Notícias do Agronegócio - boletim Nº 97 - 21/02/2014
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Parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério da Agricultura da Costa Rica anunciou a assinatura de um protocolo sanitário para envio de genética bovina br...((Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 40/41))
Parceria entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e o Ministério da Agricultura da Costa Rica anunciou a assinatura de um protocolo sanitário para envio de genética bovina brasileira para o país da América Central. O acordo foi articulado pela Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) por meio de seu projeto internacional Brazilian Cattle. O acordo é um desejo antigo. Há 37 anos, a família do pecuarista costarriquenho Hector Alfonso Munoz Fonseca se engajava no trabalho da criação do protocolo entre os dois países. O intuito era de importar sêmen e embriões brasileiros para o melhoramento do gado local. Algumas centrais de genética bovina do Brasil já têm peidos para envio do sêmen de versas raças para a Costa Rica, dentre as quais o Nelore e o Gir Leiteiro. A expectativa é de que a exportação se inicie ainda neste mês. "A ABCZ tem orgulho de dizer que é parte atuante neste processo de internacionalização da genética zebuína brasileira, abrindo mais um importante mercado. Estamos trabalhando com a perspectiva de abertura de novas frentes para a genética bovina brasileira em diversos países da América Central e África e, certamente, teremos mais novidades em 2014: enfatizou Luiz Cláudio Paranhos, presidente da ABCZ. Nos últimos anos, devido ao trabalho desenvolvido pelo projeto Braziliarr Cattle, foram assinados protocolos sanitários para o intercâmbio de genética entre o Brasil e vários países de pecuária tropical, entre eles Colômbia, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Panamá, Angola, Moçambique e África do Sul. (Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 40/41)((Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 40/41))
topoComeçou ontem, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a série de encontros regionais programada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) no Estado. O evento foi realizado na sede da...((Portal Eco Finanças/SP – 19/02/2014) (Portal Canal do Produtor/DF – 19/02/2014) (Portal Café Point/SP – 19/02/2014))
Começou ontem, em Uberaba, no Triângulo Mineiro, a série de encontros regionais programada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) no Estado. O evento foi realizado na sede da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ) e contou com a participação de aproximadamente 300 representantes do agronegócio regional. Até o final de fevereiro, serão sete encontros pelo Estado, com debates e reflexões para identificar oportunidades, desafios e potencialidades da economia e do meio rural até 2030. Segundo o secretário de Agricultura de Minas Gerais, Zé Silva, que irá coordenar os sete encontros, é fundamental a participação das lideranças regionais, técnicos, produtores, cooperativas, sindicatos e associações, instituições públicas de ensino superior e representantes dos povos das comunidades tradicionais. "Ao final dos sete encontros, vamos elaborar uma Agenda Estratégica para os próximos 16 anos. Ela vai determinar os caminhos a serem trilhados nas nos próximos anos, e queremos que a sua construção seja um processo coletivo para que os resultados atendam realmente a demanda do setor", afirma. De acordo com o presidente do sindicado rural de Uberaba, Romeu Borges de Araújo Júnior, a iniciativa de realizar os encontros regionais pensando na agricultura a longo prazo é fundamental. "Numa região como a nossa, onde o agronegócio é um pilar da economia, é preciso ter planejamento. Só assim poderemos superar momentos de dificuldades", disse o presidente durante o encontro. Metodologia Para nortear as discussões foi elaborado um documento com os cinco principais desafios para a humanidade nas próximas décadas, e que estão diretamente relacionados com a agricultura: pobreza, produção de alimentos, meio ambiente, recursos hídricos, educação, segurança e energia . A proposta é que os representantes do segmento discutam esses eixos e apresentem estratégias para que a agricultura responda aos desafios apresentados, levando em consideração as peculiaridades, demandas e necessidades de cada região. No encontro de Uberaba, foram apontados pelos representantes do agronegócio regional questões como reforma agrária e crédito fundiário, melhoria da oferta de energia trifásica para atividades do agronegócio e a inclusão da agricultura como tema nos currículos das escolas urbanas e rurais para valorizar a atividade. Além de Uberaba, os encontros regionais também serão realizados em Unaí (Noroeste e Alto Paranaíba); Montes Claros (Norte de Minas); Almenara (Vales do Jequitinhonha e Mucuri); Governador Valadares (Rio Doce e Zona da Mata); Divinópolis (Central e Centro-Oeste) e Alfenas (Sul de Minas). (Portal Eco Finanças/SP – 19/02/2014) (Portal Canal do Produtor/DF – 19/02/2014) (Portal Café Point/SP – 19/02/2014)((Portal Eco Finanças/SP – 19/02/2014) (Portal Canal do Produtor/DF – 19/02/2014) (Portal Café Point/SP – 19/02/2014))
topoO preço do frango voltou a subir nas granjas do Estado de São Paulo. O quilo de ave viva foi a R$ 2,40. Essa alta ocorre porque os frigoríficos já se preparam para a virada do mês, quando a demanda po...((Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014))
O preço do frango voltou a subir nas granjas do Estado de São Paulo. O quilo de ave viva foi a R$ 2,40. Essa alta ocorre porque os frigoríficos já se preparam para a virada do mês, quando a demanda por proteínas cresce. A recuperação de preços ocorreu em vários Estados produtores, segundo informações da consultoria Jox. O mercado do Espírito Santo registrou preços de R$ 2,70 por quilo, acima dos R$ 2,60 do Rio de Janeiro. Já em Minas Gerais, o quilo de ave subiu para R$ 2,55, ante os R$ 2,50 de terça-feira. Apesar do aumento de preço em São Paulo, o frango ainda mantém um patamar de negociação 17% inferior ao praticado em igual mês do ano passado, conforme acompanhamento da Folha. (Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014)((Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014))
topoMais do que reverberar a tendência de aumento da área plantada de soja nos EUA na safra 2014/15 ou confirmar a recomposição da oferta de grãos em geral no país, as primeiras projeções do Departamento ...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
Mais do que reverberar a tendência de aumento da área plantada de soja nos EUA na safra 2014/15 ou confirmar a recomposição da oferta de grãos em geral no país, as primeiras projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para o próximo ciclo ofereceram um contorno mais nítido do impacto que esse novo cenário poderá ter sobre as cotações das principais commodities agrícolas. E não é pouca coisa. Em relação aos preços praticados atualmente na bolsa de Chicago, milho e trigo, de acordo com o USDA, tendem a recuar quase 15% na nova safra, enquanto a queda prevista para a soja se aproxima de 30%. Se é uma boa notícia do ponto de vista da inflação dos alimentos, o horizonte traçado pelo órgão, se confirmado, significará margens mais apertadas para os agricultores, inclusive no Brasil. Nada que vá inviabilizar a atividade, mas certamente algo que exigirá mais cuidado nas definições de investimento e expansão de cultivo. Mas, de fato, as projeções do USDA não surpreenderam os traders, tanto que soja e milho registraram altas moderadas ontem em Chicago, ao passo que o trigo não variou. Em parte, essa reação das cotações reflete as incertezas intrínsecas da agricultura. Da mesma forma que em setembro do ano passado, quando começou o plantio de soja desta safra 2013/14 no Brasil, não havia no radar um risco climático tão grande quanto o que hoje paira sobre lavouras do Sudeste e do Sul do país, é difícil afirmar que não haverá ameaças no Hemisfério Norte durante o plantio e o desenvolvimento das lavouras em 2014/15. E também ainda não se sabe exatamente o que vai acontecer na América do Sul no próximo ciclo - e isso, em parte, também dependerá das colheitas acima do Equador e de seus reflexos sobre os preços. Conforme o USDA, o preço médio da soja deverá ficar em US$ 9,65 por bushel (medida equivalente a 27,2 quilos da oleaginosa) em 2014/15, ante os US$ 13,4775 registrados ontem no fechamento de Chicago. O órgão estima uma cotação média de US$ 3,90 por bushel de milho - que equivale a 25,2 quilos do cereal -, ante os US$ 4,6225 de ontem, enquanto para o trigo a média projetada foi de US$ 5,30 por bushel (27,2 quilos), para um valor final que na sessão de ontem da bolsa alcançou US$ 6,1350. Para soja e milho, a safra vai de setembro deste ano a agosto do próximo; para o trigo, o ano-safra terá início no dia 1º de julho. Nas pesquisas de campo que realizou, o USDA, que é o Ministério da Agricultura americano, captou entre os produtores do país uma intenção de elevar a área plantada com soja para 32,2 milhões de hectares em 2014/15, 3,9% mais que na safra passada. Esse avanço deverá ocorrer sobre áreas que foram ocupadas em 2013/14 pelo milho, para o qual o órgão estima agora retração de 3,5%, para 37,2 milhões de hectares. No caso do trigo, a projeção do USDA para a área plantada americana é de 22,5 milhões de hectares, 1,2% menor que a da temporada anterior. O avanço da soja sobre o milho já era dado como certo pelo mercado. Em reportagem do "The Wall Street Journal" publicada na edição de segunda-feira do Valor, por exemplo, Terry Reilly, analista da corretora Futures International, partia dessa premissa para estimar que a soja poderia cair até US$ 9,50 no segundo semestre. De acordo com levantamento do Valor Data, o preço médio estimado pelo USDA para a soja em 2014/15, se confirmado, será o menor desde 2007 - antes do recrudescimento da crise financeira global aprofundada pela quebra do banco americano Lehman Brothers, em setembro de 2008. No milho, é o patamar mais baixo desde 2009, enquanto a cotação média estimada para o trigo se aproxima do patamar observado entre 2006 e 2007. Quedas já eram esperadas, porque depois das quebras provocadas por estiagens na Rússia na Ucrânia e na América do Sul na safra 2011/12 e nos EUA em 2012/13, a temporada 2013/14 já foi de recuperação e, portanto, de recomposição dos estoques mundiais de grãos. Portanto, um ciclo "normal" em 2014/15 confirmará uma oferta global mais confortável, em tempos de demanda ainda fragilizada pelo lento ritmo de crescimento dos países emergentes e pela desaceleração em nações como a China. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
topoO agronegócio brasileiro vive um dos melhores momentos de sua história. Em 2013, o setor foi responsável por 22,8% do PIB do país. Neste ano, o país deve colher quase 200 milhões de toneladas de grãos...((Jornal O Globo/RJSP – 21/02/2014))
O agronegócio brasileiro vive um dos melhores momentos de sua história. Em 2013, o setor foi responsável por 22,8% do PIB do país. Neste ano, o país deve colher quase 200 milhões de toneladas de grãos. Apenas em soja, serão 90 milhões de toneladas, levando o país a ultrapassar os Estados Unidos como maior produtor mundial da oleaginosa. As exportações de carnes também não param de crescer. Depois de superar pela primeira vez a barreira dos US$ 15 bilhões em vendas externas de bovinos, suínos e aves, a expectativa para 2014 é de novo crescimento. O cenário é extremamente favorável e a boa notícia é que ainda existe muito espaço para crescimento sobretudo entre os pequenos produtores, a chamada agricultura familiar. De acordo com o mais recente censo agropecuário, 70% da produção nacional de alimentos têm como origem a agricultura familiar. Buscando desenvolver este importante segmento, a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) celebram em 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar. O objetivo é incluir os pequenos e médios produtores na discussão em torno do aumento da produção de alimentos no país e no mundo. Segundo a Confederação Nacional da Agricultura, atualmente apenas 11% dos agricultores familiares têm acesso regular a insumos tecnológicos. É muito pouco. O exemplo a ser seguido vem das cooperativas brasileiras. Formadas basicamente por pequenos e médios agricultores de acordo com a Organização das Cooperativas Brasileiras, entidade que possui mais de um milhão de associados, 49% das propriedades possuem de dez a 50 hectares, elas dão aula no quesito produtividade. O uso da tecnologia faz toda a diferença, mantém o negócio rentável e as famílias no campo, produzindo mais e melhor. Portanto, será preciso aproveitar o apoio da FAO para estimular o uso da tecnologia na agricultura familiar brasileira. Este será um fator decisivo para o próximo salto de produtividade. Nos últimos 40 anos, o país deixou a incômoda posição de importador para se consolidar como um dos principais fornecedores globais de alimentos. Essa “revolução verde” foi conquistada em grande parte graças às novas tecnologias introduzidas em nossas lavouras desde os anos 1970. Um trabalho fantástico desenvolvido por abnegados pesquisadores e instituições públicas e privadas, com destaque para a Embrapa. Agora, o Brasil tem um desafio ainda maior: alimentar um mundo com 9 bilhões de habitantes. De acordo com a FAO, o Brasil precisará aumentar sua produção em 40% até 2050. Os recordes de produção alcançados nas últimas safras mostram que estamos no caminho certo. Os grandes produtores, que investem há muito tempo em tecnologia e gestão, já possuem bons índices de eficiência e produtividade. Um aumento substancial na produção nacional, portanto, passa pelas mãos dos pequenos e médios empreendedores rurais. Mas este salto só será possível quando as tecnologias chegarem, de fato, à base da pirâmide produtiva nacional. (Jornal O Globo/RJSP – 21/02/2014)((Jornal O Globo/RJSP – 21/02/2014))
topoAs empresas de abate e processamento de carnes e derivados devem estar em alerta para mudanças na legislação. O Ministério Público do Trabalho iniciou uma série de ações de fiscalização do cumprimento...((Jornal do Comércio/RS – 21/02/2014))
As empresas de abate e processamento de carnes e derivados devem estar em alerta para mudanças na legislação. O Ministério Público do Trabalho iniciou uma série de ações de fiscalização do cumprimento da Norma Regulamentadora 36 – especialmente no Rio Grande do Sul, com a criação da força-tarefa estadual Meio Ambiente de Trabalho em Frigoríficos Avícolas, a que interditou parte do JBS, em Montenegro, quarta-feira. Ela fiscaliza atendimento das normas de segurança. Quem não cumpri-las será interditado, sem prejuízo do ajuizamento de ações civis públicas pelo órgão de proteção do trabalho. O coordenador da Pactum no Rio Grande do Sul, advogado Vinicius Piazzeta, alerta as empresas sobre a relevância estratégica do Direito à sustentabilidade nas empresas, pois os impactos financeiros podem, inclusive, inviabilizar o seu funcionamento. (Jornal do Comércio/RS – 21/02/2014)((Jornal do Comércio/RS – 21/02/2014))
topoAs fronteiras abertas no interior da Europa prejudicaram as relações entre os exportadores e compradores de carne suína: devido aos focos de peste suína africana em alguns países da Europa, a Rússia p...((Portal Suinocultura Industrial/SP – 20/02/2014))
As fronteiras abertas no interior da Europa prejudicaram as relações entre os exportadores e compradores de carne suína: devido aos focos de peste suína africana em alguns países da Europa, a Rússia proibiu a importação de carne de porco de todo o território da União Europeia. Como alternativa, a Rússia pode aumentar os volumes de importação do Brasil e dos EUA. “Relativamente à carne de porco brasileira, vamos receber a documentação na segunda quinzena de fevereiro, para depois levantar o embargo. Também termina em fevereiro o embargo para as empresas de Peru, que iremos a partir de agora monitorar e acompanhar”, disse Serguêi Dankvert, diretor da Rosselkhoznadzor (Agência Russa de Controlo Veterinário e Fitossanitário). A proibição entrou em vigor no último dia 6. De acordo com o representante oficial da Rosselkhoznadzor, Aleksêi Alekséienko, a proibição afetará tanto a matéria-prima como os seus derivados. No entanto, a importação dos produtos que passaram por um extenso tratamento térmico e têm garantias de controle veterinário dos dos órgãos oficiais da União Europeia será permitida. A causa principal do embargo foi a epidemia de peste suína africana e a abertura das fronteiras dos países da União Europeia. As novas regras também afetarão a carne destinada à produção de alimentos para animais. O embargo permanecerá até que a União Europeia defina as áreas seguras onde não existem agentes biológicos da peste suína e prepare os certificados de qualidade. De acordo com especialistas, isso levará alguns meses. Europa aumentará o controle Não existem meios eficazes para prevenir a peste suína africana, e o tratamento dessa doença é proibido. Quando se localiza um foco, o único procedimento permitido é a eliminação de todos os animais doentes que se encontram num raio de 30 quilômetros do foco. “As exigências da Rosselkhoznadzor são justificadas. O mercado russo poderia receber carne de porco e derivados de qualidade duvidosa”, diz o analista do grupo FIBO, Vassíli Iakímkin. De acordo com o presidente da Miratorg, o maior fabricante e importador de produtos de carne russo, Víktor Línnik, a situação atual é consequência da falta de medidas de proteção necessárias na União Europeia em 2007. Naquela época, os agentes biológicos da doença foram encontrados em suínos selvagens. O diretor do comitê executivo da Associação Nacional de Carne, Serguêi Iúschin, explica que a situação atual é o resultado da recusa da União Europeia de realizar um programa conjunto com a Rússia para combater a doença. De acordo com Dankvert, a União Europeia deve definir os países com risco de produzir carne infectada com a peste. Demanda interna O embargo à carne de porco europeia favorece os produtores domésticos, que estão enfrentando muitos problemas. De acordo com dados não-oficias, os preços internos aumentaram quase 15%. Mesmo com o aumento do volume da produção, eles ainda não podem satisfazer completamente a procura doméstica. Na Rússia, a batalha contra a propagação da peste suína africana não é satisfatória. De acordo com a representante do portal “Meatinfo.ru”, Anna Evangueléieva, é até possível falar de uma epidemia. Durante os últimos nove meses, foram localizados 121 focos da doença. O que salva a Rússia são as condições climáticas duras: a doença ocorre de forma mais ativa durante o verão. De acordo com a Rosselkhoznadzor, durante os últimos sete anos a peste suína africana já matou mais de 900 mil porcos. Por causa da doença, o país perdeu cerca de US$ 1 bilhão. A epidemia também provocou um aumento de risco de investimentos no setor nos últimos anos. De acordo com dados da União Nacional de Carne Suína, entre 2006 e 2012, o setor recebeu mais de US$ 8,7 bilhões de investimentos. No entanto, em setembro de 2012, quando os preços dos cereais caíram 80%, a situação mudou, e os preços de carne de porco também caíram 30%. “A redução da ajuda estatal para a proteção do mercado interno de carne devido a novas obrigações impostas pela Organização Mundial do Comércio e pela União Aduaneira piorou a situação ainda mais”, diz Iakímkin. Todos esse fatores travaram a dinâmica do crescimento da produção interna. Em 1º de dezembro de 2013, o volume de mercado aumentou apenas 2,3%. (Portal Suinocultura Industrial/SP – 20/02/2014)((Portal Suinocultura Industrial/SP – 20/02/2014))
topoO Código Florestal poderá ser modificado para prever percentual de reserva legal a ser adotado em propriedades rurais localizadas na região de savana em Roraima, conhecida como lavrado. Proposta nesse...((Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014))
O Código Florestal poderá ser modificado para prever percentual de reserva legal a ser adotado em propriedades rurais localizadas na região de savana em Roraima, conhecida como lavrado. Proposta nesse sentido, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), foi aprovada nesta quinta-feira (20) pela Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) e segue para decisão terminativa da Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA). Reserva legal é uma parcela de vegetação nativa que deve ser mantida dentro das propriedades rurais para ajudar a manter a biodiversidade e abrigar fauna silvestre e flora nativa, entre outras funções. O projeto estabelece para o lavrado de Roraima o percentual de 35% de reserva legal quando a vegetação predominante for de cerrado e de 20% se for de campos gerais, com implantação sujeita a regulamento. Jucá quer explicitar essa norma para o lavrado no Código Florestal (Lei 12.651/2012), adotando os mesmos percentuais previstos nessa lei para cerrado e campos gerais na Amazônia Legal. O código ainda determina percentual diferente para propriedades em área de florestas na Amazônia Legal, que devem manter 80% como reserva legal. “A identidade ecológica especial do lavrado, caracterizada por um mosaico de fitofisionomias, precisa, sem dúvida, ser protegida, mas na ótica do desenvolvimento sustentável. E esse é o objetivo perseguido pelo projeto de lei que ora apresentamos”, diz o autor, na justificação da matéria, que foi relatada pelo senador Acir Gurgacz (PDT-RO) com voto favorável. (Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014))
topoA Comissão de Agricultura do Senado (CRA) deve ouvir nos próximos dias representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Confederação Nacional das C...((Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014))
A Comissão de Agricultura do Senado (CRA) deve ouvir nos próximos dias representantes do Ministério de Minas e Energia, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Confederação Nacional das Cooperativas de Infraestrutura sobre o impacto da falta de energia elétrica na atividade agropecuária e sobre as soluções para o problema. O requerimento de audiência pública foi aprovado nessa quinta-feira (20). “Nós temos tido uma frequência muito significativa de apagões e isso provoca um prejuízo porque queimam os transformadores nas propriedades. A restauração recupera esse equipamento, mas a qualidade da operacionalização cai e aí prejudica todo o sistema”, justificou a senadora Ana Amélia (PP-RS) autora do requerimento. Ontem (20) o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou que não há risco de desabastecimento de energia no país. “Este risco é mínimo. Para tudo na vida existe um risco. Por que acreditar nesta possibilidade [de blecaute] e não que o risco é mínimo?”, perguntou ao chegar ao workshop das empresas do sistema Eletrobras, na capital federal. (Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014)((Portal Rural Centro/MS – 21/02/2014))
topoA seleção produzida pela Nelore Tevo, de Maringá, PR, foi apresentada em leilão virtual na segunda-feira, 17 de fevereiro, pelo Canal do Boi. Em 47 lotes, a maioria com fêmeas jovens, a fazenda comput...((Portal DBO/SP – 20/02/2014))
A seleção produzida pela Nelore Tevo, de Maringá, PR, foi apresentada em leilão virtual na segunda-feira, 17 de fevereiro, pelo Canal do Boi. Em 47 lotes, a maioria com fêmeas jovens, a fazenda computou R$ 206.880. O registro médio ficou em R$ 4.400. Para as fêmeas, 31 vacas, nove novilhas e quatro bezerras, os preços oscilaram entre R$ 3.429 a quase R$ 6 mil. Duas prenhezes renderam R$ 15.240, maior média de preço do leilão, e o único reprodutor saiu por R$ 5.280. As vendas ocorreram às 20h com organização da Leilopec. Pagamentos em 20 parcelas. (Portal DBO/SP – 20/02/2014)((Portal DBO/SP – 20/02/2014))
topoA raça Nelore perdeu um dos maiores raça dores da sua história. Morreu aos 13 anos de idade, de propriedade de Antônio José Prata Carvalho, o Tonico Carvalho, Jeru FIV do Brumado, reprodutor que se de...((Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 42))
A raça Nelore perdeu um dos maiores raça dores da sua história. Morreu aos 13 anos de idade, de propriedade de Antônio José Prata Carvalho, o Tonico Carvalho, Jeru FIV do Brumado, reprodutor que se destacou desde jovem e foi Grande Campeão da ExpoZebu 2004. Sua progênie sempre foi muito importante para a pecuária nacional, tornando-se o terceiro Melhor Reprodutor do Ranking Nacional da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) 2012/2013. "Jeru confirmou o seu potencial genético nas pistas e no campo. No ranking da ACNB foi o terceiro reprodutor mais pontuado. O reprodutor transmitiu aos seus filhos comprimento e beleza racial. No Sumário PMGZ possui mais de 10.100 filhos avaliados em 1.046 rebanhos e mantém boa avaliação no índice e para características de crescimento", destacou Rafael Oliveira, gerente de Produtos Corte Zebu da Alta Genetics. (Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 42)((Revista Nelore/SP – Fevereiro. 14 – pg 42))
topoO governo americano cedeu à pressão de um grupo de senadores e decidiu prorrogar por mais dois meses o período de consulta pública sobre a importação de carne bovina brasileira para o país. O prazo pa...((Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014))
O governo americano cedeu à pressão de um grupo de senadores e decidiu prorrogar por mais dois meses o período de consulta pública sobre a importação de carne bovina brasileira para o país. O prazo para consultas que seria encerrado hoje vai ser estendido por mais dois meses, até 22 de abril. Isso não só atrasa como pode colocar em risco a liberação da importação da carne bovina brasileira. A prorrogação, diz o Departamento de Agricultura dos EUA, servirá para que "as partes interessadas tenham tempo de rever a proposta". Senadores americanos se dizem "preocupados com o possível risco de febre aftosa" na carne a ser importada. Se aprovada a importação, o Brasil inicialmente entraria numa cota que limita a venda em 65 mil toneladas por ano para os Estados Unidos. (Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014)((Jornal Folha de São Paulo Vai&vem/SP – 21/02/2014))
topoEm leilão judicial realizado ontem, JBS e Minerva Foods arremataram unidades de abate de bovinos da massa falida do frigorífico Kaiowa, um dos mais importantes do país na década de 1980. A JBS arremat...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
Em leilão judicial realizado ontem, JBS e Minerva Foods arremataram unidades de abate de bovinos da massa falida do frigorífico Kaiowa, um dos mais importantes do país na década de 1980. A JBS arrematou uma planta localizada em Anastácio (MS), por R$ 24 milhões. Já a Minerva venceu o leilão para adquirir a unidade de Janaúba (MG), por R$ 40 milhões. Na última segunda-feira, o Valor antecipara que as duas empresas tinham interesse nos ativos do Kaiowa. Como as propostas de JBS e Minerva ficaram abaixo do valor de avaliação determinado no edital divulgado pela 16ª Vara Cível da Comarca de São Paulo, as propostas tiveram que passar pelo crivo da Justiça. Ontem mesmo, a juíza Jacira Jacinto da Silva homologou a proposta da Minerva, segundo um fonte a par do tema. A oferta da JBS ainda deve ser apreciada. Pelos termos do leilão, o frigorífico de Janaúba estava avaliado em R$ 43,169 milhões. Desse modo, a Minerva conseguiu um deságio de 7,35%. A JBS conseguiu um desconto ainda maior, de 15,09%. No edital, a unidade de abate de Anastácio foi avaliada em R$ 28,263 milhões. No leilão, a JBS foi representada pelo presidente de sua divisão de carnes no Brasil, Renato Costa. O executivo da empresa afirmou que a unidade sul-mato-grossense arrematada pela JBS tem capacidade para abater cerca de 700 cabeças de bovinos por dia, considerado de médio porte. No caso da frigorífico adquirido pela Minerva, a capacidade de abate é de 800 cabeças, segundo fonte que conhece os ativos. No entanto, uma proposta de arrendamento feita pela própria Minerva junto à Justiça dizia que a planta de Janaúba tinha capacidade de abate de 450 cabeças. No mesmo documento, a Minerva informava que teria de investir R$ 5 milhões para elevar a capacidade para 800 cabeças de gado por dia, além das gastos com manutenção de equipamentos para retomar as operações da unidade, que está parada pelo menos desde 2010. Mas os ativos comprados por JBS e Minerva não foram os únicos do Kaiowa a serem leiloados. Além das duas unidades, a Cooperfrigu, com sede em Gurupi (TO), fez uma proposta de R$ 11,1 milhões pelo frigorífico do Kaiowa em Pires do Rio (GO). A Cooperfrigu, porém, colocou como condição pagar os R$ 11,1 milhões de forma parcelada - 20% à vista e o restante em 60 parcelas. Durante o pregão, o leiloeiro Mauro Zukerman afirmou que a proposta feita pela Cooperfrigu era "quase sem efeito" devido às condições. De todo modo, a juíza ainda deve avaliar a proposta. Há, ainda, um grupo de ativos que sequer recebeu propostas no leilão. Entre eles, estão uma unidade de abate de bovinos em Presidente Venceslau (SP), avaliada em R$ 51,5 milhões, e uma fábrica de charque no mesmo município, avaliada em R$ 624,3 mil. Também ficou sem propostas a unidade de Guarulhos, avaliada em R$ 34,2 milhões. De acordo com fontes, os ativos que não receberam propostas devem ser leiloados pela Justiça novamente, numa data ainda não definida. O processo de falência do Kaiowa começou no ano de 1990. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
topoA cadeia produtiva da carne no Brasil é a referência para o EMP (Emerging Markets Program) ou, ainda, o Programa de Mercados Emergentes, na tradução livre para o português. O projeto do Departamento d...((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
A cadeia produtiva da carne no Brasil é a referência para o EMP (Emerging Markets Program) ou, ainda, o Programa de Mercados Emergentes, na tradução livre para o português. O projeto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), com apoio de empresas do setor privado, tem como objetivo a expansão das relações comerciais com economias em desenvolvimento. Além disso, busca estudar e assessorar essas regiões para possíveis parcerias na produção de alimentos. Na América Central e Latina, o programa compreende a Nicarágua, Honduras, Colômbia e Brasil, países cujo foco do EMP está na pecuária bovina de corte. Desde o começo do ano passado, acompanhamentos técnicos in loco, que correspondem à fase inicial do programa, vêm sendo realizados. No Brasil, as visitas ocorreram no final de janeiro de 2014 e a (boa) diferença para com os outros é que o nosso sistema produtivo tem sido usado como um caso de sucesso para os vizinhos tropicais. Semelhanças Daniel Carvalho, gerente de produto corte da CRI Genética Brasil, São Carlos (SP), acompanhou a comitiva na Nicarágua, Colômbia e Honduras e foi um dos responsáveis por organizar as visitas no Brasil. De acordo com Carvalho, as características climáticas e de relevo, são similaridades encontradas entre os países, mas “o Brasil já pode ser colocado como um mercado consolidado e foi escolhido como um exemplo a ser seguido”. A partir da experiência brasileira, o USDA procura formas de “intercambiar os que nós desenvolvemos e adaptar aos outros do grupo”. A CRI Genética Brasil, central de inseminação, é a representante brasileira da CRI (Cooperative Resources International), multinacional especializada em genética bovina e apoiadora do EMP. Do pasto ao prato Nas visitas, o objetivo foi conhecer desde a utilização da genética, passando pelas formas de sistema – a pasto e confinamento, manejos nutricionais e reprodutivos e ambientes de produção, chegando ao frigorífico e culminando nas formas de comércio da carne. “A intenção foi percorrer o caminho do pasto ao prato mesmo”, enfatiza Daniel. Os locais visitados no Brasil se dividiram entre o Estado do Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. Na região centro-oeste do País, a comitiva conheceu fazendas de genética de Nelore e de ciclo completo (cria, recria e engorda), a pasto e em confinamento, focadas no cruzamento industrial com genética CRI, principalmente, na raça Angus sobre matriz Nelore. Na capital sul mato-grossense, observaram a planta frigorífica e um confinamento do grupo JBS, a Embrapa e casas de comercialização de carne de todos os tipos: açougues, grandes redes varejistas e até boutiques de carne Premium. No Sul, o cenário permitiu explorar a realidade do Angus puro, em criatório promotor de genética e rebanho comercial. Lá, também, a participação de integrantes da ABA (Associação Brasileira de Angus) possibilitou a apresentação do panorâmico da raça no Brasil, abordando as experiências e os benefícios da utilização, especialmente no cruzamento, para a pecuária contemporânea. “As visitas ocorridas no Brasil superaram a expectativa dos representantes americanos e certamente impressionará os nicaraguenses, hondurenhos e colombianos, quando vierem ao Brasil, daqui cerca de um mês”, informa Carvalho. Ele completa dizendo que nos outros países do EMP, o nível de melhoramento genético da base ainda é relativamente baixo e o cruzamento industrial, consequentemente, pouco explorado. “Há muito no que se trabalhar e o exemplo brasileiro apresentado mostra que a cadeia produtiva da carne nos trópicos pode ser eficiente, se bem planejada e orientada”, conclui. Próxima Etapa A equipe do EMP, com todos os integrantes dos países visitados, retornará ao Brasil no próximo mês para a conferência que reunirá os pecuaristas, representantes, membros das associações e de empresas envolvidas. O evento será em Campo Grande (MS). A data e a programação ainda não foram divulgadas. (Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014)((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
topoA oferta restrita, ainda consequência da seca em grande parte do Brasil e que tem degradado as pastagens, vem mantendo os preços em patamares elevados nos diversos elos da cadeia pecuária ao longo de ...((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
A oferta restrita, ainda consequência da seca em grande parte do Brasil e que tem degradado as pastagens, vem mantendo os preços em patamares elevados nos diversos elos da cadeia pecuária ao longo de fevereiro. No último dia 19, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 118,27, elevação de 0,54% em relação à quarta anterior e de 2,79% no acumulado do mês (até o dia 18 de fevereiro). Nos últimos dois dias, porém, a pressão de compradores chegou a resultar em médias ligeiramente menores. Apesar das escalas de abate reduzidas, alguns frigoríficos não têm aceitado negociar nos patamares de preços vigentes. No mercado de reposição, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) foi de R$ 889,23 nessa quarta-feira, alta de 0,9% em relação à quarta anterior e de 2,65% na parcial de fevereiro. Em relação ao atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se valorizou 1% entre 12 e 19 de fevereiro, com o quilo do produto sendo cotado a R$ 7,79 no dia 19. (Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014)((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
topoA oferta restrita do boi gordo, por conta da seca que tem degradado as pastagens em boa parte do Brasil, vem mantendo os preços elevados nos diversos elos da cadeia pecuária ao longo de fevereiro. A i...((Portal Globo Rural/SP – 20/02/2014))
A oferta restrita do boi gordo, por conta da seca que tem degradado as pastagens em boa parte do Brasil, vem mantendo os preços elevados nos diversos elos da cadeia pecuária ao longo de fevereiro. A informação foi divulgada pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), nesta quinta-feira (20/2). Na quarta-feira (19/2), o indicador que serve de referência para o mercado futuro de boi gordo fechou a R$ 118,27, elevação de 0,54% em relação à quarta anterior e de 2,79% no acumulado do mês (até 18 de fevereiro). “Nos últimos dias, porém, a pressão de compradores chegou a resultar em médias ligeiramente menores. Apesar das escalas de abate reduzidas, alguns frigoríficos não têm aceitado negociar nos patamares de preços vigentes”, disse o Cepea. No mercado de reposição, o indicador de referência do instituto (animal nelore, de 8 a 12 meses, Mato Grosso do Sul) fechou em R$ 889,23 nessa quarta-feira (19/2), alta de 0,9% em relação à quarta anterior e de 2,65% na parcial de fevereiro. Em relação ao atacado da Grande São Paulo, a carcaça casada bovina se valorizou 1% entre 12 e 19 de fevereiro, com o quilo do produto sendo cotado a R$ 7,79 no dia 19. No estado de Mato Grosso, a arroba do boi gordo também registrou valorização na semana passada, com média de R$ 99,67, alta de 1,63% em relação à semana anterior. A arroba da vaca gorda teve média semanal de R$ 92,11, alta de 2,5%. (Portal Globo Rural/SP – 20/02/2014)((Portal Globo Rural/SP – 20/02/2014))
topoA seca e o forte calor que afetaram bacias leiteiras do país, como Minas Gerais, regiões de Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, estão antecipando um movimento de alta dos preços do leite, que deveri...((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
A seca e o forte calor que afetaram bacias leiteiras do país, como Minas Gerais, regiões de Goiás, São Paulo e Rio Grande do Sul, estão antecipando um movimento de alta dos preços do leite, que deveria ocorrer apenas a partir de março. Os primeiros sinais aparecem no chamado mercado spot de leite (comercialização entre laticínios de matéria-prima para processamento). De acordo com levantamento da Scot Consultoria, na primeira quinzena deste mês, os preços da matéria-prima no spot de São Paulo subiram 13% em relação à segunda quinzena de janeiro. Em Minas, a alta na mesma comparação foi de 3,6%, em Goiás, de 13,7%, no Paraná, de 7,4% e no Rio Grande do Sul, de 5,5% (ver tabela). Esse aumento no spot é prenúncio de alta para os preços ao produtor do país, segundo analistas e fontes da indústria. Efetivamente, a falta de chuvas já atingiu a produção de leite em algumas regiões do Brasil, uma vez que pastagens que alimentam o rebanho foram prejudicadas e os animais produziram menos. Mas além de a oferta de matéria-prima para processamento ter caído em fevereiro, há menos leite importado no mercado e o dólar acabou estimulando as exportações de leite em pó por parte de empresas brasileiras. "É muito cedo para ocorrer [a alta]. Normalmente, acontece em março, que é o início da seca", observa Laércio Barbosa, diretor do Laticínios Jussara, de Patrocínio Paulista, no nordeste de São Paulo. Segundo ele, as regiões em que a Jussara compra matéria-prima, como Minas, São Paulo, Mato Grosso do Sul e norte do Paraná, apresentaram queda de 10% na produção em comparação com o pico da safra. João Bosco Ferreira, presidente da Cooperativa Central Mineira de Laticínios - Cemil -, de Patos de Minas, também informa que houve redução de 10% na produção de leite em relação a janeiro na região do Alto Paranaíba, onde atua a central. De acordo com o dirigente, em dezembro a Cemil recebia 900 mil litros de leite por dia para processamento. Atualmente, o volume caiu para 700 mil litros. "O preço deve subir mais rápido", avalia Ferreira. Ele espera um aumento de 10% para a matéria-prima adquirida em fevereiro e que será paga no próximo mês. O leite recebido em janeiro e pago em fevereiro ficou em R$ 0,95 por litro, informa. De acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria, a seca "antecipou a firmeza dos preços". Ele afirma que o comportamento do mercado indica recuo da produção de leite num momento em que a demanda começa a aumentar. A recente estiagem significa problemas para alimentar o gado leiteiro não apenas agora. Lavouras de grãos, como milho e soja, também foram afetadas, o que reduzirá a oferta para alimentar o gado leiteiro no inverno, a partir de maio, segundo Ribeiro, da Scot. O milho é usado na silagem para alimentar o rebanho leiteiro no período do inverno quando as pastagens estão mais secas. Como observaram as fontes ouvidas pelo Valor, pecuaristas que estavam produzindo milho para silagem podem ter menos disponibilidade de alimento numa época em que a suplementação é mais necessária. "O custo da alimentação deve subir", acrescenta Ribeiro. Barbosa, da Jussara, afirma que os preços do leite longa vida no atacado também já começam a reagir. A cotação no atacado atingiu o pico de R$ 2,50 por litro em agosto do ano passado, mas despencou com o aumento da produção de leite no fim de 2013, e atingiu R$ 1,60 no começo de janeiro. Agora, já está voltando para a casa dos R$ 2,00 por litro, de acordo com ele. O aumento das exportações de leite em janeiro e a redução das importações também explicam o atual cenário, diz. Ele estima que o preço do leite cru entregue em fevereiro ao laticínio - que será pago em março - deve ter um reajuste de cerca de 5% sobre o mês anterior. O leite entregue em janeiro (pago em fevereiro) ficou em torno de R$ 0,90 por litro. "Se não chover adequadamente, o preço pode subir muito", prevê Barbosa. Os últimos acontecimentos apontam para um ano mais movimentado no mercado de leite do que se imaginava há alguns meses. "O ano não deve ser tão estável", avalia Marcelo Pereira de Carvalho, analista do MilkPoint, consultoria especializada em lácteos. Para ele, a desvalorização do real ante o dólar e os preços firmes do leite no mercado internacional devem continuar estimulando as exportações de lácteos, que já cresceram em janeiro. "Quem pode exportar está exportando", afirma, acrescentando que alguns laticínios passaram a secar leite para vender leite em pó ao exterior. Em janeiro passado, o Brasil exportou 50,460 milhões de equivalentes litros de leite em produtos como leite em pó, leite condensado e outros, bem acima dos 9,362 milhões de igual mês de 2013. Enquanto as exportações de lácteos subiram, as importações tiveram um tombo, saindo de 102,012 milhões de equivalentes litros de leite em janeiro de 2013 para 71,502 milhões em janeiro deste ano, conforme dados da Secex, compilados pelo MilkPoint. (Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014)((Jornal Valor Econômico, Agronegócio/SP – 21/02/2014))
topoO programa da raça Holandesa durante a 37º Expoleite e 10º Fenasul, de 14 a 18 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio, RS, foi definido esta semana pela diretoria da Associação dos Criadores de Ga...((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
O programa da raça Holandesa durante a 37º Expoleite e 10º Fenasul, de 14 a 18 de maio, no Parque Assis Brasil, em Esteio, RS, foi definido esta semana pela diretoria da Associação dos Criadores de Gado Holandês do RS-Gadolando. As inscrições para esta etapa rankiada e que pontua para a Exceleite 2013-2014 irão até o dia 25 de abril. Na agenda da raça estarão o Concurso de Ordenha, julgamento e leilões. A novidade fica com o Leilão Produção, com foco na venda de novilhas prenhas, no sábado, 17 de maio, na pista J, do Parque de Esteio. Na noite deste sábado, a Gadolando realizará o V Leilão Tipo Leite. Durante a Expoleite será entregue os Destaques Holandês 2013. PROGRAMA Dia 12 e 13/05/2014 – segunda e terça-feira Entrada dos animais Dia 14/05/2014 – quarta-feira 6h – 1ª Ordenha Concurso Leiteiro da Raça Holandesa 14h – 2ª Ordenha Concurso Leiteiro da Raça Holandesa 22h – 3ª Ordenha Concurso Leiteiro da Raça Holandesa Dia 15/05/2014 – quinta-feira 6h – 4ª Ordenha Concurso Leiteiro da Raça Holandesa 14h – 5ª Ordenha Concurso Leiteiro da Raça Holandesa 17h – Banho de Leite Dia 16/05/2014 – sexta-feira 14h – Julgamento de Classificação da Raça Holandesa – Machos e Fêmeas Jovens Dia 17/05/2014 – sábado 10h – Leilão Produção – Feira da Novilha – Pista J de Remates 14h – Julgamento de Classificação da Raça Holandesa - Fêmeas Adultas, Conjuntos, Progênies e Grande Campeonato 19h – Destaques Holandês 2013 – Confraternização e Entrega de Prêmios 37ª Expoleite - Pista C de Remates 20h30min – V Leilão Tipo Leite (Holandês) – Pista C de Remates Dia 19/05/2014 – domingo 11h – Desfile dos Grandes Campeões – Pista de Julgamento Bovinos de Leite 13h – Entrega dos Prêmios “Destaques Expoleite/Fenasul 2013” - Restaurante Farsul 15h – Gurizada Boa de Lida 18h – Encerramento e saída dos animais. (Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014)((Portal Boi A Pasto/MS – 21/02/2014))
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A pecuária ocupa posição estratégica na economia goiana. Atividades tradicionais colocam Goiás em destaque no cenário nacional, como produção de leite e de carne bovina, além do salto nos últimos anos ocorrido na criação de aves. Esta apresentou um crescimento de 53% desde 2005; a de bovinos 5%, a criação de vacas leiteiras, 12%, e a produção de leite, 31,5%. O Estado tem o terceiro maior rebanho bovino do Brasil, com 21,745 milhões de cabeças. A produção leiteira é de 3,482 bilhões de litros/ano, quarto lugar nacional, com participação de 10,9%. Jataí foi o principal produtor goiano de leite e o terceiro no ranking nacional, com 141,403 milhões de litros, segundo o site Goiás Agora. (Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 14 – pg 79)((Revista Balde Branco/SP – Fevereiro. 14 – pg 79))
topoCENTRO DE REFERÊNCIA DA PECUÁRIA BRASILEIRA - ZEBU