Notícias do Agronegócio - boletim Nº 706 - 12/09/2016
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Arnaldo Manuel Machado Borges, eleito recentemente presidente da ABCZ, confirmou presença no evento. Começa neste sábado (10), na Bolívia, a Expocruz 2016, maior mostra do setor pecuário do país. O Br...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/09/2016))
Arnaldo Manuel Machado Borges, eleito recentemente presidente da ABCZ, confirmou presença no evento. Começa neste sábado (10), na Bolívia, a Expocruz 2016, maior mostra do setor pecuário do país. O Brasil estará presente através da participação do projeto Brazilian Cattle da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), Apex-Brasil e empresas associadas. Segundo o gerente técnico internacional, Mário Karpinskas Junior, o “estande da ABCZ e do Brazilian Cattle vai ficar aberto durante todo o período do evento. Além dos criadores, técnicos e jurados, os representantes das empresas estarão presentes para atender o público. A Bolívia é um importante mercado para os exportadores brasileiros, principalmente para os que estão vinculados ao negócio de genética que já tem protocolos sanitários para comercialização de sêmen e animais vivos”, diz. Arnaldo Manuel Machado Borges eleito recentemente presidente da ABCZ confirmou presença no evento. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/09/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 10/09/2016))
topoPesquisa que reforça resultados obtidos com animais melhoradores A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) já deixou clara a necessidade de o Brasil assu...((Revista Feed & Food Online/SP – 09/09/2016))
Pesquisa que reforça resultados obtidos com animais melhoradores A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) já deixou clara a necessidade de o Brasil assumir o papel de celeiro do mundo, sendo um dos protagonistas na manutenção da segurança alimentar mundial. Segundo projeções da entidade, em 2050 o planeta terá 9 bilhões de pessoas, o que demandará um aumento de 70% na produção mundial de alimentos. Sob este novo contexto, é preciso recorrer às novas tecnologias, produzindo mais quilos de carne por hectare. Ao falar em aumento de produtividade no campo, logo se pensa em técnicas e insumos agropecuários, ILPF (integração lavoura-pecuária-floresta), manejo rotativo, bem-estar e saúde animal, nutrição e outros. Mas, também é importante atentar a um dos insumos mais importantes para a produção pecuária e justamente aquele que capaz de potencializar o uso de todos os demais: a genética. O diretor das Fazendas Sant’Anna, propriedades em Rancharia (SP), Pardinho (SP) e Uberaba (MG), Bento de Abreu Sodré Carvalho Mineiro, ressalta que neste cenário competitivo, opções anteriormente comuns como a utilização de touros sem registro e a ausência de preocupação com o melhoramento contínuo do rebanho, se mostram cada vez mais ineficientes na busca por resultados que atendam o mercado. Para ele, a genética é o grande insumo multiplicador da pecuária. “Além de possibilitar maior ganho durante o ciclo produtivo, esse é o único insumo com o potencial de ser transmitido por todos os demais ciclos produtivos de uma fazenda” conta Mineiro. Uma pesquisa recentemente publicada mostra os resultados obtidos pela inserção de animais melhoradores. Conduzido por Sérgio De Zen, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP, Piracicaba/SP) e realizado com apoio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ, Uberaba/MG), a pesquisa trouxe dados sobre a utilização de touros registrados. Comparando fazendas que utilizam genética zebuína registrada e provada pelo Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos da ABCZ (PMGZ) com propriedades que utilizam touros sem registro, a pesquisa chegou a uma diferença de 14,5% na margem de lucro líquido, representando, aproximadamente, R$ 230,00 por hectare. Como objeto de pesquisa, comparou-se uma fazenda de cria que tem o hábito de adquirir touros melhoradores no Estado do Mato Grosso com outra propriedade tecnicamente próxima, mas que não faz esse investimento. Comparando as margens de lucro líquido de propriedades de cria em Goiás, a propriedade que apostou em genética registrou um ganho líquido por arroba de R$ 250,76, enquanto aquele que não investiu obteve um ganho de apenas R$ 197,92, uma diferença de 26,7%. Para Mineiro, o Brasil está de frente com um grande desafio, mas com o auxílio de técnicas e insumos adequados a pecuária brasileira segue com o potencial de levar o País a um patamar ainda maior em relação à sua relevância no cenário mundial. “Está mais do que comprovado o papel determinante da genética nessa equação, por isso, é bom levarmos em consideração os números no momento de adquirir um touro avaliado. A chave para o melhor aproveitamento de todo o investimento em insumos e manejo pode estar nele”, conclui. (Revista Feed & Food Online/SP – 09/09/2016) ((Revista Feed & Food Online/SP – 09/09/2016))
topoAs exportações do agronegócio cresceram 4% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, somando US$ 7,63 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados...((Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016))
As exportações do agronegócio cresceram 4% em agosto deste ano em relação ao mesmo mês de 2015, somando US$ 7,63 bilhões, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Mdic) compilados pelo Ministério da Agricultura. Já as importações tiveram avanço bem mais expressivo, de 28,4%, para US$ 1,24 bilhão, na mesma comparação. Com isso, o superávit do setor em agosto foi de US$ 6,4 bilhões, com leve alta de 0,2%. "O forte crescimento das importações impediu uma expansão maior do saldo comercial dos produtos do agronegócio, permanecendo o saldo praticamente no mesmo patamar de agosto de 2015, ou seja, em US$ 6,39 bilhões", disse o ministério em nota. As exportações do "complexo soja" (grão, farelo e óleo) ¬ que geralmente lideram as vendas externas do agronegócio ¬ caíram para US$ 2,17 bilhões em agosto, 17% menos que no mesmo intervalo de 2015, segundo o ministério. Só a soja em grão teve redução de 20,7%, atingindo US$ 1,6 bilhão em agosto deste ano. Em agosto, as exportações de carnes também recuaram ¬ 4% ¬ para US$ 1,2 bilhão. Já as vendas externas de açúcar e etanol subiram 91% em agosto, para US$ 1,2 bilhão, e as de cereais cresceram 6,2% para US$ 466 milhões no mês passado. Um dos destaques entre os cereais foram as exportações de milho, que somaram US$ 432 milhões, 11% a mais que em agosto de 2015. No caso do café, os embarques praticamente repetiram, em agosto, o desempenho de US$ 477 milhões verificado em igual mês de 2015. No acumulado até agosto deste ano, as vendas externas do agronegócio brasileiro cresceram 1,2% na comparação com o mesmo período de 2015, para US$ 60,4 bilhões. As importações, por sua vez, recuaram 7,6% para US$ 8,4 bilhões em igual comparação. Entre os principais itens exportados pelo país, as vendas do complexo soja recuaram 0,4% sobre janeiro a agosto de 2015, para US$ 22,4 bilhões. Por seu lado, os embarques de carnes caíram 3,1%, para US$ 9,4 bilhões, e os de açúcar e etanol cresceram 28,7%, na mesma comparação, para US$ 6,8 bilhões. (Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016))
topoSistema é essencial para o desenvolvimento e a competitividade da agropecuária de Roraima A produção agropecuária Roraima, cuja população é de 500 mil habitantes, atende atualmente apenas o mercado re...((Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016))
Sistema é essencial para o desenvolvimento e a competitividade da agropecuária de Roraima A produção agropecuária Roraima, cuja população é de 500 mil habitantes, atende atualmente apenas o mercado regional, mas com possibilidades de expandir seus negócios para o mercado brasileiro e também da Venezuela, que hoje vive uma crise por alimentos. Uma saída apontada pela Embrapa é a intensificação do sistema agropastoril, essencial para o desenvolvimento e a competitividade da agropecuária do estado. Um bom exemplo disso pode ser observado na fazenda Prateada, do produtor Eduardo Paludo, a 50 quilômetros de Roraima, na cidade de Mucajaí. A propriedade tem 7 mil hectares, destes 1,5 mil são produtivos. Lá 1,3 mil cabeças de gado são abatidas anualmente e vendidas a R$ 150 por arroba, o equivalente a R$ 10 reais o quilo. Na parte de grãos, são plantados por ano, 200 hectares entre a produção de milho e soja. Além disso, ele ainda produz peixes em cerca de 40 hectares de açudes, e seis lâminas de água que produzem mais de 90 toneladas de peixes anualmente. “É um custo¬benefício extraordinário para nós produtores”, conta ele. “Plantamos grãos, colhemos, comercializamos e os utilizamos na própria fazenda como ração, além de estocarmos no pasto. Operando apenas com a pecuária isso não seria possível.” Segundo Paludo, o sistema agropastoril desenvolve a pecuária de sua propriedade, renovando a pastagem, aumenta a produtividade e a qualidade da produção e promove a valorização da terra. “Hoje, na área que usada para colocar uma cabeça de gado, existem 4 ou mais. Graças ao sistema de integração”, garante ele. Os benefícios que o sistema trouxe para sua atividade, indicam um futuro mais promissor, diminuindo as crises ocasionadas pela sazonalidade de preços e clima. “O sistema integrado garante uma fonte de renda mais estável, fundamental para que nossa atividade seja rentável”, finaliza. De acordo com o pesquisador da Embrapa Roraima, Vicente Gianluppi, esse sistema é essencial para o desenvolvimento e a competitividade da agropecuária de Roraima. “Como não temos a safrinha, a alternativa econômica para o alto custo de duas safras e ainda a aplicação da ILP, já que temos um solo com boas características e variáveis cadeias de produção, esse sistema se tornou imprescindível para a região”, ressalta. Para o secretário de Planejamento e Desenvolvimento do Estado de Roraima, Alexandre Henklain, o cerrado do estado é um paraíso para os produtores que investem no sistema agropastoril, pelo clima e pela terra. “Aqui é o melhor lugar para quem quer criar gado e plantar soja”. E convida outros produtores brasileiros “venham para Roraima o mais breve possível, porque as terras ainda estão baratas”. (Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016))
topoO cenário internacional das commodities continua afetando as receitas dos exportadores desses produtos. Dois dos principais –Brasil e Estados Unidos– interromperam o ciclo de alta do saldo da balança ...((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 10/09/2016))
O cenário internacional das commodities continua afetando as receitas dos exportadores desses produtos. Dois dos principais –Brasil e Estados Unidos– interromperam o ciclo de alta do saldo da balança do agronegócio que vinham tendo nos últimos anos. Pior para os norte-americanos, que tiveram também redução no volume exportado. As exportações dos EUA deverão render US$ 127 bilhões nesta safra 2015/16, que se encerra no final de setembro. O valor é 9% inferior ao do período anterior. Já as importações recuaram para US$ 113 bilhões, com queda de apenas 1%. O resultado final da balança comercial do agronegócio dos norte-americanos será de um saldo de apenas US$ 14 bilhões, 45% menos do que o de 2015, conforme previsões do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O Brasil apresenta números semelhantes aos do ano passado nas exportações, mas teve forte redução nas importações. As exportações dos últimos 12 meses findos em agosto mostraram receitas de US$ 89 bilhões, iguais às de igual período anterior. Já as importações caíram para US$ 12,4 bilhões, com redução de 15%. O saldo final do período foi de US$ 76,6 bilhões, 3% superior ao imediatamente anterior, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio. Estados Unidos e Brasil viveram momentos diferentes nos últimos meses. Os norte-americanos tiveram menos produtos para exportar e um dólar forte que fez as commodities deles perder competitividade. Já o Brasil teve maior oferta de produto para exportar, principalmente de milho, e uma taxa de câmbio que deu competitividade aos produtos brasileiros. Para a safra 2016/17, a situação se inverte. Os EUA vão obter uma supersafra de grãos, enquanto o fôlego brasileiro para exportar deverá diminuir, principalmente no caso do milho. Estoques elevados e ritmo fraco da economia mundial serão um fator de fragilidade dos preços. E os dois países vão praticamente disputar o mesmo mercado, o da Ásia. Os países asiáticos recebem 44% das exportações do setor do agronegócio norte-americano. A Ásia é responsável também por grande parte das exportações de soja, carnes e milho feitas pelo Brasil. No caso do mercado europeu, brasileiros e norte-americanos têm participações semelhantes. Mas o Brasil tem vantagem nas vendas de carnes e nas do complexo soja. Em 2014, um ano de demanda mundial e de preços bastante favoráveis, os Estados Unidos exportaram o correspondente a US$ 152 bilhões, obtendo saldo de US$ 43 bilhões. Já o melhor momento para o Brasil foi o ano de 2013, quando o país exportou US$ 100 bilhões e obteve saldo positivo de US$ 83 bilhões. (Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 10/09/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 10/09/2016))
topoOs problemas climáticos que levaram a perdas de safra em várias regiões do país na temporada 2015/16, encerrada em junho último, também produziram uma escalada da inadimplência na carteira de crédito ...((Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016))
Os problemas climáticos que levaram a perdas de safra em várias regiões do país na temporada 2015/16, encerrada em junho último, também produziram uma escalada da inadimplência na carteira de crédito rural mantida pelos bancos. O índice já alcançou o patamar de 2% para o produtor pessoa física em âmbito nacional, segundo o Banco Central. A inadimplência no setor agropecuário, que historicamente se situa abaixo de 1%, bateu a marca de 1,89% nos financiamentos a pessoa física em junho ¬ último mês do ciclo 2015/16 ¬ e 2,04% em julho, primeiro mês da atual safra 2016/17. Em julho, esse índice alcançou 2,73%, se forem consideradas as operações com taxas de mercado, e 2% se consideradas as com juros controlados. Os dados se referem a atrasos de pagamento superiores a 90 dias. Esse quadro de endividamento no setor agropecuário, ainda que menor do que em outros segmentos da economia, acendeu o sinal de alerta do governo, que prepara uma nova rodada de renegociação das dívidas rurais com financiamentos bancários. Mas a condição dada pela equipe econômica para socorrer os produtores que estão com a "corda no pescoço" e prolongar suas dívidas é que o Plano Safra 2016/17 perca recursos, num montante que pode ultrapassar R$ 3 bilhões, para garantir a prorrogação das dívidas contraídas na temporada passada. A razão é que, como os bancos vão estender os prazos para o pagamento das prestações com os mesmos juros cobrados na safra 2015/16 ¬ 8,75% ao ano no caso das operações de custeio e de 7% a 10,5% nas de investimento ¬, o Tesouro precisa aumentar os gastos com equalização dessas taxas de juro, explica um técnico do governo. Isso significa que 100% desse montante a ser gasto virá do orçamento público. Caso esse volume de recursos, que será bloqueado no orçamento, não seja usado integralmente, a sobra voltará para o Plano Safra 2016/17, cujos recursos devem atingir R$ 185 bilhões. O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirma que estão em curso negociações com o Ministério da Fazenda com o objetivo de alongar os prazos de pagamento para financiamentos de custeio e investimento que estão em situação de inadimplência desde julho ou que vão vencer até outubro, em razão de perdas causadas por estiagem. Devem ser contemplados produtores de café do Espírito Santo que tomaram custeio e investimento; de soja, milho e algodão do "Matopiba" (confluência entre Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) e produtores que fizeram operações de investimento em plantações de milho do Centro¬Oeste. A tarefa caberá ao Conselho Monetário Nacional (CMN), que já autorizou a renegociação de dívidas de arrozeiros e sojicultores gaúchos de cidades que sofreram com excesso de chuvas. Apenas para esse caso, o Valor apurou que já foram retirados R$ 1,6 bilhão do Plano Safra 2016/17. Marcos Rosa, presidente da Aprosoja Brasil, que representa os sojicultores do país, afirma que já há vários relatos de produtores com dificuldades de acessar crédito novo, para o plantio no ciclo 2016/17, pois não quitaram suas dívidas com revendas de insumos e tradings. Segundo ele, a seca castigou tanto regiões como Matopiba e Centro¬Oeste que a receita do agricultor ficou abaixo de seus custos de produção, acarretando problemas de caixa. "Muitos produtores de soja empurraram seu endividamento para a atual safra de tal modo que se colherem 100 sacas/hectare no ano que vem ainda não será suficiente para liquidar a dívida de um ano", observa. Para André Nassar, ex¬secretário do Ministério da Agricultura, o que chama a atenção no endividamento recente do setor agrícola é que aumentou a relação entre a dívida e a renda do produtor ao longo do ciclo 2015/16, o que limita sua capacidade futura de pagamento. "Hoje temos R$ 289 bilhões de dívida para um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 516 bilhões, ou seja 55% de renda comprometida com dívidas. Pode não parecer muito porque muita coisa é quitada, mas é o valor mais alto dos últimos cinco anos". O Banco do Brasil, que ocupa a liderança no mercado de crédito rural, também registrou uma elevação da inadimplência em sua carteira de financiamentos para o agronegócio: de 0,73% em junho de 2015, saltou para 1,19% em março deste ano. Mas o gerente executivo da diretoria de agronegócios do BB, Álvaro Tossetto, afirma que em junho último o índice já recuou para 0,95%. "A gente identificou algumas situações pontuais em que o produtor sofreu mais com problemas climáticos, com excesso de chuvas, na Bahia, no Espírito Santo. Onde foi preciso as renegociações estão em curso", diz Tossetto, que defende a contratação de seguro rural pelos agricultores como forma de proteção em situações de quebra de safra. Rafael Baldi, diretor adjunto de negócios da Febraban, entidade que reúne as instituições financeiras do país, pondera que os executivos dos principais bancos que operam com crédito rural no país vêm discutindo constantemente a questão da inadimplência, mas concluíram que ainda é bom negócio atuar no setor. (Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 12/09/2016))
topoEntidades e movimentos sociais que lutam pelos direitos agrários ocuparam, semana passada, as sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em todo o País. Os manifestantes soli...((Portal PB Agora/PB – 12/09/2016))
Entidades e movimentos sociais que lutam pelos direitos agrários ocuparam, semana passada, as sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em todo o País. Os manifestantes solicitaram a retomada de direitos perdidos com a gestão do atual presidente da República, Michel Temer, e na Paraíba, cerca de 900 famílias ocuparam o prédio do Incra desde a segunda (5) até a última quarta-feira (7). De acordo com o coordenador da Comissão Pastoral da Terra (CPT) na Paraíba, Rogério Oliveira, a extinção do MDA pode representar a perda de direitos conquistados pela classe desde sua criação, no governo e Fernando Henrique Cardoso, em 1999. “A gente quer que o governo golpista garanta que não vai retirar os direitos que conquistamos até agora. O maior dos prejuízos com essa fusão é que agora nós estamos sem saber a quem cobrar as coisas. Os assentamentos continuam, mas a gente vai recorrer a quem? Ao Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário? À Casa Civil? A gente não tem ainda esclarecidas quais as metas estipuladas para o campo, nem como vão tratar os assentamentos ou as famílias que ainda estão acampadas. Precisamos que o golpista dê uma resposta sobre como vai ficar essa situação, porque somente na Paraíba existem mais de 12 mil famílias assentadas, afirmou Oliveira. lgumas das reivindicações solicitadas pelos movimentos durante a ocupação no Estado foram atendidas - através de negociações ocorridas com o Incra-PB - mas a recriação do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), que é pauta urgente solicitada pelos movimentos em todo o País, ainda não aconteceu. Ministério do Desenvolvimento Agrário foi extinto pelo presidente Michel Temer, no mês de maio, e incorporado como parte do novo Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, que foi o resultado da fusão do extinto ministério com o do Desenvolvimento Social e de Combate à Fome. Representantes dos movimentos agrários em todo o País têm se posicionado duramente contra a medida que traz, de acordo com eles, uma série de retrocessos para a classe trabalhadora rural. O novo ministério criado tem a maioria de suas atribuições ligadas a questões de comércio, e por isso tem sido criticado e combatido pelos movimentos. (Portal PB Agora/PB – 12/09/2016) ((Portal PB Agora/PB – 12/09/2016))
topoÓrgão abriu inquérito civil para apurar cadastro de beneficiários no Incra. Informações de interesse coletivo sobre PNRA devem estar em site. O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) ingresso...((Portal G1/AM – 11/09/2016))
Órgão abriu inquérito civil para apurar cadastro de beneficiários no Incra. Informações de interesse coletivo sobre PNRA devem estar em site. O Ministério Público Federal do Amazonas (MPF/AM) ingressou com uma ação civil pública na Justiça Federal, onde pede que o o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) divulgue, em seu site, informações de interesse coletivo relativas à execução do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA), obedecendo a Lei de Acesso à Informação. A ação pede que o MPF/AM pede que Incra divulgue dados de Projetos de Reforma Agrária projeto; dados geográficos (localização, área, mapas); número de beneficiários e de família de cada projeto; CPF dos contemplados pelo Projeto de Assentamento; cronograma de implementação; dados sobre critérios ou estudos para a criação de novos projetos de assentamento; dados da assistência técnica; lista de espera que pleiteiam vagas como assentados; editais de convocação para a ocupação de lotes dentro dos projetos e divulgação dos cadastros de trabalhadores, empregadores, de vínculo empregatício, de agregados de vínculos empregatícios. O G1 procurou o Incra e aguarda posicionamento do Instituto sobre a ação civil pública, que tramita na 7ª Vara da Justiça Federal no Amazonas, sob o número 12938-06.2016.4.01.3200. Por meio de nota à imprensa, o MPF afirma ainda ter pedido que o Incra seja condenado a analisar os dados dos requerimentos dos cidadãos para o benefício da reforma agrária, a fim de que os possíveis beneficiários tenham a oportunidade de contestar o resultado do processo de seleção. O MPF instaurou inquérito civil para apurar os procedimentos adotados pelo Incra em relação ao cadastro de interessados e possíveis beneficiários da reforma agrária. Segundo o órgão, a investigação apontou que o link de publicidade, fornecido pelo Incra, dos beneficiários aprovados informado pelo Instituto se encontra indisponível para acesso, “[Além disso] os dados do PRNA no Amazonas são genéricos e não expõem com clareza os potenciais beneficiários da reforma agrária, o que fere o direito de acesso à informação pública e ao devido processo legal”, disse a nota do MPF. Em análise aos arquivos encaminhados pelo Incra, o MPF considerou o processo de demanda de análise do Instituto como rudimentar, já que na listagem dos candidatos cadastrados à reforma agrária não há informações sobre os pleitos, apenas os referentes à identificação, ao cadastro de pessoa física (CPF), endereço e data do protocolo pedido. O Incra ainda deve implementar meios para que potenciais beneficiários do PNRA possam se inscrever pela internet, nas unidades avançadas do Incra no interior do estado ou ainda comparecendo na sede do Incra, em Manaus, para efetuar o registro. Seleção Para se tornar beneficiário da reforma agrária, no cenário atual, é necessário que o cidadão tome posse de um pedaço de terra pública, o que se configura como crime na forma da Lei 4.947/66, estabelecendo-se na posse de terra. Para o MPF, o Incra “possui uma conduta passiva onde consiste em regularizar a posse de terra daqueles que já se encontram ocupando terras a título precário”. De acordo com o Incra, o cadastro de possíveis beneficiárias da reforma agrária no Amazonas se dá com a inclusão das famílias que já são moradoras de áreas reconhecidas, como Unidades de Conservação, Reserva Extrativista (Resex), Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) e florestas estaduais e federais. Em seguida, são avaliadas. (Portal G1/AM – 11/09/2016) ((Portal G1/AM – 11/09/2016))
topoNo dia 18 de setembro, as Fazendas Sant’Anna comemoram 27 anos na realização de leilões. Com transmissão pelo Canal Terra viva e o site www.mfrural. com.br, serão ofertados 180 touros da raça nelore, ...((Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016))
No dia 18 de setembro, as Fazendas Sant’Anna comemoram 27 anos na realização de leilões. Com transmissão pelo Canal Terra viva e o site www.mfrural. com.br, serão ofertados 180 touros da raça nelore, em Rancharia (SP). A programação é dedicada à genética, o insumo multiplicador da pecuária. Centenas de produtores, empresários e lideranças do agronegócio serão esperados pelos anfitriões Jovelino, Bento e Carmo Mineiro. O 27º Leilão Fazendas Sant’Anna começa às 14h, mas as porteiras estarão abertas pela manhã para apresentação do gado e o programa de seleção. O pagamento será em 24 parcelas (2+2+2+18), com frete “free” para cargas fechadas dentro da malha rodoviária ou qualquer quantidade em SP, PR, MS, MT, GO, TO, RJ MG e ES, além de pontos de entrega em Feira de Santana (BA), Vilhena (RO) e Marabá (PA). Os anfitriões ainda oferecem condições especiais para lances antecipados via MF Rural. Os animais são avaliados pelo Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu). (Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016))
topoUm megaevento com uma oferta de 500 animais, essa será a marca do 62º Mega Leilão CV, que será realizado pela primeira vez na fazenda Santa Gina, em Presidente Epitácio (SP). O remate do pecuarista Ca...((Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016))
Um megaevento com uma oferta de 500 animais, essa será a marca do 62º Mega Leilão CV, que será realizado pela primeira vez na fazenda Santa Gina, em Presidente Epitácio (SP). O remate do pecuarista Carlos Viacava acontecerá no dia 25 de setembro, a partir das 13h30, com transmissão ao vivo pelo canal Terraviva. Na ocasião, serão ofertados 250 touros da geração 2014 e 250 matrizes com prenhez confirmada, incluindo 20 novilhas super precoces com parto previsto para maio de 2017 aos 30 meses de idade, e 30 novilhas fechando 20 meses de idade e prontas para a próxima estação de monta. O produtor explica que tratam-se de animais férteis, rústicos e precoces, criados e recriados a pasto, com avaliação genética da Associação Nacional dos Criadores e Pesquisadores (ANCP). Entre os touros, foram selecionados vários portadores de Certificado Especial de Identificação e Produção de bovinos melhoradores (CEIP) da ANCP e do Programa de Melhoramento genético em gado de corte. Conforme ele, são 30 anos de seleção e 28 anos de melhoramento com a ANCP, desde sua fundação. Com um rebanho composto por 2.200 matrizes Nelore Mocho Puros de Origem (PO), a empresa busca colocar anualmente no mercado 600 touros e 200 matrizes com garantia de fertilidade e precocidade. Sendo que o rebanho CV nas fazendas, conforme o empresário, continua apresentando ganhos genéticos importantes para as características de fertilidade, precocidade, ganho de peso e habilidade maternal. Os dados, atualizados com a inclusão da avaliação da geração nascida em 2007, evidenciam resultados positivos decorrentes da pressão de seleção, centrada na escolha de touros bem avaliados e no descarte de fêmeas que não alcançam os índices desejados. Isso porque o trabalho é concentrado nossos esforços para produzir animais férteis e precoces, com boa habilidade maternal para garantir a desmama de bezerros mais pesados ao desmame e que possam encurtar o ciclo da pecuária permitindo a produção de carne de excelente qualidade. O leilão terá frete gratuito para qualquer quantidade num eixo de 1.000 quilômetros a partir de Presidente Epitácio, na rota de Presidente Prudente até Novo Progresso (PA), passando por Campo Grande (MS), Cuiabá (MT) e Sinop (MT), ou para carga fechada em toda malha rodoviária brasileira. O pagamento é facilitado em 24 parcelas, sendo 5 duplas e 14 mensais sucessivas, com desconto de 8% para pagamento em 10 parcelas e 12% de desconto para pagamento à vista. O 62º Mega Leilão CV será o último remate do calendário do Grupo CV para 2016. Já foram realizados leilões em Sinop (MT), Paulínia (SP) e Presidente Venceslau (SP), todos com liquidez total. (Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016))
topoAs Fazendas Sant’Anna comemoram 27 anos de leilão no dia 18 de setembro. Na ocasião, serão ofertados 180 touros da raça Nelore, em Rancharia (SP), onde a programação será toda dedicada à genética. De ...((Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016))
As Fazendas Sant’Anna comemoram 27 anos de leilão no dia 18 de setembro. Na ocasião, serão ofertados 180 touros da raça Nelore, em Rancharia (SP), onde a programação será toda dedicada à genética. De acordo com os organizadores produtores, empresários e lideranças do agronegócio estão sendo esperados pelos anfitriões Jovelino, Bento e Carmo Mineiro para o 27º Leilão Fazendas Sant’Anna, que é chancelado pelo Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas (PMGZ), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ). O evento conta ainda com uma bateria única de touros Puros de Origem Importado (POI), genética ideal para o refrescamento do sangue Nelore no Brasil. De acordo com Bento Mineiro, os animais colocados para o remate apresentam Diferença Esperada na Progênie (DEPs) extraordinárias paras características de maior impacto econômico na pecuária de corte, como habilidade materna, rusticidade, ganho de peso e rendimento de carcaça. Ele diz ainda que não adianta ter pasto adubado e bem manejado, fazer todo o controle sanitário e nutricional se o animal não carregar genes que potencializem estas tecnologias, trazendo arrobas extras por hectare/ano. Essa é uma exigência na pecuária atual. O 27º Leilão Fazendas Sant’Anna começa às 14 horas, mas as porteiras estarão abertas pela manhã para apresentação do gado e o programa de seleção que há 42 anos contribui para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro. O pagamento será em 24 parcelas (2+2+2+18), com frete grátis para cargas fechadas dentro da malha rodoviária ou qualquer quantidade em São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Tocantis, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Além de pontos de entrega em Feira de Santana (BA), Vilhena (RO) e Marabá (PA). Condições especiais para lances antecipados via MF Rural. O leilão terá transmissão pelo Canal Terraviva e o site www.mfrural.com.br Segundo os proprietários das fazendas Sant’Anna, a compreensão da genética como insumo multiplicador da pecuária tem como base observações sucessivas do retorno econômico gerado por seus reprodutores. Sendo que essa visão foi referendada academicamente através de uma pesquisa do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (ESALQ/ USP), em parceria com a ABCZ. O objetivo foi desvendar os ganhos oferecidos pela genética zebuína em diferentes modelos de produção. Tanto, que em uma fazenda de recria e engorda no Estado de São Paulo, o rendimento por hectare chegou a 400%. Bento Mineiro explica que esforços como estes vêm tornando possível a comprovação científica de que o investimento na genética traz retornos financeiros significativos. Por isso hoje não são apenas os produtores, mas os estudos confirmam que a genética é o caminho para aumentar a lucratividade do pecuarista. (Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016))
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Segundo especialistas, profissionalizar a atividade de cria de gado de corte passa pela implantação da estação de monta, período de acasalamento dos bovinos. Isso porque a ocorrência de nascimentos dos bezerros durante todo o ano prejudica seu desenvolvimento em função de maior incidência de doenças, de parasitos e também da menor disponibilidade de pastagens para as matrizes durante o período de lactação. Outra questão é a falta de uniformidade, ou seja, idade e peso dos bezerros nascidos, que pode dificultar o controle zootécnico e sanitário. Dessa forma, o retorno financeiro nas fazendas de cria é proveniente do maior índice de fertilidade do rebanho, por isso é ideal que uma vaca tenha apenas um bezerro por ano. A estação de monta, que se estende de setembro a janeiro, cada vez mais tem feito com que criadores procurem reprodutores de alta qualidade genética. Assim, a necessidade de investimento com a finalidade de repor o plantel tem elevado a busca por animais nos leilões do país. Exemplo disso foi o leilão da Nelore Grendene, que comercializou em Cáceres, neste início do mês de setembro, 1000 touros em um só dia, pela média de R$9.174,00 cada. Segundo o diretor de pecuária da Nelore Grendene, Ilson Corrêa, comercializar um volume tão grande de reprodutores, é um grande desafio. O gerente explica que mesmo em véspera da estação de monta, quando os criadores necessitam de genética em suas propriedades, é necessário apresentar extrema qualidade, diferenciando seus animais de outros criatório. Ele diz ainda que apresentar características genotípicas e fenotípicas é um legado da Nelore Grendene, que consegue melhorar a cada safra, se consagrando agora na comemoração de 30 anos de seleção genética. Durante o leilão, um dos animais chegou a ser arrematado por R$ 48 mil, trata-se do touro filho do Tecelão da SM e neto do Rambo. Mas o destaque do leilão ficou com o filho do Tímido da Grendene, o touro Atrevido. O criador Roque Reis Júnior, do Acre, junto aos produtores rurais de Rondônia, Hugo Santana Neto, Carlos Renato Souza Barbeiro e Altair Kunts, uniram-se em condomínio e arremataram 50% do reprodutor, que saiu do leilão direto para a central Alta Genetics, com contrato firmado horas antes de entrar no tatersal. Sendo que cerca de 1000 doses de sêmen foram comercializadas durante os lances, que fecharam em R$ 75 mil. Lembrando que o pai do touro Atrevido, o Tímido, foi destaque na edição anterior do Leilão 1000 Touros. Já que no ano passado dois produtores rurais de Cáceres se uniram e arremataram 1/3 do reprodutor por R$ 180 mil. Ainda em comemoração aos 30 anos de seleção genética da Nelore Grendene, além dos touros, a quarta edição ofertou novilhas que somaram a média de R$ 6,542,00 cada. (Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT– 12/09/2016))
topoCom mais de 50 anos de seleção Nelore, José Luiz Niemeyer dos Santos é um dos principais nomes da pecuária zebuína do país. Responsável pela Fazenda Terra Boa, ao lado da irmã, Olivia Augusta, desenvo...((Portal Grupo Publique/SP – 09/09/2016))
Com mais de 50 anos de seleção Nelore, José Luiz Niemeyer dos Santos é um dos principais nomes da pecuária zebuína do país. Responsável pela Fazenda Terra Boa, ao lado da irmã, Olivia Augusta, desenvolve um trabalho admirável, no interior de São Paulo, aliando a pecuária com a sustentabilidade. Projeto que teve início ainda década de 50, com o seu pai José Travassos dos Santos. Toda essa trajetória de sucesso foi destaque na edição da Cabra e Ovelha – a revista do Agronegócio, com a chamada “José Luiz Niemeyer – Um pecuarista à frente do seu tempo”. Casado com Maria Clara, a dona Clarinha, há mais de 50 anos, Niemeyer é formado em Direito, pela Universidade de São Paulo, e pós-graduado em administração de empresas pela FGV de São Paulo, e hoje, aos 78 anos, vive exclusivamente da pecuária. Segundo o criador, a Terra Boa sempre investiu na seleção genética, preservação de recursos naturais, bem-estar animal e, principalmente no bem-estar de seus colaboradores. “Eu tenho imenso prazer em fazer o que faço há mais de 50 anos. Sempre tivemos um imenso cuidado com os animais e também com a parte ambiental, que acredito eu, seja uma obrigação minha como cidadão em manter a fazenda produtiva e sustentável. Procuramos, desde a época do meu pai valorizar os nossos funcionários. Todos são incentivados a estudar, a exemplo de muitos que já se formaram em cursos superiores. Isso tudo nos motiva a continuar nessa caminhada”, comemora o criador. Trajetória – O trabalho impecável dentro da seleção Nelore, com aproximadamente 400 matrizes PO, deu espaço também para a seleção de Brangus, com cerca de 150 matrizes, com início em 2003. Mas, tudo começou em 1948, quando José Travassos dos Santos adquiriu a gleba e implantou a fazenda. Dois anos depois, teve início a criação de bovinos com um rebanho comercial da raça Nelore e, em 1964, foi dado o primeiro passado para o investimento nas primeiras matrizes puras. Sempre pioneira, a Fazenda Terra Boa começou a utilizar, em 1972, a técnica de inseminação artificial, passando a ser referência em todo o País. Reconhecimento – Niemeyer sempre focou na produção e oferta de reprodutores, matrizes, tourinhos, prenhezes e embriões com a qualidade atendendo as exigências do mercado atual. Sempre com foco no que há de mais moderno em recursos e tecnologias. O primeiro reconhecimento veio em 1958, com o troféu “fazenda conservacionista do Estado de São Paulo”, outorgado pela Secretaria Estadual de Agricultura, pela aplicação de boas práticas agropecuárias conhecidas na época. Em 1984, o touro Osíris Terra Boa ganhou o título de Grande Campeão na Expozebu e na Expoinel. Em 1992, ingressou no PMGRN (Programa de Melhoramento Genético da Raça Nelore) e, em 2004, foi a primeira fazenda brasileira a obter a certificação ISO 14001. Três anos depois, a Global Gap de Práticas Agropecuárias. Em 2014, se destacou como a campeã das campeãs do Prêmio Fazenda Sustentável, iniciativa da revista Globo Rural, conquistando ainda, o prêmio máximo do projeto, sendo escolhido também na categoria bovinocultura de corte. (Portal Grupo Publique/SP – 09/09/2016) ((Portal Grupo Publique/SP – 09/09/2016))
topoAnimais saíram a 83,3 @ em Campo Grande, MS. Em 4 de setembro, Cícero de Souza, da Nelore 42; e Geraldo Carvalho Filho, da Fazenda São Lourenço; promoveram mais uma edição do Leilão Nelore da Capital,...((Revista DBO Online/SP – 09/09/2016))
Animais saíram a 83,3 @ em Campo Grande, MS. Em 4 de setembro, Cícero de Souza, da Nelore 42; e Geraldo Carvalho Filho, da Fazenda São Lourenço; promoveram mais uma edição do Leilão Nelore da Capital, em Campo Grande, MS. Os criadores colocaram a venda touros e matrizes Nelore e gado corte, movimentando R$ 1,5 milhão. Os reprodutores puxaram as vendas, com 79 exemplares comercializados ao preço médio de R$ 11.753. Na cotação do dia, os animais saíram a 83,3 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 141/@). Nas fêmeas, a média para 20 exemplares foi de R$ 10.008. Todos os animais saíram com avaliação genética do Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. Também foram comercializadas 346 cabeças de gado geral por R$ 399.660. A média para as 220 fêmeas foi de R$ 1.003 e dos 126 machos foi de R$ 1.420. O evento teve organização da LeiloGrande e transmissão da AgroBrasilTV. O martelo foi conduzido pelo leiloeiro Luciano Pires e os pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 09/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 09/09/2016))
topoAnimais provados em Prova de Ganho de Peso movimentaram mais de R$ 950.000 em Sertãozinho, SP. Reprodutores registraram mais de R$ 10.000 de média Na tarde de 8 de setembro, o Instituto de Zootecnia d...((Revista DBO Online/SP – 09/09/2016))
Animais provados em Prova de Ganho de Peso movimentaram mais de R$ 950.000 em Sertãozinho, SP. Reprodutores registraram mais de R$ 10.000 de média Na tarde de 8 de setembro, o Instituto de Zootecnia de Sertãozinho, SP, abriu as porteiras para o Leilão Reprodutores e Matrizes IZ. O remate contou com oferta de touros e matrizes Nelore e touros das raças Guzerá e Caracu e movimentou R$ 967.750. Todos os animais saíram com DEPs e números do desempenho de cada um deles na prova de ganho de peso do IZ. O Nelore liderou a vitrine, com 34 reprodutores comercializados ao preço médio de R$ 11.150, valor equivalente a 74,3 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 150/@). Também foram vendidas 27 fêmeas ao preço médio de R$ 7.300. No Caracu, foram vendidos 20 touros à média de R$ 10.100, equivalente a 67,3 @, sendo o maior registro da raça no ano, de acordo com o Banco de Dados da DBO, superando os R$ 8.200 do Virtual Produção Pagliosa, em julho. Por fim, os 17 reprodutores da raça Guzerá saíram a R$ 11.150. Também foi o maior preço médio para machos da raça no ano. Na cotação do dia, os animais foram vendidos a 67,3 arrobas de boi gordo. A organização do evento foi da Central Leilões e a transmissão do Canal do Boi. O martelo foi comandado pelo leiloeiro Lourenço Miguel Campo, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 09/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 09/09/2016))
topoCom três exposições agendadas para o mês de setembro, o Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, terá uma programação especial para o público em geral. Com o tema “Uma Semana com o Nelore, Brahman e Gir ...((Portal Página Rural/RS – 09/09/2016))
Com três exposições agendadas para o mês de setembro, o Parque Fernando Costa, em Uberaba/MG, terá uma programação especial para o público em geral. Com o tema “Uma Semana com o Nelore, Brahman e Gir Leiteiro”, as ações planejadas pelo Museu do Zebu englobam apresentações musicais, de dança atividades físicas, palestras, oficinas sobre arte e catira, lançamento de livro e mostra cultural. A programação acontecerá de 19 a 24 de setembro, em conjunto com a Expoinel (Exposição da raça Nelore), ExpoBrahman (Exposição da raça Brahman) e ExpoGil (Exposição da raça Gir Leiteiro). A primeira atividade será a Caminhada no Parque, a partir das 7h, no dia 19, seguida de Atividade Física com apresentação da Dança (Zumba) e Visita Guiada à Mostra do Museu do Zebu. Cerca de 120 pessoas devem participar do evento. No período da tarde, alunos da Ufmt (Universidade Federal do Mato Grosso) e do Ifmt (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo Mineiro) participarão de palestra “A Importância do Touro Melhorador no Zebuíno” e de aula de campo sobre as raças Brahman, Gir Leiteiro e Nelore e da Visita Guiada à Mostra do Museu do Zebu. Nos dias 20 e 21 de setembro, as atividades terão a participação dos alunos da Escola Estadual São Benedito. Eles receberão informações sobre manejo das três raças, farão as Oficinas sobre Arte Urbana e sobre Catira, Caminhada no Parque e visita ao Museu do Zebu. No dia 22, os alunos da Escola Estadual Aurélio Luiz da Costa participam do evento. Além da Visita Monitorada à Mostra do Museu do Zebu, eles terão aula sobre manejo da raça Gir Leiteiro. A partir das 17h30, no Auditório do Museu do Zebu, acontecerá o lançamento do livro “Gir Leiteiro: A Nossa Raça” de autoria da médica veterinária Tatiane Almeida Drummond Tetzner. Também haverá apresentação musical da Orquestra “Viola de Ouro”, sob a regência do Professor José Nicodemos, Arte em Painéis com os artistas Clayton Tomás e Renan Antonelli. A programação será encerrada com o Projeto “Crescendo com o Brahman”, que é voltado para crianças interessadas em conhecer sobre a raça, nos dias 23 e 24 de setembro. Informações: Museu do Zebu 34-3336-5214 (Portal Página Rural/RS – 09/09/2016) ((Portal Página Rural/RS – 09/09/2016))
topoO mercado de inseminação artificial está cada vez mais aquecido. O último relatório da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) mostra crescimento no número de matrizes inseminadas nos ...((Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016))
O mercado de inseminação artificial está cada vez mais aquecido. O último relatório da Asbia (Associação Brasileira de Inseminação Artificial) mostra crescimento no número de matrizes inseminadas nos últimos anos. O pecuarista brasileiro está se tecnificando e buscando sempre maior produtividade. Melhorias na estrutura das fazendas, pastagens reformadas, integração lavoura-pecuária, nutrição balanceada e melhoramento genético são conceitos comuns para o aumento da lucratividade por hectare nas propriedades rurais. Hoje, temos muitos programas de avaliação genética nas diversas raças de corte e leite que nos permitem identificar matrizes e reprodutores superiores, mesmo quando jovens. Para aumentar nosso progresso genético, devemos multiplicar rapidamente esse material genético. Uma das formas de multiplicação rápida e econômica é a produção de sêmen de touros previamente identificados como superiores. Pensando nesse mercado, a Alta criou um programa de coleta, industrialização e entrega de sêmen específico para nossos clientes que desejam replicar a genética de seus reprodutores. Ele funciona da seguinte forma: o criador entra em contato com a nossa equipe para fazer um contrato de industrialização de sêmen; reservamos a vaga na central, e o touro entra na data agendada. Após período em quarentenário, o reprodutor inicia as coletas. Assim que o Ministério da Agricultura libera as doses para distribuição, a Alta entrega o sêmen no nosso escritório regional mais próximo da fazenda. Os principais benefícios são: padrão de qualidade internacional, tecnologia avançada, multiplicação do material genético, o melhor seguro para o reprodutor, excelente custo-benefício, atendimento personalizado, estrutura física da central moderna e funcional, rigoroso controle sanitário, central com excelente localização e mão de obra altamente capacitada. É muito importante ressaltar que o sêmen produzido através do programa de prestação de serviço possui o mesmo critério do padrão internacional Alta de qualidade, com rigoroso controle sanitário e tecnologia avançada, dando a garantia de uso ao cliente. (Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016) ((Jornal O Estado MS/MS – 12/09/2016))
topoA semana foi marcada pela valorização da carne com osso e sem osso no mercado atacadista. A recuperação de margem das indústrias, que travava o mercado até agora em 2016, ocorreu. O espaço que os comp...((Revista Beef World Online/SP – 12/09/2016))
A semana foi marcada pela valorização da carne com osso e sem osso no mercado atacadista. A recuperação de margem das indústrias, que travava o mercado até agora em 2016, ocorreu. O espaço que os compradores precisavam para poder pagar mais pela arroba, surgiu. Mas, ainda assim, mesmo com a oferta limitada de boiadas e com a carne subindo forte, 14,0% em quinze dias para as peças com osso e ao redor de 5,0% para os cortes sem osso, os frigoríficos resistem em pagar preços melhores para a arroba. Em resumo, o mercado do boi gordo vem andando de lado na maioria das regiões pesquisadas pela Scot Consultoria. Porém, espaços para queda nos preços estão cada vez menores. Há quem siga ofertando até R$148,00/@ à vista em São Paulo, por exemplo, mas o sucesso nas compras é reduzido. As escalas não evoluem nestes preços. A expectativa para a próxima semana segue sendo o comportamento dos preços da carne, fator que mais tem influenciado o mercado do boi gordo este ano. (Revista Beef World Online/SP – 12/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 12/09/2016))
topoDestaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com redução semanal de 0,7%, na média de todas as categorias de animais de reposição pesquisadas pela Scot Consultoria. Consider...((Portal Scot Consultoria/SP – 12/09/2016))
Destaque para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, com redução semanal de 0,7%, na média de todas as categorias de animais de reposição pesquisadas pela Scot Consultoria. Considerando a média de todos os estados pesquisados, no acumulado do ano, as quedas para o bezerro, garrote e boi magro foram de 5,8%, 4,4% e 2,6%, respectivamente. Isto confirma o fato de que as desvalorizações este ano têm sido maiores, quanto mais jovem é a categoria em questão. Para o curto prazo, fica a expectativa quanto ao comportamento do mercado de reposição frente a um cenário de preços mais firmes para o boi gordo. De qualquer forma, a lentidão nas negociações e a resistência dos compradores ainda devem nortear a conjuntura da reposição. (Portal Scot Consultoria/SP – 12/09/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 12/09/2016))
topoSe bem manejado, o sistema boi a pasto não gera emissão de gases de efeito estufa e os retira da atmosfera, constatou o estudo Cada vez mais os produtores rurais buscam ajustar suas atividades no pont...((Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016))
Se bem manejado, o sistema boi a pasto não gera emissão de gases de efeito estufa e os retira da atmosfera, constatou o estudo Cada vez mais os produtores rurais buscam ajustar suas atividades no ponto de vista ambiental. Na pecuária as discussões mais acaloradas remetem as emissões de gases de efeito estufa (GEE), devido à quantidade de carbono que os rebanhos liberam na forma de metano para a atmosfera. Entretanto, pesquisadores do Projeto Pecus – RumenGases, com coordenação da Embrapa, garantem que adotar práticas sustentáveis no manejo do gado de leite e das pastagens diminuem as emissões destes gases. Considerando um sistema com taxa de lotação de uma UA/ha (Unidade Animal/hectare) em um pasto degradado, o bovino emite em torno de 1.800 quilos de CO2eq. Um segundo sistema com o mesmo animal em um bom pasto, bem manejado, é possível sequestrar, por meio da pastagem, 3.600 quilos de CO2eq por hectare ano. Temos então uma taxa positiva de 1.800 quilos de CO2eq retirados da atmosfera. Para o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira, que faz parte do Projeto, essa informação contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. "Dependendo da forma como é conduzida, a atividade pecuária pode ser vista como prestadora de um importante serviço ambiental para o planeta", avalia Pereira. "Em uma fazenda bem manejada, a quantidade de carbono que as vacas liberam na forma de metano para a atmosfera é compensada pelo carbono que as pastagens e outras culturas vegetais têm capacidade de absorver." Além disso, os estudos realizados acendem um sinal de alerta sobre as metodologias de estimativa de emissão de GEE indicadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC). Segundo os pesquisadores, em alguns casos, a metodologia utilizada pelo Painel superestima as emissões de GEE da bovinocultura brasileira, por não diferenciar suas características de produção e generalizar, fato assumido pelo próprio IPCC, que sugere que sejam feitos estudos regionais sobre o problema. Os índices de emissão de GEE pela pecuária podem variar muito de um país para outro, ou de sistema de produção para sistema de produção. A pecuária de leite no Brasil, que explora as pastagens, é diferente da realidade da atividade no Canadá, que adota sistemas confinados, por exemplo. Isso justifica um estudo aprofundado da pecuária nacional sobre o problema. Para conferir maior precisão aos índices, os pesquisadores do Pecus¬RumenGases mediram a emissão de GEE em fazendas leiteiras de Minas Gerais. Os resultados obtidos indicam que a metodologia do IPCC só se adequa a duas categorias de animais no Brasil: vacas de baixa produção e novilhas de 350 a 400 quilos. No caso de novilhas de até 200 quilos e de vacas de média e alta produção, os índices do Painel estão acima das reais emissões ocorridas na pecuária de leite do País. Com o objetivo de gerar um modelo nacional para aferir as emissões de GEE e traçar estratégias de mitigação, os pesquisadores envolvidos no Projeto estão organizando um banco de dados, com informações de todo o País, a respeito do gás metano (CH4) emitido pela pecuária de leite. Os trabalhos vêm sendo coordenados pela equipe do Laboratório de Metabolismo e Impactos Ambientais da Pecuária, um centro de referência internacional na avaliação do metano entérico. O Laboratório faz parte do Complexo Multiusuário de Bioeficiência e Sustentabilidade da Pecuária da Embrapa Gado de Leite. Estudos científicos relativos ao aquecimento global demonstram que os bovinos, vistos de forma isolada, de fato possuem papel relevante na emissão de GEE. Pereira explica que isso ocorre no processo de nutrição dos ruminantes, que produz metano, liberado principalmente por meio da eructação (arroto dos animais). "A digestão dos ruminantes utiliza a fermentação, possibilitando o aproveitamento da celulose como alimento. Com isso, ocorre a produção de gás metano, cujo potencial de provocar o aquecimento global é 25 vezes maior do que o gás carbônico", explica o pesquisador. Práticas sustentáveis De forma sustentável, a pecuária leiteira deixa de ser emissora de carbono para se tornar fonte de redução dos GEE. Entre as medidas preconizadas pela Embrapa para que isso ocorra estão, a recuperação e manejo correto das pastagens, a Integração Lavoura, Pecuária, Florestas (ILPF), pastagem de qualidade para o rebanho e melhoramento genético animal. Segundo o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Eduardo Delgado Assad, a média de emissão de CO2eq por bovino é de 57 kg/animal/ano. Mas esse número representa apenas o que o animal emite. "Quando colocamos o bovino em cima do pasto, a coisa muda de figura", diz Assad. (Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 11/09/2016))
topoPecuaristas apostam em mercado aquecido e exportações devem ajudar o setor. Boi gordo e valorizado é sinal de satisfação para os pecuaristas. Em 2015, a arroba atingiu a casa de R$150 e vem se mantend...((Portal G1/SP – 11/09/2016))
Pecuaristas apostam em mercado aquecido e exportações devem ajudar o setor. Boi gordo e valorizado é sinal de satisfação para os pecuaristas. Em 2015, a arroba atingiu a casa de R$150 e vem se mantendo nesse nível. Fernando Vilela cria nelore em Marília (SP) e prevê que o preço continue oscilando um pouco nos próximos meses, mas não fugindo muito do patamar atual. O otimismo do mercado melhorou ainda mais depois do sinal verde para venda da carne do Brasil para os Estados Unidos. Segundo o Ministério da Agricultura, a partir de novembro, cerca de 60 mil toneladas serão exportadas por ano. O economista Júnior Guedes explica que a diminuição de oferta de carne da Austrália também foi um ponto positivo para o mercado nacional. Antonio Carlos Dala, pecuarista em Pompéia (SP), lembra que os custos de produção subiram nos últimos meses e que o lucro está em torno de 7%, percentual que considera baixo. (Portal G1/SP – 11/09/2016) ((Portal G1/SP – 11/09/2016))
topoDiagro aponta que em 2015 somente um município imunizou todo o rebanho. Campanha anual de vacinação contra a doença inicia em 15 de setembro. Marcada para iniciar no dia 15 de setembro e seguir até 15...((Portal G1/AP – 11/09/2016))
Diagro aponta que em 2015 somente um município imunizou todo o rebanho. Campanha anual de vacinação contra a doença inicia em 15 de setembro. Marcada para iniciar no dia 15 de setembro e seguir até 15 de novembro, a campanha de vacinação contra a febre aftosa para bovinos e bubalinos do Amapá prevê aumentar o número de cidades que vão vacinar 100% dos rebanhos. A campanha do ano passado encerrou com somente o município de Itaubal do Piririm vacinando todos os animais. Cutias do Araguari atingiu 99%. Dados da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá (Diagro) apontam que o estado tem quase 330 mil cabeças de gado, e que, em 2015, um total de 90,15% foi imunizado. O rebanho do estado é considerado atualmente de "alto risco" pelo Ministério da Agricultura que impossibilita a comercialização da carne para outros estados e países. O fiscal agropecuário Rafael Gomes, da Diagro em Macapá, disse que a capital também busca atingir a totalidade na vacinação dos animais, que chegam a quase 70 mil cabeças, sendo 59.979 bubalinos e 9.686 bovinos. A vacinação e declaração dos dados são de responsabilidade dos produtores, que devem imunizar e comprovar na Diagro. A notificação vai até o dia 25 de novembro. "Depois que faz a vacinação, o proprietário deve ir até a Diagro com as notas fiscais da vacina e a quantidade do rebanho, com separação por sexo e idade. As vacinas são compradas nas casas agropecuárias e o produtor tem que tomar cuidado com o armazenamento para que não fiquem inativas e não combatam a doença", orientou Gomes. Febre aftosa O maior impacto da doença é o financeiro, pois ela atinge os animais sendo necessário sacrificá-los, informou a Diagro. Os principais sintomas são febre, casco fendido e bolhas na boca, focinho, tetas e narinas. A doença é contagiosa e surgiu no ano de 1514, na Itália. No Brasil, o primeiro caso registado ocorreu em 1895, no Triângulo Mineiro. No Amapá, há mais de 20 anos não são registrados casos de aftosa, no entanto, a atual classificação de risco do rebanho impede a comercialização para outros estados e países. Tem alguma notícia para compartilhar? Envie para o VC no G1 AP ou por Whatsapp, nos números (96) 99178-9663 e 99115-6081. (Portal G1/AP – 11/09/2016) ((Portal G1/AP – 11/09/2016))
topoQuando o termo sustentabilidade ainda nem sequer existia no vocabulário dos brasileiros, o pecuarista José Luiz Niemeyer dos Santos, 76 anos, já sabia exatamente o que ela significava. Isso porque seu...((Revista Globo Rural Online/SP – 11/09/2016))
Quando o termo sustentabilidade ainda nem sequer existia no vocabulário dos brasileiros, o pecuarista José Luiz Niemeyer dos Santos, 76 anos, já sabia exatamente o que ela significava. Isso porque seu pai, o advogado José Travassos dos Santos, era um ambientalista e nem se dava conta disso. Na fazenda que os dois construíram juntos, a Terra Boa, em Guararapes, interior de São Paulo, preservar a natureza sempre foi uma regra. “Eu sempre escutei meu pai dizendo isso: que o mais importante para qualquer atividade agropecuária era a natureza preservada”, diz José Luiz. Nascido no Rio de Janeiro – porque a família da sua mãe era toda carioca – foi no interior paulista que ele cresceu. Tinha oito anos de idade quando o pai decidiu adquirir terras na região (numa época em que Araçatuba, distante 15 quilômetros de Guararapes, era a imponente capital do boi gordo). “O meu pai me levava na Praça do Boi, em Araçatuba, onde se definia o preço do boi gordo naquela época e falava aos outros pecuaristas que era possível criar boi sem precisar desmatar a fazenda. Todo mundo o chamava de doido”, lembra José Luiz, que também é advogado. “Todos os dias ele me dizia quanto a natureza iria contribuir para a atividade pecuária. Acho que isso pegou em mim.” Dez anos depois de iniciar as atividades da Fazenda Terra Boa, pai e filho tiveram a sua primeira grande surpresa. Eles receberam do governo paulista, um troféu inédito no país: “Fazenda Terra Boa, campeã conservacionista de solos do Estado de São Paulo - 1958”. “Naquele momento entendemos que o pai tinha razão, era possível criar gado, preservar a natureza, criar laços com as pessoas que nos ajudavam a tocar a fazenda e agregar valor à pecuária”, diz José Luiz. “Foi um incentivo e tanto para continuarmos a investir na natureza.” Em 1963, José Luiz assumiu definitivamente os negócios da família e, nesta época, também percebeu que só a atividade pecuária, como ela era naquela época – criar, engordar, abater vender e comprar mais boi – já não lhe daria competitividade no mercado. Decidiu, então, partir para a inovação tecnológica e iniciou o trabalho de seleção genética para aprimorar o seu rebanho. “Com o passar dos anos, percebi que preservar a natureza era muito mais do que plantar árvores. Investir em técnicas como a fertilização in vitro (FIV), inseminação artificial em tempo fixo (IATF), e mais recentemente, em marcadores moleculares (MM) também é uma forma de preservação, porque toda essa tecnologia contribui para com a produtividade”, conta. Hoje em dia, na fazenda Terra Boa, que tem 1700 hectares, o rebanho (nelore e brangus) leva a marca TB. No leilão anual que José Luiz realiza, sempre no mês de julho, pecuaristas de toda parte do país ficam de olho em seus animais. “O que eu posso dizer? Fico muito feliz em ter criado essa seleção requisitada no mercado pecuário.” O rebanho TB é criado a “pão-de-ló”. Por sempre ter priorizado o bem-estar animal, o gado é extremamente dócil e fácil de lidar. Alguns vêm comer na mão. E alimento, na Terra Boa, não falta. Além de criar gado, José Luiz planta milho, sorgo, capim e cana-de-açúcar, que é vendida para uma usina da região, mas também serve para complementar a dieta do rebanho. “É como um ciclo: o milho alimenta o gado, que pasteja em áreas reflorestadas há anos e engorda feliz”, faz uma comparação. Para lidar com a pecuária integrada à floresta e à lavoura, José Luiz conta com a ajuda de gente que trabalha lá desde a época do seu pai, como o administrador Luiz Bernardes Pio, que nasceu na fazenda e já está se aposentando, e o gerente ambiental Dionísio Alves, de apelido Anderson, que era técnico agropecuário e se especializou em meio ambiente. “Acho que já plantei mais de 30 mil árvores aqui nesta fazenda. Das 220 mil que o José Luiz já tinha plantado”, diz ele. Ambos moram na fazenda e, vez ou outra, concorrem a prêmios que o patrão propõe. “Ele faz coisas assim: a família que recicla mais lixo ou economiza mais energia ganha uma viagem no final do ano ou uma gratificação. Aí, todo mundo quer ganhar o prêmio de quem é mais sustentável e vira uma febre”, diz o funcionário. Os dois ajudaram José Luiz quando ele decidiu que fazer o trabalho de preservação sozinho já tinha chegado ao limite. “Decidi contratar uma consultoria ambiental e profissionalizar o trabalho sustentável”, lembra o pecuarista. “Muita coisa já tinha sido feita aqui, desde a época do meu pai, mas era preciso organizar, porque sustentabilidade inclui a organização em tudo.” Isso ocorreu no ano de 2002, justamente quando a Terra Boa recebeu a sua primeira certificação socioambiental, a ISO 14001. “Logo depois conquistamos a Global Gap e a BPA Embrapa [Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa]”, diz ele. Apesar de parecer que já fez tudo o que podia para agregar valor à sua atividade e preservar a natureza, ele nunca para. “O meu maior prazer é receber a criançada aqui da região para passar o conhecimento que meu pai me passou. Eu sinto um verdadeiro prazer nisso”. Para facilitar esse trabalho, o criador mandou até confeccionar cartilhas chamadas “Amigos da Onça”. “Esse nome surgiu porque, vira e mexe, percebemos que as matas da Terra Boa atraíram onças, jaguatiricas, tamanduás e outros animais”, conta. “Não é um lucro quantitativo, mas qualitativo: fico feliz em ter construído uma fazenda onde há terra boa, gente feliz e animais que muita gente acha que nem existe mais por aí.” (Revista Globo Rural Online/SP – 11/09/2016) ((Revista Globo Rural Online/SP – 11/09/2016))
topoA reprodução assistida de bovinos será destaque em uma das palestras do II Repronutri - Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos: a pesquisa aplicada ao campo. O evento acontece nos dias 22 e 23 de ...((Portal AgroLink/RS – 09/09/2016))
A reprodução assistida de bovinos será destaque em uma das palestras do II Repronutri - Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos: a pesquisa aplicada ao campo. O evento acontece nos dias 22 e 23 de setembro no hotel Deville, em Campo Grande (MS). A pesquisadora Juliana Corrêa Borges Silva, da Embrapa Pantanal (Corumbá-MS), vai abordar a melhora de resultados de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) quando o assunto é o sêmen. Juliana explica que a eficiência da IATF depende de vários fatores, como a categoria animal (novilha, primeira cria e as que já pariram mais de uma vez), vaca parida ou solteira, o escore de condição corporal (magra, boa ou obesa, por exemplo), o protocolo hormonal utilizado e entre outros fatores, um tão importante é a qualidade do sêmen e efeito touro. As pesquisas desenvolvidas por ela se concentram, atualmente, na qualidade do sêmen. Juliana vai apresentar resultados do projeto de pesquisa chamado +Cria, financiado pela Embrapa, e que retoma o uso de sêmen refrigerado, ao invés do tradicional sêmen congelado. "Desde a década de 1970 tem-se usado o sêmen congelado. No caso da IATF, a coleta pode ser feita um dia antes, o que aumenta a taxa de prenhez em 10%", diz a pesquisadora. O uso do sêmen refrigerado é adequado para propriedades que queiram investir em touros melhoradores. Juliana afirma que, mesmo usando sêmen refrigerado, as pesquisas têm observado a ocorrência do efeito touro. Trata-se de algum diferencial – ainda desconhecido – que torna o resultado de inseminação de um touro superior aos demais. As pesquisas na área de reprodução têm se dedicado a desvendar essa caracterização. Outras dúvidas que as pesquisas precisam responder são a melhor temperatura para manter o sêmen refrigerado, o tempo de refrigeração e sobre o melhor diluidor para conservar o sêmen. "Atualmente o diluidor utilizado é o mesmo do processo de congelamento, podendo ou não ter glicerol (componente responsável por congelar a célula)", acrescentou. Juliana Borges fará sua palestra no Repronutri na tarde de 22 de setembro. O simpósio é uma organização da Embrapa Pantanal, Embrapa Gado de Corte, Grupo Repronutri, Universidades Estadual e Federal de Mato Grosso do Sul (UEMS e UFMS), Universidade Anhanguera-UNIDERP e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Serviço: II Simpósio Repronutri – Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos: a pesquisa aplicada ao campo Local: Hotel Deville - Av. Mato Grosso, 4250 - Carandá Bosque/ Campo Grande - MS Data: de 22 a 23 de setembro Horário: das 08h às 18h Inscrições: www.fundapam.com.br/repronutri Confira a programação: Dia 22/09 08h00 – 09h00: Entrega de material e abertura 09h10 – 10h00: Cenário atual e perspectivas da pecuária no MS – Luciano Chiocheta/ Presidente IAGRO 10h10 – 11h00: Estratégias para melhorar a eficiência reprodutiva em rebanhos de corte – Pietro S. Baruselli/ USP 11h20 – 13h20: Almoço 13h30 – 14h20: Melhora de resultados de IATF quando o assunto é sêmen – Juliana Correa Borges Silva/ Embrapa 14h20 – 15h10: Projeto + CRIA e estratégias para produção de bezerros superiores – Ériklis Nogueira/ Embrapa 15h10 – 15h30: Coffee break 15h30 – 16h20: Novo programa novilho Precoce no MS e estratégias de produção – Rodrigo Gomes/ Embrapa 16h20 – 17h10: Espaço colaboradores 17h20 – 18h00: Mesa redonda Dia 23/09 08h00 – 08h50: Nutrição x reprodução em bovinos de leite – Ricarda Maria dos Santos/ UFU 08h50 – 09h40: Estratégias para incremento da produção de embriões em MS – Fabiana A. Melo Sterza/ UEMS 09h40 – 10h00: Coffee break 10h00 – 10h50: Produc¸a~o e congelamento de embrio~es - o que temos de novo? – Gisele Zoccal Mingoti/ UNESP Arac¸atuba 10h50 – 11h20: Mesa redonda 11h20 – 13h20: Almoço 13h00 – 13h50: Uso de touros melhoradores / Usando as informações da genética para aumentar a produtividade em gado de corte? – Jose´ Bento S. Ferraz/ USP 13h50 – 14h40: Manejo sanitário de bovinos – Iveraldo Dutra/ UNESP Araçatuba 14h40 – 15h00: Coffee break 15h00 – 16h15: Dados locais de campo (duração de 20 minutos cada): . Criação de Brangus no Pantanal – José Lemos Monteiro (Ze´ Ito) . Sistema de produção de gado de corte com integração ILPF – José Albino Zacarin/ Fazenda Santa Verginia . IATF em larga escala associada a programa de melhoramento – Marcus Vinicius Back Ferreira/ Fazenda Sunsas 16h15 – 17h10: Espaço colaboradores 17h10 – 18h00: Mesa redonda 18h00: Encerramento(Portal AgroLink/RS – 09/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 09/09/2016))
topoConfederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estuda a adoção de um sistema nacional de classificação de carcaças A elaboração de um sistema nacional de classificação de carcaças está em disc...((Portal Zero Hora/RS – 09/09/2016))
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) estuda a adoção de um sistema nacional de classificação de carcaças A elaboração de um sistema nacional de classificação de carcaças está em discussão na Comissão de Bovinocultura de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Independentemente da raça do animal abatido, serão considerados peso, idade, gordura e sexo. Uma proposta será formalizada até o final do ano junto à Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura. Segundo o veterinário Juliano Hoffmann, coordenador de Produção Animal da CNA, a iniciativa proporcionará melhor remuneração, tanto à indústria quanto ao produtor. A separação obedece três escalas. — Hoje, sendo ótimo, bom ou ruim o valor pago é fixo _ destaca o técnico. A adesão será voluntária. Atualmente, 1,7% dos animais abatidos no país são classificados. Em 2015, das 35 milhões de cabeças abatidas, só 600 mil cabeças foram certificadas. Segundo Hoffmann, países como Estados Unidos e Rússia são mercados em potencial pois pagam melhor por estes produtos. De acordo com o gerente do Programa Carne Angus Certificada, Fábio Medeiros, que ajudou a elaborar o projeto, o objetivo é estabelecer critérios de avaliação: — A padronização da tipificação de carcaças é um procedimento importante para construir a melhora na qualidade da carne e valorizar os melhores animais. Já está definido que a indústria será responsável por esta verificação. Entretanto, ainda estão em debate como estes parâmetros serão aplicados para que os produtores tenham segurança de que a carcaça foi classificada corretamente. Presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar considera que o projeto ainda está prematuro. Mas ressalva: — Tudo que é bom para a cadeia produtiva, devemos fazer. Raças são precursoras O modelo foi baseado em protocolos de certificação já existentes, criados há mais de uma década pela Associação Brasileira de Angus e Associação dos Criadores de Nelore do Brasil. Mas, somente em 2015 foram reconhecidos pelo governo, por meio da Plataforma de Gestão Agropecuária do Ministério da Agricultura, que delegou a gestão dos protocolos à CNA. As raças hereford, braford, charolês e wagyu também instituíram programas de certificação. Limousin, simental e devon formalizaram, na Expointer, protocolo de intenções para participar do projeto. — É notório que as raças que trabalham com a certificação estão tendo êxito em seus programas — diz o presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça (Febrac), Eduardo Finco. Certificação atende a mercados exigentes A angus é uma das precursoras na classificação de carcaças. Cerca de 5 mil produtores de nove Estados — PA, MT, MS, GO, MG, SP, PR, SC e RS — integram o Programa Carne Angus Certificada. Em 2015, a raça abateu 400 mil animais em 27 unidades no Brasil, sendo cinco no Rio Grande do Sul. O produto premiumé destinado ao mercado interno e exportado para Holanda, Suíça e Alemanha, além de Arábia Saudita, Líbano e Emirados Árabes. — Nossa meta para este ano são 500 mil cabeças e pretendemos chegar a 1 milhão de animais por ano em 2020 — projeta o gerente do programa, Fábio Medeiros. Para a certificação, três parâmetros devem ser atendidos: o bovino deve ter no mínimo 50% de genética angus; os animais abatidos devem ser jovens — até 30 meses e boa deposição de gordura — mínimo de quatro milímetros na superfície da carcaça. Os produtores que seguem os critérios recebem até 16% de sobrepreço no valor do boi gordo. Para o consumidor, o incremento no preço da carne certificada varia de 20% a 30%. No caso das raças hereford e braford, o animal deve ter até 36 meses e deposição de gordura mínima de três milímetros, além de 50% de genética. No ano passado, foram abatidos e certificados 41,68 mil animais das raças em sete unidades da região Sul, sendo cinco no Rio Grande do Sul. Os produtores que obedecem aos critérios recebem até 10% a mais por animal abatido. — Quanto mais jovem e mais gordo o animal, melhor será a bonificação — explica Fabiana Freitas, gerente do Programa Carne Pampa da Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), do qual fazem parte 3 mil produtores. Atualmente, a entidade está em tratativas para exportar carne certificada para a China e países do Oriente Médio. Vantagens da padronização: - Remuneração adicional ao produtor - Agregação de valor ao produto para a indústria - Abertura de novos mercados para exportação - Garantia de maior qualidade ao consumidor (Portal Zero Hora/RS – 09/09/2016) ((Portal Zero Hora/RS – 09/09/2016))
topoO aplicativo MilkPoint Radar acaba de fechar os relatórios dos dados aportados pelos produtores participantes do sistema para o leite vendido no mês de julho/2016 (e pago durante o mês agosto/2016). F...((Portal Milk Point/SP – 12/09/2016))
O aplicativo MilkPoint Radar acaba de fechar os relatórios dos dados aportados pelos produtores participantes do sistema para o leite vendido no mês de julho/2016 (e pago durante o mês agosto/2016). Foram 410 vendas validadas para o mês (aumento de 95% em relação ao mês passado) de 401 propriedades cadastradas (97,5% mais propriedades do que no mês anterior). O volume de leite comercializado em julho pelo conjunto dos produtores participantes chegou a 823 mil litros diários, que extrapolados para um volume anual ultrapassaria os 300 milhões de litros por ano. Este volume colocaria o MilkPoint Radar na 12º posição no Ranking Leite Brasil das Maiores Empresas de Laticínios do Brasil em 2015 e já representa cerca de 1,2% do volume de leite formal produzido no país! O volume médio por produtor no mês de julho foi de 2.053 litros diários, com preço líquido médio de R$ 1,694/litro – R$ 0,146/litro mais alto do que o valor médio apurado para o mês de junho. Qualidade do leite: Contagem de Células Somáticas é o grande desafio dos produtores Chama a atenção a qualidade bacteriana do leite comercializado pelos produtores participantes do sistema. Como mostra o gráfico 1, cerca de 70% do volume mapeado apresentou Contagem Bacteriana Total (CBT) abaixo de 25 mil UFC/mL e somente 6,7% do volume mapeado apresentou resultados acima de 200 mil UFC/mL. O resultado médio de CBT (ponderado por volume) dos produtores participantes do sistema foi de 52 mil UFC/mL. Por outro lado, em relação a Contagem de Células Somáticas, a situação é um pouco diferente. A média dos resultados apresentados pelos produtores participantes do MilkPoint Radar em julho/2016 foi de 372 mil/mL (a tabela 1 traz a distribuição dos volumes por faixa de CCS para julho/2016 no MilkPoint Radar) – o limite da IN 62 fala em 500 mil/mL e o novo limite (postergado por 2 anos) indica 400 mil/mL. Aqui coloca-se um grande desafio aos produtores de leite. As medidas corretivas para redução do nível de CCS do leite são bastante mais complexas do que aquelas que (com sucesso!) levaram à redução da CBT, e seus resultados são, da mesma forma, visíveis em médio e longo prazos. Adicionalmente, quanto mais se aumenta a produtividade de uma vaca, mais suscetível ela estará a maiores Contagens de Células Somáticas. (Portal Milk Point/SP – 12/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 12/09/2016))
topoEmbora a demanda por lácteos nos EUA venha subindo continuamente há quase 40 anos, alguns criadores tentaram limitar a oferta de leite matando suas próprias vacas. Sim, é exatamente isso. A situação f...((Portal Milk Point/SP – 12/09/2016))
Embora a demanda por lácteos nos EUA venha subindo continuamente há quase 40 anos, alguns criadores tentaram limitar a oferta de leite matando suas próprias vacas. Sim, é exatamente isso. A situação foi revelada em uma ação judicial de classe de caráter nacional contra cooperativas lácteas, grupos de fazendeiros que reúnem sua oferta, mas, no geral, servem de intermediários entre os fazendeiros e as processadoras de lácteos. Neste caso, os advogados de uma das principais empresas reclamantes alegaram, em nome dos consumidores americanos, que as cooperativas pagaram aos fazendeiros para que transformassem de forma prematura centenas de milhares de vacas em hambúrgueres em um esquema amplo que teve o objetivo de elevar os preços dos lácteos. Os réus fecharam um acordo de US$ 52 milhões nesta semana, uma gota no oceano para um setor tão grande. Mas a ação antitruste lança luz sobre um setor altamente complexo da economia agrícola dos EUA - no qual parte das leis da macroeconomia nem sempre parece ser aplicada. O “programa de aposentadoria do rebanho”, como era chamado, foi liderado pela Cooperatives Working Together, administrada pela Federação Nacional de Produtores de Leite dos EUA, e respaldado pelas fazendas que produzem quase 70 por cento do leite do país. Entre as cooperativas processadas individualmente estão a Dairy Farmers of America, a Land O’Lakes, a Dairylea Cooperative e a Agri- Mark. Os consumidores afirmaram que entre 2003 e 2010 as cooperativas pagaram preços acima do mercado por vacas leiteiras de propriedade de fazendeiros membros e as enviaram para o abate antes do tempo normal. Reduza a oferta e o preço subirá, certo? Mas a situação ficou esquisita se observado o desempenho do setor. O governo dos EUA afirma que o consumo global de lácteos do país passou de 244 quilos por pessoa por ano em 1975 para 284 quilos em 2015 (embora as vendas de leite líquido tenham caído vertiginosamente). E então, por que é preciso elevar os preços se as pessoas consomem cada vez mais iogurte grego? As cooperativas que são rés, como mencionamos, são compostas de produtores de lácteos de pequeno e grande porte. Os fazendeiros vendem seu leite por meio das cooperativas para grandes processadoras de lácteos (que fazem o seu iogurte favorito), que por sua vez vendem sua produção às empresas varejistas (o supermercado mais próximo). Gary Genske, tesoureiro da Organização Nacional de Produtores de Lácteos dos EUA, diz que as processadoras muitas vezes exigem mais leite das cooperativas do que realmente precisam, criando um excedente e derrubando o preço global dos lácteos (o que, é claro, beneficia as processadoras e prejudica os fazendeiros). “Temos muito produto na comparação com o que o mercado quer”, disse Genske. Por isso - segundo a queixa aberta há cinco anos no tribunal federal de São Francisco - as cooperativas criaram uma forma de combater o excesso e elevar os preços: matar centenas de milhares de vacas. Aparentemente, essa iniciativa de execução bovina atingiu seu objetivo: de 2004 a 2008, os preços dos produtores subiram US$ 0,66 por 100 libras (45,3 quilos) de leite, segundo uma análise do dr. Scott Brown, da Universidade de Missouri-Columbia, para grupos de cooperativas. As cooperativas rés não admitem, nem negam irregularidades ligadas ao acordo. Mas a Federação Nacional de Produtores de Leite chamou o acordo de “a linha de ação mais sensata e responsável”. (A Dairy Farmers of America, a Dairylea Cooperative e a Agri-Mark não responderam a um pedido de comentário. A Land O’Lakes encaminhou as perguntas da Bloomberg à federação do setor). (Portal Milk Point/SP – 12/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 12/09/2016))
topoEstudo contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser posi...((Portal SF Agro/SP – 10/09/2016))
Estudo contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser positivo. Isso é o que afirmam pesquisadores vinculados ao Projeto Pecus – RumenGases, coordenado pela Embrapa. As pesquisas revelam que, adotando-se práticas sustentáveis no manejo do rebanho e das pastagens, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são menores se comparadas ao carbono que é ‘sequestrado’ pela atividade. Segundo os pesquisadores, isso se deve ao sistema de alimentação dos rebanhos brasileiros, baseado principalmente no pasto. “Em uma fazenda bem manejada, a quantidade de carbono que as vacas liberam na forma de metano para a atmosfera é compensada pelo carbono que as pastagens e outras culturas vegetais têm capacidade de absorver”, diz o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira, que faz parte do Projeto. Para o pesquisador, essa informação contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. “Dependendo da forma como é conduzida, a atividade pecuária pode ser vista como prestadora de um importante serviço ambiental para o planeta”, avalia Pereira. Os estudos também sugerem que as metodologias de estimativa de emissão de GEE indicadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) não correspondem plenamente à realidade nacional. Em alguns casos, a metodologia utilizada pelo Painel superestima as emissões de GEE da bovinocultura. Isso ocorre porque os números do Painel são absolutos, não levando em conta as características de cada país. O próprio IPCC sugere que sejam feitos estudos regionais sobre o problema. A pesquisa mediu as emissões Para conferir maior precisão aos índices, os pesquisadores do Pecus – RumenGases mediram a emissão de GEE em fazendas leiteiras de Minas Gerais. Os resultados obtidos indicam que a metodologia do IPCC só se adequa a duas categorias de animais no Brasil: vacas de baixa produção e novilhas de 350kg a 400 kg. No caso de novilhas de até 200 kg e de vacas de média e alta produção, os índices do Painel estão acima das reais emissões ocorridas na pecuária de leite do País. Os pesquisadores envolvidos no Projeto estão organizando um banco de dados, com informações de todo o País, a respeito do gás metano (CH4) emitido pela pecuária de leite. O objetivo é gerar um modelo nacional para aferir as emissões de GEE e traçar estratégias de mitigação. Os trabalhos são coordenados pela equipe do Laboratório de Metabolismo e Impactos Ambientais da Pecuária, um centro de referência internacional na avaliação do metano entérico. O Laboratório faz parte do Complexo Multiusuário de Bioeficiência e Sustentabilidade da Pecuária da Embrapa Gado de Leite e está localizado em Coronel Pacheco (MG). Os índices de emissão de GEE pela pecuária podem variar muito de país para país ou de sistema de produção para sistema de produção. A pecuária de leite no Brasil, que explora as pastagens, é diferente da realidade da atividade no Canadá, que adota sistemas confinados, por exemplo. Isso justifica um estudo aprofundado da pecuária nacional sobre o problema. Segundo o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Eduardo Delgado Assad, a média de emissão de CO2eq por bovino é de 57 kg/animal/ano. Mas esse número representa apenas o que o animal emite. “Quando colocamos o bovino em cima do pasto, a coisa muda de figura”, diz Assad. Considerando um sistema com taxa de lotação de uma UA/ha (Unidade Animal/hectare) em um pasto degradado, o bovino emite em torno de 1.800 kg de CO2eq. Um segundo sistema com o mesmo animal em um bom pasto, bem manejado, é possível sequestrar, por meio da pastagem, 3.600 kg de CO2eq por hectare ano. Temos então uma taxa positiva de 1.800 kg de CO2eq retirados da atmosfera. A conclusão de Assad, confirmada pelos trabalhos do Projeto Pecus: “No sistema boi/pasto bem manejado, não há emissão de gases de efeito estufa, há retirada”. Dicas para a pecuária sustentável Praticada de forma sustentável, a pecuária deixa de ser emissora de carbono para se tornar fonte de redução dos GEE. Confira medidas recomendadas pela Embrapa: 1 – Manejo de pastagens Recuperar e manejar corretamente as pastagens é importante. Estima-se que haja 180 milhões de hectares de pastos no Brasil e mais da metade esteja com algum grau de degradação. Pastagens bem manejadas trazem dois benefícios: o primeiro é que, do ponto de vista nutricional, o pasto é um alimento barato para o rebanho e sua qualidade determina menor uso de grãos na dieta. Quanto ao segundo benefício, do ponto de vista ambiental, uma boa pastagem acumula mais matéria orgânica no solo, sequestrando carbono. 2 – Integração Adotar a integração Lavoura, Pecuária, Florestas (ILPF) é uma saída para o problema da baixa qualidade dos pastos. O fortalecimento da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) está centrado na pecuária por meio da recuperação de pastagens e ILPF. Em sistemas integrados de produção, a pecuária em condições tropicais possui grande capacidade de sequestrar carbono. Os sistemas de ILPF podem expandir a produção agrícola nacional sem a necessidade de abrir novas fronteiras, o que é positivo em termos de emissão de GEE. 3 – A alimentação dos animais Alimento de qualidade para o rebanho é uma consequência direta da melhoria das pastagens. Uma estratégia nutricional para a mitigação de GEE é fornecer boa alimentação para o gado. Essa ação reduz a produção de CH4 no rúmen e promove a melhoria geral dos índices zootécnicos, elevando a taxa de lactação e, consequentemente, emitindo menos metano/kg de leite produzido. 4 – Melhoramento genético Melhoramento genético animal é uma das áreas que mais evoluíram nos últimos anos. No caso da pecuária de leite, um exemplo é o Gir Leiteiro, raça adaptada às condições brasileiras. A produção média das vacas em teste de progênie em 1985 era de 1.900 kg/lactação; atualmente, chega a 4.390 kg/lactação. O aumento da produtividade do bovino é uma estratégia de mitigação de GEE. (Portal SF Agro/SP – 10/09/2016) ((Portal SF Agro/SP – 10/09/2016))
topoChamada Pública do Leite em Fagundes Varela ocorreu na tarde desta terça-feira Um grupo formado por 15 famílias beneficiárias da Chamada Pública do Leite em Fagundes Varela esteve reunido, na tarde de...((Portal AgroLink/RS – 09/09/2016))
Chamada Pública do Leite em Fagundes Varela ocorreu na tarde desta terça-feira Um grupo formado por 15 famílias beneficiárias da Chamada Pública do Leite em Fagundes Varela esteve reunido, na tarde desta terça-feira (06/09), para discutir a ocorrência de doenças em seus rebanhos leiteiros. A reunião, realizada no salão da comunidade de São Jorge, foi promovida pela Emater/RS-Ascar, que executa os trabalhos de Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) na cadeia produtiva do leite no município, e foi conduzida pelo médico veterinário da Instituição, Eloi Portolan. Na abertura, o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Leandro Ebert, explicou que o tema foi definido como uma das prioridades a serem tratadas com o grupo em uma atualização de planejamento realizada nos meses anteriores com as famílias participantes do projeto. Por isso, a vinda do médico veterinário para essa reunião tende a contribuir muito com o manejo da bovinocultura leiteira nessas propriedades, salientou Ebert. Portolan apresentou informações sobre a promoção de saúde dos animais e estratégias para prevenir a ocorrência de doenças no rebanho. Ele também explicou os mecanismos das principais doenças que acometem o gado leiteiro, e propôs formas de evitá-las e controlá-las. Na oportunidade, a secretária de Agropecuária do município, Leônia Rigo destacou que, para acessar o Programa de Impulsão Agropecuária, que dá incentivos à atividade leiteira no município, os bovinocultores necessitam realizar os testes de tuberculose e brucelose e renovar os testes que já estão com a validade vencida. A secretária também parabenizou a Emater/RS?Ascar pelo trabalho que desenvolve no município, ressaltando os resultados já obtidos. Ebert também apresentou alguns dados sobre a evolução dos beneficiários da Chamada do Leite do município, destacando que, no ano de 2015, as 22 famílias participantes do projeto comercializaram um volume superior a 200 mil litros de leite a mais do que no ano 2014, quando iniciou o referido projeto de Aters. A estratégia de trabalho adotada foi a produção à base de pasto, com baixo custo e uso intensivo dos recursos disponíveis. Algumas dessas famílias já passaram dos 20 mil litros por hectare no ano 2015 e outras estão no caminho para alcançar esses indicadores, por isso, o objetivo é de obter ainda melhores resultados esse ano, ressaltou o agrônomo. Também participou da reunião o supervisor microrregional da Emater/RS-Ascar, Edson Bonato, que destacou a participação e o empenho das famílias integrantes do projeto. (Portal AgroLink/RS – 09/09/2016)((Portal AgroLink/RS – 09/09/2016))
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