Notícias do Agronegócio - boletim Nº 91 - 13/02/2014
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Bastante aguardada pelos criadores de zebu, a abertura das inscrições para o Concurso Leiteiro da ExpoZebu 80 anos - que será realizada entre os dias 03 e 10 de maio, pela ABCZ, em Uberaba/MG – terá i...((Relatório Individual de Lactação). (Portal Página Rural/RS – 12/02/2014))
Bastante aguardada pelos criadores de zebu, a abertura das inscrições para o Concurso Leiteiro da ExpoZebu 80 anos - que será realizada entre os dias 03 e 10 de maio, pela ABCZ, em Uberaba/MG – terá início no dia 05 de março, a partir das 13h, exclusivamente através do site da ABCZ (área de Comunicações Eletrônicas). As inscrições para o Concurso Leiteiro serão limitadas a três animais por expositor, por raça. Caso todas as vagas não sejam preenchidas, a Superintendência de Melhoramento Genético terá até o dia 24 de março para disponibilizar as vagas para os expositores já inscritos. Assim como nos anos anteriores, o Concurso Leiteiro da ExpoZebu será realizado entre os dias 03 e 06 de maio. Neste ano, a produção média diária mínima para que a matriz possa receber a premiação no Concurso Leiteiro passa de 8 para 10 kg para fêmeas jovens e de 12 para 15 kg para matrizes vaca adulta. Outra mudança importante é que não haverá distinção de categorias de registro na premiação do Concurso Leiteiro, ou seja, animais das categorias PO e LA serão classificados juntos, havendo somente a separação por raça e idade. A ABCZ fornecerá a ocitocina de uma única procedência, a ser utilizada nos animais, porém ficará por conta do criador o material para sua aplicação. Será permitida a permanência de até dois funcionários no momento das ordenhas. Para as premiações de qualidade do leite, os valores da gordura e proteína serão calculados e ajustados de forma proporcional ao volume de leite produzido. Raças leiteiras em pista Em pista de julgamento, a principal mudança será para as raças gir e gir mocha com aptidão leiteira. Para as fêmeas, a lactação (própria ou da mãe) deverá ser de no mínimo 3.600 kg, ajustada a idade adulta, em até 305 dias. Já para os machos, a lactação da mãe deve ser de no mínimo 3.600 kg, SEM ajuste a idade adulta, em até 305 dias. As raças gir e gir mocha com aptidão leiteira ficam ainda dispensadas de apresentarem a cria ao pé, utilizando como comprovação de parto a Eficiência Reprodutiva do SRGRZ, o RGN da cria ou o RIL (Relatório Individual de Lactação). (Portal Página Rural/RS – 12/02/2014)((Relatório Individual de Lactação). (Portal Página Rural/RS – 12/02/2014))
topoA Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está em festa. Em 2014, a Expozebu completará 80 anos. O evento é o mais aguardado pelos pecuaristas. Em entrevista, o presidente da ABCZ, Luiz Cla...((Canal Rural/SP – 12/02/2014))
A Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) está em festa. Em 2014, a Expozebu completará 80 anos. O evento é o mais aguardado pelos pecuaristas. Em entrevista, o presidente da ABCZ, Luiz Claudio de Souza Paranhos Ferreira, adianta um pouco das novidades desta edição. http://videos.ruralbr.com.br/canalrural/video/jornal-da-pecuaria/2014/02/presidente-abcz-adianta-pouco-das-novidades-expozebu-2014/63627/ (Canal Rural/SP – 12/02/2014)((Canal Rural/SP – 12/02/2014))
topoO I Curso de Morfologia e Avaliação para Escolha e Seleção de Reprodutores e Matrizes da Raça Nelore, acontece nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, no Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel, em Ava...((Portal Blog do Nelore/SP – 12/02/2014))
O I Curso de Morfologia e Avaliação para Escolha e Seleção de Reprodutores e Matrizes da Raça Nelore, acontece nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, no Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel, em Avaré (SP). O curso conta com aulas teóricas, aulas práticas e um acompanhamento monitorado do julgamento da Raça Nelore, durante o evento. O conteúdo programático do evento conta com importantes palestras sobre histórico e padrão racial das raças zebuínas de corte, melhoramento genético aplicado na seleção, métodos e critérios de julgamento, morfologia e características importantes na hora da apartação e da aquisição de animais, entre outras atividades. O plantão de dúvidas, material didático e certificado emitido pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), estão inclusos no curso. Entre os palestrantes está o Zootecnista e jurado efetivo da ABCZ, Roberto Vilhena Vieira da Br Agrocursos, Thiago Veloso Rabelo e Carlos Henrique Machado, que é Superintendente de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas. O investimento necessário para pecuaristas, produtores rurais e profissionais do setor é de R$ 550,00. Para estudantes (com comprovação da instituição de ensino) e colaboradores das fazendas participantes do evento (com comprovação de registro de trabalho) o valor é de R$ 400,00. As inscrições são limitadas e podem ser realizadas através do Núcleo Nelore de Avaré, no telefone (14) 3732-1608. (Portal Blog do Nelore/SP – 12/02/2014)((Portal Blog do Nelore/SP – 12/02/2014))
topoDepois de ultrapassar no ano passado a marca de R$ 1 bilhão em faturamento pela primeira vez, o grupo parananense GTFoods, especializado em carne de frango, planeja novos saltos. Em paralelo a uma exp...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/02/2014))
Depois de ultrapassar no ano passado a marca de R$ 1 bilhão em faturamento pela primeira vez, o grupo parananense GTFoods, especializado em carne de frango, planeja novos saltos. Em paralelo a uma expansão gradual dos abates, a companhia prevê concluir nos próximos meses o estudo de viabilidade para a construção daquela que seria sua primeira fábrica de embutidos. "O projeto já está na fase final de orçamento. Vamos decidir em dois meses", disse ao Valor o diretor administrativo do GTFoods, Rogério Gonçalves. Segundo ele, os executivos da companhia ainda vão visitar fábricas de embutidos nos EUA. Essas unidades servirão de exemplo, caso o grupo decida investir no segmento. Caso decida mesmo pelo investimentos, a fábrica produzirá itens como salsicha, linguiça de frango e mortadela. Fundado no fim de 2011 a partir da aquisição da paranaense Avícola Felipe pela Frangos Canção, o grupo GTFoods vem ampliando sua produção paulatinamente desde a criação da empresa. Em 2013, foram abatidas, em média, 480 mil aves por dia, ante a média de 370 mil aves abatidas por dia no ano anterior. Para 2014, a expectativa da companhia é abater 510 mil aves por dia. Nesse ritmo, a GTFoods finalmente atingirá seu objetivo de operar a plena capacidade no ano que vem, com o abate de 610 mil aves por dia, afirma Gonçalves. Atualmente, a companhia tem cinco abatedouros de aves, nos municípios de Maringá, Paranavaí, Terra Boa e Paraíso Norte, no Paraná, e na cidade catarinense de Ipuaçu. Na esteira do aumento da produção, a GTFoods também vem ampliando o faturamento. Em 2013, a receita bruta da empresa chegou a R$ 1,2 bilhão. "Devemos alcançar R$ 1,6 bilhão neste ano e R$ 2,2 bilhões em 2015", prevê ele. Ao elevar a produção de carne de frango, a GTFoods faz uma clara aposta na competitividade do frango brasileiro no exterior, beneficiado pela valorização do dólar ante o real. De acordo com o diretor administrativo do grupo, o aumento de produção deste ano será quase todo absorvido pelas exportações. Com isso, a empresa pretende elevar a participação das exportações de carne de frango no faturamento dos atuais 30% para cerca de 35%, prevê Gonçalves. "Se tiver mão de obra disponível, pode até mesmo chegar a 40%", acrescenta o executivo. Segundo ele, a GTFoods exporta hoje para mais de 70 países. Os principais destinos são Oriente Médio e Japão. Em 2013, a empresa foi a 10ª principal exportadora de carne de frango do país, conforme da União Brasileira de Avicultura (Ubabef). Segundo Gonçalves, as exportações da companhia paranaense também serão impulsionadas pela habilitação de exportação das unidades de Paraíso Norte e Terra Boa para os países que integram a chamada "lista geral". Além disso, o executivo também afirma que o frigorífico de Maringá, onde fica a sede da companhia, receberá a habilitação para exportar para a Europa. No lado financeiro, o diretor do grupo diz que a companhia está preparada para arcar com a maior necessidade de capital de giro decorrente do aumento da produção de frango. "Já temos linha de crédito aprovada com o BNDES e com outros bancos parceiros", afirma. Ele acrescenta que a GTFoods também tem uma posição de caixa confortável para a expansão. Para além de sua operação de carne de frango, o executivo ressalta a importância da área de distribuição de alimentos da companhia, que já vende produtos como bacalhau e batata com a marca Canção. Atualmente a área de distribuição já representa 8% do faturamento do grupo. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 13/02/2014))
topoO frigorífico Marfrig decidiu paralisar por 60 dias uma fábrica na Argentina. Outra unidade da empresa já estava sem operar. A Marfrig disse que não se pronunciaria sobre o tema. Segundo sindicato, a ...((Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 13/02/2014))
O frigorífico Marfrig decidiu paralisar por 60 dias uma fábrica na Argentina. Outra unidade da empresa já estava sem operar. A Marfrig disse que não se pronunciaria sobre o tema. Segundo sindicato, a empresa alegou alegou motivos financeiros e "pouca previsibilidade dos negócios" no país. (Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 13/02/2014)((Jornal Folha de S Paulo Mercado/SP – 13/02/2014))
topoAs exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 128,33 milhões contra US$ 133,36 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 1 de fevereiro), o que mostra u...((Portal FarmPoint/SP – 12/02/2014))
As exportações de carnes, miúdos e derivados do Uruguai somaram US$ 128,33 milhões contra US$ 133,36 milhões exportados no mesmo período do ano anterior (1 de janeiro a 1 de fevereiro), o que mostra uma queda de 3,76% em valor. A carne bovina representou 73% do total exportado, enquanto a participação da carne ovina foi de 8%. Com relação à carne ovina expressa em peso com osso, as exportações foram de 2.461 toneladas, 71% a mais do que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportadas 1.439 toneladas. Os principais mercados foram, em ordem de importância, Mercosul, China e União Europeia (UE), concentrando 89% do total. Em valor, as exportações de carne ovina no período foram de US$ 9,637 milhões, 83,73% a mais que no mesmo período do ano anterior, quando foram exportados US$ 5,245 milhões. O valor gerado pelos países que formam a UE, o Mercosul, junto com China, representa 91% do total exportado em dólares. O número de cabeças abatidas nos estabelecimentos habilitados a nível nacional foi de 133.300 com as ovelhas representando 34% do total, os capões 13% do total e os cordeiros, 44% do total. (Portal FarmPoint/SP – 12/02/2014)((Portal FarmPoint/SP – 12/02/2014))
topoAnimado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2013, o governo federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar o acess...((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/02/2014))
Animado com o desempenho recorde do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) em 2013, o governo federal decidiu fazer algumas modificações em seu funcionamento para tentar ampliar o acesso dos produtores. As novas medidas já foram definidas pelo Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural (CGSR) e deverão ser anunciadas em breve. Iniciado no fim de 2005, o PSR permite uma redução entre 30% e 70% do custo do seguro para os produtores. A primeira mudança foi criar, como um projeto-piloto já para a atual safra de inverno, um "gatilho" para a cobertura da produção de soja. Para o governo entrar com o subsídio ao produtor da cultura, será exigido que as seguradoras ofereçam uma cobertura mínima equivalente a 60% da produtividade média registrada pelo IBGE em cada Estado nos últimos cinco anos. "Apesar de haver pouco plantio de soja na segunda safra, será um projeto-piloto. A soja foi escolhida por que a média de produção do IBGE bate corretamente com a realidade apurada na colheita", diz Vicente Diniz, diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural do Ministério da Agricultura. A intenção do governo é garantir um nível mínimo de cobertura para aumentar a segurança do produtor. "Nós queremos que haja segurança para o produtor. Esse percentual mínimo pagará pelo menos os custos de produção", afirma Diniz. Além disso, foram definidos novos limites por cultura. De todos os recursos que serão alocados para o PSR, 25% irão para soja, 10% para milho verão, 20% para milho inverno, 10% para uva, 15% para trigo, 10% para maçã e 10% para outras culturas. "Queremos garantir recursos para atender às diversas culturas e diminuir o avanço do seguro de soja no total da subvenção", diz o diretor. Por fim, o governo também decidiu conceder o mesmo limite de aplicação para todas as seguradoras. Até agora, os valores eram definidos de acordo com o desempenho de anos anteriores, o que desestimulava novas empresas a entrar no mercado. A partir de agora, o desempenho das seguradoras será revisto todos os meses. Se alguma delas não usar toda sua margem, o valor será repassado para as concorrentes. Mesmo com o desempenho recorde do PSR em 2013, o setor produtivo apontou que os recursos disponibilizados pelo governo continuam muito abaixo da demanda. Pedro Loyola, economista da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), lembra que no ano passado houve recursos complementares para o seguro, mas que saíram apenas em dezembro. "O governo não conseguiu emprestar mais devido a demora em liberar os recursos. É preciso seguir um calendário. Basta antecipar ao zoneamento agrícola", afirma ele. No ano passado, R$ 400 milhões foram destinados ao PSR no orçamento do Ministério da Agricultura. O restante dos recursos, ou mais de R$ 300 milhões, foi disponibilizado por meio de Medida Provisória. Loyola também diz que, com a adoção de médias de produtividade, aumenta a segurança ao produtor. "Pode encarecer o prêmio, mas as subvenções federais e estaduais podem baratear o custo ao produtor", disse. O Paraná é um dos Estados que contam com um programa local de subvenções aos prêmios dos seguros. Segundo Ademiro Vian, diretor de produtos e financiamento da Febraban, a falta de seguradoras com mais capilaridade no mercado também faz diferença. Segundo ele, a vantagem do PSR é que os produtores podem contratar a proteção independentemente de financiamento de custeio ou investimento com um banco específico. Mesmo assim, alguns deles aproveitam a proximidade com instituições financeiras para fechar o seguro. "Apenas o Banco do Brasil, que se utiliza de suas agências espalhadas pelo país, possui capilaridade suficiente para girar rapidamente as operações. As demais operam muito limitadas em termo de capacidade de distribuição muito tímida e inexpressivas", disse. Com a oferta recorde de recursos para o PSR em 2013, a cobertura bateu recorde. Ao todo, R$ 16,7 bilhões foram segurados, 91,2% mais que em 2012. Já a área segurada passou de 5,2 milhões para 9,5 milhões de hectares, crescimento de 82%. Esse resultado é o maior já registrado até hoje, mas representa menos de 5% da área total ocupada pela agropecuária no país, ante percentuais de cerca de 80% na Europa e de mais de 90% nos EUA. O número de apólices no Brasil subiu 60%, para 101 mil. (Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Empresa/SP – 13/02/2014))
topoUma marcha do Movimento dos Sem Terra (MST) realizada em Brasília nesta quarta-feira, 12, acabou em pancadaria na Praça dos Três Poderes, interrompeu a sessão no Supremo Tribunal Federal e levou a pre...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 13/02/2014))
Uma marcha do Movimento dos Sem Terra (MST) realizada em Brasília nesta quarta-feira, 12, acabou em pancadaria na Praça dos Três Poderes, interrompeu a sessão no Supremo Tribunal Federal e levou a presidente Dilma Rousseff a agendar para esta quarta um encontro com seus integrantes no Palácio do Planalto. O ato, segundo a Polícia Militar, reuniu cerca de 15 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Ao todo, 30 policiais e 2 sem-terra ficaram feridos. De acordo com a PM, 8 policiais sofreram ferimentos graves e um militante do movimento foi detido. Os manifestantes, que participam nesta semana do 6º Congresso Nacional do MST, na capital federal, reclamavam da "estagnação" da reforma agrária no País e gritavam palavras de ordem como "Dilma cadê a reforma agrária?" e "Dilma ruralista". Também seguravam faixas com os dizeres: "1.600 camponeses mortos", "Mensalão, julgamento de exceção", "STF, crime é condenar sem provas" e "Cadê o julgamento dos tucanos?". Foram registrados protestos também contra o uso de agrotóxicos e a espionagem americana. Os sem-terra saíram no início da tarde do estádio Mané Garrincha e percorreram um percurso de cinco quilômetros até a Esplanada. O objetivo da marcha era entregar ao secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, um documento com os compromissos feitos pelo governo para a reforma agrária e que, segundo eles, não foram cumpridos. Mas a entrega não foi tranquila. O tumulto começou quando um grupo de pessoas que estava na marcha e policiais trocaram empurrões. Durante o conflito, a polícia chegou a usar bombas de efeito moral, gás lacrimogêneo e balas de borracha. Já os militantes jogaram cruzes de madeira que portavam durante a marcha e pedras. Em um segundo momento de tensão, um grupo de manifestantes derrubou grades instaladas em frente ao Planalto e arremessaram parte dos objetos e tonéis de plástico nos policiais. Com uso de gás de pimenta, os militares conseguiram fazer o grupo recuar. A confusão levou o vice-presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a suspender a sessão plenária de julgamentos. Por volta das 16h, ele anunciou que a segurança da Corte havia alertado que havia risco de invasão ao prédio. Do lado de fora da Corte, manifestantes derrubaram grades que isolavam o edifício. Seguranças e policiais, então, fizeram um cordão de isolamento para tentar impedir a invasão do tribunal. Gilberto Carvalho acabou tendo de receber o documento em uma das vias de acesso ao Palácio do Planalto. Ele disse, após o tumulto, que a presidente Dilma Rousseff deve ter um encontro com líderes do MST hoje às 9h. No momento das manifestações, ela não estava no Palácio do Planalto, mas no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidente. "Você tem o risco de invasão do Planalto e aqui tem uma lei clara que ninguém pode nem obstruir a via muito menos adentrar o Palácio que é um símbolo do País", disse Carvalho. O comandante da unidade da PM-DF, coronel Cesar, disse que um grupo de pessoas começou a agredir os policiais após derrubar uma grade que impedia o acesso à Praça dos Três Poderes. Ele ordenou que o grupamento de choque resgatassem 15 policiais que estavam sendo agredidos. No tumulto, um policial disparou um tiro para o alto. O coronel disse não ser possível afirmar que o grupo que começou a agressão era de infiltrados ou do próprio movimento e que em nenhum momento a polícia interferiu na logística e no trajeto desenhado pelo MST. Segundo ele, os policiais feridos sofreram cortes na boca, no nariz e na cabeça. Segundo a PM, eles foram atingidos por pedras, pedaços de pau e barras de ferro e foram encaminhados ao Hospital de Base. Um dos policiais foi atingido por um rojão nas nádegas. Um militante foi detido. Reforma paralisada. Pela versão de João Paulo Rodrigues, da direção do MST, o confronto ocorreu porque alguns militantes sem-terra tentaram se dirigir a um ônibus para buscar as cruzes, que seriam utilizadas em um ato de protesto em frente ao Palácio do Planalto. Outro dirigente do MST, Kelly Mafort, explicou os motivos dos protestos. "Viemos entregar um manifesto para a presidente Dilma porque a reforma agrária está paralisada. No ano passado apenas sete mil famílias foram assentadas. Do MST são 90 mil famílias acampadas." (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 13/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 13/02/2014))
topoO Governo de Minas vai desenvolver um projeto de regionalização dos frigoríficos. A iniciativa foi anunciada pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Zé Silva, ao participar...((Portal AviSite/MG – 13/02/2014))
O Governo de Minas vai desenvolver um projeto de regionalização dos frigoríficos. A iniciativa foi anunciada pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Zé Silva, ao participar de uma reunião, em Belo Horizonte (MG), com coordenadores regionais do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) e representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). "Trata-se de um passo decisivo para a inserção dos pequenos criadores de animais no mercado, com o apoio do poder público. O projeto, segundo Silva, faz parte da agenda para o desenvolvimento do agronegócio mineiro até 2030 e terá por base o estímulo aos empreendedores para a criação de indústrias frigoríficas nos municípios com o suporte da qualidade dos serviços do Instituto", informou o secretário. De acordo com o secretário, o Estado irá viabilizar o projeto dos abatedouros regionalizados. Ele explicou que há casos em que o município consegue a verba para a construção das unidades, mas tem dificuldades em desenvolver o projeto. "Já reunimos com a presidência da Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais e Espírito Santo (Afrig) e acertamos que a associação irá nos auxiliar com a equipe técnica para elaboração dos projetos", disse. Investimentos nas áreas animal e vegetal Na pauta da reunião foram incluídos os planos de execução em Minas do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade (Suasa), que conta com repasses de R$ 8,9 milhões para execução neste ano em Minas Gerais. Os recursos serão investidos em novos equipamentos, capacitação e aquisição de materiais utilizados nos sistemas de inspeção do IMA. Serão aplicados na área vegetal e animal, inclusive nas campanhas de vacinação, vazios sanitários e controle de doenças como a aftosa, brucelose, entre outras. O secretário Zé Silva explicou que a parceria com o Ministério da Agricultura já possibilitou a liberação, nos últimos quatro anos, de recursos da ordem de R$ 34 milhões para o trabalho do IMA na defesa animal e vegetal. (Portal AviSite/MG – 13/02/2014)((Portal AviSite/MG – 13/02/2014))
topoA presidente Dilma Rousseff destacou na última terça-feira (11/02) a produtividade do agronegócio, em cerimônia de abertura da colheita de safra de grãos 2013/14, e disse que o País não pode abandonar...((Portal Feed&Food/SP – 12/02/2014))
A presidente Dilma Rousseff destacou na última terça-feira (11/02) a produtividade do agronegócio, em cerimônia de abertura da colheita de safra de grãos 2013/14, e disse que o País não pode abandonar os ganhos crescentes de produtividade para manter a redução da desigualdade. “O Brasil hoje tem, em todos os setores, um grande esforço a fazer, que é ganhar em produtividade. Nós só conseguiremos manter a redução da desigualdade, aumentar a nossa classe média, que é 55 por cento da população, se nos dedicarmos com empenho em melhorar a produtividade em todas as atividades. E aí o agronegócio é um exemplo”, disse Dilma. Durante cerimônia de abertura da colheita da safra de grãos 2013/14 em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso, a presidente falou sobre alguns dos fatores que podem restringir o aumento de produtividade, incluindo a oferta de crédito, a infraestrutura logística e o fornecimento de energia, mencionado por ela como fundamental. “Daí a importância da linha de transmissão, porque sem ela não se estabiliza o sistema elétrico do Mato Grosso”, pontuou. De acordo com a presidente, Mato Grosso caminha cada vez mais para se transformar em Estado “exportador e consumidor” de energia. Na segunda-feira (10/02), o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea, Cuiabá/MT) estimou a safra de soja de Mato Grosso, principal Estado produtor do Brasil, foi estimada em um recorde de 26,88 milhões de toneladas, acompanhando produtividades acima do esperado na colheita precoce da região. Na terça, por sua vez, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab, Brasília/DF) reduziu suas projeções para a safra 2013/14 de soja e de milho do Brasil, respectivamente para 90,01 milhões e 75,47 milhões de toneladas. O levantamento não incluiu efeitos da seca que afeta diversas regiões do País neste início de ano. As últimas semanas têm sido de tempo quente e seco em regiões do Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul e Goiás, entre outros Estados, o que deixa produtores e especialistas em alerta para a possibilidade de uma redução na produtividade do País. O Brasil, no entanto, deverá bater recorde e superar amplamente a colheita de soja da temporada 2012/13, de 81,5 milhões de toneladas. O governo tem se esforçado para dissipar temores relacionados ao fornecimento de energia no País, em meio à queda dos níveis dos reservatórios em hidrelétricas cruciais para o abastecimento. (Portal Feed&Food/SP – 12/02/2014)((Portal Feed&Food/SP – 12/02/2014))
topoAssociação da raça zebuína conseguiu 12% a mais de filiados em 2013. Uma localização estratégica na Feicorte (Feira Intemacional da Cadeia Produtiva da Came), em junho do ano passado, em São Paulo, Sp...((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115/116))
Associação da raça zebuína conseguiu 12% a mais de filiados em 2013. Uma localização estratégica na Feicorte (Feira Intemacional da Cadeia Produtiva da Came), em junho do ano passado, em São Paulo, Sp, permitiu à Associação Brasileira dos Criadores de Tabapuã (ABCT) angariar mais criadores filiados. "Nosso estande estava realmente muito bem localizado; diz o diretor técnico da entidade, Márcio Gregg. criador da raça em Araruama, RJ, com 650 matrizes PO). Assim, por causa de iniciativas como a volta à Feicorte - onde a Tabapuã não participava desde 2008, a associação de dois criadores no ano passado. "Fizemos também um levantamento dos Estados nos quais a raça está presente e vimos que 25 deles têm criadores de Tabapuã diz Gregg. acrescentando que a entidade já conta com mais de cem associados, "105" para ser mais preciso. Uma das metas para 2014, quando a associação faz 45 anos e deve ganhar uma comemoração especial em outubro, é continuar atraindo novos filiados. "Há muitos criadores de Tabapuã no Brasil mas que não são ligados à ABCT esclarece o diretor técnico. Para tanto, algumas iniciativas já estão programadas. Entre elas, aumentar a participação em exposições ranqueadas e divulgar mais a raça, por meio do relançamento da revista da associação, além fazer propagandas em mídias especializadas. A ABCT quer mostrar também as vantagens do Tabapuã no cruzamento com raças europeias, e também para o cruzamento com o Nelore, que resulta no Tabanel, "um animal com excelente ganho de peso: garante Gregg. O diretor técnico lembra ainda de uma característica marcante da raça, que é a produção de altos índices de animais mochos, mais de 90%. "Isso facilita demais o manejo, pois esta característica está ligada diretamente ao temperamento do animal; diz ele, que confirma a continuidade, para 2014, da parceria com a Universidade Federal de Lavras (Ufla), em Minas Gerais, dentro do Programa de Melhoramento Genético da raça. (Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115/116)((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115/116))
topoPré-seleção de touros e Sumário de Vacas foram lançados em 2013. Para tomar o teste de progênie mais ágil e eficiente, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (ABCG) lançou em 2013 a primei...((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124))
Pré-seleção de touros e Sumário de Vacas foram lançados em 2013. Para tomar o teste de progênie mais ágil e eficiente, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (ABCG) lançou em 2013 a primeira edição da prova de pré-seleção de tomos. A ferramenta contribui para reduzir os custos do teste de progênie, tanto para os criadores quanto para o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) e para as centrais de inseminação. "Nem sempre o tomo consegue produzir a quantidade de doses de sêmen exigida e com a qualidade necessária. Isso encarece a prova; explica Jonadan Ma, que assumiu a presidência da entidade em janeiro para o biênio 2014/2015. Outra ação importante para os criadores da raça foi a publicação do primeiro Sumário de Vacas. O documento traz a avaliação genética de 1.000 animais e essas informações permitirão a identificação das melhores vacas para serem usadas como mães de futuros reprodutores. "Desde 2005, as provas dos tomos são divulgadas anualmente no Sumário de Tomos do Programa, enquanto os valores genéticos das vacas de cada rebanho eram enviados diretamente para o criador. Decidimos criar um sumário para essa categoria para que os criadores tenham conhecimento de todas as vacas de melhor potencial genético na população Girolando continua. "Em 2014 vamos tomar mais ativa a participação do rebanho Girolando em todos os segmentos da cadeia produtiva do leite, considerando que a raça é responsável por 80% do leite produzido no Brasil; diz. Uma das plataformas será a adoção de mecanismos modernos para facilitar o acesso dos pequenos e médios produtores ao mercado de leite e genética. A associação também planeja o incremento do Programa de melhoramento Genético Girolando (PMGG), com foco no Controle Leiteiro Oficial, no Teste de Progênie, e no Projeto Genoma. Outro objetivo é o aumento do número de rebanhos colaboradores e o de características avaliadas. Vamos investir na divulgação da raça Girolando para a abertura de novos mercados nacionais e internacionais; completa Ma. (Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124)((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124))
topoBovinos bravios e umbigudos estão perdendo espaço. Quando se fala de Guzerá hoje, o principal é abandonar a ideia daquele animal bravio, umbígudo, de garupa caída e fêmeas/de tetos grandes. Segundo o ...((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115))
Bovinos bravios e umbigudos estão perdendo espaço. Quando se fala de Guzerá hoje, o principal é abandonar a ideia daquele animal bravio, umbígudo, de garupa caída e fêmeas/de tetos grandes. Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Guzerá do Brasil (ACGB), Antônio Pítanguí de Salvo, "o que existe hoje é um Guzerá moderno, extremamente precoce, manso, fértil e rústico: garante o pecuarista, representante da quarta geração de uma família dedica da ao Guzerá em Curvei o, MG. onde, na Fazenda Canoas, mantém 2.200 cabeças PO. "Essa rusticidade significa alta capacidade de conversão alimentar. Das raças zebuínas o Guzerá é o que tem maior capacidade de conversão: diz. Assim, para 2014, a meta da associação é continuar multiplicando esse Guzerá de boa qualidade Brasil afora. E trabalhando, inclusive, para aumentar o plantei de animais puros, pois, segundo o presidente, como o Guzerá cruza muito bem com várias raças, desde zebuínas até europeias, e foi uma das primeiras zebuínas a apartarem no Brasil, o rebanho de animais puros foi se reduzindo. "Nossa ideia é aumentar em pelo menos três vezes este plantei nos próximos anos: diz. Atualmente, a ACGB conta com 434.227 animais puros registrados, sendo 25.942 em 2013. "Cada vez mais os criadores estão vendo que o Guzerá, como animal puro, mesmo cruzando com zebuínos produz urna heterose gigantesca: diz ele, acrescentando que, devido à rusticidade da raça, que se adapta a todas as regiões do País, a associação continuará preconizando o cruzamento a campo, "tanto com raças de C0l1e, zebuinas, como no caso do Guzonel, de Corte, ou o Guzolando, para leite, ou ainda com raças mestiças formando o tricross" Sobre o Guzelando, Pitangui de Salvo garante que o mundo da pecuária leiteira ainda vai ouvir falar muito desse mestiço. "Vacas Guzolando têm uma longevidade e fertilidade impares, podendo produzir leite por 14 anos: Embora não pretendam se afastar das pistas, que são uma excelente vitrine para a raça, os criadores querem reforçar uma "vitrine próxima da realidade do campo: diz. A raça Guzerá não vai se afastar da produção efetiva, daí nosso trabalho focado na pecuária extensiva e real. que prosseguirá em 2014: diz Pitangui de Salvo. (Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115)((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 115))
topoA arroba de boi gordo atingiu R$ 120 ontem no mercado paulista, o maior valor nominal já registrado pelo produto. O aumento ocorre devido à dificuldade que os frigoríficos têm de encontrar bois pronto...((Jornal Folha de S Paulo Vai&Vem/SP – 13/02/2014))
A arroba de boi gordo atingiu R$ 120 ontem no mercado paulista, o maior valor nominal já registrado pelo produto. O aumento ocorre devido à dificuldade que os frigoríficos têm de encontrar bois prontos para o abate. A menor oferta de gado ocorre exatamente em um momento de demanda aquecida, tanto internamente como externamente, segundo José Vicente Ferraz, diretor técnico da Informa Economics FNP. A demanda interna, puxada pela baixa taxa de desemprego e pelo aumento de renda dos consumidores, tem sido importante na manutenção dos preços da carne. Além disso, a sustentação da cotação da arroba vem ainda das exportações, que estão em patamares recordes, diz o diretor da Informa. Ferraz afirma que essa alta de preços vem sendo construída há vários anos. A baixa rentabilidade da pecuária, mesmo com os preços atuais, levou muitos pecuaristas a arrendar parte de suas fazendas para produtores de grãos. Previa-se que, com a menor área destinada à pecuária, o setor conseguisse uma produtividade maior, compensando a redução de área. Paulatinamente se confirmou que a oferta abundante de gado pronto para abate não ocorreu, pressionando os preços do mercado. O setor está obtendo aumento de produtividade, mas a um ritmo menor do que se esperava, na avaliação de Ferraz. Olhando para frente, o diretor da consultoria ainda tem dúvidas sobre a recuperação da pecuária. Mesmo nos patamares atuais, o preço do boi não remunera adequadamente o pecuarista. Diante desse cenário, os investimentos no setor não deslancham porque outra áreas, como a da soja, têm rentabilidade bem maior. É difícil quantificar o quanto, mas Ferraz diz que boa parte dessa redução atual da oferta de gado provém da perda de áreas e de rentabilidade do setor. Ao registrar R$ 120, a arroba de boi teve uma valorização de 25% nos últimos 12 meses. Apesar desse ser o maior valor nominal, o preço da arroba já chegou a R$ 135 há cinco anos, quando os valores são corrigidos pelo IGP-DI, diz Ferraz. Enquanto o preço da carne bovina sobe, os da suína e da de frango estão em queda. Agronegócio As exportações do setor subiram para US$ 99,3 bilhões nos últimos 12 meses até janeiro. A liderança foi do complexo soja, com US$ 31,2 bilhões, 31% de tudo que foi exportado pelo setor no período. Importações Já as compras externas do país voltadas para o setor do agronegócio cresceram e somaram US$ 17,1 bilhões, segundo informações do Ministério da Agricultura. Crédito O Santander Brasil aumentou em 27% o estoque de crédito ao produtor rural no ano passado na comparação com ano anterior. Quanto foi O volume de financiamentos da modalidade na carteira da instituição financeira atingiu R$ 2,74 bilhões no fim de dezembro, um acréscimo de R$ 577 milhões em 12 meses. Cenário bom As boas perspectivas para a safra 2013-14 mantêm aquecida a demanda por investimentos no campo, avaliam os executivos da área de crédito rural do Santander. Comércio agrícola 1 Os desafios da integração comercial na agricultura. Este será o tema a ser abordado por Roberto Azevêdo, diretor-geral da OMC (Organização Mundial do Comércio) no próximo mês, em São Paulo. Comércio agrícola 2 As discussões fazem parte de um painel sobre o futuro do comércio agrícola que ocorrerá no fórum Global Agribusiness e terá também a participação de Delfim Netto. (Jornal Folha de S Paulo Vai&Vem/SP – 13/02/2014)((Jornal Folha de S Paulo Vai&Vem/SP – 13/02/2014))
topoAssociação aposta em acordos com indústrias e restaurantes. Focada na ampliação do mercado consumidor da genética Angus, a Associação Brasileira de Angus (ABA) firmou novas e importantes parcerias em ...((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 116))
Associação aposta em acordos com indústrias e restaurantes. Focada na ampliação do mercado consumidor da genética Angus, a Associação Brasileira de Angus (ABA) firmou novas e importantes parcerias em 2013, o que garantiu o aumento em mais de 20% nos abates credenciados pelo Programa Carne Angus Certificada, com um volume que ultrapassou a marca das 250.000 cabeças. Além dos frigoríficos Prigol, de Lençóis Paulista (SP), da cooperativa Cotripal, de Panambi (RS), destacam-se também os contratos firmados com o Grupo JBS, maior frigorífico do mundo, que passou a abater animais da raça em suas plantas de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, e com o frigorífico Verdi, de Pouso Redondo (SC). A parceria com o Verdi marca a entrada da raça Angus no restrito mercado de carne de Santa Catarina, que, por ser livre de aftosa sem vacinação, não permite a entrada de animais vivos: explica Paulo de Castro Marques, presidente da ABA. Outra frente na qual a associação investiu em 2013 foi o credenciamento de restaurantes, uma tendência comum nos Estados Unidos e na Europa e que começa a ser testada no Brasil. O primeiro restaurante abastecido 100% com carne angus no Brasil foi o Fazenda Barba Negra, em Porto Alegre (RS), que passou a trabalhar exclusivamente com carne fornecida por frigoríficos associados ao Programa Carne Angus Certificada em maio de 2013. No segundo semestre, o restaurante Lugano, localizado em Pouso Alegre (MG), também passou a servir exclusivamente carne de Angus em seu cardápio. "Nossa meta para 2014 é desenvolver ações que ampliem ainda mais a demanda pela genética Angus, o que vai assegurar o investimento feito pelos criadores da raça e atrair novos investidores: diz Marques. Um dos focos da entidade para o ano que começa é a entrada do Programa Carne Angus Certificada em novos mercados, como o de Minas Gerais. (Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 116)((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 116))
topoRecorde de registros e exportações em 2013. Para ampliar a expansão das raças no Brasil Central, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) percorreu todas as praças pecuárias do País. "Noss...((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124))
Recorde de registros e exportações em 2013. Para ampliar a expansão das raças no Brasil Central, a Associação Brasileira de Hereford e Braford (ABHB) percorreu todas as praças pecuárias do País. "Nossos técnicos realizaram palestras para apresentar as características das raças e mostrar a importância da utilização de Hereford e Braford no cruzamento industrial; explica Fernarido Lopa, presidente da associação. O crescimento de todos os projetos da ABHB de forma contínua e equilibrada pode ser constatado, segundo o presidente, pelo avanço do Serviço de Registro Genealógico. Foram cerca de 51.000 animais registrados, volwne que supera o recorde anterior, de 2008, em aproximadamente 5.000 animais. Entre os fatores de relevância para os criadores, Lopa destaca a consolidação do Programa Carne Pampa. "Ultrapassamos a marca de 50.000 carcaças certificadas e fechamos importantes parcerias no Sudeste e no Centro-Oeste, além do lançamento do selo de qualidade Came Certificada Hereford, que garante o padrão para os consumidores mais exigentes; elenca. O projeto de exportação Brazilian Hereford e Braford (BHB) ampliou para 410 número de empresas parceiras, com a adesão de mais cinco integrantes. As exportações alcançaram faturamento de US$ 191 milhões entre janeiro e novembro de 2013 com o embarque do pacote tecnológico do programa. O resultado já supera em 3,8% o alcançado ao longo do ano anterior. Além da comercialização de genética, as empresas integrantes do projeto conseguiram embarcar produtos e serviços para o exterior; explica Letícia Matas, gerente de Promoção Comercial do projeto. Outro acordo importante foi fechado com alguns países africanos, que prevê remessas anuais de genética da raça por cinco anos, a partir de 2014. Também vamos intensificar o trabalho no Brasil Central, expandindo o programa de carne de qualidade, aumentando o número de animais comerciais e registrados e, por consequência, fortalecendo o nome Hereford e Braford em todos os cantos o País; arremata Lopa. (Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124)((Revista Anuário DBO/SP – Janeiro. 14 – pg 124))
topoProjetos maiores, principalmente, sofreram com alta dos custos no primeiro semestre. Sem estatísticas oficiais, o balanço anual da engorda intensiva de bovinos no Brasil depende de estimativas feitas ...((Revista Anuário DBO/SP – janeiro. 14 – pg 40/41))
Projetos maiores, principalmente, sofreram com alta dos custos no primeiro semestre. Sem estatísticas oficiais, o balanço anual da engorda intensiva de bovinos no Brasil depende de estimativas feitas por entidades ou empresas do setor, que muitas vezes chegam a conclusões diferentes. A Assocon (Associação Nacional dos Confinadores), por exemplo, constatou retração da atividade em 2013, com diminuição no número de animais terminados de 3,4 milhões para 3,09 milhões, contrariando a expectativa inicial de 4% de alta. Já a DSM/Tortuga, empresa de nutrição com forte presença no setor (atende a mais de 1 milhão de bovinos confinados), utilizou sua equipe técnica para fazer um levantamento em todos os Estados e identificou leve crescimento da atividade (5%), com engorda no cocho de 4,1 milhões de cabeças no País, ante 3,9 milhões no ano anterior. A diferença entre os dois balanços é grande (1 milhão de bovinos), mas se explica. A Assocon faz estimativas com base em informações fornecidas por seus 70 associados, que têm porte médio/grande, e esses projetos realmente pisaram um pouco no freio em 2013. Já a DSM/Tortuga tem acesso, por meio de sua equipe de campo, aos pequenos confinamentos (até 500 cabeças), que normalmente não são contabilizados nos levantamentos nacionais. Segundo a empresa, essas unidades de engorda classificadas como estratégicas estão "pipocando" em várias regiões do País, devido ao processo de intensificação da pecuária. Os números levantados por DBO, portanto, apesar de bastante diferentes, não são contraditórios. Começo ruim - A retração constatada pela Assocon entre seus associados (e projetada para o País) ocorreu principalmente por causa da conjuntura pouco atrativa para o confinamento no primeiro semestre de 2013. "O ano começou com o boi magro em alta, os insumos caros e a arroba do boi gordo empacada na faixa dos R$ 97 a R$ 98, sem sinais de melhoria no mercado futuro. Isso desestimulou muitos produtores; explica Bruno de Jesus Andrade, gerente executivo da Assocon. A percepção de risco nos primeiros meses do ano era bastante elevada, principalmente no caso dos grandes projetos, que demandam investimentos pesados em compra de animais e grãos. Em função disso, muitos produtores deixaram de fazer o primeiro ciclo de engorda, preencheram apenas parcialmente suas instalações ou migraram para o semiconfinamento, que cresceu muito em 2013, em função dos menores custos e de novas técnicas de suplementação. Assocon estima 3 milhões de animais confinados em 2013; Tortuga/DSM projeta 4 milhões. No Mato Grosso, único Estado que conta com estatísticas oficiais sobre confinamento, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária), registrou o cenário acima detalhadamente. Na primeira pesquisa da instituição, em abril de 2013, já havia preocupação com custos. Cautelosos, os produtores entrevistados disseram que pretendiam confinar 809.500 animais, 2,1% a mais do que em 2012, quando engordaram 792.700 reses. No segundo levantamento, em julho, a cautela deu lugar ao pessimismo. Motivo? O boi magro havia acumulado no semestre uma alta de 10,8% no Estado, subindo de RS 1.054,20 para R$ 1.168,40, e o preço de alguns insumos, como o farelo de soja e o caroço de algodão, tinha disparado, elevando o custo da diária alimentar. Surpresa boa - Felizmente, o quadro mudou bastante no segundo semestre e os produtores mato-grossenses conseguiram encerrar o ano com 717.826 cabeças confinada, apenas 9,5% abaixo do número registrado em 2012. Pode-se dizer que 2013 foi um "ano bipolar; pois rapidamente se passou do desânimo à euforia. Embora o boi magro tenha permanecido valorizado, as cotações do milho começaram a cair a partir de abril, se estabilizando na faixa dos R$ 24 a R$ 25 em São Paulo, e, em julho, a arroba do boi gordo ultrapassou a barreira dos R$ 100, não parando mais de subir. No dia 27 de dezembro, ela chegou a R$ 114,79 (SP), novo recorde nominal da série histórica do Cepea/Esalq. Quem tinha boi magro estocado ou conseguiu comprá-Io de última hora obteve bom lucro. "A rentabilidade do confinamento no segundo semestre foi excelente, mesmo com o aumento no preço do caroço de algodão e do farelo de soja. Produtores que gerenciaram bem seus custos conseguiram ganhar até R$ 300 por cabeça, valor que não se alcançava nesse tipo de negócio há muito tempo, ressalta Marcos Barusellí, que é coordenador nacional de Confinamentos da DSM/Tortuga. Os bons ganhos no segundo semestre impediram quedas maiores no número de animais confinados pelos grandes projetos, localizados principalmente em Goiás, Mato Grosso e São Paulo. Independentemente deles, a atividade confirmou possuir uma força motriz interna, mais resistente às oscilações de mercado. "A expansão dos pequenos projetos mostra que a técnica está se integrando, de fato, aos sistema de produção, o que lhe confere novo perfil. “Até em Santa Catarina, onde a bovinocultura é pouco expressiva, identificamos esse fenômeno: os pequeno confinamentos catarinensses já engordam 30.000 animais no cocho” informa Baruselli. São Paulo, segundo a pesquisa realizada pela empresa, ainda tem forte presença nesse segmento e confinou 850.000 cabeças em 2013. "Embora seu rebanho tenha caído de 14 milhões para 10,7 milhões de cabeças em dez ano diminuindo a oferta de bezerro esse Estado tem o melhor preço de arroba do País e muitos frigoríficos. Precisa intensificar sua produção para atendê-los. Cada vez mais está assumindo sua vocação recriadora e termínadora, principalmente nas regiões oeste e nordeste. Somente no município de Bauru e seu entorno detectamos 40 confinamentos, em sua maioria pequenos; diz o executivo da DSM/Tortuga. Projeções para 2014 - Fabiano Tito Rosa, gerente de Inteligência de Negócios de Mercado da Minerva Foods, também acha que a atividade está mudando de perfil. "O confinamento já não é tão especulativo, o que diminui sua volatilidade. Quem usa a técnica como parte de seu sistema de produção não para de confinar. Nossa pesquisa inter a, realizada entre os clientes da empresa, nas regiões onde atua, identificou queda de apenas 1 % no número de animais confinados em 2013. Houve retração no Mato Grosso, mas constatamos estabilidade em Goiás, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, além de crescimento em São Paulo, Rondônia e Tocantins" informa. Segundo ele, 2014 será bom para o confinamento, devido à demanda aqueci da, tanto interna quanto externamente, que sustentará o preço da arroba, favorecendo a expansão da atividade. Bruno Andrade da Assocon é da me ma opinião. * Abiec está prevendo novo recorde de exportações e, no Brasil, teremos eleições e Copa do Mundo, o que elevará o consumo de carne. Além disso, os grãos não deverão ficar tão caros; salienta, sem arriscar projeções numéricas. Marcos Baruselli, da DSM/Tortuga, também aposta no crescimento do confinamento, inclusive porque o produtor ganhou dinheiro em 2013 e deverá começar o ano mais otimista, com a arroba ainda em alta. "Historicamente, a atividade tem evoluído bem. Confinávamos 2,3 milhões de cabeças, em 2005, e chegamos a 4,1 milhões em 2013, segundo nossa pesquisa, 78,2% a mais; ressalta. Já Fernando Saltão, diretor de Confinamentos da JBS, que presta serviços de engorda a terceiros, é mais cauteloso. Acho que 2014 será complicado, porque o boi magro continua caro e os preços dos insumos permanecem instáveis. O que pode ajudar é a manutenção da arroba em patamares altos, inclusive já nos primeiros meses de 2014, permitindo travamento na bolsa; argumenta. Segundo Saltão, no ano passado, a JBS confinou 228.742 animais em sete unidades, 23,3% a mais do que em 2012. A meta é atingir 260.000 cabeças em 2014. A Minerva também investiu mais em confinamento no ano passado, aumentando suas unidades de engorda no Brasil de três para seis. (Revista Anuário DBO/SP – janeiro. 14 – pg 40/41)((Revista Anuário DBO/SP – janeiro. 14 – pg 40/41))
topoOs professores Tarcísio de Moraes Gonçalves e Sarah Laguna Conceição Meirelles, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), intensificam os preparativos para mais uma Prova de Ganho de Peso de touros jo...((Portal Página Rural/RS – 12/02/2014))
Os professores Tarcísio de Moraes Gonçalves e Sarah Laguna Conceição Meirelles, da Universidade Federal de Lavras (Ufla), intensificam os preparativos para mais uma Prova de Ganho de Peso de touros jovens da raça Angus e Simental do programa de melhoramento genético da Casa Branca Agropastoril, no sul de Minas Gerais. A Prova terá início no começo do segundo semestre do ano. A Ufla realiza há três anos programa de avaliação focado na adaptabilidade das raças Angus e Simental. Com as informações colhidas, a Casa Branca aprimora o seu programa e comercializa reprodutores com maior confiabilidade em características produtivas e reprodutivas para diferentes regiões do País. “Essas provas de ganho de peso são ferramentas simples, mas essenciais para a obtenção de resultados confiáveis das características avaliadas em machos de sete a 10 meses de idade. A PGP ajuda a identificação de animais geneticamente superiores em grupos de contemporâneos, podendo ser mensuradas as características de cada animal”, esclarece a professora Sarah Meirelles. A Prova de Ganho de Peso coordenada pela Ufla consiste em seguir os seguintes critérios: 1) Seleção de animais contemporâneos não ultrapassando a diferença de idade de 90 dias 2) Adaptação dos animais confinados em 56 dias, período necessário para retirar os efeitos residuais (manejo e alimentação) que podem influenciar o desempenho durante a prova, além de adaptar à nova dieta 3) A cada 28 dias, os animais são pesados para obtenção da avaliação das características preestabelecidas na prova: morfologia, rendimento de carcaça, adaptabilidade e desempenho 4) Avaliação genética: ao final dos 168 dias da PGP, os dados são processados gerando os índices finais da prova “A Prova de Ganho de Peso com a chancela da Ufla é uma importante ferramenta de avaliação dos reprodutores da Casa Branca. Com isso, conseguimos ter maior acurácia nas características positivas dos reprodutores taurinos (Angus e Simental) para cobrir com eficiência a vacada em diversas regiões do Brasil”, afirma Paulo de Castro Marques, proprietário da Casa Branca. Mais informações sobre o programa de seleção da Casa Branca de touros funcionais das raças Angus, Simental e Brahman podem ser obtidas no site: www.casabrancaagropastoril.com.br e pelo telefone (35) 3452-0828. (Portal Página Rural/RS – 12/02/2014)((Portal Página Rural/RS – 12/02/2014))
topoOs diálogos da Câmara Setorial do Leite, iniciados em 2011, pela Secretaria da Agricultura e o exemplo de países como Nova Zelândia e Uruguai transformaram o Rio Grande do Sul no primeiro Estado a cri...((Portal AviSite/MG – 13/02/2014))
Os diálogos da Câmara Setorial do Leite, iniciados em 2011, pela Secretaria da Agricultura e o exemplo de países como Nova Zelândia e Uruguai transformaram o Rio Grande do Sul no primeiro Estado a criar um instituto que irá pensar e planejar o futuro da atividade leiteira. O Instituto Gaúcho do Leite (IGL), aprovado por unanimidade, no dia 11 de fevereiro de 2014, na sede da Ocergs, em Porto Alegre, por 47 entidades, trabalhará pela organização, produtividade, qualidade, sanidade e renda para o setor. O instituto terá inicialmente orçamento de R$ 2,4 milhões/ano. Por ser entidade sem fins lucrativos, ainda pode contar com créditos presumidos de R$ 6 milhões. "É um dia histórico para o Rio Grande do Sul. O leite é uma das cadeias com a qual mais me identifico de todas as que trabalhamos na Secretaria da Agricultura", afirmou o titular da pasta, Luiz Fernando Mainardi. A integração entre as entidades - Fetag, Apil, Seapa, AGL, Federasul - elevará o debate. Temas como a contribuição e organização dos 120 mil produtores estarão na mesa do colegiado, assim como medidas de combate à adulteração, como a ocorrida em abril do ano passado e que colocou em risco a saúde da população. "Todos temos de ser parceiros. O instituto será o espaço de amparo e promoção do conjunto dos debates", acrescentou Mainardi, eleito segundo secretário da primeira gestão, que terá mandato de três anos. Eleito para dirigir o primeiro mandato do IGL, Gilberto Piccinini, da cooperativa Cosuel, disse que o Estado "não é fraudador de leite. Temos uma história de dedicação e vontade de produzir. O desafio é fazer produtos diferenciados em qualidade". Elton Weber, presidente da Fetag, será o vice-presidente do IGL. O presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, foi o presidente da Assembleia de constituição do Instituto. Participaram ainda da mesa dos trabalhos o presidente da Fetag, Élton Weber; da Apil, Wlademir Dalbosco; da Câmara Temática do Leite da Ocergs e da Cosuel, Gilberto Piccinini; do secretário da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi; do presidente da FecoAgro/RS, Rui Polidoro Pinto; do presidente da AGL, Ernesto Krug e do representante da Famurs, Mário Nascimento. (Portal AviSite/MG – 13/02/2014)((Portal AviSite/MG – 13/02/2014))
topoA Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por meio do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola - Epagri/Cepa divulgou nesta terça-feira, 11 de fevereiro, um relatório da situação das pr...((Portal Milk Point/SP – 12/02/2014))
A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, por meio do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola - Epagri/Cepa divulgou nesta terça-feira, 11 de fevereiro, um relatório da situação das principais lavouras de verão. Em Santa Catarina, essas lavouras, de modo geral, foram beneficiadas pelo comportamento do clima, durante o período de desenvolvimento vegetativo. O volume de chuvas foi suficiente para garantir um crescimento vigoroso das plantas. A partir de meados de janeiro, no entanto, o volume das chuvas foi menor em todas as regiões, com precipitações rápidas e localizadas, típicas de verão. Este fato, associado à forte insolação e ao calor, reduz muito a disponibilidade de água no solo, causando estresse nas plantas e consequentemente prejudicando o desenvolvimento das mesmas, especialmente as lavouras plantadas mais tarde. Com as altas temperaturas os animais também se alimentam menos e reduzem seu crescimento e sua produção. Apesar disso, a expectativa ainda é de que se confirme a previsão de colheita de uma boa safra, inclusive, em algumas regiões há possibilidade das produtividades médias ultrapassarem a estimativa inicial, principalmente, para as lavouras plantadas mais cedo, cuja produtividade já estava consolidada antes da estiagem e do calor registrado no estado. Em diversos municípios, principalmente do Extremo Oeste, o transporte de água para o abastecimento de granjas de aves, suínos e leite está sendo feito pelos produtores com apoio das prefeituras, o que está acarretando custos elevados. Milho Considerando que os produtores catarinenses estão optando por variedades de ciclo mais curto e com base na distribuição do plantio, segundo as estimativas do Epagri-Cepa são de que cerca de 80% da área cultivada esteja na fase de maturação avançada, período em que o calor e a deficiência hídrica pouco interfere na produtividade. Os 20% ainda vulneráveis, aproximadamente 6% (milho do tarde) poderá ter perda mais representativa, se não chover nos próximos dias. Estas perdas irão se agravando até que chova abundantemente e de forma generalizada em todo o Estado. Aproximadamente 5% da área plantada foi colhida até a primeira semana de fevereiro e as produtividades médias registradas estão acima da média estimada inicialmente. A estimativa do Epagri-Cepa para a safra do cereal aponta para uma produtividade média levemente superior a expectativa inicial de 6.886 kg/ha. Caso as estimativas se confirmem, a produção total de milho grão em Santa Catarina, em 2014, alcançará 3,3 milhões de toneladas. Soja O plantio da soja se concentra no período entre meados de outubro e a primeira semana de dezembro, por isso as condições climáticas no mês de janeiro é muito importante para o desenvolvimento desta cultura. Grande parte da área cultivada está na fase de floração e formação do grão neste mês. O calor excessivo e a deficiência hídrica neste período são indesejáveis e deverão causar perdas na produção. Felizmente a falta de chuva não é generalizada e as lavouras estão bem formadas, além disso, a cultura tem um poder de recuperação muito bom, caso chova nos próximos dias. Na fase inicial de desenvolvimento da lavoura era esperado um rendimento médio de 3.171 kg/ha, 1,6% superior ao rendimento médio do ano anterior. Na primeira semana de fevereiro, a expectativa é de quebra na produtividade, preliminarmente, estimada em cerca de 3.000 kg/ha, configurando uma perda relativa ao redor de 5%. Com isso, a produção total da oleaginosa deverá ser de aproximadamente 1,63 milhão de toneladas. Leite O crescimento das pastagens reduz substancialmente com o calor intenso e baixa umidade no solo, porém a recuperação é muito rápida depois da chuva. Neste caso, as chuvas típicas de verão, embora localizadas, tem mantido a qualidade da forragem condições relativamente boas. Mas, o calor incomoda os animais alterando a rotina dos mesmos, fato que implica na redução da produção. A estimativa do Epagri-Cepa aponta para uma diminuição da produção de leite, em Santa Catarina, entre 4 e 7% no mês de janeiro. Neste mês, a redução deverá ocorrer novamente e de forma mais intensa. Historicamente a produção de leite entregue às indústrias, começa reduzir a partir do mês de fevereiro. Particularmente neste ano, caso as atuais condições climáticas perdurem, a queda da produção comercial poderá chegar a 10%, em relação ao mês anterior. (Portal Milk Point/SP – 12/02/2014)((Portal Milk Point/SP – 12/02/2014))
topoRepresentantes da Associação de Produtores de Leite (Aproleite) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) percorrem esta semana quatro municípios. O objetivo é divulgar o Programa de Prod...((Portal AgroNotícias/MT – 12/02/2014))
Representantes da Associação de Produtores de Leite (Aproleite) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) percorrem esta semana quatro municípios. O objetivo é divulgar o Programa de Produção de Leite de Qualidade (Leite Legal). A primeira parada foi em Dom Aquino, nesta terça-feira (11), onde a equipe se reuniu com o presidente do Sindicato Rural, Wanderlei Amaro de Almeida, empresários e produtores de leite. Wanderlei está otimista com a implantação do programa no município. Como Dom Aquino tem a pecuária leiteira como base da economia, o objetivo é melhorar a qualidade do produto na região. "Já temos 36 treinamentos do Senar-MT programados para 2014. A maioria é voltado para qualificação da mão de obra para a pecuária de leite". Os sindicatos rurais são os principais parceiros do Senar-MT para levar os treinamentos até o homem do campo. O presidente Wanderlei conta que a instituição cumpre o seu papel que é o de qualificar a mão de obra e ajudar o produtor a melhorar a renda no campo. Animado, o empresário Ronaldo Gomes Azambuja, do laticínio Brasilac, já disse que quer implantar o programa em sua empresa. "Tenho certeza que o Leite Legal vai nos ajudar a melhorar a qualidade do leite em nossa região". A expectativa é que dentro de 30 dias seja realizada a primeira turma do Leite Legal em Dom Aquino. Produtor há oito anos e empresário, Valdécio Tarsis Rezende, tira em média 1400 litros de leite por dia. Ele acrescenta que é preciso investir em mão de obra qualificada e em qualidade. "A pecuária leiteira virou um negócio. Isso exige profissionalização. Contamos com o programa Produção de Leite de Qualidade para nos ajudar a melhorar a qualidade do nosso produto". O diretor executivo da Aproleite, Carlos Augusto Zanata, conta que a meta do programa é atingir 1500 propriedades em dois anos. "Em 2013 trabalhamos com 10 turmas. Estamos otimistas e com um grande desafio para 2014. Pretendemos atender cerca de 900 propriedades". A equipe continua a divulgação ao longo da semana. Na quarta-feira (12) a equipe visita o município de Campinápolis. Já na quinta-feira (13) a divulgação acontece em Canabrava. As visitas serão encerradas em Vila Rica, na sexta-feira (14). (Portal AgroNotícias/MT – 12/02/2014)((Portal AgroNotícias/MT – 12/02/2014))
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