Notícias do Agronegócio - boletim Nº 72 - 16/01/2014
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A rede supermercadista Grupo Delmoro, em Lucas do Rio Verde, interior do Mato Grosso, cresceu em 2013 cerca de 24% no faturamento sobre 2012 e emprega em sua sede no centro da cidade 427 funcionários,...((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
A rede supermercadista Grupo Delmoro, em Lucas do Rio Verde, interior do Mato Grosso, cresceu em 2013 cerca de 24% no faturamento sobre 2012 e emprega em sua sede no centro da cidade 427 funcionários, de transportadores à gerência e financeiro. O grupo opera hoje um total de quatro lojas e prevê a expansão da unidade sede, no centro da cidade. O Delmoro é um dos retratos mais expressivos da evolução do varejo na rota da riqueza do agronegócio no Brasil - presente em cidades como Sorriso e Nova Motum, também no Mato Grosso. Do interior do Paraná, o Grupo Gazin, rede de varejo, atacado, indústria e serviços, é outro exemplo de empresa que acompanha o crescimento do agronegócio e supera expectativas. Segundo Durbelei Castro, assessor administrativo do Grupo, observou-se uma evolução de 35% no faturamento de 2013 e um aumento de venda de celular e informática. Castro confirma ainda que o público consumidor pertence às classes C, D e E e vive em cidades onde a principal atividade vem do campo. Luiz Carlos Carvalho, presidente da Associação Brasileira de Agronegócio diz que os efeitos do setor na economia são observados principalmente no setor de supermercado, concessionárias de autos e maquinários agrícolas e serviços - restaurante, hotelaria, shoppings e lojas de revenda e insumos agrícolas - dado o aumento da oferta e da demanda proveniente da economia do setor. O mercado de veículos automotores importados, por exemplo, é influenciado pelos trabalhos e fortunas geradas com o agronegócio e a safra recorde. Para Mauro Nassif, gerente de vendas do Grupo Caltabiano Chrysler, cerca de 10% dos veículos vendidos pelas concessionárias Caltabiano Chrysler (marcas Jeep, Dodge, Dodge Ram e Chrysler), são de uso direto ou indireto no agronegócio - percentual que corresponde a 60 veículos, em média. "O cliente precisa de um carro alto e com boa performance, como uma Dodge ou uma Cherokee". O gerente disse que em geral as vendas da Caltabiano são para proprietários do interior de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Uma Dodge custa cerca de R$ 184.900,00. O Centro-Oeste é onde há maior destaque na rota de ouro das commodities, principalmente na produção de soja e milho. Na região foram consolidadas marcas como City Lar, varejista de móveis e eletrodomésticos presente no Norte e Nordeste, após tornar-se referência nacional pela sua atuação no Centro-Oeste. O Estado de São Paulo também é destaque na economia de agronegócio. Em 2013 foi contabilizada uma safra de cana de açúcar correspondente a 55% da safra nacional. Em valor absoluto, o estado paulista produziu 404.679.977 toneladas de cana, enquanto na escala nacional foram somadas 737.859.346 toneladas, disse Julia Ximenes, assessora econômica da Fecomércio-SP. Parte da cana origina o açúcar comercializado nas redes supermercadistas. Segundo Milton Erwin Neu, gerente geral da unidade sede do Delmoro em Lucas do Rio Verde, "a venda [do grupo] cresce na mesma proporção da cidade, que está crescendo muito e ainda mais agora, período em que está sendo construída uma ferrovia que nos ligará direito ao porto de Maranhão". Apenas a unidade sede, que trabalha especificamente a venda de alimentos (secos e molhados, frutas e verduras, açougue e padaria), em 2013 apresentou crescimento de 13%. "Agronegócio só existe porque do outro lado da porteira, fora da propriedade, existe a indústria", A frase é um destaque na fala de Marcelo Duarte, diretor executivo da Aprosoja (MT). A entidade, aliás, se identifica com pesquisas sobre o setor. Uma delas foi levantada pela UFSCAR, realizada em 2006, e apontou os Impactos da Variação da Área Plantada de Soja sobre a Economia do Estado do Mato Grosso. Mostrou que para cada R$ 1,00 pago a um assalariado são gerados outros R$ 33,00 pagos como salário na sociedade. Para cada R$ 1,00 que procede diretamente do agronegócio, é gerado um total de R$ 4,20 na sociedade e a cada um emprego "dentro da porteira", identifica-se 11,6 empregos na sociedade. Duarte garante que tais resultados se mantêm e aplicam-se perfeitamente nas economias de todos os outros grãos. Vinho e investimentos Já na região Sul, onde o agronegócio não é o carro-chefe, as perspectivas estão alinhadas ao desenvolvimento principalmente do turismo. O setor terciário está em aquecimento e propiciou em 2013 a evolução de 7% da venda de suco de uva e vinho. "Para 2014, a perspectiva é contabilizar uma evolução entre 8% e 10% no faturamento". O agronegócio referente a vinho na região sul representa 1% do Produto Interno Bruto (PIB) regional. O percentual também se refere ao varejo desses produtos. (Jornal DCI/SP – 16/01/2014)((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
topoOs holandeses, franceses e suíços são os que mais bem se alimentam no mundo, enquanto os cidadãos do Chade, Etiópia e Angola estão no final da lista em nutrição, segundo um estudo publicado ontem pela...((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
Os holandeses, franceses e suíços são os que mais bem se alimentam no mundo, enquanto os cidadãos do Chade, Etiópia e Angola estão no final da lista em nutrição, segundo um estudo publicado ontem pela Intermon Oxfam. O índice Good Enough to Eat (Suficientemente bom para comer) elaborado pela ONG avaliou a situação da alimentação em 125 países do mundo levando em conta quatro fatores: a disponibilidade dos alimentos, o preço, a qualidade e a saúde dos habitantes em função da dieta. Nos melhores lugares da lista estão, em ordem, Holanda, França, Suíça, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Austrália, Irlanda, Itália, Luxemburgo e Portugal. A ausência de desnutrição e o acesso à água potável são os fatores que mais pesam na boa classificação destes países. (Jornal DCI/SP – 16/01/2014)((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
topoOs registros de ferrugem asiática nas lavouras de soja do Brasil até o momento superamem35% os da safra passada, mostraram dados de um consórcio que monitora a presença da doença fúngica. O fungo da f...((Jornal Brasil Econômico ,Brasil/SP – 16/01/2014))
Os registros de ferrugem asiática nas lavouras de soja do Brasil até o momento superamem35% os da safra passada, mostraram dados de um consórcio que monitora a presença da doença fúngica. O fungo da ferrugem apareceu no Brasil há cerca de dez anos e tem grande potencial de causar perdas de produtividade, coma desfolha precoce das plantas. O país está na fase inicial da colheita, com muitas lavouras ainda em fases de desenvolvimento e enchimento de grãos, suscetíveis a perdas. Entretanto, os eventuais prejuízos com a ferrugem não eram vistos como expressivos. Até a terça-feira, o Consórcio Antiferrugem, que reúne empresas, órgãos de pesquisa e universidades, havia registrado135 casos de ferrugem, mais da metade deles em Goiás, contra 100 casos até o dia 14 de janeiro de 2013. O início da safra foi bastante chuvoso em Goiás, com um percentual acima da média dos últimos anos,na avaliação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faeg). O fungo da ferrugems e prolifera com mais facilidade em ambientes úmidos e quentes. Quando não há combate, os esporos causadores da doença passam facilmente de uma lavoura para a outra pelo ar. “Os produtores já estavam acostumados com a ferrugem vindo em janeiro, mais para o final do ciclo, e talvez possam ter atrasado a primeira aplicação, e a ferrugem apareceu com intensidade maior”, avaliou o consultor técnico da Faeg Cristiano Palavro. Dos atuais 135 registros da doença, 73 foram em Goiás. Para o técnico, os números também podem ter sido influenciados por uma forte atuação das entidades locais no combate à doença. Um novo laboratório de análises foi instalado recentemente pelo Sindicato Rural de Rio Verde, no Sudoeste goiano,o que pode explicar o elevado número de registros da região enviados para o sistema. Apesar da presença da doença, a avaliação da Faeg é que até o momento não há prejuízo significativo à produção no Estado. “A gente não teve relato de situações críticas de ataque de ferrugem... Não vai dar um impacto muito negativo no custo de produção", disse Palavro. Dados da Somar Meteorologia mostram que as chuvas foram intensas e freqüentes na região de Rio Verde até meados de dezembro. Desde o Natal, chove bem menos, o que ajuda a evitar a dispersão da ferrugem. . (Jornal Brasil Econômico ,Brasil/SP – 16/01/2014)((Jornal Brasil Econômico ,Brasil/SP – 16/01/2014))
topoA produção brasileira de trigo teve crescimento de área na safra 2013/14 de 15,7% e de produtividade de 7,9%, uma elevação de 24,9% na produção nacional, alcançando 5.470,9 mil toneladas contra 4.379,...((Página Rural/RS – 15/01/2013))
A produção brasileira de trigo teve crescimento de área na safra 2013/14 de 15,7% e de produtividade de 7,9%, uma elevação de 24,9% na produção nacional, alcançando 5.470,9 mil toneladas contra 4.379,5 na temporada 2012/13. Com base no bom desempenha da cultura de trigo, o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, quis se posicionar diante da decisão da Argentina de disponibilizar, aproximadamente, três milhões de toneladas a menos que no ano passado para vender ao Brasil. Desta forma, “está previsto um preço bastante remunerador para o setor”, ressaltou o secretário. “É importante para o país e para os produtores desta cultura saber que a política agrícola vai deixar bem alinhada as questões de aumento do crédito, dos recursos da comercialização e da disponibilidade do aumento do seguro rural, principalmente devido aos riscos climáticos na região Sul do país. Quero frisar também o bom desempenho do Rio Grande do Sul, estado que superou todas as expectativas e obteve a maior área de toda a história da triticultura gaúcha”, disse Geller. O Rio Grande do Sul cultivou 1.038,7 mil hectares de área plantada, 6,4% a mais que na safra 2012/13, com a média de 3.060 kg por hectares. A colheita está encerrada e a produção do estado alcançou 3,18 milhões de toneladas do produto, com boa qualidade do grão para panificação. (Página Rural/RS – 15/01/2013)((Página Rural/RS – 15/01/2013))
topoSuperando as expectativas para o ano de 2013, as exportações de carne bovina brasileiras atingiram a marca de US$ 6,6 bilhões - um crescimento de 13,9% em comparação com os US$ 5,8 bilhões do ano ante...((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
Superando as expectativas para o ano de 2013, as exportações de carne bovina brasileiras atingiram a marca de US$ 6,6 bilhões - um crescimento de 13,9% em comparação com os US$ 5,8 bilhões do ano anterior - e volume de 1,5 milhão de toneladas (marca 19,4% superior a 2012). No ano passado, os resultados positivos foram especialmente impactados pelo incremento do mercado asiático, que registrou crescimento das vendas para Hong Kong com índices de 75% no faturamento e 63% em volume. Além disso, o País registrou aumentos significativos nas exportações para a Rússia (16,8% em volume e 9,8% em faturamento), Venezuela (80% em volume e 88,3% em faturamento), Estados Unidos (25% em volume e 17,6% em faturamento) e Argélia (72,4% em volume e 51,2% em faturamento). Se considerado somente o mês de dezembro, é possível identificar a manutenção do crescimento da Venezuela, que fechou o mês na segunda posição entre os maiores compradores da carne bovina brasileira ao dobrar em faturamento e volume a importação de carne bovina brasileira, e do Irã, que ocupou o quinto posto, com um incremento em volume de 173,9% e em faturamento de 147,7% frente ao desempenho de dezembro de 2012. O Brasil registrou ainda recordes nos resultados mensais de faturamento em 11 dos 12 meses do ano passado, se comparados com os mesmos períodos dos anos anteriores. A única exceção foi março, que teve faturamento inferior ao registrado no ano de 2011. A carne in natura fechou o ano como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 5,3 bilhões e volume exportado de 1,18 milhão de toneladas (janeiro a dezembro de 2013). "O ano passado foi excepcional para a agropecuária brasileira e acreditamos em um 2014 ainda mais positivo, culminando em um novo recorde de faturamento ao atingirmos a marca de US$ 8 bilhões", afirma Antônio Jorge Camardelli, presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). Os primeiros passos neste sentido já estão sendo dados com a publicação de nota de compromisso mútuo entre Brasil e Estados Unidos para incentivar o comércio agrícola entre os países e o recebimento de missões de diversas nações que possuem algum embargo à carne brasileiro, como a Arábia Saudita, por exemplo. Além disso, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne realizará ações em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, a Apex-Brasil, para promover a carne brasileira em outros mercados relevantes, como Emirados Árabes, União Europeia, Cingapura e Irã. (Jornal DCI/SP – 16/01/2014)((Jornal DCI/SP – 16/01/2014))
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