Notícias do Agronegócio - boletim Nº 705 - 09/09/2016 Voltar

ABCZ vende tourinhos para melhorar rebanho dos pequenos

O programa Pró-Genética, da ABCZ, está presente em 14 estados e tem 7 mil touros, tanto no corte como no leite. No Triângulo Mineiro, perto de Araxá e Uberaba, o município de Perdizes tem agricultura ...((Revista Pork World Online/SP – 08/09/2016))


O programa Pró-Genética, da ABCZ, está presente em 14 estados e tem 7 mil touros, tanto no corte como no leite. No Triângulo Mineiro, perto de Araxá e Uberaba, o município de Perdizes tem agricultura forte e um ar de progresso. E o pequeno produtor Gilmar Ferreira e sua família estão realizando um sonho: a chegada ao curral de um touro zebu puro-sangue, PO. No desembarcadouro alto o touro tem de dar um pulo para pisar no terreno onde vai ser soberano. Dona Marly, a esposa, acostumada com o baixo preço do leite e o pouco valor da bezerrada gabiru, estranhou o preço de R$ 7.250. O curral e as instalações são bem simples. Mas Gilmar tem fé de que o investimento no reprodutor vai compensar: “Anda nascendo muito macho e a bezerrada cruzada, de leite, vale pouco. Com o nelore, vou ter uma produção melhor de bezerros. Nem que tiver de vender a fêmea também. Acho que vai dar para fazer uma reserva com que comprar as fêmeas de reposição, próprias para leite”. Quem induziu Gilmar a adquirir um touro zebu puro de origem foi Roberto Carlos Brandão, da Emater local. Faz 17 anos que ele visita as 11 comunidades rurais do município para que busquem avanço na sua criação, de leite e carne. Quando soube do programa Pró-Genética, aderiu de pronto a essa ideia de melhorar o rebanho através da troca do reprodutor. Trabalha com gente muito pobre e usa, no seu convencimento, os recursos do Pronaf, uma linha de financiamento voltada para a agricultura familiar, que ele próprio viabiliza. Roberto Carlos vibra com alguns resultados: “Tem um produtor aqui que, quando começamos, morava numa tapera coberta com plástico preto, dessas tipo MST, e tinha dez vacas. Hoje, está com um plantel preto e branco de 100 vacas, tira mais de 1.000 litros de leite por dia e anda de carro do ano. Como ele, tem vários”, completa. O programa que possibilita ao pequeno produtor condições para comprar um touro zebu puro-sangue, o Pró-Genética, foi criado em 2006 num convênio da Emater de Minas com a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). Lauro Fragas é o gerente desse programa na entidade. “Os touros que participam das feirinhas do Pro-Genética têm um caranguejo, símbolo da ABCZ, na cara, outro na perna. Isso significa que, desde que nasceu, o bezerro foi vistoriado por um técnico da associação até seu registro definitivo, ao alcançar idade reprodutiva. Quem adquire um touro desses recebe, no diploma, quase um certificado de garantia, no sentido de que aquele animal carrega e transmite toda a bagagem genética do zebu em seus 140 anos de Brasil”, explica Lauro. O programa hoje está presente em 14 estados e tem 7 mil touros, tanto no corte como no leite. As feirinhas do Pro-Genética são o lugar onde os touros são negociados, numa relação direta do criador-selecionador com o interessado, geralmente pessoal da pequena propriedade. Sempre tem alguém da Emater acompanhando cada negociação. As feirinhas se realizam periodicamente, mudando de local. Em Perdizes, o destaque do evento foi Luciano Delecave, que tem fama de não perder negócio. Dentre os 181 sócios da ABCZ que no ano passado levaram touro nas feirinhas, Luciano foi o campeão. Produz tourinhos nelore e gir leiteiro. A fazenda dele fica em Ipiaçu, ainda no Triângulo, a 200 quilômetros de Uberlândia, indo para Goiás. É limpa, bonita, toda piqueteada para pastejo em rodízio. Faz divisa com um belo lago. Luciano diz que seu processo de seleção começa com uma vacada muito boa, servida por inseminação artificial em tempo fixo. O sêmen vem de touros ponta de linha e toda a criação é a pasto, “para estar apropriada à pequena propriedade”. Diz que os compradores do Pró-Genética “são ariscos, meio desconfiados, insistem na barganha”, mas, negócio feito, nunca teve problema para receber. Se já houve caso de ter de trocar o touro? Ele conta que houve vários. “A pessoa recebe o touro, fica muito ansiosa para vê-lo cobrindo e, se ele demora um pouco para subir na vaca, o que é natural, tratando-se de animais que não conhecem estação de monta já desqualifica o animal e pede outro. Sem problema: é para trocar? Trocamos já. Não posso é perder o cliente”, arremata. Na Fazenda Mato Virgem, ainda em Minas, no distrito de Desemboque, quase no pé da Serra da Canastra, Denivaldo Moreira da Silva, tirador de leite para fazer queijo, ficou tão contente com o primeiro touro que está recebendo o segundo. “De lá para cá, minha bezerrada melhorou muito, está mais alta, mais sadia. E fácil de vender: você prende cinco bezerros desmamados, quase dá o valor do touro. Paguei R$ 4 mil pelo primeiro, hoje tiro isso praticamente vendendo o animal para o matadouro”, conta. Quanto à reposição de fêmeas boas de leite, faz-se por compra, com o resultado da venda da bezerrada de um ano, incluindo as fêmeas. Hoje está mais fácil comprar do que recriar, diz o entusiasmado Denivaldo Moreira. O diretor do Pró-Genética na ABCZ, nos dois últimos anos, foi o criador Rivaldo Machado Borges. Ele informa que, após seu arranque inicial em Minas, o Pró-Genética se ampliou e está hoje em 14 Estados, crescendo continuamente. A seu ver, o programa já é o maior de comercialização de touros PO no Brasil. “São quase 7 mil touros em todo o país, tanto no corte como no leite. E existe ainda um espaço enorme para o programa se expandir e beneficiar outros milhares de pequenos criadores e produtores de leite”. Não há um preço definido pela ABCZ para os touros, apenas uma sugestão de que seja calculado um valor entre 40 e 60 arrobas de boi. No ano passado, a média foi de 43 arrobas. Rivaldo Machado Borges diz que um reprodutor de alto nível é a forma mais eficaz e econômica de melhorar um rebanho. Ainda que, em cada bezerro, o touro só entre com 50% de genética (os outros 50% são da mãe), o efeito no rebanho como um todo chega a 75%. Altamente compensador. (Revista Beef World Online/SP – 08/09/2016) (Revista Ave World Online/SP – 08/09/2016) (Revista Pork World Online/SP – 08/09/2016) ((Revista Pork World Online/SP – 08/09/2016))

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Desembolsos de crédito rural caíram até agosto

Os desembolsos totais de crédito rural nos dois primeiros meses desta safra 2016/17 (julho e agosto) somaram R$ 26,3 bilhões, 16% menos que no mesmo período do ciclo 2015/16, conforme dados do Banco C...((Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016))


Os desembolsos totais de crédito rural nos dois primeiros meses desta safra 2016/17 (julho e agosto) somaram R$ 26,3 bilhões, 16% menos que no mesmo período do ciclo 2015/16, conforme dados do Banco Central. As contratações por parte da agricultura empresarial caíram 20% na comparação, para R$ 21,4 bilhões, enquanto as da agricultura familiar, no âmbito do Pronaf, recuaram 6,3%, para R$ 5 bilhões. O número total de contratos fechados também teve queda ¬ de 4,6%, para 443 mil. As retrações foram puxadas pelos desembolsos nas linhas de custeio. Nessa frente, a baixa foi de 30%, para R$ 16,5 bilhões no total. A tomada de crédito para custeio por parte da agricultura empresarial foi R$ 7 bilhões menor. Em parte, esse tombo reflete a forte aceleração dos desembolsos no início do ciclo 2015/16, quando o crédito para o pré-¬custeio foi particularmente escasso. Mas também está ligado à descapitalização de produtores prejudicados por adversidades climáticas na temporada passada, entre os quais os da região conhecida como "Matopiba" (confluência entre os Estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia). Já a demanda de recursos para investimentos continua aquecida em 2016/17. No total, chegou a R$ 5 bilhões no primeiro bimestre do ano-safra, aumento de 22%. Só os desembolsos no âmbito do Moderfrota, linha voltada à aquisição de máquinas e equipamentos, mais do que dobraram e atingiram R$ 1,4 bilhão. No ciclo passado, os financiamentos para investimento chegaram a amargar quedas superiores a 40%. No caso do Banco do Brasil, líder do mercado de crédito rural no país, os desembolsos totais caíram 37,5% no bimestre julho¬agosto, para R$ 8,8 bilhões. De modo geral, os bancos públicos emprestaram R$ 10,5 bilhões, queda de 36% em relação aos dois primeiros meses de 2015/16. Já as instituições privadas mantiveram o mesmo patamar de liberações ¬ cerca de R$ 11 bilhões. A aposta do governo em estimular ainda mais as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) como fonte alternativa de recursos para o crédito rural, rendeu frutos: entre julho e agosto, a demanda por financiamentos com base nesses títulos, isentos de imposto de renda, atingiu R$ 2,6 bilhões, 82,6% mais que no primeiro bimestre do ciclo passado. (Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016))

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Oeste do Paraná avança discussões sobre sanidade agropecuária

Debates na semana passada em Cascavel vão culminar em ações, projetos e entrega de documento solicitando urgência de atenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao assunto Nesta sex...((Portal MaxPress/SP – 08/09/2016))


Debates na semana passada em Cascavel vão culminar em ações, projetos e entrega de documento solicitando urgência de atenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao assunto Nesta sexta-feira (9), representantes do Programa Oeste em Desenvolvimento (POD) devem aproveitar a vinda do secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) à região, Eumar Novacki, para fazer a entrega oficial do pedido de urgência da região ao tratar da destinação adequada de animais mortos. A ação foi um dos encaminhamentos propostos durante a realização do 1º “Encontro Regional de Sanidade Agropecuária: responsabilidade de todos”, que aconteceu entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro no município. Dentro das solicitações, está a ampliação de recursos para pesquisa e a revisão da legislação. “O encontro foi uma maneira de compartilhar conhecimento, alinhar pensamentos em torno da sanidade agropecuária e buscar maneiras de sanar as dificuldades que as cadeias produtivas têm em relação ao tema. Do amplo debate, a questão da destinação de animais mortos foi eleita como tema prioritário e que requer a atenção do Estado e Governo Federal. A entrega da carta vai oficializar o clamor da região”, explica o gerente regional do Sebrae/PR no oeste, Orestes Hotz. Em nome das quatro Câmaras Técnicas (CTs) de proteína animal (leite, aves, suínos e peixes) do Programa Oeste em Desenvolvimento, quem fará a entrega do documento ao governo serão o presidente do POD, Mario Costenaro, e Elias Zydek, coordenador da Comissão de Sanidade do Programa. “Nossa primeira conquista foi sensibilizar todos para trabalhar juntos para minimizar as dificuldades encontradas no setor produtivo. Temos que desatar esses nós, de maneira legal, com apoio governamental, promovendo a revisão daquilo que precisa ser ajustado”, destaca Zydek. O Encontro Regional de Sanidade Agropecuária foi de suma importância para afunilar sobre as demandas vindas de outros encontros das CTs com envolvimento de toda a cadeia. “Depois desses debates, já há o entendimento de que todos nós somos responsáveis pela sanidade agropecuária e desenvolvimento regional. É um exemplo de integração que o Oeste dá para outras regiões do Brasil, deixando questões individuais de lado para o compartilhamento de experiências e criação de oportunidades conjuntas”, assinala Costenaro. No evento, estiveram presentes cerca de 200 pessoas, como técnicos agropecuários e integrantes de entidades públicas e privadas ligados as cadeias produtivas de proteína animal, além de representantes de instituições governamentais, como Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Promovido pelo POD, o encontro foi uma realização do Sebrae/PR e Itaipu Binacional por meio do Parque tecnológico de Itaipu (PTI) com apoio do Governo do Estado do Paraná, Adapar, Sistema FAEP, Emater, IAP, Embrapa, Mapa, Frimesa, Sistema Ocepar, Fundepec e Fundetec. Gargalo A destinação de animais mortos é vista, com unanimidade, como um dos principais problemas enfrentados pelos produtores rurais e, por consequência, traz prejuízos para o segmento. A legislação que serve de base para regulamentar os processos sanitários é antiga, de 1934, e sofreu poucos ajustes em decretos, como a Lei da Inspeção, de 1950, regulamentada em 1952, ou mesmo o Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), sugerido em 1998 e regulamentado apenas em 2006. “É preciso uma revisão. Percebemos que se proíbe fácil, mas gerar permissão é um processo lento. Entretanto, para que haja ajuste na legislação, é preciso que se tenha um projeto. Aliás, um para cada realidade, decompondo o problema nas diferentes cadeias produtivas e situações. Por exemplo, o descarte de aves difere do descarte de bovinos, por conta do porte; o descarte por morte natural é distinto daquele por doença ou, ainda, do descarte em desastre natural, que, geralmente acontece em grande escala”, sugere Inácio Kroetz, diretor-presidente da Adapar. Para o pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Everton Luís Krabbe, que também esteve presente no Encontro Regional de Sanidade Agropecuária, o que mais acontece hoje, nas propriedades, é o sistema de compostagem. “É o mais usual, mas não quer dizer que seja o mais adequado, dependendo da ocasião. O setor produtivo pressiona por solução. Há a questão do transporte dos animais mortos, que a legislação nacional não proíbe, mas também não autoriza. Já a Estadual é proibitiva. Não se tem um consenso sobre os níveis de risco e é um dos estudos que estamos priorizando”, aponta. Além de saber o que fazer com os animais mortos, há a questão do destino desse material decomposto. Neste quesito, mais um tema polêmico, que é a produção de farinha e qual a destinação desta matéria-prima oriunda dos animais mortos. “Já tivemos situações gravíssimas, como o descaminho desses animais para, inclusive, alimentação humana. É preciso que haja um entendimento sobre o assunto com urgência. O produtor precisa dessa resposta para que o processo funcione de forma ambientalmente segura”, alerta a chefe regional do IAP em Toledo, Maria Gloria Genari Pozzobon. Encaminhamentos O Encontro Regional foi o primeiro passo efetivo para que sejam encontradas soluções aos problemas relacionados à sanidade agropecuária na região e que poderá servir de exemplo para todo o Estado e País. “Com a entrega da carta, o Mapa vai perceber que há engajamento, força institucional e organização dos envolvidos. É uma maneira de pressão pró-ativa para fazer as mudanças acontecerem em vez de ficar esperando a solução. Do evento, surgiram direcionamentos e responsabilidades que serão coordenadas pelo POD”, observa Emerson Durso, consultor do Sebrae/PR. Na carta, que será entregue pelo Elias Zydek ao secretário-executivo do Mapa em Cascavel, na sede da Sociedade Rural, às 15h30, constam a solicitação de revisão da legislação, como questões sobre as responsabilidades e transporte de animais mortos; pedido de existência de um membro permanente do Brasil na Organização Mundial de Saúde Animal (OIE - World Organization for Animal Health); apoio às ações de desburocratização de processos do atual Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi; além do pedido de ampliação e recursos destinados à Embrapa, para o desenvolvimento, pesquisa e validação de novas tecnologias relacionadas à sanidade agropecuária. Evento Além dos debates em torno da destinação e descarte de animais mortos, outros pontos importantes para o desenvolvimento das cadeias produtivas estiveram na pauta do evento, realizados entre os dias 31 de agosto e 1º de setembro em Cascavel, como o lançamento da campanha “Paraná Livre de Aftosa Sem Vacinação”, “A Importância da Sanidade para o Agronegócio”, “Fundos de Defesa Sanitária”, “Conselhos de Sanidade Agropecuária - CSA: Funcionamento e Desafios” e “Barreiras Sanitárias Interestaduais e a relação com o Paraná Livre de Aftosa sem Vacinação. (Portal MaxPress/SP – 08/09/2016) ((Portal MaxPress/SP – 08/09/2016))

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Os gargalos, as travas e as soluções para o agronegócio brasileiro

Com a presença já confirmada do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem como chairman o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ...((Portal Rural Centro/MS – 08/09/2016))


Com a presença já confirmada do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais, que tem como chairman o ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Luiz Fernando Furlan, promoverá, em 24 de setembro próximo, a quinta edição do Fórum Nacional de Agronegócios, em Campinas/SP. O evento tem como curador o ex-ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e presidente do LIDE AGRONEGÓCIOS, Roberto Rodrigues. Sob a temática “Gargalos, travas e soluções para o Agronegócio” serão apresentados e debatidos assuntos de grande interesse setorial, como a aplicação do código florestal, programa de renda para o campo, proposta de reforma da legislação trabalhista rural, e oportunidades, dentro dos mercados asiático e africano, para o agro brasileiro. Estão confirmadas notáveis personalidades e autoridades ligadas ao segmento da agropolítica nacional, como Arnaldo Jardim, secretário da Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo; Ricardo Sales, secretário estadual do Meio Ambiente; João Martins, presidente da CNA; e o líder da FPA, do presidente da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, deputado Lázaro Botelho. O ex-ministro da Agricultura Luiz Carlos Guedes Pinto, presidente da FAESP; apresentará um programa de renda para o campo, ao lado de ex-ministro Alysson Paolinelli, presidente da ABRAMILHO – Associação Brasileira de Produtores de Milho; e Edson Nassar, CEO do SICREDI. A proposta de reforma da legislação trabalhista rural será abordada por Mônika Bergamaschi, presidente do IBISA. - Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio. Francisco de Godoy Bueno, VP da SRB – Sociedade Rural Brasileira; o deputado federal Marcos Montes; e Antonio Alvarenga, presidente da SNA – Sociedade Nacional da Agricultura; contribuirão com os debates. O secretário Ricardo Sales falará sobre a aplicação do Código Florestal, com a contribuição do deputado Federal Jerônimo Goergen; e de Luiz Carlos Correa Carvalho, presidente da ABAG – Associação Brasileira do Agronegócio. Valdemar Carneiro Leão, embaixador do Brasil na China; Irene Gala, embaixadora do Brasil em Gana; e Jacyr Costa Filho, presidente da Tereos; apresentam uma visão do agronegócio brasileiro nos mercados asiático e africano. No encerramento do evento, que conta com o apoio do LIDE Campinas, liderado por Silvia Quirós, serão realizadas premiações a empresas, do campo dos defensivos, fertilizantes, implementos, sementes e crédito, que mais se destacam no setor, no Prêmio LIDE de Agronegócios. (Portal Rural Centro/MS – 08/09/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 08/09/2016))

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Qual o futuro da agropecuária?

Na semana passada, as Andanças Capitais chegaram ao Rio Grande do Sul. Lá constatei, num mesmo espaço, nosso mote Paulinho da Viola: a agropecuária vista assim do alto ou com a lupa. Foi na 39ª Expoin...((Portal Folha Max/MT -08/09/2016))


Na semana passada, as Andanças Capitais chegaram ao Rio Grande do Sul. Lá constatei, num mesmo espaço, nosso mote Paulinho da Viola: a agropecuária vista assim do alto ou com a lupa. Foi na 39ª Expointer 2016, exposição realizada em Esteio, cidade a 25 km de Porto Alegre. Mais voltada aos animais do que às plantinhas, ela ganhou enorme dimensão quando se tornou internacional, a partir de 1972. O estado do extremo sul é produtor agrícola importante, o quarto em valor bruto de produção, atrás apenas de São Paulo, Mato Grosso e Paraná, segundo o IBGE. Em 2014, representou 12% do total nacional, plantou 8,5 milhões de hectares, produziu quase 30 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas, gerando R$ 23 bilhões. Nas serras gaúchas é alta a produção de frutíferas, carnes e agroindústrias. Cenário físico, cultural e humano de um país diversificado em climas, relevos, aquisições naturais e gentes, complexo e pobre nas interações econômicas, porém, simples na convivência de etnias. O gaúcho Darcy Ribeiro foi quem melhor entendeu o quanto isso é bom para formar uma nação. Da boina do colono ao chapéu de couro ou palha dos caboclos e sertanejos; das moças vestidas polacas, lituanas, russas, italianas, alemãs até as chitas e rendas paulistas, mineiras ou nordestinas; dos sambas, catiras, baiões e maracatus às milongas e chimarritas. A diversidade cultural invoca a biodiversidade em flora e fauna. Já provou chuleta, costelão, arroz carreteiro, polenta bruscolada, queijo maturado em vinho, cucas? Não? “Então, vem comigo”, homenagem explícita que faço ao jornalista Goulart de Andrade, recém-falecido. O Parque de Exposições Assis Brasil tem área de 141 hectares. O dobro da média das propriedades agrícolas brasileiras (68 ha), segundo o Censo 2006 do IBGE. Extensas áreas para exposição, leilões, práticas e guardas de rebanhos bovinos, equinos, ovinos e todos os demais, hoje em dia substituídos nas tração e mobilidade por enormes gafanhotos, polpudos besouros, ETs incríveis, marcas Deere, Holland, Ferguson. Certeza de que esses senhores estrangeiros, da mesma forma que os colonos pampeiros que me ofereceram chimarrão, não devem ter-se arrependido de vir para o Brasil. Na área, 45,3 mil m² são de pavilhões cobertos; 70 mil m² espaço de arenas para apresentação dos animais, auditórios para leilões e palestras, centros de julgamentos, 10 mil vagas para estacionamento, internet, postos médicos, restaurantes e agências bancárias. Diferente das muitas feiras e exposições que conheci, onde stands removíveis são montados especificamente para aquele fim, em Esteio, boa parte dos expositores usa casas lá construídas há muito tempo, estruturas fixas, bem arquitetadas. Houve momentos em que me senti em Wichita, na companhia de John Wayne. Nessas casas, comidas animais, remédios veterinários, equipamentos para tirar leite, acessórios em geral, miscelânea pecuária. Sim, uma tabacaria me forneceu um “puro” e um bar me serviu uma “artesanal”. Nesse cenário, pouco diferente do que muitos devem conhecer, pus-me a pensar nos caminhos futuros da agropecuária brasileira em mundo político, econômico e social que progride (?) destruindo bases de sistemas produtivos e trabalhadores em seus ritos fundamentais para beneficiar os sistemas financeiros nacionais e internacionais. Tal despertador tocou no exato momento em que deixei o pavilhão da agricultura familiar e uma apresentação da Emater/RS sobre sustentabilidade. No pavilhão, mais do que a lida agrária, seus produtos finais. Não contei, mas deveriam ser mais de 200 stands, cada um com não mais de 10 m². Salames, copas, ervas, selas, arreios, doces, artesanatos. Para aí chegar, a agricultura familiar usou mãos, terra, enxadas, insumos, novamente mãos, igrejas, comunidades, festas, apreensões, esperanças, descréditos e ignorantes intolerantes. Nem todos venceram, mas continuarão na vanguarda de nossa sobrevivência. Em suma, agregaram valor e entraram no agronegócio. Discordam? Se espantam? A se manterem as tendências econômicas expostas pela volta ao modelo neoliberal, expostas pelo governo golpista, a agropecuária brasileira, em dez anos, estará no mesmo estágio de hoje. (Portal Folha Max/MT -08/09/2016) ((Portal Folha Max/MT -08/09/2016))

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MST ocupa Incra em Minas Gerais e cobra novos assentamentos no estado

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST) ocupou hoje (8) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Belo Horizonte. Cerca de 300 pessoas vão dormir no local ...((Portal Noticias Agrícolas/SP – 09/09/2016))


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terras (MST) ocupou hoje (8) a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Belo Horizonte. Cerca de 300 pessoas vão dormir no local e não tem data para sair. A mobilização é parte da Jornada de Lutas Unitárias e se soma a outras ações feitas no país, como a ocupação do Ministério do Planejamento. A Jornada de Lutas Unitárias é uma iniciativa de movimentos agrários que reivindicam o assentamento imediato das mais de 120 mil famílias acampadas em todo o país. Além disso, eles protestam contra a venda de terras a estrangeiros . Em julho, alguns órgãos de imprensa veicularam que o governo federal planejava permitir, sob alguns critérios, a aquisição de terra para quem não tem nacionalidade brasileira. Para isso, seria necessário rever um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU). Em 2010, ao analisar a Lei 5.709/1971, a AGU considerou ser proibida a posse de terras por estrangeiros. Cadastramento parado Segundo Ester Hoffmann, representante da direção nacional do MST, a jornada também lembra que desde abril todo o sistema de cadastramento das famílias está travado pelo Tribunal de Contas da União (TCU). A situação impede a aplicação de políticas relacionadas aos assentados e acampados. Ela também critica ações do governo de Michel Temer, que estaria esvaziando a pauta da reforma agrária e preparando políticas que beneficiam o agronegócio. A ocupação tem ainda uma pauta regional. O MST cobra novos assentamentos em Minas Gerais. Os sem-terras pedem também a regularização da documentação de diversas famílias assentadas e a implantação de estruturas básicas nos assentamentos, incluindo acesso à água, energia, habitação, estradas, assistência técnica e agroindustrialização. Nesta tarde, a Superintendência Regional do Incra em Minas Gerais recebeu os manifestantes. Segundo Ester Hoffmann, houve algumas sinalizações positivas. "Foi prometido um planejamento de vistorias no estado em locais onde há áreas que podem ser utilizadas na reforma agrária". Ela disse que também foi apresentada a possibilidade de ser celebrado um convênio de assistência técnica com Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG). A líder do MST disse que foram agendadas novas reuniões com as divisões internas do Incra para ir acompanhando o desenvolvimento destas medidas. Em nota, o Incra confirmou a reunião, mas informou que "aguarda a desocupação da unidade, condição essencial para analisar a pauta e responder as reivindicações apresentadas". O órgão ressaltou que a saída dos manifestantes é fundamental para assegurar a retomada das atividades e a prestação de serviços à sociedade. O MST, porém, não fixou data para a desocupação. (Portal Noticias Agrícolas/SP – 09/09/2016) ((Portal Noticias Agrícolas/SP – 09/09/2016))

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Projeto cria calendário da agricultura familiar de MT

A agricultura familiar é a principal fonte de renda e sustento de aproximadamente 250 mil famílias em Mato Grosso, no entanto, a dificuldade para comercializar os produtos ainda representa um entrave ...((Portal Cenário MT/MT – 09/08/2016))


A agricultura familiar é a principal fonte de renda e sustento de aproximadamente 250 mil famílias em Mato Grosso, no entanto, a dificuldade para comercializar os produtos ainda representa um entrave para o desenvolvimento da atividade. Para tentar mudar essa realidade e incentivar o consumo de alimentos oriundos da agricultura familiar, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Guilherme Maluf (PSDB), apresentou o projeto de lei n° 359/2016, que estabelece a criação de um calendário da produção local. Conforme texto do projeto, o Calendário de Produção da Agricultura Familiar de Mato Grosso terá que ser amplamente divulgado em todo o estado e deverá conter informações sobre o tipo de cultura produzida, a região atendida pelo produtor, a época prevista para a colheita e a quantidade estimada. “A intenção é que esse calendário sirva de guia para aquisição de insumos nas escolas e hospitais públicos e privados, bem como para incentivar o consumo dos produtos da estação em restaurantes e residências”, justificou Guilherme Maluf. O projeto determina ainda que o calendário seja produzido com a participação de agricultores familiares e/ou empreendedores familiares; representantes de assentamentos de reforma agrária; comunidades tradicionais indígenas e comunidades quilombolas; fornecedores de gêneros alimentícios certificados como orgânicos ou agroecológicos; e organizações com maioria de agricultores familiares e/ou empreendedores familiares em seu quadro de sócios. Repercussão O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetagri-MT), Nilton José de Macedo, parabenizou o deputado Guilherme Maluf pela iniciativa e afirmou que a divulgação de informações acerca da produção gerada na agricultura familiar contribuirá para o fortalecimento da atividade no estado. “A organização e divulgação dessas informações será muito importante para elaborarmos um diagnóstico fiel da agricultura familiar em Mato Grosso, que hoje não possuímos, e isso é importante também para embasar a elaboração de políticas que beneficiem os agricultores familiares”, disse. Atualmente, segundo Nilton, há dois programas do governo federal que possibilitam a comercialização dos produtos da agricultura familiar: o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), baseado na oferta da alimentação escolar e de ações de educação alimentar e nutricional, e o Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), que visa promover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar. “Esses programas são muito importantes, porém, ainda precisamos de mais iniciativas que incentivem a comercialização de produtos da agricultura familiar”, frisou. Iniciativa popular A ideia para o projeto de lei surgiu a partir de mensagem enviada pelo engenheiro agrônomo e empresário Carlos Henrique Bonsi Checoli, através do formulário disponível no site da Assembleia Legislativa. Segundo o engenheiro, a falta de informações referentes à produção dos agricultores familiares mato-grossenses é um grande empecilho para a comercialização. “Enviei a sugestão para elaboração desse projeto de lei porque já participei de vários projetos e iniciativas que envolvem a agricultura familiar e não há hoje nenhum sistema de inteligência que reúna e organize as informações referentes à produção no estado, o que dificulta a comercialização dos produtos”, relatou. Embora haja programas de incentivo à venda de produtos da agricultura familiar para merenda escolar, Carlos afirma que a falta de conhecimento dos compradores acerca da produção – o que é produzido, em qual época e em qual região – também acaba prejudicando o comércio. “Isso influencia principalmente no mercado de hortaliças, pois cada uma tem sua época e às vezes os compradores fazem solicitações que não são possíveis de atender. A falta de informações dificulta muito essa mediação entre produtores e compradores, por isso é essencial implantar uma política de comercialização eficiente em Mato Grosso”, ressaltou. Carlos Checoli agradeceu o reconhecimento e disse que espera a aprovação do projeto de lei. “Ouvi falar sobre essa possibilidade de enviarmos sugestões aos deputados estaduais através de uma propaganda no rádio e resolvi testar. Achei isso muito interessante, tanto que já enviei outras duas sugestões. Nós, cidadãos, temos que fazer bom uso desses canais democráticos”, afirmou. Agricultor Familiar Conforme a Lei nº 11.326/2006, é considerado agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, possui área de até quatro módulos fiscais, mão de obra da própria família, renda familiar vinculada ao próprio estabelecimento e gerenciamento do estabelecimento ou empreendimento pela própria família. Também são considerados agricultores familiares: silvicultores, aquicultores, extrativistas, pescadores, indígenas, quilombolas e assentados da reforma agrária. Tramitação O projeto que cria o Calendário de Produção da Agricultura Familiar do Estado de Mato Grosso foi apresentado na sessão ordinária realizada no dia 24 de agosto e aguarda votação em plenário. (Portal Cenário MT/MT – 09/08/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 09/08/2016))

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Deputado denuncia propostas desiguais de Temer para agricultura

“Para o agronegócio, promessas de bom futuro; para a agricultura familiar e para os assentados da reforma agrária, o desmonte, rápido, sem trégua e total, executado em meio a promessas irresponsáveis,...((Portal Vermelho/SP – 08/09/2016))


“Para o agronegócio, promessas de bom futuro; para a agricultura familiar e para os assentados da reforma agrária, o desmonte, rápido, sem trégua e total, executado em meio a promessas irresponsáveis, intenções fraudulentas e acenos enganosos que decisões, ações e omissões denunciam a cada dia.” Essa é a avaliação feita pelo ex-ministro do Desenvolvimento Agrário e deputado Patrus Ananias (PT-MG), diante da proposta orçamentária do presidente ilegítimo Michel Temer. “Os usurpadores confirma as piores perspectivas, as mais dramáticas previsões que seu assalto ao governo permitia vislumbrar para as políticas sociais, incluídas aquelas destinadas a favorecer a agricultura familiar e a reforma agrária”, diz o parlamentar em nota divulgada à imprensa. “Os governantes ilegítimos que praticam essa perversidade contra a agricultura familiar, contra a produção de alimentos e, assim, contra o povo do Brasil, não a repetem no tratamento ao agronegócio. Ao contrário, diz a mídia que o governo dos usurpadores propõe aumentar em quase R$ 1,5 bilhão as verbas de estímulo ao desenvolvimento do agronegócio. E também aumentar em R$ 2,1 bilhões, comparativamente ao orçamento de 2015, as subvenções para investimentos de agroindustriais e grades produtores rurais”, destaca Ananias. “Maldade anunciada” O projeto de lei do orçamento da União para 2017, recém enviado ao Congresso, evidenciam reduções graves nos recursos para obtenção de terras e para assistência técnica e extensão rural. O governo propõe R$ 201,7 milhões para obtenção de terras e R$ 333,5 milhões para assistência técnica. A proposta aponta ainda que a dotação para desapropriações em 2017 é 72% menor do que a de 2014 (R$ 720,5 milhões) e quase 64% inferior à de 2016 (R$ 551,8 milhões). “Trata-se de maldade anunciada. O Incra dos novos tempos sombrios proclamou em agosto que não haverá meta de criação de assentamentos em 2017”, afirma o deputado no texto. No caso da assistência técnica para agricultores familiares e assentados da reforma agrária, a dotação prevista para 2017 é inferior em quase 70% à de 2014 (R$ 1,1 bilhão) e em quase 45% à de 2016 (R$ 601,4 milhões). (Portal Vermelho/SP – 08/09/2016) ((Portal Vermelho/SP – 08/09/2016))

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Expogenética rende para a Alta quatro contratações

Touros jovens da raça Nelore passam a integrar a bateria da companhia A Alta contratou quatro touros jovens da raça Nelore durante a Expogenética 2016. A empresa escolheu os animais de maior sucesso n...((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/09/2016))


Touros jovens da raça Nelore passam a integrar a bateria da companhia A Alta contratou quatro touros jovens da raça Nelore durante a Expogenética 2016. A empresa escolheu os animais de maior sucesso no evento, todos foram leiloados e considerados os mais valiosos durante a feira. “Estamos satisfeitos com as contratações, todos os touros vieram de fazendas parceiras e tradicionais no mercado. Com isso, vamos renovar a genética da Alta”, afirma Fernanda Borges, Técnica de Corte da Alta. O primeiro contratado é o Mukesh COL: promessa de ser o sucessor de seu pai, o famoso Ganges, tem genealogia consistente para produção de bezerros pesados, touros de repasse e fêmeas funcionais. Já participou do PNAT (Programa Nacional de Avaliação de Touros Jovens) 2015 e tem filhos nascendo em vários rebanhos colaboradores do PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). Outro contratado foi o touro EAO 9366 que tem pedigree interessante para os pecuaristas que desejam produzir animais com alto ganho em peso. “Este touro tem uma representação muito forte de precocidade sexual, por conta de seu pai e avô que se destacavam por isso. É, portanto, um reprodutor que reúne avaliação genética consistente e biótipo muito agradável”, destaca Fernanda. Já o Naviraí 14076 foi o grande destaque do Leilão Naviraí Camparino realizado durante a Expogenética sendo o touro mais valorizado, tendo 50% de suas cotas comercializadas por R$ 240 mil reais. “É um touro muito jovem, com dois anos, e chama atenção pelo volume da carcaça e excepcional caracterização racial, além de boa avaliação genética no PMGZ e ANCP (Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores)”, acrescenta a Técnica de Corte da Alta. Por último o Fenômeno do JHV foi um dos touros mais comentados durante a feira, por ser filho da principal doadora da Fazenda Camparino, Toalha do JHV. “Trata-se de um touro muito bem avaliado e com um biótipo interessante, ele tem consistência genética nos dois sumários em que foi avaliado: PMGZ e ANCP”, finaliza Fernanda. O Fenômeno teve 30% de suas cotas comercializadas e foi avaliados em mais de R$ 410 mil reais. Os contratados vieram respectivamente das Fazendas: Colonial, EAO, Naviraí e Camparino. Todos eles já estão no quarentenário da Central da Alta, em Uberaba/MG, para a realização de todos os exames necessários e protocolos sanitários para iniciar as coletas de sêmens. Sobre a Alta Genetics A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba/MG, e tem como missão orientar pecuaristas sobre a melhor maneira de usar a genética aliada ao manejo, nutrição, ambiente, gestão e todos os processos para garantir um animal com todo o seu potencial genético. O compromisso da Alta é criar valor, entregar o melhor resultado e construir confiança com seus clientes e parceiros, em busca do desenvolvimento da pecuária. Mais informações no website: http://www.altagenetics.com.br. (Jornal Dia Dia Online/MS – 08/09/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 08/09/2016))

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Leilões da ExpoGenética batem recorde de faturamento

Maior feira de genética zebuína do Brasil movimentou R$ 18,8 milhões com 12 remates Com doze leilões na agenda e recorde de faturamento, a ExpoGenética cumpriu sua 9ª edição entre os dias 15 e 23 de a...((Revista DBO Online/SP – 08/09/2016))


Maior feira de genética zebuína do Brasil movimentou R$ 18,8 milhões com 12 remates Com doze leilões na agenda e recorde de faturamento, a ExpoGenética cumpriu sua 9ª edição entre os dias 15 e 23 de agosto, em Uberaba, MG. A mostra é o principal palco de discussões relacionados ao melhoramento genético de gado Zebu do Brasil e onde alguns dos principais criatórios do mercado negociam suas safras de reprodutores e fêmeas avaliadas. Este ano foram vendidos 1.348 lotes por R$ 18,8 milhões, sendo a maior receita já registrada pela feira, de acordo com o Banco de Dados da DBO. Em números gerais, os touros foram os protagonistas, representando 80,8% da oferta total (1.088 animais). A média da categoria foi de R$ 14.531, desempenho similar ao do ano passado. Também foram vendidas 259 fêmeas a R$ 11.708 e um embrião por R$ 33.000. A maior oferta foi do Reprodutores Colonial, com 303 animais e a maior média foi do Naviraí Camparino, com R$ 24.318 por 191 touros. Outro destaque foi a estreia do leilão A Força da Raça Sindi, único remate que não teve oferta de Nelore. O pregão faturou 672.000 com a venda de 24 touros a R$ 11.376, maior média para touros da raça no ano, e 31 fêmeas a R$ 11.915. (Revista DBO Online/SP – 08/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 08/09/2016))

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Leilão Nelore Barros Correia oferta animais com genética melhoradora

Genética melhoradora com garantias para todas as exigências do mercado. Essa é a proposta do 15° Leilão Nelore Barros Correia, que ocorre no dia 22 de outubro no Parque da Pecuária, em Maceió-AL, a pa...((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 08/09/2016))


Genética melhoradora com garantias para todas as exigências do mercado. Essa é a proposta do 15° Leilão Nelore Barros Correia, que ocorre no dia 22 de outubro no Parque da Pecuária, em Maceió-AL, a partir das 12h. É na Fazenda Recanto, localizada no município de Chã Preta, que os Irmãos Barros Correia preparam os animais da marca IBC. Através da participação do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, o rebanho é minuciosamente cuidado. “Hoje, através dos programas de melhoramento, podemos identificar a boa genética para melhoramento do rebanho. E essa garantia é uma comprovação a mais do criador. Na fazenda, os animais já nascem sendo avaliados e no leilão só iremos ofertar aqueles que têm DEPs (Diferença Esperada na Progênie) positivas dentro do PMGZ”, afirma o criador Celso Barros Correia. Seguindo a tríade “nutrição, sanidade e genética melhoradora”, a marca IBC já é consagrada nacionalmente pelo ganho que seus animais proporcionam nos rebanhos. “Nossos animais são criados, desmamados e tratados à campo. Isso é feito para garantir que não se tenha complicações na sua adaptação nas propriedades. Na nossa expertise, sabemos que a criação à pasto funciona e dá certo. É uma exigência do mercado”, explica Celso. Animais selecionados Este ano, o remate irá ofertar 100 touros, todos com avaliação positiva, além de matrizes de elite e criadas à campo, com comprovação de serem boas mães, bezerras e novilhas para cria e recria e prenhezes de criadores reconhecidos nacionalmente. Serviço Evento: 15° Leilão Nelore Barros Correia Data/Horário: 22 de outubro, a partir das 12h Local: Parque da Pecuária, em Maceió, durante a Expoagro (Portal Alagoas 24 Horas/AL – 08/09/2016) ((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 08/09/2016))

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Surpresa no Porto Maratá: nascem terneiros gêmeos

O casal Denise Zirbes Rhoden e Egon José Rhoden teve uma grata surpresa na tarde de sexta-feira da última semana. No meio do potreiro, em Porto Maratá, acabaram nascendo um casal de terneiros gêmeos. ...((Portal Fato Novo/RS – 08/09/2016))


O casal Denise Zirbes Rhoden e Egon José Rhoden teve uma grata surpresa na tarde de sexta-feira da última semana. No meio do potreiro, em Porto Maratá, acabaram nascendo um casal de terneiros gêmeos. “Na nossa propriedade e aqui na localidade isso ainda não tinha acontecido. É raro”, comemora Denise, que junto com o marido investiu na produção leiteira, aproveitando o apoio da Prefeitura, Emater e financiamento bancário. Os terneiros gêmeos, da raça gir leiteiro, nasceram após inseminação artificial. “Ficamos surpresos. Não esperávamos. Eles nasceram sozinhos. Quando chegamos ao potreiro já estavam lá. E bem grandes”, conclui Denise, feliz da vida com o aumento inesperado do rebanho. (Portal Fato Novo/RS – 08/09/2016) ((Portal Fato Novo/RS – 08/09/2016))

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Embrapa disponibiliza aplicativo gratuito Roda da Reprodução

Com a ferramenta é possível monitorar o ciclo do rebanho. Para permitir o acesso rápido e seguro às informações, o que é fundamental para uma boa gestão das propriedades rurais, a Empresa Brasileira d...(Jornal Diário do Comercio/MG – 09/09/2016))


Com a ferramenta é possível monitorar o ciclo do rebanho. Para permitir o acesso rápido e seguro às informações, o que é fundamental para uma boa gestão das propriedades rurais, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu o aplicativo Roda da Reprodução. A ferramenta mostra, em meio digital, o quadro físico usado na pecuária de leite e que permite acompanhar o ciclo de reprodução do rebanho, desde o momento da cobertura da novilha até o parto. Segundo explica a Embrapa, o quadro físico é uma peça circular com 365 divisões, relativas ao período de um ano. Cada animal do rebanho leiteiro é representado por um ímã colorido, posicionado e movido de acordo com a fase reprodutiva em que se encontra. Seguindo o mesmo padrão, a versão digital, que é gratuita, representa cada animal por um círculo da mesma cor do ímã, que se movimenta automaticamente pela roda. Dessa forma, o produtor consegue visualizar a qualquer momento a situação reprodutiva do rebanho. O objetivo é facilitar o lançamento de dados e acompanhamento dos ciclos da produção de cada animal, que hoje é feito de forma manual, evitando erros. Após instalar o aplicativo, que por enquanto está disponível somente para o sistema Android, no Play Store, o pecuarista pode consultar os dados a qualquer momento, já que pode ser acessado off-line. De acordo com o pesquisador da Embrapa e responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, Marcos Cezar Visoli, a equipe responsável pelo sistema procurou criar uma plataforma de fácil utilização e que reunisse os mesmos dados do quadro físico. “O aplicativo reúne a funcionalidade do quadro físico, que hoje é muito utilizado pelos pecuaristas de leite, principalmente pelos que participam do programa Balde Cheio. A ferramenta é mais uma opção para a melhor gestão do rebanho, o que é importante para melhorar a produção de leite”. A expectativa é que o aplicativo também seja utilizado por outros órgãos que trabalham na cadeia produtiva do leite, como veterinários e técnicos que prestam serviços de assistência técnica junto aos pecuaristas. “Os profissionais que trabalham junto aos pecuaristas têm a habilidade de fazer a interlocução com o produtor e podem levar esta tecnologia para o campo. Com o Roda da Reprodução, o produtor de leite leva o rebanho no bolso e acessa os dados conforme necessidade. Vale destacar que é possível copiar a imagem da roda e enviar, por e-mail ou aplicativos de mensagens instantâneas, para outras pessoas, como os extensionistas e veterinários que acompanham a produção”, explicou Visoli. O aplicativo oferece funcionalidades como agenda para cadastro dos animais, atualização diária automática e o controle do ciclo de eventos de todos os estágios dos processos produtivo e reprodutivo, seja um aborto, parto ou secagem, por exemplo. Outro recurso importante é a possibilidade de avançar a roda em dias ou semanas. Assim, o pecuarista pode fazer previsão de quais eventos, como partos e período de inseminação, por exemplo, estão mais próximos de acontecer e se programar. Demandas - O desenvolvimento de tecnologias voltadas para o campo - como os aplicativos que permitem a melhor organização e acompanhamento da produção - está com a demanda em alta. De acordo com Visoli, a equipe da Embrapa recebe diversas demandas e estuda as mais viáveis e que realmente podem ajudar os produtores. A empresa deve lançar mais um app para os pecuaristas de leite, o Roda do Crescimento. “Estamos com o planejamento do projeto avançado e a expectativa é lançar o aplicativo até o final do ano. No Roda do Crescimento será possível acompanhar o desenvolvimento das novilhas, desde o nascimento da bezerra até o animal estar apto a ser coberto e entrar em produção. Ao coletar os dados e acompanhar a pesagem e a idade, o produtor observará se o crescimento está coerente com a raça e terá ideia de quando terá peso e qual a idade necessária para cobertura. Também será mais fácil identificar se o animal é apto para a produção e leite ou não”, explicou Visoli. (Jornal Diário do Comercio/MG – 09/09/2016) (Jornal Diário do Comercio/MG – 09/09/2016))

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Carne sobe 6,1% e traz cenário positivo para arroba

As negociações no mercado do boi gordo em São Paulo estão ocorrendo em ritmo mais lento nesta quinta-feira pós-feriado. Nas praças paulistas, a arroba do macho terminado está cotada em R$150,00, à vis...((Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016))


As negociações no mercado do boi gordo em São Paulo estão ocorrendo em ritmo mais lento nesta quinta-feira pós-feriado. Nas praças paulistas, a arroba do macho terminado está cotada em R$150,00, à vista. Ainda existem indústrias com ofertas de compras abaixo da referência, porém os pecuaristas têm resistido aos preços ofertados. Este fator, aliado à disponibilidade de animais prontos para o abate, que continua restrita, tem colaborado para manter os estoques mais enxutos. No mercado atacadista, os estoques menores, juntamente com a ligeira melhora na demanda por carne bovina contribuíram para novas valorizações tanto no atacado quanto no varejo. O boi casado de animais castrados está cotado em R$9,96/kg, frente aos R$9,39/kg na semana anterior. Alta de 6,1% no período. Com isso, os frigoríficos tiveram nova recuperação de suas margens de comercialização. A margem de comercialização do Equivalente Scot Carcaça, que indica a receita dos frigoríficos que não desossam, está em 19,5%, 5,2 pontos percentuais melhor que nos últimos sete dias. (Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016))

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Mercado futuro já sinaliza melhora nas margens dos frigoríficos

No mercado físico, preços da arroba em SP continuam entre R$150,00 e R$152,00, mas com expectativa de novas altas após melhora de margens dos frigoríficos. Os negócios com a arroba do boi gordo se man...((Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016))


No mercado físico, preços da arroba em SP continuam entre R$150,00 e R$152,00, mas com expectativa de novas altas após melhora de margens dos frigoríficos. Os negócios com a arroba do boi gordo se mantém entre R$ 150,00 a R$ 152,00/@ a vista em São Paulo. No entanto, há um sentimento positivo rondando o mercado nesta semana. Com a melhora da venda de carne e a recuperação nas margens de comercialização dos frigoríficos, os analistas começam a apostar na possibilidade de altas para a arroba. Segundo o analista da FCStone, Caio Toledo Godoy, a pressão de baixa vem diminuindo nos últimos dias, já que as vendas de carne na primeira semana de setembro foram superiores ao igual período de agosto. Assim, as indústrias que vinham enxugando estoques "voltaram ao mercado a fim de comprar bois para preencher escalas de abate". Em São Paulo as programações voltaram a atender, em média, cinco dias uteis. A perspectiva positiva também ronda o mercado futuro do boi gordo. Segundo Godoy a BM&F vinha "trabalhando [até segunda-feira] a arroba para outubro próximo de R$ 148,00 e hoje o mercado já sinaliza R$ 153,50/@, demonstrando uma mudança de sentimento no mercado." No entanto, a analista ressalta que "poderemos ver uma melhora no preço da arroba, mas as altas serão balizadas demanda", que ainda é preciso ter cautela. (Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 09/09/2016))

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Setor de carnes também se beneficia com governo Macri

A guinada nos rumos da economia argentina promovida pelo presidente Mauricio Macri deu novo gás ao agronegócio e abriu espaço para que o país recupere seu protagonismo no mercado internacional de c...((Revista Avisite Online/SP – 09/09/2016))


A guinada nos rumos da economia argentina promovida pelo presidente Mauricio Macri deu novo gás ao agronegócio e abriu espaço para que o país recupere seu protagonismo no mercado internacional de carnes após uma década de perda de relevância, inclusive para vizinhos sul-americanos. Estudo recém-concluído por analistas do Rabobank radicados no Brasil, o processo de recomposição do rebanho da Argentina já começou e sua produção de carne bovina poderá registrar um incremento expressivo já em 2017. Até 2025, o cenário traçado pelo banco indica que a produção argentina de carne bovina poderá alcançar 3,5 milhões de toneladas, ante 2,7 milhões em 2015. As exportações, por sua vez, poderão chegar a 800 mil toneladas até 2025, o que representará um crescimento anual da ordem de 15%. Como aconteceu com o Brasil neste ano, a Argentina também espera conseguir a abertura do mercado americano para sua carne in natura até dezembro. Conforme o Rabobank, portanto, o aumento da produção tende a ser direcionado às exportações, até porque, no mercado doméstico, a carne ficará mais cara sem as restrições aos embarques. Assim, os analistas do banco projetam que as exportações representarão 20% da produção em 2025, ante uma participação de apenas 7% no ano passado. Se confirmada a expansão, a fatia da Argentina nas exportações globais poderá subir de 2%, em 2015, para 7% em 2025 — em 2005, antes das restrições impostas pelo governo, eram 12%. são positivas as perspectivas para produção e exportação de carnes suína e de frango do país. Embalada por uma tendência de crescimento do consumo doméstico, a produção de carne suína poderá saltar de 475 mil toneladas, em 2015, para 866 mil em 2025, ao passo que o crescimento previsto para a carne de frango é de 2,1 milhões de toneladas para 2,7 milhões na mesma comparação. Para esse avanço da produção da carne de frango, porém, as exportações, que tendem a dobrar no período e superar 600 mil toneladas por ano, pesarão mais. (Revista Avisite Online/SP – 09/09/2016) ((Revista Avisite Online/SP – 09/09/2016))

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EUA: Mercados de carne bovina se ajustam a maiores ofertas

A produção de carne bovina dos Estados Unidos deverá aumentar em 4% a 4,5% em 2016. Isso segue a redução anual de 5,7% em 2014 e 2,3% em 2015. A média de produção de carne bovina em 12 meses alcançou ...((Portal Beef Point/SP – 09/09/2016))


A produção de carne bovina dos Estados Unidos deverá aumentar em 4% a 4,5% em 2016. Isso segue a redução anual de 5,7% em 2014 e 2,3% em 2015. A média de produção de carne bovina em 12 meses alcançou seu menor volume em outubro de 2015 – o menor desde maio de 1994 – e vem aumentando desde então. Na primeira metade de 2016, a produção mensal média ficou em 5,3% acima dos níveis do ano anterior. A produção de carne bovina deverá aumentar também durante 2018. À medida que a produção aumenta, os preços da carne bovina estão caindo com relação aos níveis recordes no atacado e no varejo. Os preços médios mensais da carne bovina encaixotada (boxed beef) alcançou um pico de US$ 529,66 por 100 quilos para a carne Choice em maio de 2015 e de US$ 549,70 por 100 quilos em abril de 2015 para Select. Na primeira metade de 2016, os preços da carne bovina Choice ficaram em média em 12,6% abaixo dos níveis do ano anterior, com os preços da carne Select ficando em média 14,5% abaixo dos níveis de 2015. Os preços da carne bovina Choice alcançaram o pico em maio de 2015, de US$ 1.413,61 por 100 quilos e o preço no varejo da carne na categoria All Fresh alcançou o pico de US$ 1.355,19 por 100 quilos em julho de 2015. Nos primeiros seis meses de 2016, os preços da carne Choice no varejo caíram em 4,1% com relação ao ano anterior e o das carnes All Fresh caíram em 4,3% com relação ao ano anterior. Vários fatores explicam porque os preços da carne bovina no varejo se ajustaram menos do que os preços no atacado. Primeiro, existe o longo intervalo na produção. As dinâmicas de oferta de carne bovina são complexas e levam tempo para acontecer em todos os níveis de mercado. Além disso, os aumentos na oferta pressionarão os preços nos mercados de bovinos e nos mercados atacadistas bem mais do que os ajustes nos mercados varejistas. Em segundo lugar, as mudanças na produção de carne bovina não se traduzem diretamente nas ofertas de carne no varejo. A oferta de carne bovina doméstica no varejo aumentou somente 2,8% quando a produção é ajustada para importações e exportações de carne. Isso é devido principalmente à redução nas importações de carne bovina em 2016. Os ajustes de preços da carne no varejo também refletem o impacto das ofertas das carnes concorrentes, suína e de frango. Os pecuaristas às vezes transmitem a frustração de que os preços da carne bovina no atacado e no varejo se ajustem mais ou menos lentamente do que os preços dos gados. Atualmente, os preços dos gados para engorda têm se ajustado mais com ajustes menores para boi gordo, preços atacadistas e o menor ajuste até agora é nos preços varejistas. Isso significa que as margens a nível atacadista e varejista estão mais amplas agora. É importante lembrar que as margens da indústria da carne bovina são cíclicas, significando que os preços no atacado e no varejo também não aumentaram tanto nem tão rápido quando as ofertas escassas pressionaram os preços do gado a níveis recordes. As margens tendem à média ao longo do tempo. Ajustes mais rápidos nos preços da carne bovina no varejo não seriam uma coisa boa para a indústria de carne bovina. Ajustes mais lentos nos preços do varejo diante das crescentes ofertas de carne bovina indicam uma demanda mais forte. A demanda mais fraca por carne bovina levaria os preços no varejo a ajustar-se mais e mais rápido para mover mais ofertas ao mercado. Os varejistas de carne bovina ajustam os preços somente quando o mercado os força a ajustar. O fato de os preços varejistas terem se ajustado lentamente até agora, especialmente diante das amplas ofertas de carne suína e de frango, é um sinal de forte demanda por carne bovina. Os preços da carne bovina no varejo estão declinando, mas continuam próximos a níveis recordes com relação aos preços varejistas da carne suína e de frango. Os ajustes nos preços da carne bovina no atacado e no varejo continuarão nos próximos meses à medida que a produção continua crescendo. Os preços no varejo cairão, o que não significa que a demanda por carne bovina está pior. O consumo de carne bovina aumentará, o que não significa que a demanda por carne bovina está melhor. Entretanto, os preços da carne bovina no varejo declinando relativamente mais lento à medida que a oferta aumenta é uma medida da forte demanda por carne. (Portal Beef Point/SP – 09/09/2016) ((Portal Beef Point/SP – 09/09/2016))

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Ponto de abate: qual é o ideal?

Com alta no insumos para confinamento, produtor deve calcular até que ponto é economicamente viável aumentar o peso das carcaças Cada vez mais, o confinamento mostra-se uma estratégia indispensável...((Revista DBO Online/SP – 08/09/2016))


Com alta no insumos para confinamento, produtor deve calcular até que ponto é economicamente viável aumentar o peso das carcaças Cada vez mais, o confinamento mostra-se uma estratégia indispensável para tornar a pecuária mais rentável. Em todas as formas de praticar a atividade, seja como negócio ou quando avaliada como estratégia dentro da fazenda, um dos pontos determinantes para maior ou menor lucratividade da operação é o ponto ideal de abate. No último ano, a relação de troca do boi gordo vem piorando gradativamente, sendo comum que os pecuaristas optem por abater animais mais pesados, aproveitando melhor as carcaças. Claro que tal decisão depende de fatores como genética, nutrição, peso de entrada, custo da diária, entre outros. O importante é sabermos que nos dias atuais temos tecnologias que nos permitem abater animais mais pesados que a média observada no país, que segundo o IBGE é em torno de 18 arrobas. A questão é: até quanto é viável economicamente para o produtor aumentar o peso das carcaças produzidas? No cenário atual, onde o custo com alimentação tem grande impacto no custo de produção, o sucesso da operação está na busca do equilíbrio entre eficiência biológica e eficiência econômica. Analisando do ponto de vista técnico, animais mais pesados tendem a ter maior exigência e menor eficiência. Quanto maior o peso corporal, maior a exigência de energia para mantença. Isso significa que o animal mais pesado precisa comer maior quantidade de energia para manter suas atividades vitais. Além da maior exigência de mantença, já é sabido que animais, após atingirem o máximo de deposição, apresentam menor eficiência, o que implica em maior custo. Ou seja, animais abatidos mais pesados propiciam carcaças mais pesadas, porém com menor eficiência de ganho (Pazdiora et al., 2013). Se extrapolarmos as análises dos dados publicados por Pazdiora et al., 2013, para os custos de produção (R$ 650/tonelada de matéria seca) e de arroba do boi gordo (R$155/@) atuais, Apesar de a melhor eficiência biológica ser obtida com animais abatido mais leves (16,6 arrobas), a melhor lucratividade foi observada nos animais abatidos com peso de 20,6 arrobas. Essa análise nos mostra que a decisão do ponto ótimo de abate deve ser tomada considerando não só a melhor eficiência biológica, mas o custo da diária alimentar e o valor da arroba negociada. Assim, a decisão será em função da rentabilidade e não do custo mínimo de produção. É importante lembrar que a remuneração do pecuarista é sobre o peso da carcaça, não do animal vivo. O pecuarista deve utilizar métricas que avaliem desempenho relacionadas à deposição de carcaça, e assim, terá maior assertividade na tomada de decisão. (Revista DBO Online/SP – 08/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 08/09/2016))

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Operação envolvendo a JBS não afeta pecuária de MS, diz governador

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, revelou que a investigação sobre desvios em fundos de pensão, deflagrada na última segunda-feira (5), Operação Greenfield, que envolve os donos d...(Portal Noticias da Pecuária/MS – 08/09/2016))


O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, revelou que a investigação sobre desvios em fundos de pensão, deflagrada na última segunda-feira (5), Operação Greenfield, que envolve os donos da Holding J&F (JBS), não traz riscos à pecuária de Mato Grosso do Sul. Segundo reportagem publicada no jornal Correio do Estado nesta quinta-feira (8), o governador revelou que a pecuária está separada do segmento industrial. "O setor necessita de nosso apoio para desenvolver realmente as indústrias, mas não tem nada a ver uma coisa com a outra", disse. Operação Greenfield A Polícia Federal deflagrou na última segunda-feira, 5 de setembro, a Operação Greenfield, com o intuito de investigar fraudes bilionárias contra quatro fundo de pensão de funcionários de empresas estatais: Funcef (Caixa), Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Postalis (Correio). Entre os envolvidos foram divulgados dos nomes dos empresários Wesley e Joesley Mendonça Batista, responsáveis pelo grupo J&F Investimentos (JBS) e a Eldorado Celulose. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 08/09/2016) (Portal Noticias da Pecuária/MS – 08/09/2016))

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Para captar mais leite, Lactalis reestrutura unidade em MG

A Lactalis deixou de produzir queijo em sua unidade de Juruaia, em Minas Gerais, em julho passado, e transferiu a operação para a fábrica de Pouso Alto, no mesmo Estado. Com isso, segundo a empresa, a...((Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016))


A Lactalis deixou de produzir queijo em sua unidade de Juruaia, em Minas Gerais, em julho passado, e transferiu a operação para a fábrica de Pouso Alto, no mesmo Estado. Com isso, segundo a empresa, a planta de Juruaia "passou a focar totalmente suas atividades no resfriamento do leite captado na região". De acordo com o diretor de relações institucionais da Lactalis do Brasil, Guilherme Portella, a produção de 60 toneladas por mês de queijo minas frescal da planta de Juruaia passou, desde 20 de julho, a ser feita em Pouso Alto, onde a empresa já fabrica o mesmo tipo de queijo e outras variedades do produto. A unidade pôde absorver o volume que era feito em Juruaia pois tem capacidade quatro vezes maior de produção só para essa variedade de queijo. Sem produção, a unidade de Juruaia ficou apenas com operação de recepção e resfriamento de leite. A Lactalis pretende quadruplicar o volume de captação de leite recebido na planta, que era de 20 mil litros por dia. Segundo Portella, a captação deve alcançar 40 mil litros até dezembro e 80 mil até junho do ano que vem. A fábrica de Juruaia foi uma das primeiras adquiridas pela Lactalis no Brasil. Pertencia à Balkis, comprada pela companhia francesa em 2013. Portella afirma que a mudança não se deve à queda de demanda por lácteos no país, mas que visa à otimização da estrutura da empresa, com o aumento da capacidade de recepção e melhoria da logística de captação de leite. "É parte do processo de crescimento da companhia", observa. A Lactalis espera ampliar a captação de leite em Minas Gerais, principalmente na região de Juruaia, por meio do aumento da produtividade de fornecedores. Por isso está iniciando um projeto de fomento agropecuário para a melhoria da produtividade e da qualidade do leite na região. O programa inclui a venda de animais da raça girolando aos pecuaristas a preços subsidiados, segundo Portella. O número de produtores que fornece leite à Lactalis na região, cerca de 150, também deve aumentar para que a empresa consiga ampliar a captação. "É uma decisão para produzir mais", reforça ele. A planta de Juruaia tinha 53 empregados. Desses, 15 foram transferidos para Pouso Alto, que fica a 300 quilômetros, e oito ficaram na unidade. Segundo a companhia, os empregados "que não se enquadraram no perfil exigido para esta nova operação" tiveram acesso a um programa de apoio à recolocação profissional. A francesa Lactalis entrou no Brasil em 2013, com a aquisição da Balkis. Em 2014, comprou os ativos de lácteos da BRF e no mesmo ano unidades da LBR ¬ Lácteos Brasil ¬ em leilão do processo de recuperação judicial da empresa. A companhia francesa tem, atualmente, 15 unidades de produção de lácteos no Brasil. (Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 09/09/2016))

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Balança comercial de lácteos: déficit chega a quase 1 bilhão de litros em 2016

A balança comercial de lácteos teve um déficit de 19 mil toneladas em julho, redução de 3,2% sobre o déficit apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$46 milhõ...((Portal Milk Point/SP – 09/09/2016))


A balança comercial de lácteos teve um déficit de 19 mil toneladas em julho, redução de 3,2% sobre o déficit apresentado no mês anterior. Em valores, o déficit da balança de lácteos foi de US$46 milhões. As exportações apresentaram alta de aproximadamente 60% em volume e de 7% em valor. Em agosto, foram exportadas 6,3 mil toneladas de produtos lácteos, contra 4 mil toneladas em julho. Na comparação com agosto de 2015, houve uma queda de 22% das exportações. As importações apresentaram elevação de 7,2% no seu volume em relação a junho. Houve importação de 12,2 mil toneladas de leite em pó integral em agosto (-9,6% em relação a julho); 4,4 mil toneladas de leite em pó desnatado (+91% x julho); 3,5 mil toneladas de soro de leite (+23,1% x julho) e 2,5 mil toneladas de queijo muçarela (+20,4% x julho). As importações de leite em pó tiveram origem no Uruguai, que enviou para o Brasil 10,9 mil toneladas no mês de agosto e a Argentina, que enviou 4,7 mil toneladas de leite em pó para o Brasil e cerca de mil toneladas tiveram origem nos Estados Unidos. Analisando as quantidades em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para a fabricação de cada produto), a quantidade importada foi de 192,7 milhões de litros em agosto, aumento de 8,4% em relação a julho. Na comparação com agosto de 2015, o aumento nas importações em equivalente-leite é de 164%. As exportações em equivalente-leite apresentaram alta em relação ao mês anterior (58%), porém seu volume total ainda está 35% abaixo do exportado no mesmo período no ano anterior. O saldo da balança comercial de lácteos para agosto de 2016 foi negativo em 154,3 milhões de litros. No ano, o déficit da balança comercial de lácteos atingiu o valor de 998 milhões de litros. (Portal Milk Point/SP – 09/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 09/09/2016))

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Programas de melhoramento genético podem garantir leite mais saudável

Os primeiros bovinos chegaram ao Brasil no período da colonização, com raças ibéricas trazidas pelos europeus. Com o passar do tempo, estes animais tiveram de se adaptar ao clima, às condições sanitár...((Portal SNA/RJ – 08/09/2016))


Os primeiros bovinos chegaram ao Brasil no período da colonização, com raças ibéricas trazidas pelos europeus. Com o passar do tempo, estes animais tiveram de se adaptar ao clima, às condições sanitárias e de manejo, nem sempre adequadas. De lá para cá, o cenário mudou e, hoje, o País figura entre os cinco principais produtores de gado do mundo. Para alcançar várias experiências de sucesso, foram necessárias inúmeras pesquisas, especialmente na área de melhoramento genético. De olho nisto, diversas instituições estatais e empresas privadas vêm investindo em programas de genética para obter rebanhos, tanto de corte quanto de leite, mais potentes, produtivos e lucrativos para os produtores rurais. Uma recente pesquisa comandada pela Associação Brasileira dos Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), em parceria com a Unesp Jaboticabal (Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”) e a Agência Paulista de Tecnologia do Agronegócio (APTA), por exemplo, comprovou que a vaca da raça Gir Leiteiro produz leite com quase 100% de beta caseína A2, a proteína que não causa alergia. O trabalho foi coordenado pelo médico veterinário Aníbal Eugênio Vercesi Filho, da ABCGIL, com a colaboração de pesquisadores da Unesp e APTA. Conforme a Associação, já existe um rebanho quase pronto para a produção de leite tipo A2, obtida a partir da genética gir leiteira. Outra raça que produz leite tipo A2 é a Guernsey, mas este tipo de rebanho ainda é muito restrito no Brasil. Já as raças leiteiras europeias mais conhecidas, como a Holandesa e a Jersey, já produzem leite (50% e 75%, respectivamente) com proteína A2. Por causa disto, seu consumo ainda é contra-indicado para pessoas alérgicas ao leite. PROGRAMA A2 Outra experiência que vem ganhando notoriedade, no setor de melhoramento genético de bovinos, faz parte do “Programa A2”, apresentado pela Semex Brasil. “Nosso objetivo é definir claramente, aos pecuaristas de leite, quais são os touros que possuem a genética A2A2”, informa o médico veterinário e diretor técnico de Raças Leiteiras da empresa, Cláudio André da Cruz Aragon. “Rebanhos ao redor do mundo estão buscando animais com a genética A2A2, uma vez que já são comprovados os benefícios do leite produzido por animais com o alelo A2. Antecipando este movimento por parte de produtores e indústrias, a Semex elaborou e lançou seu Programa A2, visando à oferta de reprodutores com capacidade de transmissão deste importante alelo”, relata. O foco na genética A2A2 veio a partir da identificação da beta caseína, uma proteína que aparece no leite de todos os mamíferos. Para explicar melhor, Aragon conta que o leite é composto por vários sólidos, incluindo gordura, lactose, minerais e proteína. Ainda existem três principais caseínas dentre as proteínas do leite: alpha, kappa e beta-caseína. “Temos diversas variantes da beta-caseína e as mais comuns são a A1 e A2, da mesma forma que a variante B, entre outras consideradas mais raras. Algumas pesquisas relatam que todos os bovinos possuíam a variante A2, mas a A1 apareceu mais fortemente, por causa da mutação em rebanhos europeus, há alguns milhares de anos”, comenta o médico veterinário. Segundo ele, a variante A1 é mais facilmente observada em raças de origem europeia, mas foi introduzida, no Brasil, por meio de cruzamentos em espécies não europeias. “Hoje, estimamos que as variantes A1 e A2 surjam em iguais quantidades na população de vacas da raça Holandesa. Na Jersey, por exemplo, o alelo A2 é ligeiramente mais predominante”, destaca Aragon. DIGESTÃO O especialista destaca que, em pesquisas preliminares, as proteínas do leite A1 e A2 apresentaram comportamentos diferentes durante o processo de digestão, devido à variação em aminoácidos: “A beta caseína A2 tem melhor digestibilidade e tolerância na digestão, quando comparada à A1. Algumas pesquisas nos levam a acreditar que a beta caseína A1 está relacionada a algumas afecções, incluindo intolerância láctea e dificuldades digestivas”. Aragon ressalta alguns benefícios para a saúde humana, relacionados à ingestão de leite com as proteínas A2A2, porque a beta-caseína A2 não ocasiona a liberação de enzimas que podem provocar desordens neurológicas. “Além disto, outros estudos também demonstram que animais com genótipo A2A2 produzem leite com maior conteúdo de teor de gordura e proteína, resultando em maior rendimento nos processos industriais.” DEMANDA A partir destas observações, a Semex Brasil notou a crescente demanda do mercado por touros A2 homozigotos e, como resposta, desenvolveu a marca A2A2, com o intuito de auxiliar os produtores a facilmente identificar os touros que carregam esta característica, para que possam incorporá-los em seus programas genéticos. “Os touros Semex com a marca A2A2 são geneticamente testados como portadores homozigotos dos alelos A2A2 e, por isto, garantem a transmissão do alelo A2 para a progênie. Estes animais cobrem uma enorme variedade na bateria da empresa, incluindo vários que são Immunity+ e muitos com altas provas em GTPI (avaliação genômica e de filhas)”, garante Aragon. No momento, a Semex não tem ainda produtores e laticínios trabalhando na produção do leite tipo A2, para o mercado consumidor. “Estamos na fase de preparação de rebanhos para que, no futuro, o Brasil passe a fornecer este tipo de lácteo”, diz o médico veterinário. BETA CASEÍNA A2 “A beta caseína A2 é uma proteína presente no leite de todos os mamíferos. Hoje, não podemos dizer ainda que esta proteína traz benefícios e, sim, que a beta caseína A1 pode trazer problemas à espécie humana”, alerta o médico veterinário Luís Felipe de Mello, gerente técnico de Raças Leiteiras da Semex Brasil, especialista em reprodução de bovinos e transferência de embriões. Ele reforça o que Aragon já comentou: que “a beta caseína A2 é uma proteína presente no leite e que obtemos ao ingerir o leite de vacas que tenham genoma para produção desta proteína (A2A2)”. “Em outras palavras, as melhores vacas leiteiras são aquelas que não descendem de animais que foram sofrendo mutações, iniciadas há dez mil anos, e passaram a produzir a beta caseína A1 ao invés da A2. Alguns países mais desenvolvidos, como a Austrália, já comercializam o leite A2”, informa o especialista. Mello informa que a beta-caseína A1, quando degradada no trato gastrointestinal humano, origina um peptídeo chamado beta-casomorfina 7: “Alguns estudos indicam que este peptídeo é o causador da alergia do leite que alguns seres humanos apresentam. Assim, em tese, se o leite a ser consumido não tivesse beta caseína A1, ele não seria alergênico. O leite que possui somente beta caseína A2 é chamado de leite A2”. INTOLERÂNCIA À LACTOSE O médico veterinário diz que, infelizmente, a proteína A2 não pode ajudar ainda pessoas com intolerância à lactose: “A alergia por intolerância à lactose tem caráter genético, que aparece em pessoas portadoras que não produzem a enzima lactase, enquanto a alergia ao leite, adquirida ao ingeri-lo com a beta caseína A1, é uma reação puramente imunológica”. O único benefício do leite A2 para pessoas alérgicas à beta caseína, segundo Mello, é a não apresentação do episódio alérgico ao ingerir leite “e, obviamente, assim permitir que pessoas possuidoras deste tipo de alergia venham a ingerir o leite, normalmente”. (Portal SNA/RJ – 08/09/2016)((Portal SNA/RJ – 08/09/2016))

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