Notícias do Agronegócio - boletim Nº 70 - 13/01/2014
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Os cortes expressivos na estimativa de produção e estoque final de milho na safra 2013/14 dos EUA, indicados na sexta-feira pelo relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura do...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/01/2014))
Os cortes expressivos na estimativa de produção e estoque final de milho na safra 2013/14 dos EUA, indicados na sexta-feira pelo relatório de oferta e demanda mundial do Departamento de Agricultura do país (USDA), pegaram o mercado no contrapé e fizeram disparar os preços do grão na bolsa de Chicago. Mas a perspectiva de um cenário de alta para o milho parece distante de se confirmar. "Foi mais pelo mercado ter sido pego de surpresa do que por uma mudança na tendência de baixa de médio e longo prazos. Os agentes entraram muito vendidos no relatório, por isso a alta de quase 5% no último pregão [para US$ 4,4075 por bushel]", disse Pedro Dejneka, da PHDerivativos Consultoria. Havia entre os analistas a expectativa de que o USDA elevasse a previsão para os estoques finais de milho dos EUA, em relação à projeção de dezembro, mas o órgão fez uma redução de 9%, para 41,44 milhões de toneladas. O volume, contudo, é quase o dobro das 20,86 milhões de toneladas estocadas nos EUA na safra passada. O USDA também rebaixou em 0,45%, para 353,72 milhões de toneladas, a projeção da colheita de milho nos EUA em 2013/14 - volume ainda 30% superior ao de 2012/13, quando as lavouras americanas sofreram com uma seca. Por outro lado, a projeção para a demanda americana foi incrementada em 2,5 milhões de toneladas (0,86%), para 297,19 milhões de toneladas, em função do aumento no consumo de etanol e do uso do grão na ração animal. Já a estimativa para a produção mundial de milho foi cortada em 0,27% ante dezembro, a 966,92 milhões de toneladas. A estimativa para a safra brasileira permaneceu em 70 milhões de toneladas. De acordo com Dejneka, o enorme posicionamento de venda por parte dos fundos, que contavam com um relatório baixista, pode levar a novas coberturas de posições, que elevariam os preços. "Mas vejo o milho preso entre US$ 4,20 e US$ 4,50 por bushel no curto e médio prazos". Com o trigo, o efeito do relatório foi contrário ao do milho. A elevação na previsão para os estoques do cereal nos EUA derrubou os preços em Chicago. Os papéis para maio caíram 2,45% na sexta-feira, a US$ 5,75 por bushel. O USDA aumentou em quase 6%, a 16,55 milhões de toneladas, a projeção para os estoques americanos de trigo ao fim de 2013/14. O número reflete a queda de quase 2 milhões de toneladas na estimativa para a demanda doméstica por trigo nos EUA, para 34,69 milhões de toneladas. A produção mundial de trigo foi revista para cima em 0,17%, a 712,66 milhões de toneladas, enquanto a estimativa para os estoques globais avançou 1,43%, a 185,40 milhões de toneladas. No caso da soja, o USDA indicou que a demanda mundial deve crescer, mas a um ritmo menor que a oferta - favorecida, até o momento, pelo clima benéfico na América do Sul, onde a safra 2013/14 está na reta final de plantio. O órgão americano projetou uma alta de 0,66% na colheita global da oleaginosa em 2013/14, a 286,83 milhões de toneladas - 7% superior ao de 2012/13. A demanda foi revista para cima em 50 mil toneladas, a 270,92 milhões de toneladas. O crescimento na previsão reflete o maior otimismo com as colheitas dos EUA (alta de 0,95% ante dezembro, para 89,51 milhões de toneladas) e do Brasil (avanço de 1,13%, a 89 milhões de toneladas). Os estoques finais mundiais de soja também foram elevados em 2,4% ante o previsto no mês passado, a 72,33 milhões de toneladas. Segundo o USDA, o Brasil continuará na liderança das exportações de soja, com 44 milhões de toneladas. Na sexta-feira, o contrato da oleaginosa para março fechou a US$ 12,7850, em alta de 0,37%. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/01/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/01/2014))
topoOs embarques de couro no ano passado registraram receita recorde, de US$ 2,5 bilhões, volume financeiro 20,1% maior que o anotado em 2012, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústr...((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
Os embarques de couro no ano passado registraram receita recorde, de US$ 2,5 bilhões, volume financeiro 20,1% maior que o anotado em 2012, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) compilados pela Scot Consultoria. O volume embarcado no ano foi de 487,2 mil toneladas, acréscimo de 21%, ante o resultado do ano anterior. Foi o melhor resultado já obtido. A cotação média das peles exportadas foi de US$ 5,13 por quilograma, recuo de 0,8%, na comparação com 2012. O patamar valorizado do câmbio e o aumento na quantidade de animais abatidos foram os principais vetores dos bons resultados, segundo a consultoria. Somente em dezembro, o País exportou 46,1 mil toneladas a US$ 238,2 milhões. O volume foi 14,2% maior ante novembro e de 19,7% maior frente a dezembro de 2012. Já o resultado financeiro do mês subiu 11,4% ante o mês anterior e ficou 27,6% acima de dezembro de 2012. (Jornal DCI/SP – 13/01/2014)((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
topoOs preços do suíno vivo subiram em dezembro e vêm se mantendo firmes neste início de janeiro na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Para a carne negociada no atacado da Grande São Paulo, os v...((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
Os preços do suíno vivo subiram em dezembro e vêm se mantendo firmes neste início de janeiro na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea. Para a carne negociada no atacado da Grande São Paulo, os valores seguiram em alta. Quanto às exportações de carne suína in natura em 2013, segundo dados da Secex, somaram 439,7 mil toneladas, 12% a menos que em todo o ano anterior, de 499 mil toneladas. Foi o segundo pior desempenho desde 2004, superando apenas o registrado em 2011, quando foram enviadas ao exterior 435,9 mil toneladas. De janeiro a dezembro do ano passado, o montante obtido com as vendas externas foi de R$ 2,7 bilhões, 4% a mais que o de 2012. (Jornal DCI/SP – 13/01/2014)((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
topoAs negociações envolvendo frango vivo e a carne ainda estão lentas neste início de ano. Os preços do animal vivo estão praticamente estáveis, enquanto os da carne vêm mostrando comportamentos distinto...((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
As negociações envolvendo frango vivo e a carne ainda estão lentas neste início de ano. Os preços do animal vivo estão praticamente estáveis, enquanto os da carne vêm mostrando comportamentos distintos entre as praças pesquisadas pelo Cepea. O preço do frango resfriado subiu 3,63% entre os dias 2 e 9 de janeiro, passando de R$ 3,58 o quilograma para R$ 3,71. Quanto às exportações, em 2013 atingiram receita recorde, de R$ 15,08 bilhões, superando em 14,4% a obtida no ano anterior. O aumento no montante foi possível graças ao incremento nos preços da carne exportada, tendo em vista que o volume embarcado no ano passado permaneceu praticamente estável em relação ao ano anterior - em 3,55 milhões de toneladas, ante as 3,56 milhões de toneladas de 2012. (Jornal DCI/SP – 13/01/2014)((Jornal DCI/SP – 13/01/2014))
topoA inflação surpreendeu negativamente, fechou em forte alta no ano passado e desencadeou uma reação imediata do governo Dilma Rousseff de apostar em mais juros neste ano. O índice oficial (IPCA) aceler...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/01/2014))
A inflação surpreendeu negativamente, fechou em forte alta no ano passado e desencadeou uma reação imediata do governo Dilma Rousseff de apostar em mais juros neste ano. O índice oficial (IPCA) acelerou 5,91%, frustrando a promessa da equipe econômica de um resultado abaixo do de 2012, quando bateu em 5,84%. A inflação de dezembro ficou em 0,92%, a maior alta mensal em 10 anos. Diante do número mais salgado que o esperado, o governo começou a articular a resposta aos mercados, para assegurar que a inflação cairá até dezembro. Os sinais dados pelo Planalto são de "carta branca" ao Banco Central (BC) para que adote uma postura mais rígida no ano eleitoral de 2014, desarmando uma estratégia de eventual relaxamento do aperto conduzido desde o ano passado. A opção de elevar os juros de forma mais agressiva do que o que estava definido para este início de ano não agrada a Dilma, mas o Estado apurou que o "remédio amargo" virou arma prioritária do governo. A definição da estratégia de comunicação ao mercado foi decidida na manhã de ontem: não à toa, o presidente do BC, Alexandre Tombini, levou quatro horas para divulgar uma nota comentando o IPCA. Em 2012, foram 25 minutos. Meta. Com o resultado de 2013, a inflação fechou o quarto ano consecutivo acima da meta oficial de 4,5% ao ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Composto pelos ministros da Fazenda, do Planejamento e pelo presidente do BC, o colegiado autoriza uma margem de tolerância de dois pontos porcentuais, para acomodar choques inflacionários. Em caso de descumprimento, o presidente do BC precisa se justificar ao Congresso. A inflação de 0,92% em dezembro foi a maior taxa mensal desde abril de 2003, e o pior dezembro desde 2002, quando o IBGE deu início à sua série histórica. O resultado apontou para uma inflação mensal nos patamares de 2002 e 2003, quando o dólar bateu em R$ 4. A aceleração para 0,92% em dezembro, ante os 0,54% de novembro, foi puxada pelo reajuste dos combustíveis e pelos preços das passagens aéreas - a gasolina subiu 4,04% e contribuiu com 0,15 ponto porcentual no índice mensal. As passagens de avião avançaram 20,13%, representando impacto de 0,12 ponto no IPCA. Mesmo assim, a coordenadora de Índices de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, chamou atenção para o grupo Alimentação e Bebidas, com aceleração e impacto importante em dezembro (avançou 0,89%, em comparação a 0,56% em novembro), seguindo uma tendência verificada ao longo de todo o ano passado, quando foi o grande vilão, com alta de 8,48%. Isoladamente, os itens de maior impacto no IPCA anual foram refeição fora de casa, aluguel residencial e empregado doméstico. "A refeição em restaurantes agrega o aumento dos alimentos", disse Eulina. Segundo ela, há também efeito de demanda crescente. No acumulado de dez anos, os preços da alimentação fora de casa subiram 133,71%, enquanto a comida no domicílio subiu 78,7%. A inflação de serviços continua pressionada há anos. Em 2013, fechou em 8,75%. Em 2012, havia fechado em 8,74%. Só em dezembro de 2013, os preços dos serviços subiram 1,16%. Mercado. A alta surpreendente da inflação levou os analistas do mercado financeiro a revisarem suas projeções para a inflação e para a taxa de juros. Para o economista-chefe da Opus Gestão de Recursos, José Márcio Camargo, o Banco Central começa 2014 pressionado pelo comportamento do câmbio e por uma política fiscal ainda expansionista, que não tem perspectiva de se tornar mais austera, especialmente pelo calendário eleitoral. A economista Alessandra Ribeiro, da Tendências Consultoria, classificou o resultado da inflação como "desastroso", levando em conta o esforço com desonerações e com o controle dos preços administrados, como o da energia elétrica. "É muito ruim, em um ano no qual o governo fez de tudo e tomou medidas que custaram caro." Para o economista para o Brasil do BBVA Research, Enestor Santos, o resultado aumenta a possibilidade de que o BC eleve a taxa de juros em 0,50 ponto porcentual na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem. Apesar dessa análise, o BBVA diz que tal cenário ainda não é majoritário e, por isso, mantém a aposta de que o Copom deve elevar a taxa em ritmo menor, de 0,25 ponto. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/01/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 11/01/2014))
topoNo ano que a presidente Dilma Rousseff tentará se reeleger, o otimismo do brasileiro está 17 pontos menor do que quando a petista assumiu a Presidência da República. Segundo pesquisa do Ibope, 57% esp...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014))
No ano que a presidente Dilma Rousseff tentará se reeleger, o otimismo do brasileiro está 17 pontos menor do que quando a petista assumiu a Presidência da República. Segundo pesquisa do Ibope, 57% esperam que 2014 seja melhor do que 2013. Apesar de elevada, a taxa caiu pela primeira vez em anos. Na pesquisa anterior, os otimistas eram 72% – mesmo patamar de 2011 (74%), 2010 (73%) e 2009 (74%), pela margem de erro. O pessimismo praticamente dobrou nos últimos 12 meses. Agora, 14% acham que 2014 será pior do que 2013. Um ano antes, só 8% achavam que 2013 seria pior do que 2012. Os restantes 24% apostam que este ano será igual ao anterior (eram 17%). Há diferenças regionais importantes no otimismo dos brasileiros. Ele é muito maior no Norte/Centro-Oeste (69%) e Nordeste (67%) do que no Sudeste (47%). Destaca-se nas capitais (61%) e murcha nas cidades das periferias das metrópoles (52%). É a marca dos jovens com menos de 25 anos (64%) e dos mais ricos (72%). Levantamento. A pesquisa do Ibope faz parte de um levantamento global de opinião pública realizado em 65 países pela rede WIN, que reúne alguns dos maiores institutos de pesquisa do mundo. Apesar da diminuição das expectativas de melhora, o Brasil ainda aparece em 7.º lugar no ranking das nações mais otimistas. À frente do Brasil aparecem outros dois Brics: Índia, com 67% apostando num 2014 melhor do que 2013, e China, com 59% de otimistas. Os demais emergentes dos Brics, África do Sul (com 50%) e Rússia (26%), ficam bem atrás em suas taxas. O otimismo do brasileiro também é maior do que o dos norte-americanos. Nos EUA, só 35% acham que 2014 será melhor que 2013, contra 30% que acham que será pior, e 28%, que será igual. O Brasil também se manteve nove pontos acima da percepção global. Na média dos 65 países pesquisados, 48% apostam que 2014 será melhor que 2013, ante 57% no caso dos brasileiros. Os países mais otimistas são Geórgia (73% acham que 2014 será melhor do que 2013), Arábia Saudita (72%) e Fiji (70%). Os pessimistas são 20% da população global. Eles se concentram em países como Portugal (57% apostam quem 2014 será pior que 2013), Grécia (56%) e Bósnia (50%). O “mais do mesmo” se destaca na Coreia do Sul (61% acham que 2014 será igual a 2013), Filipinas (60%) e Islândia (59%). A taxa também é alta na Argentina: 45%. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014))
topoA combinação de garimpos, madeireiras e reservas indígenas com a quase ausência do Estado transformam a região sul do Estado do Amazonas numa área de conflitos. Em 25 de dezembro, revoltada com o desa...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014))
A combinação de garimpos, madeireiras e reservas indígenas com a quase ausência do Estado transformam a região sul do Estado do Amazonas numa área de conflitos. Em 25 de dezembro, revoltada com o desaparecimento de três homens numa área indígena da Transamazônica, uma multidão queimou veículos, barcos e instalações de atendimento ao índio em Humaitá, a 675 km de Manaus. Madeireiros se armam no distrito de Santo Antônio do Matupi, vizinho da Terra Indígena Tenharim Marmelos, depois que os índios anunciaram que vão reconstruir pedágios incendiados. Os indígenas se preparam para reagir caso haja novo ataque. "Estamos lidando com um barril de pólvora", disse o prefeito de Humaitá, Cidenei Lobo do Nascimento (PMDB). Cerca de 600 guerreiros tenharins, parintintins e jiahuis estão prontos para o confronto. "Da outra vez não reagimos para evitar sangue, mas índio não tem medo e, se tiver um ataque, nossa reação vai ficar para a história", afirmou Aurélio Tenharim, na presença do comandante militar da Amazônia, general Eduardo Villas Bôas. Segundo ele, os índios vão se defender com arcos, flechas e tacapes, mas o serviço de inteligência do Exército apurou que eles também têm armas de fogo. O pedágio é pano de fundo de um explosivo conjunto de interesses. O distrito de Santo Antônio do Matupi, em Manicoré, ao lado da reserva dos tenharins, tem a maior concentração de serrarias do Estado. Além das 36 madeireiras legalizadas, há dezenas clandestinas. A terra indígena guarda imenso depósito natural de madeira nobre. Para o bispo de Humaitá, d. Francisco Merkel, os madeireiros estão no centro de uma campanha contra os índios porque querem a madeira da reserva. "Isso teve peso na revolta, pois muitos aproveitaram a situação dos desaparecidos para colocar à frente interesses econômicos." Os índios acusam os madeireiros de furtar madeira da reserva. De acordo com o cacique Zelito Tenharim, eles abriram cinco estradas vicinais para entrar na área protegida a partir do km 180 da Transamazônica. "Toda madeira que está saindo do Matupi é da reserva. O Ibama fiscaliza nós (sic), mas não fiscaliza o madeireiro", disse o cacique ao general Villas Bôas. Madeireiros do distrito integravam o grupo que, após o primeiro conflito, no dia 27 de dezembro, invadiu a reserva e incendiou os postos de pedágio dos índios. O presidente da Associação dos Madeireiros de Matupi, Samuel Martins, repudiou a acusação dos índios e disse que a madeira provém de áreas de manejo florestal. Fiscalização. O Ibama não dispõe de efetivo e frota para manter uma fiscalização eficiente. A sede do órgão em Humaitá, que guarda pilhas de madeira apreendida, fica sem segurança à noite. Das oito viaturas, cinco estavam em manutenção ou conserto. E dos quatro servidores, apenas um está apto a fiscalizar. Os minérios também são alvo de disputas. Os índios estão sobre grandes jazidas de cassiterita, mas o que atrai mineradores e garimpeiros são ouro e diamante. Aventureiros já tentaram abrir garimpos no Rio Marmelo, no coração da reserva. Dos seis garimpos em operação no Amazonas, dois estão na região. Na presença do general Villas Boas, os índios usaram a defesa desse território como argumento para manter o pedágio na Transamazônica. "O pedágio é o único que não dá trabalho para o governo brasileiro. Suspender a cobrança é perigoso, pois os tenharins podem se aliar com os empresários, e aí vai embora madeira e vai ter garimpo. Nós sabemos onde tem ouro e diamante aqui e não queremos fazer isso, mas, na necessidade, pode acontecer. Eu não vou conseguir segurar meu povo", disse o cacique Zelito Tenharim. A exemplo do que ocorreu com o sudeste do Pará, à derrubada da floresta pelos madeireiros segue a entrada do gado e se acirra a disputa pelo território. Ao longo da Transamazônica e da BR-319, brotam fazendas de gado na terra em que a floresta já foi derrubada. A maioria das áreas é de posse e surgem as primeiras lavouras de soja. A expectativa do asfaltamento da BR-319, que liga Porto Velho a Manaus, atrai levas de forasteiros para a Vila de Realidade, a 100 km ao norte de Humaitá. Entre os recém-chegados está um grupo ligado ao Movimento dos Sem Terra (MST). Para o general Villas Bôas, é importante a atuação dos órgãos do governo para organizar a expansão e reduzir conflitos. "A região é muito rica e tem oportunidade para todos." O prefeito de Humaitá, em conjunto com os de Apuí e Manicoré, vai pedir ao governo a presença permanente da Força Nacional de Segurança na região. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 12/01/2014))
topoAristóteles dizia que a lei é a razão livre de paixões. Não foi o que praticou Marina Silva ao longo dos cinco desastrosos anos em que comandou o Ministério do Meio Ambiente. Nesse período, a agora ca...((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 11/01/2014))
Aristóteles dizia que a lei é a razão livre de paixões. Não foi o que praticou Marina Silva ao longo dos cinco desastrosos anos em que comandou o Ministério do Meio Ambiente. Nesse período, a agora candidata a presidente ou a vice dedicou-se a mover perseguição feroz e fundamentalista à agropecuária nacional. E não parou mais. Hoje, já não surpreende os produtores rurais com seus ataques e o discurso batido do retrocesso ambiental. A grande marca de sua gestão foi rotular o agro de atrasado e destruidor do ambiente. Uma mancha irreparável à imagem internacional do setor, que a duras penas tentamos restabelecer. Felizmente, o agro está sendo reconhecido e as mentiras tornam-se insustentáveis. São novos recordes de produção a cada dia, enquanto o desmatamento cai e a área plantada e de criação segue praticamente a mesma. O Brasil está cumprindo todos os acordos ambientais internacionais, garantindo produção com preservação. Por onde se olha, veem-se avanços. Nos últimos 40 anos, a produção de grãos multiplicou-se por seis, enquanto a área de lavoura aumentou apenas uma vez e meia. Isso é inovação e tecnologia. É sustentabilidade em sua forma mais cristalina. Depois que Marina deixou o governo, em maio de 2008, o desmatamento foi reduzido a menos da metade (-55%). Ao longo dos cinco anos e meio em que ela comandou o Ministério do Meio Ambiente, a redução foi menor: 45%. No período Marina Silva, desmataram-se em média, na Amazônia, 18 mil quilômetros quadrados por ano. De lá para cá, a média anual caiu para 6.000 quilômetros quadrados. À revelia dos números, porém, a ex-ministra insiste na tese do retrocesso. Em recente entrevista ao jornal "Valor", deu sua receita sonhática para alimentar 9 bilhões de pessoas: "Não é aumentando a pressão sobre as florestas, sobre os recursos hídricos, sobre as áreas agricultáveis. É aumentando a produção por ganho de produtividade. São novas lógicas que vão se estabelecendo a partir do ideal de uma cultura de sustentabilidade". Quanta singeleza! Ela renega a irrigação em um país que tem 12% da água doce do planeta e no mínimo 20 milhões de hectares a serem irrigados, dobrando a produção nas área atual sem danos à natureza. Abomina a tecnologia dos alimentos geneticamente modificados, que demandam menos agroquímicos. Escamoteia da opinião pública que o Brasil tem, intocados, 61% do território, enquanto a agropecuária ocupa apenas 27,7%. Aliás, na Amazônia, o Código Florestal que ela reputa um retrocesso só permite o plantio e a criação em 20% das propriedades privadas. E não remunera o produtor que mantém, preservados, os demais 80% de sua área. Mas o discurso desaba mesmo é quando a confrontamos com sua própria "produtividade" à frente do Meio Ambiente. Em junho de 2003, por exemplo, ela criou a sua primeira unidade de conservação: a Reserva Biológica da Mata Preta, no Jequitinhonha (MG). Cinco anos depois, quando deixou o ministério, a Mata Preta não estava sequer demarcada e muito menos tinha plano de manejo. A lei manda regularizar as unidades de conservação em até cinco anos após sua criação. Marina Silva foi embora sem tirar do papel nem mesmo a primeira das dezenas de unidades que criou, revelando a prática do ambientalismo improdutivo por ela instaurada. Esse exemplo, por sinal, é paradigmático. Uma comunidade quilombola habitava a Mata Preta, com mais de 700 pessoas vivendo do extrativismo. O Ministério do Meio Ambiente exigiu, à época, a expulsão dos nativos. Não conseguiu, devido à reação e ao enorme problema social que o gesto insano causaria. Até hoje, a área não foi regularizada, e o Observatório Quilombola considera a futura demarcação uma "hecatombe social". Não houve retrocesso na política ambiental brasileira. Está havendo bom-senso depois da fúria preservacionista ideológica dos últimos 20 anos, período em que 124 milhões de hectares --quase 15% do nosso solo - foram convertidos em unidades de conservação "de papel". Tanto que, segundo o Instituto Chico Mendes (ICMBio), só 44 das 312 unidades haviam sido demarcadas até março de 2013. O restante delas é mera ficção. (Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 11/01/2014)((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 11/01/2014))
topoOs desembolsos do Banco Nordeste do Brasil (BNB) para a agricultura familiar cresceram 21,1% em 2013 nas regiões atendidas pela entidade em Minas Gerais. Ao todo foram desembolsados R$ 215,3 milhões. ...((Portal Diário Comércio/MG – 11/01/2014))
Os desembolsos do Banco Nordeste do Brasil (BNB) para a agricultura familiar cresceram 21,1% em 2013 nas regiões atendidas pela entidade em Minas Gerais. Ao todo foram desembolsados R$ 215,3 milhões. A ampliação significativa do volume de recursos disponibilizados foi promovida pelos programas do governo federal que tinham como objetivo reduzir os efeitos da seca nas regiões afetadas e ofereciam condições diferenciadas para os produtores familiares. Com a retomada das chuvas e a suspensão do Programa Estiagem, a previsão é que o volume de recursos a ser desembolsado ao longo de 2014 recue aos patamares observados em 2012. De acordo com o superintendente do Banco do Nordeste para o Norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, Wesley Maciel, o programa Estiagem, do governo federal, foi fundamental para o crescimento dos desembolsos ao longo de 2013. "Devido ao prolongado período de seca, que durou cerca de 3 anos, praticamente toda a atividade agropecuária estava inviabilizada na região, com a criação do programa, que teve linhas de crédito diferenciadas, os produtores tiveram condições de manter as atividades agrícolas e pecuárias. A linha de crédito com juros de 1% ao ano e subsídio de 40% ajudou a elevar a demanda pelos recursos", disse. Em 2013, as aplicações do Banco do Nordeste na agricultura familiar cresceram 21,1% em Minas Gerais. Durante o período, foram investidos R$ 215,3 milhões, contra os R$ 177,9 milhões disponibilizados no ano anterior. De acordo com a entidade financeira, no intervalo, o número de operações contratadas também aumentou, em 11,4%. Ao todo foram 49,6 mil contratos aprovados em 2013 frente aos 44,5 mil operações feitas em 2012. Para 2014, a tendência é que o volume de recursos a serem acessados pelos produtores familiares deve ser inferior ao registrado no ano passado, uma vez que as chuvas estão regulares e o programa emergencial do governo federal para a seca foi suspenso. Os valores devem ficar semelhantes aos desembolsados em 2012. "Não fechamos os números para 2014 mas, devido aos rumos do mercado, acreditamos que os volumes a serem liberados serão menores que os vistos em 2013 e mais próximos aos resultados de 2012. A projeção, que ainda pode ser mudada, é desembolsar em torno de R$ 180 milhões ao longo de 2014. Em em 2012, o volume de recursos destinados aos agricultores familiares ficou em R$ 177 milhões", disse. O crédito desembolsado via Banco do Nordeste atende 168 municípios mineiros distribuídos nas regiões Norte, parte do Noroeste, Jequitinhonha e Mucuri. Por atender a demanda proveniente da agricultura familiar, as culturas atingidas são bem pulverizadas, abrangendo desde o cultivo de hortaliças e grãos até a pecuária de leite e a avicultura. (Portal Diário Comércio/MG – 11/01/2014)((Portal Diário Comércio/MG – 11/01/2014))
topoO Brasil participou do ano marcante no comércio para a China, que em 2013 tornou-se a principal potência do mundo nessa área, ao apresentar o maior valor de importações e exportações. As commodities, ...((Portal Avisite/SP – 13/01/2014))
O Brasil participou do ano marcante no comércio para a China, que em 2013 tornou-se a principal potência do mundo nessa área, ao apresentar o maior valor de importações e exportações. As commodities, mais uma vez, foram as protagonistas dessa relação. Com um crescimento de 44% nos embarques, a soja representou mais de um terço (37%) dos embarques brasileiros para a China, com US$ 17 bilhões, segundo a Secretaria de Comércio Exterior. As exportações totais do Brasil para os chineses aumentaram 11,6% no período. Também houve recuperação nas vendas de minério de ferro (6,7%) e expansão nos embarques de açúcar e de celulose, ambos em 33%, na análise por receita. Refletindo a retração nas importações totais de petróleo da China e a queda na produção brasileira, as vendas de óleo em bruto do Brasil para aquele país caíram 16%. Essa não foi a única má notícia. Ao mesmo tempo em que elevaram a importação de soja em grão, os chineses reduziram em 45% as compras de óleo de soja, para US$ 507 milhões. O produto está entre os dez mais importados do Brasil pelos asiáticos. A estratégia dos chineses, de comprar a matéria-prima do Brasil para produzir o óleo e o farelo de soja internamente, prejudica a indústria brasileira. No ano passado, pela primeira vez, as exportações brasileiras de soja superaram o volume processado no país. Mas outros caminhos foram abertos para os exportadores brasileiros em 2013. Com a retirada das barreiras fitossanitárias sobre o milho, as exportações do cereal devem subir no próximo ano. O consumo de milho já supera a produção na China e deve continuar crescendo. O novo plano de crescimento do governo chinês, baseado no consumo interno, também abre novas oportunidades para o Brasil. Áreas ainda incipientes no comércio bilateral, como a de carnes, tem amplo potencial. Por enquanto, a maioria dos produtos passa por Hong Kong antes de entrar na China, devido a restrições sanitárias impostas por Pequim. Não por acaso, Hong Kong está entre os maiores importadores de carne bovina, de frango e suína do Brasil. Nos dois primeiros casos, os embarques brasileiros atingiram receita recorde em 2013. Revisão O Usda (Departamento de Agricultura americano) reduziu ontem sua estimativa para a produção de milho nos EUA. A projeção para a safra 2013/14 caiu 0,5% em relação à divulgada em dezembro, devido a uma redução na produtividade. Reação O anúncio surpreendeu o mercado e foi suficiente para elevar em 5% o preço do milho na Bolsa de Chicago. A expectativa do Usda para a demanda norte-americana é de alta, com o maior uso do grão para a alimentação animal. Trigo A maior presença do milho na ração animal resultou também no aumento da expectativa para a oferta mundial de trigo. O Usda elevou em 2,6 milhões de toneladas (1,4%) a sua projeção para os estoques globais ao final da safra 2013/14. Redução Com a notícia, as cotações do trigo fecharam o dia em queda de 2,6% na Bolsa de Chicago. Na semana, o cereal acumulou desvalorização de 6%. Menos laranja O Usda também revisou sua estimativa para a safra de laranja na Flórida. Devido aos efeitos do greening, doença que atinge os pomares, a produção será 5% menor do que a projetada pelo Usda em dezembro. Suco O preço do suco, que já vinha subindo em NY por causa do frio nos EUA, acelerou a alta e fechou a semana com variação de 6,8%. (Portal Avisite/SP – 13/01/2014)((Portal Avisite/SP – 13/01/2014))
topoO mercado de reposição de bovinos em Mato Grosso do Sul apresenta maior demanda por machos, de acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria. Com isso, o boi magro (12@) e o garrote (9,5@) e...((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 13/01/2014))
O mercado de reposição de bovinos em Mato Grosso do Sul apresenta maior demanda por machos, de acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria. Com isso, o boi magro (12@) e o garrote (9,5@) estão 2,4% e 2,0% mais caros que há um mês. Estão cotados em R$1.290 e R$1.040 por cabeça, respectivamente. O bezerro de ano e o bezerro desmamado também ficaram mais caros e são comercializados, em média, em R$900 e R$810 por cabeça, respectivamente. Os negócios estão em ritmo lento, mas a oferta restrita pressiona os preços para cima. (Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 13/01/2014)((Jornal O Estado MS, Agronegócio/MS – 13/01/2014))
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Criadores estão trabalhando mais animados com a atividade. Muitos garantem que nunca os negócios foram tão lucrativos.O preço da arroba do boi gordo continua alto em todo o país. No estado de São Paulo, os criadores comemoram o bom momento da atividade. O trabalho no sítio São Manoel, em Indiana, oeste de São Paulo, não para. Mauro Lopes acorda bem cedo para tratar das cerca de 400 cabeças que gado. Neste começo de ano, o criador está trabalhando com muito mais entusiasmo. Mauro nasceu neste cenário e lidar com o rebanho é uma herança que passou de pai para filho, mas o pecuarista garante: as vendas nunca estiveram tão vantajosas no oeste do estado de São Paulo. Nesta mesma época do ano passado, o preço da arroba do boi gordo valia em média R$ 98. Hoje, Mauro consegue R$ 114. Para Caio Junqueira, que é analista de mercado, a alta tem explicação. “São sucessivos acontecimentos em 2013, como geada, números menor de animais confinados, agora a disponibilidade de boi de pasto está sendo muito menor”, diz. (Portal G1/RJ – 13/01/2014)((Portal G1/RJ – 13/01/2014))
topoA produção leiteira do Amazonas pode dobrar até 2015. A meta faz parte do plano do governo em ampliar o atual volume produzido, que finalizou 2013 com um total de 19,1 milhões de litros de leite, conf...((Portal Em Tempo/AM – 12/01/2014))
A produção leiteira do Amazonas pode dobrar até 2015. A meta faz parte do plano do governo em ampliar o atual volume produzido, que finalizou 2013 com um total de 19,1 milhões de litros de leite, conforme dado da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror) obtido a partir de levantamento do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). O secretário adjunto da Sepror, Christian Barnadd, comenta que neste ano, o programa Residência Agrária conta com recursos da ordem de R$ 5 milhões, administrados junto a Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam). Ele explica que o projeto é um dos “braços” do Amazonas Rural, no qual um doutor especialista da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) junto a equipe de mais 30 profissionais concede atenção exclusiva a pecuária. De acordo com o secretário adjunto, com a inclusão de tecnologias orientadas pela assistência técnica, os produtores podem elevar a produção de uma vaca. “Se antes ela produzia um litro por dia, agora tem capacidade de fabricar seis a dez litros diariamente”, destaca Barnadd. A assistência é realizada em 12 municípios do Estado, Careiro da Várzea, Autazes, Itacoatiara, Presidente Figueiredo, Iranduba, Manacapuru, Apuí, Boca do Acre, Humaitá, Distrito de Santo Antônio do Matupi (em Manicoré), Parintins e Lábrea. Barnadd explica que grande parte das metodologias adotadas foi inspirada no programa “Balde Cheio”, desenvolvido pelo Sistema da Federação da Agricultura e Pecuária do Amazonas (Faea)/ Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Com um rebanho em Autazes, o produtor Aldrin Santos Silva se dedica a produção de leite há três anos. Ele avalia como positivo o Programa Balde Cheio, do qual participa. “As metodologias assistidas pelo projeto garantem a melhoria das pastagens e, consequentemente, do rebanho”, frisa. Intensificação O presidente da Federação, Muni Lourenço, explica que o programa é implantado em praticamente todos os Estados brasileiros garantindo a intensificação da atividade leiteira. Segundo ele, existe uma série de medidas utilizadas para aumentar a produção, como a análise do solo, que permite conhecer a necessidade de adubo e calcário para o local. São adotadas práticas para correção da acidez e para pastejo rotacionado, onde o pasto é dividido em piquetes que são submetidos a períodos alternados de pastejo, possibilitando o descanso do solo. “A vaca fica um dia no piquete, retornando ao primeiro normalmente após 30 dias”, detalha Lourenço. (Portal Em Tempo/AM – 12/01/2014)((Portal Em Tempo/AM – 12/01/2014))
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