapa Gestão Territorial (SP), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, nos últimos dez anos, a pecuária de corte e a de leite está se movimentando em direção à região sul do País. De acordo com o engenheiro agrônomo Rafael Mingoti, coordenador do trabalho, esta migração demonstra que a pecuária não se desloca mais em função da fronteira agrícola do Norte brasileiro. A produção de bovinos tem se direcionado ao mercado consumidor concentrado nas regiões Sul e Sudeste do País, tendência que se verificou até nas últimas análises, feitas com dados coletados pelo IBGE em 2014 afirma Mingoti. Segundo o diretor técnico da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA) José Milton Dallari, essa transição observada pelos pesquisadores é relativa. Em minha visão, essa mudança é fruto, principalmente, da intensificação das ações de fiscalização na fronteira agrícola na região Norte, desestimulando a abertura de novas áreas para a bovinocultura, do que efetivamente a migração do rebanho para o sul e o sudeste do País analisa. Para o diretor da SNA, o rebanho de corte mantém uma estabilidade, mas continua crescendo em produtividade nas regiões Sul, Sudeste e principalmente no Centro-Oeste (MS e MT). Na realidade, houve uma estabilidade do rebanho de corte na Região Amazônica, que continua crescendo, porém de maneira mais lenta do que vinha ocorrendo nos últimos anos – observa. Em relação ao gado leiteiro, Dallari acredita que houve realmente um incremento de produtividade nas regiões Sul e Sudeste, impulsionado pelo investimento em genética e no melhor tratamento do gado através da inclusão de farelo de soja e outros produtos na alimentação, o que resulta no aumento da produtividade dos rebanhos. No Brasil, a tendência é, efetivamente, dar continuidade a esse tipo de ação, melhorando cada vez mais a produtividade do rebanho de corte como de leite em todas as regiões do país observa. Para o diretor técnico do IEG/FNP, José Vicente Ferraz, a compreensão desse fenômeno de migração tem, como palavra-chave, a direção. O centro de massa está agora se dirigindo na direção sul, porque seguramente existe um crescimento muito grande dos rebanhos do Centro-Oeste e mesmo de partes da macrorregião geográfica do Brasil Norte, e que estão mais ao Sul desta região, o que desloca o centro de massa na direção sul – explica. Na opinião de Ferraz, no entanto, não se trata de uma mudança muito significativa, porque, se essa migração continuasse a caminhar na direção Norte, atingiria regiões totalmente inadequadas para a produção da bovinocultura, a exemplo das áreas específicas da floresta amazônica. Enquanto isto, a intensificação da atividade na própria região Centro-Oeste e Sudeste tende, naturalmente, a deslocar o centro de massa para o Sul – justifica. No entendimento dele, essa alteração de direção não implica em grande mudança em relação à dinâmica anterior. Os vetores básicos continuam os mesmos, ou seja, terras aptas para a exploração pecuária com valor relativo mais barato, condições logísticas mínimas, etc. – pontua. BENEFÍCIOS O responsável pela Regional Sul da Associação Nacional da Pecuária Intensiva (Assocon), José Pedro Crespo, acredita que a possível tendência de migração dos rebanhos de corte para o Sul do Brasil pode trazer alguns benefícios relacionados à valorização e à comercialização da carne para o Rio Grande do Sul. Segundo ele, no estado, os pesos médios menores de carcaça (240 kg), comparados ao Brasil Central (270 kg), resultam na penalização do preço dos dianteiros com ossos do estado no mercado de São Paulo. Com a tendência de mudança da pecuária para o Sul do país e, principalmente, considerando a recente abertura no mercado norte-americano para a carne bovina in natura, há a possibilidade de uma melhor lucratividade na venda dos cortes destinados à indústria como, por exemplo, o dianteiro e os recortes de desossa – prevê. Crespo lembra que, na desossa para os Estados Unidos, o mesmo produto poderá ser vendido sem penalização, pois o valor está relacionado ao teor de gordura (%) da carne desossada e não ao peso da peça. (Revista Cerrado Rural Online/TO – 04/08/2016) ((Revista Cerrado Rural Online/TO – 04/08/2016))
topoProdutores de leite da Argentina bloquearam na quarta-feira (03) de manhã a circulação de veículos na rota 34 na cidade de Rafaela, em Santa Fé, onde distribuíram leite em protesto pela deterioração d...((Portal Milk Point/SP – 05/08/2016))
Produtores de leite da Argentina bloquearam na quarta-feira (03) de manhã a circulação de veículos na rota 34 na cidade de Rafaela, em Santa Fé, onde distribuíram leite em protesto pela deterioração das condições de produção do setor. Diferentes entidades se manifestaram, entre elas, a Federação Agrária Argentina, representada pelo seu vice-presidente, Agustín Pizzichini. A manifestação foi encabeçada pela Mesa de Produtores de Leite de Santa Fé (Meprolsafe) e pela Associação de Produtores de Leite da Argentina (APLA). “Entregamos dois mil litros de leite - um litro por pessoa ou família. Além disso, demos chocolate quente e um alfajor para as crianças. Essa é nossa maneira de nos manifestar. Queremos informar ao consumidor que os dois extremos da cadeia leiteira são os mais prejudicados: o produtor, que recebe um preço muito baixo, e o consumidor, que está pagando um preço similar aos da Europa”, disse o empresário do setor leiteiro e secretário da Meprolsafe, Fernando Córdoba. Ao detalhar a defasagem que ocorre na cadeia comercial, ele disse que o litro de leite custa aos produtores 13 pesos (US$ 0,87), enquanto que a indústria paga 4 pesos (US$ 0,26) e, na gôndola, o leite custa 18 a 20 pesos (US$ 1,20 a US$ 1,33). “Cremos que para ordenar isso, o Estado tem que ser árbitro e impor regras claras de jogo. Tem que cuidar dos elos mais fracos e evitar a dominância que há de outros setores sobre o produtor”. “Pedimos que o governo veja essa diferença que ocorre entre indústria e comércio. Se o Estado, que é quem tem que ser o árbitro e mediar entre os que têm maior poder ou dominância, não faz, é sinal que estamos muito mal”. (Portal Milk Point/SP – 05/08/2016) ((Portal Milk Point/SP – 05/08/2016))
topoEl Niño e La Niña são fenômenos de caráter atmosférico-oceânico, de grande escala espaço-temporal, que estão associados a variações na temperatura média do Oceano Pacífico Equatorial. Ainda há muitas ...((Portal Milk Point/SP – 05/08/2016))
El Niño e La Niña são fenômenos de caráter atmosférico-oceânico, de grande escala espaço-temporal, que estão associados a variações na temperatura média do Oceano Pacífico Equatorial. Ainda há muitas incertezas na definição do fenômeno e é difícil estabelecer uma sequência determinada para a ocorrência desses eventos, sendo sua previsão feita com base no monitoramento da temperatura do oceano. Segundo este monitoramento, os anos podem ser classificados como neutros (quando não há ocorrência de nenhum dos fenômenos) de El Niño (quando a temperatura das águas fica acima da média), ou de La Niña (quando há resfriamento das águas do Pacífico). Tanto o La Niña como o El Niño ocorrem como consequência da variação de intensidade dos ventos alísios (que vão dos Trópicos para o Equador pela superfície) e que ao chegar ao Equador resultam num vento relativamente constante que vai de Leste para Oeste sobre o Oceano Pacifico. Em anos neutros, os ventos partem da América do Sul em direção à Austrália com velocidade suficiente para deslocar a água da superfície do Pacífico e elevar em alguns centímetros o nível do mar na região da Oceania em comparação com o nível observado na América do sul. Em anos de El Niño, contudo, esses mesmos ventos têm velocidade reduzida e, assim, carregam de modo menos intenso as águas quentes superficiais para a Oceania. Por isso, as águas aquecidas tendem a concentrar-se na costa oeste do Pacífico, nas proximidades do Peru, elevando a taxa de evaporação, aumentando a quantidade de nuvens e intensificando as chuvas no Sul do Brasil como consequência da ação das células de Hadley, sendo essas chuvas torrenciais, muito acima da média. Na região Sudeste, há um aumento das temperaturas durante o inverno e uma intensificação do regime de chuvas. Já na região Centro-Oeste, ocorre um aumento das chuvas durante o verão e uma elevação intensiva das temperaturas na segunda metade do ano, quando já é muito calor. No Nordeste, instalam-se secas severas nas áreas centrais e norte da região, afetando, principalmente, a região conhecida como Polígono das secas, que passa a viver crises dramáticas relativas à escassez hídrica. Por fim, no Norte do país, há redução das chuvas nas porções leste e norte da Floresta Amazônica, caracterizando algumas estiagens cíclicas para a região da floresta e aumento dos problemas com as queimadas. Em anos de La Niña, acontece o oposto e os ventos que sopram sobre a linha do equador em direção a Oceania têm sua força aumentada, o que promove o deslocamento das águas quentes superficiais e a reposição dessa água por águas profundas do oceano, que são mais frias. Essa é a razão por serem normalmente observadas chuvas acima do normal no Norte da Austrália em anos de La Niña (uma vez que as águas aquecidas promovem a evaporação e a formação de chuvas), enquanto tem-se no Brasil redução das chuvas no Sul do País, caracterizando um inverno seco. No Sudeste, as temperaturas do verão ficam abaixo do normal, mas as chuvas ainda não podem ser previsíveis. Na região Centro-Oeste, também há um período de estiagem. Ao contrário, é possível a chegada de frentes frias na região Nordeste e também uma maior ocorrência de chuvas. No Norte, há uma tendência às chuvas abundantes no norte e leste da Amazônia. O monitoramento desse ano (2016) indica que ocorrerá uma transição de El Niño para La Niña, de forma que a temperatura do Oceano Pacífico Equatorial encontra-se em declínio. Além das águas superficiais, áreas em grandes profundidades também indicam resfriamento, mostrando que mal teremos neutralidade climática. Análises do Instituto Internacional de pesquisa da Universidade de Columbia (IRI), de 16 de junho, e do Serviço Nacional do Clima (Climate Prediction Center – NASA), de 9 de junho, indicam que a chance de desenvolvimento do fenômeno de La Niña aumenta para 49% no trimestre junho-julho-agosto e prosseguindo até 76% entre novembro de 2016 e janeiro de 2017. Dessa maneira, podemos prever temperaturas mais amenas no país, incluindo Norte e Nordeste, e chuvas bem distribuídas, porém em menores quantidades, no Brasil todo, indicando boas condições para criação do gado de leite. O gado leiteiro, por sua vez, é diretamente influenciado pelo clima, que, quando não é favorável, pode gerar situação de estresse aos animais e preocupação aos produtores. Temperaturas muito elevadas comprometem a produção do leite (normalmente associadas a períodos de seca), visto que a energia que seria utilizada para a produção econômica é gasta na dissipação de calor, diminuindo a ingestão de alimentos e alterando a resistência do animal às adversidades. Não só elevadas temperaturas, mas também mudanças bruscas, principalmente do quente para o frio, levam a quebras na produção. Também, na movimentação do gado entre pastos ou até mesmo do pasto para o curral, a elevada temperatura aumenta a perda de energia e, consequentemente reduz o peso e a eficiência do animal. Se a seca e o calor excessivos trazem dificuldades, o excesso de chuvas também dificultam a operação leiteira. O aumento da umidade do ar prejudica a perda de calor do animal (principal forma se dá por meios evaporativos), levando o mesmo a uma situação de estresse. Além disso, a chuva pode causar a ocorrência de lama nos currais, o que dificulta a limpeza do ambiente, gerando um desconforto aos animais e, mais importante, exposição dos mesmos a doenças, principalmente mastite (afeta a produtividade e a qualidade do leite produzido). A lama também prejudica o casco do gado, gerando amolecimento, o que facilita o desgaste, aumentando o tempo de cicatrização devido à umidade. Já no pasto, a lama dificulta a movimentação do animal, o qual utilizará energia para retirar as patas que acabam sendo enterradas no solo. Ao mesmo tempo, a chuva é necessária para a produção de alimento para os animais, possibilitando uma produção interna (na própria fazenda/sítio) de suprimentos. Para conciliar a ocorrência de chuvas e a higiene do local de ordenha e currais, é importante lavar os ambientes após toda utilização, fazer uso de cloro e iodo durante as ordenhas, além do pedilúvio, para as vacas passarem os cacos, evitando problemas de amolecimento e contaminação. Seguindo as previsões para esse ano, as regiões que são originalmente mais quentes como Norte e Nordeste, poderão ser afetadas por frentes frias, interferindo menos na perda de calor do animal por meios evaporativos, e, quanto às chuvas nessas regiões, serão mais intensas, podendo eventualmente causar problemas com o aparecimento de lama e amolecimento do casco dos animais. Por outro lado, essa ocorrência de chuvas acima do esperado deve favorecer a produção de alimento para o gado, reduzindo os custos de produção e aliviando a operação dos produtores dentro da própria propriedade. No Centro-Oeste, a estiagem pode causar problemas na produção de alimentos e no fornecimento de água para os animais, além do aumento da temperatura interferir no desempenho dos mesmos. Já no Sul e Sudeste do país, as condições são mais favoráveis, visto que as temperaturas amenas favorecem o desempenho do gado na produção do leite, e as chuvas tendem a ser em quantidades necessárias, mesmo não se tendo um estudo aprofundado neste aspecto. (Portal Milk Point/SP – 05/08/2016) ((Portal Milk Point/SP – 05/08/2016))
topoDevido as condições climáticas, a maioria do rebanho sofre com a infestação parasitária e alguns cuidados são fundamentais para evitar os endoparasitas. Acompanhe dicas importantes para evitar vermino...((Portal SBA/SP – 04/08/2016))
Devido as condições climáticas, a maioria do rebanho sofre com a infestação parasitária e alguns cuidados são fundamentais para evitar os endoparasitas. Acompanhe dicas importantes para evitar verminose no gado. (Portal SBA/SP – 04/08/2016) ((Portal SBA/SP – 04/08/2016))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU