Notícias do Agronegócio - boletim Nº 703 - 06/09/2016 Voltar

Posse na abcz

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) passou a ser presidida em 1º de setembro pelo pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges. Ele foi eleito no dia 1º de agosto com 50,9% dos v...((Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016))


A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) passou a ser presidida em 1º de setembro pelo pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges. Ele foi eleito no dia 1º de agosto com 50,9% dos votos (1.885 votos) e permanecerá no cargo até agosto de 2019. Com mais de 20 mil associados, a ABCZ foi presidida, entre agosto de 2013 e agosto de 2016, pelo pecuarista e zootecnista Luiz Claudio de Souza Paranhos. (Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016) ((Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016))

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Arnaldo Manuel Borges é empossado como presidente da ABCZ

A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) passou a ser presidida, a partir da última quinta-feira (01), pelo pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges. Ele foi eleito no dia 1o de a...((Portal Fundepag/SP – 05/09/20196))


A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) passou a ser presidida, a partir da última quinta-feira (01), pelo pecuarista Arnaldo Manuel de Souza Machado Borges. Ele foi eleito no dia 1o de agosto com 50,9% dos votos (1.885 votos) e permanecerá no cargo até agosto de 2019. Médico veterinário, Arnaldo Manuel iniciou sua trajetória na ABCZ em 1978, como membro do Conselho Técnico da Raça Gir. Ao longo desses 37 anos de atuação junto à ABCZ, exerceu as atribuições de diretor nos mandatos de Manoel Carlos Barbosa, Heber Crema Marzola e José Olavo Borges Mendes, de Diretor do Departamento Técnico (Superintendência Técnica) na gestão Newton Camargo Araújo (1982/1986), período em que nasceu o Programa de Melhoramento Genético Zebuíno (PMGZ) em parceria com a Embrapa, e de membro efetivo do Colégio de Jurados da ABCZ desde 1983, tendo realizado 387 julgamentos das Raças Zebuínas no Brasil, Argentina (Palermo), Bolívia, Costa Rica, Guatemala, México e Paraguai. Arnaldo Manuel conduz desde 1980 a seleção de Nelore na Fazenda Ipê Ouro, juntamente com os filhos médicos veterinários João Marcos e Maria Isabel. Com mais de 20 mil associados, a ABCZ foi presidida entre agosto de 2013 e agosto de 2016 pelo pecuarista e zootecnista Luiz Claudio de Souza Paranhos. A entidade tem a missão de promover o aumento sustentável da produção mundial de carne e leite, através do registro genealógico, melhoramento genético e promoção das raças zebuínas. A ABCZ atua ao longo de toda a cadeia produtiva, desde a pecuária seletiva até a comercial, desenvolvendo junto aos produtores rurais um trabalho de orientação sobre pastagens, crédito financeiro, fomento, extensão rural e mercado consumidor para assegurar a evolução da pecuária nacional. O sistema de gestão da ABCZ é reconhecido com duas certificações internacionais de qualidade: ISO 9001 (qualidade da gestão) e ISO 14001 (qualidade ambiental). (Portal Safras & Mercado/RS – 05/09/2016) (Portal Fundepag/SP – 05/09/20196) ((Portal Fundepag/SP – 05/09/20196))

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ABPA destaca qualidade e sanidade da proteína animal do Brasil na Ásia

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participará, nos próximos dias, de dois eventos especi...(Revista Avisite Online/SP – 06/09/2016))


A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), participará, nos próximos dias, de dois eventos especiais voltados para os mercados da Coreia do Sul e do Japão. No dia 06 de setembro, o vice-presidente de mercados da associação, Ricardo Santin, realizará uma apresentação durante uma rodada de negócios em evento organizado pelos Ministérios da Agricultura e das Relações Exteriores, juntamente com a Apex-Brasil, em Seul (Coreia do Sul). O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, também participará do evento. Posteriormente, no dia 12 de setembro, será a vez do Seminário Avicultura e Suinocultura no Brasil – Parceria em Prol da Qualidade e da Segurança Alimentar, que acontecerá na Embaixada Brasileira em Tóquio. O evento é promovido pela ABPA, juntamente com a Apex-Brasil e a Embaixada. Nas duas oportunidades, Santin tratará dos diferenciais técnico-sanitários, da qualidade e da capacidade de fornecimento de produtos da cadeia agroindustrial do Brasil. Em Tóquio também está programada a abertura do evento pelo Embaixador Brasileiro no Japão, André Corrêa do Lago. “Hoje o Japão e a Coreia do Sul são grandes demandantes da carne de frango brasileira. O mercado japonês é, inclusive, nosso segundo maior mercado. Entretanto, podemos contribuir ainda mais para a segurança alimentar destes dois países com carne suína e ovos de excelente qualidade. Atualmente, só o Japão está aberto para estes dois produtos, mas ainda importa baixos volumes”, explica. Em vias de abrir seu mercado para a carne suína brasileira do Estado de Santa Catarina (por ser o único estado brasileiro com reconhecimento de “livre de aftosa sem vacinação”), a Coreia do Sul é hoje uma das grandes ambições do setor, que tem em países da Ásia alguns de seus principais mercados. “A qualidade e o status sanitário diferenciados são marcas da avicultura e da suinocultura do Brasil. Queremos mostrar para estes mercados que a mesma confiança que já conquistamos para o fornecimento de carne de frango, pode ser dada para a carne suína e o ovo do Brasil. Temos distinções que nos precedem, como o fato de sermos livres de enfermidades como Influenza Aviária, Peste Suína Clássica e Diarreia Suína Epidêmica”, ressalta Santin. Além do Japão e da Coreia do Sul, o vice-presidente de mercados da ABPA ainda têm em seu roteiro vários outros mercados, em encontros que acontecerão conjuntamente com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Entre estes países estão a Tailândia (negociação de abertura para carne suína), Myanmar (viabilização de vendas de aves e suínos), Malásia (incremento de vendas de carne de frango halal) e Índia (negociação para redução de tarifas de importação, hoje superiores a 100%). (Revista Avisite Online/SP – 06/09/2016) (Revista Avisite Online/SP – 06/09/2016))

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Na China, governo pede agilidade na abertura de mercados

Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, maior rapidez na abertura do mercado do país para os setores agrí...((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))


Em entrevista coletiva à imprensa, o presidente da República, Michel Temer (PMDB), afirmou que pediu ao presidente chinês, Xi Jinping, maior rapidez na abertura do mercado do país para os setores agrícolas brasileiros. “Eu acho que a China já tem feito isso com muita propriedade e adequação, mas há pleitos brasileiros, especialmente no tocante a frigoríficos e fornecedores de carne, que estão sendo examinados pelo governo chinês”, destacou. Segundo Temer, o presidente chinês lembrou, durante o encontro bilateral, a amizade entre os dois países e garantiu que pretende intensificar as relações. O presidente do Brasil está na China para participar da reunião da cúpula do G20, que começou neste domingo e será encerrada hoje, na cidade de Hangzhou. Michel Temer destacou, ainda, que tem uma expectativa muito positiva em relação às reuniões do G20, sobretudo no que diz respeito a questões climáticas. “A temática que será utilizada, que é a inovação, as questões climáticas, são questões que preocupam nosso país”, disse. Além disso, o Brasil também investirá em diálogos que ampliem as trocas bilaterais sobre inovação e cooperação tecnológica. “Essas relações com países muito avançados tecnologicamente servirão muito de exemplo para o nosso país”, reforçou Temer. (Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))

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Roraima está no caminho certo para se tornar protagonista na produção agropecuária, diz vice-presidente da CNA

O clima, a terra, a safra invertida e o povo são fatores essenciais para o desenvolvimento esperado. Para o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agropecuária é ...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 06/09/2016))


O clima, a terra, a safra invertida e o povo são fatores essenciais para o desenvolvimento esperado. Para o vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a agropecuária é um setor dinâmico, extremamente renovável e Roraima está no caminho certo para se tornar protagonista na produção. As potencialidades da região são enormes. O clima, a terra, a safra invertida e o povo são fatores essenciais para o desenvolvimento esperado. “O crescimento econômico do estado indica que este futuro é para agora”, comentou. Na última sexta-feira, dia 2 de setembro, em Boa Vista, Roraima, o vice-presidente diretor da CNA e presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), José Mário Schreiner, fez discurso para centenas de pessoas, presentes no Centro Amazônico de Fronteira (CAF), da Universidade Federal de Roraima (UFRR), na abertura oficial da Colheita de Soja 2016. José Mário Schreiner observou que, apesar da crise econômica que ainda existe no país, o setor agropecuário continua gerando renda, emprego e superávit. “Eu não tenho dúvida que, de certa forma, o setor tem alicerçado a economia brasileira. E, por isso, nós brasileiros temos que ter orgulho da nossa agropecuária”, frisou. O vice-presidente reforçou que há 40 anos o Brasil era um grande importador de alimento e hoje o país é um dos principais produtores do mundo, graças à ciência, pesquisa, iniciativa privada e o trabalho incansável do produtor brasileiro. Segundo a governadora de Roraima, Suely Campos, a produção de soja não é uma aventura, é uma certeza, um bom investimento. “O mundo tem interesse na soja roraimense por ser convencional e de alta qualidade. Hoje, 80% da nossa soja é exportada, mas haveremos também de obter investimentos para fortalecer as agroindústrias e transformar a oleaginosa em proteína animal. Como governadora quero sonhar junto como vocês”, reforçou. O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Roraima, Silvio Carvalho, observou que o produtor rural sonha com o progresso do Estado e luta por esse objetivo. “Vivemos a expectativa de novas oportunidades como uma energia elétrica de qualidade, uma infraestrutura viária para escoar a produção e, principalmente, o aumento de investimentos de novos empresários do setor e das nossas instituições de fomento. Vamos mostrar para o Brasil e para o mundo, que o nosso estado é capaz, temos muita terra para produzir, temos vontade e produtores para isso. Queremos aumentar a produção com qualidade e sustentabilidade”, ressaltou. O secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, também participou da solenidade de abertura e falou sobre o comprometimento do governo federal com a região. “Sabemos das dificuldades do acesso de crédito rural no estado e ainda da pouca liberação de recursos que vem para cá. O ministério se compromete a acelerar o processo e trazer mais recursos até aqui na ponta”, disse. Geller informou que o Mapa vai liberar até o dia 30 de setembro, o zoneamento agrícola de todas as culturas a fim de criar parâmetros para realizar o financiamento necessário. “Vejo que os produtores estão muito motivados e engajados nessa questão. Roraima vai se tornar um grande polo, disso eu não tenho dúvida. Eu prometo que até o final de novembro o estado vai estar com todas as culturas no zoneamento”, finalizou. Romero Jucá, senador, também presente na solenidade, comemorou as conquistas do estado e frisou que o governo está empenhado em resolver todos os temas que hoje são os maiores entraves da região, como as questões fundiárias e a energia elétrica. “Nós temos que viabilizar algumas soluções estruturais para que todo o potencial do estado possa ser exercido, os desafios são resolver as questões de logística e da energia para que a agropecuária se desenvolva”. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 06/09/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 06/09/2016))

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Agricultura familiar tem centro de distribuição

A produção agrícola dos grupos que participam de assentamentos e acampamentos em Bauru deve ser direcionada à elaboração das refeições para os estudantes das escolas do município. A deputada Márcia Li...((Jornal DCI/SP – 06/09/2016))


A produção agrícola dos grupos que participam de assentamentos e acampamentos em Bauru deve ser direcionada à elaboração das refeições para os estudantes das escolas do município. A deputada Márcia Lia (PT) esteve em Bauru na última sexta-feira (2/9) para discutir com o prefeito Rodrigo Agostinho e com o secretário de Agricultura e Abastecimento, Chico Maia, a situação dos assentamentos e acampamentos da cidade. Em Bauru, os assentados passam por problemas semelhantes: muitos cadastros irregulares, iminência de reintegração de posse e outros à espera de investimentos do Incra para conseguir dar continuidade ao processo de reforma agrária. "Uma das maiores dificuldades do grupo de assentados é a produção. O solo em que estão instalados não pode ser utilizado para muitas culturas e, por conta disso, a prefeitura, que hoje oferece cinco refeições diárias às crianças em escola de tempo integral, que corresponde a 85% da educação municipal, precisa comprar de produtores rurais de outras cidades, como Promissão e Pontal. São de R$ 12 milhões a R$ 15 milhões destinados à compra da agricultura familiar de outras cidades", observa a deputada Márcia Lia. Para melhorar a oferta de produtos, os agricultores da região vão contar, em breve, com uma unidade de processamento e escoamento de alimento a ser construída no Horto Aimorés. A deputada Márcia Lia intermediou a negociação e conseguiu a concessão de uma área de 1,8 mil metros quadrados Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Incra-SP. A Cooperativa dos Agricultores Familiares Solidários (Cafs) estava há três anos tentando a liberação da área e corria o risco de perder um recurso de R$ 240 mil para a construção do espaço comunitário, barracão com câmara fria e viveiros. O valor foi disponibilizado pelo Programa Microbacias 2, uma parceria do governo do estado com o Banco Mundial, mediante contrapartida de 30% da Cafs. Mas não poderia ser aplicado em área que não pertencesse ao grupo. A cooperativa utiliza hoje um barracão pequeno e modesto, construído com recursos próprios, que não permite estocar e armazenar os alimentos. "Em um momento em que a agricultura familiar e os pequenos produtores precisam ser ainda mais valorizados pela sociedade e pelos governos, a cessão desta área foi uma grande vitória para a Cafs e também para este mandato, mas precisamos fazer a produção em Bauru funcionar de forma mais efetiva. Cerca de 70% dos alimentos que chegam à mesa das famílias de São Paulo vêm da agricultura familiar, então investir na estrutura da agricultura familiar é fundamental", afirma a deputada. Projeto Casulo O outro projeto intermediado pela deputada é o projeto Casulo, uma proposta de reforma agrária que consiste na utilização de áreas urbanas para o desenvolvimento de atividades agroecológicas, exploração de produtos hortigranjeiros, frutigranjeiros e floricultura. Em Bauru, a prefeitura está requisitando junto ao estado a cessão de uma área de 250 alqueires pertencente ao Instituto Penal Agrícola, para implantar o projeto. Já foi desenvolvido um projeto de distribuição das áreas e uso do solo de acordo com a cultura de alimentos, mais profícua, para não haver desperdício da terra e ampliar, definitivamente, a variedade e oferta de produtos da agricultura familiar na cidade. "Existe uma disposição do estado em ceder a área e da prefeitura em realizar o projeto. Mas estamos em negociação e precisamos aguardar os trâmites legais desse processo", informa a deputada. "Estamos trazendo para a agricultura profissionais da agronomia e zootecnia; temos até uma enóloga e outros especialistas do uso da terra que trabalham na prefeitura atuando como fiscais de obras, mas que podem contribuir muito mais com esse processo", observa o secretário Chico Maia. O prefeito Rodrigo Agostinho reconhece a dificuldades dos assentados em produzir e entende que para os trabalhadores ficou mais interessante vir para a cidade do que estar no campo. "Na cidade, a prefeitura tem mais condições de ajudar as famílias, fornecer cesta básica e outros benefícios. Esses projetos vão olhar para o que se faz na terra, prestar uma orientação técnica sobre o que produzir porque hoje estão usando a terra para a produção errada", lamenta. (Jornal DCI/SP – 06/09/2016) ((Jornal DCI/SP – 06/09/2016))

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A hora da verdade de Michel Temer - por Ricardo Amorim

Chegou a hora do Presidente Michel Temer mostrar a que veio. A conclusão do impeachment de Dilma Rousseff, por paradoxal que pareça, coloca o novo presidente na berlinda. Em meu livro Depois da Tempes...((Portal AgroLink/RS – 06/09/2016))


Chegou a hora do Presidente Michel Temer mostrar a que veio. A conclusão do impeachment de Dilma Rousseff, por paradoxal que pareça, coloca o novo presidente na berlinda. Em meu livro Depois da Tempestade, publicado há alguns meses, ainda antes de Michel Temer tomar posse como presidente interino, eu alertava que as pedaladas fiscais, os escândalos de corrupção, a desilusão eleitoral e as crises econômica e política tornavam o impeachment inevitável. Isto abriria espaço para mudanças da política econômica, recuperação da confiança na economia brasileira e, por consequência, uma recuperação econômica com mais força e iniciada muito antes do que a maioria imaginava, gerando ótimas oportunidades de negócio. De lá para cá, a confiança dos consumidores e dos empresários de todos os setores da economia brasileira melhorou. Vários setores já começaram a mostrar sinais iniciais – ainda que incipientes e frágeis – de recuperação, os investimentos das empresas cresceram um pouco – depois de mais de dois anos de quedas consecutivas – e a inflação desacelerou, abrindo espaço para um possível corte da taxa de juros, talvez ainda neste ano, o que poderá criar condições para uma recuperação da oferta de crédito. Com a conclusão do impeachment, é provável que os próximos indicadores de confiança melhorem ainda mais, reforçando o círculo virtuoso. No entanto, um componente fundamental para que este círculo virtuoso se sustente nos próximos meses e nos próximos anos ainda está ausente: o ajuste das contas públicas. O desequilíbrio das contas públicas coloca em dúvida a capacidade do governo brasileiro de arcar com seus compromissos financeiros no futuro, afugentando investimentos das empresas e, portanto, impedindo a criação de mais empregos, renda e consumo no país. A confiança no Brasil melhorou desde que Temer assumiu como presidente interino fundamentalmente pela saída do bode da sala. A confiança melhorou pelo que Dilma não mais fará; não pelo que Temer fez até aqui. Inicialmente, apoiado na fragilidade de sua posição como interino, Temer cedeu a pressões por aumentos salariais do funcionalismo público e não levou à votação no Congresso nenhuma das reformas estruturais necessárias para fortalecer nossa economia. Uma semana antes da votação final do impeachment no Senado, quando sua aprovação já estava garantida, Temer parece ter mudado de atitude e bloqueou aumentos do funcionalismo, colocou em discussão alguns aspectos de sua proposta de Reforma Trabalhista e sugeriu que colocará em votação em breve a reforma que limita gastos públicos. Agora, com o impeachment sacramentado, Temer não tem mais a desculpa da interinidade. Se o ajuste das contas públicas não acontecer, a recuperação da confiança será abortada e, com ela, a possibilidade de estimularmos a economia expandindo crédito – sem confiança, os bancos não emprestarão mais dinheiro e as empresas e famílias não terão coragem de se endividar para financiar investimentos e consumo. Chegou a hora da verdade. Se Temer enfrentar interesses estabelecidos, colocar as contas públicas em ordem, o círculo virtuoso vai se fortalecer ainda mais. Em particular, será fundamental aprovar a reforma que limita os gastos públicos e unificar a previdência em um sistema único, eliminando as regras excessivamente generosas e custosas dos diferentes regimes de previdência do setor público. Se Temer não tiver coragem ou não for capaz de fazer isso, o impeachment acabará se provando uma vitória de Pirro. Repito a pergunta que foi título do artigo que publiquei assim que Temer assumiu como interino: E agora, Temer? (Portal AgroLink/RS – 06/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 06/09/2016))

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MST ocupa pátio do Incra e Ministério da Fazenda em Porto Alegre

Cerca de mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 5, o pátio do Ministério da Fazenda e do Instituto Naciona...((Portal Faesp Senar/SP – 05/09/2016))


Cerca de mil integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupam, desde as primeiras horas da manhã desta segunda-feira, 5, o pátio do Ministério da Fazenda e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na região central de Porto Alegre. O grupo afirma que não tem previsão de deixar o local. Segundo o movimento, as atividades e ações acontecem em todos os Estados do Brasil em resistência ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, que levou Michel Temer à Presidência da República. Os agricultores também reivindicam a retomada da reforma agrária. Com o objetivo de chamar a atenção das autoridades, o grupo impede a entrada de servidores públicos aos prédios. De acordo com a assessoria de imprensa do MST, o grupo reivindica o assentamento de 2,3 mil famílias acampadas no Estado do Rio Grande do Sul. A categoria também exige a suspensão da decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) de penalizar mais de 578 mil assentados no país por considerá-los irregulares. A camponesa Clarisse Nunes, 37 anos, estava acompanhada de seus dois filhos pequenos e do marido. A família é natural de Santa Rosa, na região noroeste gaúcho, e viajou mais de 500 km até a capital para participar do protesto. "Queremos mais investimentos no campo. Que (as autoridades) olhem para nós. Estamos cada vez mais excluídos da sociedade", disse Clarisse, que trouxe na bagagem, cobertores, travesseiros e colchões infláveis. Entre as reivindicações do MST, o grupo é contrário à reforma da Previdência rural, que prevê a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres. A reportagem tentou, durante a manhã, contato com o Incra, que não atendeu ao chamados. (Portal Faesp Senar/SP – 05/09/2016) ((Portal Faesp Senar/SP – 05/09/2016))

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ExpoGenética 2016: ANCP lançou sumário de agosto e catálogo de touros da Reprodução Programada

Evento foi realizado entre 20 e 28 de agosto, em Uberaba (MG) A ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) participou da ExpoGenética 2016, realizada entre os dias 20 e 28 de agosto, no P...((Portal Segs/SP – 05/09/2016))


Evento foi realizado entre 20 e 28 de agosto, em Uberaba (MG) A ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores) participou da ExpoGenética 2016, realizada entre os dias 20 e 28 de agosto, no Parque Fernando Costa, em Uberaba (MG). Os destaques da Entidade no evento foram o lançamento do Sumário de Touros das Raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã Agosto de 2016 e a apresentação do 12º Catálogo da Reprodução Programada 2016. Durante a abertura oficial da nona edição do evento, no dia 22, foi realizado o lançamento simultâneo de cinco sumários dos principais programas de melhoramento genético do Brasil, entre eles o da ANCP. Os representantes de cada programa tiveram 20 minutos para a apresentação detalhada dos conceitos, parâmetros e índices. O pesquisador Luiz Gustavo Figueiredo foi o responsável pela apresentação da ANCP, que também contou no evento com o seu presidente, Prof. Raysildo Lôbo, o diretor técnico Argeu Silveira, Letícia Gabarra, do departamento de Marketing, e a consultora Adriana Nogueira. Também estiveram presentes na ExpoGenética os consultores Daniele Almeida, Antônio Thomé Filho, Diego Gil, Daniel Biluca, Walter Domingues, Luis Fernando Figueiredo e Marco Aurélio Fernandes. Já no dia seguinte (23), em seu pavilhão no evento, a ANCP anunciou os 17 touros participantes Reprodução Programada 2016. São jovens reprodutores geneticamente superiores, escolhidos pelos consultores da Entidade. Os touros participantes são: Andarilho de CV, Geriatra do Zanca, Mutreco FVC, Orion Bons, Osk COL, Ouro COL, REM Danut, REM Dynamico, 2984 Saga, Abdu, Araguaia RMVC, Corumim BMT, Lúdico da Bela, Tornado MAT, Xingu 13 da Bacuri, Zodíaco FIV de CV e Zum de CV. Os criadores que participaram da ExpoGenética também puderam concorrer ao Prêmio Cláudio Sabino Carvalho. As fêmeas dos associados Colonial Agropecuária (Hactare COL e Harmonie COL) e Bacuri (BAC M534 da Bacuri) atenderam todos os requisitos para o concurso e receberam os certificados emitidos pela ABCZ. Para serem consideradas matrizes aptas ao prêmio, as fêmeas devem apresentar altos índices de fertilidade, com boa idade ao primeiro parto e também intervalo entre partos, aliados a avaliação genética positiva, com idade compreendida entre 5 e 10 anos. Focada no mercado de animais avaliados de raças zebuínas, a ExpoGenética 2016 foi um sucesso, comemorando também os excelentes resultados nos 12 leilões realizados no período. Foram 1.374 animais, entre touros, garrotes, fêmeas e prenhezes, que registraram média de R$ 13.709,00 por cabeça e faturamento total de R$ 18,8 milhões. (Portal Segs/SP – 05/09/2016) ((Portal Segs/SP – 05/09/2016))

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Nelore IBC: seleção genética reconhecida nacionalmente

Os Irmãos Barros Correia completam esse ano 37 anos de seleção genética. Celso, Aloísio e Ricardo realizam, no dia 22 de outubro, a partir das 12h, a 15ª edição do Nelore Barros Correia, colocando em ...((Portal AgroLink/RS – 05/09/2016))


Os Irmãos Barros Correia completam esse ano 37 anos de seleção genética. Celso, Aloísio e Ricardo realizam, no dia 22 de outubro, a partir das 12h, a 15ª edição do Nelore Barros Correia, colocando em remate animais com a garantia da marca que é reconhecida nacionalmente. Com a pecuária tecnificada, os trabalhos realizados na Fazenda Recanto, no município de Chã Preta, estão priorizados na tríade da criação: genética, sanidade e nutrição. O resultado é um rebanho que garante a produtividade para qualquer criador. "Investimos muito e nos dedicamos totalmente no empenho do melhoramente genético dos nossos animais. Temos o compromisso, ao longo desses ano, de manter ao nosso cliente o bom nível do nosso trabalho", afirma Celso Barros Correia. O rebanho IBC participa do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Na propriedade, os animais são criados a pasto, para que estejam adaptados para qualquer propriedade, explico o médico veterinário da marca IBC, Davi Soutinho. "Além de uma nutrição bem cuidada, também colocamos a sanidade dos machos e das fêmeas como um elemento criterioso na criação. E os animais já vão com exames sanitários comprovados", explica Soutinho. Seleção 2016 Esse ano, o Leilão Nelore IBC leva ao tatersal touros e matrizes de elite, além de vacas paridas ou prenhas, e novilhas inseminadas. A novidade esse ano fica por conta da bateria dos filhos de grandes reprodutores conhecidos pelo Brasil a fora, como Dolman BC, Jamanta BC, Lanake BC e o Iluminado BC. "Teremos na edição deste leilão uma baeria de pais bem variada, todos com o andrológico positivo", atenta Davi Soutinho. O remate ocorre no Parque da Pecuária, abrindo a temporada de remates dentro da Expoagro 2016. Serviço Evento: 15° Leilão Nelore Barros Correia Data/Horário: 22 de outubro, a partir das 12h Local: Parque da Pecuária, em Maceió, durante a Expoagro (Portal AgroLink/RS – 05/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 05/09/2016))

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Expoinel 2016 começa na próxima semana

A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) promove nos dias 15 a 25 de setembro, em Uberaba (MG), a 45ª edição da Expoinel, maior evento da raça Nelore do país. Na programação consta julgam...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 05/09/2016))


A Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) promove nos dias 15 a 25 de setembro, em Uberaba (MG), a 45ª edição da Expoinel, maior evento da raça Nelore do país. Na programação consta julgamentos e leilões. A expectativa é de que sejam julgados mais de 800 animais Nelore e Nelore Mocho. "A pista de julgamentos de Uberaba é consagrada nacionalmente. A conquista de uma boa colocação na categoria ou em um campeonato na Expoinel é garantia de valorização do animal e do criatório frente ao mercado", diz Marcos Pertegato, gerente técnico da ACNB. Durante o evento serão realizados 10 leilões sob a chancela Leilão Oficial Nelore. Confira a agenda: 17 de setembro 13h - 37º Leilão Anual Carpa – Recinto da Carpa, Serrana/SP 14h – Leilão Terras da Liberdade (Quarto de Milha) – Tatersal Rubico Carvalho 18 de setembro 13h – Leilão Colorado Expoinel 2016 – Virtual 19 de setembro 21h – Leilão Virtual ACNB & Amigos – Estande Ourofino – Parque Fernando Costa 20 de setembro 21h – Leilão Liquidação Nelore Kaká – 1ª etapa – Tatersal Rubico Carvalho 21 de setembro 21h – Leilão NJOP Reprodutores – Tatersal Rubico Carvalho 22 de setembro 21h - Leilão Mata Velha Nova Importação – Fazenda Mata Velha 23 de setembro 12h – Leilão Prenhezes de Clones Geneal – Estande Geneal – Parque Fernando Costa 21h – Leilão Terras do Nelore – Tatersal Rubico Carvalho 24 de setembro 21h – 7º Leilão EAO, Guadalupe & Carthago Expoinel 2016 – Fazenda Reunidas Uberaba Mais informações sobre a Expoinel 2016 podem ser obtidas no site: http://www.nelore.org.br/ (Portal Noticias da Pecuária/MS – 05/09/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 05/09/2016))

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No MT diferencial de base com SP atinge em agosto menor valor desde 2015

O preço do boi gordo é um dos principais indicadores para auferir a receita de uma propriedade de bovinocultura de corte, e no último mês este sofreu com desvalorizações em várias localidades do país....((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))


O preço do boi gordo é um dos principais indicadores para auferir a receita de uma propriedade de bovinocultura de corte, e no último mês este sofreu com desvalorizações em várias localidades do país. Em São Paulo, o indicador do Cepea para o boi gordo registrou queda de 3,18% no comparativo mensal, saindo de R$ 155,59/@ em julho/16 para R$ 150,65/@ em agosto/16. Em Mato Grosso, o recuo foi menos vigoroso do que no território paulista (- 0,93%), no entanto, nos dois casos o valor pago pela arroba do boi gordo foi o menor desde janeiro/16. Desta forma, com a maior retração em São Paulo, o diferencial de base SP-MT atingiu o menor valor desde dezembro/15, se estabelecendo em 15,28% na média de agosto/16. Um diferencial de base menor “fortalece” de certa forma a pecuária mato-grossense frente à paulista, no entanto, o fato de esta diferença ter diminuído devido à queda nas cotações não é um sinal positivo, ressaltando preocupações no setor. (Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))

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Mercado inicia mês com movimentação e expectativa de demanda varejista

As recentes melhoras das margens de comercialização, em função das altas para a carne bovina no mercado atacadista, deram certo fôlego para que os frigoríficos paguem mais pela arroba do animal termin...((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))


As recentes melhoras das margens de comercialização, em função das altas para a carne bovina no mercado atacadista, deram certo fôlego para que os frigoríficos paguem mais pela arroba do animal terminado. Além disso, os estoques diminuíram e isso resultou em maior corrida pela matéria-prima. Com isso, houve reajustes positivos para o boi gordo em seis das trinta e uma praças pesquisadas. A disponibilidade de animais terminados é limitada, devido à entressafra. As programações de abate das indústrias continuam curtas, com exceção daquelas que possuem boiadas próprias, termo ou parcerias. De maneira geral, grande parte das indústrias ainda trabalha com ociosidade elevada. Apesar do escoamento da produção ainda estar lento, a redução dos abates fizeram com que os estoques estejam enxutos. Para os próximos dias, fica a expectativa quanto à demanda dos varejistas por carne bovina, devido ao período do início de mês. As margens em recuperação podem possibilitar pagamentos maiores pela arroba. (Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 06/09/2016))

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Coleta, industrialização e entrega de sêmen

O mercado de inseminação artificial está cada vez mais aquecido. O último relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) mostra crescimento no número de matrizes inseminadas nos ...((Jornal Dia Dia Online/MS – 05/09/2016))


O mercado de inseminação artificial está cada vez mais aquecido. O último relatório da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) mostra crescimento no número de matrizes inseminadas nos últimos anos. O pecuarista brasileiro está se tecnificando e buscando sempre maior produtividade. Melhorias na estrutura das fazendas, pastagens reformadas, integração lavoura-pecuária, nutrição balanceada e melhoramento genético são conceitos comuns para o aumento da lucratividade por hectare nas propriedades rurais. Hoje, temos muitos programas de avaliação genética nas diversas raças de corte e leite que nos permitem identificar matrizes e reprodutores superiores, mesmo quando jovens. Para aumentar nosso progresso genético, devemos multiplicar rapidamente esse material genético. Uma das formas de multiplicação rápida e econômica é a produção de sêmen desses touros previamente identificados como superiores. Pensando nesse mercado, a Alta criou um programa de coleta, industrialização e entrega de sêmen específico para nossos clientes que desejam replicar a genética de seus reprodutores. Ele funciona da seguinte forma: o criador entra em contato com a nossa equipe para fazer um contrato de industrialização de sêmen; reservamos a vaga na central e o touro entra na data agendada. Após período em quarentenário, o reprodutor inicia as coletas. Assim que o Ministério da Agricultura libera as doses para distribuição, a Alta entrega o sêmen no nosso escritório regional mais próximo da fazenda. Os principais benefícios são: padrão de qualidade internacional, tecnologia avançada, multiplicação do material genético, o melhor seguro para o reprodutor, excelente custo-benefício, atendimento personalizado, estrutura física da central moderna e funcional, rigoroso controle sanitário, central com excelente localização e mão de obra altamente capacitada. É muito importante ressaltar que o sêmen produzido através do programa de prestação de serviço possui o mesmo critério do padrão internacional Alta de qualidade, com rigoroso controle sanitário e tecnologia avançada, dando a garantia de uso ao cliente. Por Fernanda Borges, Zootecnista pelo Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM) e Técnica de Corte da Alta. Sobre a Alta Genetics A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba/MG, e tem como missão orientar pecuaristas sobre a melhor maneira de usar a genética aliada ao manejo, nutrição, ambiente, gestão e todos os processos para garantir um animal com todo o seu potencial genético. O compromisso da Alta é criar valor, entregar o melhor resultado e construir confiança com seus clientes e parceiros, em busca do desenvolvimento da pecuária. (Jornal Dia Dia Online/MS – 05/09/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 05/09/2016))

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Incerteza afasta compradores do mercado de reposição

Apesar do ajuste positivo para algumas categorias em praças específicas, o comportamento geral do mercado foi de queda para as cotações O mercado de reposição está com preços em baixa mais uma semana,...((Portal Canal Rural/SP – 05/09/2016))


Apesar do ajuste positivo para algumas categorias em praças específicas, o comportamento geral do mercado foi de queda para as cotações O mercado de reposição está com preços em baixa mais uma semana, segundo levantamento da Scot Consultoria. Apesar do ajuste positivo para algumas categorias em praças específicas, o comportamento geral do mercado foi de queda para as cotações. De acordo com a Scot, baixas capacidades de suporte, juntamente às incertezas quanto ao rumo dos preços do boi, são fatores que restringem a demanda e afrouxam o mercado. Considerando a média de todos os estados, a redução semanal nos preços para as categorias de machos (bezerro a boi magro) foi de 0,4%. Destaque para o Paraná, onde a queda semanal média foi de 1,1%. De qualquer forma, os preços vigentes no estado ainda são os mais altos do levantamento. Quanto às relações de troca com o boi gordo, segundo a Scot, a Bahia é o estado onde o comprador é mais beneficiado, em função da forte queda para o preço do gado de reposição. Na outra ponta está Mato Grosso, onde as relações vigentes são as menos benéficas ao comprador. (Portal Canal Rural/SP – 05/09/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 05/09/2016))

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Cinco passos para escolher a forrageira certa

Pesquisador da Embrapa Gado de Corte comenta principais pontos que interferem na adoção de diferentes espécies ou cultivares para o pasto No Brasil tropical existem mais de 100 milhões de hectares com...((Revista DBO Online/SP – 05/09/2016))


Pesquisador da Embrapa Gado de Corte comenta principais pontos que interferem na adoção de diferentes espécies ou cultivares para o pasto No Brasil tropical existem mais de 100 milhões de hectares com pastagens cultivadas, mas estimativas de pastagens degradadas variam de 50 a 80% para os biomas Cerrado e Floresta Tropical. Os dados são preocupantes e as perdas por degradação são causadas por fatores relacionados às técnicas de formação e manejo. Um bom pasto começa pelo seu correto estabelecimento e o processo se inicia com a escolha das forrageiras adaptadas ao ambiente da propriedade. O pesquisador da Embrapa, José Alexandre Agiova da Costa, apresenta ao produtor um roteiro prático para ajudá-lo a planejar essa etapa. Abaixo, você confere transcrição do conteúdo divulgado em formato de áudio pela Embrapa: Introdução - São quatro os requisitos básicos na formação de uma pastagem: as condições de solo e clima no local onde será estabelecido o pasto; a presença ou não de invasoras e pragas - como cupins, formigas, etc -; a espécie ou categoria animal que vai utilizar esse pasto e o grau de tecnologia que o produtor deseja. Ele quer uma pastagem altamente produtiva para fazer terminação? Ou está pensando na renovação de uma pastagem para fazer manutenção do rebanho de cria? Condições de solo e clima - As condições edafoclimáticas são extremamente importantes, porque a base de tudo é o solo e, também, claro, as condições de clima, como, por exemplo, o índice de pluviosidade. O solo, se for plano, é uma coisa; declivoso é outra. Em solo declivoso, não usaríamos Panicum, porque ele forma touceiras mais espaçadas e deixa o solo descoberto, sujeito a erosão. Nessas condições aparecem também plantas invasoras. Se o solo é muito pedregoso, algumas cultivares forrageiras não se adaptam. Nós poderíamos trabalhar em alguns solos no Tocantins ou na baixada cuiabana com Massai ou Andropógon, que são capins que suportam melhor essas condições de pedregosidade. Outra coisa importante é a quantidade de chuvas na região. Temos forrageiras mais e menos exigentes. Outra questão é a distribuição da pluviosidade. O Panicum sofre mais quando a chuva é muito concentrada em um período. Então, podemos ter a pluviosidade adequada, mas ter uma frequência que não atende às necessidades. Em vez do Panicum, uma alternativa seria então a braquiária. Presença de invasora e pragas - Antes de mais nada, é preciso fazer um combate às formigas. Estamos falando de um combate sistemático, principalmente naquele período de estabelecimento, ou seja, quando as plantas estão brotando e formando as touceiras na pastagem. Se possível, o controle de formigas deve ser feito previamente ao estabelecimento da pastagem. Temos alguns tipos de cupins que também podem ser um problema. Em áreas que antes eram lavouras ou com plantas nativas, com brotos do Cerrado ainda bastante presentes, se for necessário fazer uma correção, o uso de grade niveladora controla bem as invasoras. Após a pastagem ser estabelecida, caso ocorra alguma infestação, é necessário fazer um novo controle. O Panicum, por ser uma espécie que demanda mais fertilidade e por se utilizar doses de nitrogênio mais altas, é mais atacado por formigas, principalmente em locais onde os solos são um pouco mais arenosos. Eu não estou dizendo com isso que é para plantar Panicum em solo arenoso, mas existem solos mistos que têm teores de argila em torno de 30% que seriam adequados para Panicum, só que mesmo assim, por essa característica, têm grandes colônias de formigueiro que vão atacar muito essa pastagem no início e, possivelmente, após sua formação. Espécie e categoria animal - A próxima pergunta da série deve ser sempre: para que a pastagem se destina? Se nós estamos trabalhando com equinos, que têm o hábito de pastejo bastante diferente de um bovino, nós vamos utilizar um tipo de pastagem; se é terminação de bovinos de corte, outra. Quando a gente começa a trabalhar com áreas maiores, para bovinos, a gente procura espécies forrageiras por semente, pela facilidade, porque existe comércio abundante, qualificação tanto da indústria forrageira quanto dos revendedores técnicos que atendem os produtores. Se eu estou trabalhando com terminação de bovinos de corte ou novilhos, eu preciso de uma espécie forrageira com valor nutricional maior, então nós poderíamos optar pela braquiária, por exemplo, como o Piatã ou o Paiaguás. E, havendo condição, trabalhar com Panicums que, mesmo em áreas menores, suporta altas taxas de lotação e tem um valor nutricional melhor, fazendo com que você tenha um resultado melhor na terminação a pasto. Se eu estou trabalhando com rebanho de cria eu não preciso dessa forrageira tão exigente. Então, muitas vezes, fazendo aproveitamento de pastagens que já existam na propriedade, como braquiária decumbens, eu poderia fazer uma renovação da pastagem, uma adubação para recuperá-la sem precisar plantar uma outra espécie forrageira. Se eu for adquirir semente, até pelo custo, eu poderia trabalhar, por exemplo, com capim Marandu, que é uma braquiária que combate bem as invasoras, tem rápido crescimento e um aporte nutricional indicado para manter um rebanho de cria, principalmente se nós estamos falando de zebu, Nelore, ou azebuados, como Guzerá, Tabapuã etc. Grau de tecnologia - Outro requisito é o que o produtor espera da pastagem que foi adotada, levando em consideração as restrições do ambiente. Se você tem um rebanho de cria e faz genética para a venda de animais você não tem muito problema com a cultivar forrageira utilizada, porque não faz uso de taxa de lotação tão alta. Agora, para a produção intensiva de carne e no caso de quem utiliza, por exemplo, pivô de irrigação, quanto mais produtiva for essa forrageira, melhor, principalmente quando o produtor não trabalha com cria, mas com compra e venda de animais só para fazer a terminação. São situações muito comuns, compra de novilhas, por exemplo, em que é feita a compra do animal com 8, 9 @ para venda com 12, 13 @ ou até menos. Esse produtor, no caso, precisa de uma pastagem de alta produtividade. Ele compra as cabeças, passa um ciclo de um ano e meio, dois, e vende. Daí a necessidade de trabalhar com espécies forrageiras de alta tecnologia. É interessante ainda que se tenha mais de uma espécie ou cultivar na fazenda, porque os Panicums, por exemplo, produzem bem nas águas e as braquiárias suportam mais as condições de seca. (Revista DBO Online/SP – 05/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 05/09/2016))

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Melhoramento animal em pauta

No compromisso de publicar informações sobre o trabalho de melhoramento de bovinos, nesta edição não vamos focar na publicação, como temos feito nas últimas semanas, em função do ciclo de palestras qu...((Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016))


No compromisso de publicar informações sobre o trabalho de melhoramento de bovinos, nesta edição não vamos focar na publicação, como temos feito nas últimas semanas, em função do ciclo de palestras que acontecerá esta semana em Campo Grande, no centro de eventos Terra Nova. Denominado “Semana de Genética & Reprodutores”, o ciclo de palestras é promovido pelo programa Geneplus-Embrapa. Diversas palestras acontecerão de hoje, segunda-feira, até o dia 7, quarta-feira. Nesta segunda, pela ordem, acontecerão, a partir das 8h30min, as seguintes palestras: “Reflexões sobre o Momento Atual da Pecuária – É Hora de Investir, Manter ou Retrair?”, a cargo do zootecnista Rodrigo Patussi. Depois, “O Produtor de Genética A Visão do Frigorífico”, a cargo de Fábio Dias, do JBS. Na sequência, “O Mercado de Touros no Próximo Quinquênio”, por Paulo Horto, da Programa Leilões. Na terça-feira, a sequência de palestras prossegue a partir das 8h30min, com: “Manejo de Pastagens em Sistemas Intensivos de Produção”, a cargo de Rodrigo Amorim Barbosa, pesquisador da Embrapa Gado de Corte. Depois, pelo pesquisador da mesma unidade, Rodrigo da Costa Gomes, o tema em debate será “Eficiência Nutricional e Técnicas de Manejo para Preparo de Touros para Comercialização e Readaptação a Sistemas de Produção”. Em seguida, o tema será “Modelos de Produção de Carne”, palestra a cargo de Daniel Carvalho, gerente da CRI Genética. Na quarta-feira, as palestras abordarão os seguintes temas: “Índices Bioeconômicos na Pecuária de Corte”, a cargo de Gilberto de Oliveira Menezes, pesquisador da Embrapa Gado de Corte. Depois, “Acelerando o Ganho Genético”, pelo pesquisador Luis Otávio Campos da Silva; “Eficiência Alimentar no Melhoramento Animal”, por Rodrigo da Costa Gomes; “Estratégias na Utilização de Sêmen Sexado”, por Roberto Almeida Torres Jr., pesquisador da Embrapa Gado de Corte; e “Geneplus A Visão de um Criador”, pelo pecuarista Antônio Grise Neto, da Fazenda Santa Nice. (Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016) ((Jornal Correio do Estado/MS – 05/09/2016))

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Cacto típico do Nordeste vai alimentar gado no Espírito Santo

Estudos do Incaper estão sendo desenvolvidos em Mucurici. Planta serve de alimento em época seca e ainda tem 90% de água. Uma espécie de cacto vai servir de alternativa para os produtores rurais do Es...((Portal G1/ES – 05/09/2016))


Estudos do Incaper estão sendo desenvolvidos em Mucurici. Planta serve de alimento em época seca e ainda tem 90% de água. Uma espécie de cacto vai servir de alternativa para os produtores rurais do Espírito Santo alimentarem o gado em períodos de seca. Trata-se da palma forrageira, uma planta típica do sertão nordestino que já está sendo testada no município de Mucurici, no Norte do estado. A descoberta e os testes são feitos por técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Segundo os técnicos, essa é uma planta que tem alta tolerância à seca, por conta de sua estrutura morfológica e fisiologia, podendo ser adaptada de forma especial para absorção e aproveitamento de água em ambientes com condições climáticas adversas. A principal função da planta no estado será a alimentação animal, principalmente gado. Apenas em Mucurici, cerca de mil bovinos morreram de fome e sede nos últimos 12 meses. “A mortalidade de animais foi muito grande, por isso temos a necessidade de ter um alimento verde na época da seca. E essa planta tem 90% de água”, destaca o engenheiro agrônomo e extensionista do Incaper Felipe Lopes Neves. Ele explica que, por meio de uma ação integrada, os escritórios do Incaper de Mucurici e Ponto Belo criaram, há cerca de nove meses, uma unidade demonstrativa de palma forrageira. O local tem aproximadamente três mil metros quadrados e fica em Mucurici. No final de 2015, mil mudas do cacto foram plantadas. Atualmente, a unidade conta com cerca de 4 mil plantas. Estiagem Além de divulgar a tecnologia de cultivo inovadora na região e apresentar uma alternativa para a alimentação dos rebanhos em períodos de estiagem, a unidade vai servir como futuro banco de raquetes-semente para a propagação de novas áreas. A previsão do Incaper é de que, a partir de 2017, as mudas comecem a ser distribuídas, gratuitamente, para os produtores rurais. Na avaliação dos técnicos do Incaper, a utilização da planta será uma alternativa principalmente para os municípios que estão sofrendo com a estiagem. No Norte do Espírito Santo, as plantações de cana-de-açúcar praticamente sumiram. Com isso, o produtor de leite está tendo que comprar cana da Bahia ou de Minas Gerais a um custo de R$ 150 a R$ 200 por tonelada. “Nosso objetivo é popularizar o uso desta forrageira na alimentação de animais, além de apresentar formas de propagação desta espécie e mostrar diferenças entre os gêneros botânicos cultivados. Por fim, estamos testando formas de plantio, adubação e manejo”, conclui Neves. Por dentro - A planta A forrageira é uma planta que tem como característica a alta tolerância à seca, e pode ser adaptada de forma especial para absorção e aproveitamento de água em ambientes de condições adversas, suportando longos períodos de escassez hídrica. No Nordeste do país, a espécie chega a produzir 700 toneladas por hectare em um ano, enquanto a cana (que também é usada na alimentação animal) produz no máximo 120 toneladas por hectare. - Utilidade A espécie é um poderoso instrumento de apoio para a convivência da pecuária regional com as secas, sendo fonte não apenas de alimento, mas de água em regiões onde este recurso é escasso até para a população humana. - Introdução A espécie foi introduzida no Brasil no final do século XIX. Inicialmente, não era encarada com cultura agrícola, sendo geralmente plantada em solos de menor fertilidade para ser usada na produção de corante. - Atualmente O Brasil é o maior produtor mundial de palma forrageira. Estima-se que exista cerca de 500 mil hectares de planta somente no Nordeste. Em Mucurici Os técnicos do Incaper irão avaliar a produção de forragem obtida em dois sistemas de plantio, visando à obtenção dos primeiros resultados práticos da adoção desta tecnologia no Espírito Santo para apresentar aos produtores rurais. Planta também tem fins medicinais Com a popularização da palma forrageira no Extremo Norte do Espírito Santo, existe ainda alternativas econômicas além da alimentação humana e dos animais, como a produção de medicamentos, matéria prima para cosméticos, cercas vivas, paisagismo, conservação e recuperação de solos. De acordo com os técnicos do Incaper, a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) reconhece o potencial da palma e sua importância no desenvolvimento das regiões áridas e semiáridas do mundo por meio da exploração das várias espécies existentes. No Espírito Santo, o cultivo da planta segue os princípios idealizados pelo engenheiro agrônomo Paulo Suassuna, precursor do cultivo intensivo da palma. As espécies cultivadas no Estado são forrageiras muito utilizadas como alternativa para suplementação alimentar animal em regiões semiáridas do Brasil, mas também em outros países dos continentes americano, africano e asiático. A planta serve para alimentação humana e de bovinos, caprinos, ovinos e suínos. Além das suas estruturas chamadas de cladódios, o cacto também dá frutos conhecidos como figo-da-índia. (Portal G1/ES – 05/09/2016) ((Portal G1/ES – 05/09/2016))

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Propostas para baixar ICMS do leite não avançam em Mato Grosso do Sul

Dois meses após a cadeia produtiva do leite ser anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) como a próxima a receber novo modelo de incentivo fiscal no Estado, a exemplo do que ocorreu com a av...(.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))


Dois meses após a cadeia produtiva do leite ser anunciada pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB) como a próxima a receber novo modelo de incentivo fiscal no Estado, a exemplo do que ocorreu com a avicultura e a agricultura irrigada, as propostas para o setor ainda permanecem no âmbito dos estudos e discussões entre representantes dos produtores rurais, Câmara Técnica do Leite e técnicos da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf). De acordo com o secretário Fernando Lamas (Sepaf), o principal impasse é como definir mecanismos de incentivo à produção de leite no Estado, já que a atividade arrecada pouco e ainda é considerada um setor com grande complexidade de mercado local e nacional. “O grande problema é que hoje, o que o Governo do Estado arrecada com leite, considerando o volume da nossa produção, é muito baixo. Então nós estamos pensando em mecanismos que possam efetivamente estimular. Então o que o Governo tem feito? Por exemplo, tem uma indústria de leite longa vida sendo implantada em Jateí; então o Governo está incentivando essa indústria. Os incentivos, até o momento, estão mais voltados para a área industrial. A questão de produção, nós ainda não encontramos uma definição”, reconheceu. Ainda conforme o titular da Sepaf, o projeto para o setor vem sendo construído, mas se o impacto for pequeno, não motiva o produtor a participar. Por enquanto, ainda não há prazo definido para conclusão dos estudos.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016) (.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))

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Dióxido de carbono supercrítico como tecnologia não térmica no processamento de leite e derivados

A tecnologia do dióxido de carbono supercrítico (CO2 – SC) é uma tecnologia usada para diferentes fins e vem ganhando destaque no processamento de leites e derivados. Apesar de ter sido proposta na dé...((Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))


A tecnologia do dióxido de carbono supercrítico (CO2 – SC) é uma tecnologia usada para diferentes fins e vem ganhando destaque no processamento de leites e derivados. Apesar de ter sido proposta na década de 50, como uma alternativa ao tratamento térmico, esta tecnologia ainda se encontra em fase de pesquisa e aprimoramento. O termo "supercrítico" refere-se ao estado semilíquido de uma substância quando levada acima de um valor limite de temperatura e pressão, caracterizados como o ponto crítico, que é uma característica única e específica para cada substância. No caso do CO2, o ponto crítico está em 31,04 °C e 73,8 bar e, para o estado subcrítico, a temperatura ou pressão são abaixo desses valores. O uso do CO2 tem várias vantagens, incluindo o fato de ser um gás inerte, disponível em alto grau de pureza, baixo custo, não corrosivo, não inflamável, não explosivo, possuir facilidade de remoção do produto após o uso, e ainda - não há restrições para sua eliminação no meio ambiente. Além disso, o CO2 tem uma temperatura e pressão críticas baixas, o que pode ajudar a prevenir a degradação térmica dos componentes dos alimentos, conferindo assim um menor custo de investimento. Os mecanismos de inativação microbiana que ocorrem com o uso da tecnologia do CO2- SC atuam de forma complexa e inter-relacionada. Estes principais mecanismos consistem na sua solubilização na fase externa do meio reacional, modificação da membrana celular, redução do pH intracelular, inativação de enzimas, transtorno do equilíbrio intracelular de eletrólitos, remoção dos componentes vitais das células e membranas celulares. O sucesso da inativação microbiana no leite vai depender dos parâmetros do processo, como a pressão, a temperatura e o tempo de exposição; assim como, o tipo de micro-organismo, a carga microbiana inicial e ainda o teor de gordura e proteína. Estes podem parecer aumentar a resistência bacteriana, atrapalhando a penetração do CO2 na célula. Estudos revelam a inativação de micro-organismos patogênicos de interesse na cadeia do leite e derivados, como a Listeria monocytogenes, Staphylococcus aureus, Enterococcus faecalis, Brochothrix thermosphacta, e Escherichia coli em leites com diferentes teores de gordura, com um desempenho superior quando temos o leite desnatado. Reduções nas contagens de micro-organismos deteriorantes, como Pseudomonas fluorescens em leite cru foram superiores a pasteurização convencional (72 °C/15 s). Em adição, estudos mostram a redução de bactérias aeróbias em leite cru e leite esterilizado com sistema de microbolhas de CO2 (MBCO2), demostrando uma melhor eficiência. A aplicação de CO2-SC durante todo o processo do tratamento térmico do leite pode reduzir de maneira considerável o tempo requerido para a esterilização ou pasteurização comumente utilizada na indústria láctea, de tal forma a minimizar a degradação térmica de substâncias sensíveis, com destaque para as vitaminas. Contudo, em virtude do número reduzido de estudos, esse efeito sobre a degradação de vitaminas em leite ainda é desconhecido. Com relação ao processamento de queijos, a estocagem do leite com refrigeração e posterior aplicação do CO2-SC não provocou efeitos prejudiciais nas propriedades químicas (compostos voláteis e ácidos orgânicos), sendo observado um impacto positivo nos parâmetros tecnológicos intrínsecos dos produtos como: redução do tempo de coagulação e firmeza da coalhada. O CO2-SC pode ainda afetar as proteínas do leite devido a sua acidificação e propriedades de solvatação, pois o ácido carbônico formado se liga com os íons cálcio podendo instabilizar internamente as micelas de caseína. Isso pode ser considerado um obstáculo no processamento do leite fluido sendo, contudo, um ponto positivo durante o processamento de derivados como queijos e leites fermentados. Finalmente, com relação aos aspectos sensoriais, são escassos os estudos do leite tratado com SC-CO2. Porém, há relatos de maior aceitação do leite processado por esta nova tecnologia quando comparado ao leite pasteurizado-HTST por consumidores. De forma geral, estudos adicionais ainda devem ser realizados a fim de avaliar todos os efeitos sobre da tecnologia de dióxido de carbono supercrítico sobre os parâmetros de qualidade do leite e produtos lácteos. No entanto, os bons resultados nos diversos estudos já disponíveis demonstram que a técnica é uma promissora alternativa ao tratamento térmico convencional. Dessa forma, o potencial desta tecnologia ainda está longe de ser esgotado.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))

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MAPA DA QUALIDADE - um panorama da qualidade do leite do Sudeste Brasileiro

A fim de fornecer informações estratégicas para indústrias, governos, sindicatos, cooperativas ou qualquer outro elo da cadeia produtiva do leite, a Clínica do Leite, programa do Departamento de Zoote...(.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))


A fim de fornecer informações estratégicas para indústrias, governos, sindicatos, cooperativas ou qualquer outro elo da cadeia produtiva do leite, a Clínica do Leite, programa do Departamento de Zootecnia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), em Piracicaba, está lançando o Mapa da Qualidade, que contempla dados do leite que é produzido no Sudeste do Brasil, uma publicação que tem como objetivo contribuir com a construção de políticas públicas assertivas e o aprimoramento de programas de melhoramento da qualidade do leite. “Este trabalho de diagnóstico de qualidade do leite é um dos componentes básicos para que possamos cumprir a nossa missão, que é ajudar a pecuária de leite a melhorar a produtividade e a qualidade, por meio de conceitos de gestão pela qualidade total. Sem dados e informação não é possível identificar os problemas e agir para corrigi-los”, aponta Paulo Fernando Machado, professor do Departamento de Zootecnia da ESALQ e coordenador da Clínica do Leite. “O setor sempre demandou informações precisas sobre a situação atual da qualidade do leite e sua evolução nos últimos anos. Trabalhamos de forma intensa nos últimos 15 anos para que pudéssemos ter um banco de dados sólido e, a partir dele, gerar informações úteis para toda a cadeia”, aponta Laerte Dagher Cassoli, gerente técnico e pesquisador da Clínica do Leite. Hoje a Clínica do Leite analisa aproximadamente 30% do leite cru produzido no Brasil, e compõe a Rede Brasileira de Qualidade do Leite (RBQL) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), sendo também acreditado pelo Inmetro na ISO 17.025. Em 2016 serão lançadas quatro edições. A primeira publicação trata da Contagem de Células Somáticas (CCS), que é o indicador de sanidade da glândula mamária e da incidência de mastite nos rebanhos. Nas três edições seguintes serão apresentadas informações sobre a composição do leite, contagem bacteriana e resíduos de antibióticos. “Cada uma das quatro edições será revisada e publicada anualmente, incorporando-se as informações do último ano. Além disso, o Mapa da Qualidade tem uma licença Creative Commons, que flexibiliza o uso da informação que está sendo disponibilizada, ou seja, permite que essas informações possam ser usadas de forma livre para que ela permeie toda a cadeia”, explica Henrique Zaparoli Marques, pesquisador da Clínica do Leite. APOIO O projeto Mapa da Qualidade conta com o apoio da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), da Viva Lácteos (maior associação da indústria de lácteos) e do MAPA. “O apoio destas instituições reforça a importância de um projeto como este para toda a cadeia”, reforça Laerte Cassoli. Os dados utilizados para elaboração deste diagnóstico são provenientes de indústrias processadoras de leite, que coletam amostras de seus fornecedores, tanto para atendimento da IN-62 como para avaliação da qualidade do leite para programas de pagamento por qualidade. Em 2015 foram 446 indústrias. “Essas amostras são do leite cru, matéria-prima que o produtor vende para a indústria e não do produto final que vai para o consumidor”, explica Laerte Cassoli. Essas indústrias estão localizadas em importantes regiões produtoras de leite do Brasil. A maior parte (46%) está localizada no Estado de Minas Gerais, 42% no Estado de São Paulo e, o restante, nos Estados de Goiás, Paraná, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Ceará e Bahia. Grande parte dessas indústrias está ligada ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), seguido de inspeção pelo Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e a menor parte delas responde ao Serviço de Inspeção Municipal (SIM). O aumento do número de indústrias atendidas ao longo dos dez anos refletiu diretamente no número de produtores monitorados. Em 2006 eram 17.275 produtores e, em 2015, chegou a 44.703. CONCLUSÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO Considerando os 44 mil produtores monitorados no ano de 2015, as médias aritmética e geométrica foram de 595 mil células somáticas/mL e 400 mil céls/mL, respectivamente. Isso indica que os rebanhos médios apresentam uma prevalência de cerca de 50%, ou seja, de cada duas vacas ordenhadas, uma está com mastite. Além disso, esses rebanhos estão perdendo em média 6% de sua produção de leite, além de eventuais perdas relacionadas à remuneração pela qualidade. A partir dos resultados de CCS apresentados, fica evidente que a mastite é um problema que traz sérios prejuízos a produtores e indústrias.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016) (.(Portal Milk Point/SP – 05/09/2016))

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Vacas mais produtivas são mais suscetíveis a edemas de úbere

Uma doença que precisa de atenção redobrada de produtores e profissionais é o edema de úbere. Problema que atinge muitos animais, provocando dores de cabeça e perda de produtividade nas propriedade...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 05/09/2016))


Uma doença que precisa de atenção redobrada de produtores e profissionais é o edema de úbere. Problema que atinge muitos animais, provocando dores de cabeça e perda de produtividade nas propriedades. Para explanar um pouco sobre as soluções para isso, o médico veterinário Marcelo Feckinghaus falou sobre “Impactos do tratamento precoce do edema de úbere” durante o 13° Simpósio do Leite, que aconteceu nos dias 08 e 09 de junho em Erechim (RS). O profissional explicou aos presentes que o problema costuma acontecer em animais até a terceira ou quarta cria, no máximo. “Isso acontece porque neste período nós temos um aumento de produção gradativo. Da primeira para a segunda é muito grande, da segunda para a terceira é grande, e da terceira para a quarta é um pouco menor”, explicou. O veterinário comentou que se o produtor olhar para a veia mamária do animal haverá o entendimento de porquê a novilha tem a doença e a vaca não. “O calibre do vaso de uma vaca é muito maior do que de uma novilha, consequentemente é mais uma questão anatômica do que uma situação nutricional”, explanou. Feckinghaus disse que o problema é uma situação de onde o animal foi selecionado e o que é esperado dele. “Se eu quero que a minha novilha produza 30 litros de leite (dia), eu posso me preparar que ela vai ter edema. Junto com isso, terá também a cetose, e se eu não tratar a cetose ela vai ter mastite”, comenta. Ele acrescenta ainda que se o problema de edema for tratado de forma equivocada, há também a possibilidade de ter mastite e até problemas de casco. “Ou seja, se eu não cuidar desse animal de forma adequada no momento de transição, que são 15 dias antes e 15 dias depois do parto, eu vou ter muitos problemas com essa vaca”, afirma. O médico veterinário explica que as vacas terão menos problemas e serão mais produtivas. “A novilha tem o mesmo tamanho de úbere que a vaca, então, se eu tiver animais adaptados, eu consigo fazer produção”, explana. Feckinghaus ainda fala sobre a doença. “O que é o edema de úbere? Nada mais do que um processo inflamatório individual porque eu tenho a inflamação, mas não tenho infecção”, explica. “Se levarmos em consideração a agressão que nós provocamos na novilha no edema de úbere, é a nossa seleção genética que levou a isso”, afirma. O profissional explica que hoje, quando se fala em seleção genética, não está sendo no ponto de selecionar animais na maneira mais correta e eficaz. Isso porque ainda não há propriedades com rebanhos estabilizados, porque hoje a seleção é feita por produção. “Um animal que produz 35 litros de leite me dá um tipo de problema, um que produz 40 litros, outro tipo. Então, qual animal me dará determinado tipo de problema? Depende da situação”, diz. O grande problema é que o produtor olha somente o balde, e o leite é uma consequência no processo, é o fim da cadeia, explana o profissional. “Se eu tiver um animal que produz 35 litros de leite e não me dá nenhum problema, é muito melhor do que eu ter um que produz 50 litros, mas me dá diferentes tipos de problemas”, entende. Edema O que caracteriza inflamação, o edema, segundo o médico veterinário, são cinco características: dor, rubor, tumor, calor e perda de função. Explicando um pouco sobre cada ponto, o especialista comenta que o rubor é o avermelhamento do local, uma mudança de cor na superfície. Já o tumor, bastante conhecido, é o aumento de volume do local. O calor é o aumento local da temperatura; e a perda de função é quando a novilha apresenta um quadro em que está produzindo menos do que deveria ou do que pode produzir. Tecnicamente falando, a inflamação é diagnosticada quando vista como uma agressão em resposta ou defesa do organismo diante de uma lesão singular, explica o profissional. “Quando temos um problema como o edema, temos que encarar ele como sendo uma inflamação e não um problema comum, que vai se resolver sozinho”, avalia Feckinghaus. Ele explica que o desafio do animal é grande para deixar com que em 15 ou 20 dias ele resolva sozinho. “O animal resolve o problema sozinho nesse tempo, mas a perda produtiva e a dificuldade do animal nesse período é muito grande”, comenta. O edema acontece porque há um excesso de sangue chegando e tem uma massa de úbere muito grande que não consegue resolver esse problema. “Se chega muito sangue na estrutura do organismo, da mesma forma que esse sangue chega ele deve ser extravasado”, comenta o médico veterinário. Ele explica que o processo inflamatório é regional, e não local, e por isso dificilmente o problema vai afetar o perímetro da vaca. “Porque o problema não é o sangue que chega, mas o que não consegue sair, e consequentemente eu tenho o aumento da pressão”, esclarece. Devido a isso, o profissional afirma que os produtores e médicos veterinários lidarão com o problema de úbere para sempre. “As nossas vacas e novilhas estão sendo levadas a isso”, confirma. O profissional comenta que uma alternativa para trabalhar com o edema são os antinflamatórios. “Existe o problema que dizem que antinflamatório provoca aborto nas vacas. Mas não é o aborto que ele provoca, mas sim indução ao parto. Por isso, não é recomendada a utilização de antinflamatórios esteroidais, que são os mais potentes, já que pode prejudicar a gestação”, conta. Dessa forma, só é possível tratar o edema de úbere quando a vaca parir. “Eu poderia trabalhar antes, mas os antinflamatórios que são potentes causam problemas. Os que são menos potentes também causam problemas, como a úlcera, por exemplo”, explica. Feckinghaus explana que há opções para lidar com o problema de úbere. Entre elas estão começar o tratamento 14 dias antes do parto, antes de a vaca começar a produzir leite. “Não adianta trabalhar o edema de úbere na vaca e pensar que ela vai se resolver sozinho”, afirma o profissional. Para ele, há inúmeros problemas que fazem com que haja a desvalorização do animal e a dificuldade do manejo quando há o edema de úbere. Entre eles estão lesões no teto, maior probabilidade de traumas, maior incidência de mastite, além da diminuição da capacidade produtiva do animal. O profissional afirma que é preciso ficar atento aos sinais para tratar o edema o quanto antes, além de procurar o auxílio de profissionais para ver qual o tratamento mais recomendado para a novilha que está doente. “Quando trabalhamos com vacas altamente produtivas, precisamos entender que é preciso ajudar ela na produção”, finaliza. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 05/09/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 05/09/2016))

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