Notícias do Agronegócio - boletim Nº 714 - 22/09/2016
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Cinco sumários de touros de raças zebuínas foram lançados no dia 22 de agosto, em Uberaba, MG, no Centro de Exposições Rômulo Kardec de Camargos. Já na Expointer, realizada entre 27 de agosto e 4 de s...((Revista DBO/SP – Setembro. 2016 – pg 82))
Cinco sumários de touros de raças zebuínas foram lançados no dia 22 de agosto, em Uberaba, MG, no Centro de Exposições Rômulo Kardec de Camargos. Já na Expointer, realizada entre 27 de agosto e 4 de setembro, em Esteio, RS, foram lançados mais 7 sumários de raças britânicas. O Sumário de Touros 2016 do Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos (PMGZ/ABCZ) contempla as raças Brahman, Gir, Guzerá, Indubrasil, Nelore, Sindi e Tabapuã, totalizando dados de 1.020 reprodutores em sua versão impressa. Foram inclusas no sumário novas Deps para cinco características: peso aos 365 dias; perímetro escrotal aos 365 dias e stayability (capacidade do touro em produzir filhas aptas a gerar pelo menos 3 crias até os 76 meses, embora a Sindi e Indubrasil ainda não a apresentem neste sumário). Especificamente para o Nelore, incluíram-se nesta edição Deps para área do olho do lombo e acabamento de carcaça. O Sumário Nelore 2016, da GenepluslEmbrapa contém dados dos primeiros 240 touros classificados pelo Índice de Qualificação Genética Básico (IQGB), que considera ponderações de peso ao sobreano, ganho de peso pós-desmama e conformação frigorífica, dentre outros. A Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores (ANCP), por sua vez, lançou seu 30° Sumário de Touros das Raças Nelore, Guzerá, Brahman e Tabapuã, que inclui o 12° Catálogo de Touros da Reprodução Programada, com dados de 730 touros das quatro raças. A novidade é a avaliação de todos os animais da raça elore, em número de 456, não mais por seu Mérito Genético Total, mas por um novo índice denominado Mérito Genético Total Econômico (MGTE). Nele estão considerados precocidade sexual, habilidade materna, crescimento, fertilidade, permanência no rebanho (fêmeas capazes de produzir três crias até 76 meses de idade) e carcaça (área de olho do lombo). Na 21 ° edição do Sumário Paint Consolidado, da CRV Lagoa, constam registros de 549 reprodutores Nelore avaliados por intermédio do Programa Paint e parceiros distribuídos pelo Brasil, Bolívia e Paraguai. Dentre as inovações está a inclusão de informações do programa Nelore Qualitas, que se somam aos cinco outros já participantes (Paint, ABCZ,Aliança, ANCP, CFM e IZ). O Sumário de Touros e Matrizes elore 2016, do Instituto de Zootecnia (IZ), trouxe dados de Deps referentes a cerca de 220 reprodutores, 132 machos jovens nascidos em 2014 e 46 matrizes. Os dados referem-se unicamente ao rebanho de pesquisa do IZ. Já na Expoínter, o destaque foi o 3° Sumário de Touros Hereford e Braford da Conexão Delta G, em parceria com a GenSys e a Embrapa Pecuária Sul, que teve como novidade a ínclusão da DEP Genômica para resistência a carrapatos. Os estudos para essa avaliação começaram em meados de 2010 e avaliaram cerca de 5.000 animais. Eles foram submetidos a três contagens, totalizando 12.500 amostras. Em cada etapa, os criadores inspecionam os animais manualmente e anotavam o número de carrapatos encontrados. Com essas informações, os pesquisadores avaliavam o DNA dos animais mais resistentes, buscando encontrar a sequência de genes que respondem pela maior resistência aos ectoparasitas. "Foi um trabalho árduo, mas conseguimos identificar os animais superiores para essa característica. A acurácia do Braford, que tem sangue zebuíno, está em 60% e do Hereford em 30%", destaca Fernando Flores Cardoso, chefe-ajunto de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Embrapa Pecuária Sul. Durante a feira, a Embrapa também lançou o Sumário PampaPlus, das raças Hereford e Braford. Os demais cinco sumários foram da Associação Nacional de Criadores (ABC), com números do Programa de Melhoramento de Bovinos de Corte (Promebo). Foram lançadas as publicações das raças Brangus, Charolês, Devon, Hereford e Braford, e a versão atualizada do sumário de Angus, que havia sido divulgado previamente no congresso da raça, no fim de junho. (Luiz Pitombo e Alisson Freitas). (Revista DBO/SP – Setembro. 2016 – pg 82) ((Revista DBO/SP – Setembro. 2016 – pg 82))
topoPor Rafael Oliveira, Médico Veterinário pela UNIUBE (Universidade de Uberaba), Pós-Graduado em Produção de Gado de Corte e Gestão em Agronegócio pela Rehagro (Recursos Humanos no Agronegócio), e Geren...((Portal Segs/SP – 21/09/2016))
Por Rafael Oliveira, Médico Veterinário pela UNIUBE (Universidade de Uberaba), Pós-Graduado em Produção de Gado de Corte e Gestão em Agronegócio pela Rehagro (Recursos Humanos no Agronegócio), e Gerente de Produto Corte Zebu da Alta. Durante as caminhadas Brasil afora sempre me perguntam qual o segredo para garantir aos pecuaristas touros provados e vencedores. E a reposta é simples: é preciso oferecer com qualidade a variabilidade genética. Mas isso requer investimentos. Ser líder do mercado não é mera coincidência. É preciso ter uma equipe altamente qualificada, ter um centro de coleta de sêmen moderno, estrutura de produção e coletar a maior bateria de touros do mercado. Mas escrevendo tudo isso até parece fácil. Só que o dia a dia não é. Exige trabalho e dedicação. Tudo que se é investido pode voltar em dobro e até mais. Na arte de desenvolver a pecuária, a comunicação anda meio esquecida. E não deveria já que a comunicação nos dias atuais é um fator importantíssimo para gerar novos negócios, fortalecer a marca e aproveitar as oportunidades, tanto na cidade como no campo. Por isso destaco como ponto forte a palavra relacionamento. É preciso fazer parceria com os mais renomados fornecedores de genética do Brasil. Ter criadores que investem pesado no melhoramento genético, sempre utilizando os melhores reprodutores dos principais sumários de touros. Podemos entrar no rebanho dos principais criadores do país e indicar um acasalamento que possa gerar um futuro reprodutor de central e, também, escolher os animais em destaque no intrarrebanho para compor na nossa bateria. O mercado de corte vive um momento de franca expansão e, para acompanhar esse crescimento, investimos pesado na contratação de touros, oferecendo sempre excelentes reprodutores para o mercado. Dentro do princípio do melhoramento genético, em que os filhos têm de ser melhores que os pais, investimos, cada vez mais, na contratação de touros jovens para oferecer pedigrees modernos e forte avaliação genética. Desde a criação do Programa Nacional de Avaliação de Touros (PNAT), realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), a Alta sempre foi a empresa que mais contratou tourinhos jovens dessa procedência. Um grande exemplo é o touro Logan do Digênio, destaque absoluto do PNAT 2015 e um dos tourinhos mais comentados na ExpoZebu 2016, pela sua genealogia, avaliação genética e conformação. Em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), apoiamos também a Avaliação de Touros Jovens (ATJ). Dessa parceria, temos o touro Barac da Santa Nice, líder para habilidade materna, sendo um dos mais utilizados para fazer base de rebanho. O investimento em touros jovens tem se mostrado perfeito, pois contratando o touro certo, ele se tornará um futuro líder de sumário. Prova disso é REM Armador, que entrou na central com apenas 23 meses e hoje é o líder do sumário da Associação Nacional dos Criadores e Produtores (ANCP), superando o próprio pai. Com isso, não há dúvidas de qual é o segredo. É trabalhar! Continuar buscando novos parceiros e fortalecendo ainda mais as relações já existentes com os principais selecionadores do Brasil. É ter metas, é reunir os melhores reprodutores para os principais sistemas de criação, consolidando cada vez mais a bateria. O sucesso se faz através de uma estrutura sólida e muito planejamento. Precisamos a cada dia estar mais consolidados, nunca cansar de atingir os melhores resultados. Avante, pecuaristas. Precisamos aprender a valorizar nossa atividade. A chave dos bons negócios está em nossas mãos. Sobre a Alta Genetics A Alta Genetics é líder no mercado de melhoramento genético bovino do mundo. Com matriz localizada em Calgary, no Canadá, atua em mais de 90 países com nove centrais de coleta: Brasil, Estados Unidos, Canadá, Argentina, Holanda e China. Com 20 anos de história no Brasil, a empresa está sediada na cidade de Uberaba/MG, e tem como missão orientar pecuaristas sobre a melhor maneira de usar a genética aliada ao manejo, nutrição, ambiente, gestão e todos os processos para garantir um animal com todo o seu potencial genético. O compromisso da Alta é criar valor, entregar o melhor resultado e construir confiança com seus clientes e parceiros, em busca do desenvolvimento da pecuária. Mais informações no website: http://www.altagenetics.com.br. (Portal Segs/SP – 21/09/2016) ((Portal Segs/SP – 21/09/2016))
topoO Plano Agro Mais Gaúcho deve ter suas primeiras ações implementadas até o fim de novembro. Em reunião realizada ontem, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapi) recebeu mais de 20 enti...((Jornal do Comércio/RS – 22/09/2016))
O Plano Agro Mais Gaúcho deve ter suas primeiras ações implementadas até o fim de novembro. Em reunião realizada ontem, a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul (Seapi) recebeu mais de 20 entidades ligadas ao agronegócio para dar o pontapé inicial no projeto. Agora, as instituições - entre elas a Farsul, a Fetag, sindicatos dos criadores e das indústrias de carnes, cerealistas, cooperativas - têm até o dia 3 de outubro para identificar gargalos e propor resoluções em suas áreas de atuação. De acordo com o titular da pasta, Ernani Polo, o plano seguirá os mesmos moldes do Agro , lançado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) no final de agosto. O objetivo é resolver entraves burocráticos apresentados pelo setor produtivo, propondo modificações em legislações e em procedimentos administrativos. "Trabalharemos em dois eixos: enquanto uma equipe técnica interna está analisando as mudanças propostas pelo Mapa, uma planilha ficará disponível para propostas oriundas das entidades do setor", explica Polo. As propostas serão divididas em três etapas. Em um primeiro momento, com prazo até o fim do mês de novembro, serão ajustadas as resoluções consideradas mais simples. A partir de então, passam a contar mais 60 dias para implementar um novo conjunto de mudanças. Os 120 dias após o fim da segunda etapa ficam reservados para questões mais complexas, principalmente aquelas que necessitam alterar a legislação vigente. Por estar em um fase inicial, a Seapi não informou os principais tópicos a serem tratados, mas abriu a possibilidade de modificar o calendário inicial. No lançamento do Agro , a União estimou em R$ 1 bilhão as perdas por excesso de burocracia. Entre as medidas anunciadas na ocasião estão o fim da reinspeção em portos e carregamentos vindos de unidade com Serviço de Inspeção Federal (SIF), a alteração da temperatura de congelamento da carne suína de -18 para -12 graus, a revisão de regras de certificação fitossanitárias e o aceite de laudos digitais em espanhol e em inglês. (Jornal do Comércio/RS – 22/09/2016) ((Jornal do Comércio/RS – 22/09/2016))
topoO Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil cresceu 0,62% em junho e acumula alta de 2,45% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação ...((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/09/2016))
O Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio do Brasil cresceu 0,62% em junho e acumula alta de 2,45% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O resultado foi impulsionado pela cadeia produtiva da agricultura, que teve alta de 3,64% em seis meses na comparação com janeiro a junho de 2015. A pecuária recuou 0,14%. Todos os segmentos do agronegócio apresentaram expansão no primeiro semestre, com destaque para o primário, que se refere ao desempenho da atividade “da porteira pra dentro”, cuja expansão foi de 3,05%. O comportamento deste setor, segundo a CNA e o Cepea, foi atribuído à alta de preços agrícolas de janeiro a junho, que compensaram o recuo na produção, com destaque para as seguintes culturas: algodão, banana, batata, cacau, café, cana-de-açúcar, cebola, feijão, laranja (25,85%), mandioca, milho, soja e trigo. O PIB da agroindústria subiu 2,28% nos primeiros seis meses de 2016 em relação ao mesmo período do ano passado, impulsionado pela indústria de processamento vegetal, que elevou seus preços no semestre. Os serviços, que abrangem a comercialização e distribuição de produtos primários e agroindustriais, tiveram alta de 2,27%, também puxados pelos produtos agrícolas. Já os insumos cresceram 1,84%, sustentados pela indústria de rações, que deve ter aumento de receita neste ano, reflexo da alta dos preços e da produção. No segmento agrícola, que cresceu 3,64% em seis meses na comparação com o primeiro semestre de 2015, o desempenho foi ainda melhor, com alta de 5,58% do segmento primário. Serviços, indústria e insumos tiveram altas de 3,55%, 2,77% e 2,40%, respectivamente. A retração do PIB na cadeia produtiva da pecuária, de 0,14%, foi puxada pelo recuo dos segmentos primário (0,06%), industrial (0,94%) e serviços (0,54%). Apenas os insumos tiveram crescimento, de 1,04%. (Jornal Diário do Comércio/MG – 22/09/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 22/09/2016))
topoComo parte da política de enxugamento da máquina pública anunciada pelo presidente Michel Temer, o governo vai extinguir 476 cargos comissionados e confiança do Ministério da Agricultura. A medida con...((Revista Avisite Online/SP – 22/09/2016))
Como parte da política de enxugamento da máquina pública anunciada pelo presidente Michel Temer, o governo vai extinguir 476 cargos comissionados e confiança do Ministério da Agricultura. A medida consta do decreto 8.852, publicado na edição de hoje do “Diário Oficial da União” e entra em vigor dia 19 de outubro. O decreto, assinado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia – presidente em exercício –também altera outro, editado ainda na gestão da ministra Kátia Abreu, em março deste ano, que reestruturou cargos e secretarias no ministério à época. Na nova reestruturação, o ministro Blairo Maggi fez pequenas modificações, mantendo praticamente toda a estrutura que assumiu na pasta. Foi extinto o Departamento de Desenvolvimento Agropecuário da Região do Matopiba (confluência entre Maranhão, Tocantins, Bahia e Piauí) e recriado o Departamento de Café, Cana-de-açúcar e Agroenergia, extinto na gestão de Kátia. Todas as secretarias foram mantidas pelo novo decreto: Secretaria-executiva, de Política Agrícola, de Defesa Agropecuária, de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo, e de Relações Internacionais do Agronegócio. (Revista Avisite Online/SP – 22/09/2016) ((Revista Avisite Online/SP – 22/09/2016))
topoA Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA), realizará, no dia 28 de setembro, às 14 horas, a palestra “O que muda o mundo, a e...((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 22/09/2016))
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio do Instituto de Economia Agrícola (IEA), realizará, no dia 28 de setembro, às 14 horas, a palestra “O que muda o mundo, a economia, a sociologia, a psicologia, a esoteria ou a individualidade? Quais os desafios do agronegócio no futuro?", em sua sede, em São Paulo. Ministrada pelo jornalista e publicitário José Luiz Tejon Megido, a palestra integra o Ciclo de Seminários Estudos IEA, iniciativa que visa aproximar a sociedade do conhecimento científico, com a discussão de temas relacionados ao desenvolvimento do setor agropecuário. Na oportunidade, o palestrante ressaltará a integração entre o campo e a cidade, bem como as transformações proporcionadas por novas tecnologias, desde os modernos implementos agrícolas, insumos e pacotes tecnológicos antes da porteira, para atender ao consumo e ao crescimento populacional. Para participar da atividade, faça sua inscrição gratuitamente clicando aqui ou pelo telefone (11) 5067-0573, com Rose Ceretti. (Revista Avicultura Industrial Online/SP – 22/09/2016) ((Revista Avicultura Industrial Online/SP – 22/09/2016))
topoOs debates sobre a reforma da legislação trabalhista estão chegando ao agro. Notáveis do setor estarão reunidos em Campinas, no próximo dia 24 (sábado), durante o 5º Fórum Nacional de Agronegócios, pr...((Revista Cultivar Online/RS – 21/09/2016))
Os debates sobre a reforma da legislação trabalhista estão chegando ao agro. Notáveis do setor estarão reunidos em Campinas, no próximo dia 24 (sábado), durante o 5º Fórum Nacional de Agronegócios, promovido pelo LIDE e LIDE Agronegócios, quando esperam chegar a um consenso e apresentar uma proposta, a ser levada ao governo Temer, que não prejudique a classe trabalhadora rural e que, ao mesmo tempo, desafogue o meio empresarial dos altos tributos incidentes sobre a folha de pagamentos, gerando mais empregos no campo. Os participantes convidados para o painel são Mônika Bergamaschi, presidente do IBISA - Instituto Brasileiro para Inovação e Sustentabilidade do Agronegócio e Francisco de Godoy Bueno, vice-presidente e diretor jurídico da Sociedade Rural Brasileira; com moderação de Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura. Um tema bem espinhoso nos dias atuais. O governador Geraldo Alckmin estará presente. (Revista Cultivar Online/RS – 21/09/2016) ((Revista Cultivar Online/RS – 21/09/2016))
topoApós a sua fundação, em 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) concentra a luta pela terra na defesa de um modelo clássico de Reforma Agrária no País. Neste projeto de Reforma Agrá...((Portal Sul 21/RS – 22/09/2016))
Após a sua fundação, em 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) concentra a luta pela terra na defesa de um modelo clássico de Reforma Agrária no País. Neste projeto de Reforma Agrária o Movimento exigia mudanças estruturais em relação à concentração fundiária e mudanças sociais para o estabelecimento de uma sociedade mais justa e igualitária, centrado na inclusão do camponês assentado no mercado e no sistema capitalista de produção. Assim, após a conquista da terra, pelos trabalhadores Sem Terra, o território dos assentamentos se transforma em espaço de democratização da terra, efetivando o caminho inverso do êxodo rural e o combate ao latifúndio, bem como local de vivência social e produção agrícola para a subsistência das famílias camponesas e o fortalecimento do mercado interno nacional. Visando o fornecimento de matéria prima para a indústria e, a consequente industrialização dos centros urbanos. Porém, a partir do final da década de 1990, verifica-se o avanço do capital na agricultura brasileira e o fortalecendo do modelo do agronegócio, com a produção de commodities para a exportação e a concentração de grandes extensões de terra, aumento no uso de agrotóxicos e desrespeito aos direitos trabalhistas, gerando o crescimento de doenças como o câncer, pelos agricultores e o aumento do trabalho escravo no campo. Neste cenário de abandono e sucateamento da agricultura familiar e camponesa, e diminuição no número de famílias assentadas, pelo Estado brasileiro, aliado à tese de que o projeto de Reforma Agrária não seria mais viável no modelo capitalista brasileiro, o segundo Programa Agrário do MST, em 2007 passa a defender a necessidade de implantação de um projeto de Reforma Agrária Popular no Brasil. A Reforma Agrária Popular norteia a construção de um novo modelo agrícola para o campo brasileiro, indo além de um processo de democratização da terra e propondo como estratégia o estabelecimento de um sistema agrícola em contraposição ao agronegócio. E propõe como alternativa um modelo de produção baseado em uma matriz de produção agroecológica, para a produção de alimentos saudáveis e respeito à biodiversidade, sem o uso de agrotóxicos, voltado à agroindustrialização do campo e o desenvolvimento do País. O futuro da Reforma Agrária no Brasil, na visão do MST, representa um projeto popular de desenvolvimento para o campo e a sociedade brasileira de modo geral, na medida em que demonstra o papel crucial dos assentamentos na produção de alimentos saudáveis, em larga escala e a preços justos, para alimentar a população brasileira e assegurar a autonomia da agricultura familiar e camponesa. Não se trata do abandono das ocupações de latifúndios e da luta pela terra, que segue como necessidade primordial para a democratização fundiária no Brasil. Mas, também se torna fundamental a continuidade na luta por políticas públicas e créditos agrícolas para a agroindustrialização do campo, com o processamento dos alimentos e a criação de espaços justos e solidários de comercialização, como as feiras e locais de vendas direto ao cidadão, para a melhoria das condições de vida dos camponeses e a garantir da soberania alimentar do País. (Portal Sul 21/RS – 22/09/2016) ((Portal Sul 21/RS – 22/09/2016))
topoO MST foi transformado numa organização criminosa na cidadezinha de Santa Helena de Goiás. Três de seus militantes estão presos tendo como base a lei 12.850/2013. A CNBB e a CPT protestam, mas são ig...((Jornal O Globo/RJ – 22/09/2016))
O MST foi transformado numa organização criminosa na cidadezinha de Santa Helena de Goiás. Três de seus militantes estão presos tendo como base a lei 12.850/2013. A CNBB e a CPT protestam, mas são ignoradas. Eles são punidos porque ex-trabalhadores da Usina Santa Helena a ocuparam para receber salários atrasados, Seguro-desemprego e FGTS. (Na foto, Dom Enemésio Lazzaris, presidente da Comissão Pastoral da Terra. (Jornal O Globo/RJ – 22/09/2016) ((Jornal O Globo/RJ – 22/09/2016))
topoA Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) vai selecionar 13 empreendimentos para participarem da edição 2017 da BioFach, de 15 a 18 de fevereiro, em Nuremberg, ...((Portal AgroLink/RS – 21/09/2016))
A Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário (Sead) vai selecionar 13 empreendimentos para participarem da edição 2017 da BioFach, de 15 a 18 de fevereiro, em Nuremberg, na Alemanha. O evento é considerado a maior e mais importante feira de orgânicos no mundo. Os selecionados vão expor no estande Brasil - Family Farming. Principal entrada para o mercado europeu, a edição de 2016 atraiu 2,2 mil expositores de 126 países, mais de 100 mil produtos foram expostos e o público chegou a 42 mil visitantes. São importadores, exportadores, distribuidores, atacadistas e redes varejistas. A feira é uma vitrine da agricultura familiar brasileira para todo o planeta. A Cooperativa Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre) participou do evento nos anos de 2014 a 2016. A gerente de vendas da Coopeacre, Melise Santos de Souza, fala dos frutos dessas participações. “Na BioFach 2016, fechamos contratos com empresas europeias. Outro benefício foi que conseguimos exportar as castanhas para Estados Unidos, Austrália e estamos em negociação com Alemanha”, disse. Para a analista de políticas públicas da Sead, Heloísa Batista Correia Fontes, a importância da feira vai além da exposição de produtos. “É, principalmente, um espaço de reflexão sobre o setor e onde se lança as tendências internacionais para a agricultura familiar”, observa. Relevância A Sead estimula a participação de agricultores familiares em feiras internacionais. A BioFach, especialmente, por tratar de orgânicos, fonte de alimentação saudável e segura. “A feira faz parte das estratégias da Secretaria Especial para impulsionar o cooperativismo, gerar renda e agregar valor aos produtos da agricultura familiar do Brasil”, explica Heloísa Fontes. A participação da Sead inclui, além da promoção dos produtos no estande, participação em espaços de discussão paralelos à feira e fórum de expositores, por exemplo. Além de reuniões dos expositores com possíveis clientes e visitas técnicas. Inscrições A Chamada de Seleção para a BioFach 2017 está aberta até o dia 12 outubro de 2016. (Portal AgroLink/RS – 21/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 21/09/2016))
topoComeça hoje (21), a XII ExpoBrahman – promovida pela Associação de Criadores de Brahman do Brasil (Acbb). Os animais foram recepcionados nos dias 19 e 20 de setembro com pesagem oficial realizada, tam...((Portal Página Rural/RS – 21/09/2016))
Começa hoje (21), a XII ExpoBrahman – promovida pela Associação de Criadores de Brahman do Brasil (Acbb). Os animais foram recepcionados nos dias 19 e 20 de setembro com pesagem oficial realizada, também, nesta quarta-feira. A exposição contará com os melhores exemplares da raça que competirão em duas modalidades, Pista e Julgamento a Campo, esse último, com a proposta de mostrar a realidade vivida pela maioria dos planteis do Brasil. Em sua 12ª edição, a exposição reunirá os principais criadores de Brahman, além da presença de apreciadores, especialistas, estudantes e um corpo de jurados com um amplo conhecimento sobre a raça que se destaca no cenário pecuário nacional e internacional. Para a diretoria da Acbb, presidida pelo criador Adalberto Cardoso, “o momento é de fortalecer os laços entre os criadores e a raça”. Além disso, a ExpoBrahman traz ainda o projeto “Crescendo com o Brahman”, voltado para o público infanto-juvenil com o objetivo de estimular a participação de crianças e adolescentes nos julgamentos, promovendo a interação com os animais da raça Brahman. Programação Os julgamentos da Pista acontecem entre os dias 22 a 24 de setembro, e, o julgamento do Brahman a Campo, será realizado currais abaixo do Tatersal “Rubico de Carvalho”, nos dias 22 e 24. Já no dia 25, pela manhã, será a vez do Grande Campeonato Pista e premiações. O calendário conta ainda com o Leilão Brahman Brasil programado para o dia 24, às 20h, no Tartesal Rubico de Carvalho. Mais informações sobre o processo pelo telefone 34-3336-7326 ou pelo email mgrassessoria@gmail.com (Portal Página Rural/RS – 21/09/2016) ((Portal Página Rural/RS – 21/09/2016))
topoOs caubóis americanos estão adicionando algoritmos a seus alforjes. Farmacêuticas, "startups" e pecuaristas estão apostando que sensores e software de mineração de dados podem ajudar a manter os reban...((Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016))
Os caubóis americanos estão adicionando algoritmos a seus alforjes. Farmacêuticas, "startups" e pecuaristas estão apostando que sensores e software de mineração de dados podem ajudar a manter os rebanhos saudáveis. Novas etiquetas presas às orelhas dos animais são usadas para monitorar seus movimentos e padrões alimentares e identificar rapidamente sinais de doenças. Com os preços baixos do gado prejudicando os lucros dos pecuaristas, os desenvolvedores dessas etiquetas acreditam que elas podem reduzir gastos com medicamentos, como antibióticos, e evitar que animais saudáveis sejam submetidos a tratamentos. O método também atrai autoridades da área de saúde e consumidores, que argumentam que o uso de antibióticos na pecuária é excessivo. Startups como Southfork Solutions Inc., Precision Animal Solutions LLC, Quantified Ag e GrowSafe Systems Ltd. estão concorrendo para levar suas etiquetas e sensores aos currais, com a meta de forjar uma revolução de dados na pecuária dos Estados Unidos. Fabricantes de medicamentos para gado como a Zoetis Inc., do Estado de New Jersey, também consideram a tecnologia uma forma de se diversificar, à medida que restaurantes e processadores de alimentos pressionam por uma redução no uso de antibióticos na produção de carne. Reguladores também estão tentando limitar o uso de alguns remédios. O uso generalizado de antibióticos na criação de frango, porcos e gado tem atraído críticas de governos e grupos de defesa do consumidor, que argumentam que o medicamento acelera o desenvolvimento de bactérias mais resistentes, colocando em risco a saúde humana. Os desenvolvedores das etiquetas afirmam que seus sistemas de monitoramento podem reduzir gastos com medicamentos em cerca de 15% por animal e evitar a morte de mais animais doentes. Mas vaqueiros tradicionais têm dúvidas de que um programa de computador possa fornecer mais informações do que eles podem observar da sela de seus cavalos. David Sjeklocha, que ajuda a monitorar cerca de 240 mil cabeças de gado para a empresa americana Cattle Empire LLC, de Kansas, na qual é gerente de saúde animal, teve de persuadir um vaqueiro relutante a seguir as recomendações da Southfork, fabricante de sensores para gado. O sistema da Southfork monitora as visitas dos animais aos comedouros em busca de qualquer sinal de que eles não estão se alimentando o suficiente e de que podem estar adoecendo. No início de um projeto piloto lançado em 2013, um vaqueiro pensou que o sistema da Southfork não estava detectando animais doentes e telefonou para Sjeklocha. "Ele disse: Doutor, isso não está certo, se esses animais estão doentes, eles precisam sair", diz Sjeklocha, que tem doutorado em veterinária. Sjeklocha o convenceu a seguir o sistema da Southfork. Dos 12 animais que o vaqueiro queria tratar, apenas dois estavam realmente doentes, o que levou a Cattle Empire a economizar com mão de obra e remédios desnecessários. A Quantified Ag, que é sediada em Nebraska e analisa a mobilidade e temperatura dos animais, investiu mais de US$ 1 milhão para desenvolver seu sistema e hoje cobra cerca de US$ 18 por animal pelo serviço, diz Vishal Singh, o diretor¬presidente. A Southfork e a Precision Animal Solutions estão testando seus sistemas antes do lançamento comercial e ainda precisam definir preços. Mas representantes das empresas dizem que as economias com medicamentos e mão de obra podem ser substanciais, num momento em que os lucros do negócio de confinamento de gado estão sob intensa pressão. A rápida expansão dos rebanhos de gado nos EUA reduziu os preços da carne no atacado em 17% nos últimos 12 meses e causou a perda de uma média de US$ 307 por animal confinado em 2015, um recorde, segundo a firma de coleta de dados LivestockMarketing Information Center. As operações de confinamento devem perder outros US$ 90 por animal este ano. As estimativas não consideram estratégias de hedge ou o uso de aditivos alimentares para promover o crescimento do animal, que podem melhorar a rentabilidade. A Zoetis, maior fabricante de medicamentos veterinários do mundo por vendas, começou a investir na Southfork há anos e adquiriu sua tecnologia no início de 2016. As empresas não divulgaram os termos do negócio. Jon Lowe, líder dos negócios de gado da Zoetis, reconhece que o uso disseminado da tecnologia poderia reduzir as vendas de alguns medicamentos. Mas ele diz que a Zoetis vê a tendência como inevitável, à medida que produtores de gado e de aves reduzem o uso de antibióticos em resposta à demanda dos consumidores. A Elanco, desenvolvedora de remédios veterinários da Eli Lilly & Co., oferece serviços com base em dados para maximizar o crescimento do gado e monitorar as taxas de alimentação. Ela ainda não está usando o sistema para identificar animais doentes, disse uma porta¬voz da empresa. Para monitorar a saúde do rebanho, as fazendas de confinamento tipicamente usam vaqueiros que percorrem os currais em busca de animais letárgicos que estejam tendo dificuldade para respirar. A doença respiratória bovina, similar à pneumonia, está entre as que mais comumente afetam os rebanhos de gado de corte. "Eles [os animais] querem esconder os sintomas porque nos veem como predadores, no que estão certos", diz Singh, da Quantified Ag. Para algumas fazendas de confinamento, os sistemas poderiam ajudar a preencher uma escassez de mão de obra. A tecnologia não tem o objetivo de substituir os vaqueiros e pode ajudá¬los a ser mais eficientes, afirmam os desenvolvedores. Em vez de procurar animais doentes em dezenas de currais, eles terão uma lista de controle para identificar com precisão os novilhos certos. "A tecnologia será um imperativo para o nosso negócio no futuro, pelo simples fato de ser tão difícil achar mão de obra hoje em dia", diz Todd Sigmon, gerente da empresa de confinamento Dinklage Feed Yards, do Colorado. "Vaqueiros são uma raça praticamente em extinção." (Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016) ((Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016))
topoA China vai permitir a importação de carne dos Estados Unidos em breve, disse o premiê chinês Li Keqiang a grupos do setor em Nova York. Quase toda a carne dos EUA estava banida na China desde 2003, d...((Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016))
A China vai permitir a importação de carne dos Estados Unidos em breve, disse o premiê chinês Li Keqiang a grupos do setor em Nova York. Quase toda a carne dos EUA estava banida na China desde 2003, devido a receios da encefalopatia espongiforme bovina, a doença da vaca louca. A China deve importar 825 mil toneladas de carne este ano, segundo o Departamento de Agricultura dos EUA. O volume é 25% superior ao de 2015 e bem maior que as 11 mil toneladas de 2002, quando a carne americana respondia por cerca de 70% das importações da China. Isso criou oportunidades significativas para países como o Brasil, que superou a Austrália como maior fornecedor de carne para a China, depois que uma seca afetou os rebanhos australianos. "Os EUA vão dominar o mercado mais sofisticado e concorrer com a Austrália", mas o Brasil será líder do mercado de baixo custo, diz Adrian Redlich, diretor de investimento da gestora Merricks Capital, que administra US$ 350 milhões num fundo de commodities agrícolas. (Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016) ((Jornal Valor Econômico, Impresso/SP – 22/09/2016))
topoDe acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a terceira semana de setembro (onze dias úteis), o Brasil exportou 51,2 mil toneladas de carne bovina in natura. O vol...((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, até a terceira semana de setembro (onze dias úteis), o Brasil exportou 51,2 mil toneladas de carne bovina in natura. O volume embarcado por dia foi de 4,7 mil toneladas, aumento de 29,7% em relação a agosto e 1,7% em relação ao mesmo período do ano passado. O faturamento somou US$209,4 milhões no período. Se o ritmo dos embarques se mantiver, o país deverá fechar o mês com 98,7 mil toneladas, o que representa um aumento de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado. (Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
topoAs margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade...((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
As margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade de animais prontos para o abate é restrita. A seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Estes fatores colaboram para a pressão altista no mercado. Em Rondônia, a arroba do macho terminado teve valorização de 4,0% desde o início de setembro e está cotada em R$131,00, à vista. Além desta praça, houve reajuste positivo em mais seis, considerando o boi gordo. Em curto e médio prazos, a expectativa é de manutenção da pressão de alta no mercado, uma vez que a oferta de animais terminados deve continuar restrita. (Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
topoAs margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade...((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
As margens de comercialização dos frigoríficos, em recuperação desde o início deste mês, têm permitido que sejam ofertados preços maiores pela arroba do animal terminado. Além disso, a disponibilidade de animais prontos para o abate é restrita. A seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Estes fatores colaboram para a pressão altista no mercado. Em curto e médio prazos, a expectativa é de manutenção da pressão de alta no mercado, uma vez que a oferta de animais terminados deve continuar restrita. (Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 22/09/2016))
topoCortes devem atender a requisitos de qualidade e inspeção do governo. Em agosto, o Brasil também retirou o embargo sobre a carne americana. A China anunciou nesta quinta-feira (22) a suspensão parcial...((Portal G1/SP – 22/09/2016))
Cortes devem atender a requisitos de qualidade e inspeção do governo. Em agosto, o Brasil também retirou o embargo sobre a carne americana. A China anunciou nesta quinta-feira (22) a suspensão parcial do embargo sobre alguns produtos americanos à base de carne bovina, proibição em vigor desde 2003, quando foi detectado um primeiro caso encefalopatia espongiforme bovina (EEB), também conhecida como doença da vaca louca, nos Estados Unidos. A partir de agora estará permitida a importação para a China de produtos americanos de carne bovina, com ou sem osso, de animais com menos de 30 meses, informou a Agência Chinesa para o Controle da Qualidade, Inspeção e Quarentena (AQSIQ). Em 2006, Pequim reduziu o número de produtos afetados pelo embargo, mas Washington criticou na época uma decisão "muito limitada e insuficiente", argumentando que a carne bovina americana era segura. O fim da proibição coincide com o aumento do consumo de carne, em particular australiana, na segunda maior economia mundial, onde a classe média, cada vez mais numerosa, está mudando seus hábitos alimentares. A informação foi divulgada no site da AQSIQ e tem aplicação imediata, o que acaba quase por completo com o embargo, mas com algumas condições, entre elas que os produtos "respondam às exigências chinesas sobre rastreabilidade, inspeção e quarentena". "Reconhecemos que os Estados Unidos têm uma boa carne bovina, por que negar aos clientes chineses esta opção?", declarou o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, no início da semana durante uma visita a Nova York, segundo o Wall Street Journal. Em agosto, o Brasil também retirou o embargo sobre a carne americana. Durante o embargo, muitos chineses compravam carne bovina americana pela internet e, segundo uma fonte em Washington, grande parte desta carne escapava das restrições de importação. A China mantém embargos de importação da carne da União Europeia pelos casos de EEB há 15 anos. Mas de acordo com várias fontes, Pequim está negociando com a Irlanda para suspender a medida em breve. No ano passado, a China foi o segundo país a importar mais produtos agrícolas americanos, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com um aumento de mais de 200% em uma década. O consumo de carne bovina passou de 3 quilos por habitante em 2005 a 3,8 kg em 2016. A suspensão do embargo e a retomada das exportações são cruciais para os produtores americanos, que enfrentam o excesso de oferta interna e uma considerável queda do preço. Até 2020, a China deve consumir 2,2 milhões de toneladas adicionais de carne bovina e as importações devem representar 20% do total, de acordo com uma estimativa do banco holandês Rabobank. "Os preços da carne bovina dispararam e agora são quatro vezes maiores que no ano 2000", destaca o Rabobank. A China já é o maior consumidor mundial de carne de porco, mas não produz o suficiente para suprir a demanda interna. Nos primeiros quatro meses de 2016, o país dobrou as importações de carne suína procedente da Europa. (Portal G1/SP – 22/09/2016) ((Portal G1/SP – 22/09/2016))
topoHoje, rebanho restrito e áreas subaproveitadas limitam produção tanto para abastecimento interno como exportação Há dois meses foi lançado em Santa Catarina um programa ambicioso, que quer aumentar a ...((Revista DBO Online/SP – 21/09/2016))
Hoje, rebanho restrito e áreas subaproveitadas limitam produção tanto para abastecimento interno como exportação Há dois meses foi lançado em Santa Catarina um programa ambicioso, que quer aumentar a produtividade nas fazendas de corte na região. Com um rebanho de 4,3 milhões de cabeças, sendo 2,5 milhões de gado de corte, o Estado ainda está longe de ter excedente de produção. “Hoje, em Santa Catarina, nós importamos 40% da carne que consumimos e o fato de termos o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação faz com que nossos pecuaristas recebam até 10% a mais sobre o preço da carne vendida em outros Estados”, afirma Antônio Marcos Pagani de Souza, vice-presidente de Finanças da Federação de Agricultura e Pecuária de Santa Catarina (Faesc). Com todo esse potencial, uma parceria entre a Faesc e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), quer dar ferramentas para o produtor aumentar a lotação na propriedade. “Nós estamos desenvolvendo um programa de pecuária de corte que nos campos, por exemplo, em cima da serra, onde temos uma lotação de 0,4 animais por hectare, introduzindo melhoramento de campo através do plantio de aveia e azevém, queremos chegar a até 7”, diz Pagani. A ideia é que não só o manejo das pastagens mude, mas também a gestão do lado de dentro das porteiras. “Para isso, estamos oferecendo um trabalho totalmente gratuito, em que um profissional visita uma vez por mês cada participante do programa e passa quatro horas na propriedade dando assistência técnica, levando conhecimento aos produtores”, explica o membro da Faesc. O projeto piloto, que começou com 25 pecuaristas no município de São Joaquim, na Serra catarinense, já atende 375 propriedades rurais e deve ter duração de dois anos. “Nosso intuito é aumentar a produtividade nesse período, para que o produtor possa ter um ganho maior no futuro”. Em 2014, o Estado de Santa Catarina produziu 151,3 mil toneladas de carne bovina. (Revista DBO Online/SP – 21/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 21/09/2016))
topoChega esta semana ao mercado brasileiro um produto que promete ser um grande aliado dos produtores rurais na busca por melhores índices reprodutivos: o Boviflag. O adesivo autocolante é produzido pela...((Portal Cana Mix/SP – 21/09/2016))
Chega esta semana ao mercado brasileiro um produto que promete ser um grande aliado dos produtores rurais na busca por melhores índices reprodutivos: o Boviflag. O adesivo autocolante é produzido pela BoviTime, uma empresa da África do Sul, e será revendido pela ABS Pecplan com exclusividade no Brasil. “O Boviflag será um braço direito para o produtor aumentar a eficiência da taxa de detecção de cio dos rebanhos, uma das maiores dificuldades das rotinas da fazenda”, conta o gerente do Departamento Técnico Leite da ABS, Raul Andrade, explicando que estudos já comprovaram que a maioria dos cios acontece entre oito horas da noite e quatro horas da manhã. Com o novo produto, fica mais fácil essa identificação, já que é preciso apenas colar o adesivo próximo a base da cauda da vaca e, diariamente, observá-lo durante a rotina da fazenda. “Quando outra vaca monta na fêmea que estiver no cio, o adesivo muda de cor”, detalha o gerente de Produto Leite Europeu da ABS, Marcelo Mamedes. Hélio Rezende, gerente Global de Ferramentas e Serviços Técnicos da ABS, destaca que muitos pecuaristas não atingem suas metas por inseminarem vacas que não estão no seu melhor momento. “A detecção de cio é o primeiro passo para se conseguir bons resultados reprodutivos”, garante. Assim, o Boviflag promete contribuir para os bons resultados dos rebanhos brasileiros. Além da facilidade de aplicação, o produto é vendido a preço acessível para pequenos e grandes produtores. Vale destacar que o BoviFlag pode ser utilizado em vacas e novilhas, tanto em rebanhos de corte, como em rebanhos leiteiros. “A inseminação artificial é a forma mais democrática de promovermos o melhoramento genético de bovinos. Mas um dos entraves que existe nesse processo é a detecção. E, por isso, a ABS, preocupada em apresentar soluções para seus clientes, importou esse adesivo e apresenta ao mercado brasileiro”, ressalta Fernando Rosa, gerente de Produto Leite Tropical. (Portal Cana Mix/SP – 21/09/2016) ((Portal Cana Mix/SP – 21/09/2016))
topoO Blog da Carne traz o primeiro artigo com #InformaçãoBemPassada da série de “o que é?” para a nossa coluna na Rede Rural Centro. E, para começar, vamos falar do Dry Aged, processo muito conhecido nos...((Portal Rural Centro/MS – 21/09/2016))
O Blog da Carne traz o primeiro artigo com #InformaçãoBemPassada da série de “o que é?” para a nossa coluna na Rede Rural Centro. E, para começar, vamos falar do Dry Aged, processo muito conhecido nos Estados Unidos, Austrália, Argentina e que agora está conquistando cada vez mais os brasileiros. Maturação Para entender o processo de dry aged é necessário, primeiramente, saber o que é maturação. A Maturação é um processo essencial após o abate e corresponde ao tempo de espera necessário para garantir as características sensoriais da carne de forma a torná-la apta ao consumo. Desta forma, praticamente toda a carne que consumimos hoje passou por algum nível de maturação. E este processo possui dois métodos: o wet age e o dry aged. Wet age, como a tradução diz, é a maturação úmida. Nela, as carnes são embaladas a vácuo e resfriadas entre 8 e 12 dias, conservando a umidade. A técnica permite que as enzimas presentes no interior dos músculos quebram as proteínas da carne e acentue as características organolépticas, agregando sabor. #DicaBemPassada: As carnes embaladas a vácuo tendem a apresentar uma coloração mais escura e um odor mais forte. Se não estiver embalada a vácuo, não compre! Mas se estiver, fique tranquilo(a) porque é normal. A dica é: ao abrir a embalagem, deixe a carne descansar por uns 15 minutinhos que o odor sai sem comprometer a qualidade sensorial e microbiológica da carne Mas, afinal, o que é dry aged? Dry aged é o processo de maturação a seco, no qual a carne in natura descansa em temperatura (de 0 a -2ºC) , umidade (de 50% a 70%) e ventilação controladas e vai perdendo líquido. Por fora, cria-se uma casca escura a partir da proliferação microbiana que não chega a contaminar a carne por causa da refrigeração. Esta casca também é retirada após a maturação através da limpeza da peça. Por dentro, as enzimas da carne quebram proteínas, proporcionando os aminoácidos que são responsáveis pelo umami. Umami? Você sabia que o paladar, além de reconhecer os quatro gostos básicos (doce, salgado, azedo e amargo), reconhece também um quinto sabor: o umami, conhecido como o quinto sentido, ou como um excitador natural do paladar. O umami provoca uma sensação que fica entre o doce e o salgado. Sabor diferenciado Assim, ao experimentar dry aged é comum sentir um gosto que lembra o de queijo e esta percepção aumenta conforme o tempo de maturação. O sabor de queijo começa a ficar mais intenso com 60 dias de maturação. Há quem não aprecie, alegando que perde o gosto de carne. Sem radicalismos, o dry aged na verdade apresenta um dos diferentes sabores que a carne pode nos proporcionar. E, por divergir do gosto típico de carne do qual estamos acostumados, a primeira garfada é sempre de se estranhar. Mas, gosto não se discute e eu sou suspeita para falar porque adoro! A perda de água e volume também é responsável por concentrar o sabor. E, durante o tempo de refrigeração, as enzimas quebram as proteínas da carne, amaciando as fibras, reduzindo sua acidez e gerando aminoácidos responsáveis pela intensificação do sabor. O tempo de maturação é indefinido. Mas, no Brasil é mais comum encontrar para a compra e degustação os de 30, 45 e 60 dias. A maturação pode ser feita com qualquer peça, mas os melhores cortes para se fazer são aqueles os maiores, mais caros, os que possuem mais gordura e/ou osso. Isso porque, conforme vai perdendo líquido, a carne perde tamanho e até 50% do peso em relação a peça original. Mas, por que é tão caro? Ao mesmo tempo que reduz o peso, o preço aumenta e torna o dry aged uma peça relativamente cara. Primeiramente, entra o custo da refrigeração por 20, 45, 60 dias. Depois, o preço do dry aged fosse medido conforme o peso, seria economicamente inviável de se produzir. Pense que o preço de 1 kg de Porterhouse é cerca de R$69,00. Agora, imagina que depois de todo um cuidado e investimento para maturação, na qual a peça perdeu 50% do peso, o varejista vai vender a mesma peça a R$34,5. É uma perda financeira muito grande. Posso maturar em casa? Se não quiser pagar muito pela peça, você pode fazer em casa adaptando um refrigerador. Mas, só recomendamos para quem quer realmente deseja preparar o dry aged com muita frequência. Porque, além do custo com energia, os cuidados com o controle de temperatura, umidade, ventilação e limpeza da peça, é preciso prática e experiência para se obter o resultado ideal. Nossa sugestão: comece experimentando em um evento, ou restaurante para saborear o dry-aged ideal. Se gostar, aproveite que já há açougues comercializando, como a FEED, Santa Bárbara Carnes e a loja virtual do deBetti para comprar e fazer em casa. Se virar um fã do dry aged, aí sim comece a fazer em casa. Há também cursos para aprender a fazer e degustar. O Daniel Lee, especialista na área, ministra aulas na FEED, e o Rogério Betti, um dos expoentes do dry aged no Brasil, realiza cursos presenciais e online. Se seu negócio é só experimentar, o dry aged é um dos protagonistas dos maiores eventos de churrasco: “Bárbaros BBQ – A Festa dos Carnívoros” e “Churrascada“. Mas, este processo de maturação é permitido? Não há regulamentação federal, estadual ou municipal que permita esse tipo de maturação. Porém, também não há nenhuma que proíba. Devido a esta dicotomia, alguns açougues preferem não comercializar. Outros, ao mesmo tempo que começam a comercializar, buscam a regularização junto ao Ministério da Agricultura. É bem provável que isto ocorra muito em breve! E assim termino o artigo, espero que com ele entendam sobre o dry aged e fiquem curiosos para experimentá-lo (caso ainda não o tenham feito). (Portal Rural Centro/MS – 21/09/2016) ((Portal Rural Centro/MS – 21/09/2016))
topoNo mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos tiveram queda de 2,2% na primeira quinzena de setembro, em relação à segunda m...((Portal Scot Consultoria/SP – 22/09/2016))
No mercado atacadista, considerando a média de todos os produtos pesquisados pela Scot Consultoria, os preços dos lácteos tiveram queda de 2,2% na primeira quinzena de setembro, em relação à segunda metade de agosto. O leite longa vida teve queda de 4,0% no período, e ficou cotado, em média, em R$2,54 o litro. Na segunda metade de agosto o preço era de R$2,65 o litro. Este vem sendo o principal fator de pressão de baixa no mercado do leite atualmente. A melhora na produção de matéria-prima (leite cru) na fazenda, junto ao menor giro de mercadorias no varejo, ocasionou aumento nos estoques, o que tem impactado diretamente os preços dos lácteos no atacado. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. Mais informações em: https://www.scotconsultoria.com.br/loja/relatorios/59/relatorio-do-mercado-de-leite-da-scot-consultoria. (Portal Scot Consultoria/SP – 22/09/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 22/09/2016))
topoDuas empresas e três sócios administradores tiveram os bens bloqueados em R$ 5 milhões por adulterarem leite bovino mediante adição de produtos químicos ilícitos. A indisponibilidade foi decretada, li...((Portal Milk Point/SP – 22/09/2016))
Duas empresas e três sócios administradores tiveram os bens bloqueados em R$ 5 milhões por adulterarem leite bovino mediante adição de produtos químicos ilícitos. A indisponibilidade foi decretada, liminarmente, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em decorrência da Operação Leite Adulterado I, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco). A partir de informações compartilhadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e de dados colhidos pelo Gaeco, a 2ª Promotoria de Justiça de Xaxim apurou que as adulterações ocorriam desde 2013, com a adição de soda cáustica, formol, citrato de sódio e água oxigenada na fórmula do leite comercializado. O acréscimo dos produtos tinha como objetivo mascarar a má qualidade do produto, notadamente com nível de acidez elevado e fora dos padrões exigidos em lei, de forma a minimizar perdas e obter maior lucro com a distribuição a outras empresas. Foi verificado, também, que as empresas em questão, apesar de constituírem pessoas jurídicas diferentes, funcionavam no mesmo endereço, comercializavam o mesmo produto e eram administradas pelos mesmos sócios. O bloqueio de bens foi deferido pelo Poder Judiciário, como forma de garantir o ressarcimento integral do lucro obtido irregularmente pelos réus. Na liminar, o magistrado reconhece a prática fraudulenta, que atingiu consumidores indistintamente, ultrapassando o caráter individual e beneficiando financeiramente os sócios administradores e as empresas. Dessa forma, a indisponibilidade recaiu sobre todos os envolvidos. A decisão é passível de recurso. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados devido ao processo se encontrar sob sigilo de Justiça. Como ocorriam as fraudes Boa parte do leite adquirido pela empresa investigada era vendido in natura (cru) para grandes empresas do Rio Grande do Sul e São Paulo. A irregularidade era praticada devido as grandes distâncias a serem percorridas até a chegada no ponto de entrega do produto. Como forma de amenizar a alta perecibilidade, os químicos eram inseridos, causando, consequentemente, a diminuição do valor nutricional e tornando-o nocivo à saúde humana. O Promotor de Justiça Simão Baran Júnior destaca que o procedimento realizado pelo empreendimento tinha como propósito aumentar o volume da mercadoria e inibir a multiplicação bacteriana que eleva a acidez do leite. "Os réus evitavam quaisquer perdas do produto, adulterando as características naturais do alimentos por meio de estabilizantes impróprios ao consumo humano, prevenindo, assim, a ocorrência do chamado leite ácido, o qual possui venda proibida". Análise laboratorial Segundo as análises do Laboratório Central de Saúde Pública (LACEN) de Chapecó, produzidas em junho de 2014, as amostras coletadas em um supermercado indicavam a presença de substâncias impróprias para consumo humano - citrato de sódio, peroxido de hidrogênio, hidróxido de sódio e formol - e acidez acima dos limites previstos em lei. Além disso, destaca-se nos laudos que a prática era constante na empresa, ocorrendo em quase todas as cargas de leite vendidas. Outra irregularidade identificada foi o preenchimento de planilhas de qualidade antes do carregamento do produto. A prática permitia camuflar as alterações na qualidade da mercadoria, que, segundo relato de funcionários, sofria a adição de substâncias tóxicas logo após o preenchimento do leite nos caminhões.(Portal Milk Point/SP – 22/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 22/09/2016))
topoA cooperativa neozelandesa, Fonterra, abriu recentemente um novo centro de produção leiteira capaz de produzir 30.000 vacas, em Ying County, leste da China. Quanto estiver totalmente operacional, o ce...((Portal Milk Point/SP – 22/09/2016))
A cooperativa neozelandesa, Fonterra, abriu recentemente um novo centro de produção leiteira capaz de produzir 30.000 vacas, em Ying County, leste da China. Quanto estiver totalmente operacional, o centro terá 30.000 vacas, das quais 16.000 estarão em ordenha, disse o ministro de Segurança Alimentar da Nova Zelândia, Jo Goodhew. “Nas três fazendas do centro, quase 400 pessoas locais foram empregadas e cerca de 85% dos alimentos animais são fornecidos localmente. Todo esse trabalho representa uma oportunidade massiva de impulsionar a economia local e permitir resultados em desenvolvimento social importantes”. A abertura do centro impulsionará a capacidade total e a economia local. Como resultado do programa de treinamento de produtores da Fonterra, em colaboração com o governo chinês e com a indústria rural, mais de 1000 produtores locais foram treinados em áreas como gestão de agricultura moderna de escala, cria de gados e controle de doenças. No começo desse ano, no anúncio de seus resultados temporários, a Fonterra disse que seu objetivo era produzir um bilhão de litros por ano na China até 2018. A cooperativa disse que atualmente tem duas fazendas leiteiras na Província de Hebei, perto de Pequim, e outras três em desenvolvimento, o que levou a cooperativa a dizer que está no caminho certo. A cooperativa construiu sua primeira fazenda na China, Tangshan Fonterra Farm, em 2007 como piloto, para ver se produziria leite com padrão neozelandês, localmente. Desde então, o rebanho dobrou em tamanho e a produção média por vaca aumentou 30%. Hoje, a fazenda está produzindo cerca de 28 milhões de litros de leite de alta qualidade todo ano. O plano é que, quando estiverem completas, essas fazendas ordenhem e produzam 150 milhões de litros de leite fresco por ano, bem próximo de Pequim. A Fonterra quer ter 1 bilhão de litros de leite vindo das fazendas até o final de 2018. Os rebanhos da Fonterra na China são instalados em currais e ordenhados três vezes ao dia, com uma produção média por vaca de 34 litros de leite por dia. O consumo chinês deverá dobrar nos próximos oito anos e a cooperativa pretende estar em posição para suprir essa demanda. (Portal Milk Point/SP – 22/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 22/09/2016))
topoCerca de 115 famílias em oito assentamentos em Mato Grosso foram beneficiadas com 19 tanques resfriadores de leite. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/MT) desembolsou R$ 203 ...((Portal AgroLink/RS – 21/09/2016))
Cerca de 115 famílias em oito assentamentos em Mato Grosso foram beneficiadas com 19 tanques resfriadores de leite. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra/MT) desembolsou R$ 203 mil para o investimento. A ação faz parte do programa Terra Sol, que incentiva atividades de agroindustrialização e comércio da produção nas áreas de reforma agrária. São sete tanques com capacidade para 800 litros, outros sete com capacidade para 1,5 mil litros e cinco unidades com capacidade para 2 mil litros. Os equipamentos foram adquiridos por meio de adesão a Ata de Registro de Preços e, posteriormente, concedidos às cooperativas e associações através de Termos de Permissão de Uso, assinados em conjunto entre o Incra/MT e os representantes dessas entidades. Agora os assentados esperam aumentar a venda de leite, uma vez que a conservação do produto fica garantida até a coleta por caminhões. “Tem o laticínio que pega aqui a cada dois dias”, diz o vice-presidente da Associação São Sebastião, Siro Leite Ribeiro, do município de Vila Bela da Santíssima Trindade. Ele conta que a produção diária era de 50 a 60 litros. “Agora já está com cento e poucos litros e periga que vá alcançar 200 litros por dia”, festeja. O assentamento São Sebastião foi beneficiado com um tanque resfriador com capacidade de 800 litros. Foram contemplados assentamentos nos municípios de Araputanga (Florestan Fernandes), Barra do Bugres (Cabaças), Cáceres (Nova Conquista), Cláudia (12 de Outubro), Juína (Iracema I, II e III), Tangará da Serra (Antônio Conselheiro) e Vila Bela da Santíssima Trindade (Seringal e São Sebastião). Aumento da renda Para o coordenador do programa Terra Sol em Mato Grosso, Gabriel Lemes dos Santos, por meio desses projetos, os agricultores familiares têm aumentado a possibilidade de renda, uma vez que ao beneficiar a matéria-prima acontece um agregamento de valor. “No caso específico dos resfriadores, o leite que anteriormente era comercializado in natura, recebia-se em média R$ 0,80 pelo litro. Hoje, o mesmo leite refrigerado salta para R$ 1,15 a 1,30 dependendo do laticínio e município, gerando um acréscimo, em média, de 40% na renda obtida pelo assentado”, explica. “A aquisição dos tanques resfriadores é apenas uma das ações realizadas, podendo ser viabilizados projetos de pequenas agroindústrias, laticínios, fábrica de doces, processamento de polpa de frutas, pequenos abatedouros, artesanatos e diversas outras possibilidades, desde a aquisição de máquinas e equipamentos até a construção completa de pequenas unidades”, completa Santos. (Portal AgroLink/RS – 21/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 21/09/2016))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU