Notícias do Agronegócio - boletim Nº 719 - 29/09/2016
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Atualmente são mais de 450 mil animais registrados na ABCZ, o que representa 4% de todo o plantel de zebuínos no país A raça guzerá foi uma das primeiras raças zebuínas a chegar ao Brasil no século XI...((Portal Guia Lat/SP – 28/09/2016))
Atualmente são mais de 450 mil animais registrados na ABCZ, o que representa 4% de todo o plantel de zebuínos no país A raça guzerá foi uma das primeiras raças zebuínas a chegar ao Brasil no século XIX. Um gado rústico e versátil que pode ser utilizado em vários cruzamentos para a produção de carne e de leite. O quadro “Conheça a Raça”, do Jornal da Pecuária, mostra a importância da raça para pecuária brasileira. A espécie veio para o Brasil em 1870 para trabalhar nas fazendas e no transporte do café, principalmente no Nordeste e no Rio de Janeiro. Os animais de dupla aptidão, usados tanto para produção de carne como de leite, se tornaram a principal raça do país. Durante 50 anos, o guzerá ficou em destaque na pecuária brasileira. Até que em 1920 começou a perder espaço para o indubrasil. Na década de 1960, uma forte seca no Nordeste reduziu drasticamente o plantel. A versatilidade foi fator decisivo para o renascimento da raça. Atualmente são mais de 450 mil animais registrados na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), o que representa 4% de todo o plantel de zebuínos no país. Cruzamento Nós últimos anos, o cruzamento com outras raças zebuínas e europeias colocou o guzerá em evidência no cenário nacional. No corte, a cruza com o nelore fez surgir o guzonel. Já no leite, o acasalamento com o gado holandês deu origem a uma nova raça conhecida como guzolando. “Os bezerros do guzonel são muito procurados, têm atingido bons preços porque são animais precoces para o acabamento e ao mesmo tempo são híbridos, pois são fruto do cruzamento duas raças zebuínas. Isso foi uma vantagem imensa, tanto para o produtor como para a raça guzerá”, explica o diretor da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Marcelo Lacki. Em 2013, a ABCZ deu início aos registros dos primeiros exemplares do guzonel. Hoje, a maior parte do rebanho está localizada nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Já o guzolando, começou a ser registrado pela entidade em 2009. Atualmente, são mais de nove mil animais certificados. O registro genealógico é o primeiro passo para que o guzolando seja reconhecido como raça sintética. Hoje, a maior parte do plantel está em Minas Gerais, na região leste do estado. Os animais se destacam pelo volume e pela qualidade do leite produzido. “Em comparação com outros agrupamentos genéticos, os animais guzolando têm uma superioridade de sólidos totais, característica que veio do guzerá. Eles apresentam maior rendimento e isso para a indústria láctea é muito importante, você deixa de processar água e passa a processar realmente as características importantes do leite, como proteína e gordura”, diz a pesquisadora da ABCZ Mariana Alencar. (Portal Canal Rural/SP – 28/09/2016) (Portal Guia Lat/SP – 28/09/2016) ((Portal Guia Lat/SP – 28/09/2016))
topoMissões de profissionais do Chile, Cuba e Bolívia devem viajar para o Brasil ainda neste ano. Duas missões veterinárias do Chile, uma de Cuba e uma da Bolívia virão ao Brasil até o fim do ano para ava...((Jornal DCI/SP – 29/09/2016))
Missões de profissionais do Chile, Cuba e Bolívia devem viajar para o Brasil ainda neste ano. Duas missões veterinárias do Chile, uma de Cuba e uma da Bolívia virão ao Brasil até o fim do ano para avaliar o serviço de inspeção federal e os controles feitos em frigoríficos, com o objetivo de autorizar novas plantas ou revalidar unidades para exportar produtos brasileiros de origem animal, informou ontem o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Além destas quatro missões confirmadas, há a possibilidade de outras 11 visitas, disse o ministério, sem dar detalhes. A pasta espera que a presença dos técnicos estrangeiros ajude a ampliar o mercado exportador do Brasil. Chilenos O primeiro grupo de inspetores virá do Chile para fazer auditoria na produção de carne bovina in natura, entre os dias 10 de outubro e 22 de novembro em estabelecimentos de Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, do Tocantins, Espírito Santo, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. Em outra missão, o Chile irá averiguar produção de farinha de carne e osso. O ministério disse ainda que entre 15 de outubro a 24 de novembro, cubanos vão fazer auditorias em estabelecimentos de aves e suínos. De 21 de novembro e 2 de dezembro, veterinários bolivianos irão inspecionar unidades de carnes de ave, suína e bovina no Brasil. O governo também espera a vinda de missões de países asiáticos, em especial da Índia, para a certificação de frigoríficos para a exportação. (Jornal DCI/SP – 29/09/2016) ((Jornal DCI/SP – 29/09/2016))
topoUm dos eventos políticos mais aguardados em 2016 é a eleição presidencial nos Estados Unidos. Como bem pontuou o jornal americano The Washington Post, esta é a disputa entre os dois candidatos mais im...((Revista Beef World Online/SP – 29/09/2016))
Um dos eventos políticos mais aguardados em 2016 é a eleição presidencial nos Estados Unidos. Como bem pontuou o jornal americano The Washington Post, esta é a disputa entre os dois candidatos mais impopulares da história da moderna e ganha ainda mais combustível nesta segunda-feira, 26 de setembro, quando acontece o primeiro debate entre a democrata e o republicano, a menos de dois meses das eleições. O Notícias Agrícolas esteve nos Estados Unidos em agosto e foi inevitável não trazer à tona com os produtores norte-americanos o assunto da vez e, surpreendentemente ou nem tanto, a maior parte daqueles com que conversamos parecia estar mais propício a ceder ao conservadorismo de Trump. No entanto, não deixaram de pontuar que sozinho ele, ou qualquer líder, não governará e que por isso, o próximo passo para o milionário que jamais concorreu a um cargo eletivo deve ser o de arranjar mais jogo de cintura para lidar com o Congresso Americano. Fato é que, embora a decisão não passe nem perto dos agricultores brasileiros, mas, inevitavelmente, seu resultado vai afetar a atividade nacional. Estamos falando da maior economia do mundo e de um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, afinal. Qualquer mudança política e/ou econômica que ocorra no país, portanto, exige atenção. Pra começar a lista - e já terminar aqui, já que as pesquisas indicam uma disputa voto a voto - o dólar acompanha o rumo do novo governante, as commodities também, e Wall Street. Hillary parece mais atenta à realidade do mundo, mais aberta às negociações e às conversas. Trump passa a imagem da necessidade da autoafirmação, buscando deixar mais do que claro sua opinião forte e sem aceitar muitas sugestões, tal e qual uma presidente de quem já ouvimos falar aqui por essas terra brasilis. Se lembram? Isso, é essa. Pelos discursos, ambos pretendem defender os interesses americanos, o que é natural e até meio óbvio, porém, o republicano tem sido mais duro em suas declarações, como ao se referir aos parceiros comerciais dos EUA como aproveitadores ou muito dependentes. Embora impensável, a perspectiva que Trump traz para uma economia mais fechada ao mercado internacional gera insegurança e desconfiança. Os resultados de ações como estas, porém, ainda não passaram por um balanço profundo dos traders, investidores ou especialistas. De outro lado, o mercado sabe que pode esperar uma continuidade das medidas adotadas por Barack Obama e sua equipe com a vitória de Hillary. Suas decisões são observadas com alguma previsibilidade a mais, o que não seria nada mal neste momento já que poderia significar um risco menor aos investidores. Mas, sua imagem também não se desvincula fácil de Bill Clinton e, certo ou errado, isso ainda pesa. A inconsistência de algumas de suas opiniões, embora bem justificadas, também estão entre seus pontos fracos, segundo especialistas. Assim, essa nebulosidade ao redor de um possível governo Trump - já que nem ele mesmo parece saber o que espera ou o que pode trazer efetivamente - indica, somente e a princípio, que uma mudança brusca como esta sugere, pelo menos, que o mercado não está com o apetite tão ávido a esse risco. O que o mercado também sabe é que é muito difícil prever o que Trump faria no comando da maior economia mundial. Se os americanos vão pagar pra ver? Também não se sabe. Os debates, que serão realizados em uma série de três, começam nesta segunda e está aberto o primeiro round. A disputa entre ambos, até agora, tem sido aquecida e com trocas de farpas bastante sérias. E os dois contam com assuntos graves como terrorismo, violência e preconceito para começarem, oficialmente as discussões e, só então, começar a clarear a mente de pelo menos 50% dos eleitores americanos, já que uma pesquisa mostra que esse é o índice da população votante que está esperando os debates para se decidir. Para a agricultura dos Estados Unidos, as propostas são ainda mais nebulosas e, nesse caso, isso se estende para Hillary Clinton. Um artigo do portal Farm Futures mostrou que, embora os EUA sejam um dos maiores produtores de alimentos do mundo, poucas perguntas das que vem sendo feitas pelos eleitores ou pela mídia referem-se às atividades agropecuárias do país e o futuro que terão. Entre os poucos destaques estão a próxima Farm Bill - uma espécie de Plano Safra para os EUA, que dura cinco anos -, a quel será produzida no novo governo, os trabalhadores imigrantes que atuam ilegalmente no setor, os custos elevados da atividade, as políticas ambientais, a tributação e a proteção ao mercado agrícola norte-americano. O que acontece com tudo isso? Como afeta o Brasil? Saberemos a partir de agora. E a mídia americana já chama a noite desta segunda-feira de "Superbowl dos Debates", que é o maior acontecimento esportivo dos EUA, como bem lembrou a Folha. Se quiser assisitir, o debate começa às 22h (horário de Brasília) e pode ser visto TV fechada em redes como a Band News, a CNN e a Bloomberg, ao vivo. (Revista Beef World Online/SP – 29/09/2016) ((Revista Beef World Online/SP – 29/09/2016))
topoPlataforma colaborativa foi criada para conectar pessoas e serviços do agronegócio No 31º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, que está ocorrendo em Bento Gonçalves até esta quinta-feira (29/10), o di...((Portal AgroLink/RS – 28/09/2016))
Plataforma colaborativa foi criada para conectar pessoas e serviços do agronegócio No 31º Congresso Nacional de Milho e Sorgo, que está ocorrendo em Bento Gonçalves até esta quinta-feira (29/10), o diretor de Acesso ao Mercado da divisão agrícola da Bayer do Brasil, Ivan Moreno, relatou a plataforma colaborativa criada pela empresa para conectar pessoas e serviços do agronegócio. Moreno destacou a importância do trabalho em rede e como esse fato pode agregar valor ao produto agrícola brasileiro. "Hoje, o Brasil e a África são os lugares mais promissores para fazer produção agrícola. Comparando os dois continentes, o Brasil virou a bola de vez e vai continuar assim por algum tempo, no que tange ao aumento da produção agrícola", disse ele. Moreno afirmou, entretanto, que esse cenário vai obrigar todos a buscarem um tipo de diferenciação e citou os estudos do professor da Universidade de Toronto, Don Tapscott, uma das maiores autoridades mundiais em inovação, mídia e o impacto econômico e social da tecnologia. "Conectados, podemos ir além da colaboração de uma equipe, de um grupo, de uma empresa. Podemos criar uma consciência coletiva para alcançar algo incrível", disse o diretor da Bayer. Baseando-se nos estudos de Tapscott, Moreno afirmou que "o advento da tecnologia e da internet vai provocar na economia mundial o que ele está chamando de segunda revolução industrial, ou grande movimento de economia depois da revolução industrial. Os saltos de produtividade, saltos de renda, os saltos de transações comerciais que a gente tem depois do advento da internet, são infinitamente maiores ao que teve percentualmente comparado à revolução industrial". De acordo com Moreno, a economia colaborativa tem basicamente quatro princípios que podem ser aplicados ao cenário de negócios. Os dois primeiros são a transparência e o empoderamento. "O poder que antes tinha do grande contra o pequenininho acabou porque, hoje em dia, qualquer pessoa com um celular e uma história, consegue fazer um negócio viralizar e acabar com a reputação de uma empresa. Ou seja, transparência é regra de jogo a partir de agora, não dá mais para uma empresa, um produtor, um distribuidor não ser transparente no que está comunicando para o mercado por conta do empoderamento das pessoas". Os outros dois princípios, explicou Moreno, são os de abertura e colaboração. "Nenhuma empresa pode mais ter a empáfia ou a arrogância ou a expectativa de que toda a solução que ela precisa entregar para o cliente dela ela vai ser capaz de desenvolver. As empresas precisam estar abertas à colaboração externa para melhorar o seu negócio", apontou ele. Esses quatro princípios, de acordo com o representante da Bayer, podem mudar a regra do jogo de negócios estabelecidos. "Nas plataformas colaborativas não se fala apenas em cadeia, mas em redes, conexões e intermináveis possibilidades de relações e negócios, propiciando um ambiente colaborativo propício para que os agricultores passem a ter negócios mais sólidos e menos vulneráveis", concluiu Moreno. (Portal AgroLink/RS – 28/09/2016) ((Portal AgroLink/RS – 28/09/2016))
topoEmbora o novo governo tenha assumido em maio com a promessa renovada de estimular as contratações de seguro rural no Brasil e propondo um fundo privado para financiar mais apólices no campo, o problem...((Jornal Valor Econômico/SP – 29/09/2016))
Embora o novo governo tenha assumido em maio com a promessa renovada de estimular as contratações de seguro rural no Brasil e propondo um fundo privado para financiar mais apólices no campo, o problema da escassez de recursos para os subsídios dados ao seguro rural no país em nada se alterou e deve continuar assim pelo menos por mais duas safras no país. O secretário-¬executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, disse ao Valorque a pasta vai brigar para garantir um orçamento de R$ 450 milhões para o Programa de Subvenções ao prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2017. O montante é um pouco maior que os R$ 400 milhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária do ministério para o ano que vem, já encaminhado ao Congresso. Mas o valor representa o mesmo patamar de recursos garantidos em 2016 e não difere dos últimos dois anos. "A ideia é chegarmos aos R$ 450 milhões com o apoio de emendas propostas por parlamentares da bancada ruralista, mas reconhecemos que a questão orçamentária é delicada", afirmou Eumar Novacki. De acordo com o secretário, o Ministério do Planejamento também já lhe garantiu que pelo menos o mesmo volume global de recursos orçamentários ¬ da ordem de R$ 1,8 bilhão ¬ destinado este ano às chamadas despesas discricionárias da pasta (investimentos e custeio, excluindo gastos obrigatórios como os com folha de pagamento) será mantido em 2017. "Nosso grande dilema hoje é a Secretaria da Pesca, sem ela teríamos mais recursos para investir em áreas como o seguro", assegurou. Representantes do setor agropecuário reagiram mal à informação de que as verbas orçamentárias permanecerão baixas. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por exemplo, já defende há algum tempo um piso de R$ 1 bilhão para o PSR. "Esse é um cenário de tragédia anunciada, vamos ficar mais um ano sujeitos a mais problemas climáticos e aumento na inadimplência dos produtores", advertiu José Mário Schreiner, presidente da Comissão de Política Agrícola da CNA e da Federação de Agricultura de Goiás (Faeg). "Temos que tentar alavancar a subvenção ao seguro para resolver problemas de quebras de safra como tivemos no Matopiba, no Mato Grosso, no Sul", acrescentou o dirigente. O presidente da Comissão de Seguro Rural da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), Wady Cury, avalia que o valor de R$ 400 milhões para subvencionar o seguro rural em 2017 surpreendeu. "Esperávamos que o governo fizesse um pouco mais. Infelizmente, o orçamento não está refletindo as conversas que estão acontecendo", disse. (Jornal Valor Econômico/SP – 29/09/2016) ((Jornal Valor Econômico/SP – 29/09/2016))
topoOs proprietários de imóveis rurais têm até amanhã (30) para entregar a Declaração de Imposto Territorial Rural (ITR) referente a 2015. A contribuição é anual e obrigatória para pessoas físicas e juríd...((Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2016))
Os proprietários de imóveis rurais têm até amanhã (30) para entregar a Declaração de Imposto Territorial Rural (ITR) referente a 2015. A contribuição é anual e obrigatória para pessoas físicas e jurídicas proprietárias, titulares do domínio útil ou com posse de qualquer título. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) alerta os produtores rurais sobre o prazo e a importância da declaração, já que, além da multa e bloqueio de acesso à crédito rural e incentivos, a declaração é fator condicional para emissão de certidões negativas de débitos de imóveis rurais e documentos de movimentações de compra e venda de propriedades. O cálculo do imposto varia de acordo com a áreas da propriedade e sua utilização. A base de cálculo é a alíquota de Valor de Terra Nua (VTN) - sem benfeitorias ou cultura, que pode ser acessada nas prefeituras de cada município. O consultor da Acrimat, Amado de Oliveira Filho, explica que desde 2015, através da Instrução Normativa 1.562, de 29 de abril, a Receita Federal autorizou os municípios conveniados a informarem diretamente ao órgão a VTN local, o que gerou discussões no setor. “A transferência da responsabilidade da VTN aos municípios, com repasse de 100% da receita para os cofres das prefeituras, criou dificuldades para os produtores. Boa parte dos valores estabelecidos estão distorcidos em relação às economias locais, o que onera o produtor em todas as cadeias da agropecuária”. Em alguns casos, como o de Cotriguaçu, o valor da VTN aumentou mais de 160%. O acesso à declaração é via site da receita federal, com acesso aos Programas Gerador e o Receita Net, no endereço eletrônico www. receita.fazenda.gov.br. O produtor deve ter em mãos os documentos que comprovem as informações enviadas e escolher a forma de pagamento. (Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2016) ((Jornal A Gazeta/MT – 29/09/2016))
topoNa primeira fase da verificação, que deve ser concluída até o fim de 2016, a meta é auditar cerca de 27 milhões de hectares abarcando aproximadamente 880 imóveis. Para evitar possíveis erros nas certi...((Portal Brasil/DF – 28/09/2016))
Na primeira fase da verificação, que deve ser concluída até o fim de 2016, a meta é auditar cerca de 27 milhões de hectares abarcando aproximadamente 880 imóveis. Para evitar possíveis erros nas certificações do georreferenciamento de imóveis rurais do Brasil, o Incra está realizando uma auditoria nos processos sobre as informações prestadas pelo profissionais credenciados para executar tais trabalhos. O objetivo da auditoria é monitorar, controlar e assegurar que sejam verdadeiras as informações prestadas pelos cerca de 10 mil profissionais sobre o cadastro dos imóveis. Até o final do ano deve ser divulgado um relatório com detalhamento de todo o processo. De acordo com o Incra, no Brasil há um total de 5,7 milhões de imóveis rurais, sendo que aproximadamente 4,8 milhões destes são propriedades particulares. Dessa forma, o Incra criou o Comitê Nacional de Certificação e Credenciamento (CNC), enquanto que nas suas 30 superintendências também foram formados Comitês Regionais de Certificação (CRC) para reavaliar o processo de certificação. Fases da avaliação Segundo o Incra, a primeira fase do processo, que deve ser concluída até o fim de 2016, deve auditar cerca de 27 milhões de hectares – abarcando aproximadamente 880 imóveis rurais, de Norte a Sul do País. A auditoria do Incra busca verificar possíveis erros no cadastro feito pelos técnicos contratados pelos proprietários rurais e instrui-los na adequação dos procedimentos corretos. O trabalho dos comitês, na auditoria, será o de verificar por meios eletrônicos e físicos eventuais inconsistências de dados inseridos pelos técnicos contratados por proprietários rurais no Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) - criado pelo Incra para automatizar a certificação de imóveis rurais. Legislação A Lei 10.267, de 2001, atribuiu ao Incra a responsabilidade pela certificação de georreferenciamento de imóveis rurais, a partir de parâmetros apresentados pelo Decreto 4.449/2012. Essa mesma lei criou o Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), que tem base comum de informações, gerenciada conjuntamente pelo Incra e pela Secretaria da Receita Federal, produzida e compartilhada pelas diversas instituições públicas federais e estaduais produtoras e usuárias de informações sobre o meio rural brasileiro. (Portal Brasil/DF – 28/09/2016) ((Portal Brasil/DF – 28/09/2016))
topoO mercado de touros avaliados continua mostrando solidez às vésperas do início da estação de monta nas regiões de pecuária de corte no Brasil. É o que ficou comprovado no 3º Leilão Primavera Genética ...((Portal Grupo Publique/SP – 28/09/2016))
O mercado de touros avaliados continua mostrando solidez às vésperas do início da estação de monta nas regiões de pecuária de corte no Brasil. É o que ficou comprovado no 3º Leilão Primavera Genética Aditiva e Convidados, ocorrido no último dia 25 de setembro, em Campo Grande/MS. O evento foi promovido pela Genética Aditiva, considerada a maior fornecedora de genética bovina do país. Com 100% de vendas consolidadas, o pregão ofertou 150 touros Nelore TOP 0,1% a 5% a uma média de R$12.031,00. O reprodutor mais valorizado do leilão, o touro Rem Dheef, de propriedade da Genética Aditiva, teve metade de sua posse comercializada por R$126.000 para Alta Genetics, J Machado, Claudio Zotesso, Mário Aquino, Melhora + e Irmãos Sandim. Todas as negociações do leilão envolveram 34 clientes de 8 Estados, que são: Amazonas, Goiás, Rondônia, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, São Paulo e Pará. A Genética Aditiva terá venda permanente de touros até dezembro de 2016. Sobre a Génetica Aditiva Para garantir a produção de touros melhoradores para o mercado, a Genética Aditiva utiliza várias ferramentas de seleção, tais como ultrassom de carcaça para identificar, selecionar e fixar genes relacionados às características de maior impacto econômico no rebanho e ultrassom de testículo e medição dos hormônios anti-mullerianos para avaliar precocidade sexual nos machos. O criatório participa dos programas de melhoramento Geneplus (Embrapa) e Nelore Brasil (ANCP). Com 30 anos de seleção, a Genética Aditiva conta com três propriedades no Mato Grosso do Sul, Fazenda Remanso, a Fazenda Canaã e a Estância Relva, e tem um rebanho de 6.200 cabeças, com aproximadamente 3.000 matrizes Nelore em reprodução. (Portal Grupo Publique/SP – 28/09/2016) ((Portal Grupo Publique/SP – 28/09/2016))
topoPequenos e médios produtores de bovinos de corte alagoanos serão beneficiados com entrega pelo Governo de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), ...((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 28/09/2016))
Pequenos e médios produtores de bovinos de corte alagoanos serão beneficiados com entrega pelo Governo de Alagoas, por intermédio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), de doses de sêmen de touros da raça Aberdeen Angus que visa o melhoramento genético e incentivar a pecuária de corte. Uma iniciativa da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura (Seagri), a ação do Governo de Alagoas visa proporcionar ao pequeno e ao médio produtor de bovino de corte um acesso à genética do que existe de melhor no mercado de corte, com o aumento de peso de carcaça no abate, em menor espaço de tempo. Como explica o secretário de Agricultura, Pecuária, Pesca e Aquicultura, Álvaro Vasconcelos, o Programa Carne Angus Certificada vem se espalhando pelo país, com eficiência comprovada, e vai possibilitar aos produtores desse segmento qualidade, fertilidade e precocidade do rebanho em Alagoas. “Em razão dos resultados satisfatórios com o programa, aumenta a produtividade de cada fazenda e a produção de carne em Alagoas”, reconhece o secretário Álvaro Vasconcelos. Segundo ele, vai incentivar também o cruzamento industrial tipo maternal para pequenos produtores e a formação de novas raças para animais de corte. As doses de sêmen, que vão beneficiar os pequenos e médios produtores, são da raça Aberdeen Angus, fértil, precoce e com muita habilidade materna, utilizada em cruzamentos industriais junto com a raça nelore, o que terão um produto rústico, já pertinente ao mercado e com excelente produção de carne, para formação de novas raças de corte. “Especificamente vai gerar ainda mais a renda dos criadores familiares, oferecendo também uma carne de melhor qualidade aos consumidores alagoanos”, justifica o secretário. Segundo ele, vai garantir a melhoria do padrão genético dos bovinos de corte e aumento da oferta de carne de bovino de alta qualidade para Alagoas. (Portal Alagoas 24 Horas/AL – 28/09/2016) ((Portal Alagoas 24 Horas/AL – 28/09/2016))
topoAs exportações de gado em pé, após um ano difícil em 2015, vêm melhorando neste. Nos oito primeiros meses, o país embarcou 175 mil animais vivo, 69% mais do que em igual período do ano passado. O seto...((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 29/09/2016))
As exportações de gado em pé, após um ano difícil em 2015, vêm melhorando neste. Nos oito primeiros meses, o país embarcou 175 mil animais vivo, 69% mais do que em igual período do ano passado. O setor ainda sente a crise venezuelana, país que era líder em importação e que praticamente desapareceu das estatísticas brasileiras. Com a saída da Venezuela de cena, os exportadores foram em busca de novos mercados. A Turquia é a grande vedete no momento, liderando as compras de gado vivo no Brasil. Já o Vietnã, a grande promessa. Pelo menos 58% do gado vivo exportado pelo país de janeiro a agosto deste ano foi para a Turquia. Líbano e Iraque também estiveram na liderança nas importações de gado brasileiro. Gastão Carvalho Filho, da Boi Branco, diz que essa retomada é boa para todo o mercado e para a economia do Pará, principal exportador. Primeiro porque estudos indicam que o setor teve de se profissionalizar, o que significa ter uma pecuária mais eficiente e mais competitiva em relação a outros exportadores mundiais —Austrália, Canadá, Nova Zelândia e França. Além da eficiência, o produtor tem renda maior porque os preços da arroba de boi melhoraram. Essa melhora permite a busca de uma rentabilidade melhor em áreas menores. O aumento da utilização de áreas, com a colocação de mais animais por hectare, diminui a pressão da pecuária sobre o desmatamento do Estado, destaca Carvalho. Outro dado importante é que nos últimos dez anos foram exportados 3,2 milhões de cabeças de gado, sem que tenham sido noticiados casos de doenças nos animais que saíram do país, segundo ele. Mas a importância da exportação de gado em pé não fica restrita aos pecuaristas do Pará. Quanto maior a exportação pelos paraenses, maior é a sustentação de preços do gado nos grandes Estados produtores como Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O rebanho do Pará é muito superior à demanda de carne do Estado, e as exportações desviam a colocação dessa carne do mercado interno para o externo. Carvalho diz que a competição com outros exportadores —todos países de ponta na produção de gado— obriga à melhora da pecuária brasileira. (Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 29/09/2016) ((Jornal Folha de S Paulo, Vaivém/SP – 29/09/2016))
topoEm junho, pela primeira vez no ano, foi observada alta de 0,2% no PIB gerado pelo setor da pecuária. Porém, o setor ainda acumula queda de 0,81% no primeiro semestre, com renda estimada em R$ 94,1 bil...((Jornal Diário do Comércio/MG – 29/09/2016))
Em junho, pela primeira vez no ano, foi observada alta de 0,2% no PIB gerado pelo setor da pecuária. Porém, o setor ainda acumula queda de 0,81% no primeiro semestre, com renda estimada em R$ 94,1 bilhões. Entre os segmentos que compõem a atividade da pecuária, em junho, foi verificada alta em insumos (1,29%), primário (0,22%) e serviços (0,06%). Apenas o segmento industrial registrou queda de 0,29%. No primeiro semestre, apenas o segmento de insumos cresceu, 3,79%. O primário recuou 0,3%, a indústria fechou com queda de 4,45% e serviços tiveram retração de 1,64%. O preço médio dos produtos da pecuária, ponderado, acumulado de janeiro a junho, ficou 0,21% menor que no mesmo período de 2015, e a expectativa de produção anual é de retração de 0,35%. Frango, leite e ovos apresentaram evolução positiva no faturamento, de 11,66%, 5,36% e 15,92%, respectivamente. Já bois, vacas e suínos fecharam o semestre com previsão de queda de 3,46%, 10,64% e 4,21%, na mesma ordem. De acordo com os dados do Cepea, no caso dos bovinos, os preços seguiram com tendência de baixa, registrando redução de 5,58% para vacas e de 6,14% para bois no primeiro semestre de 2016, frente igual período do ano anterior. Quanto à produção, a projeção é de redução de 5,36% para vacas e elevação de 2,86% para bois em 2016. No mercado de suínos, a retração nos preços foi da ordem de 8,34% na comparação entre os seis primeiros meses de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. A produção deve crescer 4,5% no ano. Na atividade leiteira, o aumento de 5,36% no faturamento é reflexo da alta nos preços, 10,19%, diante da queda registrada na produção, de 4,38%. Houve aumento de 4,23% nos preços do frango ao longo do primeiro semestre e a expectativa é de uma produção 7,12% superior. Os preços dos ovos em 2016 estão 11,26% mais elevados que os registrados em 2015 e a produção esperada é 4,2% maior. (Jornal Diário do Comércio/MG – 29/09/2016) ((Jornal Diário do Comércio/MG – 29/09/2016))
topoTécnicos do Vietnã e da Malásia terão de vir ao Brasil inspecionar frigoríficos de carne, dentro da próxima etapa para ampliar o comércio com estes países da Ásia, segundo informações divulgadas pelo ...((Blog Elena Santos/MT – 28/09/2016))
Técnicos do Vietnã e da Malásia terão de vir ao Brasil inspecionar frigoríficos de carne, dentro da próxima etapa para ampliar o comércio com estes países da Ásia, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na terça-feira (27). O mercado do Vietnã foi reaberto para as carnes suína, bovina e de frango brasileiras durante missão do Mapa ao país. Já na Malásia, o ministro Blairo Maggi disse que houve ampliação para o comércio de carne de aves. Na Malásia, o Mapa também iniciou negociação para que o Brasil possa exportar bovinos vivos, carne bovina e material genético bovino (embrião e sêmen) àquele país. Negociações para vender carne bovina à Tailândia também foram iniciadas durante a missão do governo brasileiro à Ásia, informou o ministro. Na Coreia do Sul, o ministério disse que finalizou a penúltima fase para iniciar as exportações de carne suína de Santa Catarina ao país – uma abertura de mercado que foi anunciada em janeiro deste ano mas que ainda não se concretizou em embarques. O Mapa disse ainda que Myanmar reabriu licenças para importar carnes do Brasil e na China houve negociações para elevar o comércio de carnes, entre outros produtos. (Blog Elena Santos/MT – 28/09/2016) ((Blog Elena Santos/MT – 28/09/2016))
topoMarcos Vinicius Biehl é Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Gestor Nacional de Cria da Premix Nos últimos anos, muitas pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de entender como a nutrição mat...((Portal Segs/SP – 28/09/2016))
Marcos Vinicius Biehl é Médico Veterinário, Doutor em Ciências e Gestor Nacional de Cria da Premix Nos últimos anos, muitas pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de entender como a nutrição materna afeta a saúde e a produtividade durante o período pós-natal. Sabe-se que a nutrição materna durante a prenhez desempenha função essencial sob o desenvolvimento fetal e placentário, afetando diretamente a saúde e a produtividade de prole. Quando o manejo nutricional da matriz é deficiente, a subnutrição é uma consequência imediata, sendo reportadas severas complicações na produção animal, que incluem o aumento da mortalidade neonatal, disfunções respiratórias e intestinais, crescimento neonatal retardado e diferenças no diâmetro das fibras musculares. Como resultado ocorre a redução na qualidade da carne. Um aumento no suprimento de aminoácidos possui grandes implicações na programação fetal, pois quando a dieta é deficiente em cisteína ou taurina, grande parte da metionina é utilizada para conversão destes dois aminoácidos. Assim, a deficiência destes aminoácidos possui efeitos duradouros sobre os efeitos epigenéticos no desenvolvimento do feto. Com a subnutrição das fêmeas, ainda durante a placentação e estabelecimento do sistema vascular materno-fetal, é reduzida a transmissão das quantidades necessárias de nutrientes e de oxigênio, sendo estes muito exigidos durante o terço final de gestação. Com relação ao desenvolvimento muscular, o período fetal é crítico para o desenvolvimento das fibras musculares, pois após o nascimento não há aumento no número de fibras musculares. Em um experimento realizado por Greenwood, onde demonstraram que machos com 30 meses de idade, oriundos de fêmeas submetidas a restrição nutricional durante a gestação, tiveram um peso corporal e peso de carcaça inferior quando comparados à machos oriundos de vacas com nutrição adequada, demonstrando que o crescimento muscular foi prejudicado. Além dos efeitos produtivos, ainda são reportados efeitos reprodutivos, onde novilhas oriundas de fêmeas submetidas à suplementos proteicos durante o terço final de gestação obtiveram a taxa de prenhez superior quando comparadas a novilhas oriundas de vacas não suplementadas. Em um segundo estudo, a suplementação proteica das vacas influenciou a puberdade das filhas, pois um maior número de fêmeas atingiu a puberdade, quando comparadas as filhas de vacas não suplementadas. Os efeitos de uma correta suplementação das matrizes sobre o seu próprio desempenho reprodutivo são notáveis, em um experimento realizado por Nepomuceno, onde vacas foram submetidas à uma suplementação proteica obtiveram taxa de retorno à ciclicidade no pós-parto precoce 13 % superior e aumento na taxa de prenhez de 4,8%, quando comparadas a vacas não suplementadas em um mesmo escore de condição corporal. Um fato potencial associado à subnutrição durante a gestação é o aumento exponencial de substâncias oxidativas no corpo da matriz, sendo que a subnutrição leva à uma redução de substâncias antioxidantes, estas, por sua vez, desempenham consequências negativas para o feto à curto e longo prazo. Assim, a suplementação adequada com Selênio visa prevenir possíveis efeitos deletérios causados pelos radicais livres. Portanto, é notório o efeito da suplementação mineral proteica durante a fase gestacional, assim, com o objetivo de suprir as necessidades de aminoácidos como já citados, devemos ter em mente a utilização de produtos de suplementação animal que contenham em sua formulação fontes de proteína verdadeira que propiciarão um aporte de nutrientes necessários para o desenvolvimento fetal adequado, refletindo na produtividade do sistema de cria. (Portal Segs/SP – 28/09/2016) ((Portal Segs/SP – 28/09/2016))
topoNo programa Giro do Boi exibido em 28 de setembro nós mostramos que simplicidade também gera resultados. Localizado em Goiatuba, município do sudeste goiano, o Confinamento Santa Bárbara não foge muit...((Portal Canal Rural, Giro do Boi/SP – 28/09/2016))
No programa Giro do Boi exibido em 28 de setembro nós mostramos que simplicidade também gera resultados. Localizado em Goiatuba, município do sudeste goiano, o Confinamento Santa Bárbara não foge muito dos sistemas tradicionais de terminação de gado no cocho já praticados no país. E é exatamente esse o motivo de termos ido até lá. Em nossa visita descobrimos que a equipe da propriedade não abre mão de planejamento financeiro e da venda de gado pelo Boi a Termo, ferramenta que tem sido fundamental para o sucesso da empresa. (Portal Canal Rural, Giro do Boi/SP – 28/09/2016) ((Portal Canal Rural, Giro do Boi/SP – 28/09/2016))
topoEspecialista discute janela ideal, principais benefícios, cuidados e preparação para o ciclo que deve se iniciar em breve Você faz estação de monta na sua fazenda? De quantos meses? Com o período idea...((Revista DBO Online/SP – 28/09/2016))
Especialista discute janela ideal, principais benefícios, cuidados e preparação para o ciclo que deve se iniciar em breve Você faz estação de monta na sua fazenda? De quantos meses? Com o período ideal batendo à porta, a veterinária e especialista em reprodução da Embrapa Gado de Corte, Alessandra Nicácio, relembra as vantagens de concentrar os acasalamentos em três ou, no máximo, quatro meses após o início das chuvas. De acordo com Alessandra, a recomendação por essa época do ano se dá em função da melhor qualidade das pastagens. “Como o pasto já estará rebrotando, as vacas conseguem ter um aporte nutricional mais adequado. Tendo bom escore corporal, o desempenho das fêmeas será melhor e, com os acasalamentos limitados a um intervalo, o produtor tem maiores chances de calendarizar as atividades na fazenda. “A estação de monta facilita bastante o manejo e também a gestão da propriedade”, afirma Alessandra. Trabalhando com a estação de monta, é possível prever, por exemplo, uma data para diagnóstico da prenhez. “É acabar tudo e o produtor pode esperar em torno de 60 dias, no máximo, para fazer esse diagnóstico. As vacas vazias ele descarta, liberando as pastagens para outras categorias animais”, explica Alessandra. Considerando que a estação aconteça entre os meses de novembro, dezembro e janeiro, o descarte se dá até março. Daí em diante, dado o prazo de nove meses e meio, o nascimento dos bezerros também fica concentrado. Acontece durante a seca, quando o risco de transmissão de doenças no parto é menor. No ambiente da fazenda, em geral, a preocupação também diminui quanto à ação de parasitas, sejam eles carrapatos, bernes, moscas ou vermes. Por conta de parir na estação seca, no entanto, a ressalva que se faz é sobre a nutrição das vacas, que têm uma demanda intensa no final da gestação e início da lactação. “Isso acontece porque no final da gestação é que o bezerro cresce bastante e, na sequência, essa vaca precisa de energia para a lactação e, em pouco tempo, para voltar a ciclar”, diz Alessandra. Segundo ela, como raramente os produtores têm condições fazer uma suplementação, a alternativa é recorrer a pastos-maternidade – áreas que devem ser reservadas ainda no período chuvoso para estarem aptas a receber essas fêmeas. Outro benefício da estação de monta é a possibilidade de fazer a castração e marcação dos novilhos na idade correta e em época de baixa incidência de bicheiras. “Em uma propriedade onde se tem acasalamento o ano todo, você quase sempre está com bezerro para desmamar, vacinar, castrar. À medida em que concentra as atividades, facilita muito a organização do dia a dia”, diz. Isso sem falar que os lotes de animais passam a ser mais homogêneos. Estações de monta muito longas - “Se você tem três meses de estação de monta, a gente fala em quatro meses de parto. Se tem seis, já são sete meses. Daí a importância de concentrar os acasalamentos. Senão, nesse caso dos seis meses de estação, por exemplo, vão ser necessários 13 meses para fechar um ciclo”, alerta a pesquisadora. Quanto maior a janela, menor é o retorno em termos de planejamento das atividades. Para quem trabalha hoje com um período de seis meses e tem a intenção de reduzir esse tempo, Alessandra recomenda focar em que as vacas emprenhem no início da estação ou o quanto antes possível. Nesse processo, o encurtamento da janela deve ocorrer de forma gradual. “A recomendação é encurtar de 15 a 20 dias por ano. Então, se sua estação de monta tiver seis meses esse ano, ano que vem você vai fazer com 5,5, e assim por diante. Se tentar encurtar de seis para quatro de uma só vez você vai ter uma quebra muito grande de produção. Muitas vacas que não vão emprenhar e menos bezerros nascendo no ano seguinte”, explica. Para encurtar a estação, Alessandra lembra que a inseminação-artificial-de-tempo-fixo (IATF) é uma excelente ferramenta, desde que o produtor tenha condições de arcar com seu custo e tenha a infraestrutura necessária para implementar seu manejo. “As vantagens atreladas à técnica são aquelas que os produtores conhecem: maior sincronização dos acasalamentos, eliminação da necessidade de fazer observação de cio, melhor controle das atividades, lotes mais homogêneos e ganho genético com a utilização de sêmen de animais provados”. Preparação para o acasalamento - De acordo com Alessandra, o melhor momento para planejar a estação de monta é durante o processo no ano anterior. “Porque é ali que eu estou vendo o que está dando errado, que posso observar como melhorar da próxima vez”. A pesquisadora também pondera que o produtor deve fazer anualmente o exame andrológico em seus touros de cobertura. Além disso, recomenda ter em mente algumas questões: Qual foi a minha taxa de prenhez? Será que os meus touros estão bons? Como está a condição corporal das vacas? “E aí não tem jeito, isso depende de um acompanhamento ao longo do ano, que não adianta querer fazer de uma hora para outra”, completa. (Revista DBO Online/SP – 28/09/2016) ((Revista DBO Online/SP – 28/09/2016))
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Começou nesta terça-feira (27) mais um curso sobre o tema “Trabalhador na Bovinocultura de leite e corte e primeiros socorros em bovinos”, na comunidade Lim Verde, em Divino São Lourenço. Produtores de leite e vaqueiros estão sendo orientados sobre como agir no caso de intoxicação alimentar do animal e, também, no caso de ele sofrer algum tipo de fratura nos membros. A capacitação continua nesta quarta (28). A ação é uma iniciativa do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), da Prefeitura de Divino São Loureço e do Conselho de Desenvolvimento Rural do município (Cmdrs). Fazem parte do conteúdo programático questões como avaliação do comportamento e da postura dos animais; doenças parasitárias bacterianas e virais; tipos de intoxicações; distúrbios, acidentes metabólicos ou nutricionais; dificuldades de parto de bezerros; avaliação fisiológica; métodos de contenção e imobilização; avaliação de feridas, abcessos e fraturas; aplicação de medicamentos emergenciais e terapêuticos; manuseio de coleta de amostras para exames laboratoriais; uso de sonda nasogástrica em momentos emergenciais e produtos indicados para as farmácias das fazendas. Os produtores estão aprendendo técnicas de imobilização do membro fraturado do animal, como proceder em caso de um parto com complicações e também aliviar a dor do animal que esteja sofrendo de intoxicação, até que um veterinário possa atender. A pecuária leiteira é uma atividade de grande importância para a economia do Espírito Santo, visto que está presente em todos os municípios capixabas, com uma produção anual de 485 milhões de litros de leite, distribuída em 14.500 propriedades, a maioria de base familiar. Também é fonte de renda mensal para os produtores rurais e possibilita a permanência das famílias no meio rural, além de gerar milhares de postos de trabalho, desde o campo até o processamento e a distribuição do leite e de seus derivados, para o mercado consumidor. O leite e seus derivados são alimentos fundamentais para garantir a segurança alimentar da população. “Depois do café arábica, a pecuária leiteira é a segunda maior atividade econômica de Divino São Lourenço”, informou o chefe do escritório local do Incaper, Roberto Ramos Sobreira. Inseminação artificial Também começou nesta segunda-feira (26) e vai até sexta (30) mais um curso de inseminação artificial de bovinos, realizado na Fazenda Experimental (Incaper) de Bananal do Norte, localizada em Pacotuba, no município de Cachoeiro de Itapemirim. O curso tem com realizadores a Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), por meio do Incaper; o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); o Sindicato Rural de Cachoeiro de Itapemirim; a DRV Lagoa; a Cooperativa de Laticínios Selita; a Prefeitura de Cachoeiro de Itapemirim, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura. Dentre os assuntos abordados estão manejo e alimentação do rebanho bovino, histórico da inseminação artificial, vantagens da inseminação artificial em relação à monta natural, instalações necessárias à inseminação artificial, noções sobre o aparelho genital da vaca e sobre o perfil do inseminador, identificação de sinais de cio e horário apropriado para inseminação das vacas, preparo dos animais para a inseminação, entre outros que irão potencializar a capacidade dos produtores rurais e vaqueiros. (Portal Página Rural/RS – 28/09/2016) ((Portal Página Rural/RS – 28/09/2016))
topoO custo de produção da pecuária de leite deu trégua em setembro. Foi o segundo mês deste ano que os custos tiveram redução. A queda, segundo o Índice Scot Consultoria de Custo de Produção, foi de 2,5%...((Portal Scot Consultoria/SP – 29/09/2016))
O custo de produção da pecuária de leite deu trégua em setembro. Foi o segundo mês deste ano que os custos tiveram redução. A queda, segundo o Índice Scot Consultoria de Custo de Produção, foi de 2,5% na comparação com o mês anterior. As reduções nos preços dos concentrados energéticos, com destaque para o milho, suplementos minerais e defensivos agrícolas, contribuíram para este cenário. Em um ano, o custo acumula alta de 19,7%. Para saber mais sobre o mercado de leite, custos de produção, clima, preços dos lácteos no atacado e varejo e expectativas para a cadeia assine o Relatório de Mercado de Leite da Scot Consultoria. Mais informações em: https://www.scotconsultoria.com.br/loja/relatorios/59/relatorio-do-mercado-de-leite-da-scot-consultoria. (Portal Scot Consultoria/SP – 29/09/2016) ((Portal Scot Consultoria/SP – 29/09/2016))
topoOs dados mais recentes do Observatório de Mercado de Leite da União Europeia (UE) mostram que, em julho, a produção caiu no bloco europeu em 1,4% com relação ao mesmo mês de 2015. No entanto, os dados...((Portal Milk Point/SP – 29/09/2016))
Os dados mais recentes do Observatório de Mercado de Leite da União Europeia (UE) mostram que, em julho, a produção caiu no bloco europeu em 1,4% com relação ao mesmo mês de 2015. No entanto, os dados acumulados de janeiro a julho de 2016 mostram um aumento de 2,6% na produção. Até o sétimo mês do ano, já há 6 países que, em conjunto global de produção, mostram dados negativos, sendo especialmente significativos os dados do Reino Unido, com uma redução de 2,5% e Portugal, com queda de 3,9%. Frente a isso, sobressai o forte aumento da Holanda, onde a produção cresceu 11,25%; Alemanha, que teve aumento de 3,1%; Espanha, com 1,9% de aumento; e França, com um aumento de apenas 0,1%. O aumento da produção de leite no período de janeiro a julho de 2016 traduziu-se em um aumento da produção de leite em pó desnatado, de 11,3%; de manteiga, de 8,7%; de leite em pó integral, de 5,6%; ou de queijo, de 2,3%. A produção de leite condensado caiu 15,2% e a de leite de consumo 1,1%. (Portal Milk Point/SP – 29/09/2016) ((Portal Milk Point/SP – 29/09/2016))
topoCom a evolução da genética leiteira e o investimento na estrutura de todo o ciclo produtivo das vacas de leite, o período de transição é o mais delicado a ser trabalhado em uma fazenda. O período de t...((Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/09/2016))
Com a evolução da genética leiteira e o investimento na estrutura de todo o ciclo produtivo das vacas de leite, o período de transição é o mais delicado a ser trabalhado em uma fazenda. O período de transição compreende três semanas pré-parto até três semanas pós-parto e define o ciclo produtivo, reprodutivo e de saúde dos animais. No pré-parto e pós-parto são necessárias estratégias com protocolos bem definidos e funcionários bem treinados para cuidar desses animais. O conforto e manejo são primordiais para um parto tranquilo, além de estratégias nutricionais para minimizar possíveis distúrbios metabólicos. A estratégia nutricional mais utilizada é a dieta aniônica no pré-parto. A dieta aniônica consiste no fornecimento de sais aniônicos com base em sulfatos e cloretos para negativar o balanço cátion-aniônico da dieta (DCAD). Dietas com níveis altos de sódio e potássio resultam em alcalose metabólica. Devido a isso, as vacas no pré-parto têm a habilidade de manter a homeostase de cálcio comprometida por reduzir a responsividade do tecido ao paratohormônio (PTH). Com o comprometimento dos níveis séricos de cálcio, os animais podem apresentar o quadro de hipocalcemia clínica (febre do leite) ou a hipocalcemia “subclínica” em que as vacas não apresentam os sintomas de hipocalcemia, mas com os baixos níveis de cálcio, a capacidade de contração muscular fica reduzida e ocorre uma imunossupressão. Com isso, a motilidade dos tratos digestivo e reprodutivo são menores e as vacas podem apresentar concomitantemente retenção de placenta, metrite, deslocamento de abomaso e mastite. Lean e colaboradores (2006) fizeram uma meta-análise, da diferença cátion aniônica das dietas e seu efeito sobre a incidência de hipocalcemia em vacas leiteiras. Eles verificaram as diferentes equações citadas na literatura e a equação usada por Block DCAD = (Na+ + K+) - (Cl- + S2-) mostrou ser efetiva. Mostraram também que apenas o DCAD (equação citada por Block, 1984) não é suficiente para minimizar a incidência de hipocalcemia, outros minerais e o tempo de exposição à dieta aniônica também influenciam na incidência e montaram um modelo de predição da incidência de hipocalcemia. A utilização deste modelo na formulação de dietas para vacas no pré-parto mostra que o cálcio, fósforo e magnésio influenciam na incidência de hipocalcemia. Portanto é necessário o balanceamento correto desses minerais. Em relação ao tempo de exposição a dieta, Lean e colaboradores mostraram em sua meta-análise que amentando o tempo de exposição a dieta de 20 para 30 dias, aumenta o risco de hipocalcemia em 42%. Weich e colaboradores (2013) analisaram o tempo de exposição à dieta aniônica de até 42 dias para evitar o manejo excessivo no pré-parto e minimizar os efeitos do estresse em novas socializações com rearranjos dos lotes. Eles verificaram que o efeito na produção pós-parto, balanço energético e homeostase de cálcio das vacas de leite que foram alimentadas durante 42 dias foi semelhante às vacas alimentadas apenas com 21 dias. No estudo, houve o acompanhamento de distúrbios metabólicos e no grupo controle foram relatos 16 vacas com problemas, no grupo que foi alimentado apenas 21 dias com a dieta aniônica foram relados dez vacas e no grupo alimentado com 42 dias com a dieta aniônica foram relatados 12 vacas. O estresse de nova socialização também compromete o manejo e o conforto dos animais, mas os benefícios encontrados fazendo um lote pré-parto consumindo a dieta aniônica com uma média de consumo de lote de 20 dias é adequado para evitar os distúrbios metabólicos. Com relação aos níveis de cálcio na dieta, Goff e Horst (1997) propuseram que reduzir em aproximadamente 50 g/dia o cálcio da dieta haveria a prevenção de hipocalcemia, mas seria combinado com a redução de potássio que teria um efeito estimulatório na homeostase do cálcio em dietas de baixo cálcio. Essa pesquisa também relata que para estimular a homeostase de cálcio como prevenção da hipocalcemia a dieta teria que ter a restrição abaixo de 20 g/dia de cálcio. Lean e colaboradores verificaram resultados diferentes e um efeito quadrático em relação à concentração de cálcio na dieta e a incidência de hipocalcemia. Ao aumentar de 0,5 a 0,6% a concentração de cálcio na dieta, estima-se aumentar em 37% o risco de hipocalcemia. Eles relatam não estar claro o mecanismo de prevenção de hipocalcemia ao utilizar dietas com alta concentração de cálcio, mas sugerem que seria por um processo de absorção passiva do cálcio em combinação com dietas de baixo DCAD. Em uma observação de campo realizada na Fazenda Recanto Grão Mogol, Carmo do Rio Claro (MG), com 24 vacas no pré-parto no período de 17 de novembro a 27 de dezembro de 2012, as vacas receberam dieta aniônica com base de forragem, silagem de milho e 3kg/vaca/dia de ração constituída por milho moído, farelo de soja e núcleo aniônico. Foram coletadas amostras de sangue no dia do parto e 24 horas após o parto para verificar a concentração de cálcio sérico dos animais. O teor de Ca sanguíneo no dia do parto foi 8,16±0,77 mg/dL e 24 horas após o parto foi 7,85±0,83 mg/dL. O menor valor observado ao parto foi 6,89 mg/dL e o mais alto foi 9,59 mg/dL. No dia posterior ao parto os valores mínimo e máximo foram 6,65 e 9,97 mg/dL, respectivamente. A proporção de animais com teor de Ca igual ou superior a 8 mg/dL foi de 54,2% no dia do parto e 29,2% no dia posterior ao parto, mas valores extremamente baixos (<5,5 mg/dL) não foram observados. Nenhum caso de hipocalcemia clínica foi observado. Esse resultado observado na data do parto foi semelhante aos resultados encontrados por DeGroot e colaboradores (2010). Eles observaram que as vacas que foram alimentadas com a dieta controle não-aniônica tiveram queda do cálcio sérico a partir do quinto dia pré-parto, diferente das vacas alimentadas com dietas aniônicas que tiveram a queda do cálcio esperada no dia do parto com valores de 7,5 a 8 mg/dL. A hipomagnesemia influência na homeostase de cálcio em dois aspectos: 1) por reduzir a secreção de PTH, e 2) por reduzir a responsividade do tecido ao PTH. Sua influência é independente da alcalose metabólica, então baixos valores séricos de magnésio comprometem a absorção do cálcio. Portanto, devemos analisar os níveis de minerais, nos ingredientes da dieta, que podem favorecer a ocorrência de distúrbios metabólicos, principalmente o cálcio e potássio que se encontram em maior quantidade em forragens e coprodutos utilizados nas dietas brasileiras. Para formular uma dieta aniônica, muitos fatores devem ser levados em consideração. O consumo de matéria seca das vacas no pré-parto tende a diminuir com a aproximação do parto, com isso fazer as vacas consumirem o núcleo aniônico é fundamental para a eficiência da dieta. Outro fator é o conhecimento das matrizes nutricionais dos ingredientes utilizados na dieta aniônica. Para a formulação é importante conhecer o manejo da propriedade para saber se as vacas terão acesso a pastagens ricas em potássio ou utilizarão coprodutos como polpa cítrica rica em cálcio assim, nutricionalmente, a dieta pode ficar equilibrada, mas o DCAD ficar comprometido e o risco de incidência de hipocalcemia ficar alto. O monitoramento da dieta aniônica pode ser feito por meio do pH urinário e deve ser mensurado nas vacas que estão ingerindo a dieta aniônica a pelo menos cinco dias até três semanas. Após esse período o metabolismo da vaca compensará essa acidificação. A estratégia nutricional de usar dietas aniônicas é uma ferramenta nutricional bastante eficaz. Com a diminuição dos distúrbios metabólicos no rebanho, além do produtor gastar menos com procedimentos veterinários e medicamentos, os animais ficam sadios para um bom ciclo produtivo e reprodutivo. No experimento conduzido por DeGroot e colaboradores (2010), as vacas leiteiras que consumiram dietas aniônicas durante o período de transição pré-parto, no pós-parto obtiveram maior produção de leite e consumo de matéria seca. Isso mostra que todo investimento feito sobre as vacas de leite são recompensados com bom manejo e alimentação. A genética avançou para tornar as vacas de leite rentáveis, basta os pilares do manejo e nutrição colaborarem para o excelente desempenho desses animais. (Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/09/2016) ((Jornal O Presente Rural Online/PR – 29/09/2016))
topoO Programa Leite Saudável realizará no RS o treinamento da primeira turma de técnicos entre os dias 26 de setembro e 7 de outubro. Realizado pelo SENAR-RS e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Aba...((Portal AgroLink/RS – 28/09/2016))
O Programa Leite Saudável realizará no RS o treinamento da primeira turma de técnicos entre os dias 26 de setembro e 7 de outubro. Realizado pelo SENAR-RS e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o projeto foi lançado ano passado em cinco estados e tem como objetivo aumentar a competitividade do setor lácteo e melhorar a qualidade do leite produzido no Brasil. Com duração de dois anos, o programa irá oferecer assistência técnica e capacitação aos produtores rurais previamente cadastrados. O treinamento, que será dado a 15 técnicos no Polo Educacional do SENAR-RS em Cruz Alta, faz parte do processo de seleção para atuarem no projeto. Esta primeira turma de profissionais irá atender 840 propriedades em cerca de 86 municípios gaúchos de diferentes regiões. O Programa fará a preparação de mais 40 técnicos divididos em outras 02 turmas no decorrer dos próximos meses. A ideia é atender ao todo 117 municípios e 1.140 propriedades cadastradas no Estado. O início do atendimento do projeto está previsto para ocorrer até o final deste ano. A grade de capacitação segue a metodologia de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) elaborada pelo SENAR Nacional, que trabalha de forma sistêmica em cinco passos para melhorar a produtividade das propriedades rurais: diagnóstico produtivo individualizado; planejamento estratégico; adequação tecnológica;capacitação profissional complementar; e avaliação sistemática de resultados. Dentro dos sete eixos de ações definidos pelo Leite Saudável - assistência técnica e gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados - o serviço prestado pelo SENAR terá papel estratégico para o desenvolvimento da produção leiteira no RS. Entre os conteúdos ministrados no treinamento, está a operação de um software específico do Programa Leite Saudável desenvolvido pelo SENAR, que orienta a gestão da atividade leiteira na propriedade. Com duração total de 72 horas, a capacitação ainda inclui pontos como Coordenação de sistemas de assistência técnica e gerencial, Cálculo e análise de custos de produção, Planejamento da atividade e Empreendedorismo aplicado. Os participantes irão receber apostilas com os conteúdos das aulas. Programa Leite Saudável Em sua primeira etapa, o programa vai atender 3.560 propriedades de cinco Estados - Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais e Goiás. O convênio com o Mapa prevê visitas mensais de 4h/propriedade/mês e capacitações para os produtores (120h/propriedade/ano). Os critérios para seleção das propriedades que serão assistidas pela ATeG são: volume de produção (mínimo de 50 litros/dia e máximo desejável de 200 litros/dia), permanência do produtor por dois anos (assinatura de um termo de compromisso com oMapa), comprovação do potencial para implementar as melhorias propostas pelo Programa e estar inserida nas rotas de comercialização. (Portal AgroLink/RS – 28/09/2016)((Portal AgroLink/RS – 28/09/2016))
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