Notícias do Agronegócio - boletim Nº 87 - 07/02/2014
Voltar
Emater e ABCZ apresentarão oportunidades da feira a produtores rurais do município. O Sindicato Rural de Uberlândia promoverá no dia 07 de fevereiro (sexta-feira), às 13 horas, em sua sede, um seminár...((Portal Fator Brasil/RJ – 06/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 06/02/2014))
Emater e ABCZ apresentarão oportunidades da feira a produtores rurais do município. O Sindicato Rural de Uberlândia promoverá no dia 07 de fevereiro (sexta-feira), às 13 horas, em sua sede, um seminário para orientar produtores rurais sobre as atividades da Femec 2014. No encontro, técnicos da Emater-MG, ABCZ e de instituições financeiras falarão sobre crédito rural, oportunidades de negócios e Pró-Genética. Na ocasião serão realizados levantamentos de demanda por touros que serão comercializados na feira de touros PO (Puro de Origem) do Pró-Genética – programa para melhoramento genético do rebanho bovino de Minas Gerais. Os participantes também receberão informações sobre os cursos de capacitação da Femec e sobre as caravanas que partirão da zona rural para transportá-los gratuitamente para o evento entre os dias 25 a 28 de março. Os seminários são gratuitos. Interessados em participar das próximas edições conforme cronograma abaixo podem se informar sobre local e horário da ação com técnicos da Emater em cada município. Perfil: Femec 2014 – Feira do Agronegócio de Minas Gerais, de 25 a 28 de março de 2014,das 8 às 18 horas - com entrada e estacionamento gratuitos, no Parque de Exposições do Camaru - Av. Juracy Junqueira Rezende, nº 100 - bairro Pampulha - CEP 38408-656 – Uberlândia - Minas Gerais | Telefone para contato: (34) 3292-8840 - Gustavo Lazzarini[www.femec.com.br].(Portal Fator Brasil/RJ – 06/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 06/02/2014)((Portal Fator Brasil/RJ – 06/02/2014) (Portal Boi Pesado/SC – 06/02/2014))
topoNa tarde da próxima sexta-feira (dia 07), a diretoria da ABCZ se reúne para a primeira reunião de trabalho de 2014. A reunião, comandada pelo presidente da entidade, Luiz Claudio Paranhos, terá como f...((Portal Jornal de Uberaba/MG – 05/02/2014))
Na tarde da próxima sexta-feira (dia 07), a diretoria da ABCZ se reúne para a primeira reunião de trabalho de 2014. A reunião, comandada pelo presidente da entidade, Luiz Claudio Paranhos, terá como foco principal a definição de ações para os próximos meses, bem como a organização da ExpoZebu 80 anos, que será realizada em Uberaba, entre os dias 03 e 10 de maio. Esta reunião contará com a participação de dois conselheiros da ABCZ convidados: os criadores e representantes da associação nos estados do Rio Grande do Norte e Pará, Camilo Collier Neto e Luiz Guilherme Soares Rodrigues, respectivamente. “A partir do mês de novembro, as reuniões gerais da diretoria da ABCZ passaram a contar com a presença e colaboração dos conselheiros da entidade. A ideia é que os conselheiros, que representam a ABCZ em nível estadual, possam acompanhar as decisões e colaborar mais presencialmente com os projetos desenvolvidos pela entidade. A sugestão é que os criadores entrem em contato com os conselheiros da ABCZ em seus estados para apresentar suas sugestões, para que estas possam ser levadas ao conhecimento da diretoria. Os conselheiros, por outro lado, poderão dar retorno aos criadores sobre o andamento das atividades”, informa o presidente Luiz Claudio Paranhos. As reuniões da diretoria da ABCZ já contaram com a presença e colaboração dos conselheiros: Fabiano França Mendonça Silva (MG), York da Silva Corrêa (MS) e Adir do Carmo Leonel (SP). (Portal Jornal de Uberaba/MG – 05/02/2014)((Portal Jornal de Uberaba/MG – 05/02/2014))
topoProdutores rurais de Uberlândia irão participar de um seminário na próxima sexta-feira (7), no Parque de Exposições Camaru, onde receberão orientação sobre a Feira de Máquinas, Equipamentos e Implemen...((Jornal Correio de Uberaba/MG – 05/02/2014))
Produtores rurais de Uberlândia irão participar de um seminário na próxima sexta-feira (7), no Parque de Exposições Camaru, onde receberão orientação sobre a Feira de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas (Femec), que acontece em março. O evento vai contar com palestras de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) e também representantes de instituições financeiras, que falarão sobre linhas de crédito disponíveis para o setor. Segundo o gerente regional da Emater-MG, Gilberto Carlos de Freitas, os participantes terão também informações sobre o funcionamento da Femec, que será realizada entre os dias 25 a 28 de março, incluindo a programação de palestras e cursos. “Na Femec, além de exposição de equipamentos e máquinas, o produtor rural poderá adquirir conhecimentos para que possa aprimorar o desempenho de sua atividade profissional”, afirmou. Freitas disse também que, no seminário, serão realizados levantamentos de demanda por touros PO (Puro de Origem) – que serão comercializados pelo programa Pró-Genética. “A partir desse levantamento, haverá, na feira, uma quantidade em dobro da oferta para que o comprador tenha opção de escolha”, afirmou. O produtor da agricultura familiar também será contemplado na Femec, que contemplará ainda a Feira da Agroindústria Familiar e Artesanato, realizada pela Emater-MG, a Feira Estadual de Integração de Piscicultores e programas como o Mais Alimentos do governo federal. O presidente do Sindicato Rural de Uberlândia, Thiago Soares Fonseca, acrescentou que a Femec é também uma oportunidade para o produtor rural comprar produtos e equipamentos com preços de feira. “No ano passado, os agricultores adquiriram adubos nas feiras com descontos de até 15%”, disse. Feirão de equinos consta da programação da feira Um feirão de equinos é a novidade da terceira edição da Feira de Máquinas, Equipamentos e Implementos Agrícolas (Femec), que acontece de 25 a 28 de março no Parque de Exposições do Camaru. Nesta que será a primeira edição do Feirão Cavalos e Cia, dez haras da região vão colocar 30 equinos das raças mangalarga marchador, quarto de milha e paint horse, que poderão ser negociados entre comprador e vendedor diretamente, sem pagamento de comissão. Os animais estarão à disposição para apreciação e teste nos currais Tatersal de Elite do Camaru. (Jornal Correio de Uberaba/MG – 05/02/2014)((Jornal Correio de Uberaba/MG – 05/02/2014))
topoTécnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu e de instituições financeiras vão apresentar orientaçõ...((Portal Agência Minas/MG – 05/02/2014))
Técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu e de instituições financeiras vão apresentar orientações sobre crédito rural, oportunidades de negócios e Pró-Genética, nesta sexta-feira (7), às 13h. O encontro será realizado no Sindicato Rural de Uberlândia e tem como proposta preparar os produtores rurais para as atividades da Feira do Agronegócio do Estado de Minas Gerais (Femec), edição 2014. Na ocasião serão realizados levantamentos de demanda por touros que serão comercializados na feira de touros PO (Puro de Origem) do Pró-Genética – programa para melhoramento genético do rebanho bovino de Minas Gerais. Os participantes também receberão informações sobre os cursos de capacitação da Femec e sobre as caravanas que partirão da zona rural para transportá-los gratuitamente para o evento entre os dias 25 a 28 de março. Os seminários são gratuitos. Interessados em participar das próximas edições poderão se informar sobre local e horário da ação com técnicos da Emater em cada município. (Portal Agência Minas/MG – 05/02/2014)((Portal Agência Minas/MG – 05/02/2014))
topoO excesso de animais para o abate e nos frigoríficos fez o preço do suíno ter forte queda nos frigoríficos paulistas. Segundo pesquisa da Folha, a arroba do animal está sendo cotada, em média, a R$ 71...((Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 07/02/20014))
O excesso de animais para o abate e nos frigoríficos fez o preço do suíno ter forte queda nos frigoríficos paulistas. Segundo pesquisa da Folha, a arroba do animal está sendo cotada, em média, a R$ 71,5, mas já existem negócios a R$ 69 em algumas regiões. Em sete dias, o valor do suíno recua 6%. (Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 07/02/20014)((Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 07/02/20014))
topoAs exportações brasileiras de carne de frango totais (incluindo frango inteiro, cortes, salgados e industrializados) cresceram 3,3% em janeiro, totalizando 300 mil toneladas neste ano, frente as 290,4...((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
As exportações brasileiras de carne de frango totais (incluindo frango inteiro, cortes, salgados e industrializados) cresceram 3,3% em janeiro, totalizando 300 mil toneladas neste ano, frente as 290,4 mil toneladas do primeiro mês de 2013, segundo levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Na receita em dólar no setor houve queda de 4,2% segundo o mesmo período comparativo, com US$ 566,9 milhões neste ano, contra US$ 592 milhões no ano passado. Já em reais, houve crescimento de 12,3%, com R$ 1,35 bilhão em janeiro de 2014. "O resultado do mês foi recebido com otimismo e sinaliza avanços no clima de recuperação, mostrando cenários de bons resultados para a exportação neste ano", destaca o presidente executivo da Ubabef, Francisco Turra. (Jornal DCI/SP – 07/02/2014)((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
topoTécnicos da Seapa, Fepagro, Ufrgs, UFSM e Mapa estiveram reunidos ontem para definir tarefas visando à elaboração de um programa de estímulo ao melhoramento genético da ovinocaprinocultura. (Jornal Co...((Jornal Correio do Povo/RS - 07/02/2014))
Técnicos da Seapa, Fepagro, Ufrgs, UFSM e Mapa estiveram reunidos ontem para definir tarefas visando à elaboração de um programa de estímulo ao melhoramento genético da ovinocaprinocultura. (Jornal Correio do Povo/RS - 07/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS - 07/02/2014))
topoAs exportações brasileiras registraram o segundo maior resultado para o mês de janeiro no ano de 2014, com vendas de US$ 16,03 bilhões, o que representou crescimento de 0,4% em relação a janeiro de 20...((Portal Rural Centro/MS - 07/02/2014))
As exportações brasileiras registraram o segundo maior resultado para o mês de janeiro no ano de 2014, com vendas de US$ 16,03 bilhões, o que representou crescimento de 0,4% em relação a janeiro de 2013 (US$ 15,97 bilhões). As importações foram as maiores para o mês (US$ 20,08 bilhões) e registraram aumento de 0,4% em relação a janeiro de 2013 (US$ 20,01 bilhões). Com isso, o saldo da balança comercial ficou deficitário no mês, em US$ 4,06 bilhões. Em entrevista hoje para comentar os resultados, o secretário de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Daniel Godinho, analisou que o mês de janeiro tende a ser deficitário na balança por conta de exportações menores em razão do período de entressafra e de férias com consequente redução na atividade produtiva. Do outro lado, há uma tendência de aumento das importações para a reposição de estoques no início do ano. “Nos últimos seis anos, houve déficit em janeiro cinco vezes”, lembrou. O secretário destacou também o recorde de vendas para o mês para a carne bovina in natura e para a celulose. Ele ainda sinalizou que as exportações tiveram o quarto mês consecutivo de aumento em janeiro. “As vendas brasileiras devem se manter no mesmo patamar do último triênio”, projetou para o ano de 2014. No primeiro mês de 2014, os principais destinos das vendas brasileiras foram: China (US$ 2,178 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,133 bilhões), Argentina (US$ 1,207 bilhão), Países Baixos (US$ 1,176 bilhão) e Japão (US$ 528 milhões). Já as principais origens das compras nacionais foram: China (US$ 4,005 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,936 bilhões), Alemanha (US$ 1,277 bilhão), Argentina (US$ 981 milhões) e Índia (US$ 879 milhões). (Portal Rural Centro/MS - 07/02/2014)((Portal Rural Centro/MS - 07/02/2014))
topoO debate atual do mercado brasileiro de soja oscila entre uma lei de mercado e uma lei nacional - basicamente, entre o novo mecanismo que irá substituir a moratória da soja e as novas regras do Código...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014))
O debate atual do mercado brasileiro de soja oscila entre uma lei de mercado e uma lei nacional - basicamente, entre o novo mecanismo que irá substituir a moratória da soja e as novas regras do Código Florestal. Na visão dos produtores, o Código engoliu o pacto ambiental. Na visão dos ambientalistas, a moratória protege mais a floresta que o Código, e está mais de acordo com o que os consumidores europeus querem. Na visão da indústria, se os europeus querem mais do que a lei exige, terão que pagar mais. Esta é a tônica da discussão que irá mobilizar ambientalistas, produtores, exportadores e governo durante 2014. O nó começou há alguns meses, com o iminente fim da moratória da soja, que deveria ter terminado em 31 de janeiro. Depois de uma negociação dura, acertou-se que ó pacto continuará até dezembro. Será substituído por novo mecanismo a ser debatido e que tem que garantir a produção de soja e a proteção ambiental. A moratória da soja sempre esteve acima da lei, por assim dizer, e continua assim. Foi assinada em 2006 entre organizações da sociedade civil e beneficiadores e exportadores de soja. A partir de julho de 2006 a indústria se comprometia a não comprar soja do bioma Amazônia que tivesse origem em qualquer desmatamento, legal ou não. O esforço era monitorado. "Naquele momento havia uma grande questão: os consumidores europeus não queriam comprar soja de desmatamento, que estava lá em cima e provocava manchetes no mundo todo", lembra Paulo Adário, coordenador da sociedade civil no Grupo de Trabalho da Soja (GTS) e estrategista sênior do Greenpeace Internacional. O governo Lula enfrentava picos no segundo maior desmatamento da história, precedido apenas pelas taxas gigantes de 1995, no governo Fernando Henrique Cardoso. Foi sob pressão internacional que FHC, em agosto de 1996, assinou a Medida Provisória 1.511, que aumentou a reserva legal na Amazônia e procurava conter o desastre. Antes da MP era preciso manter 50% de floresta nas propriedades amazônicas, e a partir dela a taxa saltou para 80%. A moratória da soja era mais rigorosa - o pacto era por desmatamento algum. "Naquele momento não interessava a ninguém se o desmatamento era legal ou ilegal", diz Adário. "As empresas não queriam estar envolvidas com desmatamento de nenhuma espécie e a indústria da soja topou o acordo." Em 2008 o governo entrou no GTS junto com as ONGs, as empresas e entidades como a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove). Era um sinal de que reconhecia a falta de governança na Amazônia e sabia que o grau de respeito à MP não permitia controlar o desmatamento. A moratória foi um sucesso. "A queda do desmatamento no segundo e terceiro ano de vigência foi impressionante", diz Carlo Lovatelli, presidente da Abiove. Nos 62 municípios monitorados pelo GTS, onde fica 92% da soja da Amazônia, o desmatamento caiu mais do que os resultados nacionais. "O pacto projetou o agronegócio como um setor preocupado com o desmatamento", opina Adário. "Começamos porque o mercado impôs, com uma dúvida monumental", diz Lovatelli. "O que se dizia na Europa, que a soja desmata a Amazônia, não é correto. Nossa obrigação era desentortar aquele negócio". Segundo seus números, na Amazônia estão 2,4 milhões de hectares de soja dos 28 milhões de hectares no Brasil. "Dos 10 estados do bioma, só três tinham alguma expressão em termos de soja - Mato Grosso, com 80% da soja do bioma, Pará e Rondônia", diz. O trio é formado pelos estados que mais desmatam a floresta. "Mas só 0,7% do desmatamento na Amazônia deve-se à soja", segue Lovatelli. A voz destoante sobre a moratória da soja vem dos produtores, que só agora farão parte do debate no GTS. "Sempre repudiamos a moratória, nunca fomos favoráveis. Tivemos vários embates sobre isso com a Abiove", diz Glauber Silveira, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja). "A moratória da soja era ilegal." Explica: "Se tenho uma área na Amazônia, a lei diz que posso abrir 20%. Mas aí eles não compram. Porque não, se posso abrir legalmente os 20%?". Foi neste contexto que se deu o debate do Código Florestal e a moratória, renovada a cada ano, ficou com os dias contados. "O Código era polêmico de nascença, mas foi a melhor coisa que se podia fazer naquele momento", diz Lovatelli. "O produtor vivia em uma insegurança jurídica monumental, com medidas provisórias. Ninguém sabia o que tinha que fazer." "Com a moratória estávamos atendendo uma demanda do mercado internacional, do comprador europeu, que é mais duro", diz ele. Os europeus compram 15 milhões de toneladas de farelo ao ano. Mas o cenário internacional mudou - a China, que produz 17 milhões de toneladas de soja, consome mais de 60 milhões, tornou-se grande comprador de grãos, sem o rigor europeu. "A China não exige controle nenhum. Mas nenhum setor pode se dar ao luxo de perder o mercado europeu", diz Adário. Com o Código Florestal surgiu a figura do Cadastro Ambiental Rural (CAR). "O CAR irá dizer quem está legal ou não frente à legislação ambiental", diz a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, que tem se empenhado para que o instrumento decole. O governo federal está implantando um sistema ambicioso, que requer tempo para ser implantado, por isso a extensão da moratória. "Foi uma negociação dura", diz ela. "Construímos um caminho de consenso. O CAR não é só instrumento de recuperação ambiental, mas de controle do desmatamento." O MMA preparou o Sistema Nacional de Cadastro Rural (Sicar), que está pronto e irá valer para os 5,2 milhão de proprietários rurais no país. A maioria dos Estados adotará o Sicar, mas alguns preferiram caminhos próprios. É o caso do Mato Grosso e do Pará, lugares críticos quando o tema é desmatamento. O problema é que seus sistemas não têm o mesmo padrão que o federal. O CAR do Pará, por exemplo, não é georeferenciado. Os proprietários do Mato Grosso declaram as Áreas de Proteção Ambiental (APP) em beira de rio ou topo de morro, mas não dizem qual é a reserva legal, o que é crucial. O governo tenta agora "harmonizar" tudo e enquadrar na lei. "Reconhecemos a relevância do novo Código Florestal introduzido pelo governo brasileiro e a importância do trabalho que está sendo feito na indústria, governo e sociedade civil para implementar um marco regulatório forte", disse ao Valor Else Krueck, diretora ambiental do McDonalds Europa. "Ainda que o McDonalds não seja um grande comprador de soja do bioma Amazônia (menos de 1% das compras de soja na região), a moratória e os esforços do GTS têm sido muito eficientes em nos garantir que a soja brasileira que compramos não está puxando o desmatamento na Amazônia." Declaração do gênero foi assinada por grandes compradores europeus de um grupo onde estão Marks and Spencer, Sainsburys, Tesco, Nestlé e Carrefour. "Com o CAR, quem estiver errado terá tempo para consertar. Não vai dar mais para escapar", acredita Lovatelli. Para o comprador europeu, o CAR não basta, diz Adário, porque eles se comprometeram com os clientes que seus produtos não tem a ver com desmatamento. "O CAR é um grande avanço e um grande esforço, mas não é um mecanismo de contenção", diz. "A aplicação do Código Florestal é o mínimo que a gente quer, mas para nós, não basta", diz Adário. "Queremos os outros elementos que a lei não cobre, como a ameaça aos povos indígenas, biodiversidade, mudança climática. Este ano o debate será acalorado", aposta. No grupo da soja estão, além do MMA, Greenpeace e Abiove, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC), as empresas ADM, Algar Agro, Amaggi, Baldo, Bunge, Cargill, Fiagril, Imcopa, Louis Dreyfus, Noble Group, Óleos Menu e Santarosa, além das ONGs Amigos da Terra, Conservação Internacional Brasil, Imaflora, Ipam, STTR de Santarém, The Nature Conservancy e WWF-Brasil. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014))
topoA média geral ficou em R$ 3.897 para 51 animais, a maioria Girolando. A Estância Ilha Bela liquidou parte de seu plantel no sábado, 1º de fevereiro, em Canas, SP. Foram comercializadas 51 fêmeas selec...((Portal Fator Brasil/06/02/2014))
A média geral ficou em R$ 3.897 para 51 animais, a maioria Girolando. A Estância Ilha Bela liquidou parte de seu plantel no sábado, 1º de fevereiro, em Canas, SP. Foram comercializadas 51 fêmeas selecionadas por Dirceu Straiotto, dono do criatório, que arrecadou R$ 198.770 pela venda total da oferta. A maioria dos lotes continham exemplares Girolando, mas o criador também comercializou vacas e novilhas Holandês e Gir Leiteiro. O preço médio ficou em R$ 3.897. O remate foi organizado pela Resgate e contou com os trabalhos de Kiko Vieira. Pagamentos em 24 parcelas. (Portal Fator Brasil/06/02/2014)((Portal Fator Brasil/06/02/2014))
topoA pressão exercida por congressistas americanos para retardar a abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne bovina in natura do Brasil não deve ter resultados práticos, avalia o diretor-execut...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014))
A pressão exercida por congressistas americanos para retardar a abertura do mercado dos Estados Unidos para a carne bovina in natura do Brasil não deve ter resultados práticos, avalia o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), Fernando Sampaio (foto). Segundo ele, a pressão dos congressistas "era esperada", dada a força que a pecuária tem em alguns Estados americanos. No entanto, diz, "eles não têm nenhum argumento consistente". De acordo com Sampaio, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) já concluiu que "não existe risco nenhum" ao importar a carne bovina brasileira. Os congressistas alegam que a liberação do produto ampliaria o risco de "importar" a febre aftosa para os Estados Unidos. (Luiz Henrique Mendes, de São Paulo) (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 07/02/2014))
topoA Cargill fechou ontem uma unidade de abate de bovinos em Schuyler, Nebraska, devido a um incêndio e um vazamento de amônia, informou a empresa. As causas do incêndio e do vazamento não foram divulgad...((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
A Cargill fechou ontem uma unidade de abate de bovinos em Schuyler, Nebraska, devido a um incêndio e um vazamento de amônia, informou a empresa. As causas do incêndio e do vazamento não foram divulgadas. Os danos à unidade ainda estão sendo avaliados, mas não havia registros de feridos, disse o porta-voz da Cargill, Michael Martin. Os dois turnos de produção foram cancelados e não há uma decisão se a fábrica vai operar no fim de semana para compensar as perdas de produção, disse o representante da Cargill. (Jornal DCI/SP – 07/02/2014)((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
topoSenadores republicanos e democratas se uniram em um esforço para tentar postergar ao máximo a abertura do mercado americano para a carne bovina brasileira. Oito parlamentares de seis estados - entre e...((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
Senadores republicanos e democratas se uniram em um esforço para tentar postergar ao máximo a abertura do mercado americano para a carne bovina brasileira. Oito parlamentares de seis estados - entre eles grandes regiões com forte presença pecuarista, como Montana, Kansas e Wyoming - enviaram uma carta ao secretário de Agricultura, Thomas Vilsack, pedindo o adiamento, por mais 60 dias, do período de consulta pública da proposta previsto para terminar em 21 de fevereiro. Diante da ofensiva dos senadores, a Coalizão Industrial Brasileira (BIC, na sigla em inglês), grupo que representa os interesses da Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne) em Washington, já começou a mobilizar parlamentares favoráveis à importação da carne brasileira. "São congressistas de estados que geralmente importam e geram empregos com a atividade. Estamos pedindo que se manifestem a favor, porque isso movimenta a economia de seus estados", disse a diretora-executiva da BIC, Célia Feldpausch. Para os senadores contrários à importação, liberar a carne in natura do Brasil tem implicações sobre "o comércio, a segurança alimentar e a saúde do rebanho americano". Devido a restrições sanitárias, o Brasil só vende carne industrializada aos Estados Unidos. "Estamos preocupados, particularmente, com o possível risco de que a febre aftosa seja trazida aos EUA como resultado da importação de carne in natura brasileira", diz o texto. Mas o Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis, na sigla em inglês), do Departamento de Agricultura dos EUA anunciou, em dezembro, ter concluído que o Brasil tem infraestrutura para "detectar e, se necessário, erradicar efetivamente casos de febre aftosa". Com essa conclusão, a expectativa dos empresários brasileiros passou a ser de que a liberação entre em vigor até o meio do ano. A assessoria do senador republicano John Barrasso, do Wyoming, um dos signatários da carta, disse que "não está em desacordo com o Aphis, mas expressa preocupação com os riscos associados à febre aftosa". Depois de terminado o período de consulta sobre a proposta, o Departamento de Agricultura tem o poder de emitir a decisão final sobre a liberação. Os EUA importam 1,02 milhão de toneladas de carne bovina anuais. Ao ser aprovada a importação da carne brasileira, o Brasil entraria numa cota para "outros países", que é limitada a 65 mil toneladas por ano. "É muito pouco comparado com o que eles importam, mas é um começo. E o reconhecimento americano abre portas do México e do Canadá", diz o diretor-executivo da Abiec, Fernando Sampaio. (Jornal DCI/SP – 07/02/2014)((Jornal DCI/SP – 07/02/2014))
topoMudanças na política econômica, estabilidade da moeda nacional, valorização da terra e concorrência com agricultura afunilaram a produção de carne bovina a ponto de tornar uma obrigação a verticalizaç...((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
Mudanças na política econômica, estabilidade da moeda nacional, valorização da terra e concorrência com agricultura afunilaram a produção de carne bovina a ponto de tornar uma obrigação a verticalização das fazendas, ou seja, produzir mais em uma mesma área. Mas qual é considerada uma boa taxa de lotação para a pecuária nos padrões atuais e como projetá-la dentro da porteira? As respostas serão divulgadas durante a palestra “A importância da lotação no resultado financeiro da pecuária de corte”, a ser ministrada pelo zootecnista e consultor da Terra Desenvolvimento Rodrigo Patussi durante o CONFINAR 2014. Patussi lembra que, antes de projetar uma taxa de lotação, o objetivo é apontar um número de arrobas produzidas por hectare. “Essa produção é obtida através da lotação, ou seja, quantidade de animais por hectare de pastagem que conseguimos manter durante todo o ano e o ganho médio diário (GMD) desses animais”, explica o consultor. Partindo desse ponto, a lotação adequada para um retorno financeiro desejável, competitivo com outras atividades, está atrelada ao rompimento da barreira de 10 @/ha/ano, projeta Rodrigo. O zootecnista explica o cálculo de lotação. “Normalmente, quando falamos em um GMD global de 370 gramas por cabeça ao dia (ou 135 kg/cab/ano), temos que ter em torno de 1,3 a 1,6 unidade animal/ha em média ao ano. Com 1,5 UA e 370 g temos aproximadamente 10 @ produzidas por ha/ano”, detalha Patussi. No gráfico abaixo, o zootecnista demonstra como o pecuarista deve proceder para comportar a lotação média de 1,5 UA/ha/ano. graf confinar Embora realidade brasileira esteja bem abaixo do patamar que seria considerado competitivo para a pecuária de corte (inferior a 0,7 UA/ha, acredita-se), as médias dos produtores que se dedicam mais à gestão da propriedade mostram que há potencial para atingir a meta. “Nossos clientes têm, na média das últimas três safras, 1,26 UA/ha. Os 30% melhores obtiveram na safra 2012/13 a média de 1,8 UA/ha. Já os 10% melhores, 2,3 UA/ha”, revela o consultor. A virada da chave para a propriedade começar a sair do vermelho ou simplesmente aumentar a lucratividade começa por um diagnóstico de suas pastagens, que aponta quais são as principais áreas e sua capacidade de suporte, etapa a qual o consultor denomina “Ponto A”. A etapa complementar, o “Ponto B”, é dimensionar o resultado financeiro para determinar o quanto deve ser produzido em cada uma das invernadas. “Feito isso, monta-se o projeto para alcance do “Ponto B” a partir do “Ponto A”, levando em consideração características produtivas, recursos financeiros e principalmente perfil do gestor”, sintetiza o palestrante do CONFINAR 2014. A implementação do projeto passa pela adoção de procedimentos como: - Evolução e dimensionamento de rebanho para ajustar o aproveitamento forrageiro; - Manejo das pastagens respeitando a composição agrostológica da propriedade; - Redimensionamento de piquetes; - Produção de volumoso para estratégia de entressafra; - Adubação de áreas que possibilitem maior produção e sirvam estrategicamente como “pulmão” para a propriedade como um todo. De acordo com o zootecnista, a mensagem a ser retirada da palestra é que o bom projeto pecuário é que define qual e como avaliar a tecnologia a ser utilizada. “É possível alcançar lucratividade competitiva utilizando ferramentas baratas e disponíveis, mas para isso precisamos trabalhar com compromisso e dedicação”, recomenda. A apresentação “A importância da lotação no resultado financeiro da pecuária de corte”, a ser ministrada por Rodrigo Patussi, acontecerá às 13 horas (horário local) do primeiro dia de evento, 6 de maio. Os tópicos da palestra são: - Lotação, desafios e implicadores; - Cenários para aumento da lotação e consequente lucratividade; - Lotação x Lucratividade: ferramentas e cenários; - Aumento da lotação e lucro: cenário e ferramentas. O CONFINAR 2014, resultado de uma parceria entre a Rural Centro e a Beef Tec, será realizado em Campo Grande, capital sul-mato-grossense, entre os dias 6 e 7 de maio no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo. As inscrições para o simpósio já estão abertas e podem ser feitas pelo site www.confinar.net. Serviço CONFINAR 2014 6 e 7 de maio – Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo Campo Grande-MS (Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
topoO médico veterinário Renato dos Santos, responsável pelo setor de manejo da Beckhauser, vai ministrar o curso online Manejo racional de bovinos: a importância econômica do bem-estar animal no Portal I...((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
O médico veterinário Renato dos Santos, responsável pelo setor de manejo da Beckhauser, vai ministrar o curso online Manejo racional de bovinos: a importância econômica do bem-estar animal no Portal IEPEC durante os meses de fevereiro e março de 2014. O objetivo do treinamento é promover informações técnicas essenciais para criadores e produtores atuarem com comprometimento e responsabilidade na bovinocultura de corte. Confira na entrevista concedida ao Portal IEPEC: Quais são os impactos do manejo racional em curto prazo? Renato: Rendimento de carcaça é um impacto positivo. Você minimiza a lesão durante o manejo, principalmente no embarque. A toalete no frigorífico diminui e isso é um reflexo bastante positivo. Dificilmente fica em menos de 1,5% de melhora. Em um animal de 500 kg, esse percentual significa um acréscimo de aproximadamente 7 kg por carcaça. E em longo prazo? Renato: A gente tem visto classificação de carcaça chegando acima de 56%. Quando a gente compara números (eu gosto de fazer isso), a média, hoje, é de 52%. Se eu for a 56% dá 4% a mais. 4% de 500 kg também já está acima de uma arroba por boi abatido. Isso é mais do que 5% se for considerar que é o grande objetivo da pecuária. Tem melhora da infraestrutura, um gado menos reativo e tudo isso traz acréscimo à produtividade. Mas uma das coisas boas é que a fazenda se torna ícone da região. Os frigoríficos e as indústrias reconhecem isso e fica mais fácil de negociar. Alguns produtores adotam o jejum alimentar e hídrico durante alguns processos de manejo. Isso é recomendado? Renato: Dentro do curral e nas mangueiras não se deve ter cocho para alimento ou água. Mas as remangas devem possibilitar o acesso dos animais à água e, se possível, ao alimento. E o que a gente percebe é que o manejo deve ser planejado para que no período da manhã o animal já retorne ao acesso à água e ao alimento. Então, jejum alimentar e hídrico não. Comente um pouco sobre os benefícios do manejo no período de desmama. Renato: O manejo durante a desmama é muito importante. Os métodos de desmama aqui no Brasil são os mais variados possíveis e, sinceramente, os mais terríveis. Com certeza, é o pior momento na vida do bezerro. Acrescente o fato de que é comum deixar o lote de bezerro preso no curral dois ou três dias. Isso é um absurdo. O nível de estresse vai lá em cima. Mas os pesquisadores e a ciência já nos mostraram o caminho com o menor estresse. Cada fazenda precisa achar o caminho correto, pois a desmama é um período em que o animal está desenvolvendo, além do ganho de peso, a imunidade. O sistema imunológico está trabalhando muito. Se você erra nesse instante é perigoso perder animais. O manejo tem que ser Renato: "Os métodos de desmama aqui no Brasil são os mais variados possíveis e, sinceramente, os mais terríveis". Renato: “Os métodos de desmama aqui no Brasil são os mais variados possíveis e, sinceramente, os mais terríveis”. repensado, pois as fazendas utilizam o sistema antigo que é deixar o bezerro preso. Nesse dia faz vacina e vermífugo. Essa não é a forma correta. Tem que repensar. Cite estratégias simples de manejo para minimizar o estresse nos lotes. Renato: Ser bastante claro no que quer. Não é brincadeira o que eu vou falar. O bovino entende o que você fala, o que você faz, o que você quer. Desde que você seja claro naquilo que quer. A outra dica é seja amigo deles [os bovinos]. Quanto mais próximo você ficar, mais fácil vai ser manejar. Não tenha pressa. A pressa sempre impõe necessidade de atitudes incorretas. O produtor acaba errando por causa da pressa. O que os inscritos podem esperar do curso? Renato: Eu espero que os participantes do curso entendam que a intenção não é aprender a lidar com o gado, e sim, pensar. Usar o conhecimento. Fazer a parte direita do cérebro funcionar. As pessoas estão acostumadas a trabalhar só com o lado esquerdo do cérebro. Use o direito. Ele é quem é dono da razão. Eu quero que vocês enxerguem que manejo racional nada mais é do que ser coerente nas atitudes e decisões. Ser uma pessoa equilibrada. O Portal IEPEC oferece 10% de desconto nas inscrições realizadas até 10 de fevereiro de 2014. O investimento é de R$ 324 e pode ser parcelado em até 12 vezes nos cartões de crédito. Para mais informações acesse http://www.iepec.com/curso/manejo-racional (Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
topoEm 2013, mais precisamente em junho, quando a @ do boi gordo em SP valia algo em torno de R$ 100, ou até em setembro, quando valia aproximadamente R$ 108,00, parecia muito otimismo pensar numa @ de R$...((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
Em 2013, mais precisamente em junho, quando a @ do boi gordo em SP valia algo em torno de R$ 100, ou até em setembro, quando valia aproximadamente R$ 108,00, parecia muito otimismo pensar numa @ de R$ 145,00 para 2015, que corrigiria toda a inflação do período. Estávamos satisfeitos com uma pequena melhora, que nem sequer remunerava a inflação, muito menos o aumento do custo de produção. No artigo “Pecuária no Brasil 2013: fase de alta do ciclo está próxima”, dissemos que estávamos próximos de uma forte recuperação de preços. “Já considero 2013 um ano de recuperação em relação a 2012 e, na minha avaliação, 2014 e 2015 serão ainda melhores, ainda mais com a mistura de Copa do Mundo (de Futebol, em 2014), inflação, ano político e custos de produção elevados”, registra o conteúdo publicado no dia dez de junho de 2013. Depois, no artigo “É loucura projetar arroba do boi gordo a R$ 145?”, de 25 de setembro do ano passado, consta que o boi de R$ 103/@ no MS naquela época, que era o boi de R$ 108 em SP, não era excelente ainda. “Ele não está nem perto de bom. Em SP, no pico da alta de 2010, a @ era cotada em torno de R$ 115. Aplicando uma inflação de 5% ao ano durante 2011, 2012 e 2013, essa mesma @ de boi teria que valer R$ 130 a R$ 135 para remunerar tão bem quanto em 2010, isso sem considerar o aumento do custo de produção”, está escrito. Veja na tabela abaixo números do Indicador ESALQ/BM&FBovespa à vista, sem Funrural, desde 2006 (exceto 2009, ano de crise). Em parênteses, as variações em comparação com os valores do ano anterior. tab pec 2014 Então, recapitulando, de 2006 até 2010 tivemos um aumento de mais de 100% no preço da @, quando saímos de +/- R$ 50 para R$ 114. Usando números arredondados e desconsiderando a variação de 2009, ano pós-crise financeira, podemos dizer que a @ do boi em SP passou da casa dos R$ 50 para a casa dos R$ 70 em 2007, de R$ 70 para R$ 90 em 2008 e de R$ 90 para R$ 110 em 2010. Tivemos bem claramente três anos de alta (com 2009 no meio), um ano que o mercado andou de lado (2011) e um ano de baixa (2012). Mas até aqui tudo é passado. E o futuro? Previsão é uma coisa complicada de se fazer, mas vamos lá! Do jeito que a coisa vai… 1) Com o dólar mais alto e as exportações a todo vapor (diga-se de passagem, para 2014 a previsão é de 20% de aumento segundo a ABIEC); 2) Consumo interno firme; 3) Áreas de pastagem diminuindo em todo o país (relembre o quadro aqui); 4) Bezerro valorizado e pouco ofertado (veja as cotações); 5) Ano de eleição federal e copa do mundo (rios de dinheiro são despejados na economia, e “dá-lhe, churrasco!”); 6) Inflação sem dar trégua; … com certeza teremos preços bem melhores e, com isso, o valor de R$ 145/@ não vai ser uma coisa do outro mundo. Meu preço alvo para a @ do boi em SP no fim de 2014 é R$ 130 (teto do canal de alta). Hoje o contrato futuro para outubro de 2014 já vale R$ 122 na BM&F Bovespa e o JBS já paga para o boi do final de julho, aqui no MS, R$ 111/112 por @. Por esses motivos recomendamos: tem que investir em gado de corte. Que venha o segundo semestre de 2014! (Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014)((Portal Boi A Pasto/SP - 07/02/2014))
topoO índice global de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) caiu em janeiro pela primeira vez em 3 meses. O índice alcançou 203,4 pontos no mês passado...((Portal Milk Point/SP – 06/02/2014))
O índice global de preços de alimentos da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) caiu em janeiro pela primeira vez em 3 meses. O índice alcançou 203,4 pontos no mês passado, representando queda de 4,4% ante o mesmo mês de 2013 e baixa de 1,3% ante dezembro passado. Conforme a FAO, o indicador recuou pressionado por cotações mais baixas de cereais, açúcar, óleos e carne, o que mais que compensou a alta em leite. O economista da FAO, Abdolreza Abbassian, informou, por meio de comunicado, que o mundo está constatando preços mais baixos dos alimentos por causa da oferta abundante. No entanto, observou ele, a retomada mais forte na demanda, em particular com o aumento no ritmo de importação da Ásia, pode limitar o declínio. Na composição do indicador, os cereais ficaram com média de 188,4 pontos em janeiro, uma queda de 3 pontos, ou 1,6% ante dezembro passado, ou 56 pontos (23%) abaixo de janeiro de 2013. Segundo a FAO, boas colheitas em 2013 contribuíram para impulsionar o volume dos estoques, derrubando as cotações internacionais para níveis bem abaixo de 2012. No segmento de óleo vegetal, a média de janeiro alcançou 188,6 pontos, uma queda de 7,4 pontos (3,8%) ante dezembro de 2013. Conforme a FAO, a queda reflete principalmente a evolução do mercado de óleo de palma, com grande oferta e lenta exportação, o que puxa para cima o nível dos estoques. Além disso, informa a FAO, existe a perspectiva de oferta recorde de soja na América do Sul, enfraquecendo as cotações de outros óleos vegetais. O indicador de preço do açúcar ficou em 221,6 pontos em janeiro, uma queda de 13,2 pontos (5,6%) em comparação com dezembro passado. A queda representa a terceira baixa mensal consecutiva dos preços do açúcar, os quais são pressionados por grandes excedentes de exportação nos principais países produtores, comenta a FAO. No setor de carne, a média do indicador ficou em 185,2 pontos em janeiro, um pouco abaixo, 1,7 pontos (1%) ante dezembro. Os preços da carne de suíno e de ovinos cederam, principalmente com melhora na oferta. Em contrapartida, os preços de carne bovina e de aves subiram marginalmente. O indicador do preço do leite, no entanto, teve média 267,7 pontos em janeiro, um aumento de 3,5 pontos (1,3%), em relação a dezembro de 2013. A demanda por todos os produtos lácteos permanece firme, especialmente na China, norte da África, Oriente Médio e Rússia, informa a FAO. (Portal Milk Point/SP – 06/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 06/02/2014))
topoNão é de hoje que órgãos de fiscalização elevam as exigências sanitárias à produção do leite no Brasil. As medidas chegam inicialmente à indústria e aos laticínios e, cada vez com mais força e rapidez...((Portal Milk Point/SP – 06/02/2014))
Não é de hoje que órgãos de fiscalização elevam as exigências sanitárias à produção do leite no Brasil. As medidas chegam inicialmente à indústria e aos laticínios e, cada vez com mais força e rapidez, alcançam as propriedades rurais. Autoridades da pecuária de leite no Oeste, dono da maior bacia do Paraná com produção anual de um bilhão de litros, são unânimes ao afirmar que a exigência do controle de doenças, inclusive como fator determinante de o criador continuar no mercado, é tendência irreversível. O presidente do Sindicato Rural Patronal de Cascavel, Paulo Orso, estima que o auge do rigor na cobrança por posturas decididas de controle de enfermidades nas propriedades será em cinco anos. “É claro que precisam ser criadas formas de estímulo e de apoio aos criadores, que devem contar com suporte para se adequar às questões de sanidade. No entanto, não é possível aceitar que uns poucos possam interferir na necessária evolução de uma cadeia que movimenta cifras vultuosas no Brasil, que emprega um grande contingente de pessoas e que assume destaque no ranking das principais culturas de uma propriedade rural”. As exigências no controle de doenças, a exemplo da mastite, são duras, porém não ocorrem isoladamente. Federações e sindicatos rurais e o próprio governo oferecem condições de adequação aos pecuaristas. A fiscalização precisa ser rigorosa, conforme Orso, no entanto é necessário que as partes da cadeia, inclusive o Estado, estudem formas de compensação quando, devido a um problema qualquer, parte de um rebanho precisar ser sacrificado. “Principalmente o pequeno não tem fôlego para suportar uma perda, para ele, tão significativa”. A definição de regras nessa direção traria avanços decisivos ao setor. Qualidade Além de oferecer um produto melhor ao mercado e ao consumidor, a busca da excelência na qualidade do leite pode render, ao pecuarista, até 15% a mais no valor do litro do leite. Outra vantagem, conforme Paulo Orso, está na possibilidade de abertura de novas janelas de negociação, a exemplo de outros países. Atualmente, a produção de leite brasileira é inferior ao consumo e esse é um dos motivos da forte valorização do produto. “Há falta no mercado mundial. Lá fora, o preço está elevado e isso pode contribuir para fortalecer ainda mais a atividade internamente”, conforme o consultor José Manoel Mendonça. A maior resistência da adoção de cuidados para evitar doenças está entre os pequenos criadores. Uma das deficiências é o processo de comunicação, que muitas vezes não consegue levar ao campo informações geradas pela cadeia. “É importante reforçar que o controle de doenças e a busca por qualidade é investimento e não custo”, conforme Paulo Orso. Um bom indicativo de mudanças vem do crescente número de famílias que abandonam as formas artesanais e associam tecnologia à atividade, como ordenhadeiras e resfriadores. O valor do litro hoje pago em Cascavel e região fica entre R$ 0,85 e R$ 1,15, especialmente definido pela qualidade do produto, conforme José Manoel. Não há como zerar, mas como reduzir Tuberculose, brucelose e mastite são as principais doenças que atingem os bovinos. No gado leiteiro, a mastite pode afetar seriamente a produção de leite. O consultor José Manoel Mendonça informa que a mastite jamais será totalmente zerada, mas pode perfeitamente ser reduzida. “Por isso, medidas regulares de controle são tão importantes”. A principal recomendação é que os pecuaristas façam regularmente, por meio de profissionais habilitados, o acompanhamento do rebanho. “Controlar não é caro. Caro é ter a doença no plantel”. Em alguns casos, o processo de inflamação da glândula mamária do animal leva à queda de até 25% na produção. Em situações extremas, a vaca precisa ser sacrificada. Para evitar problemas, o criador também deve adotar normas rigorosas de higiene e manejo correto do plantel. “Trabalhar preventivamente é uma postura sábia”, conforme José Manoel. Em 90% dos casos, a mastite resulta de bactérias. Identificar a doença não é difícil, há secreção de leite com grumos (pus ou de aspecto aquoso), úberes com vermelhidão, duros, inchados e quentes. (Portal Milk Point/SP – 06/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 06/02/2014))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU