Notícias do Agronegócio - boletim Nº 88 - 10/02/2014 Voltar

Associações comemoram resultados de 2013

Boa fase vivida pelo corte e pelo leite resultou em maior interesse dos criadores pela filiação. O bom ano por que passou a pecuária de corte e de leite serviu de incentivo para que os criadores inves...((Portal DBO/SP- 07/02/2014))


Boa fase vivida pelo corte e pelo leite resultou em maior interesse dos criadores pela filiação. O bom ano por que passou a pecuária de corte e de leite serviu de incentivo para que os criadores investissem mais em genética e, consequentemente, se sentissem atraídos em participar das associações de raça. Várias angariaram, em 2013, número significativo de sócios. Exemplo da Brahman (com 14 filiados a mais); Guzerá (com 50); Tabapuã (com 12); Angus e Devon (com 31 cada); além das leiteiras Girolando (com 232 novos sócios); Holandesa (com 150) e Gir Leiteiro (com 40). Já na Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que congrega nove raças zebuínas e dispõe de 20.000 associados, no ano que /passou "arrematou" mais 542 sócios (Portal DBO/SP- 07/02/2014)((Portal DBO/SP- 07/02/2014))

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Maior pressão no mercado de carnes

O mercado de carnes começa 2014 com sinais desencontrados. Enquanto o preço do boi gordo segue em alta no mercado interno, na exportação as cotações em dólar recuaram em janeiro. No caso do frango, os...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/02/2014))


O mercado de carnes começa 2014 com sinais desencontrados. Enquanto o preço do boi gordo segue em alta no mercado interno, na exportação as cotações em dólar recuaram em janeiro. No caso do frango, os preços caíram nos dois fronts. Enquanto isso, o segmento de carne suína encara cotações relativamente sustentadas, a despeito das fracas demandas externa e doméstica. Ainda que o ano esteja só no início, o quadro tem levado investidores e analistas a questionar que efeito esse recuo nos preços de exportação pode ter nas margens dos frigoríficos brasileiros. Mas, apesar do alerta, a queda do real diante do dólar em 2013 mais do que compensa as quedas dos preços médios das carnes bovina e de frango exportadas. Em janeiro, a cotação média do dólar (ptax) ficou em R$ 2,3822, 17,2% acima do mesmo mês de 2013, de acordo com o Valor Data. Analistas apontam duas razões principais para o recuo das cotações médias nas vendas ao exterior. Segundo José Carlos Godoy, secretário-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Pintos de Corte (Apinco), os importadores de frango têm pedido descontos nos preços em dólar por conta da desvalorização do real ante o dólar. Isso porque o importador sabe que a situação permite que o exportador receba mais reais a cada dólar vendido. Além disso, Godoy observa que a demanda no mercado internacional anda estagnada e também há um número maior de países buscando autossuficiência em frango e investindo em avicultura, como a Rússia. De acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o preço médio da carne de frango na exportação em janeiro foi de US$ 1.773,89 por tonelada, retração de 9,47% sobre igual mês de 2013. O volume exportado subiu 3,86% na comparação, para 269,9 mil toneladas. Com preços mais baixos, a receita caiu quase 6%, para US$ 478,7 milhões. Os preços do frango no mercado doméstico também sofrem pressão desde o mês passado. A demanda é geralmente mais fraca nesse período do ano por conta das férias, e as altas temperaturas também têm afetado o consumo, diz Godoy, da Apinco. Desde o início do ano, os preços do frango vivo em São Paulo caíram de R$ 2,50 para R$ 2,25 na quinta-feira, segundo informações da Jox Assessoria Agropecuária. Segundo Godoy, a perspectiva para o curto e médio prazos é de "alguma recuperação" nos preços da carne de frango, graças à volta às aulas e ao esperado aumento do consumo durante a Copa do Mundo, em junho. No segmento de carne bovina, o principal responsável pela queda do preço médio da carne exportada pelo Brasil foi o câmbio, diz o diretor-executivo da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Fernando Sampaio. "Pela mudança de patamar que teve, o câmbio exerce grande influência". A queda do preço em dólar, afirma, não é necessariamente negativa. "Com a queda do preço médio, você recupera rentabilidade em vários mercados". Segundo Sampaio, o cenário era o oposto em meados de 2009, quando o real estava mais valorizado e reduzia a competitividade dos frigoríficos brasileiros. "Quando o dólar chegou a R$ 1,60, nossa carne ficou muito cara". Além da pressão cambial, o mix de venda de carne bovina ao exterior em janeiro também levou ao recuo das cotações, segundo fontes de frigoríficos. No mês passado, as empresas brasileiras exportaram mais cortes de dianteiro e poucos cortes de traseiros, mais nobres e mais caros. Uma das razões para isso são as menores compras da Europa, que normalmente importa mais no começo do ano para atender ao aumento do consumo após a Páscoa. Como este ano a festa religiosa ocorre mais tarde, as importações também devem ser postergadas, afirma uma fonte. Mas a expectativa é de recuperação de preços já neste mês. Em janeiro, segundo a Secex, o preço médio da carne bovina na exportação ficou em US$ 4.364 por tonelada, 4,61% menos que em igual mês de 2013. Os volumes de carne bovina exportados totalizaram 105,1 mil toneladas, avanço de 17,5%. Em receita, o aumento foi menor na comparação em função do recuo dos preços de venda: a alta foi de 12,3%, para US$ 458,8 milhões. Na avaliação de Sampaio, da Abiec, a perspectiva para as exportações brasileiras de carne bovina continuam positivas para 2014, e o preço em dólar não muda a expectativa de aumentos de receita e de volume. No fim de 2013, a Abiec estimou que os embarques do produto renderão o recorde de R$ 8 bilhões neste ano. No segmento de carne suína, os preços começaram o ano de maneira atípica, diz Camila Ortelan, analista do Centro de Estudos em Economia Aplicada da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea/Esalq/USP). Na primeira quinzena de janeiro, a cotação da carcaça suína no atacado paulista aumentou 2,1%, a R$ 6,13 o quilo. "Houve uma restrição de oferta", diz a analista. Segundo ela, os preços mais atrativos de dezembro fizeram com que muitos produtores adiantassem a venda de alguns animais que só estariam prontos para o abate em janeiro. Assim, o ano começou com oferta mais baixa que o normal. Na segunda quinzena do mês, porém, a oferta restrita não foi capaz de segurar os preços, devido à menor demanda sazonal. O preço da carcaça suína caiu 5,6%, a R$ 5,79 o quilo. Diferentemente de outras carnes, a suína registrou estabilidade nos preços de exportação em janeiro. Conforme a Secex, a tonelada da carne suína exportada em janeiro saiu por US$ 2.771, alta de 0,44% sobre igual mês de 2013. Mas volume e receita dos embarcados caíram. Foram 29.197 toneladas (baixa de 15,6%) e US$ 80,9 milhões (recuo de 15,2%). (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 10/02/2014))

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O esforço da Marfrig para reconquistar o investidor

Após vender Seara, grupo quer ficar longe de aquisições e ganhar espaço na Ásia e Europa. A Marfrig, uma das maiores empresas de carne do mundo, quer deixar para trás a fase crítica, que nos últimos a...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014))


Após vender Seara, grupo quer ficar longe de aquisições e ganhar espaço na Ásia e Europa. A Marfrig, uma das maiores empresas de carne do mundo, quer deixar para trás a fase crítica, que nos últimos anos afastou investidores dos papéis da companhia, e dar ao mercado sinais de que sua saúde financeira vai bem. Medidas como o alongamento da dívida junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)e as vendas da Seara e da Zenda foram os primeiros passos para reduzir o gigantes com endividamento que a empresa contraiu após a abertura de capital, principalmente com o banco de fomento. O novo presidente da companhia, Sérgio Rial, admite que responder ao compromisso de entregar resultados melhores não será fácil. Assim como não foi fácil a decisão de vender a Seara, negócio de carnes processadas adquirido em 2009, para a JBS – o que, na prática, significou se desfazer de um terço do grupo, mas também de R$ 6 bilhões em débitos do balanço. O próprio Rial ressalta que a empresa cresceu em cima de endividamento. Em15 anos foram mais de 40 aquisições, que transformaram a distribuidora de carnes fundada pelo empresário paulista Marcos Molina dos Santos em uma das maiores empresas brasileiras com atuação internacional, mas que também deixaram uma dívida bruta de R$ 9,127 bilhões – considerando a alienação da Seara. Em sua nova fase, a Marfrig Global Foods descarta aquisições, foca em carne bovina no Brasil e na América do Sul e quer aproveitar as oportunidades de recuperação da Europa e dos Estados Unidos, além da demanda crescente por proteínas na Ásia. “Os resultados que querem os entregar serão apoiados pelo crescimento de nossos negócios na Ásia e também por uma Europa melhor”, diz o executivo. No Brasil, ele conta que o segmento de bovinos deve continuar sendo favorecido pela exportação e por um câmbio forte, o que contribuirá para a expansão de margens. Rial entende que hoje não há concorrente para o Brasil no fornecimento de carne bovina no mundo.Diz que a oferta nos Estados Unidos é limitada no atual ciclo de pecuária, a Austrália ainda não conseguiu recuperar o rebanho devido à estiagem nos últimos anos e as políticas adotadas pelo governo argentino comprometeram o desempenho do país como importante exportador da proteína. No caso da China, Rial afirma que, apesar de o país ter uma preocupação em ampliar sua produção de carnes para atender o consumo doméstico, não conseguirá avançar muito no segmento de carne bovina devido a limitações de espaço e de know-how. Por conta disso, o executivo não descarta incursões da China ao Brasil para produzir por aqui. “Como precisarão de abastecimento externo, vão chegar na cadeia proteica brasileira de alguma maneira”, disse. A Marfrig, na China, possui uma associação com uma distribuidora de alimentos local, a COFCO, e busca também um sócio local na Indonésia para iniciar operações ainda neste ano. Perspectivas. Este ano, a Marfrig prevê uma receita de R$ 21 bilhões a R$ 23 bilhões, com margem Ebitda entre 7,5% e 8,5%,fluxo de caixa livre ao acionista de neutro a R$ 100 milhões positivos, com aportes totais de R$ 600 milhões. Também aguarda um crescimento anual em receita de 2012 a 2018 de cerca de 7,5% a 9,5%, margem Ebitda de 8,5% a 9,5% em 2018eumfluxodecaixa livre ao acionista de R$ 650 milhões a R$ 850 milhões no período. O executivo não comentou se a companhia atingiu o guidance de R$ 18,5 bilhões em receita e margemEbitdade7,5%em2013, mas adiantou que os resultados Operacional e financeiro do quarto trimestre virão na “mesma linha de um caminho de performance melhor, assim como Foi o terceiro ante o segundo trimestre”. A divulgação do balanço do quarto trimestre do ano passado está prevista para o início de março,ainda sem uma data definida. Além de projeções de receita e geração de caixa, os investidores querem se certificar de que, daqui para frente, o esforço de redução do endividamento será contínuo. A venda de ativos foi o primeiro passo. Depois da venda da Seara, a alavancagem, que chegou a superarem quatro vezes a relação dívida líquida/Ebitda, ficouem2,8xnofinaldoterceiro trimestre do ano passado. Internacional. As incertezas sobre o desempenho da economia nacional foram um dos motivos para a venda da Seara e aumento da exposição internacional da companhia, comentou Rial. Incertezas também levaram a empresa a reduzir sua atuação na Argentina, onde já teve cinco unidades fabris. Hoje, atua com três. “A ideia não é sair, mas seguramente vamos continuar sendo pequenos lá. Se pudéssemos ter uma unidade só, com certeza teríamos, observa Rial. BNDES.O alongamento da dívida como BNDES traz fôlego adicional à companhia. Hoje, a empresa de participações do banco de fomento é o segundo maior acionista da Marfrig, com uma fatia de 19,63% e detentora de 99,96% dos títulos de dívida que vencem em julho de 2015 e estão prestes a serem substituídos por outros que terão novo prazo em janeiro de 2017. Apesar dos esforços para melhorar a saúde financeira, o mercado ainda segue reticente com a companhia. Embora a recomendação de compra para as ações tenha voltado a ser citada pelos analistas, o comportamento dos papéis ainda reflete a cautela. No ano passado, os papéis acumularam queda de 52,8%. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014))

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Para Molina, estar fora da presidência é uma evolução

Após 15 anos e mais de 40 aquisições, o empresário de Mogi Guaçu (SP) e fundador da Marfrig, Marcos Molina, de 44 anos, deixa o comando da companhia para se dedicar ao relacionamento com clientes. Na ...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014))


Após 15 anos e mais de 40 aquisições, o empresário de Mogi Guaçu (SP) e fundador da Marfrig, Marcos Molina, de 44 anos, deixa o comando da companhia para se dedicar ao relacionamento com clientes. Na presidência do conselho de administração e ainda no papel de principal acionista, ele diz que “não vai para casa”, mas cuidará da estratégia da empresa. “Fui para o conselho para atender às novas normas de governança, mas uma operação que está presente em 16 países, prevê receita de R$ 21 bilhões a R$ 23 bilhões em 2014, conta com 45 mil funcionários, precisa de uma equipe de executivos à frente do negócio, que lidere o dia a dia”, disse. “Uma Marfrig sem Marcos Molina na presidência é um passo de evolução na história da companhia.” Neto e filho de açougueiros, o empresário começou a trabalhar no balcão do açougue da família aos 12 anos de idade. Tornou-se fornecedor em poucos anos e, comprando frigoríficos, criou a Marfrig. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 10/02/2014))

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Exportações em janeiro somam US$ 16 bi

As exportações brasileiras registraram o segundo melhor resultado para o mês de janeiro em 2014, com vendas de US$ 16,03 bilhões, o que representou crescimento de 0,4% em relação a janeiro de 2013 (US...((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))


As exportações brasileiras registraram o segundo melhor resultado para o mês de janeiro em 2014, com vendas de US$ 16,03 bilhões, o que representou crescimento de 0,4% em relação a janeiro de 2013 (US$ 15,97 bilhões). As importações foram as maiores para o mês (US$ 20,08 bilhões) e registraram aumento de 0,4% em relação a janeiro de 2013. Com isso, o saldo da balança comercial ficou deficitário no mês, em US$ 4,06 bilhões. De acordo com o secretário de Comércio Exterior do MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Daniel Godinho, o mês de janeiro tende a ser deficitário na balança por conta de exportações menores em razão do período de entressafra e de férias com consequente redução na atividade produtiva. Do outro lado, há uma tendência de aumento das importações para a reposição de estoques no início do ano. (Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))

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Técnicas auxiliam na expansão do agronegócio

O aperfeiçoamento das técnicas agrícolas, aliado a melhorias na gestão das unidades produtivas, tem contribuído para a expansão de áreas consideradas, até então, com baixo potencial produtor. O assunt...((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))


O aperfeiçoamento das técnicas agrícolas, aliado a melhorias na gestão das unidades produtivas, tem contribuído para a expansão de áreas consideradas, até então, com baixo potencial produtor. O assunto foi discutido durante a 18ª edição do Showtec, feira anual voltada para produtores e empreendedores rurais, técnicos agrícolas e acadêmicos, realizado de 22 a 24 de janeiro em Maracaju. Nesta edição, outros setores, como a pecuária, ganharam mais espaço. Técnicos dizem que falta mão de obra, mas agricultura se aprimora De acordo com o diretor-executivo da Fundação MS, Renato Roscoe, ministrante no painel “Expansão da Agricultura em Mato Grosso do Sul”, além das demandas de mercado, outros fatores que determinam a expansão agrícola são a infraestrutura, as condições climáticas e de solo e a logística. Para ele, falta mão de obra qualificada em Mato Grosso do Sul, porém, a agricultura do Estado continua se aprimorando. “Se levarmos em conta o desenvolvimento tecnológico brasileiro, o cenário agrícola nacional se equipara ao dos EUA”, afirma. Segundo Renato, as novas técnicas implantadas na agricultura regional, como o plantio direto na palha, que possibilita melhor aproveitamento da água pelas culturas e auxilia no controle de erosão, são características da expansão do setor. Roscoe cita, ainda, a importância dos Sistemas de Integração Lavoura-Pecuária. “O relacionamento entre as áreas aumenta a potência dos negócios, uma vez que possibilita alta na qualidade do pasto e mais capacidade de suporte”. Agricultura e pecuária estão cada vez mais interligadas no Estado De acordo com ele, o relacionamento mais forte com outros setores, como a pecuária, começou há cerca de três anos no evento. “É um benefício mútuo. O profissional que trabalha com genética enxerga o agricultor como cliente”, comenta. “As áreas estão cada vez mais integradas. O agricultor está se tornando pecuarista e vice-versa”, analisa, destacando outra técnica importante para aumento na produção de grãos, a Soja de Alta Produtividade. Roscoe diz que cada região possui condições específicas para plantio e é necessário avaliá-las para atingir a alta esperada. “A variedade das sementes e o ciclo correto para o local influenciam no resultado do plantio. Nas áreas trabalhadas tivemos produtividade de 80 sacos por hectare, sendo que a média é 50”, informa. (Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))

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Maior cooperativa do país prevê quebra de safra de soja

A seca das últimas semanas vai provocar perdas em áreas de soja cultivas por cooperados da Coamo, maior cooperativa agrícola do país, com sede em Campo Mourão, no Paraná, disse o presidente da entidad...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/02/2014))


A seca das últimas semanas vai provocar perdas em áreas de soja cultivas por cooperados da Coamo, maior cooperativa agrícola do país, com sede em Campo Mourão, no Paraná, disse o presidente da entidade, em entrevista à Reuters. "Temos aí uma seca grave. Então tem uma quebra", afirmou o presidente da Coamo, José Aroldo Gallassini. A cooperativa tem forte atuação no Paraná, mas também opera unidades de recebimento de grãos em Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. Sozinha, a entidade deve receber cerca de 5 por cento da safra brasileira de soja em 2013/14, ou 4,2 milhões de toneladas em uma colheita nacional de 90 milhões de toneladas. A estimativa foi feita ainda sem considerar efeitos do clima nas últimas semanas. Segundo Gallassini, a estimativa inicial era de que os cooperados da Coamo conseguissem colher em média 62 sacas por hectare, contra a média nacional de 51 sacas. "Se chovesse hoje - e não vai chover - é uma quebra. Se chover daqui 10 dias, aí a coisa é violenta. Precisamos esperar para ver", disse o executivo. A Somar Meteorologia disse nesta sexta-feira que o bloqueio atmosférico que impede a entrada de frentes frias chuvosas no Sul e Sudeste do país vai deixar de atuar em cerca de 10 dias, a partir de 17 de fevereiro. "E não é tanto a falta de umidade como é o excesso de temperatura que prejudica a soja", disse ele. A temperatura ideal para a oleaginosa é abaixo de 33 graus, segundo Gallassini, engenheiro agrônomo de formação. Em todos os dias de fevereiro as temperaturas máximas de Campo Mourão, por exemplo, ficaram acima de 33 graus, segundo a Somar Meteorologia. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 08/02/2014))

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Filé-mignon

Duda Mendonça fechou com Junior Friboi, talvez o candidato mais rico destas eleições, que fará sua campanha para o governo de Goiás. Trata-se de um contrato de cerca de 20 milhões de reais para cuidar...((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40))


Duda Mendonça fechou com Junior Friboi, talvez o candidato mais rico destas eleições, que fará sua campanha para o governo de Goiás. Trata-se de um contrato de cerca de 20 milhões de reais para cuidar das propagandas de rádio e TV. (Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40)((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40))

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Ministro Abilio?

Depois da recusa de Josué Gomes da Silva em assumir o Ministério do Desenvolvimento, o governo articula agora a ida de Abiio Diniz para o posto. Abilio tem o prestígio que o Planalto quer para a funçã...((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40))


Depois da recusa de Josué Gomes da Silva em assumir o Ministério do Desenvolvimento, o governo articula agora a ida de Abiio Diniz para o posto. Abilio tem o prestígio que o Planalto quer para a função de "o (Henrique) Meirelles da Dãrna", É o candidato preferido de Dilma Rousseff. O convite já foi feito. Mas a resposta final não foi dada ainda. Abilio precisa se desembaraçar de alguns entraves para dizer "aceito", Dilma, aliás, chegou a conversar com auxiliares sobre a possibilidade de pôr Nelson Barbosa no Desenvolvimento. Apesar de ser ex-número 2 de Guido Mantega, Barbosa é bem visto pelo empresariado, pelo mercado financeiro e por Lula, de quem é interlocutor frequente. (Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40)((Revista Veja/SP – Fevereiro. 14 – pg 40))

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Empresários queixam-se de Dilma com Padilha

A ofensiva do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, em busca do apoio do agronegócio pelo interior do Estado esbarrou no descontentamento do setor em relação à po...((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 10/02/2014))


A ofensiva do pré-candidato do PT ao governo de São Paulo, ex-ministro Alexandre Padilha, em busca do apoio do agronegócio pelo interior do Estado esbarrou no descontentamento do setor em relação à política econômica do governo Dilma Rousseff. Em encontros com empresários em Ribeirão Preto e em Barretos, desde sexta-feira, Padilha ouviu críticas sobre a falta de incentivos para melhorar a competitividade do etanol em relação à gasolina. Lideranças do agronegócio queixaram-se da política de exportação e da falta de diálogo com Dilma. No jantar promovido pelo empresário Maurílio Biagi Filho (PR) na sexta-feira para apresentar Padilha ao agronegócio, em Ribeirão Preto, empresários aproveitaram a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para reclamar da crise do setor. Os ataques à gestão Dilma foram aplaudidos de pé. A presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), Elizabeth Farina, disse que o setor sucroenergético não sobrevive da forma como está. Citou que 40 usinas foram fechadas em 2013 e outras 15 deverão seguir o mesmo caminho neste ano. Foi ovacionada pelos presentes por cinco minutos. Na mesma linha seguiram o empresário e ex-ministro Roberto Rodrigues e o presidente da Sociedade Brasileira Rural, Gustavo Diniz Junqueira. O empresário Luiz Clemente Lunardi disse que o clima era de "forte descontentamento". "O governo não precisa ajudar, mas pelo menos não tem que atrapalhar". O evento foi fechado à imprensa. Lula tentou diminuir a tensão e disse que a crise é passageira. Em discurso de 1h10, defendeu as ações de sua gestão para ampliar o uso do etanol e fortalecer o setor e minimizou as críticas a Dilma. Padilha disse que o Estado precisa assumir papel de liderança para definir políticas para o agronegócio, inclusive com a defesa da proposta de aumento do percentual do etanol na gasolina. O pré-candidato propôs aumentar investimentos em infraestrutura, com a ampliação do transporte de cargas por hidrovias e ferrovias. "Vamos construir o compromisso de que o governo do PT, no comando de São Paulo, vai assumir uma postura de defesa desse setor", disse. "Temos potencial de crescer e de ter ganhos de produtividade". Com custo estimado em R$ 30 mil, o jantar foi feito a pedido do PT e pago por Maurílio, empresário cotado para ser vice de Padilha. A previsão era que entre 150 e 200 pessoas participassem, mas foram mais de 250. "Isso mostra o desespero e a busca por alguém que dê perspectiva, que faça a intermediação com o governo", disse Maurílio. Liderança do setor sucroalcooleiro, Maurílio disse que os empresários estavam "sem esperança". "São pessoas que estão sendo sufocada por políticas míopes". O empresário e ex-ministro Pedro Parente disse que Lula é "o maior embaixador do etanol", mas colocou em xeque a possibilidade de mudanças. "Ele não pode falar pelo futuro governo", disse. Em Barretos, sem Lula, o encontro de Padilha com empresários teve reclamações mais discretas sobre o governo federal, já que eles não discursaram. No sábado, em jantar organizado pelo pecuarista Henrique Prata, diretor do Hospital do Câncer, Padilha defendeu que o Estado seja "mais ousado" em seus investimentos e evitou falar sobre a crise. Prata disse que a reclamação dos lideranças do setor de cana e álcool é exagerada. "A receita da pecuária é a metade da cana e não vejo esse descontentamento generalizado", disse. Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Barretos, Roberto Arutin, os micro e pequenos empresários que ascenderam socialmente no governo Lula poderão quebrar em 2015. "Muitos dos que saíram da informalidade não vão aguentar", disse. "Lula deu impulso a todos os setores. Dilma começou bem, mas fechou a torneira. Ele foi bom, ela não". Empresário do comércio, Carlos Miziara reclamou do governo Dilma e disse que deve repetir o voto no PSDB. A tentativa de aproximação do PT junto ao agronegócio e ao eleitor conservador é uma das estratégias de Padilha para ampliar sua base social. O petista começou na sexta-feira a primeira de dez caravanas que fará até julho. (Jornal Valor Econômico, Política/SP – 10/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Política/SP – 10/02/2014))

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Conab encerra ciclo de leilões de oferta com preços firmes no Rio Grande do Sul

O governo brasileiro encerrou na última sexta-feira, 7, o seu ciclo de leilões de oferta de arroz para o ano comercial 2013/14 – que vai de 1º de março de 2013 a 28 de fevereiro de 2014 -, negociando ...((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))


O governo brasileiro encerrou na última sexta-feira, 7, o seu ciclo de leilões de oferta de arroz para o ano comercial 2013/14 – que vai de 1º de março de 2013 a 28 de fevereiro de 2014 -, negociando 38.737,9 toneladas do cereal em casca no Rio Grande do Sul, o que equivale a 86,4% das 44.812,4 toneladas disponibilizadas através da Bolsa Brasileira de Mercadorias pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab. O leilão do aviso 019/14 alcançou a venda de 22.998,8 toneladas das 28.268,1 disponibilizadas, o que corresponde a 81,36%. A média ponderada de fechamento, equivalente à saca de 50 quilos de arroz em casca, foi de R$ 34,55. Houve pequeno ágio em alguns lotes. A venda de um lote foi cancelada por questões técnicas. Já no aviso 020/14 foram ofertadas 16.549,4 toneladas de arroz do grão dos estoques públicos pela Conab, com comercialização de 15.739,2, o que equivale a expressivos 95,4%. A média ponderada de fechamento foi de R$ 34,66 e todos os lotes foram vendidos, com disputa em alguns deles e ágio. Henrique Osório Dornelles, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul - Federarroz, considera que a temporada de leilões do governo federal ocorreu diante do que o setor produtivo esperava. As regras foram estabelecidas antecipadamente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA adotou algumas sugestões do setor para não enfraquecer as cotações no mercado e conseguiu manter suas ações equilibradas. Desta maneira, se os preços não recuaram, não aumentaram ao ponto de preocupar a área econômica do governo sobre uma escalada inflacionária. “A venda desta sexta-feira confirma que o mercado está demandado mesmo na safra e ratifica a tendência de preços próximos de R$ 34,00 para a época de colheita”, considera o dirigente arrozeiro. Lembra que o fato de o ano comercial 2014/15 começar com os estoques públicos em torno de 600 mil toneladas, que é o menor nível do saldo regulador oficial em mais de uma década, dará a tranquilidade necessária para que o mercado se ajuste e o produtor realize uma boa colheita e se planeje para promover uma oferta gradual, ajustada às necessidades de abastecimento e realmente obtendo renda com sua atividade. “Com os preços nas margens atuais ou na faixa dos R$ 34,00, o governo não precisará intervir para realizar compras e formar novos estoques, o que estabelece também uma tendência de futuro mais promissor e equilibrado para o mercado de arroz do Brasil”, acrescenta. Para Henrique Osório Dornelles, a ação de oferta do governo foi gradual e adequada, dando continuidade a um processo de longo prazo, iniciado em 2012 com aporte de recursos ao setor para resgatar a orizicultura de um sério problema de crédito, endividamento e, principalmente, uma grave crise de preços e renda. “Nesta quinta-feira (06/2) em audiências com as principais lideranças políticas do País em Brasília (DF), o que ouvimos nos deixou mais tranquilos: o governo tem plena consciência de que o arroz gaúcho é uma importante garantia de segurança alimentar ao brasileiro, há o entendimento de que o produtor precisa de renda, e que o poder executivo quer intervir o mínimo possível, seja para comprar ou ofertar arroz, permitindo que o mercado se regule por suas regras e mantendo um estoque público adequado ao atendimento apenas de eventuais problemas sociais ou, o que seria ainda mais raro, abastecimento”, diz. Desta maneira, a Federarroz trabalha com uma projeção otimista para a comercialização ao longo de 2014, com rendimentos acima dos obtidos ao longo de 2013. Mas, vale lembrar, porém, que parte dos produtores comercializou sua safra no primeiro semestre de 2013, com preços entre R$ 30,00 e R$ 32,00, na média. O que não representou muito mais do que a cobertura dos custos. “O cenário indica uma temporada mais rentável, como o orizicultor está desejando e merecendo há muitos anos. Esperamos e faremos todo o possível para que se confirme”, resume. (Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))

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Fórum Agro MT apresenta pauta de reivindicações à presidente Dilma

As entidades que compõem o Fórum Agro MT reuniram-se com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, para alinhar como será a visita da presidente Dilma Rousseff ao município de Lucas do Rio Verde...((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))


As entidades que compõem o Fórum Agro MT reuniram-se com o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, para alinhar como será a visita da presidente Dilma Rousseff ao município de Lucas do Rio Verde-MT, na próxima terça (11). O setor pretende reunir 2 mil produtores rurais para apresentar sua pauta de reivindicações. Entre os principais gargalos estruturais estão obras de logística em rodovias, hidrovias e ferrovias há muito tempo necessárias para desafogar o escoamento da produção e dar mais competitividade aos produtores de Mato Grosso. Outras pautas emergenciais são os conflitos fundiários relacionados à ampliação de terras indígenas, e o apoio à comercialização de milho no estado. O Fórum Agro MT é comprometido com o desenvolvimento de Mato Grosso e do Brasil, através da busca de soluções para o fortalecimento do maior segmento econômico de Mato Grosso. O Fórum é formado pela Famato, Aprosoja, Acrimat, Ampa e Aprosmat. Agenda – Durante o evento que ocorre na Fundação Rio Verde, a presidente irá fazer um lançamento simbólico da colheita da safra de soja 2013/2014, que deve ultrapassar 90 milhões de toneladas no Brasil. A expectativa é que o evento inicie às 09h30. O ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e o secretário de Política Agrícola, Neri Geller, farão parte da comitiva presidencial. Esta é a primeira vez que Lucas do Rio Verde recebe um presidente da República. (Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))

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Argentina, ruína pela política

Alguém já disse, examinando a história, que não é verdade que as sociedades só caminham para a frente. A chance de retroceder é quase a mesma de avançar. Nada do que foi conquistado está garantido par...((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/02/2014))


Alguém já disse, examinando a história, que não é verdade que as sociedades só caminham para a frente. A chance de retroceder é quase a mesma de avançar. Nada do que foi conquistado está garantido para sempre. A presente agonia da Argentina é mais uma triste lição sobre a fragilidade das conquistas humanas. No começo do século 20, a Argentina era uma das nações mais ricas do mundo, com recursos naturais aparentemente ilimitados e uma renda por habitante superior à da maioria dos países hoje desenvolvidos. Atualmente, sua renda per capita é de pouco mais de US$ 11.000 anuais, no mesmo nível dos demais países emergentes. Sua economia está em ruínas, com produção estagnada e inflação de 30% ao ano. O desabastecimento é generalizado, as reservas cambiais estão no limite mínimo de segurança, esgotando-se rapidamente. Por fim, o país está com acesso vedado a todos os mercados de crédito internacional, privados e públicos. O destino da Argentina é uma mostra apavorante do que pode fazer a loucura política. Um território pleno de riquezas e uma população educada não foram capazes de deter a destruição provocada por políticas públicas ruinosas inspiradas no populismo e na mais irresponsável demagogia. Embora tudo tenha começado pelas mãos de um homem, a ruína argentina é uma obra coletiva, uma criação de muitos governos, de muitos políticos e até mesmo de uma parte do povo. Olhar para a Argentina de hoje e para o caminho que se descortina à sua frente deve nos servir de advertência para o potencial destrutivo de decisões políticas equivocadas. As ideologias e a covardia diante de demandas insensatas podem arruinar uma sociedade por gerações. Para o Brasil, no entanto, contemplar o declínio argentino com indiferença não é uma alternativa. Como dizem os diplomatas do Itamaraty, nossas relações com a Argentina não são uma escolha, são um destino. Nossas economias têm se integrado progressivamente, apesar dos problemas. Em alguns setores, como o automobilístico, já há um alto grau de complementaridade, com um volume de comércio bilateral superior a US$ 15 bilhões. Cerca de um quarto das importações argentinas provêm do Brasil e, em grande medida, são compostas de produtos manufaturados, que não conseguimos exportar para o resto do mundo. No conjunto, temos obtido seguidos saldos comerciais, que só não são maiores em razão de medidas protecionistas. Elas podem ser explicadas pelo rápido esgotamento das reservas cambiais argentinas e por sua incapacidade de financiar o balanço de pagamentos nos mercados financeiros. Quando penso em tudo isso, chego à conclusão de que é do interesse nacional do Brasil de alguma forma apoiar a Argentina, se as coisas se complicarem, como é previsível. Se suas reservas se esgotarem e a taxa de câmbio disparar, desorganizando a economia e provocando um nível de inflação que desestabilize a própria sociedade, teremos que ter algum plano para socorrer o nosso vizinho e destino de boa parte das nossas exportações. A grande questão é que, se forem mantidas as atuais políticas e o governo argentino continuar culpando empresários e economistas por problemas que derivam de fatores reais, qualquer ajuda será inútil. Tomar decisões difíceis nas áreas fiscal e monetária, além de abrir as instituições e o comércio para a iniciativa privada, são as escolhas que restam para salvar o país. Nesse diapasão, o eventual socorro brasileiro deve ser parte de um pacote maior, condicionado à adoção de mudanças econômicas efetivas. Se houver condições políticas para tanto, deveremos apoiar uma iniciativa internacional, que poderia ser comandada pelo FMI e pelo Banco Mundial, entidades apropriadas para gerir programas de resgate. É preciso pensar nessas ou em outras formas para apoiar a Argentina nos ajustes necessários na sua economia. É novamente uma emergência. Porém, desta vez, as medidas têm que ser de longo prazo. Mas o Brasil não tem o direito de fazer recomendações a um país soberano, orgulhoso de seu direito de errar. Nada vai adiantar se a Argentina não se ajudar. (Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/02/2014)((Autora: Katia Abreu, pres. da CNA) (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 08/02/2014))

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Embarque planejado

O ministro interino da Secretaria Especial de Portos, Antonio Henrique da Silveira, já está colocando em prática um plano para evitar a repetição dos congestionamentos que entupiram os caminhos do Cen...((Revista Istoé Dinheiro/SP – Fevereiro. 14 - pg 16))


O ministro interino da Secretaria Especial de Portos, Antonio Henrique da Silveira, já está colocando em prática um plano para evitar a repetição dos congestionamentos que entupiram os caminhos do Centro-Oeste para o Porto de Santos, no embarque da safra de grãos no ano passado. A safra deste ano deve ser 5% maior que a de 2013, mas os caminhões terão de agendar o horário para descarregar. Se aceitar caminhão sem agendamento, o terminal será multado. O progresso da viagem será acompanhado nos postos de pesagem e quem não tiver horário marcado nos terminais será impedido de prosseguir viagem. O transporte da safra começa neste mês e segue até abril. O que não mudou é a infraestrutura precária do porto. Sem cobertura, o navio não pode ser carregado, caso estiver chovendo, como é comum nesta época do ano. (Revista Istoé Dinheiro/SP – Fevereiro. 14 - pg 16)((Revista Istoé Dinheiro/SP – Fevereiro. 14 - pg 16))

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Iagro padroniza a vacinação contra a brucelose em MS

Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul poderão escolher o momento para vacinação de bovinos e bubalinos contra brucelose e tuberculose, porém, entre maio e novembro, todas as fêmeas, na idade indi...((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))


Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul poderão escolher o momento para vacinação de bovinos e bubalinos contra brucelose e tuberculose, porém, entre maio e novembro, todas as fêmeas, na idade indicada e que não tiverem sido imunizadas contra a doença, deverão ser vacinadas. A determinação é da Iagro (Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de Mato Grosso do Sul), que publicou no Diário Oficial do Estado a portaria nº 3041, que padroniza os procedimentos de vacinação contra brucelose e normatiza o trânsito de animais. De acordo com o gerente de inspeção e defesa sanitária da Iagro, Rubens de Castro Rondon, a principal mudança nos procedimentos é o fato que a partir dela os produtores poderão realizar a vacinação contra brucelose em qualquer época do ano. “Ao contrário do que era preconizado, quando só se podia realizar a vacinação contra brucelose durante a campanha da febre aftosa, ou seja, nos meses de maio e novembro”, explicou. A portaria reafirma que a vacinação contra a brucelose para fêmeas bovinas e bubalinas com idade entre três e oito meses é obrigatória em todo o Estado, com a aplicação de uma única dose da vacina B19, em procedimento que precisa ser realizado por um médico veterinário cadastrado na Iagro. Se a lei for descumprida, pecuarista fica proibido de movimentar o gado Os pecuaristas do Estado terão dois períodos para fazer a comunicação da vacinação à agência sanitária estadual. Para as fêmeas imunizadas no primeiro semestre, o prazo vai até 30 de junho e para as vacinadas nos últimos seis meses do ano a data-limite é 30 de dezembro. Em caso de descumprimento, a portaria estabelece que o produtor, entre outras penalidades, ficará impedido de movimentar os animais, mesmo entre suas propriedades, e para todas as finalidades, incluindo o abate. A portaria determina ainda que a Iagro forneça uma lista com os nomes dos produtores rurais que não vacinaram seus rebanhos contra a brucelose e tuberculose, no início de cada semestre, para que seja suspenso o fornecimento de leite até a regularização da situação sanitária. A portaria na íntegra encontra-se na página 10 da edição nº 8.608 do Diário Oficial do Estado. (Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 10/02/2014))

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Identificação bovina volta à negociação

O governo do Estado está retomando as tratativas com o setor primário sobre o projeto de identificação do rebanho bovino. Na semana passada, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, esteve...((Jornal Correio do Povo/RS – 10/02/2014))


O governo do Estado está retomando as tratativas com o setor primário sobre o projeto de identificação do rebanho bovino. Na semana passada, o secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, esteve reunido com o presidente da Farsul, Carlos Sperotto, e com representantes do Sicadergs para debater uma proposta de consenso. “É um assunto que não está morto”, reconheceu Mainardi sem dar maiores detalhes. O projeto de identificação bovina é uma das bandeiras da Secretaria da Agricultura e foi alvo de impasse em 2013 devido à oposição dos pecuaristas. A proposição foi encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa por meio do PL 192/2013 em regime de urgência, mas acabou retirada de votação em outubro. Tudo indica que, se houver acordo, o texto deve voltar ao Legislativo, mas, agora, sem pressa. O projeto avaliado na semana passada é o mesmo proposto anteriormente. No encontro, teria sido ventilada a possibilidade de a Farsul promover interiorização para debater o tema junto aos sindicatos. Contudo, o presidente da federação, Carlos Sperotto, garante que não há previsão de agenda e que o projeto ainda está apenas em debate interno na Farsul. “É um assunto que vai ser tratado, mas não agora”, garantiu, taxativo. O ponto de maior conflito entre governo e pecuaristas é a questão da obrigatoriedade do cadastro, já que o projeto prevê inclusão de todos os animais de forma gradual a partir da sua implementação. Convencido dos avanços da proposta à pecuária gaúcha, o presidente do Sicadergs, Ronei Lauxen, acredita que a resistência se deve a uma compreensão equivocada do projeto, pelo qual o governo se compromete, inclusive, a arcar com os brincos. “A indústria é favorável. Estamos agora dependendo dos produtores.” (Jornal Correio do Povo/RS – 10/02/2014)((Jornal Correio do Povo/RS – 10/02/2014))

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Seca eleva valor da arroba do boi

A estiagem na maior parte do país inviabiliza a recuperação de pastagens e a oferta de bovinos para abate, elevando o valor da arroba ao maior nível em mais de três anos. Sem pastagens adequadas, os a...((Jornal Brasil Econômico/SP – 10/02/2014))


A estiagem na maior parte do país inviabiliza a recuperação de pastagens e a oferta de bovinos para abate, elevando o valor da arroba ao maior nível em mais de três anos. Sem pastagens adequadas, os animais poderão ser abatidos abaixo do peso ideal ou mantidos por mais tempo no campo, implicando em custos maiores ou perdas de rentabilidade, avaliam analistas de mercado. (Jornal Brasil Econômico/SP – 10/02/2014)((Jornal Brasil Econômico/SP – 10/02/2014))

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Embrapa Gado de Corte e Senar capacitam instrutores de dez estados brasileiros

Representantes de dez estados do País vieram a Mato Grosso do Sul entre os meses de outubro de 2013 e fevereiro de 2014 participar da Capacitação Tecnológica para Técnicos e Instrutores. A ação foi pr...((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))


Representantes de dez estados do País vieram a Mato Grosso do Sul entre os meses de outubro de 2013 e fevereiro de 2014 participar da Capacitação Tecnológica para Técnicos e Instrutores. A ação foi promovida pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), em parceria com Senar/MS e a Embrapa gado de Corte, sediada em Campo Grande. A entrega de certificados foi realizada na última sexta-feira (07), na sede da Embrapa Gado de Corte, e contou com a participação do Secretário Executivo do Senar, Daniel Carrara, do Superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta, e do Chefe Geral da Embrapa Gado de Corte, Cleber Oliveira Soares. Dividida em quatro módulos e com total de 160 horas, a capacitação reuniu 20 instrutores do Amazonas, Acre, Tocantins, Pará, Piauí, Sergipe, Goiás, Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul, que conheceram o que há de mais moderno nas ações de pecuária de corte, como destaca a assessora técnica do Senar Central, Thais Carrazza. "O objetivo da capacitação foi atualizar instrutores e técnicos sobre a bovinocultura de corte e nivelar o conhecimento e a linguagem repassada aos produtores de Norte a Sul do país", avalia. O conhecimento repassado na formação será replicado futuramente. "O Senar escolheu a Embrapa Gado de Corte por ser uma instituição de ponta. Todas as aulas foram filmadas e serão transformadas em cursos à distância para outros instrutores, tanto do Senar, quanto de outros órgãos e parceiros", frisou. O Secretário Executivo do Senar Central, Daniel Carrara, destacou as ações do Senar na valorização de seus instrutores e adiantou a necessidade de mais técnicos qualificados no setor de pecuária de corte. "A excelência do Senar está em seus instrutores, que são o cerne da entidade desde sua criação, em 1992. No Brasil há uma demanda muito grande por multiplicadores de conhecimento na pecuária, pois são dois milhões de propriedades deste segmento para média de 200 instrutores. Haverá muita demanda de trabalho, principalmente em Mato Grosso do Sul, onde será construído o Centro de Excelência em Pecuária de Corte, que formará mais de 200 profissionais por ano e espero contar com vocês para isso", revelou Carrara. O chefe da Embrapa exaltou a importância da parceria entre a instituição e o Senar para a qualificação profissional e a disseminação de conhecimento. "A Embrapa busca soluções para o desenvolvimento do agronegócio brasileiro e só com a união de competência conseguiremos concluir estes desafios. Precisamos sempre inovar e promover a educação de alto nível e a parceria com o Senar colabora para alcançarmos isso", avaliou Oliveira. O Superintendente do Senar/MS, Rogério Beretta parabenizou os instrutores e reforçou a relevância da disseminação do conhecimento adquirido. "Que vocês levem este conhecimento adquirido às propriedades rurais, pois, sabemos das necessidades dos produtores. Ampliem este conhecimento", disse Beretta. Com 20 anos de atuação no Senar/GO e uma bagagem de 772 cursos ministrados, o médico veterinário e instrutor Alderi Cavalcante de Assis usou a palavra "espetacular" para definir o curso. Ele classifica como uma capacitação inédita, com conhecimentos importantes que serão amplamente utilizados na prática. "Tivemos aqui uma demonstração da capacidade de conhecimento dos estudiosos da Embrapa, foram acréscimos de informações diferentes e muito relevante", afirmou. Durante os módulos, os alunos estudaram seis temas: pastagens, nutrição, sanidade, reprodução, genética e tecnologias gerenciais. Uma das participantes da capacitação foi a médica veterinária e técnica do Senar/MS, Mariana Urt. "Essa qualificação oportunizou aos técnicos da área atualização de conhecimento para continuar atendendo as demandas e acompanhando o desenvolvimento tecnológico que a pecuária de corte tem apresentado nos últimos anos, levando assim, maior conhecimento aos produtores", avaliou Mariana. (Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 10/02/2014))

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Instituto Cândido Tostes oferece 12 cursos de formação profissional em leite e derivados

O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) definiu a programação de cursos de formação básica profissional que serão oferecidos este ano e, a partir de hoje (10/02/14), os interessados já poderão...((Portal Agrosoft/MG – 10.02.2014))


O Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT) definiu a programação de cursos de formação básica profissional que serão oferecidos este ano e, a partir de hoje (10/02/14), os interessados já poderão se inscrever no site www.candidotostes.com.br. De março a novembro, serão ministrados 12 conteúdos, sempre com foco nas demandas do mercado laticinista. "Os treinamentos são específicos na área de leite e derivados e são destinados aos diversos setores da cadeia produtiva, como profissionais da indústria, técnicos, produtores de leite e estudantes", ressalta a chefe do Centro de Ensino e Pesquisa do ILCT, Vanessa Teodoro. Os cursos de formação básica profissional foram retomados no ano passado pelo ILCT. Os temas oferecidos atraíram a participação de cerca de 300 cursistas de todo o Brasil e até do exterior, vindos de Portugal e dez estados do país. As aulas teóricas e práticas já funcionam nos novos laboratórios da fábrica-escola do ILCT, inaugurados em outubro de 2013. As instalações foram totalmente revitalizadas, contam com equipamentos e condições adequadas para a realização de pesquisas na área de lácteos, fabricação de produtos e manutenção do Curso Técnico em Leite e Derivados, com salas específicas para aulas e três laboratórios de Tecnologia e Desenvolvimento de Produtos. A programação, os valores e demais informações sobre cada curso já estão disponíveis no site. Os temas são: doce de leite tradicional e para confeitaria, fabricação de queijos, processos de separação por membranas na indústria de laticínios, análise sensorial, controle de qualidade físico-química e microbiológica, legislação em laticínios, queijos especiais, higienização na indústria, programas de autocontrole, iogurte e bebidas lácteas e reciclagem global. Os conteúdos serão ministrados por pesquisadores do ILCT, com apoio de instituições parceiras. Programação começa com doce de leite O primeiro curso sobre doce de leite tradicional será realizado no dia 28 de março. O conteúdo será apresentado pelo professor da Universidade Federal de Viçosa (UFV), Ítalo Perrone, que irá abordar aspectos gerais sobre a tecnologia de fabricação, tipos de doces e características, processos tecnológicos, embalagem e qualidade do produto final. A carga horária é de 8 horas e o investimento R$ 380,00, incluindo material impresso e certificado. O ILCT contribui desde 1935 para o crescimento do agronegócio do leite no país, atuando no desenvolvimento e na difusão de tecnologias, na capacitação de profissionais e na formação de técnicos para os segmentos da cadeia de lácteos no Brasil e no exterior. A integração entre ensino, pesquisa e produção de laticínios coloca o Cândido Tostes como referência no Brasil e no exterior. (Portal Agrosoft/MG – 10.02.2014)((Portal Agrosoft/MG – 10.02.2014))

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Ritmo de alta interrompido

Abate excessivo de fêmeas reverte crescimento do plantel, atualmente estimado em 207 milhões de cabeças. O rebanho brasileiro de bovinos (de corte e leite) encolheu de tamanho em 2013, segundo previsõ...((Portal DBO/SP- 07/02/2014))


Abate excessivo de fêmeas reverte crescimento do plantel, atualmente estimado em 207 milhões de cabeças. O rebanho brasileiro de bovinos (de corte e leite) encolheu de tamanho em 2013, segundo previsões da Scot Consultoria, de Bebedouro, SP, motivado principalmente pelo movimento de abate elevado de fêmeas verificado a partir de 2010. "Essa tendência de recuo no rebanho irá se estender ao longo de 2014, também refletindo uma maior matança de vacas e novilhas", prevê Hyberville Paulo DAthayde Neto, analista de corte da Scot. Segundo previsões da consultoria paulista, o rebanho nacional ficou em 207,1 milhões de cabeças em 2013, um decréscimo de 2% em relação ao plantel de 2012, de 211,3 milhões de cabeças. Para 2014, a Scot prevê uma queda de 0,5% no rebanho, para 206 milhões de cabeças. Mesmo com a queda do ano passado, o Brasil continua tendo o maior rebanho comercial do mundo. "Perdemos em número de cabeças para a Índia, que possui um rebanho de bovinos e bubalinos superior a 320 milhões de cabeças, mas lá, por motivos religiosos, a maior parte do gado não é utilizada para fins comerciais", afirma Neto. (Portal DBO/SP- 07/02/2014)((Portal DBO/SP- 07/02/2014))

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