Notícias do Agronegócio - boletim Nº 711 - 19/09/2016 Voltar

Criadores discutem melhoramento genético

Um evento voltado para programas de melhoramento genético das raças zebuínas e dos melhores selecionadores de rebanho do Mato Grosso. Trata-se da Genapec (Feira de Melhoramento Genétivo), que de acord...((Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016))


Um evento voltado para programas de melhoramento genético das raças zebuínas e dos melhores selecionadores de rebanho do Mato Grosso. Trata-se da Genapec (Feira de Melhoramento Genétivo), que de acordo com os organizadores, teve como objetivo discutir os principais temas de genética na pecuária de corte. O evento foi realizado pela primeira vez em Cuiabá neste último final de semana, no parque de Exposições Senador Jonas Pinheiro. De acordo com o vice-presidente da Associação dos Criadores de Nelore, Olímpio de Risso Brito, a partir dessas discussões se pode ampliar o acesso a novas tecnologias. Isso porque a Genapec tem um modelo inovador, focado na informação com resultados para os produtores de carne bovina, o que facilita o acesso novas técnica de qualidade a todos envolvidos na cadeia produtiva. A feira apresentou palestras e os principais programas em atividade no Brasil, como Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ) da Associação Brasileira dos Criadores de Zebuínos (ABCZ), Geneplus da Embrapa, da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), CIA de Melhoramento e PAINT da CRV Lagoa. Segundo o zootecnista e pesquisador da ANCP, Luiz Gustavo Figueiredo, toda melhoria em termos de genética retorna diretamente na produção. Dessa forma, os investimentos são sempre importantes e justamente por isso tem que ser consciente. Isso porque implementar a estrutura sem a seleção genética adequada é desperdiçar o potencial produtivo do rebanho. Já que a melhoria genética agrega toda as pontas da cadeia produtiva, principalmente para o criador. Para Ana Elisa Bardi, diretora da Pecus, empresa que coordenou o evento, um dos pontos fortes foi fórum de debates com técnicos e produtores. Segundo ela, além de informações técnicas, a GenaPec também divulgou o impacto da seleção para criador de bezerro e o produtor de carne. Sendo que para que a genética se expresse os animais precisam de ambiente adequado, por isso a busca por empresas parceiras de sanidade e nutrição, genética e principalmente, que os produtores sejam ouvidos. Já que essa conversa, tem o ponto alto de avaliar os resultados do processo de seleção e apresentar na prática os resultados. O evento terminou no ontem (18) com a realização do Leilão Touros Nelore, transmitido ao vivo pelo Canal do Boi. Os animais do Leilão são Superiores e Elite da PGP em peso coletiva da ACNMT com avaliação Genética triplamente provada. A Genapec foi uma realização da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso (Nelore-MT), com apoio do Fabov Fundo de Apoio à Bovinocultura de Corte (FABOV) e da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e o Sindicato Rural de Cuiabá. A Organização e da Pecus Tecnologia na Pecuária. (Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016))

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Cooperativas exportaram 4% menos até agosto

As exportações das cooperativas agropecuárias brasileiras recuaram 4,3% de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2015 e somaram US$ 3,6 bilhões. Em volume, as vendas totalizaram 7,...((Jornal Valor Econômico/SP – 19/09/2016))


As exportações das cooperativas agropecuárias brasileiras recuaram 4,3% de janeiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período de 2015 e somaram US$ 3,6 bilhões. Em volume, as vendas totalizaram 7,1 milhões de toneladas no período, uma alta de 9,1% em igual comparação. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Secex/Mdic), 140 cooperativas do segmento agropecuário exportaram nos primeiros oito meses deste ano. Já as importações das cooperativas cresceram 45% na mesma comparação, para US$ 292 milhões, reflexo do real mais valorizado em relação ao dólar. Com isso, o superávit da balança comercial das cooperativas atingiu US$ 3,3 bilhões, 7% inferior ao observado no mesmo intervalo do ano passado. Entre os produtos mais exportados pelas cooperativas de janeiro a agosto, os cortes e os miúdos de frango seguiram na liderança, com receita de US$ 635,8 milhões, 1,6% mais que em igual período de 2015. Em seguida, veio a soja em grão. O faturamento com as vendas externas do produto alcançou US$ 531,5 milhões, alta de 5,7% frente a igual período de 2015. Logo após, vieram o açúcar, cujas exportações recuaram 10,4% para US$ 467 milhões, e o café em grão, que teve receita de US$ 398,8 milhões, 40% menos que em igual período um ano antes. A China mais uma vez figurou como o principal destino para as vendas externas das cooperativas agrícolas. De janeiro a agosto de 2016, os embarques desses grupos ao país asiático somaram US$ 835,6 milhões, 22,7% a mais que o total alcançado no mesmo período de 2015. O segundo país que mais importou das cooperativas brasileiras foram os Estados Unidos ¬ os embarques ao país somaram US$ 271,4 milhões, queda de 14% no mesmo intervalo de comparação. Em terceiro, a Alemanha importou US$ 246 milhões da cooperativas. As cooperativas brasileiras que mais exportaram nos primeiros oito meses deste ano foram a paranaense Coamo, a paulista Copersucar, a catarinense Aurora e a mineira Cooxupé. Quando se consideram os resultados das vendas de cooperativas ao exterior apenas em agosto, as receitas alcançaram US$ 530,1 milhões, uma queda de 20% em relação ao mesmo mês de 2015. Já as importações atingiram US$ 29,5 milhões, um 70% mais que em igual período do ano passado. E como resultado, o saldo comercial no oitavo mês deste ano cresceu 18% para US$ 500,6 milhões. (Jornal Valor Econômico/SP – 19/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 19/09/2016))

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É preciso incentivar o produtor e diminuir burocracia, diz ex-ministro

Na avaliação de Roberto Rodrigues, que ocupou o Ministério da Agricultura no primeiro mandato de Lula, governo Temer deve criar uma política de preços mínimos e incentivar a infraestrutura. Até o mome...((Jornal DCI/SP – 19/09/2016))


Na avaliação de Roberto Rodrigues, que ocupou o Ministério da Agricultura no primeiro mandato de Lula, governo Temer deve criar uma política de preços mínimos e incentivar a infraestrutura. Até o momento, a gestão do ministro da Agricultura Blairo Maggi "é muito boa". No entanto, o governo tem grandes desafios no setor, como uma política estruturada de preços e a eliminação da burocracia para a importação de defensivos agrícolas. A avaliação é do ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues. Ministro no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2006), Rodrigues, falou ao DCI. Ele elogiou a postura do atual ministro Blairo Maggi, que assumiu o comando do Ministério da Agricultura no último mês de maio. "Até aqui, a gestão é muito boa. Ele conhece a agricultura com profundidade. Já foi pequeno produtor no Paraná e grande, no Mato Grosso. É muito bem relacionado no parlamento brasileiro, conhece a gestão pública e é um líder da classe rural. Para resolver o problema do seguro rural, já criou uma comissão para discutir a profundidade do tema", destacou. A portaria com a criação do grupo para fazer ajustes no seguro rural foi publicada no Diário Oficial da União no dia 20 de julho. Na visão do ex-ministro, outro aspecto prioritário para aumentar a produtividade do agronegócio e dar competitividade ao setor são as obras em infraestrutura. "É importante a intermodalidade. Rodovia, porto e armazenagem tudo ao mesmo tempo. O presidente Michel Temer anunciou algumas concessões com rodovias e ferrovias que serão fundamentais. Se esses projetos forem implementados, vai dar competitividade para a nossa indústria", destacou. O Grupo de Líderes Empresariais (Lide) Agro, do qual Rodrigues é presidente, vai debater, no dia 24, em Campinas (SP), o futuro do agronegócio brasileiro, renda na agricultura, seguro rural e preço mínimo, modernização da legislação trabalhista no campo, o potencial dos mercados asiáticos e africano e o embargo do Código Florestal em São Paulo. Pauta para 2017 Para Rodrigues, uma política de renda que ofereça segurança aos produtores é a principal pauta para o próximo ano. "A definição de crédito e a politica de preços orientará a ação dos produtores sobre o que e quanto produzir. É claro que a renda implica em crédito rural. Precisa ver o que vai acontecer em termos de seguro. Essa parafernália tem que ser resolvida rapidamente", disse. Entre os setores do agro com problemas que o governo pode auxiliar está o milho. No último ano, produtores de suínos e bovinos que dependem da proteína tiveram que importar o produto. Com a falta de estoques, além da escassez, o milho disponível no mercado interno teve alta nos preços. No entanto, o ex-ministro acredita que a falta de estoques é "muito circunstancial". "Em relação a [garantia de] preços mínimos, se resolve em um ano. Não tem mistério: ou aumenta a produção ou importa. Agora, é evidente que estoques públicos são uma necessidade. Recompor estoque é um problema de governo. Mas primeiro tem que produzir ou importar", avaliou. Ao pontuar outros setores com problemas "mais endêmicos", ele cita a cana-de-açúcar e critica a ex-presidente cassada Dilma Rousseff. "Há outros setores com problemas mais graves, como a cana-de-açúcar. O etanol foi destruído pela Dilma Rousseff. Uma retomada na produção combinada à politica de preços seria eficaz", declarou Rodrigues. Burocracia Outro problema a ser solucionado pela gestão Blairo Maggi é simplificar a burocracia para a importação de produtos como defensivos e fertilizantes. Para ele, órgãos de fiscalização e controle devem atuar juntos para resolver o problema. "Outro grande entrave é o registro de novas moléculas de defensivos agrícolas. Demora cerca de sete anos para registrar um novo produto. É muito tempo! Quando se registra o produto por aqui, ele já está obsoleto no seu país de origem. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) devem trabalhar juntos para eliminar a burocracia", avaliou. Argentina O ex-ministro Roberto Rodrigues também elogia a gestão do presidente argentino Mauricio Macri, que substituiu em dezembro a ex-presidente Cristina Kirchner após 12 anos à frente daquele país. "A Argentina está retirando tributos das exportações. Nós tínhamos que fazer uma estátua para a Kirchner no caso das exportações, porque o enfraquecimento da Argentina abriu espaço para o Brasil. Agora, o Macri está retirando tributos e a Argentina vai crescer e ser um competidor importante. O governo [Temer] tem que ter uma política pública gerando a produção e estimulando a concorrência de maneira saudável", completou. (Jornal DCI/SP – 19/09/2016) ((Jornal DCI/SP – 19/09/2016))

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Setores produtivos devem participar do Plano Agro+ com sugestões

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer que o setor produtivo brasileiro participe do Plano Agro+ apontando suas dificuldades e com sugestões que possam trazer soluções rápid...((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))


O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) quer que o setor produtivo brasileiro participe do Plano Agro+ apontando suas dificuldades e com sugestões que possam trazer soluções rápidas para as cadeias. O pedido deverá ser apresentado para todos os 42 setores que participam das Câmaras Setoriais que atuam junto ao Ministério. Na última sexta-feira, 16 de setembro, o ministro interino Eumar Novacki apresentou pedido de identificação de dificuldades enfrentadas na área e apontamentos de soluções durante reunião da Câmara da Cadeia Produtiva da Carcinicultura. Novacki pontua ser fundamental a participação do setor produtivo no plano de desburocratização. (Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))

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A missão Ásia do Ministro Blairo Maggi - por Marcos Sawaya Jank

Estamos refazendo o caminho de Vasco da Gama, mas agora saindo do Brasil Numa investida inédita sobre os grandes mercados de produtos agropecuários e alimentos do mundo, o ministro da Agricultura, Bla...((Portal AgroLink/RS – 19/09/2016))


Estamos refazendo o caminho de Vasco da Gama, mas agora saindo do Brasil Numa investida inédita sobre os grandes mercados de produtos agropecuários e alimentos do mundo, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, lidera no momento uma missão a oito países asiáticos. Acompanhado de cerca de 35 empresários de 12 setores do agro, durante quase um mês a missão percorre China, Coreia do Sul, Hong Kong, Tailândia, Myanmar, Vietnã, Malásia e Índia. Vários fatores comprovam a importância estratégica da iniciativa: - A Ásia tornou-se o principal destino do agronegócio brasileiro, respondendo por 45% do total exportado. Quase todos os setores a veem como a região mais promissora para comércio, integração e investimentos. - A China responde sozinha por um quarto das exportações do agro e é o país do mundo com maior interesse em Brasil, em áreas como indústria de processamento, tradings, energia, infraestrutura e até mesmo no investimento em terras agrícolas. Como já disse em coluna anterior, no momento não há nada mais estratégico para o Brasil do que encarar esse complexo jogo de curto e longo prazo com aquele gigante asiático, com preparo, bons times e coordenação público-privada. - Mas, se a China suga todas as atenções neste momento, Maggi optou corretamente por um roteiro inovador que cobre quatro países-chave da Asean (Associação de Nações do Sudeste Asiático), hoje o segundo bloco comercial do planeta, com 640 milhões de habitantes e PIB de US$ 2,6 trilhões. Os quatro países visitados somam 250 milhões de habitantes e, por também estarem na zona tropical, ainda que no hemisfério norte, se parecem demais com o Brasil. O potencial de cooperação tecnológica, comercial e de investimentos é imenso. - A missão se encerrará na Índia, país ainda bastante fechado, mas que vive um processo de grandes reformas econômicas e forte crescimento, que vai levá-la a em breve rivalizar com a China. A missão mostrou claramente que precisamos estar mais presentes no Oriente. Além do melhor conhecimento mútuo, a missão é composta por reuniões oficiais, seminários empresariais em cada país, entrevistas, convite para visitas ao Brasil e assinatura de acordos sanitários, de cooperação técnica e de investimentos. A Ásia é uma região em que a confiança e os negócios se desenvolvem com base em relacionamentos fortes e duradouros. O processo decisório costuma ser lento, depende de muitas conversas sequenciais e longas negociações, nas quais nem sempre os resultados são entendidos da mesma forma. O "sim" pode, na verdade, significar "talvez". E o "talvez" pode ser só uma forma educada de dizer "não". Na realidade, há grandes diferenças culturais, econômicas, étnicas e religiosas em relação ao Ocidente, entre os próprios países asiáticos e mesmo dentro de cada país. A grande questão que fica após uma viagem tão longa e exaustiva é definir que tipo de follow-up precisaria ser dado para não deixar o entusiasmo se perder. No meu entendimento, os passos seguintes não deveriam ficar apenas a cargo dos diplomatas locais ou esperando uma próxima missão ministerial. O setor privado precisa ocupar o seu papel instalando-se e atuando localmente em cada país visitado. Há quarenta anos pequenos agricultores do Sul deixaram a sua terra natal para desbravar regiões inóspitas do Centro-Oeste com conhecimento e tecnologia modernas. Nesse mesmo período a demanda mundial se deslocou dos países desenvolvidos para os emergentes da Ásia. A missão do ministro da Agricultura mostra que, mais de 500 anos após Vasco da Gama, temos de voltar a percorrer o mesmo caminho, só que saindo do Brasil. Mas não vamos mais buscar especiarias no Oriente. Ao contrário, precisamos agora convencer os povos orientais a comprar as nossas especiarias tropicais. Mais do que isso, precisamos integrar as cadeias alimentares dos dois lados do planeta, com eficiência, tecnologia, qualidade, sustentabilidade e ganhos mútuos. A missão foi dada. (Portal AgroLink/RS – 19/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 19/09/2016))

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Ação criada por pesquisadores da UFSCar aproxima agricultura familiar do consumidor final

Programa 10 a 1 visa fortalecer a agricultura familiar local e melhorar a qualidade de vida dos consumidores No dia 6 de setembro, o Grupo de Pesquisas em Plantas Hortícolas e Paisagismo (GPHP), do Ce...((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))


Programa 10 a 1 visa fortalecer a agricultura familiar local e melhorar a qualidade de vida dos consumidores No dia 6 de setembro, o Grupo de Pesquisas em Plantas Hortícolas e Paisagismo (GPHP), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), realizou sua primeira ação relativa ao Programa 10 a 1, atividade desenvolvida junto dos produtores rurais da Agricultura Familiar de Araras e dos estudantes do GPHP como uma ideia de aproximar a agricultura familiar do consumidor final. "O objetivo do Programa é fortalecer a agricultura familiar local, bem como melhorar a qualidade de vida das pessoas que consomem esses alimentos. Dessa forma, os benefícios são mútuos", esclarece Jean Carlos Cardoso, professor do Departamento de Desenvolvimento Rural (DDR) e coordenador do GPHP. O Programa acontece por meio do projeto de extensão "Economia Solidária, Autogestão e Cooperativismo: (re)construindo caminhos alternativos ao desenvolvimento" em parceria com a professora Liliane Schlemer Alcântara, também do DDR; a Prefeitura de Araras; e com os produtores rurais da Associação dos Agricultores Familiares dos Assentamentos Rurais de Araras Terra Boa, também de Araras. De acordo com o docente, o Programa consiste no processo de agrupar, no mínimo, 10 consumidores organizados interessados em comprar cestas de produtos da Horticultura, como hortaliças e frutas, a partir de um grupo de produtores rurais locais (Associação ou Cooperativa), que entregam as cestas diretamente ao consumidor num ponto específico de interesse. "A necessidade de 10 consumidores é para tornar viável esse transporte da produção até o local de consumo", explica. Dessa maneira, a ação visa estabelecer relações mais diretas entre produção no campo e o consumo de produtos da Horticultura, evitando que o alimento seja transportado a longas distâncias, o que diminui a qualidade dos alimentos, encarece o processo, diminui os ganhos dos produtores rurais e aumenta o custo para o consumidor. O primeiro ponto de entrega em Araras foi o próprio CCA e contou com várias pessoas interessadas que já estão recebendo seus alimentos semanalmente. Foram oferecidas cestas com oito itens: abobrinha, beterraba, cheiro verde (salsa ou coentro e cebolinha), couve, repolho, alface, almeirão e cenoura. O professor Jean explica que, nesse processo, as cestas são ofertadas a um preço justo, o que garante a qualidade de vida do produtor rural e sua manutenção na atividade, enquanto o consumidor final, além de conhecer a origem de seu alimento, recebe sua cesta com hortaliças frescas e nutritivas em seu local de trabalho ou residência. "Essa é uma mudança de vida, pois normalmente somos adaptados ao consumo de alimentos mais prontos e dificilmente passamos com periodicidade adequada em supermercados e varejos para adquirir constantemente produtos perecíveis, como folhas. Com esse Programa, o produto chega diretamente ao consumidor semanalmente, o que faz com que ele consuma mais alimentos saudáveis", ressalta. Ao fazer parte desta ação, o consumidor assume um compromisso por dois meses, recebendo cestas semanais dos produtores, podendo ser renovado quando houver interesse de ambas as partes. "Dessa maneira, todos os envolvidos ficam compromissados com o Programa. O pagamento é feito diretamente ao produtor no momento de retirada da cesta de alimentos", esclarece Jean. Ainda de acordo com o docente, o intuito é que sejam criados mais pontos de distribuição em Araras e, consequentemente, que haja maior número de produtores da agricultura familiar envolvidos com o programa. Nesse sentido, a atividade não tem limites geográficos e pode ser replicada em qualquer cidade. "Basta promover a organização de produtores com os consumidores finais para viabilizar as entregas das cestas de alimentos. É importante que a organização entre consumidores e produtores seja intermediada por uma associação ou cooperativa de produtores rurais, pois isso garante que os benefícios sejam aplicados diretamente a produtores da agricultura familiar regional", lembra o professor. Os interessados em implantar o Programa 10 a 1 em outras localidades podem enviar um email para jeancardosoctv@gmail.com. Mais informações sobre a ação podem ser conferidas na página do Facebook do GPHP, em www.facebook.com/gphep.ufscar. (Portal AgroLink/RS – 16/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))

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Incra apresenta plano de trabalho ao governo estadual para superar conflitos agrários em 10 imóveis rurais de Rondônia

O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondônia, Cletho Muniz de Brito, apresentou ao governador Confúcio Moura, na manhã desta quarta-feira (14), um plano...((Portal O Nortão/RO – 16/09/2016))


O superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Rondônia, Cletho Muniz de Brito, apresentou ao governador Confúcio Moura, na manhã desta quarta-feira (14), um plano de trabalho que já está em curso para superar conflitos agrários em dez imóveis rurais onde estão 1.083 famílias de produtores, alguns deles localizados em municípios que apresentam maior recrudescimento de violência, como Seringueiras, Monte Negro e Alto Paraíso, onde já ocorreram mortes em razão da posse de terra, trabalhando para fazer a titulação dessas áreas que elencamos como prioritárias, e isso queremos resolver até o ano de 2017”, disse o superintendente, indicando ao governador que existem em Rondônia 106 ocupações em 23 municípios de Rondônia. Do total, a responsabilidade pela regularização de 79 ocupações cabe ao programa federal Terra Legal, o que significam 74,53%, e 27 (25,47% do total) é de competência do Incra. Dessas áreas, três imóveis são passíveis de indenização para fins de reforma agrária. São a Fazenda Riacho Doce (Seringueiras), Fazenda Padre Cícero (Monte Negro) e Fazenda Formosa (Alto Paraíso), onde estão respectivamente os acampamentos Paulo Freire 4, Monte Verde e 10 de Maio, com o total de 320 famílias, lideradas pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP). Em outros cinco imóveis rurais, o Incra atua para promover a desapropriação, o que atenderá com a possibilidade de posse definitiva da terra a 572 famílias. Elas estão na Fazenda Rio Branco II (116), em Ariquemes; Fazenda Castilho e Rio Branco (90); Lote 268 Gleba Burareiro (20); Fazenda Santa Marta (60) e Fazenda Arrobas e Só Cacau (286), localizadas respectivamente em Ariquemes, Alto Alegre dos Parecis, Theobroma, Machadinho do Oeste e Ariquemes. Está na prioridade do Incra ainda a aquisição de duas áreas localizadas nas fazendas Paraíso (Monte Negro) e Majaru (Theobroma), onde estão no total 191 famílias. Nessas três frentes de atuação em que o Incra atua – desapropriação, indenização e aquisição – estão envolvidos recursos da ordem de R$ 25 milhões, calculados em benfeitorias existentes nas propriedades, e R$ 78 milhões e 759 mil são valores da terra nua. Cletho Muniz disse ao governador Confucio Moura que desde o advento do programa Terra Legal, em 2009, as áreas que estão em conflito provenientes de Contratos de Alienação de Terras Públicas (CATPS) firmados pelo Incra na década de 70 em Rondônia estão agora sob competência desse programa. “Esse é o gargalo, é o problema de Rondônia hoje”, disse. Após ouvir a exposição e receber o Plano Rondônia para Superação de Conflitos Agrários elaborado pela instituição de reforma agrária, o governador disse que irá agendar encontro com o presidente Michel Temer para discutir formas de atuação do governo federal em Rondônia na regularização fundiária. “Essa competência está desigual, com o Terra Legal tendo mais de 70% da responsabilidade e o Incra pouco mais de 20%. Temos de solucionar os conflitos, é necessário titular as terras. Imaginem que temos 90 mil propriedades. Com isso tudo regularizado, o estado vira uma potencia, vai dar um salto qualitativo, um impulso na economia. Precisamos documentar as terras. O resto, os produtores fazem”, disse. (Portal O Nortão/RO – 16/09/2016) ((Portal O Nortão/RO – 16/09/2016))

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Expoinel

Segue até o dia 25, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba/MG a a Expoinel 2016. O evento é promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) fecha o anocalendário de expo...((Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016))


Segue até o dia 25, no Parque de Exposições Fernando Costa, em Uberaba/MG a a Expoinel 2016. O evento é promovido pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) fecha o anocalendário de exposições da ACNB, se tornando obrigatória para criadores e expositores que disputam os Rankings Nacionais Nelore e Nelore Mocho. Com isso, estarão em pista os principais criatórios e os melhores animais da raça na atualidade. Muitos campeonatos dos Rankings Nacionais Nelore e Nelore Mocho serão decididos com os resultados da Expoinel. (Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 19/09/2016))

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DSM mostra tecnologias que aumentam a rentabilidade da pecuária em 1@

Enquanto a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) reúne animais de alta genética das raças Nelore e Nelore Mocho nas pistas da 45ª edição da Expoinel, de 15 a 25 de setembro, em Uberaba (...((Revista Beef World Online/SP – 18/09/2016))


Enquanto a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) reúne animais de alta genética das raças Nelore e Nelore Mocho nas pistas da 45ª edição da Expoinel, de 15 a 25 de setembro, em Uberaba (MG), os pecuaristas terão na casa permanente da DSM no Parque Fernando Costa um excelente espaço encontros e atualização técnica. Os especialistas da empresa, detentora da marca Tortuga, estarão disponíveis para mostrar em detalhes todos os diferenciais das tecnologias dos seus suplementos nutricionais, que ajudam a ampliar os índices zootécnicos dos bovinos e, consequentemente, a rentabilidade da atividade pecuária. Com as tecnologias dos produtos da linha Fosbovi® Confinamento com CRINA® e RumiStar™, por exemplo, os bovinos de corte ganham, em média, uma arroba a mais no confinamento. Desenvolvidos pela área de inovação da DSM a partir de novos conceitos de nutrição mineral e vitamínica, estes suplementos nutricionais trazem uma equilibrada associação de macro e micronutrientes na tecnologia dos Minerais Tortuga, além de vitaminas lipossolúveis e hidrossolúveis (biotina) e aditivos naturais, como leveduras vivas (CRINA® e RumiStar™). Acerca da exposição de produtos de alta tecnologia, que geram alto retorno sobre o capital investido pelos pecuaristas, o gerente técnico comercial da DSM em Minas Gerais, Carlos Paez, destaca a Expoinel como um evento onde as pistas mostram o trabalho de melhoramento genético de produtores bastante atentos a todas as etapas da produção. “No caso da nutrição, a missão da DSM no evento é mostrar soluções que permitem que os animais aproveitem todo o potencial genético e, assim, tenham melhor desempenho produtivo e gerem maior rentabilidade aos produtores. Lembrando que Minas Gerais tem grande relevância na produção pecuária de corte e leite e nossa equipe está a serviço dos produtores da região”, reforça Paez. Tecnologias provadas - As tecnologias aplicadas nos suplementos nutricionais da DSM têm seus resultados comprovados em confinamentos de diversas regiões do País, onde mostraram suas contribuições para a produção de animais pesados, bem acabados e com melhor conformação de carcaça. “Ao gerar uma arroba a mais por animal no confinamento, em média, os produtores que optam por investirem em um manejo nutricional com as nossas tecnologias de ponta têm um retorno garantido à medida que eles ganham o equivalente a um animal a mais a cada 18 bovinos confinados”, ressalta o gerente de categoria – confinamento da DSM, o zootecnista Marcos Baruselli. Mas, somados aos benefícios econômicos da linha, Baruselli também cita outras questões importantes para a produção pecuária, como melhor eficiência alimentar; redução de problemas digestivos, como o timpanismo; rápida adaptação dos animais; menor taxa de refugo no cocho; aumento do consumo de ração desde os primeiros dias de confinamento; e menor incidência de animais com laminites e acidose. “São benefícios que se estendem para toda a cadeia da carne, partindo dos produtores, passando pela indústria frigorífica e chegando até aos consumidores”, reforça. E, sobre os resultados provados das tecnologias da empresa, o gerente de categoria gado de corte, Luciano Morgan, complementa: “Os benefícios do portfólio de suplementos nutricionais da DSM estão atrelados a formulações que corrigem as deficiências nutricionais do gado na seca, por exemplo, com ingredientes de alta digestibilidade, como os Minerais Tortuga, aditivos e fontes de proteína, sendo fundamental para os animais nos períodos mais secos, quando existe uma deficiência de proteínas que afeta a absorção dos outros nutrientes, comprometendo o desempenho dos bovinos”. DSM – Bright Science. Brighter Living.™ - A Royal DSM é uma empresa mundial baseada na ciência, com atividades nas áreas de saúde, nutrição e materiais. Ao associar suas competências sem igual em Life Sciences e Materials Sciences, a DSM gera prosperidade, progresso ambiental e avanços sociais para criar valor sustentável para todos os envolvidos simultaneamente. A DSM oferece soluções inovadoras que alimentam, protegem e melhoram o desempenho em mercados mundiais como alimentos e suplementos dietéticos, cuidados pessoais, rações, dispositivos médicos, peças automotivas, tintas, componentes elétricos e eletrônicos, proteção da vida, energia alternativa e materiais biológicos. A DSM e suas empresas associadas têm faturamento líquido anual de 10 bilhões de euros, com mais de 25.000 funcionários. As ações da empresa são negociadas na Euronext Amsterdã. Mais informações estão disponíveis em www.dsm.com. Sobre a Tortuga, marca da DSM - Desde abril de 2013, Tortuga passou a ser marca da DSM. A DSM comercializa a linha de produtos Tortuga no Brasil e em 17 países da América Latina, com a exclusiva tecnologia dos Minerais Tortuga, atendendo às exigências de empresários rurais que trabalham na pecuária. Desde sua origem a marca Tortuga tem contribuído decisivamente para o progresso da produção animal do Brasil, tendo introduzido, de forma pioneira, novos conceitos de suplementação nutricional e vitamínica e outras tecnologias indispensáveis para o aumento da produtividade. Com a aquisição da Tortuga, a DSM passou a ser a maior indústria de suplementos nutricionais para animais no Brasil. Mais informações em www.tortuga.com.br. (Revista Beef World Online/SP – 18/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 18/09/2016))

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Criação e seleção de Nelore será tema de palestra da ANCP

Origem do Nelore Lemgruber, características físicas da propriedade, localização, clima e solo, área total, número de pastos, currais, cercas, benfeitorias, rebanho são alguns dos tópicos que serão apr...((Portal Noticias da Pecuária/MS – 17/09/2016))


Origem do Nelore Lemgruber, características físicas da propriedade, localização, clima e solo, área total, número de pastos, currais, cercas, benfeitorias, rebanho são alguns dos tópicos que serão apresentados aos participantes. Acontece no dia 28 de setembro, às 10 horas, a palestra “Criação e seleção do Nelore Lemgruber na Fazenda Novo Mundo", evento promovido pelo Ensino Online da Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP). A palestra, que será ministrado o engenheiro agrônomo e pecuarista Eduardo Cardoso, é gratuita e para participar é necessário fazer inscrição no site www.ancp.org.br/ensino. Origem do Nelore Lemgruber, características físicas da propriedade, localização, clima e solo, área total, número de pastos, currais, cercas, benfeitorias, rebanho são alguns dos tópicos que serão apresentados aos participantes. O Ensino Online ANCP tem o objetivo de levar conhecimento sobre melhoramento genético e temas relacionados, a pecuaristas, técnicos e estudantes. A palestra tem duração de uma hora, é online e gratuita. (Portal Noticias da Pecuária/MS – 17/09/2016) ((Portal Noticias da Pecuária/MS – 17/09/2016))

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Terra Grande negocia 232 matrizes

Fêmeas provadas no Geneplus movimentaram R$ 1,1 milhão Em 15 de setembro, o Grupo Terra Grande promoveu o 4º Leilão Virtual Matrizes Grupo Terra Grande. O criatório tem uma das agendas de leilões mais...((Revista DBO Online/SP – 16/09/2016))


Fêmeas provadas no Geneplus movimentaram R$ 1,1 milhão Em 15 de setembro, o Grupo Terra Grande promoveu o 4º Leilão Virtual Matrizes Grupo Terra Grande. O criatório tem uma das agendas de leilões mais recheadas da região Norte do País e colocou à venda 232 fêmeas Nelore. As vendas somaram R$ 1,1 milhão, com o preço médio ficando em R$ 5.000. Todas as matrizes estavam prenhes e saíram com avaliação genética do Geneplus, da Embrapa Gado de Corte. Com a compra de 60 animais, o maior investidor foi Rafael Santana, da Fazenda Santa Maria, de Parintins, AM. A organização do evento foi da Programa Leilões e a transmissão foi Canal Rural. A captação de lances foi coordenada pelo leiloeiro Paulo Brasil, com pagamentos fixados em 24 parcelas. (Revista DBO Online/SP – 16/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 16/09/2016))

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DNA a serviço da carne

Genômica avança como ferramenta de produtividade e promete nova revolução na pecuária, destaca reportagem que abre o Especial Genética da DBO de setembro. Apecuária brasileira poderá, um dia, ter um g...((Revista DBO Online/SP – 16/09/2016))


Genômica avança como ferramenta de produtividade e promete nova revolução na pecuária, destaca reportagem que abre o Especial Genética da DBO de setembro. Apecuária brasileira poderá, um dia, ter um gado Nelore com a carne tão marmorizada quanto a do gado Angus e o gado Angus com uma resistência ao carrapato tão boa quanto o Nelore? Se depender da genômica – a ciência que decifra o genoma bovino, de forma a que se possa melhor predizer a transmissibilidade de características para seus descendentes, a resposta é sim. Isso será possível graças a uma técnica hoje em estudo chamada “edição gênica”, que nada mais é do que a capacidade de se “cortar” um pedaço de DNA do genoma de uma determinada espécie (ou raça, no caso), no gene responsável pela característica desejada, e “colá-lo” em outro. Uma realidade que não tardará muito a acontecer, na opinião de José Fernando Garcia, um dos precursores da genômica molecular no País, com trabalhos conduzidos na Faculdade de Medicina Veterinária da niversidade Estadual Paulista (Unesp), campus de Araçatuba, onde lecionou até 2015. “Acredito que isso será possível em três anos”, avalia ele, com base nos resultados preliminares apontados pela técnica. “Será a cereja do bolo da genômica”, sentencia. Outra possibilidade que se descortina com a genômica é a supressão do até agora imprescindível teste de progênie – avaliação que demanda anos controlando o desempenho dos filhos de um determinado touro, a um custo de aproximadamente R$ 50.000 por animal avaliado, para que se tenha uma acurácia (grau de confiabilidade de acerto) elevada na predição de transmissibilidade das características desejadas. Algo no qual aposta David Ian Hill, diretor geral da Agropecuária Jacarezinho, empresa com fazendas em cinco Estados brasileiros, rebanho de 54.000 cabeças, produção de 2.000 touros selecionados por ano e dona de um dos maiores bancos genômicos do País, com 9.000 ani mais genotipados. A empresa testa cerca de 30 tourinhos por ano (os 10% melhores de cada safra) e, com a genômica, a acurácia saltou de 55-62% para 68-72%, com expectativa de que alcance a casa dos 90% nos próximos três anos.”Se eu tiver uma confiabilidade genética deste nível, por que precisarei esperar cinco anos para provar um touro? Posso coletar informação dele no processo de produção e continuar selecionando minha parcela dos melhores”, diz ele. Esse grau de acurácia permitiria a identificação de tourinhos melhoradores, ainda muito jovens – ou mesmo ainda no ventre de suas mães, o que poderia transformar o uso de touros a campo numa estratégia competitiva à inseminação artificial em tempo fixo (IATF), hoje amplamente utilizada para maximizar o efeito genético de animais provados e aumentar os índices reprodutivos da estação de monta. “Os custos da IATF seriam mais altos; deixaria de ser rentável o gasto com protocolos de inseminação e mão de obra”, sugere o diretor da Jacarezinho. Nova fronteira Desde que foi adotada no País, em 2008, a genômica tem avançado a passos largos na busca de solucionar questões ligadas ao avanço da qualidade da carne brasileira, para torna-la mais competitiva em mercados mais exigentes. Para Lúcia Galvão Albuquerque, pesquisadora da Unesp-Jaboticabal, ela é a nova fronteira do melhoramento genético, que poderá elevar os índices de produtividade, com grande impacto na seleção de características que ainda não conseguimos selecionar pelos métodos tradicionais. “Ela é o caminho para abrir frentes onde somos ineficientes, como qualidade da carne, reprodução e eficiência alimentar”, diz. Roberto Carvalheiro, doutor em genética e melhoramento animal, pesquisador da mesma Unesp, onde é parceiro de Lúcia Albuquerque em alguns projetos, considera que a genômica evoluiu muito nos últimos anos, ainda que tenha “tropeçado” no começo, quando as empresas que oferecem a ferramenta prometeram coisas que “ela não estava pronta para entregar”. Agora, sim, ela estaria nessa condição. “Bem aplicada, ela pode entregar o que promete”, diz o zootecnista. Caminho pavimentado A grande vantagem da genômica é apontar, com maior segurança e de forma antecipada, quais animais devem permanecer no processo de seleção (mesmo que ainda muito jovens), agregando confiabilidade às características já mensuradas pelos programas seleção. Um processo que se consolidou, segundo pesquisadores, com os avanços obtidos no desenvolvimento da tecnologia. A análise do DNA ocorreu de modo experimental, em 2007, por meio de um chip contendo 50 mil marcadores moleculares, ou pontos denominados polimorfismos de base única, comumente chamados pela sigla em inglês SNPs (veja ilustração). A utilização de um número maior de marcadores permite que a estimativa da DEP, principal instrumento para predição do melhoramento genético, seja feita com base na informação contida nesses marcadores (DEP genômica), o que resulta num aumento de acurácia da DEP, principalmente no caso de animais jovens, sem prova/filhos nascidos. No Brasil, os pesquisadores trabalharam nos últimos anos com painéis de alta densidade (777.000 SNPs) assistidos por milhares de marcadores distribuídos por todo o genoma bovino, tecnologia bastante utilizada para compor pesquisas, mas proibitiva em termos práticos, uma vez que o preço girava em torno de R$ 400,00/cabeça. Hoje, os programas trabalham com painéis de média densidade (12.000-50.000 marcadores) correlacionando as informações com painéis de alta densidade em um processo chamado de “imputação”. Com ele, os custos da genotipagem baixaram significativamente – para cerca de R$ 120 por animal, sem perder a eficácia nas predições. “No início, havia muitas limitações. Foi preciso esperar o preço o da genotipagem baixar, criar logísticas e boas plataformas de trabalho”, lembra José Fernando Garcia, hoje, sócio da empresa AgroPartners Consulting, sediada em Itu, SP, voltada para projetos de genômica “sob medida” , ou seja, buscando obter chips e projetos com informações específicas para as necessidades de cada plantel. Uma tendência, na opinião de Raysildo Barbosa Lôbo, presidente da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), entidade que acompanhou de perto as mudanças sofridas pela tecnologia e que a aplica, há dois anos, no Programa Nelore Brasil (2,3 milhões de animais avaliados), para a escolha dos touros que serão levados ao teste de progênie da empresa, o Reprodução Programada. Os animais são submetidos ao Clarifide 2.0, produto desenvolvido pela multinacional norte-americana Zoetis, que os avalia em 22 características do programa. “Antes, os testes começavam com uma estimativa de 20% de acerto nas predições. Hoje eles se iniciam ao redor de 60%, um número excelente para animais com 30 meses de idade, sem progênie alguma”, entende Raysildo, lembrando que quanto antes um reprodutor for introduzido no processo de seleção, menor será o intervalo entre as gerações e maior o ganho genético/econômico. Predição potencializada Num estudo realizado para comparar o impacto da genômica nos testes de progênie, a ANCP observou aumento expressivo de acurácia em duas principais características da atual seleção do programa: Idade ao Primeiro Parto (IPP), que evoluiu de 27% para 56%, e Stayability (longevidade produtiva da fêmea), que saltou de 23% para 47%, niveis só obtidos antes em vacas com idade próxima aos oito anos. “Podemos obter essas estimativas com bezerras de apenas três meses de idade, fator que, combinado com as tecnologias de reprodução, como transferência de embriões, fertilização in vitro e sexagem de sêmen, tem um impacto enorme na propriedade”, diz o professor. Informação de suma importância quanto mais rapidamente for obtida, tendo em vista que as características positivas de um touro nessa área maternal é uma das mais buscadas e, em alguns casos, animais de excelente mérito genético total são negativos para leite. No Reprodução Programada da ANCP, a acurácia para habilidade maternal com o uso de marcadores moleculares é de 46%. Além da ANCP, as DEPs genômicas são utilizadas também pelos programas de melhoramento DeltaGen, Pai nt (da CRV Lagoa) e CIA de Melhoramento, com avaliações rodadas pela empresa gaúcha GenSys e que compreendem um bom número de projetos CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção). Embora utilizem a tecnologia para assegurar a confiabilidade dos testes de progênie e escolha de doadoras para os programas de FIV, todos esses programas demonstram deficiência quanto ao uso da seleção genômica propriamente dita, uma vez que não trabalham efetivamente características de baixa herdabilidade, difícil mensuração ou não mensuráveis, como a maciez no gado Nelore, por exemplo. Para elas, os resultados ainda são incipientes, com pouca ou quase nenhuma aplicação prática. Cassiano Roberto Pelle, gerente técnico do programa Delta Gen, reconhece que faltam dados para que o uso da genômica, de fato, torne-se efetivo para essas características. “Já comprovamos o valor da genômica na identificação de paternidade e ajuste da matriz de parentesco. E temos obtidos bons resultados ao trabalhar as DEPs genômicas para melhorar a estimativa da DEP tradicional. Mas nessa área, ainda estamos engatinhando.” Isso porque para fazer uma boa predição da prova genética do animal com base nos valores genômicos é necessário estimar bem os efeitos dos marcadores moleculares em uma base de dados bem estruturada e composta por um grande número de indivíduos. Embora os projetos de genômica tenham riquíssimos bancos de dados, eles estão isolados no poderio de cada um, formando ilhas de informações. Hoje, são cerca de sete projetos trabalhando características reprodutivas e produtivas da raça Nelore relacionadas à eficiência alimentar e qualidade de carne e carcaça, além de pesquisas sobre resistência a endoparasitas em raças taurinas, que somam cerca de 10.0000 genótipos cada. (Revista DBO Online/SP – 16/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 16/09/2016))

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Papel do comércio internacional é mais importante para os mercados de bovinos e carne bovina

O mercado funciona melhor e de forma mais eficiente não parando ou começando abruptamente, mas gentilmente colocando o pé no breque ou no acelerador à medida que as condições mudam. O comércio interna...((Portal Beef Point/SP – 19/09/2016))


O mercado funciona melhor e de forma mais eficiente não parando ou começando abruptamente, mas gentilmente colocando o pé no breque ou no acelerador à medida que as condições mudam. O comércio internacional de bovina e de carne bovina é um amortecedor significativo que reduz mudanças drásticas de mercado nos mercados internacionais. Em 2014 e 2015, os preços recordes nos Estados Unidos e as menores ofertas tiveram o efeito esperado de estimular as importações de carne bovina e as importações de gado enquanto retardaram as exportações de carne bovina. Um forte dólar exagerou esses efeitos dos dois lados. As maiores importações de carne bovina aumentaram as ofertas de carne, especialmente as ofertas de carne bovina magra processada (principalmente carne moída) e moderou o que teria sido um impacto ainda mais extremo na demanda doméstica em um período de preços recordes. As exportações de carne bovina caíram à medida que os preços recordes racionaram a demanda nos mercados doméstico e internacional. A maior produção de carne bovina e os menores preços em 2016 estão revertendo esses impactos. As exportações de carne bovina estão se recuperando, apesar de lentamente e de forma desigual. As exportações de carne bovina aumentaram em 8% a todos os destinos. As exportações até agora nesse ano aumentaram em 3,1% com relação ao ano anterior, com aumentos a Japão, México e Coreia do Sul. As exportações ao Canadá e a Hong Kong ainda estão baixas com relação ao ano anterior, embora Hong Kong tenha registrado um aumento anual em julho. O dólar tem se moderado contra várias moedas, iene japonês, em particular, mas ainda representa um fator contrário para as exportações de carne bovina. As importações de carne bovina caíram em 6,8% para o mês de julho, com o total até agora nesse ano caindo em 12,1%. As importações da Austrália caíram bastante em todos os meses desse ano e caíram em 31,5% nos primeiros sete meses desse ano. As importações de carne bovina da Austrália aumentaram na maior parte dos dois últimos anos à medida que os preços recordes nos Estados Unidos coincidiram com a seca forçando a liquidação na Austrália que aumentaram a produção de carne bovina. As importações também caíram do Brasil com relação ao mês anterior e ao ano anterior. As importações do México também caíram em julho, mas aumentaram até agora nesse ano. Em contraste, Nova Zelândia, Nicarágua e Uruguai aumentaram em julho, mas ainda ficaram baixas no ano. Além das condições de curto prazo no mercado, os fluxos comerciais foram impactados pelas condições de prazo mais longo em vários países e mudanças estruturais que alteram a trajetória de longo prazo para fluxos de carne bovina e bovinos. Por exemplo, a China surgiu como o segundo maior importador de carne bovina nos últimos anos à medida que o consumo excedeu a produção de carne; tornando a China um participante global do mercado de carne bovina pela primeira vez. Os Estados Unidos ainda não têm acesso direto ao mercado chinês, mas os impactos já estão evidentes nos mercados globais e deverão continuar crescendo. O crescimento na produção e no processamento de carne bovina do México e as maiores exportações tiveram vários impactos diretos no mercado dos Estados Unidos. Em 2015, aproximadamente 90% das importações de carne bovina mexicanas foram aos Estados Unidos, marcando o México como a maior origem das importações de carne bovina dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, a maior demanda por bovinos mexicanos no México está reduzindo o fluxo de bovinos para engorda mexicanos aos Estados Unidos. As importações de bovinos do México caíram em 54,1% com relação ao ano anterior em julho e caíram em 20,9% até agora nesse ano. Isso provavelmente é uma queda permanente ou pelo menos de longa duração nas exportações de gados mexicanos. As menores importações de carne bovina e as maiores exportações terão um papel central na estabilização dos preços dos gados e da carne bovina dos Estados Unidos, à medida que a produção expande nos próximos anos. Junto com a demanda doméstica de carne bovina, a demanda internacional determinará o quão grande a indústria americana precisa ser à medida que esse cresce. Mais do que somente o volume total, as exportações e as importações de carne bovina são críticas em equilibrar a oferta e a demanda de produtos específicos de carne bovina. Isso ajuda a maximizar o valor de cada carcaça bovina no mercado dos Estados Unidos. (Portal Beef Point/SP – 19/09/2016) ((Portal Beef Point/SP – 19/09/2016))

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Menor oferta impulsiona valores da carne em SP

Nesta primeira quinzena de setembro, frigoríficos têm conseguido vender a carne no mercado atacadista da Grande São Paulo por preços mais elevados. Segundo pesquisadores do Cepea, com a oferta de anim...((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))


Nesta primeira quinzena de setembro, frigoríficos têm conseguido vender a carne no mercado atacadista da Grande São Paulo por preços mais elevados. Segundo pesquisadores do Cepea, com a oferta de animais reduzida e o consumo final enfraquecido, muitos frigoríficos vinham abatendo volumes menores de animais. Como resultado, a oferta de carne no mercado atacadista está significativamente reduzida, possibilitando que a indústria reajuste positivamente os valores de venda da carne com osso. Nesses 14 primeiros dias de setembro, o quilo da carcaça casada de boi acumula aumento de 8,3%, saindo dos R$ 9,51 no dia 31 de agosto para R$ 10,30 nessa quarta-feira, 14, no atacado da Grande São Paulo. Embora pecuaristas de engorda tenham relatado que a procura por animais e a disponibilidade de compradores em pagar preços maiores pela arroba tenham aumentado, os reajustes da carne ainda não têm sido repassados ao boi gordo. Assim, entre 31 de agosto e 14 de setembro, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa do boi gordo subiu apenas 1%, fechando a R$ 150,12 nessa quarta-feira. (Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))

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Melhora na demanda traz expectativa nas cotações do boi gordo

No mercado do boi gordo, houve alta em quatro das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria. As valorizações ocorrem, principalmente, devido à dificuldade em obter matéria-prima. Na praça ...((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))


No mercado do boi gordo, houve alta em quatro das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria. As valorizações ocorrem, principalmente, devido à dificuldade em obter matéria-prima. Na praça de Araçatuba-SP a arroba do macho terminado está cotada em R$150,00, à vista, contudo, existem ofertas de compras acima da referência. Com mais uma semana de alta no mercado atacadista de carne com e sem osso, os frigoríficos têm tido um fôlego extra. O boi casado de animais castrados está cotado em R$10,24/kg. Este é o maior preço nominal da série histórica da Scot Consultoria, que teve início em 1996. (Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))

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Oferta restrita e melhora da margem permite mercado mais firme

No mercado do boi gordo, houve alta em quatro das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria. As valorizações ocorrem, principalmente, devido à dificuldade em obter matéria-prima. Na praça ...((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))


No mercado do boi gordo, houve alta em quatro das trinta e uma praças pesquisadas pela Scot Consultoria. As valorizações ocorrem, principalmente, devido à dificuldade em obter matéria-prima. Na praça de Araçatuba-SP a arroba do macho terminado está cotada em R$150,00, à vista, contudo, existem ofertas de compras acima da referência. Com mais uma semana de alta no mercado atacadista de carne com e sem osso, os frigoríficos têm tido um fôlego extra. O boi casado de animais castrados está cotado em R$10,24/kg. Este é o maior preço nominal da série histórica da Scot Consultoria, que teve início em 1996. (Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 19/09/2016))

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Paraná é líder na produção de carnes no País

O Paraná consolidou a posição de maior produtor de carnes do País, com 21% de participação no total do Brasil, mostram dados da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada na última quinta-feir...((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/09/2016))


O Paraná consolidou a posição de maior produtor de carnes do País, com 21% de participação no total do Brasil, mostram dados da Pesquisa Trimestral de Abate de Animais, divulgada na última quinta-feira, dia 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e compiladas pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes). O Estado produziu 2,58 milhões de toneladas de carnes de frango, bovina e suína no primeiro semestre de 2016. O Brasil, por sua vez, produziu 12,2 milhões de toneladas. No mesmo período do ano passado, o Estado representava 20% da produção nacional de carnes. O maior destaque foi a avicultura paranaense, com produção de 2,08 milhões de toneladas no primeiro semestre, 6,6% mais do que no mesmo período de 2015. (Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/09/2016) ((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 19/09/2016))

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SP autorizada queima controlada da palha para combater a mosca-dos-estábulos

Foi publicado no último sábado (17) no Diário Oficial do Estado de São Paulo uma resolução conjunta das Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente de São Paulo autorizando a queima da palha da cana-de...((Portal Cana Online/SP – 19/09/2016))


Foi publicado no último sábado (17) no Diário Oficial do Estado de São Paulo uma resolução conjunta das Secretarias de Agricultura e Meio Ambiente de São Paulo autorizando a queima da palha da cana-de-açúcar em áreas atingidas pelo surto de "moscas-dos-estábulos". A queima controlada é um instrumento fitossanitário, em caráter emergencial e excepcional, para o controle da proliferação desse inseto. O interessado, proprietário ou responsável pela área, que apresente condições favoráveis para proliferação da mosca-dos-estábulos, deve solicitar à Secretaria de Agricultura e Abastecimento laudo técnico sobre a viabilidade da queima controlada com essa finalidade. Esse procedimento realizado pelos técnicos da Secretaria leva até 10 dias úteis. Eles emitirão um laudo atestando a necessidade de se fazer o uso da queima ou não. A autorização para a realização da queima controlada como medida fitossanitária será emitida pela CETESB - Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, com base no laudo técnico emitido pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Para ver a resolução na íntegra, clique aqui. Reuniões técnicas O secretário de Agricultura do estado de São Paulo, Arnaldo Jardim vem liderando a realização de uma série de discussões técnicas em diversas regiões do estado, visando enumerar ações que possam mitigar o aparecimento das moscas-dos-estábulos. Destes encontros e de inúmeras reuniões lideradas por Arnaldo Jardim, surgiu a ideia da presente resolução, que tem caráter excepcional, e de grande eficácia, segundo os técnicos ouvidos até então, para o controle do inseto. Surto de mosca-dos-estábulos A proliferação da mosca-dos-estábulos tem causado prejuízo para pecuaristas do estado de São Paulo, Mato Grosso do Sul e outros estados. Esse inseto causa estresse entre os animais, perda de apetite, emagrecimento e até aborto entre as matrizes. Com o fim da queima da palha da cana e a implantação da colheita mecanizada em todas as usinas, a mosca-dos-estábulos encontrou uma condição propícia para se multiplicar: a palhada sobre a qual é despejada a vinhaça.Outras medidas A queima controlada da palha da cana é uma alternativa no combate à mosca-dos-estábulos. As Secretarias recomendam também, no caso das usinas: -Evitar a aplicação de vinhaça em locais previamente encharcados pela chuva, prevenindo empoçamentos; -Reduzir ou fracionar a lâmina de aplicação de vinhaça, evitando o excesso de umidade na palhada; - Realizar escarificação/subsolagem da palha antes da aplicação da vinhaça, permitindo sua rápida absorção pelo solo; -Prevenir vazamentos e empoçamentos através da modernização e manutenção da infraestrutura de distribuição e aplicação de vinhaça; - Vistoriar as áreas após aplicação de vinhaça em até 48 horas para verificar possíveis locais de empoçamento e tomar providencias imediatas para a sua completa drenagem; Outras sugestões: -Resolver todo o material da torta de filtro duas vezes por semana de modo a obter uma mistura homogênea e evitar o acúmulo de umidade na base das leiras, para tanto é necessário regular a altura das leiras e o equipamento, de modo que o mesmo se mantenha rente ao solo durante a operação; -Eliminar, revestir e limpar os canais abertos de distribuição de vinhaça; -Aplicar cal/calcário em poças de vinhaça; -Eliminar o uso de cama de frango em áreas consideradas de risco (entorno de usinas sucroalcooleiras) e outros adubos orgânicos, favoráveis ao desenvolvimento de larvas, devem ser evitados e sua utilização deve ser monitorada; -Monitorar de forma constante a flutuação populacional utilizando armadilhas reflexíveis (alzinite) e os locais de desenvolvimento larval com armadilhas de emergências; -Formar equipe responsável (ou contratar serviço técnico especializado) pela elaboração de procedimentos, execução e monitoramento das medidas de controle e registros das ações e ocorrências. Para os proprietários rurais, as recomendações são: - Adoção de princípios de boas práticas sanitárias com limpeza sistemática de dejetos animais e resíduos alimentares, principalmente em sistemas de confinamento e produção leiteira, com base no Guia de Boas Práticas Agropecuárias, publicado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de são Paulo (CATI e FEAP). - Eliminar o uso de cama de frango em áreas consideradas de risco (entorno de usinas sucroalcooleiras) e outros adubos orgânicos, favoráveis ao desenvolvimento das larvas, devem ser evitados e sua utilização deve ser monitorada. - Evitar o acúmulo de umidade próximo a locais de armazenamento de resíduos e dejetos, realizar a drenagem do terreno, eliminar vazamentos nos bebedouros e reservatórios de água. - Utilização de armadilhas para controle (tipo bandeira) e outros métodos para controle. (Portal Cana Online/SP – 19/09/2016) ((Portal Cana Online/SP – 19/09/2016))

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Abate de gado sobe 4,4% e soma 876,8 mil animais, aponta IBGE

Volume de bovinos industrializados avançou em MS – Valdenir Rezende / arquivo / Correio do Estad Mato Grosso do Sul registrou alta de 4,4% no abate de bovinos no segundo trimestre deste ano. O resulta...((Jornal Dia Dia Online/MS – 18/09/2016))


Volume de bovinos industrializados avançou em MS – Valdenir Rezende / arquivo / Correio do Estad Mato Grosso do Sul registrou alta de 4,4% no abate de bovinos no segundo trimestre deste ano. O resultado, que corresponde a um total de 876,8 mil animais abatidos, fez com que o Estado se mantivesse na segunda posição do ranking das unidades da federação com maior índice de animais abatidos, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas de Mato Grosso do Sul (IBGE), em pesquisa trimestral divulgada ontem.No mesmo período do ano passado, haviam sido abatidos 840 mil animais. Conforme informações do IBGE, houve queda no abate de bois e vacas do segundo trimestre do ano passado para este ano, de 365 mil para 353,1 mil e de 224,3 mil para 207 mil, respectivamente. Em contrapartida, o abate de novilhos (macho e fêmea) cresceu, de 250,5 mil para 313,6 mil, de um período para o outro. Nos seis primeiros meses deste ano, Mato Grosso do Sul abateu 1,736 milhão de animais, contra 1,762 mi, no primeiro semestre de 2015, queda de 26 mil cabeças, aproximadamente. PROJEÇÃO Já para este trimestre, a projeção é de queda. De acordo com João Alberto Dias, presidente da Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidoras de Carnes do Estado de Mato Grosso do Sul (Assocarnes-MS), houve uma redução significativa dos abates nos últimos dois meses, de aproximadamente 20%. O motivo, explicou, se deve à dois fatores: condições climáticas e ciclo dos animais. “Essa queda neste período do ano é comum. A demanda se torna mais fraca e os negócios mais lentos, na mesma ordem. A diferenciação agora é por conta da crise”, explicou. A expectativa é que os abates voltem a crescer no fim do ano. Ainda no segundo trimestre deste ano, Mato Grosso do Sul registrou o abate de 366,1 mil suínos e 42,2 milhões de aves. (Jornal Dia Dia Online/MS – 18/09/2016) ((Jornal Dia Dia Online/MS – 18/09/2016))

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Melhoramento genético permite abate em até 24 meses e maior produção por hectare

O empenho do melhoramento genético permite ao pecuarista uma redução de seis meses no tempo do animal destinado ao abate, vindo este ser enviado aos frigoríficos com aproximadamente 28 meses. Em algun...((Portal Olhar Direto/MT – 16/09/2016))


O empenho do melhoramento genético permite ao pecuarista uma redução de seis meses no tempo do animal destinado ao abate, vindo este ser enviado aos frigoríficos com aproximadamente 28 meses. Em alguns casos, o investimento empregado pode possibilitar que o animal chegue à indústria com 24 meses. O melhoramento genético bovino é palco de discussão em Cuiabá na Genapec - 1ª Exposição de Melhoramento Genético, que segue até domingo. O presidente da Associação dos Criadores de Nelore de Mato Grosso, Luiz Antônio Felippe, pontua que há muito trabalho em termos de melhoramento genético. "Você pode melhorar pastagem, manejo, a propriedade fisicamente, mas o melhoramento genético é fundamental para você melhorar a sua parte produtiva". O melhoramento genético não serve apenas, explica ao Agro Olhar a Ana Elisa Bardi, diretora da Pecus, que coordena o evento, para se obter um animal robusto voltado para rankeamento e reprodução. "A discussão aqui é a obtenção de um individuo mais eficiente e que chega ao ponto de abate mais rápido, em menor idade e que produz uma carcaça mais pesada com acabamento ideal". De acordo com Ana Elisa Bardi, a redução do tempo do animal destinado para o abate pode chegar a seus meses. "Aquela ideia que tínhamos de 36, 35 meses para abate, a gente consegue reduzir para 28, 27 meses. E, aquela propriedade que trabalha muito mais tempo com melhoramento genético esse indivíduos estão indo até com dois anos de idade. Isso sim é um incremento de produtividade". Mato Grosso possui um rebanho de aproximadamente 29,5 milhões de cabeças. O presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade apoiadora da Genapec, José João Bernardes, os criadores possuem o desafio diário de produzir cada vez mais alimentos. "A seleção genética é parte fundamental nesse processo de aumento de produtividade no campo". As evoluções são constantes o que possibilitam ganhos que oportunizam a minimização do tempo em que os animais ficam nas propriedades e permitem uma maior produção por hectare, conforme o pecuarista Olímpio Risso de Brito. "Você conseguir antecipar o abate em cinco ou seis meses possibilita a substituição por outros animais. Então, no final do ano você consegue uma produção muito maior por hectare. Você rotaciona muito mais rápido os indivíduos em até cinco ou seis meses em relação a uma pecuária convencional", comenta Brito. Integração Lavoura-Pecuária A Integração Lavoura-Pecuária é uma opção que vem sendo utilizada por produtores rurais mato-grossenses em busca de ganhos em produtividade seja ela na agricultura ou pecuária, além de rentabilidade. Em Marcelândia a pecuária e o setor madeireiro são as principais economias do município. Entretanto, há cerca de três anos a agricultura vem sendo inserida na matriz produtiva. Marcelândia tem um rebanho de aproximadamente 219 mil cabeças e em torno de 350 mil hectares que podem ser trabalhadas tanto na agricultura quanto na pecuária. Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Agenor Andrade, na última safra aproximadamente 65 mil hectares de soja foram colhidos e a expectativa é que se alcance algo em torno de 200 mil hectares nos próximos anos. "O interessante e é importante ressaltar que a agricultura não está sendo substitutiva da pecuária. Elas estão se complementando. Atrás da pastagem você consegue fazer uma palhada de ótima qualidade, que favorece a cultura da soja e também as áreas aonde a janela para a segunda safra, normalmente do milho, em que ela pode estar apertada o produtor já tem know how em nosso município de produzir arrobas no período da segunda safra. É o que nós chamamos de boi safrinha", salienta Agenor Andrade ao Agro Olhar. (Portal Olhar Direto/MT – 16/09/2016) ((Portal Olhar Direto/MT – 16/09/2016))

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Empresas investem em tecnologia para combater fraude no leite

Após casos de adulteração em produtos derivados do leite, a indústria tem aumentado a fiscalização em várias etapas para garantir a qualidade A indústria de laticínios está cada vez mais atenta à qual...((Portal Canal Rural/SP – 18/09/2016))


Após casos de adulteração em produtos derivados do leite, a indústria tem aumentado a fiscalização em várias etapas para garantir a qualidade A indústria de laticínios está cada vez mais atenta à qualidade do leite que vem das propriedades, principalmente após os escândalos envolvendo leites adulterados na região Sul do Brasil. Em Santa Catarina, empresas adotaram novas práticas de fiscalização, fazendo análise contínua de formol e treinamento de quem produz e transporta o produto. De acordo com o encarregado de controle de qualidade da Aurora, Éderson Josué dos Santos, houve uma modernização nos laboratórios e dos sistemas automatizados, que dão indícios das fraudes. “Através desses indícios a gente pesquisa, avalia os produtores e as amostras dos produtores que chegam até nós”, disse. Logo que o leite chega à indústria, são coletadas amostras e, se na primeira análise é detectado algum tipo de adulteração, todo o produto é descartado. Caso contrário, ele passa por mais três etapas de inspeção até ser liberado para prosseguir no processo. “Aquilo hoje que se é conhecido como possível produto pra adulteração de leite não passaria, nós temos hoje garantias de segurar aqui nesta etapa do nosso processo”, garantiu Éderson. A maioria dos laticínios usa tecnologias similares ao analisador rápido, que consegue detectar se o leite pode ou não ter sido adulterado. De acordo com o gerente de tecnologias industriais, Cristiano Moresco, o aparelho trabalha com um banco de dados de diversos leites já escaneados e, por meio dessa comparação, indica quais leites estão bons ou não para o consumo. “Seria a primeira barreira pra evitar que qualquer tipo de adulterante entrasse pra dentro das fábricas”, avaliou. Moresco revela que aumentou substancialmente o número de equipamentos vendidos nos últimos anos, o que significa que as empresas estão se protegendo mais contra as adulterações. (Portal Canal Rural/SP – 18/09/2016) ((Portal Canal Rural/SP – 18/09/2016))

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Qualidade do leite e manejo da ordenha com Marcos Veiga Santos

Qualidade do leite é um tema de fundamental importância para produtores, indústria e consumidores. Obter leite de qualidade que seja isento de patógenos causadores de doenças e com baixas contagens de...((Portal Milk Point/SP – 17/09/2016))


Qualidade do leite é um tema de fundamental importância para produtores, indústria e consumidores. Obter leite de qualidade que seja isento de patógenos causadores de doenças e com baixas contagens de bactérias deve ser um dos objetivos das fazendas leiteiras, uma vez que, influencia diretamente sobre a produção e o preço do leite pago ao produtor. Além disso, o rendimento do processamento industrial e a aceitabilidade dos consumidores está diretamente relacionada a esta questão. Um dos fatores mais importante para obtenção de leite de qualidade é a realização de boas práticas de manejo na ordenha. O curso on-line “Qualidade do Leite e Manejo de Ordenha” abordará essa importante temática focando na composição e características físico-químicas do leite, no manejo de ordenha, na redução da contaminação microbiana, na limpeza de equipamentos de ordenha e tanques resfriadores e, no impacto da contaminação do leite sobre a qualidade dos produtos lácteos. Trata-se de um curso imprescindível para quem deseja implementar uma eficiente rotina de ordenha, diminuir e controlar a incidência de mastite, melhorando a qualidade e agregando valor ao produto final. O instrutor do curso é o Dr. Marcos Veiga dos Santos, uma unanimidade quando se fala no assunto. Marcos é médico veterinário, mestre em Nutrição Animal e doutor em Ciência dos Alimentos (USP). É Professor Associado do Departamento de Nutrição e Produção Animal da FMVZ-USP. Foi Presidente do Conselho Brasileiro de Qualidade do Leite (CBQL) de 2009 a 2011. Atualmente é Chefe do Departamento de Nutrição e Produção Animal FMVZ-USP, coordena o QUALILEITE-FMVZ-USP e, é colunista do MilkPoint. (Portal Milk Point/SP – 17/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 17/09/2016))

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Fazendas leiteiras bem manejadas podem sequestrar mais gases de efeito estufa do que são capazes de emitir

O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser positivo. Isso é o que afirmam pesquisadores vinculados ao Projeto Pecus – RumenGases, coordenado pela Embrapa. As pesquisas ...((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))


O balanço de carbono em sistemas brasileiros de produção de leite pode ser positivo. Isso é o que afirmam pesquisadores vinculados ao Projeto Pecus – RumenGases, coordenado pela Embrapa. As pesquisas revelam que, adotando-se práticas sustentáveis no manejo do rebanho e das pastagens, as emissões de gases de efeito estufa (GEE) são menores se comparadas ao carbono que é sequestrado pela atividade. Segundo os pesquisadores, isso se deve ao sistema de alimentação dos rebanhos brasileiros, baseado principalmente no pasto. “Em uma fazenda bem manejada, a quantidade de carbono que as vacas liberam na forma de metano para a atmosfera é compensada pelo carbono que as pastagens e outras culturas vegetais têm capacidade de absorver”, sustenta o pesquisador da Embrapa Gado de Leite Luiz Gustavo Pereira, que faz parte do Projeto. Para o pesquisador, essa informação contribui para desmistificar o papel da pecuária, tida como vilã no processo de aumento das temperaturas globais. “Dependendo da forma como é conduzida, a atividade pecuária pode ser vista como prestadora de um importante serviço ambiental para o planeta”, avalia Pereira. Os estudos também sugerem que as metodologias de estimativa de emissão de GEE indicadas pelo Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) não correspondem plenamente à realidade nacional. Em alguns casos, a metodologia utilizada pelo Painel superestima as emissões de GEE da bovinocultura. Isso ocorre porque os números do Painel são absolutos, não levando em conta as características de cada país. O próprio IPCC sugere que sejam feitos estudos regionais sobre o problema. Para conferir maior precisão aos índices, os pesquisadores do Pecus – RumenGases mediram a emissão de GEE em fazendas leiteiras de Minas Gerais. Os resultados obtidos indicam que a metodologia do IPCC só se adequa a duas categorias de animais no Brasil: vacas de baixa produção e novilhas de 350kg a 400 kg. No caso de novilhas de até 200 kg e de vacas de média e alta produção, os índices do Painel estão acima das reais emissões ocorridas na pecuária de leite do País. Os pesquisadores envolvidos no Projeto estão organizando um banco de dados, com informações de todo o País, a respeito do gás metano (CH4) emitido pela pecuária de leite. O objetivo é gerar um modelo nacional para aferir as emissões de GEE e traçar estratégias de mitigação. Os trabalhos vêm sendo coordenados pela equipe do Laboratório de Metabolismo e Impactos Ambientais da Pecuária, um centro de referência internacional na avaliação do metano entérico. O Laboratório faz parte do Complexo Multiusuário de Bioeficiência e Sustentabilidade da Pecuária da Embrapa Gado de Leite e está localizado em Coronel Pacheco (MG). Setor primário e emissão de GEE Estudos científicos relativos ao aquecimento global demonstram que os bovinos, vistos de forma isolada, de fato possuem papel relevante na emissão de GEE. Pereira explica que isso ocorre no processo de nutrição dos ruminantes, que produz metano, liberado principalmente por meio da eructação (arroto dos animais). “A digestão dos ruminantes utiliza a fermentação, possibilitando o aproveitamento da celulose como alimento. Com isso, ocorre a produção de CH4, cujo potencial de provocar o aquecimento global é 25 vezes maior do que o gás carbônico”, explica o pesquisador. Segundo o IPCC, o setor agrícola é responsável por 13,5% das emissões anuais de CO2eq (gás carbônico equivalente, que reúne, num só índice, todos os gases de efeito estufa de forma proporcional). Para a organização não governamental Greenpeace, somando os gases emitidos pela derrubada de florestas e o uso indiscriminado de fertilizantes, as emissões de GEE do setor podem chegar a 32% de todas as emissões provocadas pela humanidade. Entre as atividades agrícolas, a pecuária é uma das maiores emissoras de CO2eq. A boa notícia é que isso pode ser revertido. Práticas sustentáveis Praticada de forma sustentável, a pecuária deixa de ser emissora de carbono para se tornar fonte de redução dos GEE. Entre as medidas preconizadas pela Embrapa para que isso ocorra estão: – Recuperar e manejar corretamente as pastagens: Estima-se que haja 180 milhões de hectares de pastos no Brasil e mais da metade esteja com algum grau de degradação. Pastagens bem manejadas trazem dois benefícios: o primeiro é que, do ponto de vista nutricional, o pasto é um alimento barato para o rebanho e sua qualidade determina menor uso de grãos na dieta. Quanto ao segundo benefício, do ponto de vista ambiental, uma boa pastagem acumula mais matéria orgânica no solo, sequestrando carbono. – Integração Lavoura, Pecuária, Florestas (ILPF): Adotar o ILPF é uma saída para o problema da baixa qualidade dos pastos. O fortalecimento da Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) está centrado na pecuária por meio da recuperação de pastagens e ILPF. Em sistemas integrados de produção, a pecuária em condições tropicais possui grande capacidade de sequestrar carbono. Os sistemas de ILPF podem expandir a produção agrícola nacional sem a necessidade de abrir novas fronteiras, o que é positivo em termos de emissão de GEE. – Alimento de qualidade para o rebanho: É consequência direta da melhoria das pastagens. Uma estratégia nutricional para a mitigação de GEE é fornecer boa alimentação para o gado. Essa ação reduz a produção de CH4 no rúmen e promove a melhoria geral dos índices zootécnicos, elevando a taxa de lactação e, consequentemente, emitindo menos metano/kg de leite produzido. – Melhoramento genético animal: Essa é uma das áreas que mais evoluíram nos últimos anos. No caso da pecuária de leite, um exemplo é o Gir Leiteiro, raça adaptada às condições brasileiras. A produção média das vacas em teste de progênie em 1985 era de 1.900 kg/lactação; atualmente, chega a 4.390 kg/lactação. O aumento da produtividade do bovino é uma estratégia de mitigação de GEE. Os índices de emissão de GEE pela pecuária podem variar muito de país para país ou de sistema de produção para sistema de produção. A pecuária de leite no Brasil, que explora as pastagens, é diferente da realidade da atividade no Canadá, que adota sistemas confinados, por exemplo. Isso justifica um estudo aprofundado da pecuária nacional sobre o problema. Segundo o pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária Eduardo Delgado Assad, a média de emissão de CO2eq por bovino é de 57 kg/animal/ano. Mas esse número representa apenas o que o animal emite. “Quando colocamos o bovino em cima do pasto, a coisa muda de figura”, diz Assad. Considerando um sistema com taxa de lotação de uma UA/ha (Unidade Animal/hectare) em um pasto degradado, o bovino emite em torno de 1.800 kg de CO2eq. Um segundo sistema com o mesmo animal em um bom pasto, bem manejado, é possível sequestrar, por meio da pastagem, 3.600 kg de CO2eq por hectare ano. Temos então uma taxa positiva de 1.800 kg de CO2eq retirados da atmosfera. A conclusão de Assad, confirmada pelos trabalhos do Projeto Pecus: “No sistema boi/pasto bem manejado, não há emissão de gases de efeito estufa, há retirada”. Projeto Pecus Composto por 12 projetos, o Pecus avalia a dinâmica do GEE e o balanço de carbono em sistemas de produção agropecuários de seis biomas do Brasil (Mata Atlântica, Caatinga, Pantanal, Pampa, Amazônico e Cerrado). Um dos componentes do Pecus é o RumenGases, no qual está inserida a pesquisa sobre as emissões entéricas por ruminantes. O RumenGases está dividido em duas partes: “avanços conceituais”, que padronizam e validam metodologias usadas na avaliação de metano entérico de gado de corte e leite, ovinos, caprinos e bubalinos, e “estratégias de mitigação”, que investigam os resultados do manejo de pastagens, integração lavoura-pecuária, confinamentos de gado de corte, sistemas silvipastoris e ingredientes de dietas na mitigação de GEE. O Projeto envolve dezenas de parceiros nacionais e internacionais, incluindo institutos de pesquisa, agências governamentais, universidades, além da indústria do leite. (Portal AgroLink/RS – 16/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))

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Leveduras favorecem saúde ruminal e auxiliam na rentabilidade dos rebanhos leiteiros

Reajustes e queda nos preços do produto comercializado fazem com que produção leiteira busque meios de manter equilíbrio entre os custos e a lucratividade das propriedades A alta nos custos de produçã...((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))


Reajustes e queda nos preços do produto comercializado fazem com que produção leiteira busque meios de manter equilíbrio entre os custos e a lucratividade das propriedades A alta nos custos de produção do leite marcou o primeiro semestre de 2016, porém o setor vem demonstrando sinais de recuperação com crescimento de 26,0% nos valores pagos aos produtores. De acordo com levantamento realizado pela Scot Consultoria, a produção em alta desde junho colabora com esse cenário. Por isso, a utilização de soluções que promovam o máximo aproveitamento da alimentação e aumentem a proteção dos animais tem sido uma alternativa para ganhar produtividade e manter a rentabilidade da propriedade. Com a produção de cerca de 2,2 mil litros de leite por dia em sua fazenda, sendo mais da metade destinada à indústria, o produtor de Três Pontas (MG), César Brito, relata que sentiu o impacto da alta nos custos e, por isso, decidiu investir na inclusão de leveduras na dieta dos animais. “Há uns meses atrás eu vendia o saquinho de leite a R$ 2,10 e hoje vendo a R$ 2,40. Por mais que tenha subido, o custo da produção subiu muito mais. Para contornar essa situação, apostamos no uso de leveduras para melhorar o funcionamento do rúmen e vimos que a perda de grãos da silagem foi muito menor, tendo um melhor aproveitamento de nutrientes pelo animal. Apesar de ser uma época propícia, notamos um aumento visível na produtividade já nos primeiros 40 dias de uso”, afirma. Segundo o zootecnista e gerente técnico da equipe de bovinos de leite da Alltech, Winston Giardini, buscar eficiência alimentar pode amenizar o impacto dos custos e contribuir para equilibrar a produtividade do rebanho. Como no caso do produtor mineiro, entre as opções que tem proporcionado melhores resultados está o Milk Sacc X, elaborado à base de leveduras. “As leveduras favorecem o ambiente ruminal para as bactérias, otimizando a digestibilidade dos alimentos ingeridos. Além disso, a solução atua na proteção do animal contra micotoxinas e melhora a imunidade, deixando o rebanho mais saudável e produtivo”, afirma. Desenvolvido pela Alltech, empresa referência em nutrição e saúde animal, o Milk Sacc X mantém o equilíbrio da microbiota ruminal e intestinal, favorecendo a absorção de nutrientes. “A melhora nos preços é um cenário extremamente favorável para o produtor realizar a inclusão dessas soluções, investindo na eficiência da produtividade e, por consequência, possibilitar ganhos para recuperar o período de queda”, destaca Giardini. (Portal AgroLink/RS – 16/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 16/09/2016))

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Holandeses da equipe da CRV visitaram fazendas top em produção de leite no Brasil

Ação técnica comercial inédita foi realizada para conhecer o trabalho desenvolvido pela CRV Lagoa entre importantes produtores de leite do Brasil Um grupo de profissionais da matriz do Grupo CRV, vind...((Portal Segs/SP – 16/09/2016))


Ação técnica comercial inédita foi realizada para conhecer o trabalho desenvolvido pela CRV Lagoa entre importantes produtores de leite do Brasil Um grupo de profissionais da matriz do Grupo CRV, vindos da Holanda, esteve recentemente no Brasil para desenvolver uma ação técnica comercial inédita em grandes clientes, para conhecer o trabalho que a CRV Lagoa desenvolve entre importantes fazendas de leite, especialmente nas regiões Sul e Sudeste. Acompanhados de integrantes da equipe da CRV Lagoa e consultores de campo, os holandeses Sander de Roos, Jaap Brinkman, Eric Lievens e Joost Klein Herenbrink percorreram, divididos em duas equipes, 26 fazendas nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Juntas, estas propriedades são responsáveis pela produção de 520 mil litros de leite diariamente. Um dos objetivos do intercâmbio foi mostrar a realidade das regiões e dos grandes clientes para a equipe da Holanda e montar um plano de ação especifico para cada uma delas. Além disso, foram apresentados os diferenciais que fazem parte do portfólio de produtos e serviços que a CRV Lagoa oferece aos seus clientes, como os índices Vida + Saudável e Vida + Eficiente, exclusivos da CRV, o programa de melhoramento genético Gestor Leite e o software de acasalamento SireMatch. Nos encontros, foram demonstradas as novas ferramentas do Gestor Leite, como o Gerenciador Genético do Rebanho, tecnologias que visam maximizar o progresso genético do rebanho. Também foram oferecidos treinamentos às equipes técnicas da CRV Lagoa que atuam nessas localidades. Novos clientes foram visitados, igualmente com a orientação da equipe de brasileiros e holandeses, destacando que a rentabilidade não pode ser alcançada somente através do uso sêmen, mas também através da gestão inteligente do rebanho. Leonardo Maia, analista técnico do Gestor Leite, destacou a grande necessidade dos clientes, especialmente do Paraná, de informações sobre sanidade de casco e saúde. Para ele, os índices exclusivos são extremamente importantes. “Foram apresentados, de forma mais detalhada, os conceitos de Vida + Saudável e Vida + Eficiente para os clientes, além de esclarecimentos técnicos sobre as provas de touros, tanto na base holandesa quanto na base americana”, explica. Para Wiliam Tabchoury, gerente de Contas Leite da CRV Lagoa, a troca de informações e conhecimentos com a equipe holandesa e os clientes visitados foi fundamental. “O conhecimento aprofundado da realidade e das necessidades dos produtores pode ser traduzido em números, através da avaliação do Gestor Leite. Conhecendo bem os seus objetivos, podemos auxiliá-los com nossas ferramentas, que avaliam a obtenção desses resultados” explica. Sobre a CRV Lagoa Instalada em Sertãozinho, região nordeste do Estado de São Paulo, a empresa faz parte desde 1998 da CRV, cooperativa belgo-holandesa de melhoramento genético com 140 anos de história. Com sede na Holanda, a CRV está presente na África do Sul, Alemanha, Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos, Luxemburgo, Nova Zelândia e República Tcheca e conta com representantes em mais de 50 países. Maior central de genética bovina da América Latina, a CRV Lagoa oferece, desde 1971, sêmen convencional e sexado de touros nacionais e importados, programas de melhoramento genético para rebanhos de corte e leite como o PAINT e o Gestor Leite, além de serviços como o Centro de Performance, Ensino Avançado, Insemina Fácil, entre outros. Mais informações: www.crvlagoa.com.br. (Portal Segs/SP – 16/09/2016) ((Portal Segs/SP – 16/09/2016))

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