Notícias do Agronegócio - boletim Nº 69 - 10/01/2014
Voltar
A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) abre a quinta temporada da sua Escola de Capacitação em Confinamento na capital Goiânia, Estado de Goiás, no dia 28 de fevereiro (sexta-feira) com aula...((Página Rural/RS – 10/01/2014))
A Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) abre a quinta temporada da sua Escola de Capacitação em Confinamento na capital Goiânia, Estado de Goiás, no dia 28 de fevereiro (sexta-feira) com aula inaugural no auditório do Parque de Exposição Agropecuária Dr.Pedro Ludovico Teixeira. A nova oportunidade da (Assocon) revalida a iniciativa de qualificação itinerante voltada à capacitação de peões, capatazes, gerentes e colaboradores que trabalham em confinamento e fazendas de engorda de gado. Entre as novidades desta edição, a programação está mais enxuta com as atividades distribuídas em três dias de curso ao invés dos cinco dias da semana. A capacitação deste ano vai abranger eixos temáticos atuais, como por exemplo, o manejo e seleção de animais, nutrição de bovinos de corte, manejo de pastagens e uso de tecnologias. O curso também inclui visita a uma unidade de confinamento e visa também fomentar o adequado uso do sistema de confinamento nas prerrogativas das boas práticas defendidas pela entidade em seu Programa da Qualidade Assegurada – PQA (Assocon), além de valorizar os funcionários nas propriedades de engorda. O gerente executivo da Assocon, Bruno de Jesus Andrade, informa que nos últimos quatro anos 593 pessoas foram capacitas pela Escola de Confinamento que já circulou em 15 diferentes cidades brasileiras. Andrade acrescenta que a iniciativa além do apoio de empresas como Elanco, Tortuga, Casalle, Lallemand e Zoetis conta com importante participação de entidades de classe, entre as quais, a dos Sindicatos Rurais em suas respectivas regiões de atuação, validando e complementando os esforços de trazer o aprimoramento técnico aos respectivos profissionais atuantes nas fazendas de gado de corte. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas online pelo site www.assocon.com.br ao custo simbólico de R$ 60,00 na etapa Goiânia e nas demais R$ 120,00 por participante que não for associado e gratuitamente para funcionários de confinamentos associados à entidade. Lembrando que o número de participantes na etapa Goiânia será 100 pessoas e as demais turmas de 45 pessoas. CONFIRA ABAIXO A AGENDA COM AS DATAS DEFINIDAS DE CADA ETAPA: 28 de fevereiro – Goiânia – GO 19 a 21 de março – Água Boa – MT 23 a 25 de abril – Campo Novo dos Parecis - MT 28 a 30 de maio – Ji-Paraná – RO 25 a 27 de junho – Redenção – PA(Página Rural/RS – 10/01/2014)((Página Rural/RS – 10/01/2014))
topoA dor de cabeça dos produtores de Mato Grosso na atual safra de verão 2013/14 começou com o surto da lagarta helicoverpa, mas não parou por aí. Um evento insólito está gerando uma preocupação a mais: ...((Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14))
A dor de cabeça dos produtores de Mato Grosso na atual safra de verão 2013/14 começou com o surto da lagarta helicoverpa, mas não parou por aí. Um evento insólito está gerando uma preocupação a mais: as lavouras de soja estão sendo invadidas por milho em várias regiões do Estado. Esse cereal, chamado de milho guaxo - designação usada para plantas que germinam sem serem cultivadas - é considerado planta daninha e tem afetado os custos de produção e pressionado as margens dos agricultores. O problema, segundo Nery Ribas, gerente técnico da Aprosoja/MT, associação que representa os produtores de soja e milho do Estado, é que boa parte desse milho que tem nascido espontaneamente tem a tecnologia Roundup Ready (RR), da Monsanto, que o torna resistente ao herbicida glifosato. "Quando o produtor aplica o glifosato na lavoura, mata as ervas daninhas, mas não elimina nem a soja e nem o milho guaxo, já que ambos são RR", disse. A presença de milho guaxo RR já era notada em meio à soja desde a temporada passada, mas ganhou força nesta safra. E como o milho foi se misturar à soja dessa maneira? A hipótese mais provável está ligada à "safrinha" do milho: durante a segunda safra do cereal, os grãos que se perdem na colheita (entre maio e setembro) ficam no solo e germinam junto com a soja, favorecidos pelas chuvas do início da safra de verão. O uso de colheitadeiras antigas também pode colaborar para o aparecimento do milho guaxo, segundo Milton Rego, vice-presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). "Uma colheitadeira nova deve apresentar menos de meio por cento de perda mecânica [grãos que não são retirados de campo durante a colheita], enquanto em uma com 12 anos de uso, a perda sobe para até 8%. Desse total, supõe-se que pelo menos 4% dos grãos germinem", explicou. A retirada do milho guaxo é necessária porque o vegetal compete com a soja por água, luz e nutrientes. Dados iniciais de uma pesquisa da Embrapa Soja apontam que a presença de duas a quatro plantas de milho por metro quadrado de lavoura de soja pode reduzir em até 50% o rendimento da oleaginosa. Há ainda um entrave comercial: se permanecer até a colheita, o milho se juntará à soja, o que leva as tradings a aplicarem descontos nos valores pagos pela saca, segundo Ribas, da Aprosoja. Para extirpar o invasor, a solução é investir na aplicação de um graminicida, defensivo capaz de eliminar plantas de folha estreita, caso do milho transgênico ou convencional. "O controle não é difícil, mas é custoso. Tive que fazer até três aplicações de graminicida, com dosagens bem altas", relata Elso Pozzobon, produtor da região de Sorriso (MT), que cultivou 2,5 mil hectares de soja nesta temporada. O combate elevou em uma saca (ou cerca de R$ 50) por hectare o custo total de produção do agricultor - atualmente em torno de 45 sacas, ou R$ 2,3 mil por hectare. A insatisfação com a tecnologia levou Pozzobon a desistir do milho RR. "Já comprei sementes convencionais para a safrinha deste ano. Há um gasto maior na condução da lavoura, mas como não terei de pagar os royalties pelo uso da RR, acho que compensará", disse. O milho não transgênico também pode brotar espontaneamente em meio à soja RR, mas é eliminado com a aplicação do glifosato, junto com as demais ervas daninhas. O caso do produtor Alexandre Schenkel, do município de Campo Verde, é ainda mais curioso. Ele não cultiva milho resistente ao glifosato, mas encontrou diversos exemplares em sua lavoura de soja nesta safra. A estimativa é que ao menos 40% de seus 300 hectares de soja tenham sido contaminados. "Os 200 a 300 metros na borda de cada talhão que faz divisa com outras propriedades foram as áreas que mais sofreram, mas encontrei milho guaxo até no meio dos talhões", contou. A invasão foi tão intensa que foi preciso até um controle manual, com capina. De acordo com Fernando Adegas, pesquisador da Embrapa Soja, a polinização cruzada com fazendas vizinhas pode ter provocado a contaminação. O pólen de um milho RR pode viajar pelo vento e polinizar plantas de milho convencional ou Bt (resistente a lagartas). "O problema de milho guaxo RR tende a aumentar em todo o país, em função da própria ampliação do plantio", disse. Para Leonardo Bastos, diretor de marketing da Monsanto, casos como o de Schenkel são pontuais e o uso de graminicida contra o milho guaxo resistente ao glifosato é "inerente ao sistema". "Desde que o milho RR foi lançado no Brasil, em 2011, destacamos uma equipe para acompanhar 3 mil produtores, porque sabíamos que teria de haver uma mudança no manejo", afirmou. O graminicida, acrescenta Bastos, também amplia o espectro de herbicidas usados na lavoura e minimiza a chance de surgirem ervas daninhas resistentes a algum ativo químico. "Entendemos que, apesar do custo com o graminicida, a receita gerada pela maior produtividade do milho RR [quatro a cinco sacas por hectare, em média] compensa para o produtor", disse Bastos. (Colaborou CF, de São Paulo) (Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14)((Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14))
topoO preço mundial dos alimentos caiu, em média, 1,6% em 2013 se comparado ao ano anterior, mas apesar disso, foi o terceiro maior valor registrado pela Agência para Agricultura e Alimentação das Nações ...((Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14))
O preço mundial dos alimentos caiu, em média, 1,6% em 2013 se comparado ao ano anterior, mas apesar disso, foi o terceiro maior valor registrado pela Agência para Agricultura e Alimentação das Nações Unidas (FAO). No ano de 2013, o índice, que mede o comportamento de produtos agrícolas ao redor do mundo, teve uma média de 209,9 pontos. O pico foi em 2011, quando o indicador da FAO chegou a 230,1 pontos. Apenas em dezembro, o comportamento dos preços foi estável, com o indicador a 206,7 pontos. A maior alta de preços ocorreu em laticínios e carnes, o que compensou a queda acentuada nos preços médios do açúcar, cereais e óleos. "No mês passado, o índice de preços dos alimentos da FAO manteve-se elevado devido à forte demanda de alguns alimentos ricos em proteínas, que continuaram elevando os preços globais, compensando a queda nos preços das principais culturas alimentares", disse o economista da FAO Abdolreza Abbassian, em nota. O índice de preços para os grãos ficou em 219,2 pontos em 2013, 17 pontos abaixo de 2012. O açúcar registrou queda de 18% em 2013 na comparação anual, com média de 251 pontos. Já o índice de preços de produtos lácteos teve média de 243 pontos em 2013, o maior valor anual desde a sua introdução, e 25,1% superior ao de 2012. "A demanda por leite, especialmente da China, ainda é alta e os fabricantes do Hemisfério Sul estão se concentrando neste produto e não na produção de manteiga e queijo", diz a FAO. O índice para carnes ficou em 184,4 pontos no acumulado do ano passado, ante 182 pontos em 2012. (FP, de São Paulo) (Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14)((Jornal Valor Economico/SP – 10/01/14))
topoA carne suína deve ser inserida no Projeto de Lei (PL) 7416/10, do Senado, que inclui a comercialização do produto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), até o mês de fevereiro. É o que afi...((Portal Suino.com/SC – 09/01/2014))
A carne suína deve ser inserida no Projeto de Lei (PL) 7416/10, do Senado, que inclui a comercialização do produto na Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), até o mês de fevereiro. É o que afirma o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.O governo federal está discutindo a forma de armazenagem do produto, para finalizar a proposta que será votada no Ministério da Fazenda.No final de 2013, a presidente Dilma Rousseff vetou o projeto. A decisão da presidente contrariou a bancada ruralista e todo o setor produtivo, já que a inclusão era dada como certa também pela cadeia de suínos. A inclusão da carne suína na PGPM foi uma das principais demandas da ABCS em 2013 junto ao governo. (Portal Suino.com/SC – 09/01/2014)((Portal Suino.com/SC – 09/01/2014))
topoMesmo diante das adversidades climáticas, os técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) acreditam que a safra 2013/2014 chegará ao recorde de 200 milhões de toneladas. O quarto levantamento da Compa...((Jornal Correio do Povo/GO – 10/01/2014))
Mesmo diante das adversidades climáticas, os técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) acreditam que a safra 2013/2014 chegará ao recorde de 200 milhões de toneladas. O quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado ontem, aponta para 196,67 milhões de toneladas, também recorde, mas a soja ainda pode melhorar esse resultado. Por enquanto a produção estimada para a oleaginosa segue em 90,02 milhões de t. O milho, com 78,78 milhões de toneladas, e o arroz, com 12,22 milhões de t, também se mantiveram em relação ao terceiro levantamento, de 195,9 milhões de t. A supersafra tende a diminuir o preço ao produtor, pois quanto maior a colheita, maior é a pressão sobre as cotações. “Ainda assim, é preferível ter mais produção e menor preço, pois não adianta ter melhor preço e quebra na produção”, avalia o analista de mercado Argemiro Luis Brum. Ele acrescenta que somente o clima poderá alterar a perspectiva de safra de grãos, que, se confirmada, será 5,2% superior à safra 2012/2013. O levantamento de ontem praticamente repete o último estudo no Estado, com safra prevista de 30,86 milhões de toneladas. Foram mantidas as estimativas para as três principais culturas de verão, arroz, milho e soja. Contudo, o levantamento, feito entre 15 a 18 de dezembro, ainda não traz reflexos do efeito do calor intenso e da escassez de chuvas registrados a partir da segunda quinzena do mês passado. De acordo com o superintendente regional substituto da Conab, Ernesto Irgang, é possível que as consequências sejam percebidas no próximo estudo, a partir do dia 20. “Mas hoje ainda não é impactante, a situação de forma geral é normal”, avalia. Segundo Ernesto, o maior avanço da produção gaúcha está nas demais culturas – cevada triticale, sorgo e canola, que neste levantamento tiveram incremento de 130 toneladas. “São ajustes em função da sinalização da colheita”, explica.Projeção de mais recorde. (Jornal Correio do Povo/GO – 10/01/2014)((Jornal Correio do Povo/GO – 10/01/2014))
topoSecretário em exercício da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze recebeu, na manhã desta quinta-feira (9), comitiva do município de São Paulo das Missões, para a entrega oficial do conv...((Página Rural/RS – 10/01/2014))
Secretário em exercício da Agricultura, Pecuária e Agronegócio, Claudio Fioreze recebeu, na manhã desta quinta-feira (9), comitiva do município de São Paulo das Missões, para a entrega oficial do convite para a 21ª Kerbfest Missões, que acontece de 24 a 26 de janeiro no município. Para a abertura do evento está prevista a presença do Secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi. A programação conta com diversas atividades, desde músicas, apresentações, jantares e almoços até desfiles, exposição de produtos típicos da culinária e cultura alemã e o tradicional jogo do Barril. O evento: Há mais de 20 anos o evento se destina a fortalecer a cultura do Kerb. Além disso, a festa também se destaca por reviver e cultuar as tradições alemães através da Kerbmesse, o Kerweball e a comemorar o dia do padroeiro, São Paulo das Missões. (Página Rural/RS – 10/01/2014)((Página Rural/RS – 10/01/2014))
topoAs raças de origem zebuína trazidas da Índia desde o início do século passado sempre atraíram os criadores de gado no País. Um dos motivos para a busca desses animais era a sua capacidade de adaptação...((Portal Revista Dinheiro Rural – 10/01/14))
As raças de origem zebuína trazidas da Índia desde o início do século passado sempre atraíram os criadores de gado no País. Um dos motivos para a busca desses animais era a sua capacidade de adaptação ao clima quente brasileiro. Mas na história do zebu houve criador que não parou por aí e acabou criando uma outra raça, cruzando vários tipos de zebuínos: assim nasceu o tabapuã, na década de 1940. Rodolpho Ortenblad Filho, um dos herdeiros da família Ortenblad, que fixaram as características da raça tabapuã como hoje ela é conhecida, levou o prêmio de AS MELHORES DA DINHEIRO RURAL na categoria Genética de Raças Zebuínas. Na fazenda Córrego de Santa Cecília, em Uchoa, no interior paulista, propriedade que ainda pertence à sua mãe, Maria Lucila, Ortenblad Filho tem aprimorado o chamado “zebu brasileiro”, através de dois programas de melhoramento genético. Para ele, o desenvolvimento da raça passa pela identificação de boas mães de bezerros e pelo custo de produção dos animais. Entre os principais projetos já desenvolvidos pela fazenda está o chamado Tab-57, realizado em parceria com a fazenda Água Milagrosa, que pertencia a Carlos Ortenblad, tio de Ortenblad Filho. Os testes realizados com animais durante três anos, no início dos anos 2000, foram um dos primeiros no País a introduzir na metodologia de avaliação o conceito de custo por quilo de carne produzida em um hectare, anualmente. Hoje, o chamado kg/hectare/ano é uma medida corrente na pecuária de corte. Criado numa fazenda em Mato Grosso do Sul, além da propriedade paulista, o rebanho é composto por cerca de 2,7 mil animais, dos quais 1,3 mil são fêmeas. Nessas propriedades, a família cultiva, ainda, seringueira, noz macadâmia e lavouras anuais de milho, sorgo e arroz. Na última década, com coordenação do veterinário André Spandó, Ortenblad tem pesquisado as gorduras ômega 3 presentes na alimentação dos animais da fazenda. A gordura oferecida aos animais é a sobra do processamento das castanhas e sementes cultivadas pelo criador. “Esse subproduto rico em gorduras está mostrando que os animais que se alimentam dele entram no período de reprodução mais cedo”, diz Spandó. “Na Santa Cecília, aos 15 meses, 90% do rebanho está apto à reprodução.” O índice é quatro vezes superior à média nacional.(Portal Revista Dinheiro Rural – 10/01/14)((Portal Revista Dinheiro Rural – 10/01/14))
topoOs preços do boi gordo seguem em patamares elevados neste início de 2014. No último dia 26 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (à vista, CDI – São Paulo) atingiu o então maior patamar nominal d...((Página Rural/RS – 10/01/2014))
Os preços do boi gordo seguem em patamares elevados neste início de 2014. No último dia 26 de dezembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (à vista, CDI – São Paulo) atingiu o então maior patamar nominal de toda a série histórica do Cepea (iniciada em 1994), de R$ 114,55. Desde então, os valores da arroba vêm se mantendo firmes. No dia 3 de janeiro, o Indicador atingiu novo recorde, de R$ 115,01, e, nessa quarta-feira, 8, fechou a R$ 114,77. Em dezembro, a média do Indicador do boi gordo deflacionada pelo IGP-DI foi de R$ 112,82, a maior em pouco mais de dois anos – em novembro de 2011, o preço médio real foi de R$ 117,34 O recorde em termos reais foi registrado em novembro/2010, de R$ 131,87. Segundo pesquisadores do Cepea, os lotes de animais a pasto ainda são escassos, devido a adversidades climáticas. (Página Rural/RS – 10/01/2014)((Página Rural/RS – 10/01/2014))
topoO Escritório de Programação e Políticas Agropecuarias (Opypa) do Uruguai estimou um crescimento moderado na produção de leite do país para 2014, que rondaria os 4%. O ano de 2013 fechou com um crescim...((Portal Leite/SC – 09/01/2014))
O Escritório de Programação e Políticas Agropecuarias (Opypa) do Uruguai estimou um crescimento moderado na produção de leite do país para 2014, que rondaria os 4%. O ano de 2013 fechou com um crescimento de 3,4% na captação de leite, puxado pela captação de 2012 que aumentou 5,6%. O setor leiteiro do Uruguai segue apostando no crescimento apoiado por uma demanda mundial que não para de aumentar. De acordo com as estimativas da Opypa, as perspectivas para a produção de leite esse ano terão um crescimento moderado estimado em 4%. A melhora nos preços ao produtor e a queda do valor dos alimentos para os animais estimularam a produção de leite no segundo semestre de 2013, marcando um novo recorde na captação de leite pela indústria. De acordo com a previsão, essa tendência se manterá. O cenário internacional permanecerá relativamente estável e em níveis altos de preços, ao menos para o primeiro semestre. Estima-se a recuperação na produção de leite da Nova Zelândia no atual exercício econômico, o que contribuirá para aumentar a oferta. Diferentemente do caso de outros alimentos, no ano passado, os lácteos mostraram preços em alta. A Ásia foi o principal demandante, com um crescimento de cerca de 4,6%. O trabalho do Opypa recordou que, para a América do Sul, previa-se um aumento médio acima de 3% em 2013 e vários países mostraram aumentos importantes na produção de leite, o que impulsionou o investimento e a firme adoção de tecnologias. Nesse marco, destacou-se o crescimento do Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai e Uruguai. No mercado interno, a análise recordou que o custo do leite em dólares registrou um recorde em 2013, alcançando US$ 29,34 por litro. No entanto, no primeiro semestre do ano passado, embora as margens não tenham sido as mais baixas, estavam abaixo da média dos últimos cinco anos em dois semestres consecutivos (segundo semestre de 2012 e primeiro semestre de 2013), incidindo em uma baixa na produção de leite. O índice de produtividade que foi calculado pela Direção de Estatísticas Agropecuárias (DIEA) mostrou um aumento de 45% entre 2007 e 2012 para os produtores leiteiros especializados, enquanto o número de produtores continuou caindo (7%). Em 2013, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) estimou que a produção alcançaria 780 milhões de toneladas, o que marcaria um aumento de 1,9% com relação ao ano anterior, sendo que os países em desenvolvimento apresentariam o maior aumento, com 3,9%. Conseguir um maior volume de lácteos uruguaios exportados à China, que hoje é o forte impulsionador da demanda mundial, é um dos grandes desafios que o setor leiteiro uruguaio tem para 2014. Para isso, falta melhorar as tarifas para diminuir as desvantagens frente aos competidores. (Portal Leite/SC – 09/01/2014)((Portal Leite/SC – 09/01/2014))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU