Notícias do Agronegócio - boletim Nº 93 - 17/02/2014
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O presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, representará a entidade na Expo Nelore Avaré, que tem início nesta sexta-feira (14/02), em Avaré (SP), promovida pelo Núcleo Nelore Avaré. Paranhos compare...((Portal Segs/SP – 16/02/2014))
O presidente da ABCZ, Luiz Claudio Paranhos, representará a entidade na Expo Nelore Avaré, que tem início nesta sexta-feira (14/02), em Avaré (SP), promovida pelo Núcleo Nelore Avaré. Paranhos comparecerá à exposição nos dias 22 e 23 de fevereiro. Entre os dias 19 e 21, o coordenador do Colégio de Jurados das Raças Zebuínas, Mário Márcio Souza da Costa Moura, também fará o acompanhamento dos trabalhos de julgamento das raças zebuínas. A exposição, que será realizada no Parque Fernando Cruz Pimentel, deverá contar com cerca de 950 exemplares da raça nelore em julgamento e mais de 250 animais nos leilões oficiais, totalizando aproximadamente 1.200 animais. Os jurados responsáveis pelo julgamento da raça nelore serão: Lourenço Botelho, Lucyana Malossi Queiroz e Rafael Mazão Ghizzoni, enquanto o julgamento de nelore mocho será conduzido por Otávio Batista O. Vilas Boas. A Expoinel Paulista também terá a presença de outras raças bovinas, dentre as zebuínas, estará a raça guzerá. O jurado responsável pelo julgamento da raça guzerá será Antônio Carlos de Souza. Também haverá exposição de equinos. A ABCZ estará com seu ponto de atendimento durante a exposição nos dias 18 a 20/02, com a presença do técnico Frederico da Silva Guimarães. Neste local, os criadores poderão tirar dúvidas sobre os serviços e produtos da ABCZ, dentre eles, o PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). Durante o evento, os associados também serão convidados pessoalmente a participar da Reunião de Ouvidoria da entidade que será realizada em Bauru, no dia 27 de fevereiro, na Casa do Nelore, a partir das 8h, e de um Workshop gratuito do PMGZ, que será realizado no mesmo dia, a partir das 11h. Sobre a Exposição A programação oficial da exposição terá a etapa obrigatória para o ranking paulista, que contabiliza as pontuações obtidas através da avaliação de animais e criatórios nas exposições agropecuárias oficializadas pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), em todo o país. E a entrega dos troféus do Ranking Paulista de 2012/2013. Também faz parte da programação da feira o Iº Curso de Morfologia e Avaliação para Escolha de Reprodutores e Matrizes da Raça Nelore. O curso acontece nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro. Aulas teóricas e práticas serão dadas nos três dias de curso, abordando temas sobre morfologia, avaliação de DEP´s e julgamentos. As inscrições podem ser realizadas diretamente no Núcleo Nelore Avaré. O evento conta com três leilões oficiais, sendo eles: Leilão Fantástico Nelore, Tradição Nelore e Qualidade Nelore 2014. (Portal Segs/SP – 16/02/2014)((Portal Segs/SP – 16/02/2014))
topoRevista AG - Como você avalia o mercado pecuário em 2013? Poderia ser melhor? Cláudio Paranhos - Sempre pode ser melhor. Porém, estamos fechando 2013 com grandes recordes. Na pecuária de corte, estamo...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 8 a 10))
Revista AG - Como você avalia o mercado pecuário em 2013? Poderia ser melhor? Cláudio Paranhos - Sempre pode ser melhor. Porém, estamos fechando 2013 com grandes recordes. Na pecuária de corte, estamos produzindo 9,5 milhões de toneladas de carne e exportando mais de US$ 6 bilhões, destinando nosso produto a 150 países em todos os continentes. Além disso, o ano passado fechou com preços firmes da arroba do boi gordo, com boas perspectivas para 2014 e indicando uma possível mudança de ciclo. Revista AG - Quais suas principais propostas para as raças zebuinas? Cláudio Paranhos - Nosso plano de trabalho para os próximos três anos volta-se para a intensificação das ações direcionadas ao aumento da produtividade e competitividade da pecuária comercial. Não é nenhuma novidade, mas pretendemos fortalecer esta atuação na base da pecuária, em conjunto com outras associações e entidades ligadas ao setor. Continuamos defendendo a importância e as vantagens do zebu na cadeia produtiva da carne e do leite; ampliando nossa atuação ao longo de toda a cadeia produtiva, principalmente em relação a pastagens, crédito, fomento, extensão rural e comunicação com o mercado consumidor sempre com muito diálogo. Revista AG - Em 2013, vimos as nacionais do Brahman e do Nelore juntas, de forma inédita, entretanto, não refletiu muito na movimentação do parque. Acredita que algum fator esteja influenciando o mercado do zebu como um todo? Cláudio Paranhos - A pecuária é uma atividade extremamente dinâmica, como movimentos que vão e voltam. As exposições são ações promocionais e as associações do Nelore e do Brahman viram nesta ação conjunta uma forma mais eficiente de promover as duas raças ao mesmo tempo. Entendem, de forma sábia, que são raças complementares e não concorrentes. A movimentação do parque pode ser avaliada pelos leilões, que em comparação com o ano anterior tiveram significativo crescimento. Revista AG - Falando em Nelore, as vendas de sêmen da raça caíram 20% no último ano. Isso pode ser um risco para o melhoramento genético, inclusive no ponto de vista da reposição de fêmeas, que, em sua maioria, são azebuadas? Cláudio Paranhos - Precisamos acompanhar os próximos anos para verificar se essa diminuição de venda de sêmen da raça Nelore (ainda não confirmada) foi pontual ou se é uma tendência, o que não acredito. O que realmente houve foi aumento de vendas de sêmen de raças britânicas, visando ao cruzamento industrial. O cruzamento industrial é uma excelente ferramenta para quem o utiliza com muito critério. E é bem melhor para quem compra o bezerro na desmama do que para quem produz este bezerro. Isso pouca gente fala. Na atividade de cria, o cruzamento reduz de forma significativa a pressão de seleção para reposição de matrizes, ou seja, quem utiliza essa ferramenta tem de ter a consciência de que terá um número bem menor de novilhas para reposição do seu planteI. Revista AG - Mercado externo está nos objetivos da ABCZ? Cláudio Paranhos - Estamos desenvolvendo uma ação bastante interessante com a ASOCEBU, associação boliviana dos criadores de zebu. Esta iniciativa visa dar todo o suporte on fine necessário para o serviço de registro genealógico daquele país. Além deste serviço; também estamos trabalhando a possibilidade de fazer a avaliação genética dos. animais bolivianos. São projetos em fase de planejamento, mas que deverão funcionar em 2014. O mercado externo sempre teve grande atenção da ABCZ. Exemplo disso é o trabalho que desenvolvemos com o Brazilian Cattle. Com ele, abrimos nos últimos anos importantes mercados nas Américas e na África, como Panamá, Costa Rica, Venezuela, Paraguai, Bolívia, Angola e África do Sul. Revista AG - A ABCZ criou um excelente programa chamado Pró-Genética. Pretende expandi-lo nacionalmente? Cláudio Paranhos - Estamos trabalhando na implantação do programa em diversos estados, com destaque para Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Goiás, Pará, Mato Grosso e Rio Grande do Norte, e no Distrito Federal. O seu objetivo é extremamente nobre e absolutamente engajado na estratégia de trabalho da ABCZ: levar genética de qualidade para os pequenos projetos pecuários. Estamos prestes a assinar protocolo de intenções com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Associação Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer). Revista AG - Um equilibrio entre a seleção de pista e a seleção de pasto tem sido uma cobrança evidente entre muitos criadores. Quais as metas em relação a este quesito? Cláudio Paranhos - AABCZ trabalha em prol da cadeia produtiva da carne e do leite. Pista e produção a pasto são sistemas de criação e de seleção independentes e, muitas vezes, complementares. O ideal é a valorização da genética tanto no aspecto da promoção, que é uma marca histórica da atividade, quanto do trabalho a campo. Não se pode esquecer nunca que o objetivo final é produzir mais carne e mais leite. E a seleção de pista tem sua importância histórica. Basta analisar e verificar quantos reprodutores foram apresentados ao mercado nas exposições ao longo dos anos e depois lideraram as vendas de sêmen. Revista AG - Em 2013, foi dado o pontapé inicial de um projeto que procura criar um modelo animal para a raça Nelore. Essa iniciativa vai avançar na sua gestão? Cláudio Paranhos - A busca por modelos "ideais" como referência na criação é uma busca contínua e vem de longa data. Continuaremos, sim, a discutir quais os melhores modelos para cada raça zebuína. No entanto, precisamos reconhecer que temos no nosso país diferentes situações de criação, onde nem sempre o melhor modelo animal de uma região será também ideal para outra. Por exemplo, o sistema de criação intensivo de uma região como o norte do Paraná requer um tipo de animal completamente diferente dos animais criados em sistemas produtivos do semiárido nordestino. E esta riqueza de variabilidade genética só as raças zebuínas possuem. Revista AG - A ABCZ estudava uma normativa quanto ao uso de receptoras zebuinas nas transferências e FIVs, mas voltou atrás na obrigatoriedade. Por quê? Cláudio Paranhos - Obrigado pela oportunidade de esclarecer esse assunto. Com relação à resolução, é válido lembrar que foi um processo longo e que sofreu modificações ao longo do tempo. A primeira resolução tomava obrigatório o uso de receptoras somente zebuínas a partir de 2014, decisão esta que ocorreu em 2009. A forma atual resultou de outras longas discussões sobre a obrigatoriedade anterior, que foi considerada muito restritiva. Não foi uma discussão fácil porque interesses legítimos de toda natureza estavam em jogo. O fato é que, ao final, na reunião de junho de 2013, o Conselho Deliberativo Técnico das Raças Zebuínas entendeu que a solução aprovada era a que mais se aproximava em contemplar todos os interesses, qual seja a de tomar opcional o uso de receptoras zebuínas ou não zebuínas, entretanto, mantendo uma linha de coerência, que é a de valorizar as nossas raças. Revista AG - Quais os aspectos a serem considerados nesta decisão e que merecem ser mencionados? Cláudio Paranhos - O primeiro é o objetivo fundamental de voltar o foco da seleção para o complexo maternal. Mesmo que as receptoras em si não venham a ter sua genética controlada e multiplicada, elas terão de vir de sistemas que priorizem essas características, simplesmente porque o mercado irá valorizá-las. É um retomo do mercado comercial para o segmento seleção. O outro aspecto é relativo às avaliações genéticas. Hoje, por falta de informação, são desprezados milhares de dados de doadoras que têm seus filhos criados em receptoras não identificadas individualmente. É tecnicamente impossível estimar os efeitos do ambiente maternal nestes casos e, justamente, essa restrição recai em uma parcela de fêmeas do gado registrado, que mais necessitaria dessas informações. Com a identificação das receptoras (zebuínas ou não zebuínas), isso passará a ser possível. Revista AG - Então, a proposta continua a quem interessar. Quais serão os incentivos dados a esses criadores? Cláudio Paranhos - Os criadores que optarem pela utilização de receptoras zebuínas terão incentivos principalmente no que diz respeito ao registro dessas matrizes. No caso de utilizar animais PO ou LA, já registrados ou somente controlados, o criador não paga nada a mais para que estas matrizes possam servir como receptoras. No caso de registrar novas matrizes na categoria LA ou na categoria Receptora Zebuína (sem raça definida), o criador terá um grande desconto promocional nesse novo registro. Os recursos provenientes desses novos registros serão destinados à promoção das qualidades competitivas das matrizes zebuínas. Revista AG - Os bons tratos aos animais de produção são um tema em evidência. A ABCZ pretende criar jóruns ou projetos voltados ao manejo, embarque/desembarque e abate dos bovinos de corte? Cláudio Paranhos - O bem-estar animal está na pauta de prioridades da pecuária moderna e a ABCZ, como entidade representativa da pecuária zebuína, deve estar atenta, criando eventos e fomentando iniciativas nesse sentido. Na Expozebu Dinârnica teremos uma pequena planta de confinamento que já atentará para o bem-estar animal, assim como nossas instalações de currais de manejo também estão sendo adequadas com esta finalidade. Revista AG - Nesta época marcada por programas de qualidade de carne, a busca pela maciez também é uma prioridade nas raças zebuinas? Cláudio Paranhos - Sem sombras de dúvidas. Uma de nossas metas para a gestão é levar ao mercado consumidor cada vez mais a informação de que as raças zebuínas já produzem uma carne de qualidade superior e estamos engajados no trabalho genético para elevar ainda mais este padrão de qualidade. Para isso, estamos investindo no projeto de um confinamento no qual se trabalhará apenas com animais oriundos das raças zebuínas e do cruzamento entre estas raças zebuínas. Sairão desse confinamento, que funcionará o ano todo, importantes informações sobre manejo (nutricional e sanitário), engorda (conversão alimentar) e abate (classificação e tipificação de carcaça) das diferentes raças e seus cruzamentos. Estamos finalizando parcerias com universidades antes de lançar o projeto. Revista AG - Como os erros na paternidade de alguns touros importantes podem impactar o Serviço de Registro Genealógico futuramente? Cláudio Paranhos - Já impactou e foi de forma altamente positiva. Descobrimos que temos um sistema muito eficiente. Associações similares de controle genealógico de raças bovinas pelo no mundo chegam a ter erros de paternidade acima dos 20%, enquanto no Brasil o estudo da Unesp mostrou que temos menos de 5% de erros. Algumas ações foram propostas pelo CDT (Conselho Deliberativo Técnico da ABCZ) ao MAPA, visando minimizar possíveis futuros erros, como a exigência de se confirmar paternidade dos novos touros doadores de sêmen antes da liberação da venda. Solicitamos também ao MAPA que revise os critérios de exigências para que um laboratório possa emitir laudos de DNAs, assim como fiscalização e vistorias periódicas. Paralelamente, estamos estudando formas de introduzir na avaliação genética informações da genômica, o que trará mais segurança aos dados dos animais. Revista AG - Quais suas expectativas para a pecuária bovina nos próximos três anos? Cláudio Paranhos - A pecuária brasileira é um gigante. Cerca de 80% das propriedades rurais no Brasil têm gado. Os números de produção aumentam ano após ano. É preciso continuar trabalhando em prol do aumento da produtividade para manter a atividade no rumo do crescimento. Não podemos esquecer, também, a necessidade global de alimentos. E o Brasil é um dos maiores players nesse mercado. Por este cenário, sou um otimista e acredito muito na pecuária nacional. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 8 a 10)((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 8 a 10))
topoA colheita de soja em Mato Grosso alcançou 3 milhões de hectares até hoje, ou 36,4% da área total cultivada nesta safra 2013/14, conforme estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) divu...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014))
A colheita de soja em Mato Grosso alcançou 3 milhões de hectares até hoje, ou 36,4% da área total cultivada nesta safra 2013/14, conforme estimativa do Instituto Mato-grossense de Economia (Imea) divulgada pela Aprosoja-MT, associação que representa os produtores da oleaginosa e de milho do Estado. De acordo com a entidade, o clima na última semana foi favorável e os trabalhos registraram avanço expressivo. Acelerada, a colheita injetou no mercado mais de 500 mil toneladas de soja por dia desde segunda-feira passada. Desde o início da colheita, no fim de dezembro, os produtores de Mato Grosso já colocaram no mercado 9,8 milhões de toneladas de soja, o que representou uma produtividade média de 54,2 sacas por hectares, acima das expectativas iniciais. Mato Grosso é o maior Estado produtor de soja do Brasil. As projeções atuais indicam que nesta safra 2013/14 o país poderá superar os EUA na produção do grão pela primeira vez. Conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), a colheita brasileira totalizará 90 milhões de toneladas na temporada. Segundo o USDA, os americanos produzirão 89,5 milhões de toneladas. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014))
topoO site do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) publicou oficialmente na semana passada, a liberação de dois frigoríficos brasileiros exportadores de ca...((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
O site do Serviço Federal de Vigilância Sanitária e Fitossanitária da Rússia (Rosselkhoznadzor) publicou oficialmente na semana passada, a liberação de dois frigoríficos brasileiros exportadores de carne bovina. “O resultado deste processo deve-se às ações do ministério e do setor produtivo nacional”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade. O SIF 1251 (Frigorífico Astra do Paraná) e o SIF 2153 (VPR Brasil Importações e Exportações) foram aprovados para exportarem para a Rússia a partir do dia 10 de fevereiro de 2014. Segundo o secretário de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura (SRI/Mapa), Marcelo Junqueira, a boa notícia contrapõe restrições anteriores. “Isso fará com que o abastecimento russo seja reforçado e as exportações brasileiras continuem crescendo”, afirmou Marcelo. (Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
topoA expectativa é que o laboratório apoie o desenvolvimento e validação de técnicas de diagnóstico, bem como o isolamento, caracterização, controle e prevenção de microrganismos infecciosos de interesse...((Portal do Agronegócio/MG – 17/02/2014))
A expectativa é que o laboratório apoie o desenvolvimento e validação de técnicas de diagnóstico, bem como o isolamento, caracterização, controle e prevenção de microrganismos infecciosos de interesse das cadeias suinícola e avícola. O laboratório NB3 da Embrapa viabiliza, por exemplo, a realização de estudos ligados à Doença de Newcastle (DNC) e outros agentes infecciosos, como os vírus da Peste Suína Africana (PSA); da Síndrome Reprodutiva e Respiratória dos Suínos (PRRS); da Diarreia Epidêmica Porcina (PEDV); da Influenza Suína (H1N1p); da Influenza Aviária (H7N9), presente na Ásia, com potencial de infecção e transmissão para humanos; e do H7N3, que causou grandes prejuízos à avicultura mexicana. "A execução de pesquisas com agentes causadores de doenças que exijam condições especiais de manipulação quanto ao nível de biossegurança são uma necessidade, porque fornecem informações científicas e oportunidades de desenvolvimento tecnológico que darão credibilidade quanto à condição sanitária do rebanho nacional no mercado", diz o chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Dirceu Talamini. O supervisor do Grupo de Pesquisa em Sanidade de Aves da Embrapa, pesquisador Paulo Esteves, destaca a importância dos estudos possíveis com o laboratório NB3 lembrando "dos momentos de tensão que o mundo viveu devido à possibilidade de que o vírus da influenza aviária H5N1, de alta patogenicidade, alcançasse distintas regiões do globo com grandes prejuízos econômicos e sociais, além do potencial deste vírus em causar severa epidemia de influenza entre a população humana o que, felizmente, não aconteceu." Inicialmente identificado na China, o vírus se alastrou pela Ásia, Oceania, Europa e parte da África, não chegando à América. O laboratório foi construído e equipado com o apoio governamental de programas como o PAC, do Mapa, da captação de recursos por projetos aprovados em editais competitivos e de parcerias com entidades privadas. Para entrar no laboratório, é preciso passar por identificação biométrica, através da leitura das impressões digitais. As salas equipadas para a execução de atividades de isolamento viral e bacteriano contam, por exemplo, com cabines de segurança biológica, ultrafreezers que chegam a -80°C, sistema de ar de pressão negativa e controle de temperatura. Estão em curso ações visando a acreditação do laboratório, envolvendo a sua manutenção, a elaboração do Plano de Emergência, do Manual de procedimentos do NB3 e adequações estruturais. Ampliações e modernizações O laboratório NB3 compõe o complexo de Laboratórios de Sanidade e Genética Animal (incluindo outra instalação com nível de segurança menos restritivo, o NB2) que também foi ampliado, modernizado e ganhou reforço na equipe técnica. Ainda, foram realizadas importantes reformas e adequações no sistema de produção de aves e ovos SPF (Specific Pathogen Free), para pesquisa e diagnóstico de enfermidades. No Brasil existem apenas duas unidades de produção de aves e ovos SPF (a outra pertence a uma instituição privada), o que torna a instalação da Embrapa estratégica para o país. O SPF de suínos, único no Brasil, também foi modernizado e possibilita a realização de pesquisa de ponta, inclusive com demanda de estudos de empresas estrangeiras. A estrutura para necropsia também foi modernizada e equipada com um incinerador, sendo importante no diagnóstico de enfermidades e na capacitação de médicos veterinários. Além disso, foram adquiridos inúmeros equipamentos para o NB2, desde os mais simples até os mais sofisticados, como: sequenciador de nova geração; robôs para distribuição de meios, amostras e para a extração de DNA/RNA; termocicladores para amplificação de DNA/RNA em tempo real; microscópios com cinco cabeças, permitindo a observação/treinamento de cinco pessoas ao mesmo tempo; microscópio para manipulação de embriões; citômetro de fluxo, para contagem celular; espectrofotômetro bioanalyzer para RNA; liofilizador; e ultrafreezers -80ºC; além de várias cabines de segurança biológica. Oficial de Biosseguridade A Embrapa Suínos e Aves tem buscado adequar-se às normas dos organismos nacionais e internacionais de segurança biológica criando a figura do Oficial de Biosseguridade (BO). O BO é responsável pela elaboração e cumprimento das normas e dos procedimentos padrões, treinamentos, manutenção da estrutura e bem-estar dos funcionários, bem como a intermediação entre o laboratório e as autoridades (Chefia, Bombeiros, Prefeitura, Hospital e Defesa Sanitária Animal). "A necessidade de ampliar e modernizar o Laboratório de Sanidade e Genética Animal e sua estrutura de apoio justifica-se em virtude dos riscos e barreiras ao comércio que as doenças emergentes e re-emergentes representam para as cadeias de suínos e de aves do Brasil, além das exigências dos mercados interno e externo", complementa o chefe geral Dirceu Talamini. (Portal do Agronegócio/MG – 17/02/2014)((Portal do Agronegócio/MG – 17/02/2014))
topoA Aliança do Pacífico, bloco formado por México, Colômbia, Peru e Chile, reduziu a zero as tarifas de mais de 90% dos produtos comercializados entre seus membros. Os demais produtos, todos do setor ag...((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
A Aliança do Pacífico, bloco formado por México, Colômbia, Peru e Chile, reduziu a zero as tarifas de mais de 90% dos produtos comercializados entre seus membros. Os demais produtos, todos do setor agrícola e considerados sensíveis, serão zerados em até 17 anos. Está liberada também a circulação de capitais e serviços, com integração inclusive de mercados financeiros. Considerando-se que essa aliança existe formalmente há menos de dois anos, os progressos são impressionantes - ainda mais se comparados à letargia do Mercosul, cujos projetos de integração se arrastam há mais de duas décadas. Em poucas palavras, a diferença entre um e outro está na visão de mundo: enquanto os países do Pacífico apostam no livre mercado, os parceiros do Mercosul dão cada vez mais ênfase ao estatismo - uma doença que empobrece países importantes, como Argentina e Venezuela - e à ideologia, que, em nome de um suposto resgate dos pobres e dos oprimidos, repele investidores, criminaliza o lucro e condena a região ao atraso crônico. A intenção da Aliança do Pacífico não é modesta: pretende ser o principal polo de atração de investimentos na América Latina e quer ser a ponte para uma eventual integração com a Ásia - China, Coreia do Sul e Japão já são observadores do bloco. A aliança reúne hoje 212 milhões de habitantes, e seu Produto Interno Bruto (PIB) somado representa 36% do PIB latino-americano. Vários países da América Central, como Costa Rica e Panamá, já manifestaram interesse em aderir, para não perder a chance de integrar um projeto que tem sido visto no resto do mundo como a mais importante iniciativa de comércio internacional no continente. O acordo recém-assinado serve também para resolver o desequilíbrio causado pelos vários tratados de livre-comércio firmados individualmente pelos países do bloco com os Estados Unidos e a União Europeia. Graças a esses tratados, diversos produtos comercializados no interior da Aliança do Pacífico eram menos competitivos do que os artigos americanos e europeus. Agora, com quase todas as tarifas eliminadas, a competição tende a se restabelecer. Para os signatários do acordo, trata-se de mais uma prova de que a aliança está fundada em políticas que visam a flexibilizar cada vez mais as relações comerciais, que preservam a previsibilidade da política econômica, que reduzem a burocracia e que, principalmente, respeitam os contratos em vigor. Em 2012, quando recebeu a visita de empresários e políticos espanhóis interessados em investir na Colômbia, o presidente Juan Manuel Santos lhes disse: "Aqui não expropriamos" - poucos dias antes, o governo da Argentina havia tomado da petrolífera espanhola Repsol sua participação na YPF. O Mercosul, por sua vez, está cada vez mais atado ao bolivarianismo, que hostiliza os investimentos estrangeiros, ergue barreiras comerciais e reluta em relacionar-se com os europeus e, principalmente, com os americanos. A presença da Venezuela na presidência do bloco diz tudo sobre a prevalência da fantasia sobre a razão no Mercosul. Como resultado, seus membros aparecem entre os últimos colocados no ranking do Banco Mundial que analisa o ambiente de negócios na América Latina. O Uruguai é o 12.º entre os 33 países analisados, seguido do Brasil (23.º), da Argentina (26.º) e da Venezuela - a lanterninha. Os da Aliança do Pacífico ocupam quatro das cinco primeiras posições. Mas nem tudo é contraste entre a Aliança do Pacífico e o Mercosul. Um dos objetivos dos fundadores da Aliança é "promover o crescimento econômico, o desenvolvimento e a competitividade das economias dos países-membros, buscando atingir maior bem-estar, superando a desigualdade socioeconômica e promovendo uma maior inclusão social de seus habitantes". Meta idêntica à do Mercosul, como não se cansam de afirmar seus líderes populistas. No entanto, não será necessário muito tempo para constatar que o modelo da Aliança, baseado no livre-comércio e não no atraso ideológico, é o único capaz de cumprir o que promete. (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014)((Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
topo- A Ubabef, entidade do setor de frango, e a Abipecs, da área de suínos, vão se unir em uma única entidade. A proposta já foi aprovada pelos conselhos das entidades e em março vai para aprovação da as...((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
- A Ubabef, entidade do setor de frango, e a Abipecs, da área de suínos, vão se unir em uma única entidade. A proposta já foi aprovada pelos conselhos das entidades e em março vai para aprovação da assembleia-geral. Sinergia - A união, vista pelo mercado como uma tendência necessária, teria como um dos fatores básicos a busca de uma sinergia. As entidades praticamente buscam os mesmos objetivos interna e externamente. De peso - Esses dois setores são responsáveis por exportações próximas a US$ 10 bilhões por ano. As duas entidades reúnem cerca de 160 empresas, que movimentam o correspondente a R$ 60 bilhões por ano. (Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/02/2014)((Jornal Folha de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
topoA Caixa Econômica projeta ampliar sua carteira de crédito rural para R$ 15 bilhões na safra 2016/17. De julho a dezembro do ano passado, a carteira somou R$ 2,05 bilhões, referentes a operações com 7 ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014))
A Caixa Econômica projeta ampliar sua carteira de crédito rural para R$ 15 bilhões na safra 2016/17. De julho a dezembro do ano passado, a carteira somou R$ 2,05 bilhões, referentes a operações com 7 mil produtores. A Caixa estima que o valor poderá atingir R$ 3,5 bilhões até o fim deste semestre. Em termos de desembolso de recursos, ainda deverão ser liberados pela instituição R$ 1,7 bilhão até o fim da safra atual (2013/14), em junho. A Caixa começou a trabalhar com crédito rural nesta safra, apesar de realizar um projeto-piloto desde o ano passado. O piloto começou com o apoio de 62 agências de setembro de 2012 a junho de 2013. Até junho de 2013, a carteira era de apenas R$ 300 milhões. "Nós começamos o piloto com poucas culturas e somente operações de custeio e investimento. Durante o segundo semestre do ano passado evoluímos a atuação para diversas culturas agrícolas e outras atividades pecuárias", afirmou o superintendente nacional de agronegócios da instituição, Humberto José Teófilo Magalhães. Hoje, 1,3 mil agências já operam financiamentos de crédito rural em todos os Estados brasileiros. Com a expansão, o banco pretende que cerca de 80% das 4 mil agências atuem nessa modalidade até a safra 2016/17. "Em algumas situações, não faz sentido termos diversas agências habilitadas a operar o crédito rural. A cidade de São Paulo, por exemplo, não precisa ter 30 agências habilitadas. Vamos habilitar as agências que ficam em municípios com potencial para o agronegócio". Até dezembro, segundo ele, o banco atuou quase que totalmente com a linha de recursos do depósito à vista, que conta com juros fixos que variam de acordo com a região e a operação. Isso deverá mudar. "Para este ano, estamos com um plano de ampliação gradativa do portfólio e deveremos entrar com linhas do BNDES e recursos livres, que não temos ainda", disse ele. Com a extensão das operações a todos os seus clientes, a Caixa foi incluída na lista de bancos obrigados a cumprir a exigibilidade de crédito rural. Até junho de 2014, a Caixa terá que direcionar 13% dos depósitos à vista ao crédito rural. Esse percentual aumentará gradualmente até chegar a 34% em julho de 2016, mesma proporção aplicada aos demais bancos. A carteira do banco inclui operações de custeio, investimento e comercialização. Até dezembro, as operações de custeio e comercialização representaram 78% da carteira. Já as de investimento, 22%. As culturas que representaram maior volume de financiamento foram soja, com 18,2% da carteira, e milho, com 6,2%. Os Estados que mais contrataram crédito foram Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Bahia e Mato Grosso. Durante o segundo semestre do ano passado, a Caixa lançou novas modalidades de crédito rural, como as linhas "Pronamp Custeio", "Pronamp Investimento", "Investimento para aquisição de Máquinas/Equipamentos", "Comercialização", "Pronaf Custeio-Cooperativas". A estratégia de crescimento do banco passa justamente pela criação de novas linhas, com diversas condições. "Quando estamos entrando no mercado, que já é consolidado, você tem um foco principal que é direcionar os recursos. Essa progressão tem que ser gradativa. Focamos primeiro no recurso direcionado, que possui um volume significativo de recursos. Agora, é hora de variar", concluiu. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 17/02/2014))
topoA presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O seu lugar será ocupado interinamente pelo economista Mauro ...((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
A presidente Dilma Rousseff aceitou o pedido de demissão do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel. O seu lugar será ocupado interinamente pelo economista Mauro Borges, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial). De acordo com a nota oficial, a presidente agradeceu a dedicação, competência e lealdade de Fernando Pimentel no comando do MDIC ao longo dos últimos três anos. Essa é a primeira vez que o comando da pasta é trocado no governo Dilma, já que Pimentel ocupa a pasta desde 2011. A ABDI, onde estava Mauro Borges, é ligada ao MDIC, e responde pela execução de políticas industriais do governo, atuando na mediação entre o setor público e privado. Mauro Borges também é membro do Conselho de Administração do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) (Agência Brasil) (Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
topoInicialmente, é preciso clareza conceitual: desenvolvimento rural é uma política de Estado destinada a induzir amplas transformações sociais e econômicas nos ambientes rurais, numa direção desejável. ...((Autor: Zander Navarro, sociólogo) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
Inicialmente, é preciso clareza conceitual: desenvolvimento rural é uma política de Estado destinada a induzir amplas transformações sociais e econômicas nos ambientes rurais, numa direção desejável. Desenha o futuro. Por isso mesmo supõe, logicamente, um prévio entendimento sobre o histórico dessas regiões num dado período, pois moldar o futuro exige o passado interpretado (na literatura científica, são as análises sobre o desenvolvimento agrário). Como toda política, requer formulação estratégica, prevendo seu monitoramento e avaliação durante o ciclo de ocorrência, e inclui os setores rurais não agrícolas. Outras expressões próximas são modismos inconsequentes, como desenvolvimento territorial ou desenvolvimento local. Há também o famoso desenvolvimento sustentável, cujo significado exato permanece obscuro, quase três décadas depois de ter sido lançado com estardalhaço. No Brasil nunca tivemos uma política de desenvolvimento rural. Portanto, a pergunta: precisamos da iniciativa? Será justificado o esforço para promovê-lo? São duas as vias de desenvolvimento rural que podem ser descortinadas. Um "caminho europeu", no qual as regiões rurais manterão alguma densidade social e produtiva, associadas à teia de cidades pequenas e médias espalhadas pelo território; a agropecuária interromperá a sua atual marcha de concentração da produção e, gradualmente, até mesmo a posse da terra também se desconcentrará, mas somente por herança, pois fica mantido o anúncio da "morte da reforma agrária" (por falta de demanda social). Aqui, o objetivo principal seria fortalecer o "esteio do mundo rural" - uma classe média em propriedades modernizadas. O outro caminho é a "via argentina", com o gradual esvaziamento do campo, a supremacia da agricultura de larga escala e o empilhamento da população migrante em poucas, mas grandes regiões metropolitanas (na Argentina incha somente a Grande Buenos Aires). Se o primeiro cenário é o almejado, será preciso elaborar uma política de desenvolvimento rural radicalmente inovadora. Já para tornar permanente a "argentinização do campo brasileiro" basta manter o que atualmente vem sendo feito - a perversa combinação de uma retórica falsamente social com os processos econômicos em curso, que estão varrendo do campo os produtores de menor porte e, assim, concentrando intensamente a produção agropecuária. Se o interesse recair na primeira via, que nos permitiria sonhar com o vasto interior povoado significativamente, além de manter uma tessitura econômica e comercial com alta capilaridade geográfica, medidas corajosas serão requeridas. Arrolo algumas dessas ações mais imediatas. A primeira é de cristalina urgência: extinguir de imediato os dois ministérios da área, eliminando o atual, mas nefasto, hibridismo ministerial. Nasceria então o unificado Ministério do Desenvolvimento Rural (MDR), cuja missão principal seria concretizar no campo a via aqui chamada de europeia. Os atuais ministérios se esgotaram, afundados, um deles (o da Agricultura) em trajetória de abissal irrelevância, além de maltratar áreas cruciais, como a fiscalização que garante a sanidade alimentar, ou ainda deixando escapar a política agrícola, capturada pelo Ministério da Fazenda. O outro ministério (o do Desenvolvimento Agrário) é fonte de absurdas e delirantes mistificações sobre o rural - e no qual transbordam cargos comissionados a perder de vista. São dois ministérios com a marca de ferro do fracasso institucional e de larga ineficácia operacional. É preciso interromper esse leviano teatro perpetrado com a gigantesca sangria dos fundos da sociedade e ousar em direção mais promissora. Nascido o MDR, seriam reformulados seus setores, eliminando-se a maior parte das inoperantes secretarias antes existentes. Implantar-se-ia, então, um verdadeiro (e efetivamente democrático) processo de elaboração de uma política de desenvolvimento rural, capaz de criar prosperidade econômica e ativar as capacidades regionais e o protagonismo dos grupos sociais organizados da "sociedade do interior". Seria também preciso coragem para romper com o peso do atraso, extirpando os órgãos em estado terminal, como o Incra, que deveria ser imediatamente extinto (ou transformado numa autarquia destinada a regularizar as terras e emancipar os assentamentos rurais). O foco primordial da nova política seria garantir a ampliação das chances econômicas da agropecuária brasileira, especialmente no tocante aos pequenos produtores. Parece espantoso, mas nos dois ministérios o que menos se discute é a lucratividade da agricultura, como se lucro fosse palavra dos demônios. Estabelecido o novo ente ministerial e a decisão de promover uma política de rejuvenescimento social e econômico do campo, quatro outras metas cruciais são urgentes: garantir acesso à melhor tecnologia existente aos milhões de produtores hoje desassistidos, mas sem repetir a mesmice corporativista do passado; renovar a pesquisa agrícola e suas instituições, reposicionando suas agendas ainda ancoradas no passado; estimular a solidez decisória das cadeias produtivas, estabelecendo uma nova governança que amplie as chances de inovação; e, finalmente, assegurar bases financeiras robustas para o funcionamento desse setor, adequadas ao país que logo será o maior produtor mundial de alimentos. Esse seria um esforço capaz de manter como prósperos e eficientes produtores a maior parte das famílias, em especial as moradoras nos estabelecimentos rurais de menor porte econômico, agricultores que hoje lutam desesperadamente para manter seus negócios e atividades nas regiões do interior. Algum presidenciável terá a coragem de discutir este esboço de uma nova política de desenvolvimento rural para o Brasil, assumindo um incontornável compromisso com o futuro? (Autor: Zander Navarro, sociólogo) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014)((Autor: Zander Navarro, sociólogo) (Jornal O Estado de S. Paulo/SP – 15/02/2014))
topoA propriedade comercializou 226 animais Girolando em remate virtual. O grande destaque foi um lote de três bezerras e duas novilhas, adquirido por R$ 16,8 mil pelo criador Roberto Loes Moreira. Ainda ...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47))
A propriedade comercializou 226 animais Girolando em remate virtual. O grande destaque foi um lote de três bezerras e duas novilhas, adquirido por R$ 16,8 mil pelo criador Roberto Loes Moreira. Ainda foram comercializados cinco tourinhos a R$ 5.184, cada um. O faturamento total foi de R$ 813,6 mil. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47)((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47))
topoA partir deste ano, todos os animais da raça Montana serão avaliados também por meio de ultrassonografia de carcaça. A técnica será utilizada para fazer as medições de Área de Olho de Lombo, Espessura...((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
A partir deste ano, todos os animais da raça Montana serão avaliados também por meio de ultrassonografia de carcaça. A técnica será utilizada para fazer as medições de Área de Olho de Lombo, Espessura de Gordura Subcutânea e Espessura de Gordura na Picanha dos animais. Cerca de nove mil animais da safra 2012 já estão sendo avaliadas para dar origem às novas DEPs (Diferença Esperada na Progênie) do composto tropical. O Programa Montana realiza as medições desde 2008, porém, apenas em parte dos animais de cada safra para análises, estudos e desenvolvimento das novas DEPs. Em uma reunião recente dos criadores da raça, ficou decidido que todos os animais nascidos a partir de 2012 serão avaliados por ultrassonografia de carcaça. Para mais informações acesse www.compostomontana.com.br ou pelo twitter @ programamontana. (Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014)((Jornal O Estado MS/MS – 17/02/2014))
topoA iniciativa do portal Beef Point, que, nos últimos anos, vem promovendo dezenas de workshops, levou aos participantes, em Ribeirão Preto/SP, durante os dias 10 e 11 de dezembro, palestras e minicurso...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42))
A iniciativa do portal Beef Point, que, nos últimos anos, vem promovendo dezenas de workshops, levou aos participantes, em Ribeirão Preto/SP, durante os dias 10 e 11 de dezembro, palestras e minicursos, um deles conduzido por Marcelo Conceição, conhecido por Marcelo Bolinha. Ele mostrou como maiores cuidados no corte e toalete podem agregar valor à carne bovina. Nas palestras, a novidade foi a apresentação de Carla Freitas, diretora da ExpoCorte (ex-Feicorte), que falou sobre sucessão familiar, bem como muitos outros especialistas e consultores presentes. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42)((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42))
topoA temporada de cursos será iniciada em 28 de fevereiro, em Goiânia/GO, com ciclo de palestras sobre "Perspectivas para o Mercado Pecuário em 2014", "Seleção de Animais para Confinamento", "Planejamen...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42))
A temporada de cursos será iniciada em 28 de fevereiro, em Goiânia/GO, com ciclo de palestras sobre "Perspectivas para o Mercado Pecuário em 2014", "Seleção de Animais para Confinamento", "Planejamento Nutricional do Confinamento", entre outros importantes temas. Veja a programação completa em www.assocon.com.br. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42)((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 42))
topoO Núcleo Gabrielense de Criadores de Hereford e Braford realizou em São GabriellRS o seu Remate Anual. Foram ofertados exemplares das Estâncias Santa Adriana, Cerro do Ouro, Retiro do Ouro, Cabanhas P...((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47))
O Núcleo Gabrielense de Criadores de Hereford e Braford realizou em São GabriellRS o seu Remate Anual. Foram ofertados exemplares das Estâncias Santa Adriana, Cerro do Ouro, Retiro do Ouro, Cabanhas Palmeira, Vacacaí e PAP Jacaré. Foram comercializados 182 animais, resultando no faturamento de R$ 552.900,00. Destaque para os Touros Braford de dois anos da Estância Santa Adriana, que obtiveram média de R$ 10.350,00. O Touro Braford tat 067 foi o exemplar mais valorizado do remate, alcançando o valor de R$ 16,5 mil. (Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47)((Revista AG do Criador/RS – Fevereiro. 14 – pg 47))
topoPreço do boi gordo chegou a R$ 118 no mês de fevereiro. Pasto seco é um dos motivos que provocaram essa alta. O pasto seco, causado pela estiagem prolongada, é uma das razões para o auemnto do preço d...((Portal G1/RJ – 16/02/2014))
Preço do boi gordo chegou a R$ 118 no mês de fevereiro. Pasto seco é um dos motivos que provocaram essa alta. O pasto seco, causado pela estiagem prolongada, é uma das razões para o auemnto do preço do boi gordo, que bateu recorde na semana passada. Em São Paulo, a cotação chegou a R$ 118. Na média do estado, o valor do boi gordo iniciou o ano valendo R$ 114. A longa estiagem e o calor excessivo secaram as pastagens do estado de São Paulo. Com o pasto seco, o gado, que nesta época do ano costuma engordar, está perdendo peso. Os animais da propriedade de São José do Rio Preto, em São Paulo, deveriam pesar 13 arrobas, mas estão com apenas 11 arrobas. Duas mil cabeças estão nesta situação. O preço tem compensado a queda de peso do gado. “Hoje, o preço do boi já está em R$ 118. Provavelmente, cada dia vai subir. Não tem o produto para abater”, diz o criador Osmair Guareshi. Na média do estado de São Paulo o preço do boi gordo começou o ano em R$ 114, terminou janeiro em R$ 115 e em fevereiro, quando a seca ficou mais aguda, subiu para R$ 118. O analista de mercado Ricardo Silva explica os motivos da alta. "As plantas dos frigoríficos, as unidades já estão trabalhando com escalas de quatro a cinco dias. Eles têm dificuldade de fechar escalas de abate por não ter boiadas prontas. Mesmo fora da região do estado de São Paulo, no estado do Mato Grosso, onde teria uma oferta maior de boi, a gente também tem essa dificuldade. Essa escala mais curta faz com que o frigorífico pague mais pela arroba para ter esse boi acabado”, diz. (Portal G1/RJ – 16/02/2014)((Portal G1/RJ – 16/02/2014))
topoAs associações brasileiras de exportadores de carne bovina, de frango e suína irão trabalhar para a abertura de novos mercados. A meta é aumentar as exportações destas carnes em um milhão de toneladas...((Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014))
As associações brasileiras de exportadores de carne bovina, de frango e suína irão trabalhar para a abertura de novos mercados. A meta é aumentar as exportações destas carnes em um milhão de toneladas. No ano passado, o Brasil exportou 5,652 milhões de toneladas, ou seja, o volume suplementar vai representar um aumento de 17,7% na quantidade embarcada atualmente. O objetivo foi definido em reunião entre os presidentes da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, o diretor da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Jurandi Soares, o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Ricardo Schaefer, o diretor de negociações internacionais da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), Marcio Lima, e o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges. "Esta é uma meta que o secretário [Ricardo Schaefer] levantou. É uma meta sem prazo, mas é viável, para a entrada em mercados que estão fechados para nós", explica Ricardo Santin, diretor de Mercados da Ubabef, que também participou do encontro. A reunião foi realizada na sede da entidade em São Paulo. Santin conta que não foram definidas quantas toneladas devem ser exportadas a mais para cada tipo de carne, mas afirma que a meta para o setor de frangos este ano é exportar quatro milhões de toneladas. No ano passado, foram enviados ao exterior 3,891 milhões de toneladas da ave. O diretor de Mercados da Ubabef revela que o setor tem como objetivo abrir mercados como o da Indonésia e da Malásia, que também compram frango halal, como os árabes, e passar a vender para a Índia, que apesar de permitir a importação do frango brasileiro não compra do País. Sobre os países árabes, Santin explica que, como a maior parte do Oriente Médio já é grande compradora do frango brasileiro, a meta na região é aumentar a competitividade do produto nacional. "Queremos melhorar o perfil das vendas, colocando mais produtos de valor agregado. O Oriente Médio está entre nossos melhores clientes. Vamos fazer ações de fortalecimento, de melhoria da nossa competitividade", diz. De acordo com Santin, a reunião desta semana foi um primeiro passo para o aumento das vendas de carnes ao exterior. "Cada entidade vai passar suas prioridades para o governo, para a determinação de ações conjuntas. Este é um esforço conjunto do setor de carnes e do governo para aumentar a exportação", explica. Na Copa do Mundo, a Apex irá promover duas ações voltadas à exportação do setor, o Projeto Comprador, que trará importadores ao Brasil, e o Projeto Imagem, que trará jornalistas estrangeiros ao País. "Vamos mostrar uma imagem de um Brasil que não é só do futebol, mas da qualidade e da sustentabilidade", completou Santin. (Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014)((Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014))
topoA Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP) publicou um comunicado técnico sobre o consumo de água na produção animal. O documento traz informações para produtores, profissionais agropecuários e extens...((Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014))
A Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos/SP) publicou um comunicado técnico sobre o consumo de água na produção animal. O documento traz informações para produtores, profissionais agropecuários e extensionistas sobre o que determina o consumo de água pelos animais, os tipos de fontes e as vantagens e desvantagens do monitoramento. De acordo com o pesquisador Julio Cesar Pascale Palhares, o consumo de água é um dos indicadores disponíveis para avaliar o desempenho zootécnico e sanitário de um rebanho. "Monitorar o consumo significa dispor de informações valiosas para auxiliar na tomada de decisão sobre os aspectos produtivos, econômicos, sociais e ambientais na propriedade", destaca Palhares. Vários sintomas no animal podem indicar falta de água, como pele retraída, membranas e olhos secos, perda de peso, redução no consumo de alimentos, entre outros. Esses sintomas só podem ser detectados se o responsável pelo rebanho a ter como prática a avaliação dos animais no dia a dia. O pesquisador sugere que o produtor monitore o peso do animal, a ingestão de matéria seca e de sal, a porcentagem de proteína na dieta e a temperatura ambiente. "Esse monitoramento é simples, porque faz parte do manejo cotidiano. Cabe ao produtor relacioná-lo ao consumo de água. Para isso, terá que medir o consumo e compará-lo com as médias para a espécie e para as formas de uso. Assim, ele garante a eficiência e eficácia zootécnica da criação e a segurança hídrica da propriedade", explica. O comunicado técnico traz uma tabela com a média de água consumida por espécie, que pode auxiliar o produtor. A forma mais simples e de baixo custo para medição do consumo é pela instalação de hidrômetros, que devem ser adquiridos de acordo com as características estruturais e hídricas de cada propriedade. O manejo hídrico adequado possibilita uma melhor gestão da água nas propriedades e nas cadeias de produção. Além disso, é uma importante ferramenta para a preservação e conservação dos recursos hídricos, que são finitos, propiciando uma atividade ambientalmente mais equilibrada e economicamente mais rentável. (Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014)((Portal Agrosoft/MG – 17/02/2014))
topoA gigante de alimentos BRF decidiu cancelar o projeto de uma fábrica de laticínio que seria construída em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O objetivo da empresa é cortar custos, mas a decisão está r...((Revista Exame/SP – Fevereiro. 14 – pg 22))
A gigante de alimentos BRF decidiu cancelar o projeto de uma fábrica de laticínio que seria construída em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O objetivo da empresa é cortar custos, mas a decisão está reverberando no mundo político. A pedra fundamental da obra foi lançada pelo vice-governador, Luiz Fernando de Souza, o Pezão. Agora, a BRF está enfrentando a ira do governador, Sérgio Cabral. Abilio Diniz. presidente do conselho de administração da BRF, chegou a ir para o Rio para tentar acalmá-lo. Oficialmente, tanto o governo quanto a BRF afirmam que estão avaliando alternativas para o projeto. (Revista Exame/SP – Fevereiro. 14 – pg 22)((Revista Exame/SP – Fevereiro. 14 – pg 22))
topoNo último final de semana o governo do Estado certificou mulheres do Projeto Tocantins, moradoras do ramal do Seringueiro, localizado próximo à divisa com o Amazonas. A localidade é de difícil acesso....((Portal Agencia de Noticias/AC – 16/02/2014))
No último final de semana o governo do Estado certificou mulheres do Projeto Tocantins, moradoras do ramal do Seringueiro, localizado próximo à divisa com o Amazonas. A localidade é de difícil acesso. As mulheres da comunidade solicitaram ao governador Tião Viana o curso de Produtor de Derivados do Leite e receberam também o curso de preparação de doces e conservas. Com a formação as mulheres aprenderam a preparar diferentes tipos de doces, compotas, geleias, conservas, queijos, requeijão, manteiga, pastas e iogurtes, reaproveitando assim o leite, as frutas e os legumes que excediam ao consumo diário da família. Com a formação elas pretendem abrir uma cooperativa e comercializar os produtos. Maria do Socorro Souza, de 42 anos, disse: “para o agricultor é difícil sair da localidade, muitas vezes a gente tem as ideias, mas não sabe como fazer, agora posso dizer que nossa turma está bem preparada.” Para Erotildes da Silva, de 53 anos, os cursos ajudaram a melhorar a renda. “O que eu mais gostei foi de fazer doces em barra, em pasta e iogurtes, a gente está aproveitando o que antes jogava fora, é muito bom ter um governador que se preocupa com a gente, afirma Erotildes.” A formação é ofertada pelo Instituto Dom Moacyr (IDM) por meio da Escola da Floresta, pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). Os cursos são coordenados pela Engenheira Agrônoma Ana Paula Freitas, responsável pela área de Agroindústria do IDM. “Em todo o Estado temos presenciado situações de superação, empenho e perseverança, como das mulheres do Ramal do Seringueiro, e o governo do Acre não tem deixado de atender aos pedidos de qualificação profissional, indo além das localidades acessíveis,” enfatiza o diretor-presidente do IDM, Marco Brandão. (Portal Agencia de Noticias/AC – 16/02/2014)((Portal Agencia de Noticias/AC – 16/02/2014))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU