Notícias do Agronegócio - boletim Nº 715 - 23/09/2016 Voltar

Em busca da precisão

Como a Associação Brasileira de Inseminação Artificial se tornará uma gestora de dados econômicos do setor. Em novembro, o empresário Carlos Vivacqua, diretor da AG Brasil Inseminação Artificial, uma ...((Revista Dinheiro Rural/SP – Setembro. 2016 – pg 52))


Como a Associação Brasileira de Inseminação Artificial se tornará uma gestora de dados econômicos do setor. Em novembro, o empresário Carlos Vivacqua, diretor da AG Brasil Inseminação Artificial, uma joint venture que tem como parceira a cooperativa americana Accelerated Genetics, deixará a presidência da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), com sede em Uberaba (MG). Seu legado, porém, deve marcar um novo tempo na entidade. A Asbia, que reúne 32 centrais de inseminação, caminha para ser uma gestora de dados econômicos de um setor que no ano passado vendeu 12 milhões de doses de sêmen. "A inseminação artificial em bovinos é um mercado em crescimento e cheio de mudanças pela frente", diz Vivacqua. A Asbia nasceu em meados dos anos 1970 e realiza anualmente um levantamento sobre o volume de doses colocadas no mercado, mas jamais fez uma medição sobre a sua dimensão econômica. A estimativa é de que esse mercado seja da ordem de R$ 500 milhões anuais. O trabalho inédito da entidade será o monitoramento financeiro do mercado de sêmen no País, que passará a ser anual. "Com o mercado monitorado, um criador poderá saber o preço médio de uma dose de sêmen na sua região e assim negociar melhor com as centrais de inseminação", diz Vivacqua. "A transparência econômica vai fazer com que o produtor saiba o peso de cada real investido em sêmen e o que ele reverteu para o rebanho", diz Vivacqua. Para o criador de nelore mocho, Carlos Viacava, que também é vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu, o monitoramento pode incentivar de fato o aumento do uso de sêmen. "Se eu faço a conta de quanto ele sêmen me custou e quanto ele reverteu em carne, o preço da genética ganha ainda mais sentido", diz Viacava, dono de um rebanho de cerca de seis mil animais, dos quais uma dezena está em centrais de inseminação para coleta. O Brasil, dono do maior rebanho comercial do mundo, com 212,3 milhões de bovinos, utiliza a inseminação em cerca de 15% das fêmeas. Nos Estados Unidos, o índice é de 60%. Para dar início ao levantamento de dados, as empresas associadas à Asbia vêm discutindo desde maio o modelo a ser adotado. Mas para gerir as informações a entidade já escolheu um parceiro: será o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP), um dos institutos mais respeitados do País. "A suinocultura faz muito bem o acompanhamento de seu mercado, vinculando a rentabilidade de um animal ao valor de sua genética", diz Vivacqua. "O setor de bovino ainda não faz essa correlação, mas é uma questão de tempo." A previsão é de que o relatório Asbia 2016, que deverá ser apresentado em março, já traga os dados econômicos por raça e o preço médio da dose de sêmen, por região. O anúncio caberá ao novo presidente da Asbia, Sérgio Pietro Saud, atual vice-presidente e diretor da CRI Genética, subsidiária da também americana Cooperative Resources International, com sede no Estado de Wisconsin. (Revista Dinheiro Rural/SP – Setembro. 2016 – pg 52) ((Revista Dinheiro Rural/SP – Setembro. 2016 – pg 52))

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Produtividade total da agropecuária registra aceleração entre 2000 e 2014

Enquanto os níveis de produtividade no campo mantêm-se em estagnação relativa na maior economia do planeta, por aqui, os indicadores continuaram avançando e, mais do que isto, registraram aceleração n...((Jornal O Hoje/GO – 23/09/2016))


Enquanto os níveis de produtividade no campo mantêm-se em estagnação relativa na maior economia do planeta, por aqui, os indicadores continuaram avançando e, mais do que isto, registraram aceleração não desprezível a partir da virada do milênio,num movimento responsável em grande medida pelo barateamento relativo dos preços dos alimentos aqui dentro. Nos anos de bonança, esse processo permitiu liberar renda das famílias para o consumo de bens duráveis,impulsionando toda a atividade econômica, com ajuda do crédito, que experimentou forte crescimento até os primeiros anos da década em curso. Num olhar mais de longo prazo, a combinação de políticas públicas, fatores de mercado e avanços tecnológicos,turbinados por investimentos crescentes em pesquisa agrícola e genética, além de práticas de manejo mais avançadas, contribuiu para detonar um ciclo de crescimento acelerado da produtividade total da agropecuária brasileira, especialmente a partir do final dos anos 1990. Naquela década, a chamada produtividade total dos fatores (PTF) crescia a uma média anual inferior a 3% e os números mais recentes sugerem uma taxa anual ligeiramente acima de 4% para o período entre 2000 e 2014, no melhor desempenho do setor em toda a série, iniciada em meados da década de 1970. O índice supera o crescimento apresentado pelo agronegócio nos Estados Unidos, que tem se mantido em torno de 1,56% ao ano desde a segunda metade dos anos 1980. Os dados,trabalhados por uma equipe de especialistas coordenados pelo pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), José Garcia Gasques,também coordenador-geral de estudos e análises do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), sugerem que os produtores brasileiros têm sido mais eficientes na aplicação de insumos, no uso da terra e dos recursos humanos, assim como do capital, intensificando investimentos e assegurando taxas de retorno mais atraentes. O trabalho é resultado da agregação de lavouras temporárias, envolvendo 31 produtos, plantios permanentes, com 24 produtos, além de oito atividades relacionadas à produção animal e três produtos da pecuária. Desemprego Ao longo dos anos 1990, as produtividades da mão de obra, da terra e do capital cresciam a velocidades médias de 3,28%, 3,36% e 2,39% ao ano, respectivamente, incrementando essas taxas para 5,32%,4,70% e 3,04% no intervalo entre 2000e 2014. A partir de 2000, a área destinada às lavouras ganhou25,0milhõesdehectares, atingindo75,0 milhões em 2014 (ou 50% a mais), e mais de 60% desse crescimento, segundo trabalho, ocorreram no Centro Oeste.O consumo de fertilizantes e o número de máquinas agrícolas empregadas na produção agrícola aumentaram 113% e47%, enquanto o campo desempregava 2,0milhões de pessoas com o avanço da mecanização, principalmente na colheita da cana, massa absorvida por outros setores enquanto a economia esteve em crescimento. (Jornal O Hoje/GO – 23/09/2016) ((Jornal O Hoje/GO – 23/09/2016))

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Produtores rurais atendidos pela ATeG terão acesso a crédito rural

A parceria formalizada entre a Caixa Econômica Federal e o SENAR/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul oferecerá a produtores atendidos pela metodologia de ATeG – Assistênc...((Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016))


A parceria formalizada entre a Caixa Econômica Federal e o SENAR/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso do Sul oferecerá a produtores atendidos pela metodologia de ATeG – Assistência Técnica e Gerencial opções de linhas de crédito para investir em sistemas produtivos agropecuários. Em Mato Grosso do Sul, profissionais participaram de um treinamento que auxiliará no esclarecimento dos interessados em contratar o serviço. Segundo o gestor da Unidade Técnica do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Justino Mendes, os empresários rurais atendidos pelos programas do SENAR/MS contarão com o diferencial de receber orientação da equipe técnica, no momento que idealizarem o plano de custeio da atividade agrícola. “O convênio entre as duas instituições auxiliará os produtores a investir e melhorar suas atividades, a partir de um planejamento focado em sua realidade financeira. Para atender o perfil dos produtores assistidos na ATeG, as taxas de juros variam entre 8,5% a.a. para o médio produtor, com renda bruta anual de até R$ 1,76 milhão e 9,5% a.a. para produtores com renda bruta anual acima de R$ 1,76 milhão) e os contratantes terão atender algumas exigências específicas, como é feito em outras instituições”, reforça. Assistência Técnica do ATeG O Programa de Assistência Técnica e Gerencial foi criado pelo SENAR buscando sanar a lacuna existente no Brasil nessa área. Segundo dados do Censo Agropecuário de 2006 do IBGE, apenas 9,3% dos produtores rurais receberam visitas regularmente. Em virtude da sua capilaridade, a estrutura nacional do SENAR será capaz de abranger todos os municípios do estado de MS, de forma a promover a formação profissional das pessoas que vivem e/ou trabalham no campo, além de proporcionar acesso pelos produtores rurais a um modelo de assistência técnica associado à consultoria gerencial, permitindo mudanças efetivas no ambiente das empresas rurais. As cadeias produtivas trabalhadas inicialmente serão: Pecuária de leite, Pecuária de Corte, Heveicultura, Horticultura, Piscicultura, ILPF, Fruticultura e Agricultura Orgânica. (Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016))

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Produtor rural terá até março de 2017 para adotar nota fiscal eletrônica

O governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta quarta-feira que prorrogou o prazo para que o produtor rural adotar a nota fiscal eletrônica em substituição ao talão. Após ouvir relatos das entidades da...((Portal Coopercitrus/SP – 22/09/2016))


O governo do Rio Grande do Sul divulgou nesta quarta-feira que prorrogou o prazo para que o produtor rural adotar a nota fiscal eletrônica em substituição ao talão. Após ouvir relatos das entidades da produção primária sobre as dificuldades de internet em determinadas regiões do Estado, a Secretaria da Fazenda definiu que a data limite para a implantação deixou de ser dia 1º de outubro e passou a ser 31 de março de 2017. O prazo de adoção da NF-e para produtores rurais com CNPJ, com exceção da silvicultura, segue no dia 1º de dezembro. A saída do segmento da pecuária por vendas, inicialmente programada para 1º de janeiro, também ficará para o final de março. “O objetivo segue adotar a Nota Fiscal Eletrônica dentro do menor prazo possível, pois trata-se de um mecanismo importante para o Estado, para o próprio produtor rural e aos mais diferentes segmentos econômicos. Mas precisamos reconhecer a dificuldade técnica que é a falta do sinal da internet”, destacou o secretário adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins. A substituição gradativa do talão de produtor segue um cronograma diferenciado conforme o tipo de transações. A implantação no Rio Grande do Sul começou em junho de 2013, com a obrigatoriedade da emissão para o produtor rural nas operações interestaduais com arroz em casca. O prazo final estabelece para janeiro de 2019 que todas as operações efetuadas por produtores ou microprodutores rurais estejam. A utilização da NF-e vai substituir as mais de 8 milhões de notas fiscais de produtor que circulam anualmente, reduzindo o custo do Estado de R$ 3,5 milhões/ano na confecção e distribuição dos modelos em papel. Além de maior agilidade e segurança, os produtores igualmente terão despesas menores, não precisando mais se deslocarem até as prefeituras para retirar e devolver talões. Outras informações podem ser obtidas no site do governo do Estado. (Portal Coopercitrus/SP – 22/09/2016) ((Portal Coopercitrus/SP – 22/09/2016))

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Programa de reforma agrária do Incra é parcialmente liberado pelo TCU

O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou nesta quinta-feira, 22, a retomada parcial do programa de reforma agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os processos de ...((Portal Faesp Senar/SP – 22/09/2016))


O Tribunal de Contas da União (TCU) autorizou nesta quinta-feira, 22, a retomada parcial do programa de reforma agrária do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Os processos de regularização de terras estavam paralisados desde abril por determinação do tribunal, após realização de uma auditoria que apontou fraudes e irregularidades graves no programa. De uma lista de 15 itens que geraram as paralisações, nove foram suspensos temporariamente pela corte, que recebeu do Incra um plano de providências para resolver as falhas. A autorização tem validade de 120 dias para oito tipo de casos. Um deles teve prazo de autorização fixado em 180 dias. "A decisão do Tribunal se deu por entender que grande parte dos beneficiários identificados com suspeita de fraude foi classificada dessa forma principalmente por falhas nos cadastros e banco de dados do Incra e não necessariamente por ação do agricultor", declarou o tribunal. O TCU determinou que seja exigido do agricultor familiar a documentação necessária para comprovar sua regularidade com o Programa Nacional de Reforma Agrária e ter acesso a benefícios como crédito rural e assistência técnica. O tribunal pediu ainda que o Incra encaminhe para o órgão um relatório mensal atualizado das providências adotadas e resultados alcançados durante a vigência da suspensão da medida cautelar. A precariedade do sistema de regularização de terras foi um dos temas da série de reportagens Terra Bruta, publicada pelo jornal "O Estado de S. Paulo" em julho. O trabalho detalhou a grilagem de terras em sete Estados do Norte e Centro-Oeste do País, e identificou 482 focos ativos de tensão e violência em 143 municípios. Na auditoria realizada pelo TCU em abril, a corte identificou mais de 578 mil beneficiários irregulares do programa do governo federal. São dezenas de problemas de extrema gravidade identificados, entre eles a relação de 1.017 políticos que, criminosamente, receberam lotes do programa. A relação inclui 847 vereadores, 96 deputados estaduais, 69 vice-prefeitos, quatro prefeitos e um senador. (Portal Faesp Senar/SP – 22/09/2016) ((Portal Faesp Senar/SP – 22/09/2016))

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Seaf divulga cotação de preços da agricultura familiar

Desde o início deste ano, Mato Grosso compõe junto a mais 20 estados brasileiros, o índice nacional de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar. A Secretaria de Estado de Agricul...((Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016))


Desde o início deste ano, Mato Grosso compõe junto a mais 20 estados brasileiros, o índice nacional de preço médio dos 48 principais produtos da agricultura familiar. A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários (Seaf), aderiu em janeiro ao Programa de Modernização do Mercado Hortifrutigranjero (Prohort), em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento em Mato Grosso (Conab-MT), Prefeitura de Cuiabá, Empaer e Ceasa-MT. O desenvolvimento do programa servirá como parâmetro aos pequenos produtores, pois com a divulgação do índice oficial do Prohort, agricultores familiares terão a informação do preço médio por quilo dos produtos para negociar a sua produção com os comerciantes. A cotação de preços do Prohort é realizada semanalmente, toda terça-feira a partir 5h, por técnicos da Seaf, Empaer e Prefeitura de Cuiabá na Central de Abastecimento levando em conta o preço mínimo e o preço máximo dos produtos encontrados nas barracas em três horários distintos durante o período matutino. Confira a cotação de preços dos principais produtos da agricultura familiar, válida até o dia 28/09/16: Abobrinha (KG) R$ 0,80 Alface (DZ) R$ 12,00 Batata (KG) R$ 2,00 Berinjela (KG) R$ 1,25 Beterraba (KG) R$ 1,66 Cebola (KG) R$ 1,60 Couve (KG) R$ 0,80 Cenoura (KG) R$ 1,36 Abacaxi (UNID) R$ 3,16 Banana Nanica (KG) R$ 2,75 Laranja Pêra (KG) R$ 1,20 Limão Tahiti (KG) R$ 3,40 Maçã Nacional (KG) R$ 2,75 Mamão Formosa (KG) R$ 2,00 Melancia (KG) R$ 1,20 Manga (KG) R$ 3,66 Melão Amarelo (KG) R$ 3,75 Maracujá Azedo (KG) R$ 4,58 Repolho (KG) R$ 1,00 Tomate (KG) R$ 2,50 Para acessar o preço de todos os 40 produtos divulgados pela cotação nacional dos preços do Prohort clique no link: http://www.prohort.conab.gov.br Esta regulação é fundamental para garantir a qualidade do preço, evitando crimes contra a economia popular e valorizando o esforço e trabalho do homem do campo. (Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016) ((Portal Cenário MT/MT – 22/09/2016))

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37º Leilão Anual Nelore Carpa é pura arte

No ano em que comemora 45 anos de seleção, a Carpa Serrana ofertou ao mercado bezerras, novilhas e doadoras de elite Nelore de alta qualidade. Com a presença de mais de 400 pessoas de várias regiões d...((Portal Grupo Publique/SP – 22/09/2016))


No ano em que comemora 45 anos de seleção, a Carpa Serrana ofertou ao mercado bezerras, novilhas e doadoras de elite Nelore de alta qualidade. Com a presença de mais de 400 pessoas de várias regiões do país, o 37º Leilão Anual Nelore Carpa aconteceu no dia 17 de setembro, em Serrana/SP, colocando à venda 67 lotes. O faturamento total foi de R$1.979.000,00. As maiores médias foram registradas entre os animais de elite, chegando a R$ 70.800,00. No caso das fêmeas, a média ficou em R$65.280,00. O lote mais caro foi a fêmea Fharuska FIV da EAO, de propriedade da EAO Empreendimentos/Magdi Abdel Raouf G. Saat. Ela teve metade da sua posse comercializada por R$96.000,00, tendo como comprador a Agropecuária Taj Mahal. A média Virtual Elite ficou em R$ 7.020,00 e a média das bezerras Geração 2015 atingiu R$ 4.000,00. Todos os lotes colocados à venda no 37º Leilão Anual Nelore Carpa foram selecionados dentro de um criterioso sistema de produção. Há mais de 20 anos a Carpa alia avaliação genética com equilíbrios morfológico e zootécnico para obter um Nelore altamente produtivo, de grande desempenho frigorífico, sem perder as características raciais. O criatório tem seu rebanho avaliado pelos programas PMGZ e ANCP. Na Fazenda Fazendinha, em Serrana, a Carpa trabalha com 600 animais POs focados na seleção de elite (pista de julgamento). Já na Fazenda Cibrapa, em Barra do Garças (MT), é mantido o núcleo PO com 1.000 matrizes e 600 receptoras Nelore de FIV, técnica na qual a grife é percursora no País. Todo o rebanho comercial é 100% Nelore. Sobre a Carpa A Carpa é considerada uma das melhores seleções da raça Nelore do Brasil, especialmente quando o assunto é novilho precoce. A empresa ganhou notoriedade pela seleção integrada, tanto na área de elite passando pela cria e engorda de seus animais cara limpa. Tem um rebanho de mais de 30 mil cabeças em Barra do Garças/MT. O eficiente trabalho desenvolvido pela Carpa lhe rendeu o Prêmio Melhores da Dinheiro Rural na categoria Gado de Produção. Outro importante momento foi no Nelore Fest 2014, conhecido como Oscar da Pecuária, quando a empresa recebeu o Troféu Nelore de Ouro, recebido por Eduardo Biagi, na Categoria 60 Anos da ACNB. Eduardo Biagi, o conhecido Duda, um dos sócios da Carpa, foi presidente da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) entre 2010 e 2012. (Portal Grupo Publique/SP – 22/09/2016) ((Portal Grupo Publique/SP – 22/09/2016))

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Cabo Verde vende touros Tabapuã no PA

Criatório comercializou reprodutores a 57@ na Feira de Xinguara Na tarde de 18 de setembro, José Coelho Victor encheu a pista do Parque de Exposições de Xinguara, PA, com 97 reprodutores. no Leilão To...((Revista DBO Online/SP – 22/09/2016))


Criatório comercializou reprodutores a 57@ na Feira de Xinguara Na tarde de 18 de setembro, José Coelho Victor encheu a pista do Parque de Exposições de Xinguara, PA, com 97 reprodutores. no Leilão Top da Raça Tabapuã. O remate fez parte da programação da Feira Agropecuária do município (FAX). Os animais foram comercializados ao preço médio de R$ 7.300, movimentando o total de R$ 708.080.Na cotação do dia, o valor é equivalente a 57 arrobas de boi gordo para pagamento à vista na praça (R$ 128/@). Foi o segundo maior preço médio da categoria no ano e a terceira maior média, de acordo com o Banco de Dados da DBO. A maior disputa foi para JCVB 9893, de 27 meses, arrematado por R$ 12.000 pela Fazenda São Sebastião. O animal é filho de Avaí da Tabapuã em vaca Sardônico CC e é Top 1% no PMGZ, da ABCZ. Os trabalhos de pista foram conduzidos pelo leiloeiro Eduardo Gomes, com captação de lances para pagamentos em 24 parcelas. A organização foi da parceira entre a Central, Programa e Magnos Leilões e a transmissão do AgroCanal. (Revista DBO Online/SP – 22/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 22/09/2016))

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Estados Unidos têm produção recorde de carnes em agosto têm produção recorde de carnes em agosto

Duas notícias para o setor de carne do Brasil pensar. Primeiro, os Estados Unidos obtiveram produção recorde no mês passado. Segundo, o Ministério de Agricultura da China avisou que vai suspender a...((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 23/09/2016))


Duas notícias para o setor de carne do Brasil pensar. Primeiro, os Estados Unidos obtiveram produção recorde no mês passado. Segundo, o Ministério de Agricultura da China avisou que vai suspender as barreiras de importação da carne bovina norte-americana. Claro que essa abertura ainda passará por vários trâmites antes de ser concretizada, mas ela ocorre em um momento em que o Brasil avança rapidamente sobre o mercado chinês. A produção de carnes vermelhas pelos norte-americanos somou o recorde de 2 milhões de toneladas em agosto, 14% mais do que em igual período do ano passado, segundo dados do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). De janeiro a agosto deste ano, os norte-americanos colocaram 14,8 milhões de toneladas de carnes vermelhas (bovina, suína e cordeiro) no mercado, 3% mais do que nos oito primeiros meses de 2015. O avanço da produção ocorre devido ao bom momento da carne bovina, cujo crescimento foi de 17% no período, somando 1 milhão de toneladas em agosto. No acumulado dos oito primeiros meses, a produção de carne bovina foi de 7,3 milhões, com alta de 6%. A produção de carne suína, após os sérios problemas sanitários ocorridos nos últimos anos, também cresce. Foi para 975 mil toneladas no mês passado, com avanço de 10% ante agosto de 2015. Já no acumulado do ano, a produção atinge 7,32 milhões de toneladas. A produção de carne de frango somou 1,7 milhão de toneladas no mês, com aumento de 6%. Já o acumulado do ano está em 12,5 milhões de toneladas, com crescimento de 2%. Brasil O mercado chinês e o de Hong Kong passaram a ser importantes para o Brasil nos três produtos. As exportações brasileiras de carne bovina para a China, pouco expressiva nos anos anteriores, atingiu 96 mil toneladas até agosto. Para Hong Kong, somam 232 mil, conforme dados da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne). O mesmo ocorre com a carne suína, cujas vendas externas somaram 111 mil toneladas para Hong Kong e 63 mil para a China nos oito primeiros meses, segundo dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). No caso da carne de frango, os chineses já estão entre os principais compradores brasileiros do Brasil. (Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 23/09/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 23/09/2016))

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Mercado do boi gordo segue firme no Estado de São Paulo

Os negócios envolvendo boi gordo no Estado de São Paulo têm sido fechados a valores bastante distintos. Na terça-feira (20) o Cepea coletou negócios por volta dos R$ 148 por arroba e outros em torno d...((Jornal DCI/SP – 23/09/2016))


Os negócios envolvendo boi gordo no Estado de São Paulo têm sido fechados a valores bastante distintos. Na terça-feira (20) o Cepea coletou negócios por volta dos R$ 148 por arroba e outros em torno dos R$ 155. Segundo o Cepea, a entrada e saída de agentes do mercado faz com que os valores médios diários da arroba oscilem. Ainda assim, no geral, o mercado de boi gordo está firme. Entre 14 e 21 de setembro, o Indicador Esalq/ BM&FBovespa do boi gordo (Estado de São Paulo, à vista, CDI) subiu 0,33%. (Jornal DCI/SP – 23/09/2016) ((Jornal DCI/SP – 23/09/2016))

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Pecuaristas querem perenizar pastagens

A perenização das pastagens tem sido um dos sérios problemas enfrentados pelos pecuaristas do Norte de Minas Gerais. Para discutir o assunto e buscar soluções, será realizado, entre os dias 26 e 30 de...((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 23/09/2016))


A perenização das pastagens tem sido um dos sérios problemas enfrentados pelos pecuaristas do Norte de Minas Gerais. Para discutir o assunto e buscar soluções, será realizado, entre os dias 26 e 30 de setembro, o Circuito sobre Pastagens para o Norte de Minas. O circuito visitará seis municípios. A iniciativa é da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e do Grupo de Bovinocultura, formado por 256 produtores e técnicos do setor que se comunicam por uma rede social. A primeira etapa acontece na cidade de Pirapora (26/09). As próximas serão realizadas nos municípios de São Francisco (27/09), Januária (27/09), Janaúba (28/09), Salinas (29/09) e Montes Claros (30/09) “O circuito surgiu do interesse de um grupo de pecuaristas e técnicos do Norte de Minas. Daí a sua importância em atender às necessidades regionais. A pastagem é atualmente a grande dificuldade para a atividade de bovinocultura na região. Ou se consegue produzir pastagem de qualidade no Norte de Minas ou a sustentabilidade da bovinocultura nesta região estará seriamente comprometida”, diz o coordenador da Emater-MG, José de Ávila. Segundo ele, um levantamento feito pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) aponta que, dos 26 milhões de hectares de pastagens existentes no Estado, 45,3 % estão altamente degradadas. No Norte de Minas, dos 3 milhões de hectares de pastagens da região, 56% estão degradados. Entre as causas para a degradação das pastagens estão a falta de adubação e a seca na região. “A pastagem tem de ser vista como uma cultura que precisa de adubação. O que na maioria das vezes não acontece. Outro fator é a falta de chuvas. Uma situação comum no Norte de Minas e que tem prejudicado ainda mais as pastagens, com a morte do capim e perda da pastagem”, afirma José de Ávila. No Brasil e no Norte de Minas, a pastagem é a principal fonte de alimentação do rebanho bovino. A redução da oferta significa diminuição na produção de carne e leite. De acordo com Ávila, nos últimos anos, para evitar maiores problemas como a morte de animais, muitos pecuaristas fizeram a transferência dos seus rebanhos para outras regiões de Minas Gerais (Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba) e do Brasil (Goiás e Mato Grosso). “De cerca de 3,6 milhões de cabeças que a região já teve, estima-se numa saída de 50% do rebanho da região”, diz o coordenador da Emater-MG. Para José Ávila, a recuperação e perenização das pastagens no Norte de Minas é um trabalho de longo prazo. Uma das alternativas sugeridas é a adubação. “De acordo com cada análise de solo, identifica-se que tipo de correção precisa ser feita”, diz. Outra medida sugerida é a adoção pelos pecuaristas do sistema Integração Lavoura e Pecuária (ILP). Nesse caso é feito o plantio consorciado de sorgo e capim. O sorgo poderá ser utilizado para a produção de silagem para servir de alimentação complementar para o gado no período de seca. O sistema ainda promove a renovação e perenização da pastagem. “No sistema ILP é feita toda a correção do solo e adubação exigida, de acordo com a análise de solo. O adubo usado na lavoura também será utilizado na pastagem. É o que se chama de aproveitamento de adubação residual da lavoura pela pastagem. Por sua vez, a pastagem irá fornecer a infiltração de água no solo e diminuir a evaporação desta água. Isso vai produzir comida para os bovinos e ajudar na recuperação da pastagem”, diz o coordenador. (Jornal Diário do Comércio Online/MG – 23/09/2016) ((Jornal Diário do Comércio Online/MG – 23/09/2016))

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Migração do produtor gera perdas de R$ 736 milhões à pecuária de MS

Diante da retração do rebanho, alta dos custos de produção e preços pouco competitivos pagos para o criador, a pecuária sul-mato-grossense perde espaço para atividades mais rentáveis, como plantio de ...((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))


Diante da retração do rebanho, alta dos custos de produção e preços pouco competitivos pagos para o criador, a pecuária sul-mato-grossense perde espaço para atividades mais rentáveis, como plantio de floresta e soja. Com isso a atividade deve registrar queda de 8,5% no faturamento neste ano. De acordo com projeção divulgada pelo Ministério da Agricultura (Mapa) na última semana, o valor bruto da produção (VBP) do segmento fechou em R$ 7,94 bilhões no mês de agosto, montante 8,5% inferior ao do mesmo período do ano passado, de R$ 8,68 bilhões. Em números absolutos, o decréscimo é de R$ 736,70 milhões. Levantamento divulgado neste mês pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também dá uma mostra do desaquecimento no movimento de abates no Estado. Somente nos seis primeiros meses deste ano, Mato Grosso do Sul abateu 1,736 milhão de animais, contra 1,762 milhão no primeiro semestre de 2015, queda de 26 mil cabeças (-1,47%). (Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))

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Oferta de terminados é enxuta e pagamentos acima da referência comuns

O cenário de negócios a preços acima da referência persiste na maior parte do país, o que indica boa probabilidade de continuidade do movimento de alta. A dificuldade em se avançar com as programações...((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))


O cenário de negócios a preços acima da referência persiste na maior parte do país, o que indica boa probabilidade de continuidade do movimento de alta. A dificuldade em se avançar com as programações de abate ainda determina o mercado. A oferta de animais terminados é enxuta na maioria das praças pesquisadas. Em São Paulo, por exemplo, as escalas atendem entre quatro e cinco dias úteis. Por outro lado, as recentes altas no mercado atacadista de carne com osso dificultaram um pouco as vendas. O boi casado de animais castrados ficou cotado em R$10,18/kg. Houve queda de 0,8% no fechamento de hoje. (Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))

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Alta nos preços da arroba do boi é questão de tempo

Apesar da resistência dos frigoríficos em alterar o preço de balcão, o cenário de oferta tornam as altas para arroba apenas uma questão de tempo, avalia o analista da Safras & Mercado, Fernando Henriq...((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))


Apesar da resistência dos frigoríficos em alterar o preço de balcão, o cenário de oferta tornam as altas para arroba apenas uma questão de tempo, avalia o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias. No decorrer do mês de setembro houve uma recuperação dos preços da carne no atacado que permitiram a elevação das margens de comercialização das indústrias, "o problema é que esse processo é bastante lento, considerando que já temos dois anos de alta no boi gordo", ressalta Iglesias. Por isso, os frigoríficos ainda tentam manter os preços da arroba estáveis, realizando compras compassadas de acordo com o movimento da demanda. No entanto "o que deve acabar prevalecendo é a escassez de oferta, já que o frigoríficos vão se ver obrigado a pagar mais pelo boi gordo", afirma o analista. Um volume expressivo de animais disponíveis deve aparecer somente a partir do primeiro trimestre de 2017. E a seca, que acomete grande parte das regiões do país, e o menor número de animais advindos de confinamento contribuem para este cenário. Porém, se o valor da arroba realmente se valorizar [como é esperado] no último trimestre do ano, o analista alerta que poderemos voltar a ver consequências negativas ao setor no médio e longo prazo. Os negócios futuros na BM&F indicam um boi gordo para outubro em R$ 153,00/@, novembro a R$ 156,49/@ e R$ 156,25/@ em dezembro/16. O analista destaca ainda que "qualquer mudança brusca na cotação pode fazer o consumidor final procurar proteínas alternativas, afetando ainda mais a receita dos frigoríficos." (Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 23/09/2016))

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Horário de verão exige cuidado com o gado

Produtor deve adequar o trato do rebanho à mudança de horário gradativamente A entrada do horário de verão, que se inicia em 16 de outubro, pode trazer grandes mudanças para o gado, o que pode acarret...((Revista DBO Online/SP – 22/09/2016))


Produtor deve adequar o trato do rebanho à mudança de horário gradativamente A entrada do horário de verão, que se inicia em 16 de outubro, pode trazer grandes mudanças para o gado, o que pode acarretar em estresse. De acordo com José Carlos Ribeiro, consultor agropecuário, os bovinos têm hábitos corriqueiros e costumam se alimentar e beber água no mesmo horário. “É necessário adequar o trato dos animais à mudança de horário. Se o produtor faz a ordenha às 5h no horário tradicional, no horário de verão, para os animais será às 6h. Então ele deve começar a lida às 5h50; depois às 5h40, até chegar às 5h novamente”, destaca o consultor. Quando voltar o horário normal (19 de fevereiro de 2017), ele deve voltar gradativamente também. “A ordenha da tarde sempre deve ser feita uma hora depois do horário de costume, para que também não cause estresse ao animal e assim não há alteração na qualidade da produção”, explica Ribeiro. O estresse do animal pode englobar diversas vertentes além da mudança de horário como evitar utilizar insumos tóxicos aos animais e sempre dar preferência a produtos naturais, deixar a pastagem livre, espaço considerável de acordo com as cabeças do gado. São tópicos simples, mas importantes para alavancar a saúde do animal. (Revista DBO Online/SP – 22/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 22/09/2016))

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Inverno antecipado refletiu na indústria leiteira

O frio, que chegou antes do inverno este ano, pegou de surpresa os produtores de leite. De acordo com informações da secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, o preço pago ao pr...((Portal Coopercitrus/SP – 23/09/2016))


O frio, que chegou antes do inverno este ano, pegou de surpresa os produtores de leite. De acordo com informações da secretaria estadual da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, o preço pago ao produtor no Paraná aumentou 24% de janeiro a junho, primeiro mês do inverno. Um levantamento feito pelo Departamento de Economia Rural do Estado (Deral), apontou que em janeiro o produtor recebia R$ 0,99 por litro e em junho o valor chegou a R$1,23. Entre os produtos lácteos vendidos no varejo a maior alta observada foi no leite longa vida, que subiu 28,7% em relação a maio de 2015. “Ao contrário do que parece, a situação para o produtor não é boa, pois a melhora do preço pago serviu apenas para amenizar a alta dos custos de produção”, explica o técnico do Deral, Fábio Mezzadri. Segundo Mezzadri, a alta se deve a um conjunto de fatores; como o aumento de preço dos insumos importados, valorização nas cotações do milho e pouca oferta de pasto em boas condições. “O frio intenso e as geadas vieram antes do esperado e pegaram os produtores ainda despreparados”, comenta o técnico. Com a chegada do inverno os pastos secaram e a principal fonte de alimentos dos bovinos ficou escassa. Uma solução para os criadores é a utilização de forragem, capim colhido e armazenado em grandes fardos. Esse processo precisa cumprir à risca algumas etapas como: corte, secagem e armazenamento. Dessa forma serão bem conservados todos os nutrientes que o gado necessita. A combinação das propriedades química, física e biológica da forragem é fundamental para ter um alimento saudável e com alto valor nutritivo. Já existe tecnologia de ponta para equipamentos que fazem fenação e ensilagem. Graças a eles o produtor tem a disposição um produto final de alta qualidade, obtido com menor tempo de trabalho. De acordo com Hans Jan Groenwold, presidente da Associação Paranaense de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (APCBRH), o volume de leite produzido por cada animal depende muito do que ele consome. “O ideal é que mais de 50% do consumo seja de material volumoso (feno ou capim). Ração e outros preparados devem ser menos da metade do consumo diário do animal.” De acordo com o especialista o material ensilado e pré-secado precisa ser bem conservado. Para isso, existem diversas máquinas no mercado. “São diversos equipamentos. Tem máquina para tombar o capim, enleirar, enfardar ou fazer a ensilagem. Os grandes produtores têm esses equipamentos. Os pequenos normalmente se organizam para terceirizar o serviço”, explica ele. Uma das fornecedoras desses equipamentos fica em Valinhos (SP). O coordenador de suprimentos da Vermeer Brasil, Daniel Ghilardi, conta que foi uma escolha estratégica, ficar próximo ao aeroporto de Viracopos, para poder atender com rapidez os clientes do Brasil e da América Latina. “A Vermeer atua nesse segmento a mais de 50 anos. Os equipamentos mais procurados são as segadoras condicionadoras. As máquinas para condicionar e tirar a umidade do capim são equipadas com rolo de aço, o que facilita a troca de facas”, explica ele. Um dos clientes da Vermeer está em Carambeí, região conhecida pela produção de leite. A empresa Agroholanda é especializada na produção de feno. Eles comercializam desde capim para camas de bezerro, até tipos específicos para a alimentação e nutrição de ruminantes e vacas leiteiras. Atendem desde as maiores companhias de laticínios do país, até pequenos produtores rurais. O gerente geral da empresa, Ronaldo Hesse, explica que o pré secado de azevem é o mais procurado pelos produtores de leite, justamente o tipo que está em faltou no neste inverno. “Normalmente produzimos 15 mil bolas por ano, este ano vamos chegar a 8 mil aproximadamente.” Nestes casos, o equipamento é elementar para a produtividade, nada pode ser perdido. “Temos uma enfardadora Vermeer que não abro mão”, afirma. Ele conta que a máquina produz fardos de tamanho único, de 1,20 metro de diâmetro por 1,20 metro de largura. O equipamento tem 17 facas para cortar o capim em pedaços muito pequenos, pois quanto menor, melhor é a absorção de nutrientes pelo gado e maior será a produção de leite e a qualidade do produto. (Portal Coopercitrus/SP – 23/09/2016) ((Portal Coopercitrus/SP – 23/09/2016))

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País amplia exportações de lácteos ao mercado russo

Dois anos após a Rússia ter imposto retaliações a União Europeia e Estados Unidos em resposta ao embargo que sofre de ambos em decorrência do conflito da Ucrânia, produtos lácteos brasileiros vêm ganh...((Portal Milk Point/SP – 23/09/2016))


Dois anos após a Rússia ter imposto retaliações a União Europeia e Estados Unidos em resposta ao embargo que sofre de ambos em decorrência do conflito da Ucrânia, produtos lácteos brasileiros vêm ganhando espaço no mercado russo. Os volumes exportados pelo Brasil ainda são pequenos, mas há condições para que cresçam, segundo empresas do setor. Com as sanções a Europa e EUA, a Rússia elevou as importações de lácteos brasileiros, principalmente queijos processados e manteiga. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas ao país somaram 532,8 toneladas, com uma receita de US$ 2,234 milhões, conforme dados do Ministério do Desenvolvimento compilados pela Viva Lácteos. Em igual período de 2015, foram 280 toneladas, com receita de U$ 834,6 mil. Em todo o ano de 2015, foram 430 toneladas, ao valor de US$ 1,560 milhão. O Brasil fez os primeiros embarques de lácteos à Rússia no último trimestre de 2014. Hoje, há 23 unidades produtoras de lácteos no Brasil habilitadas a exportar ao mercado russo, além de três armazéns. "O volume ainda é pequeno. Mas há condições de crescer", afirma Gustavo Beduschi, assessor técnico da Viva Lácteos, que reúne empresas do segmento. Ele acaba de chegar de uma viagem ao exterior, na qual acompanhou uma missão oficial do governo brasileiro ao Vietnã e da feira World Food Moscou, na capital russa. A ida à feira fez parte do projeto de promoção dos produtos lácteos brasileiros no exterior que a Viva Lácteos tem com a Apex. O objetivo foi ampliar o contato entre exportadores e clientes e encontrar novos compradores. "O setor busca perenidade nas vendas à Rússia", disse Beduschi, observando que há a expectativa de que as sanções a produtos europeus terminem no segundo semestre de 2017. Diante disso, afirmou, os exportadores brasileiros têm feito "um trabalho para continuar como fornecedores" dos russos mesmo após o fim do embargo. Hoje, o Brasil exporta lácteos para 46 países. Os principais destinos são países da América Latina, como a Venezuela, Oriente Médio e África. Mas os exportadores querem ampliar esse leque de clientes. Um dos novos alvos é o Vietnã, com o qual o Brasil acaba de assinar acordo sanitário que permitirá a importação de lácteos. O acordo foi assinado durante a visita do ministro da Agricultura Blairo Maggi ao país neste mês. Beduschi, que acompanhou a missão, disse que o acordo prevê que o Brasil poderá exportar leite em pó e outros lácteos, como leite condensado e queijos ao país asiático. Conforme foi definido no acordo, não será necessário o envio de missões do Vietnã para habilitar unidades produtoras no Brasil, o que deve acelerar o processo, segundo Beduschi. O assessor técnico da Viva Lácteos disse que ainda é cedo para estimar eventuais volumes a serem exportados pelo Brasil, mas destacou que o objetivo das empresas é conseguir uma parte da demanda vietnamita. Ele acrescentou que empresas do país asiático sinalizaram interesse pelo leite condensado brasileiro. Em 2015, o Vietnã importou 110 mil toneladas de leite em pó (integral e desnatado), 17 mil toneladas de manteiga e 5 mil toneladas de queijo, segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) citados por Beduschi. A maior parte do volume importado é de países da Oceania. Também há importações da Europa. Beduschi reconheceu que os produtos brasileiros são menos competitivos que os da Nova Zelândia, por questões logísticas, principalmente. Mas comemorou o acordo sanitário com o país, já que esse é um passo fundamental para acessar qualquer mercado. (Portal Milk Point/SP – 23/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 23/09/2016))

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Biotina e sua importância na Alimentação de Vacas Leiteiras

Para a John Deere, a tendência é de que os resultados sejam semelhantes aos registrados em 2015. Tratores e colheitadeiras são os produtos mais procurado. “Este ano percebe-se a retomada dos negócios ...((Portal AgroLink/RS – 22/09/2016))


Para a John Deere, a tendência é de que os resultados sejam semelhantes aos registrados em 2015. Tratores e colheitadeiras são os produtos mais procurado. “Este ano percebe-se a retomada dos negócios e acreditamos que nos dois próximos anos teremos resultados ainda melhores”, comenta o gerente regional de vendas da John Deere, Tangleder Lambrecht. O incremento da dieta de vacas leiteiras deve ser uma preocupação constante do produtor. Estudos demonstram melhora na saúde e na produção dos animais quando sua alimentação passa por um “ajuste fino”, com o emprego de novas tecnologias, entre elas: minerais orgânicos, aminoácidos protegidos e vitaminas específicas. O seu uso fornece ao rúmen um ambiente mais equilibrado e favorável ao desenvolvimento da microbiota ruminal, permitindo que animais de boa genética expressem todo seu potencial. A biotina é uma vitamina hidrossolúvel do complexo B, também denominada de vitamina H. Ela atua como cofator enzimático em diversas reações do metabolismo como: respiração celular, lipogênese, gliconeogênese, metabolismo de aminoácidos e também está ligada, por suas enzimas dependentes, ao metabolismo de propionato, que é a fonte de energia para a produção de leite. Dietas com alta inclusão de concentrados diminuem proporcionalmente a suplementação de biotina, já que grãos têm baixa concentração dessa vitamina e o meio ruminal mais ácido também dificulta sua síntese. Dessa forma torna-se fundamental suplementação de animais de alta produção com biotina. Um dos estudos de avaliação da suplementação de biotina foi realizado por Zimmerly e Weiss em 2011. Dentre os resultados obtidos o que mais chamou a atenção, num grupo testado de 45 animais, foi o incremento de até 7% na produção de leite. Sua suplementação também é muito importante para síntese de queratina, proteína estrutural da epiderme do casco, ou seja, ela é um fator essencial para a substância cimentante intracelular, fazendo a ligação entre os folhetos de queratina do casco (Muling et al 1999). Com esses resultados e a evidência de seus benefícios, a biotina vem sendo amplamente utilizada na suplementação de dietas de vacas leiteiras, conferindo maior saúde aos cascos dos animais, proporcionando longevidade e aumento na produção. Para atender essa necessidade, a QUIMTIA S/A lançou o NUVILEITE PREMIUM MB. Núcleo vitamínico mineral, formulado como ingredientes de alta tecnologia para atender as demandas e constantes desafios de vacas leiteiras de alta produção. Dentre os principais ingredientes podemos citar: biotina, zinco orgânico, tamponante ruminal e ionóforo. (Portal AgroLink/RS – 22/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 22/09/2016))

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